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Geométrico de
Rodovias
2ª edição
Carlos R. T. Pimenta
Márcio P. Oliveira
São Carlos
2004
© 2001, 2004 Carlos R. T. Pimenta e Márcio P. Oliveira
Todos o~ direitos para a língu,1 portuguesa re>erv,1dos pela RiMa [d1toril Nrnhuma
parte de>td publicação poderá ser reproduzida. guardada pelo s1stcmi1 "re111cval" ou
transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio. se1a este eletrôn1co, Sumário
medlnico, de fotocópia. de gravação. ou outro>, ~cm prévia autorililÇ<IO, por escrito.
da Editora.
A1>rcscntação ....................................................................................................... IX
1. O Trnçado de u111a Estrada .............................................................................. 1
Capa, editoração, revisão e fotolitos 1. 1 Considerações Ucrais ................ .... ..................................... .............. 1
RiMa Artes e Textos 1.2 Fatores que lnílueneiam ,1 E..--colha do Traçado .................................... 2
1.3 Anteprojeto .......................................................................................... '.\
1.4 Projeto l 1nul .......................................................................................... 9
1.5 Representação Gráfica do Projeto ........................................................ 9
2. fücmcntos Básicos para o Projeto ................................................................. 15
2. 1 Introdução ........................................................................................... 15
Dados de Catalogação na Publicação 2.2 Velocidades ................................................................ ...................... 1S
2.2.1 Vcll1eiJadc Jc Projeto ( Vp) .................................................... 16
Pimenta, Carlos R. T. e Oliveira, Márcio P. 2.2.2 Velocidade Média de l'c1cu1 so (Vm) ..................................... 18
Projeto Geométrico de Rodovias 2.3 l) istànci.1 de Visibilidade .................................................................... 19
2• edição
2.3.1 Dis1iincm de Visibilidade de Frcnagem (DI) ......................... 19
Sao Carlos, Ri Ma Editora, 2004 2.3.2 D1stãncia de Visibi liduc.Je d~~ Ultrapassagem ( Du) .................. 23
ISBN: 85·86552-91•7 3. Curvas llorizontais ( 'irculares ...................................................................... 29
3.1 T111rodução ..................................................................................... 29
3.2 Geomcti ia d:1s C'urvas I lorizontai~ C'm:ulares .................................... 30
1.3 Locação das Cun•as 1-Torizoncais Circulares ........................................ 31
4. Curv:is Horizont:iis com Transição ............................................................... 35
4 1 lntroduçao ........................................................................................... 35
4.2 Tipos de Curva de Transição .............................................................. 37
4.3 Caracte1 isticas Gl!0111é1ricas da L.spi1i1l ............................................. JS
/)/R/Ji/'JE RIBEIRO MAR/ INS 4.4 Parâ111c1ros da Curva ........................................................................... 39
/}\///ODE TARSO MAR//('/.\
Av l)r ('orlo~ Botelho. 18 16 S,11.1.i 10/31 4.5 Co111primcn10 de Transição ................................................................. 42
l 3~/,().250 - Srro ('~riu· SI' 4.6 Concordância da Curva de Transição ................................................. 46
Fnnr (Oxx 161 •72 ,21,'1 4. 7 Estacas dos Ponlos Noláve1s da C11rv;1 ................................................ -IX
l'•x (0xx!6) 272-32(>1
-1.l! Desenho da Cu, va ... ................................................ ........................ 48
w11 \\.rlmaedltoro,com.hr 1 9 Lúr.açâo d,t ( ·urva ................................................................................ •18
V
VI Pro1c~lo <,l¼,in~lfico dc.t RodovtU\ Sum,h,o VII
•l. lCl (.'urvas l lori1.ontais com TranstçJo Assiméttic,1 ................................ ill 7.4 Considc1açl)('s C,cr,1is ,ohre o Trnçado e o Pcrlil Lo11~i111di11.il ....... 111
•l.11 11a11siçf10 cnm; Duas Curvas Ci1cula1cs .......................................... 52
8. Projeto da 1l'rra1,lcna~t·m ....................................................................... J19
-1. 11 .1 P.trftmetros da Curva ........................................................... 53
8. 1 C.lkulo dc Áreas e Volumes .................................... .. .. ............... 119
11 11 .2 Loc;ição da Curva ... ,............................................................ 'i-1
8. 1 1 Scçôcs Tra11sv,·rsais ............................................................. 120
4.12 Recomendações sobre o Traçudo ........................................................ S:-
8.1.2 C.ik11lo das Á1cas ................................................................. 121
5. Sc~:ío 'lh 111svcrs11l ........................................................................................... Si 8.1. 1 <':ih.:1110 dos Vo lumes ............................................................ 12 1
S. I Elementos Básicos - Di1m:nsi>es ...................................................... 'i7 8.2 Distrih11içilo do M,11c1ial Escavado ................................................... 122
'i I J ra1x.i de Tráfego e Pista de Rolamcmo .................................. 57 8.3 Redução ......................................................................................... l :!3
5. 1.2 Acostamentos.......... ......... ... ..... ...................................... 58 8.4 Compcnsaçao de Volumes ................................................................ 12--1
5 1.3 Taludes L1tcrais ...................................................................... 60 8.5 Diagrama di: Mas,as ..................................................................... 126
5. 1.4 Platafom1a .............................................................................. 61 8.6 Linhu de B111cl-.m.:1 .................................................... ,..................... 127
S. 1.5 Espaço:; para Orcnag1•1n ......................................................... 61 8.6.1 Pmp1 icdadcs da Linh.i de Bn11.:l-.11c1 .................................... 127
S.1.6 Scp,trador Ccmrnl ................................................................. 61 8.7 Dis1il11cin ccon01111c.t de 1'1 :111spor1c ................................................. 129
5. 1.7 Guias ..................................................................................... 61 8.8 Linha de Disu ihuiçitu ........................................................................ 110
S.1.8 faix a de Domímo .. ... ... ..... .............................................. 62 8.8. 1 Fscolha d,1 1 inh:i r:conõmica .............................................. J10
5. 1.9 P1s1as Duplas Jndcpcndcntcs .................................................. 62 8.9 C1ílculo S11npliíica1lo do Momento de Transporte ............................ 137
'i.2 Scçocs Transversais ............................................................................ 61 9. l~xcrcícios ....................................................................................................... 139
5.J lnclinnçõcs Transversais ..................................................................... 6J 9.1 O Traçado de um,1listrada .......................................... , .................... J 39
6. Supcrclcvuçiio e S11pcrlargun1 ....................................................................... (19 9. 1 1 facrcil::10~ l'mpusto1, ............................................................ 139
6.1 lntrouuçao ......................................................................................... 69 9.2 hh.:111c1110~ B:is1cos para o Projeto ................................................... 140
6.2 Superelevação ..................................................................................... 69 9.2.1 Excrc1cios l'rorostos ............................................................ 1--10
6.2.1 Paralelogramo dos V:1lorcs /\ccit;ivcis ................................... 75 9.3 Curvus 1loriz<mtais Circulares .......................................................... 140
6.2.2 Critério para Escolha da Superelevação no Trecho Circuh1r .. 7'i 9J. I bxcrdeio~ lk~olv1dos .......................................................... 140
6.:l Supcrlargura ..................................................................................... 82 9.3.7 1Jxc1cício~ Propostos ........................................................... 1,1'i
6.3. 1 Dis1ribuição da Supc1 l.u g11rn ................................................ RS 9.4 C'111vus l lt11i1.011t11ii. com Tra11sic;ão ...................... ,............................ 148
6.11 1Jistrihuiçi10 da Superelevação cm Pistas Simples .............................. 86 9.4.1 Ex1.:rc1cios Resolvidos ......................................................... 148
6..1.1 Vaiiação da lnclinação T1ansvcrsnl ....................................... R7 9.4.2 Exercícios 1'1opo~1os ............................................................ 158
6.4.2 Vnriação das Cota\ do Eixo e dai. Bordas .............................. 88 9.5. Scçào Transv1:rsal ........................................................................... 160
6.5 Superelevação cm Estrndas com Pista Dupla ...................................... 91 9.5. 1 Exercícios Rc.~olvidos .......................................................... 160
6.6 Supc1êlcvação com Supcrlargunt ....................................................... 92 9.5.2 Exercícios Propostos ........................................................... 161
6.7 Co11diç;10 de Visibilidade nas Curvas l lonzontais ............................. 93 9.6 Superelevação e Supc1la1g11ra ........................................................... 161
9.6. l Exurcicios RcsolvuJos ......................................................... 161
7. Perfil Longitudinal .......................................................................................... 95
7. 1 lnuocluçào ........................................................................................... 95 9.6.2 füc1cício~ l'rop()stos ............................................................ 172
9.7 Períil Lo11~itudi1111l .......................................................................... 173
7.2 Ra,npns .............................................................................................. 98
9.7.1 Exercícios Resolvidos ......................................................... 173
7 2. 1 Comportamento dos Veículos nas Rampas ............................ 98
9 7.2 Fxcrc1cioi. Propostos ....................................... ............... .. J 82
7.7..2 Comrolc de Rampas pam ProJctos ...................................... 98
9.8 Projeto da Tcnaplcnagc111 .. ......................................................... 1Só
7.3 Curvas Verticais de Concordf111cia ................................................. 10:!
9.8.1 Ew1ckios Resolvidos ....................................................... 186
7.3 l Propiicdades da l'arftbola .................................................... 103
7 .3 2 Curvas Venicais Parahólicas ................. ........ ................. .. 103 Bibliografia ........................................................................................................ 197
Apresentação
Nns últimas três décadns. o.~ :1010,cs deste livm, prolcssor Márcio e professo, l'iinc.mta,
têm se dedicado com cnlusiusmo e compc1c.0 nda 11 pesquisa e ao llns1110 do prnjc10
itcomé111c.;o de rodovitl, 110 curso dc l·ngcnh.u 1.1 Ci\'il du Escol.i de Engcnh:11 ,a c.lc.-
Sao Carlos. EESC. USP. /\111h11s Silll c11gcnht:i1,i~ civis, formados pcl.1 cESC llll miclll
d1)s anos 60, e durante suas vidas proliss1011,1is trabalharam em orguni~nms I odoviários,
ínicia1iva privada e instituii;ões de ensino superitir.
A obra, que or:t Lenho a honra de aprcsc11i.1r. é fruto cio aprimorn111e1110 co111í11uo
de uma primeira apoblila, l'mjl'ffl dl' l:'.,1mdo.1· Curwi,\ llori;·o111t11s. cl.1b111ud11 e.·
puhlicad:1 pelos autores c111 1977. e que, por umu fcli1. co111ddênc1a. u1rlm·1 Jurom.:
meu curso de gr.idu.ic;.io. F~,su .rpos11la 101 a1ualilada ao longc.l Jos ,lllOb com o ()hjell\ 11
de uprcsc111ar todos os conceitos ncccssànOb ao projeto gcomi'.i111co de rodc.wrns,
dcviel:imcnte adaptados às 1101 mas v1gcn1.:s.
Da consramc prcocup11çílt1 e111 ÍOl 11l'ccr aos nlunos maicrial didálico de qunlicladc,
nasceu a idéia dcs1c livro. co11s1i1uído por nove capí111los que v:io cksdt· :is
con~idcraçõcs sobre a escolha d() 11,1çado de urna esu"Oda mé o projeto <lc 1c1 r:1plcn.iie111.
passando por elcmen1os b.ísicos para o p, OJCIO. curvas horiwn1.11s e vc11 ,c:us. scç.io
transversal. perfil longi1ud111:1I ele No úhimo capiiulo é apresent:1da uma Mine <lc
e.>.c1cicios resolvidos e pmpos1os. que foi compilad:i pelos aulCJrcs durnrlll' 11s ;rnos
de 1rnbalho. com a finalidudc ele p1oporcio11ar ao leitor detalhes ela ap1csc111açilo e
da resolução ele proble111as rclmivos ao projeto gco111c.í1rico de r11dovias.
Tenho certeza de que este livro preenche urna lacuna da li1cr:it11r,1 1écnica
brasileira na área de projeto gcomélrtco 1: que c.kvcrá. como as apostil:i.s que o gerar uin.
sei admado cm grande pane dos cursos de graduação cm engcnhm,.i c1v1I do pars.
/\os au1ores, descJO êxilo cm mais cs1c desafio e expresso nunhu :idmira\:lo
pela graia oportunidade de 1ê-los como professores durante a grnduaçilo e 1c1,
11tuahncn1c. a felicidade de comp:1nilh111 co111 eles (l amhic111c de 1rabalho.
As carnctcrísticn, h;ísicas da es11ada, como capacidade de li ülcr;o. número ck letra e algumas ,,c,.cs, nineis e viadutos parn ohtc1-sc um perfil aceit,ivcl
de pis1as e de f,m,as de inííego. vcloc,datk de prnjcto etc devem Sl•I objc10 de pai a a csirada.
uma análise p1év1a de necessidades, lwndí(•10~ e custos. Condições geolôgicas e geotécnicas - A~ curac1eríMicas do solo dos loc:ab
A escolha dessas carnc1crís1icas deve 1m11hém levar cm considcraçüo possíveis por onde passará :1 esLrnda também silo impurtantcs. /\ clu1 c1u do rnateri:11 " sei
v:triaçõcs de volume ou m.:smo de caractcríMicas que o 1ráfcgo poss.1 sofll'r dura111e escavado pode c.xigir técnicas espl'C1ais de escavação, geiando custos adici(1n:ns,
a vida útil da esuada cone.., 1111r at1n1tl!m o lençol f,eáuco j!crnm ohrJs adicionui~ de d,.:na~em: prohlcma,
Grande número d,; veículos muda suas car:ic1crísticas .io longo llO tempo, de estuhili<lncli.: de taludes de cones podem exigir oll1us canis. Em algun~ cas<>s.
:iltcrando seu compo11amcn10 n:1s es1radus. Interesses divcr~os podem causar obras de contenção de taludes ou dc cst:ihilização ele a1c11 os s0brc solos moles
mudanças no uso dos diversos meios de uanspones, alterando os volumes e a podem 1c, custus muito elevados.
composição do mífcgo das estradas ao longo dos anos. Locuis com condiçf>cs gcotécn1cas desfavoráveis elevem sei evitados sempre
Assim, deve-se ter um cuidado especial com a projeção elas ncccssidadcs dé que possível.
transporte. Hidrologia - O traçado clevl! S('r escolhido de forma a rl!du1.ir ao míni1no
1rnvessi,1s <k rms e córregos, de fo1111;t o nuni111i1.ar o 11úme10 d,; ohr:1s civis. como
1.2 Fatores que Influenciam a Escolha do Traçado pon1cs e gale, ias. Quando as 1rnvl·ss1as sao inevi1ávc1l> é 1111po11an1c escolher locai~
e posiçõi.:s lavoravcis (o irrnis pcrpcnchculnr possível), a 11111 de 1cduY.ir o 1:i111a11ho
Na escolha do local por onde p,1~~a,á II estrada. todos os fatores que possam das obra~ c1v1s necessárias e cví1111 obrn~ de rctificaçào dos nos ou dos có,regos
tníluir no custo ou nu, caraclcrísticas do proje10 dcvc,'ão ser avaliados e balanceados atravessados.
pura que ~e poss.i conseguir um local adequado à construç.111 de umu estrada de
Desapropriações - /\ existência de benfcitorws nos lucuis escolhidos para
boas características técnicas e de baixo cusro.
a estradu m1111cnt;1 os custos elas desapropriações. Cons11 uçocs, lote:1me111os etc
A varicdudc de fatores a serem (mal 1sados é muito grande. o que torna muito devem ser evitados semp,i.: que possível.
tlifícil maxim11.ar condições técnicas e 111in111111.11r custos.
Interferências no ecossist e ma A estrada. devido .i suas dimensl'ics
Topografia Nu maioria dos projetos, a topografia é o 1,110, p1cdominan1c inconnms (1111111 grande cx1cnsão con, pequenn larguru). e geralmente urn agcn1c
parn a escolha da localização da estrada. O movimento de leira, que geralmente agressivo ao mt:io ambiente. Po1 onde passa, divide a rc~ião cm duas áreas isoladas
reprcsema parcela signi licativa no custo tolal de construção d:1 eMracla. depende entrl! si. Ern reg10és onde a prcscrv.1ção do meio ambi1mtc é 1cl1•v:1111c, eleve-se sempré
da 1opografia cio local a1rnvcssado. O pro,1c10 1cm parâme1ros mínimos 4uc devem procurar 1raç:1dos alternativos que cviwm o problema. O projelisla devé scmp1c ll!t
ser respeitados. Em consequência. uma região lopograficamcnu: dcsfavnrtlvel pode cm mt:nlr que a w11stn1ção da cslrmla .:x1gc a dc1Tubad;1 d,1 vq1,·1açt10 e que a cx1:cm;ilo
levar a grnndes co1tcs,; aterros, ue elevado cusw, ou até il necessidade de ubras de cortes i: aterros altos podem ucmn:u11 danos ao ccoi;sis1c111a local.
civis caras, como 111m·is e viadutos.
Às wzcs. u111 traçado altc111a1ivo, que não repre~me a 111clho1 solução tc;c11ica
Para melho, caracu:ruar essas iníluéneias. os proj.:Lis1as de estradas re~olveram para o projcto. pode beneficiar a rei:1ão atravessada pcl.i estrada dando 11111,1 nova
classificar a 1opogralta dn região em três grandes grupos: opção qm· m~lhor atenda :1os inter.:sses locais.
o Terre110 plmw - Quando a 1opografia da região é suticicntemcnte suave, Outros fatores de interesse local. social. estrarégico:. 1cgiunais ou mesmo
de fomrn n prnniur um pro_1cto com llllas condições de vis1hilidadc. pequeno nacionais pockm ,níluir tanto na escolha do traçado como nu dclinição dos cl.:m:us
movimento de 1crra e sem ncccssidadl' de obras carns. elerne1110~ do projeto da csu .tda
o Terrl!11111md11/mh, - Quando o tcll'cno natural possui incli11açocs 11/10 muito
fortes e/ou algumas escarpas oeusion11is que exigem um 111ov1mcnto ck temi 1.3 Anteprojeto
méd,o
lnici.ilm,.·nte. é nccess,írio um conhecimento udcquatln da região a sei
□ Terreno 11111mm,hoso - Quando a lopografia aprcsen1.1 mudanças signi-
atravessada pela estrada, incluindo todos os ckmcntos qnc possam inílu1r na
ficativas nus elevações do 1crrcno, st.:ndo ncccssárills grandcs 111ovirncn1os
locali;aç;10 a M'r definida para o 11aç:1do
4 Pro,cto GcomNrito di, Rodovias C,111. 1 C,1p I O Traçado d•: um.d W~d.1 5
O nntcp10,1cto deve ser prerct.ltd<> pelo lcvanramen10 e pela análise dos dados da enfrentar o, problemas: cm sen11du contrürio. a11ml'IH,1111os o percurso e, pmva-
rcgi1io, que 11omim·;10 n dclinição dos possíveis locais por onde n estrada podcrii passai velmcn1c, n c11s1U de cons1ruçlio c/uu opernção d:1 estrada.
A 1opogn11ia e ,1 hidrologia dn ;ir'Ca a ser estudada podem sei obtidas de pl,1111,1, Fciw a pruncint ,1hcraçán, o pmhlcma rcpelc•sc: nov:is reias aparcct·m c 11ov11s
topográficas com prcc1sf10 adequada Em locais onde ex1scc111 levuniamentos ;11.Jro an:íliscs ckvcm ,cr lciias até que se oh1enha um 11açad11 que seja 1éc111ea e cc·onu
fo1ogn1mét1 icos. 11:st1t11içõcs na cscalu 1: 10.000 são sulicien1cs pnni o estudo dos mícamencc sH1isfa16rio.
a111epro.1c1os. l'arn o prnjelo finnl. g~•r,1h11cn1c sr10 111:c(•ssCiiias planws cm escal;1 Co1m, exemplo, de "pontos ohrigudos" pmlcmos ciwr: áreas quc con1ornam
rnaior. com uma melhor resoluç,10 do terreno. elcvaçõc, íngrl'llll.:s. áreas a 111oman1c de grouis :1ccn111adas. scçõc~ mais cs1rc11as
Áreas que 11:ío foram aerofo101-'ralud:1s podem ser levuntadas por processos de rios, 1r:1vcs,ms adequadas de krrnvias, cvcnllinl nprovei1arnento de ohrns
1opogníficos 1radiciu11ais. /\LUalme111c cxiMcm cquip:1111e1110~ e processos uvançaJos cxis1c111cs ele. e, tlc forma geral, 10<1:1 \Olução <1111: acaHcl:I melhoria das condições
que permitem lcva111a111cntos de grandes :Irens com prcc1san adequada e cusl<ls técnicas ou redução de cus10.
mzoáveis.
A formaçflo geológica e geolrrnica <la área pode M!I m1cialmc111e avaliada
com base na intl'l)ll'claçuo de loloj!rali;1s aéreas e por meio de map:is geolór.1cos
SlS
da região. Ess:i avaliação rnicial é 1mpm l.ulle para que. 11.1 localização de Lraçados. fJ(I
\ axi ,I
/
possam ser cviladas úrcas pote11cialmc111c problemáticas.
Para a l'scolha de um ou mais an1eproje1os, é impo1111111e o co11hecim<·1110 th:
112~
''
aspectos sociais e econômicos da rcgiito, sua produção agr,cola e industrial e cspc·
ci:tlmentc suas ncci:ssidades ele 1rnn~por1e.
/
Sempn: que possivcl. o trnçnclo dl'V.:r;í ser localil,tdo <ll- fom,a a atender 111clhm
às necessidades d:i rcg1;io. ' Ili»
1
Também é 11ccess:írio o le11a11H1111e11to de iníonnaçôcs sohre a exis1ênci:1 de
ª'º
. ''º
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~
projetos de concessionárias ele sei viços p1íhlicos ou ele projetos par1icula1cs que. I / ) l!X)
I 81!1
I
I
\ 816 \
110 futuro. possam interferir na 1:strncla Muitas vetes, pcqucna~ ulteraçõcs l~m 11111 tlO \
projeto podem cviwr 1'11111ros problcm11~ com omros tipos de obras. I \
Procedimento para a escolha de um traçado Do ponto de vislll p11í11co.
11111:i estrada sempre é !'cita pum lrg:u dois pontos conhcciúos. A linhu reia que unc
Figura 1.1 l'u111tl\ ol)ngadu, c~,rg.1111,1
e~ses dois pomo:. nem sempre é rccomcndadn. por r:1zõcs de s,·gurançir. Mcs1110 qm:
a topografia penniia. traçacl()S co111 longos trechos retos devem ser cviu1dos. pois :1
monotoniu d11 cs1radn icra sonolência l' clcsa1cnção dos l11CllOrist3s.
Apenas co1110 pon10 de pamda. 1omcmos a re1:1 que une os pontos c\ll'l'lllt>S
do projeto e onaliscmos os pmbk111:1s que aparccC'ri:1111 se o nosso traçado ÍO$SC ----~ ~ I
7
essa reia: co11cs c a1crros de volume cxccssivo. 1ravcss1as de rios. desapropriações / '-._ Benfo,wnJ 1
caras. ocorrênci:1 úc material rochoso de escavação cm a etc.
,t
F
J>iira lin.1líl:;1r. queremo, 1110,11 ,tr d111s tipos camc11.:rísticos de traçudo: o tra~·ado
d..- espigão e o traçado dt.: valt.:
O traçado dcscnvol111do ao longo de um espigão ou no longo de um vale
geralmente apresenta l'011d1ç<ics tccnu:as e cconõmiciis melhores que ,1quelcs
tkscnvolvidos a meia encosta nu 1r;111wcrs.tlmcn1.: a vales e cspigúts.
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805
O traçado de csp1gáo tem como grande vantagem a rcduç:10 dos custo, das obms
1.k tln;nagcm pelo lato tk a <.'str:idu utravéss:,r terreno seco. Além disso. geralmente
esse tipo de u,1çudo p;is,u por 11.:,rt:no com declividade longitudinal favor.lvcl.
Como nesses percursos a estrada, muitas vezes. acompanha rios ou cón·egos, os Escolhidas us áreas que serão estudad:is para a localização do traçatlo. as
problemas de drenagem são agravados pelas águas que descem pelas encostas na infom1açõc~ obtidas da interpretação de foto$ aér.:as da região e/ou de levantamentos
direção do rio ou do córrego. aumentándo (l número e o custo das obras de drenagem. "in 101:0'' fornecem os dados nccess,írios para o pl,111cjame1110 dos levan1amemos
Os traçados de meia encosta, além de não apresentarem as vantagens dos ouLros geológicos e gco1écnicos de campo. as sondagens e os ensaios dos ma1cria is dos
dois. at ravessnm rios. córregos ou pelo menos talvcgucs e niio apresentam bom locais a serem atravessatlos.
perfil longitudinal. Entretanto, existem porque nem sempre espigão ou vale es1á C'om os dados obtidos nessa fase, é possível uma primeira avaliaçào de custos
na direção desejada. e benefícios dos diversos anteprojetos propostos e, assim, eleger o mais adequado.
Implantação do anteprojeto - O lançamento do untcprojeLo apresenta,
normalmente, a segu inte seqüência: 1.4 Projeto Final
o exnme do terreno ao longo da diretriz;
O projeto geométrico final é o produto do detalh:nnento e da even tual
o identificação dos pontos obrigados: mod ificação do a111eprojc10 escolhido.
o escolha dos pontos ele interseção das tangentes (PI); Com base nus inrormações levamaclas e na análise elas soluções possíveis para
o definição das coordenadas cios Pfs; os diversos problemas encontrados. o anteprojeto selecionado sofrcn\ as alterações
o cálculo dos comprimentos das tangentes e das deflexões (AC); necessárias a1é atingir sua forma final.
o escolha dos raios mais convenientes para as curvas circulares. de forma a Na elaboração do projeto final são escolhidos e calculados todos os e lemen tos
acomodar a estrada à topografia. eviwndo os obstáculos conhecidos: necessários para a perfeita definição do traçado, cio perfil longi1udinal e dos seções
u c:ilculo das coordenadas dos pontos notáveis elas curvas: ponto dei nício que mostram o desenvolvimento transversal da estrada.
da c urva (PC) e ponto final <la c urva (PT); Parnlclamcntc il elaboração do proje10 geométrico são também executados
o cálculo cio estaqueamento <lo traçado (pontos distanciados em 20 m ou 50 m projetos de terraplcnagem. drenagem, superestru tu ra, obras civis. paisagismo,
entre si); sinulização. serviços compleme111.1res etc.
o levantamento do perfil do ten-eno sobre o traçado escolhido; O projeto final da estrada será o conjumo de todos esses projetos parciais,
completados por memórias de cálcu lo, jus1ificaiivas de soluções adotadas. quan-
o escolha dos pontos de inte rseção das rampas (PIV) em perfil;
tificação de serviço, especificações de materiais, métodos de execução quando
o determinação de cotas e estacas dos P!Vs escolhidos; necessário e orçamentos.
o cálculo das rampas rcsullantes: inclinação e ex tensão;
o escolha das curvas vertica is: cálculo de coras e estacas dos pontos de início 1.5 Representação Gráfica do Projeto
(PCV) e fim das curvas (PTV).
A representação gráfica tradicional do projeto geomélrico de u111 trecho de
O detalhamemo do projeto geométrico normalmente só é feito na rase de projeto
estrada é feita por um conjunto de desenhos denom inados: p/(111/a, perfil longi111di11al
final.
e seções transversais.
Paralelamente à execução do anteprojeto geoméLrico. são iniciados estudos
A plama é a representação. em escala conveniente, da projeção da estrada
da infra-estrulllra e da superestrutura da estrada. objetivando o levantamemo de
sobre um plano horizontal (Fig ura 1.7).
problemas não detectados inicialmeme. que poderão mosLrar a conveniência de
alteração do traçado escolhido. O pe1jil /011gi111di11al é a rcprescmação. cm escala conveniente. da interseção ela
estrada com a superfície c ilíndrica vertica l que comém o eixo da estrada (Figura 1.7).
Mui Las vezes. quando começamos o estudo de uma região para a implantação
de uma estrada. surgem várias faixas de ten-eno aparentemente adequatlas para a Seçcies transversais são representações, cm escala conveniente. de cortes da
locali1.ação cio traçado. Nesses casos, normalmente é executado um anteprojeto es1rad:1 Feitos por planos verticais, pcrpcndiculures à projeção horizontal do eixo
para cada uma das faixas selecionadas. da es1rada. São normalmen1c localizadas nas estacas i111eiras (cm intervalos de 20
melros) e cm oulros pontos onde necessárias (Figura 1.7).
1o Pfow10 G,c,on1N11co d~ RodovlM C..p 1 C.,p . 1 O lr•ç•<lo dt• vm,, l<Hod, 11
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2.2 Velocidades
Figur~ 1. 12 Pcrspci-1,va de um lrccho de e,11111"
O tempo de viagem ~ u111 laHlr muito importante na cscolh:i de um decermin:,clo
meio de tram,1)(lrle por um usuário. Assun, é importante que: a estrnda dê condiçcil'S
para que os usuário:.. possam desenvolver, de forma segurr,. velocidades compaúvc,s
com suas c~pccttllivas.
/\ velocidade que um veículo 11p1cscnta cm dctcrrni11ndo trecho depende do
motorista. do veiculo e da estrada
Qu:mto tto motorista. cll.'pcnck de sua capacidudc ou hah11idadc, de sua vontad1.:.
de seu \'Stado psicolcSgico etc.
16 P101e10 Geoml,t1oco dr Rodo-.,1, c,,p 1 C,11> 1 flem•ntoJ 8,\,icos pM4 o ProJ~IO 1/
Quanto ao veículo. th.:rcnde do 1,po. do J"-'so. d,, po1êncía do motm. do estado em que·
tk conservação, do combust1vcl e1c.
E = extensão d,l estrada
Quamo à es1rada. dcrendc das carac1c1íst1t,as geomé1ric.1~ (rampas. rato das
t = tempo de percurso
curvas, visibilitl.1de, supcrelevuçiío etc.). do eswdo d:1 superfície de rolmncnto. do
volume e da composiçílo do tráfego. da~ condições climátic,ls. d:1 velocidade 11uíxima \lp = velocidade de projeto
kgal, do policiamenltl etc. Como toda redução do tempo de pcrcu1so 1cprrscnta um i>enel'lc10 pura o
Em unrn estrada ~cmp1\! h(t vc1culos 11·aícg.111clo co111 vcloc1d;1dcs d1fcrenws; usuário e todo aumento na vclocidnde de pro_jcto. um ue1<!sci1110 11C1 t11Mo d.1 t,strad;1,
assim, é neccssát io que scj;un ch:linido~ v!tlo,cs de velocidade p,1ra o estudo das se as variáveb da Figura 2. 1 1cp1cse111aic111 dircta111cn1c o custo e o benefício. à
cnrac1erísticns gcoméuicas. De~iacamns doi~ co11cc1tu~ de velociom.h:: n•lor,dmle medida que um pomo da curva se desloca 11t> sentido cre~cente dus velocidade~.
d,• proieto (Vp) e l'('/ocidadt• médio <Í(' /><•1u11.1'" (\1111). enquanto estas são baixas. o aumento do benefício ser.\ maior que o aumento do
cust0. sendo \'ilnlaJOSo uumentar n velocidade. Pum velocidades de proje10 alias
2.2.1 Velocidade de Projeto (Vp) acontece o mvcrso. O ponto onde a curva apresenta i11clin;1çao de 45n correspond.:ra
a uma velocidade de projclo p:u ,1 u qual o aumcn1O do custo se, .í 1g11:il ao do
Velocidade ele projeto c u maio, \'elnc1dade que 11111 veículo padrão pode
benefício, sendo uma primeira indicac;,111 du velocidade .1 se, adt11,1da C'omo <> cus1O
desenvolver, cm um trecho de esuada, cm co11d1çóes norrn,11s. com Sl'gurança
e o benefício são funções. do tempo edil velocidade. d1íiceis de se,cm dcli11id:1s
A escolha do valo1 a ser ado1ado para .1 velocidade dr projeto é lator dcc1s1vo porque dependem de um grande número de fatores, ,mo é fácil dclinir uma velocidade
na definição do padrão da cs1rada. Toilas m, c:u ,1cteris11cas gcométr1c:1s terão de de projeto óum:i.
ser delinidns de forma que a estrada, cm lodos os seus ponlO~. ofereça segurança
O importante é s:1ber que par:i cad;1 extensüo de cstrud.i hú uma vclocidnde de
ao usuát io que a pe1corrn no velocidade de prnjcto estabelecida Isso significa qm:
projeto ideal do ponto de vista eco11õ1111co. li~sa velocidade aumenta ,1 medida que
velocidades de proje10 allas i111plic11111 e,11at1a, de melhor padrão e maio, custo.
a cx1cnsão da estrada tamhcm aumenta. como mo~t, am as cu, vns da Fig ma 2. 1.
pois o cus1O da constnu;:\o est:'í dire1a111e11te ligado aos pan1lnc11os mínimo~ :1do1ado~
e à topografia da região :uravcssm.lu.
A velocidade de projem eslá sempre associada a função dn cs11 nda. Es1radns
com funções impor1an1cs justificam v:1 lores altos pnra a vcloeiclndc de projeto;
estradas de importância sccundárin devem ter velocidades de projeto mais baixas
por 11101ivo de economia. -Ol'1•E1
Oi.1 E2
Deve-se. sempre que poss,vcl. adn1:11 uma vcloc1dadc tlc projeto única p:ira
toda n estrada. Só é,ius11ficávcl o uso de vdoc1dJdcs dilcrcntcs pai-., trechos da estrnda ~ --.. o~s1 • EJ
1:ilitht 2.t Valn,es d,1 velurnlmk dr prOJCl<l rccomcnd:11f,1s r•rln f>FR -SI' 100~- - -- - - - - - - - - - - -- ~
Ili Olé 500 ondulado 40 40 Fliju ,·n 2.2 Relilçã1> entre vclornlad,• ~e 1>rnJc1t1 e •durnladc méJo:1 de pcrcur~u.
momunhoso JO '.10
~
Observações estatísticas fei tas pela Arnerican Associai ion of State Highway di.vtfmcia de visibtlidtule ,h• j,(•11agc111 (l)f) e disu111cia de visihil,dadl' de 11/tm
and Transportotion Of'licial.s [AASllTO (l)J mo~uam. pur i111e1111éd10 da Figura pnvsagem (Du).
2.2, a correspondêncin entre a velocidade média de p,:rcurso Vm e :i velocidade
de proJeto Vp. 2.3.1 Distância de Visibi lidade de Frenagem (Df)
1~ a distância de visibilidade 111í11irna necessária para que um veíc ulo que
piircorrc a estrada, na velocidade tle projeto, possa paror. com scg11rn11çn 1111ll~s
de atrng1r um obstáculo que possa surgir cm sua trajetória.
Cllp. 2 Elomen1os ~secos par,, o Proieto ,1
A distancia fie hcn.igcm tem de ser respeitada cm todas as estradas, .io longo
de todo o seu percurso
Tempo de rcaçao (t,) I· o intervalo ele tempo entre o instante cm llllC ~
1110101 isrn avista um ohstúculo cm ~ua fuixu de tráfego e o início !.la f1 t:11age111. Inclui em que:
o tcmpu !.lc pcrcepç:io. F =m-g,J
A clisti\m:ia de I rcnngcm 15 i:alculada como a soma de duas pareci:,~. A p1 i111cirn m = massa cio veículo
parcela (d1) é a c.listâ11c1a pcrco11icla pelo veículo durante o tempn de rcaç.io: a V = velocicladr do veiculo no início da frenagem. que na condiç:10 mais
segunda parccl,1 (d1) é a c.li~1:111cia percorrida pelo veículo dunintc ,1 frl·1wgcm desfavorável é igual :\ velocidade dt· projeto Vp
prop1 iarnentc d11:1 g = aceleraç.10 d.1 gravidade
Para o cálculo da ths1,111ct.1 (d,) é neccs~ário estin1.1r um valor p:11 ,t l> 1e111po
f = coeficiente de atrllo long11udmal pneu x pavimento
ele rcaçao do motorist.1
Qu:111du o 11101t11 is1n pe1cel>c um objeto em sua faixa de trilfcgo, ele gasw um Daí,
certo tempo p::tnt reconhecê-lo como ohstáculo (tempo de percepção) e outro lcmpo \ll
parn aciom11 o freio. d - --
1. g · f
Em cc11us condições, quando o motorista está muito atento. <.'lll uma cm1c111c
de trMego intenso, m1 quando 11111 piscur de luzes anuncia uma emcrgG11cia. o ttmpn Nas unidades usuuis. p;11a V cm 1-.m/h, d cm mc1ros e suhsrituintfo g por $CU
cm que:
,, = tempo de reação (s)
f = coeficiente de atrito longitudinal
d, = distànciu percorrida dur:1ntc o tempo t, (m)
V = vclocidfülc do veículo (km/h) O vak,r de/ ,1 s1•1 ado1:1do mio é cu11sta1lll: p.irn iodas as velocidades. Testes
mostram que esse cocflt::icntc 1k :11rito dccrcscc :\ medida que a velocidade aumenta.
A distãnci:t pcrcon 1tla dnrantc 11 frcnagcm (d?) pode ser calculadu com base Vários fatores intluem no valtir a.lo cocí1cwntcf' material. desenho do, sulcos
na pcrd:1 de Crll'1gia cinética do veículo. Admitindo que a força que freia o veiculo e pressão dos pneus. 11110 l' condiçi111 dn supc1 Hc1c a.lo pavimento e, principalmc111c.
(/-) seja conMantc du1 ante toda a frenagcm. o trabalho desenvolvido por essa for,;a a presença de água. O coei 1c1c111c dc utrito para pavimento seco é hem maior que
será igual à perda da energia cinética do veículo. Logo. o coeficiente par,1 pavimento rnolhadn.
22 ProJeto Gcométnco de Rodovias Cap. 2 Cap. 7. Elementos 8~sicos para o Projeto 23
Para o cálculo da distiinci:1 de írenagem. a AASHTO ( 1) adotou. por questão Efeito das rampas sobre a distância de frenagem
de segurança. valores do coelicieme de atrito para a condição de pavimento molhado. Nos trechos cm rampa. a componcn1e <lo peso dos veículos na direção da rampa
Testes analisados por esse órgão mostram que os valores adotados na Tabela ajuda o veículo a parar nas subidas e dificulta nas descidas.
2.2. para pavimento molhado cm boas condições, também são válidos para pavimento Chamando dei a inclinação da rampa, isw é, a tangente do ângulo fonnado
seco muito deteriorado, próximo ao fim de sua vida úlil. entre a rampa e a horizonLnl, e atribuindo ai o sinal posi1ivo nas rampas ascendentes
A distância de frcnagem desejlível 6 calculada com toda a segurança. adotando- e negativo nas rampas descendcllles, teremos:
se para V a velocidade de projeto Vp. Conforme vemos na Tabela 2.2, os valores
y1
dessa distância são bem altos. d, =0,0039-
Como os motoristas normalmente reduzem a velocidade de seus veículo~ na • f +i
presença de chuva ou cm estradas com pavimentos ruins, é possível adotar. para
V. a velocidade média de percurso Vm para a condição de baixo volume de rráfcgo. v2
Df =0,7 ·V+ 0.0039-
cm lugar da velocidade de projeto, sem comprometer a segurança do veículo. J +i
A distância de frcnagcm. calculada com base na velocidade média de percurso cm que:
Vm, é definida como dis1f111cia 111í11i111a de fn:nagem. Valores dessa distância são
ci2 = distância percorrid;i durame a frenagcm (m)
mos1rados na úllima coluna da Tabela 2.2.
Df = distância de frcnagem (m)
Na elaboração de um projeto, deve-se adotar a distância de frcn:igcm desejável
sempre que as condições locais permitirem o emprego de grandes raios sem V= vclocidndc do veículo (Vp ou Vm) (km/h)
acréscimo significativo ele custo e adotar a distância de frenagem mínima quando f = coeficiente de atrito longi1udinal
valores maiores gerarem cus10:; exccssi vos. i = inclinação de rampa (subida positiva)
'fat,cln 2.2 Valores adot:idos pcl:i AASHTO ( 1) Essa equação também pode ser usada cm 1rcd10s de curvas verlicais, onde
o valor dei varia de ponto para ponto e, conseqüentemente, muda o efeito do greide
Vclocidadc Vcl. Média Tempo de Cocf. De Oislância de
sobre a frenagem: nesses casos. pode-se adotar para i o valor médio emrc a rampa
De projeto Oc percurso Rcaç:io /\.trilo Frcnagcm (m)
(km/h ) (km/h) (s) (/) inicial e a rampa final do trecho considerado.
Dcscj{1vc1• Mínima**
30 30 2.5 0,40 29,S 29.8
40 40 2.5 0.38 44.4 44.4
2.3.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem (Du)
50 47 2.5 0.35 62,9 57.5 Nas estradas de pista única, com dois sentidos de tráfego, é necess,írio que
60 55 2.5 0.33 84.5 74,1 existam trechos com visibilidade suficiente pt1ra que os veículos mais rápidos possam
70 63 2,5 0,31 110,6 94,0 ultrapassar os mais len tos.
80 70 2,5 0.30 139.2 112.7
90 77 2.5 0.30 168,3 131,0 À medida que as restrições geométricas ou o volume de tráfego aumentam,
100 85 2.5 0,29 204.5 156.7 as oportunidades de ultrapassagem decrescem, causando a formação de pelotões
110 91 2.5 0,28 245,5 179.0 de veículos na corrente de tráfego.
120 98 2,S 0.28 284.6 202,4
' Valores calculados p:irn V= \lp Para que a ullrapassagem possa ser fei ta com segurança, o motorista precisa
•• Valores c:,lculados p3ra V= \1111. baixo volume de tr:lfego. ver, na faixa de semido oposto. um vazio na corrente de tráfego suficiente para o
início da manobra.
Para uso no projeto, define-se como dis1ância de visibilidade de ultrapassagem
(Du) o comprimento de es1rada necess,írio para que um veículo possa ultrapassar
outro, pela faixa de tráfego oposta, com segurança.
llá ocastõl'l> cm <llll' e ncct.·,s,\1111 1:1111,11krn1 111tia11as,a)!e11s 111ult1plas. isto o Quando aparece um espaço sutic1e111e. o 11101m iMa vasta um t·eno tempo
é. quando dois ou 111.1is veículos ultrapa,,,1111 ou ,:io ultrapassados; ,1111uç11cs desse de percepção e inicia a acelcraçiio de seu vl'iculn para II uhrapnssagcm
1ipo mio devem ser rnns1dl'1uda, no cakulu do valm d.i di,1ânl·ia mínima de (posição 2 d,1 íigura).
uhrapassagcm. 1m1s levana,n a valor,•, 111111111 alio, que n·r1111ncnll' 1111plil·aria111 o O veículo que ultrapassa cxecu1a a nw11obr a pelu fai'<n 1.k tr{1tcgo de sc1111do
au111cntos dos custos de eons11 111;:10 dl!s11cccss:inos. Na cstr:u.la, ccna111e111c haverá opos10; o motorist:1 acelera seu vdculo nn faixa da csq11c1di1 até oh1c, uma
trechos com condiçôe, ck visihi lid.itk h,·,n 111.11m cs q11c o, 11111111110s v;ilo1\!S lixados velocidade média l5 km/h mais alia que n velodtludc tio vcrculo ullrapassudo.
para V11, onde ultrapassag.cns 111ítl1i11la, podc,ao Ol'Orrcr. o Quando o veículo que ullrapassn termina a 11u11whrn, voll:111do n sun f:lixa
A ddiniçfio clt: 11111 valo1 111ínin111 11am /)11 11:111 po1 ohJCltvo es1:1bd.:i:cr uma de tráfego. haverá um espaço de segurança (ri,) cn1rc ele e um cvc11U1al
condição mínima de visibilidade a sei rc,pcil,tda cm pelo 111c11us :alguns 1rcd1us veículo que venha no scn1ido co111r;lno (pos1çan 4 da figura).
da eMr:1dn.
Com base nessas hipóteses. a AASI n O ( 1) calcula n d1siünciu de visih1Iidade
A freqüGneia e o uunanho dcsM:s espaços depende. pnnc1palmc11tc. d:is condiçõe.s de ultrapassagem (Du) como a soma das scgu1111cs parcela\ (ver 111g11ra 2.3):
topogralicas locais. Grandes 1rccho, (111a111n·, <llll' 2.000 111) sem vis1hili1.h1lk paru
ullrapa."agcm rudu1c111 a rnpacid,ide de 11akgo c ali:t.11n ;1 scguranç;1 d,= distância pcrcon ida durante o tempo de pcrccpçüo e ucclcraçao i111cial (m)
l <'lC.lls com );!nlt11lcs dis1i'1nc1a, dl· ,•1sihtl1d.1dc .iparccem no1malmc111c ao long.o d2= distância percorrida durante a ocupação da fo1xa de trl\fci;o opos1a (m)
do proJeto l:m m:chos de 1opogr:1I 1.1 acickn1.11l;1. ;alguma, vc,c,. e 111:ii-.. cconómÍl'l> d3= distância de segurança (m)
criar uma foixa :1dic1onal para a 11l11ap,1,,age111 do que cnnr 11111 trecho com d,= chstânc1a pcrcon1d,1 pelo veículo que 11,1fcg:1 na fa,~a de tralego opos1a (m)
vi,ibiltdade ,ufic1cn1c
Para a determinação da distancia d,. 101 cs1:1hclc1.1do que ;1 mnnohra de
Es1:1bclcccr um c111é11ll adequado pata o l'ak-11l0 da di,1iltwi:1 /)11 l' 11111111arcfa ultrapassagem só ser;í complct.1da se o vciculo llllt: ultrapassu j~ tiver pc1co1rido
difícil. O, mmorisws 1cagc111 de lmnrn utlc,cntc q111111do dl',tdcm CXCl'Ulm 111lrapas- 1/3 da distância d 1 no insiantc cm que aparecer um veiculo no !iCntido oposto; ca~o
sagcns. A AAS I ITO ( 1) adotou c111crios para o ntlculo llc /J11 mm ha,c no co111por- contdrio a ultrapassagem será abandonad:,.
tame1110 médio 1.k m1.>1uri,1a~. Ch vulurcs ob11d11s com esse, ,ri1,·rios for;nn u1ili1ado,
Assim, n.i condição mais dcsfavodvcl,
cm projcl<lS tk estrada, em rodo o 1111111!10 com lmn, ll'suhados.
Sabemo~ que u molOrista 1111.fdio h1asikt11111·111 c:11m:1c1 í,1iças pr6pna,, l'llll'Cl:llllC>, 2-d
d,"'
. 1
não dispomos de t:studo" conch1s1vos sohrc o asMllllO, mas os critt!rio, propostos
pela AAS I ITO ( 1), aplicado~ a 110"'º" projl'IOs, 1ê111 up1cse111ado bons rcsulwdns. Uma série de observações do eomportamcnto dos mototistas <h11 :tule as
manobras de ul1rapussage111 levou a At\SI ITO ( 1) a c1 iar q11a1ro gi upo~ de velo-
Critério de cálculo da AASHTO cidades e adotar valores para cada um, conforme :1 Tabelo 2.3.
lnicial111t:11tc, udotaremus as seg111111cs h1po1csl'S (ver Figura 2.'.I): Com base nos dados da Tabela 2.J. podemos calcular·
________ ,.,, ______ D
D SI m
---------------•·-~
m
····---•JJ,. ·····-···-·····-·• O~-==-.,.,...-,--,-----,--
_ _ lll_____ a,!)
: , '2 p. i :•V,•k:1.,1ct1ltr:1p.1u.l00 d 1 =0.278 t 1 { V11 111 t "~)
~
4
d, :.,!ç d., . .;, di ,. e,. X • Vc,tr.1'k>q1.N ultr;:ipusa
1
, Ou !□ Vokuk>qonvom""'
...., 1on1ido conlr~no d:= 0.278 . V11 • t •
O valor de / )11 cttlcul:ido pela cquuçüo anlcnor represcnw. para cada velocidade 30 2() - ,1.1
-~ 217
1'1,. a mínima dt~lftncía di; Vl$thilidadc nccc~s:'11 ,a para que um veículo possa ,10 1C, jl .,!15
uhrap:issar 0 1111 o. J5 km/h mab lenlo. com segurança. ~() -11 59 345
60 51 C,(> 407
70 59 7,1 482
Crupo de vdod1l~1t.<, (k111/h) 50-65 66-80 S1-95 96-110
80 65 110 5,11
Vel. l\lé,lin fie 11llr11pll,Slll!l"lll (1<111/11 ) 56,2 70,0 84,5 99,8
90 n 88 605
Mnuohrn lnídul 100 79 9,1 670
.1,,•1,·rn1·,1,1111écll,1 (kul/h/,) 2.15 vo 2.37 2.41
110 85
,," 72!1
]()()
1e1111~1 (,) 3,6 4,0 4,3 4.5
120 91 J(J(i 792
45 65 90 110
tl1 t1i-1n11ciu 1,c1<rn 11t111 (rn)
Ocupnçiio du íulxn ,111 c,qucrdn
,, tempo (s) 9.3 10.0 10.7 11,3 eoo..-- ......- - ,----,---r---.-- - - . - - - - - - -
ti, dh1;inc1.1 11,·r~uro ,ti., (Ili) 145 195 250 31.5
espJÇtl de <cgu,~n\J GOO
ti, c,p,lÇll (Ili) 30 55 15 90
g
Vt1rnlo t1ue lrllÍtl!D 110 ..c111ícJo 0110<;10 6 •OO t---+--
)
''•
/}11
dtMGn~1J 111:r,:omd,1 (1111
315
i~o
44,
165
560
210
725
Curvas Horizontais
Circulares
3.1 Introdução
O traçado de uma rodovia é cons1i111ído por lrcchos retos e 1rechos curvos
altcrnadameme. Os trechos retos r.:cebcm o nome de u111ge111es e os Lred1os curvos,
de curvas lwrizm11ais.
Uma forma de ddinir o 1raçado é acomod;ir as retas no terreno em funçflO
da topograíia e dcmais obstáculos cxiste111es e depois concordá-la~ por meio dt.:
curvas.
Outra forma é localilar o~ ..pontos obrigados", conforme visto na escolha dn
traçado (Capítulo 1), colocar as curv.is ncs~es pontos e depois ligli-la, com rcta,
tangentes. Daí o 110111c 11111ge11tes par.1 os trechos rei()~.
Gemi mente, .i topngr.1fia da região, as ca raeterís1icas geo16gieas e gcotécnica,
dos terrenos atravessados. o~ problemas de de~apropriações e outrns. obrig,rn1 o
uso ele inúmeras curv11s.
Rcuuziro número de curv11s não é tão impornuue quanto ter curvas com raios
grandes. O traçado eleve acompanhar a topografia da região. allerando-a quando
necessário.
Enquanto costunKHno~ dizer que o traçado de uma C$lnlda é formado por retas
concordadas en1re si por curvas horizontais, há normas de projc10 c1ue definem 1,
u·açado como sendo uma seqüência de curvas ligadas entre si por trechos retos.
A princípio vamos considerar as curvas horizontais como sendo formadas por
arcos de circunferência que se ligarn diretamcn1c às tangentes. Ess11s curvai- são
denominadas cww1s hori:;,ontais cirrnlares.
O raio adotado para cada curva circu lar deve ser aquele que melhor adapte
o traçado ao terreno, rcspcitanuo valore~ mínimo~ que garantam a ~cgurança dos
veículos que percorrem II estrada na ve locidade de projeto.
Z9
30 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 3 Cap. 3 Curvas 1lorirontais Circulares 31
3 .2 Geometria das Curvas Horizontais Circulares Quando um ponto a ~cr localizado não corresponde a um número exaio de
esiacas. ~ua po~ição é definida pe la estaca amerior mai~ a dis1ãncia cm metros u
A Pigura 3.1 mostra a concordância das curvas horizontais circulares com
partir desta (geralmente com precisão de ccntímclro).
as tangentes do 1raçado e a nomenclatura adorada.
Exemplo: o pon10 P. distanlc 335.48 rn du ponto inici,il do traçado {estaca
zero). ser,I identificado pela estaca 16 + 15.48 m.
Nc~tc trabalho. para identificar 11m,1 eslaca. us,iremos a seguinte notação:
PI ;; p0nto de 1n1crscçã,o das tangentos
PT PC• pontodcco"'a(lniciodacu,va)
PT ~ pontodetong(mc:ia(fündacurva)
IA+ BI
\ /
AC # dellox.ãoontre 3$ tangentes =- (u\fjVfo aH1!f31
dí.lcurva em que:
\ti
R • ra:od.aeurv3
R R T -= tangente do cur<va
O :: desonvo1v,mcnlo• compnmenlodoaroo A = número i111eiro de estacas
O = comro da curva
B = distância em metro$ (rração de csrnca)
No exemplo anterior. [ 16 + l 5A8 j.
o Dada a estaca do pon10 de interseção das iangcmcs (PI). podemo~ calcular:
Para locar m, tfomais es1acas i111eiras, basta somar ao valor da deílcxdo inicial
t/ 1 valores G/2, sucesMvamente.
Com~i geralmente o~ raios sào grandes cm relação à dis1ância c111re as csrnc:i~ Considerando-se uma prcc1siío de meio cen1ímetm, a corda de 20 m coincid1.:
locadas, os arcos podem sei confundidos com suas corda~ sem n i111ro<luçüo de com o arco para r:1ios maam•s qm• 258.20 m: cunlas de IO 111 coincidem com o arco
erro signi ÍÍ Cíll1vo. o que permite que a locação seJa feita por meio de uma scqOênci.1 para r.iios maiores que 91.28 111 e cordas de 5 m. par.i niios maiores que 32.26 111.
de cord:1s de compmnento L (geralmente. L = 20 m). O Manunl de lmpl:1111açan Rus1cn do DNbR (6) recomenda o uso de cordas
Para facilitar a locação é ,1conselhável elaborar uma 1ab,:la como 11 mostruda de 10 m para raio.\ inferiores a .\00 111 e rnrda de 5 111 para raios inferiores a 100 111.
a scgtur.
CAPÍTULO 4
Curvas Horizontais
com Transição
4.1 Introdução
A dd111içfm tio 1rnç;tdo de uma c~uada po1· 11wio de linh;1s retas concordando
tlirctamc11tc com curvas circul:11cs cria prnhk111:1s nu, pontos ck co111,;ordãncia.
A dcsconti 1widadc tln l'Ul'Vnlllrn 110 poi11n de pa"agc111 da 11111gcn1c para a
circular ( PC') e no pomo dt· passagem da circular p:11:i ii ta11gc111c (PT) 11:i(> pode
ser ,1cciw cm Lllll traçado ruciu11ul.
J\s~i111, é m:cc~s:í1io que, 1a1110 nos PC's qu:111111 nos l'Ts. cxisia um trecho com
curv:11ura prngrcssi va para cumprir as scgu111tcs I unçôc,:
a)Permitir uma variação contínua ela superelevação
Enqunnw csta1110, na IUlll(Cnh:, 11fm hti ncccssiclatk- de M11w1vlcvaç:10, ou seja.
a i11cli11;1çào rr:111wer,al ~ 1cnric:u111:1llL' 11ul.1 No trcl'lin cm:ular, h:.í necessidade
de ,upcrclevação (conforme ,cní vbto 110 C'ap11uln 6). a qual dcpi!mlc du vdocidatlc
c do rnw. podc11do ai íngir valore, 1k Io•,, ou all' 12•,. cm cc, 10, caso,. Seria
1mposs1vcl constru1r uma l'strnda nessas cond1çôcs. pois 1c1ía111os um dcgrau
i111m11sp1111fvcl 110 PC. A p.iss11gc111, ch;,ck ,cro uk a 1nd1naçao nt~ccssári:1 no rrccho
circul;ir. ~ fo1tu ohrig.,1ona111cn1c de 111,inc1ra grada11va no longo de umn certn
cxu~Mào do II açado.
Se fitt•nnos cs~a variaç,io dentro d:i cun u. nn c:iso do comprimento clc.~rn
ser sulic1c111c, teremos a 111conve11icnte condu;ilo de necessitarmo~ da inclinação
total logo apüs o PC, quando o vu lor dt:,1.i 11111tla é pratit·u111cntt: 11:m. Essa ~i111aç:io
será 1nuiw mais grave se a força Cl'lltrípela ncccs~án:1 for maior que u força de
:mito 111:h.i11w. O veículo nuo con.scgu,ra <lcscr,•ver :i curv:i e s:ur:i da estrada.
Se liz,·11110.s a va nnçao :1111cs e.la curva, 1acmn\. <la mc~nrn foi ma. uma condição
inconwnientc que é c1 iar a l"orçn trnn.svcrsul 11a rcltl. Paru 1111c o vdculo 11ão saia
da cMrada. ckvcmm, "scgur:í lo" com a força de alrit(), girnndo o vol:1111e cm sentido
c1m1d1 io ao tia çurva que M: aprn,i11H1.
35
36 P,01••10 Gt..--omt tncu d1• kodoVJ,n C.1p 4 C.tp '1 tu,v.u Horn:ont;us com Trans,çao 3/
~
~
lr
.. ! 11:i.
o
$ ~ "o i i~ "& ~
l1 ,l; l!
"P!
9
"g ., o ~
$.
desenvolvendo se110 cm série e imegrando, 1cm-se: E
~ ~ ~
~
t s..
o
1l a 8 .. ~ ~
Em particular. no ponto SC da curva (veja Figura 4.4), onde R assume o valor o li. .g ~ >< ►
.. "
<> w
Ls
0s= - (cm radianos)
2-Rc
O:?
Xs = l.s 1- - + - - ...
os• )
( 10 216
Q = Xs- Rc-senOs
.
{::
Dc=(AC-2 ·0s)· Rc ! ~ 2' i -8 s "o
g ""i:
!! ..
8
.!}
~
i~ ~i
" ~ i ~ a
.....,..
E= (Rc+ p)/cos(AC/2)- Rc -§ ~
F
l!I l • . ,. .. .....
" o"
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l!I o ~
~
$ 8'
~ -r
-;
"
~ j:: ~ ... ~ ~ o "o. 0" :-
fo
ti;
Cap. 4 Curv,H Hon1onta1s com Trnrn,,ç..\o '13
4, Pro1c10 Geométl'KO de R0<lov1J> C •P ,1
1---rs/
< ,. >
- ---~- -.,,_s___r _ _ >
< u > Compr.mNM<>
Tnhela 4.1 lncl111,,ç:i" mn.imn dn horda cm relação ao rixo
Vclocidodc de projeto
em km/h
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
l nclina~iio relnlivn
r111 %
0,75 0.70 0.(,5 0,60 o.ss o.so 0,48 0.45 0.42 0,,10
São 1rês os critérios mab 11M1dos para cswhclcc.:cr o comp, imcnlo mínimo de
1,ansiçilo:
--
A AASI Iro ( 1) recomenda ainda que o comprimento mínimo de 1rnnsição
a) Critério dinâmico· cons1Mc cm e$lal>eleccr a 1,1\a 111,íxuna ele variação seja o mesmo ulilinllo para a variação da supcrdcvaç:io.
da acclerai;ão centrípeta por 11111dadl.' (k tempo. qul.' n·prl'~l·nwn:111os po1 J na relação
Observamos que a vunação da inclinuç.io I clattva máxima com a vcloc1dach:
a ~eguir de projc10 ir• .i, - j(Vµ) pode ser reprcsen1::1d::1 por duas retas:
C 1p. 4 CurV,I\ Hamonia,s com Transí<;.K> 45
Tahch, ~-3 Comp11 111011111 11111111110 ,lc ,,11111~.,o da u.111 ,i,;Jo ,.,tore, re«11ncndJdos pela AAS ttT()
t-
< > Supercle,·aç:ío . . - - ~ - Vclod cladc de projeto ( km/h )
em % J(I 40 I l
o (,() 70 ll0 90 100 !J.!o 12o
2 20 :!5 o .\.~ IO 511 5:í (,() 65 70
l) a Figu111 4.8 temos· 4 w 25 lo .IS Ili so 55 60 65 70
/.\..,,. • e t, /(0.7 1 0,()()26 VJI) para Vp ;:> 80 km/h Para obter o comp1 imcnw n1üxi1110, 11uc corresponde a SC =CS, basta imrmr
para t'cm(%). /1 cm ( 111) c V11 cm (km/h). êc = OnacquaçãoA('- 20, + &· (vc1 Pigura ,1.4). Temo~AC=20s. logo&= AC_
Com c~scs valores e f.11endo 1 = 3,6 m. podemos obter a Tabela 4.2. 2
1
Sendo /_\ = 20~ • Rc,
/\ l'a bda •U. aprcsentada pela AASI ITO ( 1). tem os v:1lorcs um:do11d;1dos para
rmíllipl1" de cinco metros\' suh~tilui pelo comprimento mínuno de transição. calculado Li.,... = AC Rc. para / ,ç. , c /fr cm metro~ e AC em radianos
pelo critério de tcmpu, os v:ilores menor~ que estes (área \omhre.tll.i da tabela).
ou
Poclenl()s aduwr como comprimento mínimo o maior dos trê~ valmcs c11co11
trado~ e, a~si 111, 1:starcmo~ s:1t1~fn,.e11do os três crilénos. lí · AC· Nr
/.:.,,.., = - - para l .1,.... l' I?<' cn, metros t: AC cm graus.
Além do valor 111ínimo que é estabelecido para garanti, i;cgnrança e conforto, 180
h,l um li1111tc m,1;,.irnu 1k natureza geométrica. Quando o SC e o CS encontrnm . ~ comprimemo de trnnsiçào / s pude se, u111 valor qualquer escolhido entre
se no c\'ntm da l'Urva, o cumprimento tle transição não pode 111111s sei au1111:11tado,
poil. nào hav~rw cn111111mda1k de threçào entre o, dois ramos (tr:ins,ç.1o de cnllada
os li1111te.~ Ls , e / s,. , ..
A escolha de compr11ncn111s de transiçào 11111110 gnmde, geram elcvadol> valore~
e said,1). de p (afa~tamcnto), :ifaswndo 11111110 a curva circular de sua posição primiuva.
46 Proicto Geométrico de Rodov,as C~p 4 CaJ>. 4 Cuivas Honzonta,s com Trans,ç.jo 47
A experiência mostra que valores de J = 0,3 m/s 2/s são bastante confortáveis, AdoIado um va lor ls para o comprimento de transição e conhecendo-se O mio
não sendo necessário o uso de valores menores. /?e da curva circular. lira definida a const,m1c K = Rc · U e também o afoslamemo p.
Assim, sugerimos adotar, sempre que possível, L.1· = 2 Is (calculado pelo
PI
critério dinâmico). que corresponde a .l = OJ m/s?/s. C'hamarc;~;~s o valor assim
obtido de ls desejável.
Um critério interessante para a escolha dos Ls baseia-se na adoção de um
mc~mo valor de J para todas as curvas, uniformizando a maneira como o veículo
emmrá nas curvas - girando o vo lante com mesma velocidade angular (9).
Rc Rc
Isso significa que usaremos em todas as curvas a mesma cspir;1I, pois. se J é
o mesmo, K Iamhém será o mesmo. visto que:
vJ
V,,
J=-- cm que V' é constante.
ls·Rc Figura ~-9 (."011con.lâ11cit1 da c:urva ~e tr.insição.
Para usar o mesmo J em Lodas as curvas. podemos adoLar o seguinte proce-
Há três maneiras de conseguir o afastamento p:
dimento:
1. Calcular, para cada curva de Lransição. o comprimento mínimo (considerando ll) Com :1 redução do m io Rc da curva ci rcul ar para o va lor (Rr - p). mantendo
os três cri1érios) e o comprimemo máximo, adorando, para esse parãmctro. o mesmo ccmro (0) da cu rva circu lar. Método do cemro conservado.
o menor valor entre Ls,,,, = 0,072 • V'!Rc e l.s.,.., = AC· Rc. b) Mantcndo a curva circular cm sua posição original e afastando ;1s 1angcn1es
a uma distâncio p. Método do centro e raio co11servados.
2. Com o comprimento mínimo e o comprimento máximo obtemos. para cada
cu rva, o J.,A, e o J,.;.• respectivameme. e) Afastando o centro (0) da curva circular para uma nova posição (0'), de
forma que seja consegu ido o afas1amen10 desejado (p) conservando o raio
3. Tomando o maior J , e o menor J 1s· determinamos um imerval o de variação
e as tangentes. Método do raio conservado.
do.!, comum a wd:1~ as curvas. d'entro do qu;il escolheremos o valor do J
único. A Figura 4. 1O mostra esquematicamente os três proccdimcnws.
4. Podemos escolher o limite inferior do imervalo (menor./ comun, a todas
as curvas), pois, assim, estaremos com uma boa reserva de conforlo e
segurança sem incorTer no inconveniente de uma curva longa em demasia, PI Ap:
• fll
p
Rc-p
V
o
Rc p
·
'7
PC
o
Rc
PT-
o·
Centro oonsc-rvado Centro e raio conservados A:a.o conservadO
4.6 Concordância da Curva de Transição
Para que seja geometricamente possível a concordância da transição com a Figo ra ,U O Mc1odos para J obtenção do aí.is1a111en10
tangenLe e a curva circular é necessário criar um espaço. que chamaremos de
afas1amento (p), entre a curva circular e a tangenle. A al1cração da posição das tangentes lru7, como conseqüência, a modificação
do Lrat;ado e a al1crnção das curvas imediatamente anIerior e posterior à curva c,~tudada.
/\ cada valor de K na equação R • t = K corresponde uma única curva de transição.
48 ProJL•to <i1'0n1i1tMa du Rodovias Cap. 4
O nwtodo do mio conservado é, gcmlnk!lllC. o mais u<;:1do. ;1pn:scntando a vantagem b) Pelas dctlexõcs ,/ cm cada pomo,
de nilo :thcrar o I ato prccstabekcido para a cmva ci1cula1 nem a posição das 1:111gcntc,.
Em casos e~pcciais. ti uso de um dos outros mé1odo, pode ser mais indicado. Parn fac1li1a1 ,1 locaçao. con,míi -se uma tabela como a 4.-1.
Nom1almente, sau lm:atlas us estacas imeiras da cu, vu, para nuns pequenos
pode ser necess,írit1 a locaç.iu de po1110s a cada IO metros.
4.7 Estacas dos Pontos Notáveis da Curva
C'o11hccid.1 ,1 c~taca do PI. temos:
bt,IC:l do IS - .:staca do PI rr &tac" 1. o X y - Ocncxii11
bwcu do SC = estacado TS + Is TS (ou STI o o o o o
Estaca do CS =estaca do SC + Dr N1 l.1 o, X1 Y, d,
l~stacu do ST = estaca do CS + /,,1 N1 l ,2 O, X2 Yi di
N, l,1 o, X., Y, ti,
r- Sendo L1· 1 :t:- L~1• conscq(icrHcmcnlc, /1, :t:-p1 , isto é, u circular terá afastamcnws
X
das transições, podemos calcu lar os elementos Os. Xs, Ys, Q e /J para cada uma R<! "1
L
das transições, usando as equações da Seção 4.4, rcsuhando: AC[2 1
1 1
1 1
Ls, l..r2 1 1
Os,= _Rc (em radianos) Os,=-- (cm radianos) P,
1
2 - 2-Rc 1
1 1
1 1
li
O'
X1 - 1,2 { 1
o; I
o•l
... )
10 2 16
\
f((;,
Q.-x.
\ u1i111"'1n
p1 1'1 - Hc,·(1 m.10 1 ) R,· (1 r,,,o )
Calculados os afos1:uncntos p, e p2 (cnlrc as citc1111fcrênci.1s e n tangente de
t,·iguru 4.14 T1ccho da clotó1dt u111i1.,Llo p,1r.1 trnn,u;Jo entre curvtl\ c,r-c.:ulorc~ referência). pode1110s cnlcular o afastamento p cntrc us curvas circulares 1m·d1do
sohrc a linhn que une os çc1111 os O, e o·.
dns ~luas nirvas
O, arc1gl(Q.:.-Q,)ll(Rc1 1 p,) (/fr1 + fl:}ll
54 Pro1cto Gl'On,~u,co d~ Rodov,us ç,,p 4 Cap. 4 (111v,1\ 1-forlzontais tom lr,rn\1ç,10 55
; e ..
Quanto maior for o e,1>açu e. maírn M'r:i a scg11r.111ça e o .:onforto lllll' a c,lntdJ
proporcionará, entretanto, o custo d:1 construção 1.imbi!m Ct\'scc s1g1111tc.111v:1111l'ntc
com o aumento d:i largura do~ elementos que crnnpúcm o pmjcto
Faixas de tr.ífcgo 1:0111 largur:1 de 1,60 111 \il11 con,idt•rad.1, st·g111 ,1\ ,.,. n111fn1-
1áveís: esse valor t: ohtido 1:0111 o 11,0 de veiculo cmnerci.il p.idr:io, com largur,1
11 = 2,60 m e espaços tlc scguranc;a ,. O. 'iO 111
58 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 5
C~p. S SeçJo Trõnsve«al 59
Um grande número de estradas brasileiras usa faixas de tráfego com largura o Ajudam a drenagem da pista e. quando pavimentados, protcgcm as bordas
L = 3.50 rn, que corresponde a espaços de segurança de 0.45 m. Nas auLo-estrnda~ da pista.
paulistas consu·uídas pelo DERSA e no projeto do Anel Rodovi.írio da cidade de
São Paulo foram adotadas raixas de tráfego com 3.60 111 de largurn.
u Me lhoram as condições de visihilidade nas curvas hotizontais.
Para estradas secund,írias, de baixo volume de tráfego ou baixa velocidade o Garantem a inexistência de obstáculos próximos da pista. o que redu,dria
a capacidade de rrárego da es1rada.
ele projeto, é acciL,ível o uso de espaços de segurança menores._ Faixas de rrárcgo
com largura de 3.30 m têrn sido adowd,ts em cstrndas secund,ínas, para rcduztr o o Criam espaços que podem. cverllualmenlc. ser utilizados como parada de
custo. e ';:m áreas urbanas. onde a redução da l;irgura das pistas 6 muito importanu::. ônibus.
A Tabela 5.1 mostra valores propostos pclus Normas de Projetos de Estradas
Largura dos acostamentos
de Rodagem do DNER (5).
Em rodovias de alto padrão, com alws velocidades de projeto. siío utili zados
T:ihel:o 5.1 l..:orgura dn íaixa de 11:lfcgo. acostamentos com 3.50 m ou 3,60 m de l,trgura; esses acostamentos permitem que
um veículo comercial fique afastado de 0.90 111 a 1.00 111 da borda da pista.
Largura dn faix::, de tráfego (nt)
Classe de É de~cjável que os acostamentos Lcnlwm no mínimo 3.00 m de largura.
Topogrnfia da região
P rojeto entretanto. como a redução da largura reduz o custo de ccmslrução. são comuns
Plana Ond11lndn Montanhosa acostamentos com 2,50 m.
Classe O 3,75 3,75 3.60
Em estradas secund,írias, são utilizados acostamentos com até 1.20 m de lurgura.
Classe 1 3.60 3.60 3.60
f ndependentcmcme du largura, a divisa entre rista c acos1amc1110 deve ser
Classe li 1.60 ,.<>o 3.50
sempre bem sinalil.ada; o emprego de cori.:s contrastantes seria a solução ideal.
Classe lrt J.60 J.50 :uo As Ti!ocla~ 5.2 e 5.3 mostram valores propos1os pel:is Normas para Projeto
Classe IV" 3.50-3.30 3.50-3.30 3,30-3.00 de Estradas de Rodagem do DNER (5).
• No cn~o de ,odovi:" n5o pav1mrn1adas. a largura total desejável pnrn n platalorma é
9.20m para aterros e 10.20m parn collcs. 111clu111do d1sposit1vos ele drenagem A lar{!ur:J Tabela 5.2 1-'lf)!ura do aco,t;onwnto d1rc1to
mítuma é 8.60m.
Largura do acos1nmc1110 direito (111)
5.1 .2 Acostamentos C lasse de Topogralin da rcgiiio
Projeto Plana Ontlulac!:i Montanhosa
São espaços adjacentes à pista de rolamento, destinados a paradas de emergência.
Clas.~c 0" 3.50 3,00 3,00
É desejável que cxislam acostamemos ao longo de toda a estrada. Em rodovias Classe I* 3,50 2 .50 2.50
corn grande volume de tráfego, os acostamentos são imprescindíveis p:1ra garantir
Classe li 3,00 2.50 2.00
que não haja parada de veículos sobre as faixas de tráfego.
Clnssc Ili 2,50 2.00 2.00
Benefícios dos acostamentos Classe lV 2,00 2.00-150 1.50-1.20••
• At!ornr 3.50111 onde for projerado urn volume horáno un1direc1011al de veículos
□ Criam os espaços necessários para que as raixas ele tráfego fiquem livres. comerciais supcnor a 250
o Servem como áreas de escape para que veículos possam fugir ou pelo menos •• Vnlor min,mo nbsolu1<> 1.20 m.
diminuir os efeitos de possíveis acidentes.
60 Projeto Goométrico de Rodovias Cap. 5 Cap. S SC1;áO Transversal 61
Tahcln 5.3 Largura do acos1amcn10 esquerdo. em função das características do solo a ser escavado; no caso de aterros. em função
do material e do grau de compactação adotado.
Pislas de mão única - ctas,,c O 011
Em ambos os casos, deve ser garantida a estabilidade ela es1rada sem criar
(..argura do ,ll'ostmnento esquerdo (111)
custos desnecessários.
Número de Topografia d:i região
faixas Ondulada Montanhosa
Plana 5.1.4 Plataforma
2 0.60 0.60 0.50
Denomina-se plataforma o espaço compreendido entre os pomos iniciais cios
3• 3.002,50 2.50-2,00 2,50-2.00
taludes, isto é, a base do talude no caso de cone e o topo do talude no caso de aten-o.
4 3.00 3.00 3.00-2.50
A platafonna contém pistas, acostamentos. espai,:os para drenagem e separador
"" v~,lofc!) <lcscJáveis e mfnimo respccltvmncntc
ce111rnl no caso de pistas duplas.
IJ~ ~!t,
~
' ~
></t,,,. (W.l, rn~:,;
8o . ~'""'"~
l!I
}f: ....
Os acos1;1111c111os devem. ,c111p1c que possível, ler 111clinação 1rnnsve1,al mamr
que a da pista, de lorma a colahora1 com ,l saída (ia~ :íguas rluvh1b. AcoMamc111os
pavimentados devc111 ler inehrmçao enlrc 2% e 5% e não pavimentado,. emrc 41)!
e 6%.
Nos 1rcchos cm curva, a pista deverá ler 111rl111iição 1r:111svcr~al única. esta-
belecida no dlculo da ~upcrclevaç:io (veja o Capítulo 6).
1~ ii~ Par;r a i11cli11açào do acos1,111w1110 i11Lcrno tc1110~ duas possibilidades: acom
il "'
ll ,_ p:111har a mesma 1111:lrnação da p1~1a. rcspeirnndo o valor mínimo cMahclccidc, p:m1
• ••• !t.'."
o trecho cm t:111gc111c (normalmente 5/Ji ). ou ma111e1 a 111clrnação lllih,~tda nos Ln::chos
21
li, cm tangente. A primeira solução 1cm. como va111agl'111, um melhor cscoarncnlo
.,
'il
l~
E!o
- - -........ de úguas pluviais. porém pode comprometer o conforto ou :llé mesmo a scgumnça
de veículo, :rim, (llll' evcnlualnwn11: parem 110 :ico,tamen10. A scgu11d.i ,oluçih> e
. . -... - . ;t
m,:nos elicrcntc q11an10 ao csl·oamcnto de águns superficiais. poré111 mais clicicnt1·
p quanto à M:gurança.
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O :1costan11.:nto externo nornrnl111cnte dever.! ter inclinação oposHI à da pista,
não inferior ao, valores mínimos estabelecidos, crr:r11clo 11111 adequndo c~coamcr110
"' j'' t:
'",. ..,
..
:,
da, água~ pluviais, não permitindo que a água que cai sobre o aco,1n111en10 corra
&. 7
ê.. sohn: a pista Ni:\~C caso. o .rcoMamcnto devem 1e1 um 1rcclm arredondado de
~~
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.,... 1... o
..,"
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~
6oi:
aproximadnn1cllll' 1.20 111 para el11n111a1 a brnsca mudança de incli11açiio na passagem
dn pista par:i o :icos1amcn10 (rigura 5.6).
Quando u thkrcnça alg,füm::, t·n1rc as mclinaçô..-, da pista e do aco,t;1111c1110 cx1cmo
.,"' ..Ào
. .. .,,
",:
for maior que 8%, t< 111dhor (JUC a~ 111dim1çõcs tcnhurn II mesmo sc111ido. Nesse ca~o•
"'E p,111c da água d.i d111va que cai no ;1coswme1110 ócoar.í sobre a 111M.1. o 11m· não 1•
..
::,
i: \ ..
e::,
1.:
dc.-cj,ivel, mas essa solução evita u grande mudança de 111cli11ação qm: contpromcl<?ria
a s1:gurança (Figura 'i.7).
66 Proicto Geométrico de Rodovias C~p. 5
2%
Pistas com muis de duas faixas de tráfego com inclinação para o mesmo lado
Arre<Jond <levem ter. nos trechos em tangente, indinação de 2% nas duas primcirns faixas
(no sentido do e:.coamcnto de água) e um acréscimo de 0.5% a 1% para cad.-i conjunto
1,20m de duas faixa,, de forma a facilitar o escoamento das águas pluviais (Figura 5.10).
l¾OU5%
No~ trechos em curv,1, além <lesse acréscimo, podeni ~er au111c11tada :i inclinação
~ das faixa~ da esquerda, considerando que, normalmente, são ocupadas pelos veículos
Acoslarnenio mais rápidos.
5% 2%
2%
Figur:1 S.7 Seção inctinnda p,sia simples - e > 6 1~. 2.5%
2.5%
5%
~-
ou chuvas fortes. j unto à:. faixw; de tráfego mais à esqucrd;i (no sentido cio tráfego). Pistas com mais
2% 2% 5% 2% 2% de duas faixas podem ter acostamentos no lugar das faixa~ de segurança. Esse~
.q 5%
-
~7
s> acoswmentos destinam-se ao uso dos veículos que tnifcgam pela faixa da esquerda.
t A Tabela 5.3 propõe valores para a largura desses acostamentos.
X X
~costamon?o< Pisl3 1\(()$1 canteiro ~?i< Pista Aoostamonto
Outra possibilidade é o uso de pistas com declividade única (Figura 5.9). Nas
pisu1s com sentido único de tráfego, os veículos mmlam constan1 ementc de fa ixa.
Essa solução apresentll a vantagem de eliminar a mudança de inclinação transversal
na passagem de uma faixa parn outra.
2%
'E
~----·'
5%
(a)
1
5o/11
2%
(b) 1
2%
.,, 9
1
1
-5~.--:~
<AcoslamontoX X X
Acosl Canteito
XX
Acost P,sta
X >
N»s1.1mento
Superelevação
e Superlargura
6.1 Introdução
Quando um veículo trafega em um trecho reto. com velocidade con~tantc, a
resu ltante das forças que atuam sobre ele é nu la (movimento reti líneo uniforme).
Ao chegar a uma curva. é preciso que haja uma rorça na direção do centro
da curva (força cen trípeta), sem a qual o vcícu lo não dcscrcvcní a curva. mas
con1i1111ani cm movimcnto reti líneo pelo princípio ela inércia.
Se a pi sta for rransversa lmente horizontal, a força centrípeta ~crá obtida pelo
aparecimen10 da força de atrito ao girar o volante e colocar os pneus cm posição
que o pavimento exerça uma força de reação sobre eles. ,
. 111-v -
A força centrípeta ncccss,íria para que o veículo descreva a curva é Fc = - - e
a força de atrito disponível é Par = N • J = força normal multiplicada pelo c'&:fi -
cien te de atrito transversal entre o pneu e o pavimento.
A força de atrito é uma força de reação. que aumenta à medida que é :;oliciiada.
Entrcranro. N é constantc e o fator f possui um limite :,cima do qual não consegue
aumentar. Assim, a força de atrito pode não ser suficiente para formar a força
centrípeta necessária, principalmente se a velocidade for grnndc ou o raio pequeno.
6 .2 Superelevação
Chama-se superelevação ou sobrefevação a inclinação transversal da pista.
feita com o objetivo de criar uma componente do peso do veículo na direção
do centro da cu rva que, somada à força de atrito, produzirá a força centrípeta
(Figura 6. 1).
O peso pode ser decomposto cm duas forças: uma perpendicular à pista. que
é neutralizada pela reação normal. e outra paralela, que irá compor a força centrípeta.
69
Cnp 6 ~uportlév,1çAo t> Suporl,11911,• 71
j
lffl'tj
Ji viJ 111do J cno111ina<lnr e n11111c1ad01 (l<>r em a . J
,. A 1- •t.~a I( ~
• • • • • • • • • • • • • • • v ••••••
como 1ga e f s(10 pequenos. o produto dos dms pode ser dcspr.:1.ado cm n:laçfü1
p """'' 'v
p
aos de111a1s. Cntao,
V~
g(t•+/) - -
/?
A 1ungl'.lltc do :ing111<1 frn 111ad11 pelo plano da pista 1:0111 o plano horizontal
dd111c u valor da ~upcrch:v:u;ao (e na equação ,1 ,çg11i1 ). Valores-lim ite da superelevação
(' = lg<X O valo, da supc1 devac;üo 1• a sei adotudn pm a unw dc1c1 minada cu, v,1 c11culm
deve sei limit.idn a 11111 v:ilor 111úxi1110 po1 rn1.ôcs de seg.m:11,c;,1.
Nu pnítica, I' 1: lllt)Sllacla Clll p1llC('IIUlgt:1n.
Uma curva com supcrclevm,:àn exccssi v:11m:11tc alta pode provocar o dcs liza-
Quando 11111 vdc11lo 1raf'cg:a p<•r u1n:1 cmva hnri1,onl!ll ci1cular de raio R com me1110 do veículo puni o i11tcrio1 da curva ou mesmo o l\imhamcnto, se a velocidade
velocidade V constante, a resultante ch1s l'on;as at11a111c~ scní a força centrípeta Fc. foi muito baixa ou se o veículo parar por qualquer motivo.
1h i - 111 • \I 'IR rasos como esses p(ldt'm ocorrer, por exemplo. cm c111vas localizadas cm
A F1gurn 6.2 111os11u 11111 vcíc·ulu 111:1enm:ndo um:i curva circular superclevada. aclives ro, ll!~. omll• ~·aminhi,es pcs,1do~. com ccntw de gwvidatlc alto, trafegam
com hai~:,s vclncidadcs
N
Os v(llores m.iximos pnra superelevação .idotados cm proJctos são. segundo
a AASI ITO ( 1). dete, minados cm função dos seg11i111..:s rator.:s:
CJC'ontliçiícs climáticm;, isto é, frcqll~ncia de chuvus e e\'entual ocorrência
de neve ou gelo.
u Condições topognilic.is do local
u Locnhznção (Mea I ur.il ou urbnna).
□ Vcloc1dadc média do tráfcl!O,
J'
Em rodovias rurais ou urbanos com nltn velocrdnde de projeto. é n:comcndada
Flgurn 6.2 hHço1i. t111r 11111.1111 ,oh11.• o vckulo
a incli1wçilo m:íxima de 10% como valor máximo, podendo chegar a 12%.
Em regiões sujeitas i\ ocorrência de neve ou gelo não deve ser :idotad:i
Supondo que as forças q11c a111am snhrc o veiculo es1eja111 aplicadas ao centro inclinação 11wio1 que 8%.
de gravidade, temos: Onde el\is1c congcs1io1u1111cnto de tráfego. 011 frcqllcntcmc111c o rr6fogo é lcn10,
Ili· V2 os valores da s11pc1clcvação 11110 devem ultr:,pass:u 4% 011 6%.
na direçilo do eixo x 1N ,\t'/1 a I Fal ('/),\ (1. ;:. I? 1 Em locuis previstos para haixa velocidade, cn1110 imerscçõcs c111 nível e
dispositivos de canalização de tráfego, a superelevaçúo púdc ser dc$prc1.ada.
Como limitm;rio inlc1im, lemos I'..,,- 0%, pois nao té11a sentido tuili,ar supcrclcvaçãli
Ili contníria :) <Jlll' ncc1:ssitamos para o veiculo dl'st·revcr a curva Observe qu-: 0% é um
N · w1111 ➔ N ·J ,·os<X =
R
72 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 6 Cap. 6 Superclwaçáo e Super largura 73
valor teórico; na prática. usamos uma pequena inclinação para escoamento de águas /\ Tabela 6.1 mostra os valores da Figura 6.3 propos1os para projetos de rodovias
pluviais. rurais e urbanas de alta velocidade.
Tabela 6.1 Valore, do coelicicntc de atnto mix,mo
Valores máximos do coefi ciente de atrito
A força de atrito surge como conseqüência do atrito transversal entre o pneu Velocida de de
30 40 50 <,O 70 80 90 100 ! li) 120
do veículo e o pavimento. Vimos. na i111rodução, que essa força, que é o produto projeto (km )
da força norma l pelo coeíicieme de atrito, aumenta à medida que é solicitada até 0.17 0. 17 0,16 0. 15 O. IS 0.14 0.13 0, 12 0,10 0.09
um vu lor máximo, quando o veículo começa a deslizar.
O valor do atrito máximo depende do lipo e das condições do pavimemo e dos Os valores dessa tabela podem ser calculados pelas equações:
pneus; essas variáveis são difíceis de :..cr definidas. principalmente porque é necessário f,,,,., = 0,24 - Vp/800 para Vp;::: 80 km/h
que o projeto utilize fatores que representem a.s condições mais desfavor{1vcis.
Para a escol ha de um valor a ser utilizado no projeto (que chamamos dc/.,,i.).
/m1,, = 0,188 - Vp/l.667 para Vp S 80 km/h
a AASHTO (J) analisou diversas experiências a fim de determinar o maior valor O coclicicntc de atrito também é limiwdo inferiormente, para uso cm projetos,
de/ que não cause ao motorista a sensação de escorregamento. pelo valor zero, apesar da possibilidade de ocorrer "atrito negativo•·. o qual segura
Os resultados das experiências analisadas pela AASHTO ( 1) são mostrados o veícu lo que tem tendênc ia de deslizar em direção ao centro da curva.
na Figura 6.3.
0.22 .--- - - - - -- -- - - - - -- - - ---,
Relação entre superelevação e raio
v2
Bomott. 1936 Da equação g (1' + j) = R podemos tirar as seguintes conclusões:
y2
1. g · e 1- g · f = R = Ac = aceleração centrípeta.
~ 0. 1a Moyer & 8ony. 1940
.!i
A aceleração centrípeta. que é a força centrípeta dividida pela massa do
i.9 0,16 veículo, 6 formada t>Or duas parcelas: uma devida ao atrito (g • j) e ou tra
{l Meycr. 1949 dev ida à superelevação (g • e), como esperávamos.
! 0.14
i 2. /? = g · (t• + J) fornece a relação entre a velocidade, a superelevação da
80.12 Arizona
curva e o atrito "uti li zado", com o raio da trajetória descrita pelo veiculo.
0,10
AASHTO Como, na pní.lica, costuma-se usar a velocidade em km/h e o raio cm metros.
0·0ª2'-o- -30-- -
40- -so- -oo
- -1-o--eo---90- -,-00-- 1,-0--'
,20 transformando as un idades temos Uá substituindo g por seu valor 9,81 m/s2):
Velocidade (km/h) yl
R=-- - -
Figur:i 6.3 Valores propostos 1»ra o coeficiente de a11ito má.,imo (figura publicada pela AASI ITO ( 1)). 127·(e+ J)
Os resultados apresentado~ mostram que f ..i, diminui t1 medida que a velocidade para R em metros e V cm km/h, sendo e e/ adi mensionais.
de projeto aumema. Os valores adotados pela /\ASHTO (1) nu Tabela 6.1 foram escolhidos em
O traço contínuo indica os valores propostos pela AASHTO ( 1) para projetos função de uma condição de conforto, isto é, valores bem abaixo do atrito na iminência
de rodovias: os valores propostos para J,,H, variam linearmente de 0,17 para 30 do escorregamento. Se usarmos a superelevação máxima admitida para a estrada
km/h até 0.14 para 80 km/h. A partir de então variam também linearmente, até e o coeficiente de atrito máximo para a velocidade de projeto, teremos o menor
0.09 para 120 km/h. raio que pode ser utilizado para o trecho com segurança.
74 Pro1eto Geométrico de Rodovia, Cap. G Cap. 6 Superclevaçáo e Superlargura 75
v1 v 2 •G
3. e + f = g. R = g · 1.146 e=K·G-J
o
6.2.2 Critério para Escolha da Superelevação
no Trecho Circular
G Uma veze1-label ecicla a veloc idade de projeto e a superelevação m,íxima para
o trecho. fica determinado o raio mínimo e. conseqüen iemente, o grau máximo.
Para uma curva qm1 lquer, desde que n raio seja maior que o mínimo, portanto
C < G,,.,.. existe urna infinidade de valore~ ac.;citávcis para a superelevação. desde
...,_ que corresponda a um ponto interno ao paralelogramo. É nece~sário es tabelecer
um critéri o para a escolha do valnr mais conveniente.
Vamos analisar os quatro critérios mais utilizados para determinaçiio da
Figura 6.4 Relaçiio entre supcrclcvaçlio e grau.
superelevação das curvas circu lares.
Para um dado valor de/, a superelevaçuo é proporcional a G (grau da cu rva).
Critério 1
ou seja, se (i xarmosf. a re lação en tre e e G será linear. Isso nos permite 1rnç;1r o
gráfico de e em função de G. que. para um coeficiente de atrito nulo, é uma reta Oferecer o máximo confo,10 possível aos veícu los que trafeguem na velocidade
2 de projeto. Quanto menor o mrito. maior o conforto dos passageiros e a estabilidade
passando pela origem. cujo coeficiente angular é V 11. 146. g. Da mesma forma.
do veículo devido à menor tendência ao deslizamento. O maior Clmforto possível
se quisermos o atrito máximo. teremos uma reta paralela ;i primeira, conando o
ocorre c1um1dn o ponto cai sobre a reta AB do paralelogramo da Figura 6.5 ou 6.6
eixo das ordenadas em - /,,,6,. (J = O). Uti lizar este c.;ritério seria escolher a superelevação de maneira que o ponto
Qualquer reta paralela às duas fornece a relação énlre e e G para um deter- caia sempre sobre as retas AB ou BC.
minado .f que pode ser interpolado entre zero e /.,.i,·
IG Projeto Geomtlrico d~ RodD"1~S C~p 6 C~p. 6 Suf)(,t<l<.-Vnç,lc, e Supt'tidrgura 77
F,5te critério oferece confono máximo parn veículos que trafegam à vcloci1fadc ~\ Figura C,.6 111ostrn o paralclop.1111110 (/\BC'D) do, v:rlorcs ,1c.:1távcis para,.
dc: projeto. e ,IS linha~ que fornecem os valores da ,upcrclcvação em funçao do grau du curva
para os quatro ~·ntcrios unalis:1dos ( 11)
Critério 2
A Fig11r.1 6. 7 111os11 a como , a, iu 11 cocficicntc de atrito/. nos qu:uro critério~
Consiste cm escolhe, 11 supcrclevaçilo di: fomw u proporcionar o conforto máximo apresentados. para um veículo que perco, rer ;1 curva na velociclad<! de projtto Vp.
ao veículo que pcrcom:r a estrada na velocidade média de operação V111, isto é. escolher
a superelevação de forma que o ponto caia sohrc a reta AE ou EC da Figura 6.6. .._,.. •("-)
8 r c
A reta oh1ida nas conchções V= Vm e J - O tem equação
V11/ •(i
e=
g 1.146
cm que:
G = grau da cu, va
g = acclcr :u;üo do gravidade
Um exemplo de uso deste critério é o 1111:todo de Barncll, usado 1111 proJeto
de mui tas estradas. lh1111e11 (2) usa o critério 2. delinindo o valor V = ¾ Vp.
A U
Critério 3
Escolher 11 s1111er..:kvação de maneira que o ponto t:aia sempre sohre :1 diagonal
niaior do paralelogrn1110 (Fig11ra 6.6).
Neste eriu!rio, a sup<.•rclcvação e o cocfrcicntc de :.unto variilln sempre na
mesma proporção. Oferece mais conforto que os cri1érios an1criorcs para veículos
que têm velocidade abaixo da média.
Este critério tem sido adotado cm projetos de csu-adas onde é significativo
o tráfego de veículos pesados ou são esperados altos volume:, de tr.ífcgo com
írcqilência. Foi aJmo<lo pelo DERSA do Est:1do dt: São Paulo no projeto dJs rodovias
dos lmigrantcs e dos íl:.rndeirantes.
Critério 4
O critério conhecidQ como método da /\AS I ITO (l) consiste cm traç,1r a reta
AE da Figura 6.6 (me~ma reta do cntério 2) e concord,í-la corn a reta L:C, no ponto
<: (G...,). por meio de uma parábola. /\ linhu assim obtida (linha '1 da Piguru 6.6)
dará n superelevação cm função do grau
Este método proporciona maior conforto aos veículos que trafegam pro~1mos
da velocidade média dt: p..:rcurso Vm nus curvas hori1.,ontais de raios grandes ou
1i..:qucnos. Para curvas dr r:iios médios. fom..:cc valores intermediários entre os cri1érios
2 e J. O método da /\/\SI ITO (1) é o ente no mais utili,..ado cm proJctos de cmadas.
Cap. 6 SUJM<•l1•vo1ç,10 u Superlarguro 79
:'?
A~ Fij!UTQS 6.8. 6.9. 6. 10. 6.11 e 6.12 inostram as curv:1s dn :.upcrdcvaç:lo
k> cm funç:ICl du gr:111 da curva (Gl. .:akulada~ pelo método da AASI ITO 11 \ pa1,1 .,
,._"'' igual a •1', í, C,'Y,. X'ii, l 0% e 12'.r·, 1csp1:~tivamc111c.
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Vpom kmJh
1
10 11 12 13 14 15 16
2 8 9
Grau do çu,va G (gsaus)
12
11
10
J ' //// // / / ~
.
l
ti
i ,
. 1 ' ", , / ✓ /
o,...,.=- 12%
C'
;,
O\
"'
Vf'emkfl'llh
t
l.,o
..
"'
e
~
6 9
10 li 12 13 14 15 16 17 s
GtiN da curva G {g,.i"J.s) "';;;
e
6.3 Superlargura
A pista de uma .::strada muitas vezes é alargada nas curvas. a fim de dar ao rnoto1ista
as mesmas condições de operação do veículo encontradas nos trechos cm tangente.
O alargamento d,1 pista cm certas curvas é ncecss,írio porque:
a) Quando o veiculo percorre uma curva circular, o ângulo que suas rodas
dianteiras formam com o eixo longitudinal do veíc ulo é conswn1e e ,1
lrajetória de cada ponto <lo veículo é circular. O anel circular formado pela
tr:ijet(,ria de seus pontos externos é mais largo llUC o gabarito tra nsversal
t.lo veículo cm linha rela.
b) O motorista tem maior dificuldade cm manter o veículo sobre o eixo ela
faixa de tráfego.
Devido a isso, cstrndas com pist,1s estreitas ou com curvas fcdmdas ncc.::ssil:lm
de um alargmm:nto nos trechos em curva. mesmo que a velocidade seja baixa.
S F
Cálculo da superlargura LC
/\. Figura 6 .1~ mostra umil cstrnda <lc pista única com duas faixas de tr:Hcgo.
com largura f. no 1n.:cho cm t!lllgcntc e largura'"'> /. no trecho circular.
Conhecido o valor L =2U + 4c
cm que:
L = largura da pis1a e m tangente
U = largura do veículo-padrão
-............_ Rç + i\F
r = espaços de segllrnnça
e a largura do trecho circular, Lc = L + M = 2 (V+ t;U) + 4c + t;F + B + :::,
cm que:
Lc = largura ela pista no trecho circular
óU = acréscimo ele largura do veículo devido à diferença de trajetória entre
as rodas dianteiras e traseiras
ôP = acréscimo de largura devido à diferença de trajetória entre a borda
Figu rn 6.1 J EMjucm:1 da sur>crl,,rgura.
externa do pneu e a frente do veículo
IJ = distância entre a borda externa do pneu traseiro e :1 lateral do veículo Da Figura 6. 13 temos:
: = espaço de segurança para compensar a maior di ficu Idade ele operação r:-;--.,
do veículo nas curvas t:.U = Nc - ,J uc· - s·
a superlargura ela estrada no trec ho circular será: M = Lc - L.
t:,.F - JRc 1
+ F-(2S + F) - Nc
ou seja, M =- 2ô U + ôF+ IJ + z.
84 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 6 Cap. 6 Suporelev~ç•o e Suporlargura 85
--
Como adotamos inclinação 1.cro 110 TS. é necessária uma cx1e11süo na tangcnic
(/1) para eliminar a inclinação negativa, o que c f1.:110 com a mesma 1axa de vnnm;:io
da curv:1 de transição. Designaremos ror SN (seção norm:il) o tihimo po1110 da
tange111c que possui i11clinaç:io no11nal. 1'011.11110. (SNJ = (TSl - U .
A inclinação da faixa 1me1na, 1M11 é, a qut· r,ca do lado do ccn110 da curva,
.scr:í ncg:niva no trecho circular e na langcntc. Assim. é convcnicmc manlcr esse
valor a1é o ponto cm que ocorrcriu se partisse de zero do TS. em vez de aumcn111r
parn depois diminuir. Isso ocorre no ponro cm que a inclinação da l'aix:1 cx1crna 1cm
valor simétrico de e. e lica na espiral, a uma dis1ãnc1a LI do TS. É o pon10 c111 que
as duas fnixas passam a forma, um só plano e que des,gmremos por SP (s~çiio plana).
6.4 Distribuição da Superelevação em Pistas Simples sr é simétrico de SN em relação ao TS.
J,\ vimo, que, para ras,a, da ~eção normal parn a ,cçu,, com 111,upcrclcvação A variação da inclinação de cada fuixa na lransição de entrada está 1cp1cscnt;1da
calculadu raro o trecho circular. necessi tamos de uma cc,w cx1cn~fio a fim de que no csqu1.:nrn da Figura 6. 15. A tninsiçtio de saída é análoga e si111é1ríca.
a variação d,1 i11l'1111uçuo 1ran~vcr~al seja feit:t grnd:11iva111c11tc, t-tn1a111i11do um a~pccw
que in,pirl' conllança ;10 motorista. Também é importante para c;vuar que o giro
sofmlo pelo veículo, un redor de seu ciM1 lnngitudinal, Sl'Ja muito nípido.
88 Pro1eto Ge<>mé1ri<:o de Rodovias cap. 6 C,p 6 Superelev~çáo • Sup~rlargura 89
o se Observe que, ape:,ar de a taxa de variação ela inclinação ser a mesma. a partir
TS
--
1%) do SP dohra a taxa di.: v,iriação da cota da borda externa (Figura 6.20). Isso porque,
---A-
a partir desse ponLO, dobra o braço de giro. como pode ser visto na Figura 6.17.
SN SP Fo,xo extér'no
/\ vantagem dess.i di~1ribuição é que nenhum ponto da pi~lll desce em relação
------ -
ao perfil de referência. E o melhor processo cio ponto de vista da drenagem
/\ X ~upcrfícial. Esse procc~so gera uma boa condição c,tética e a superelevação é mais
~n
V visível. o que d;í maior confiança ao motorista.
~ ~
< li X li > Fa,xo ,nt,~na
V
~
<
Para obter a seção superelcvacla. devemos girar cada faixa de Lr:ífego ao redor
>
~ ~
-
-
-
-
-
-
- ----- -
-
de um ponlo fixo. Conforme o ponto da pi~ta que adola1110~ como lixo. temo~ três
maneiras de dislribuir a superelevação ao longo da curva.
TS - TS - rs
l•1i::ura6. l6 G,roaon:dordo
SN
---
SP
-- -- -- -- -- Bord.1 c•tema
----
superelevação e a variação das cotas das bordas é pequena.
-- ---
Porfil de rofe,rénc:oa
Eoto
Giro ao redor da borda interna
Neste caso, a borda interna, que é o ponto mais baixo. permanece fixa. o eixo
sobe e a borda externa sobe mais ainda cm relação ao perfil de referência.
< LI X LI >
A Figura 6. 17 mostra uma sucessão de seções ao longo da curva. 80,da interna
O e~quema da variação longitudinal das cotas pode ser visto na Pigura 6.20. < ls >
FiAur:, 6.19 Variaç.io da> com~ tlus bordas e tio ei~o - giro ao redor tio ~ixo.
90 PrOjeto Geométn,o de Rod<>VIJS C,ip. 6 C.lp 6 St1J>1.'fcll'llõ~<!o e Su,x,rl.-J"Jur.i 91
SN
TS se Co~, do giro - - - - - - - - -
!_ J
$épArador
TS se
SN
-- ]. As duas pi,tas são tratadas sepnrad:1111l 11le. o que resu lta cm 11111a difcrcnç:1
0
• Canre,ro ·
< lt >< li >
obtendo a sup.:rclcvução com giro somc111c da~ piMas. Observe que uma pista sofre 3. Giro ao 1cdor da bord,1 l.lxlerna:
gi10 ao íl!clor du borda imcma e a oulrn uo redor ela horda c,m:ma. São adequados
pam i:ssc caso 1.mto separadores de concreto quan10 canteiros gramados. Ctlta b.e. "- co1.1 p.1. - 1,·.lf,
O te rceiro processo é usado para can1ei10s largos. qu:indo o espaço cnuc as coca do eixo - co1a h.c l•'ll,
hordas e u d1cnagcm central não tem inclin;1ç11es 111ui10 fortes. cow b.1. - cota dCl c1xo jej(/1 1 óL)
/\ lgllns projetos de autO-l'.Slr;1das i.;om 111ais de 11111;1 pista trnwm nas comn
se losscm csu adns i111Ji.:pe11cle1ncs. isto e. c:1cla p1sia pode H:r o perfil ou o traçado
clifcn:111c dJs demais. Os camciros centrais podem ter largura \'ariável. Nesse caso.
a supe1elevac;:10 é p, ojetada scpnradamemc para cada pi Ma.
6.6 Superelevação com Superlargura Figul'n 6.27 Goro no redm d• h,U<J;1 r ,1erna
,,~/:1-,
d
o.à tli!,x,1 ~.
• . (rofogo >nlomo
Oh.1·1·n•11çií11: o valor da inclinução 11 ansvcrsal de e.tela f.uxa de tráfego l: pos11ivo
/ MI
- "" -...__
quando sobe do eixo para a borda, e negativo <1uando desce. 8
2. (iiro ao redor da borda interna:
bo
---,~,\,hl.1,/,t,1 ........._
cota h.i. - cota p.r. - lc.lt, l•·lól. RI
cow do eixo cota p.r. - k)l1 + kit,
..
-----
1
-
j /\l
I
b.l
cow b.c cota do eixo + 11•11,
CAPÍTULO 7
<
Pislà
Pl;tt."lfOm'l,3
>
>
Perfil Longitudinal
Fi~ura 6 .29 Vh,bilid:u.lc 11~1 cun·a lw111ont:tl se-ção
95
96 f'10Jcto c;,.,,.,,1,111co d~ Rodovias <:ap 7 c.,p. J Pnf,I Lon9,tud1nal 97
.
cr
2
1écn1c1s bem 1.hfcr.:n1es.
Para o p1ojeto do l>l!I hl long11ud111.1I da c,u ada é necessário que 111ic1alnwntc
w or ,,1 • •1o:>
ÕQ'O • tlt ■ Ald 1 ..,
!I
l
s('I•' lcva111.1dt1 tl perfil do 1c11c.:1H> sob,c o eixo dn 11,u;adu escolludo
l\a fase d, t111tqm1p 11, a cs, ,11. horiLonul l I O IK>O ,. ,ufi, •• rih.: :
;;;
.1
Como as dttcrcnç,as de altitude sao p,:qucn;is cm rcl;iç;w ;1~ disiJnci:1,- 8~
e 1
. .
~:'!fi
e
r·· i
~
hnr 11.umais. sempre é adotad,1 uma escala vcrucal <lc1. ,c1.cs m:uor que n honwnr.al
~ ~
~
a frm de pussihilitar uma ho:1 visualirnçiio do perfil Assim, qu.indo for adotado • lBZ o:
csc,ila hon1.ontal l · 10000, a cscal.1 ,crtlcal dcve1,1 ser 1 1.000
Na fase de {'rvjeto. é importam,· um ni\'Cl,11nc1110 do c,xo com m.11or prcc1,.1n,
no1malmen1,, 11 cmpn:go 1k esc:lia h11111.0111al 1 .,_0(1() ,. w, ucal 1.2001.: sufic,cntl'
,i,
O perfil cio tcneno u,sim obtido é 111.1dcquado ao tr:ífcgo de \ciculos por, ,os
motivos: é incgular. pode ter inclina,an muito forte. falta de v,sibihtlmlc. problema,
.!i
WOillit r lf1i?2
00'0 • IGI • A;Jd
: l
~
E
a
! '
no cscoamcnt11 de .igua, plu\'t.lÍS nas t>J1xadas etc Por 1ssl>, é nccess:1110 suhstlluir
; ;.;
',
./ 1Ufttnl9• CIO:)
a superfície natural por uma supcrflt',c convenientemente projc1ad.1. O novo pcr/11 uo·o1+r61 • I\J .i
é cha111;1do {'('rjtl do 1111111·1t1 ou 1:11·i,k
O gre,d,· da estrada e c.:omposto po1 uma w,1uênci.1 de ram['t11, conco1d.1tlas
entre sr por ,·1111·11s 1·rrtin11.1 O pro11·trsta deve, sempre que possível. usar rampas ~
su,1ws e c111 v,1s vcllic;ii~ de raio~ Jll andes. de forma a pcrrmtir que os ve,culos
pos~um pcrrn11cr a estrada com velrn.:1dude 11ntlo11ne.
Projeto;. desse upo ~.,o posshc1s cm regioes de topoi:ralia pouco acidcnt,1d.1. E
C'ontom1e o tl·rr,•no \·.ii ficando ma,s ,1'1dentado, o uso de r.imp;as suaves e curvas ~
de 1-11.1ndes 1.110s começa a cxigrr 11111 aumento do mov,mcnto <k 11·na (ma,mcs a:'
cmt,·s e aterros) e. conscq11t·ntcmc1111· 111,uorcs cu,w,
Ne~scs ,;,1s11s, a escolha do gre1dc ê uma decisão entre melhores condições
h:cnrcas com m.11or custo 1111 rampas mai; acentu,ttlas e curvas de menor raw com
um custo mc11m.
Em termos mais pdticos. o per t,I de uma cs1rada é um gráfico c,lrtcsiano no
qual rcprescnt.11110s. cm .1bscissas, o csl:1<111c.1mcnlo do CI\O e. cm ordenada, as
wws:a•~
cot,\s do terreno e do Jlll!Jl'ltl, atém d..: 1,utrns elementos que complt:tam as rnlm ocro, , r, 1 " A:>d
111;1çüc~ ncccssá1i.1s à cons1nrçào da 1·strada
llm exemplo de p101cto de perfil longrtud111al é mostrado na Figura 7.1 .
98 Proioto Goorntlff<O d~ Rodo1/ias Cdp. / c.,p. 1 Perfil Long,tud,nal 99
Nas rampas ascendentes, a velocid.ide desenvolvida po, 11111 caminh,10 depende Cln,w O l 4 5
de vários futorcs: 111clínação e comp, 1mcnto !IU rampa. peso e poU:ncia tio caminhão, ( 'las,,· 1 3 4.5 (,
1cmen1c. problemas de visihilitl.1<l,; para ultrapassagem. que rc<l111.crn a capac,J,tJe o Calcular a rcduç.io nu r,1111p.1 prccccJc111e. cnuanclo no gráfico com a inclinação
<le tráfego e alet.1111 a ~<•gur.mça da estrada e o comprimento, oh1c11do ,t l<'duçao de wlocidadc nessa rampa (Li'V).
Por outro lado. a uuh,açào de rampas com grande extensão provocn n rcduç,1u o Calcular o comprimento críllco da r,nnpa am1lisada, emranclo novamcnrc
de veloc1<lu<le <los veículos pcsa<los, <l1ficulcando o livre movimento dos vciculos no gráfico com a mchnaçao, uuhwnclo a perda de vclocidude correspondente
mais r:ípidos l' t<'chtl,indo, também. a capacidade de rriífego e a seguiança <ln estrada. a (L\ \1- t\' \1).
O cornprim,·1110 m,1ximo d.: uma rampa não é um elemento que possa sc1
prefixado de uma mancirn geral. pois cm regiões momanhosns a topograll.t pode
exigi, rnmpus de g,andc extensão.
O termo compri1111•11ftJ cr,.111·0 de 1111111 rampa é usado p;u :i defin11 o máximo
compnmemo de uma d('terminada rampa ascendente nu qual o veículo padr.1o pode
o
-·
RvduçJOdO
l#Olunlh
Quando a rampa analisad.1 é p1eccd1d,1 por urna rampa descendente que permite 7 .3.1 Propriedades da Parábola
o embalo dos veículos pesados. estes. ~e, ahm:nlc, aumentam a velocidade na enmida
da rampa de forma a vencê-la com menor pcrd.i. CJ O ponto de interseção (l) de duas tangentes à parábola, traçudus .1 par11r
de dois pontos quaisquer P, e r, pc,1cncentes à parábola, poss111 uhscissa
Quando projeuunos rampas com comprimento n1a1or que o crítico e desejamos
cujo valor é a média cn1re as abscissas dos pontos 1\ e l'l' 1s10 é. sua
que o 1ráfcgo tenha um cseoamen10 1101 mal, prccisnmos criar, a partir do ponto
projeçüo hori.1,ontal localiz.a-se cxatumcrlle llll cc11trn das projeçi'>cs dos
onde a rampa atinge o comprimento crf1icu. urna faixa adicional para o tráfego
pontos 1\ e 1\ (Figura 7.4).
dos veículos lentos.
u A vntiação da tangente à curva é lmear porque a curva e um polinômio
Em estradas com rmíl11plas la1x:1s d.: 1ráfcgo, as velocidades b,uxas ele caminhões
do ~cguntlo grau, ponanto a dcrivad,1 é do primeiro grau
podem ser mais toleradas do que em llstrndu~ de du.1s f.lixas e dois semidos, pois
1
há mais oportunidades de 11llra1)assagcm, o que rllduz os congcsuonamcntos
provocados pela espera para ultrapussur veículos lentos.
As estradas devem sei prn1ewdas de forma que a redução de velocidade dos
-~.-
caininhocs nas subidas não cau~c comhç<it,s rntolcr{rvcis para os veículos que temam
- . U2- -- - 1 -- - U2 -
ult rapassá-los.
-----l ---
O comprimento crítico ohliclo nos gníficos dus Figuras 7.2 e 7.3 corresponde
:,o comprimento do trecho em ramp:i. Qu:111do uma curva vc1 tical faz parte do trecho
cm subida, o valor obtido para o co1np1 i1m:nto crítico deve :-er corrigido levando
cm conta a interferência da curva verucat.
7.3.2 Curvas Verticais Pa rabólicas
Nas rampas precedidas por cu r11.1 venic.il co1111ncc11didJ e1111e duas rampas
a&ccndcntcs, quando a diferença c11u.: .is 111cl111;ic;ües não é mu110 grande, a medida PIV
do comprimento crítico deve ser dc1crn11n.1\IJ a partir do ponto central da curva.
Quando a rampa cm estudo vem ,1p6s uma curv,1 vertical precedida por rampa
dcsccndcme e a diferença entre as inclin:içt1cs é gr:111dc, 25% do comprimento da
-----
curva ver1ical deve ser considerado como parte do comprimemo crítico.
- l v / 2 - -X
Lv
7.3 Curvas Verticais de Concordância
~1gur11 7.5 Curva vc111cal parabólica
As curvas verticais 1ê111 po1 ohJc11vo concordar as ramp,1s proJetadas e devem
ser escolhidas de forn1a a atender às condições dl! segurança, boa aparência e
vi~ibilidade, e pem1itir a drenagem adequada da e~1r:ida. Elementos da curva vertical
Problemas de drenagem devem ser cuidadosamente analisados cm cada caso PI\/ - ponto de 1111crscção das tangentes
llspccífico, especialmente nas cur\'aS côncavas compreendidas entre uma rampa P('V ~ ponto de curva vcr1ical = início da curva vertical
descendente e uma ascendente. P l'V = ponto de tangente venical = fim da curv,1 vcnical
As curvas uti lizadas para co11cordf111cia vcnical podem ser circunferências
Lv = pornprirnento da curva vertical (projeção hori,.ontal)
ou 1>arábolas. A paráhol:1 simples de eixo vc1 ucal é a mais utilizada por proporcionar
boa aparência à curva e hoti cuncortlüncia entri: as tangentes, e possibilitar fácil i 1 = inclinação da primeira rampa
( 1) :1scendcntc; (-) dcsccnde111c
cálculo de suas cotas.
i1 = inclinaçfto da segunda rnmpa
( +) asccnde111e: (-) descendente
10~ Projeto GoomNnco de Rodovias C,,p I
,f. 1,,,,, conseqüen1c111cn1c, o valor d:1 flecha f parn qualquer ponto du curv:i será
e a ordenada do pomo V será: Yo =- 2 ,,5,
oi
( : /1 • .\ - (2- -\2 +
· ,.,.
I • .\)
Coordenadas, em relação ao PCV, de alguns pontos 1
singulares da curva
c'>i '
PIV ou f =--- 1 :1 partir da rampa.
2. '·"
,, /
/_
f
M~
~ . - . Em particular. no PlV (.1 - L1•/2), temos: /
oi 1,1•
=---
8
1 ou seja, /
- - - ->
•
7.3.2.1 Comprimento Mínimo das Curvas Verticais
l•'li;ura 7.7 l'on1os s,ngularc, d,1 curva O co111p1 imcnto de 11111:i curva vertical /,,, é escolhido cm função de uma análise
cuidadosa dos diversos folorcs condicionamcs do pmjc10. com o ohjetivo de ohter
Tabela 7.2 Coo,dcnadas do, pon10~ smgularc, dn curva um grcidc econômico corn caractcrísticus técnicas satisfat61ias.
)
A par:füola simples. utili1.ada para cu1 vas verticais, 1: muíw próxima de uma
Ponto X
circun ferência . l'or isso, 6 usua l referir-se ao vn lor cio raio R11 da curva vc1tícal.
PC'V o o que deve sei entendido como o rnio ela ci,cunfcrência cquivalcmc à p:mihola, isto
rrv l.,1· (r, + IJ) l.v/2 é, uma circunferência ele ruio R1• igual no raio instantâneo 1w vértice da 11111:íhola.
PIV /.N/2 ,, /,v/2 A equação que relacionn o ra io ao co111piime1110 da cu, va é:
M 1.,,12 6i L,v/8 1 ,, /,v/2
Lv = 8í · lfr
V ,, - Ll'f/5, - ,/ /,1•/(2 õi)
Um processo práttco para a escolha do vnlor Ü• mab indicado para o caso.
consiste no uso ele gabaritos cspeciais pura curv:1s verticais que, colocados sobre
o desen ho das rampas prccswhclccidas. definem o valor do mio (R11) que melhor
.ucndc às condiçôcs do projeto. Obtido Rv. o valor LI• poderá ser calcul.1do com a
equação ll!Hcrior.
108 Projeto Geomét11co de Rodovias Cap. 7 Cap. 7 P~rí,I lon91tud1nal 109
O valor de Lv,.1,, para h, = 1,07 111 eh,= 0, 15 111 pode ser obtido com o oráfico
das Figuras 7. 12 e 7.13. • º
Entrando com a diferença algébrica das rampas Si (em porcentagem) e com
a velocidade ele projeto Vp, ou com a distância de frenagem desejável Df, obtemos
E.s<1ucma de vi~ihiluJ:ule para veiculo e obsi:kulo sobre curva convexa.
o comprimento desejável para curvas convexas no gráfico da Figura 7 .12.
Os valores assim obtidos são mui to seguros, mas bastanLc altos. A adoção
< s desses valores desejáveis como critério de projeto pode gerar custos elevados em
estrada:, que cruzam regiões de topografia acidentada.
PlV
Pan~ que o projeto não crie cwadas com custo de construção excessivo, pode-
se usar, amda com segurança, o valor mínimo para a distância de frenagcm calculada
para ª. velocida~e. média de percurso na condição de baixo volume de tráfego. O
< LV >
comprimento 1111111mo para curvas convexas nessa condição pode ser obtido por meio
Figuro 7.9 F..squcrna de vís,bolidadc. em curv" convexa. par., veiculo e obstáculo sobre n1n1pas.
C.,p, / P1•1III lung,tud,n,1I 111
do gr,ifo.:o da Fig111 a 7.1 1, l'ntrnndu com a diferença algébrica das rampas & (em
2° caso: S = Df~ Lv
f'lOICl'ntagcm) e a vclof1dadc dt· pmJcto 11,. ou a di~tâncm de visihilidadc mínima Df
'" -
' "'" 1,2 + U.IH:'i J)f
com /,11.,,,, e /J/ cm metros. O motorislU que pcrrnrrt· n estrada cm seu veículo não vê urna planta ou um
perfil, mus uma série di: rcta~ e cmv.is que se s11t:cdc111 no espaço à medida que o
veículo sc desloca
112 Pro1c10 Geométrico de Rodovias Cap. 7 Cap. 7 Pcr/11 Long,ludrnal 113
Assim. o perfil d;i estrada tem de ser escolhido cm harmonia com a ph'.nta, u Também não é aconselhável a combinação de curvas côncavas com curvas
ou seja, na escolha do traçado o projetista já terá de adotar soluções que pem111am horizontais de pequeno raio; caminhões costumam aumentar a velocidade
o projeto de um bom perfil. nesses pontos, podendo ler dificuldade para perco1Tcr a curva horizontal.
A observação de estradas bem e malsucecliclas fornece alguns critt5rios básicos o Nas curvas côncavas, é importante que existam condições de drenagem
que podem orientar o projetista na elaboração de novos projetos. nos pontos mais baixos; assim, esses pontos devem ficar cm siwação que
o Um greidc balanceado, composto por rampas e curvas verticais ele grandes permita o eficiente escoamento ele água, lransvcrsal ou longitudinalme11tc.
raios. é preferível a um projero de rampas muito extensas ou a um grei<lc Essa condição impossibilita a colocação de curvas côncavas cm cortes.
comendo uma seqüência de curvas ver1icais muito próximas. o Nos trechos em nível ou cm rampas muito suaves também são ncccssürios
o Não são desejáveis miçaclos com grandes retas combinados com perfil ele cuidados especiais com o escoamento de águ;is superficiais: em cortes extensos
muitas curvas verticais. assim como não são desejáveis trnçados com muitas que não pc,mitam o escoamento transversal, rampas com inclinação inferior
curvas hori1,ontais combinados com perfil de rnmpas extensas. Soluções a 1% devem ser evitadas. Além disso, em trechos de baixa declividade, a
intermediárias entre esses extremos s1io melhores. superelevação pode criar pontos de depressão na borda interna das curvas
o Trechos extensos com traç.ido reto e perfil composto por uma sucessão horizontais.
de lombadas são antiestéticos, geram maior custo de operação para os
Condições gerais
veículos e clificulwm a ultrapassagem nas estradas de pista única. Esses
projetos coslllmam gerar depressões ocultas nas regiões de curva côncava, Um bom projeto oferece o máximo de segurança. niio restringe n cupacidadc
onde os veículos aí localizados nf10 conseguem ser vistos pelos motoristas de tráfego. permite uma opcraçao f,ícil e uniforme e dfi boa aparência :1 estrada,
que trafegam no sentido oposto. Nesses casos, o motorista pode ter a falsa ajustando-a ao terreno.
impressão de que a estrada está livre, quando há veículos na depressão. A escol ha adequada do traçado e do grcidc é de fundamental importância.
Esse defeito pode n1io existir se o traçado contiver curvas horizontais. pois. depois de a estrada estar construída, qualquer alleração do projeto geométrico
o Rampas extensas geram problemas para o escoamcmo do tráfego quando implica a perda dos demais serviços e, conseqüentemente, ahos custos.
há caminhões pesados e incentivam os motoristas a descer cm velocich1dc É importante que a estrada seja agradável para os motoristas que a percorrem;
excessiva. para isso, as soluções adotadas no projeto geométrico devem gerar uma estrada
o Curvas verticais sobrepostas a curvas horizontais, ou vice-versa, geram cm harmonia com a paisagem local.
curvas tridimensionais que. gcra lmcmc, representam uma boa solução. Uma Pode ser que, ao combinar a planta e o perfil com superelevação, supcrlargurn
curva vertical de grande comprimento contida cm uma curva horizontal etc., surjam situações especiais, difíccis de ser visualizadas.
de o~randc raio é sempre uma boa solução. Curva horiwntal .
contida em Para uma boa análise é importante uma visão tridimensional do projeto; para
curva vertical deve ser evitada; cnm:ta11to, se ocorrer, é importante que o isso, é recomendável o uso de programas que geram imagens tridimensionais.
motorista tenha infonnação ele seu início (para os dois sentidos de tráfego).
o Nas estradas com dois sentidos de tráfego são necessúrios espaços seguros
para ullrap:1ssagcm a intervalos não muito longos. A superposição de curvas
horizontais e verticais reduz os espaços sem visibilidade.
o Curvas horizontais de pequeno raio 11110 elevem ser colocadas próximas ao
topo c.lc curvas convexas, pois o motorista pode não perceber a mudança
de direção do tn1çado. principalmente l1 noite. quando o facho luminoso
não atinge diretamente a pista.
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Figura 7.13 Compnmcn10 mfrjmo d:u cun.as verticais con,·c.U), alcu!zéo p.ua d1s13.nc1a de frcnagcm mínilll3 ~
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CAPÍTULO 8
Projeto da Terraplenagem
119
120 Pro1eto Gcom~t11co de Rodovias Cap 8 Cap. 8 Pro;eto da Tcrraplcnagcm 121
Geralmente. o~ itens que mais pe.sam no cu,lo da lerraplcnagcm são: escavação. As seções podem ser de 1rês Lipos: seções cm corte. seções em a1crro e seções
medida cm m'; tran~ponc. medido cm m' • km; e compactação. medida cm 111 ' de mistas. Este úllimo caso. qu,mdo há pane cm cone e pane em aterro.
aterro pronto.
O custo da tcrraplcnagem frcqüc111c111cnlc é ,ignilica1ivo cm 1\:lação ao cust<! 8.1.2 Cálculo das Áreas
tc>tal da estrada, principalmente cm Lcrreno, ondulado~ ou montanhosos. E O cálculo das áreas das seções é o primeiro passo para a obtenção dos volumes.
convcnienlc racionalilar sua execução 110 sc.:111ido de diminuir, o máximo possível. Quando a seção é to1almcn1e em corte ou totalmcmc cm aterro. calcula-se
o custo sem prejuíz.o da, condições técnicas. /\s:-.im. deve-se procurar. ,empre que simplesmente a área do polígono e o valor obtido entra no processo de cálculo
possível. aproveitar o material escavado no~ <.:ortc~ para:, con~lmção dos aterro;;, dos volumes.
evitando duplic.:idadc de escavação. e org,ani1.ar a distribuição entre os c.:orle:-. e os
Quando a seção é misia. deve-se calcul:ir separadamente a área de corLe e a
aterros de forma a conseguir o mc.:nor transporte total.
área de aterro ou a soma elas áreas de cone, se houver mais de uma, e a soma das
áreas ele aterro.
8. 1.1 Seções Transversais O cálculo elas áreas pode ser feito por qualquer método informatilado. Dois
Definido o traçado da estrada e o pcrlil longitudinal do terreno. são levantada, processos são práticos e eficientes e podem ser facilmen1e programados.
as seções tranwersai, (veja Seção 1.5). a) />('/a Jór11111/n de Gauss:
sendo (x.- y) as coordenadas dos pontos que dclinc111 a seção. tomados cm scqliência
sempre cm um mesmo sentido ao longo do perímetro.
b) Pelo divisüo emjigurns ,1?eo111é1ricas: divide-se a seção cm vários trapézios,
calcula-se a área de cada um e sonw-se.
A divisão cm trapézios é mais prática para separar as iírcas de corte e de aterro
nas seções misras. Os lados paralelos do trapézio são diferenças de cotas entre o terreno
e a plataforma. e a distância en tre eles é o espaçamcmo entre os pontos conhecidos.
Fig11rf1 8.1 Lcv:mt:urn.:mo de sc<;ões. Existem prog111mas prontos no merendo que fazem<> cálculo cornplcLo do projeto.
Casos em que há 111tt1cri,tl d1spllnfvcl no coite. nws o :uerro loc.iliza seu uma
díslância cm que o custo do 1ru11spo1le e maior que o custo de nov:r t·scavaçan.
deve se. por motivos cco11ú1111cos, f'azer hota fora e empréstimo e111 ,·c1. de
compensaçao longitudinal.
Quundo h:í corte e aterro no mcsnui segmento entre scçôcs co11s.:cu11, as. cl
volume quc puder ser compensado no p16pno local não deve sei ttanspunado,
- - G,-,e
ev11:111do. assim. o transporte dcsncccss:ino. A compensação no mesmo segmento
é cho111t1tlu de m111pe11saç<7o 1rm1sv1•r.w1/ nu m111pe11.mçüo fa11•ml.
Se o volume de corlc for m:uor que o volume necessário para aterro no 111esmo
sepmcnto, o a1crro deve ser feito com material do local, sendo u1il1zado nu
compensação longitudinal apenas o 1'11/111111· t'\l'l'd,•1111•. Pode ainda. confonm: o caw,
ser fcrto bota-fora desse volume
Se o tcm:no cntrc as scçfll:s considcrnd:t, núo lrn muito II rcgulur, o erro i11crcn1,~ Se, por outro lado, o volume de co1 te for insuficiente para a conMruçâo do
U()proccs,o é dcsprc11ve l. Quando o terreno apn:,enta uma 1111.:gulnridade signíli- atei m naquele segmento. deve pcm1am:ecr 1od<l ele no local, vindo de ou11 o segrrn,1110
catrva é 111:ccss.l, 10 e, rar seções i11ten11edi:íria, cm pnsi<;m:s co11vcnie11tcs. do mesmo cone, de outro corte (compcnsaçüo longitudinal) ou tle cmrn!stimo o
Se u111:r Sl.!<;fw for rnist:t e a outra 11:iu, ,eguc w o llll·smn procedimento, volume que falta. Nesse ctrso, temo~ um volume cxccclcntc 11cg:111vo.
consi(kr:mdn ,.cro o valor da área incxrstcntc 111.:sta última ,eçào. bsse procedimento O volume da compcnsaçau trnnsvcrsal <' sempre o menor em1c o v<ll11mc de
introdu, um erro l'lll tclução a 11111 cál<:uh• 111:r1t·n1atrl'.tllll·ntl' 11goro,o, entretanto. cor te e o volume necessário para o aterro; e o volume cxccdcnt~'. é sempre., <liléwnça
como is,11 ocnr rc untk nurmalmeme os volumes sà(l 11<:t111cuos. o eno é desprezível. entre os dois.
(h volumes ,his cones e dos aterros silo obtidos f)da so111ató1 ,a dos volumes
dos segmentos entre i.eçiícs. 8.3 Redução
Quando o material escav:1do nos corles é colocado nos atei ros, preci~u M:r
8.2 Distribuição do Material Escavado compnctado a fim de :ttingir densidade suficii:ntc para a eswhilidadc do :11errn.
J:i dissemos que, sempre que possível. o mmenal escuvacln 110, cortes deve Geralmente. a densidade do solo cmnpac1aJo é maior que a dcnsrd;idc natural tio
ser aprovertado nu, aterros para cvi1ar no,·:1 csc:,vaçiio, o qut· uumencarra o custo solo escnvado. Assim, ,1 compactaçào dos :itcrros ac,1rrcta dimi1rnit;ãt1 no volnml!
da construçün tk,11ccc~sari:1111en tc. A esse ap1ovei1:1111cnto dn rnati:rial dt•s cortes do mat.criul escavado. Ch:.11n:unos dc n•duçrin a diferença relativa emre o volume
para eo11suw;ilo dos aterro, <h11noi- o 11C1111e de c11111pcns:1,üo lor1gitw.hna l de volumes na tural do cone (V11) e o volume tio mesmo material depois de co111pactacln no
ou. si111plesincn1c. co111p1•11.W('<7o de 1•0/11111,:.1. aterro, chamado volume reduzido ( \Ir) ( 12).
l lá casos cm que o 111atcrial do corte não scr,'l' parn a çon~tnição de aterros. R = Y11-\lr
por .:xcmr,lo. ,e st· tratar de rocha ou de ~olo brc10,o Ne~~c ca,o. o material é V11
descar1ado. dcwndo ser trnn~portado e depositado em lm:al ronv.:nicnlt:. A essa sendo:
op..:raçiio riamos o nome de hnra-Jora. Também ocorre bola fora qunndo o volu111c R = redução. normulmcnte indicada em %
dos cortes é maior que o volume de terra nccesMlrio para n co11s1nrç:10 dos aterros.
= vol ume natural
\l11
Quando, ao t:0111rario, o volume d<h t'Oltl'.S (: i11,ufít·1entc para n construção
Vr - volume reduzido
d(ls aterros. clellla St' ('sc:wação (ou escavaçõc~) co111plc111c111ar cm local escolhido
cm função da locali,açfo. da distância e tia t(U:rlid,1dt• do sol11 e transporta-se o 1
en1110 temos: \'i1=-- • 1'1
malerial att· o ;i1crro. em operação denominada ,,,,,,,, il.11111111. 1-R
114 Vrofolo Geom~lflco de Rodovias Cap. 8
O fator /1 _ R é chamado fawr d,· r<!dt1çcio ou rnt'ficiellle de redução e As áreas e os volumes têm sinal positivo quandu corrcspomlcm a corte~ e
1 ncgauvo qu;111do corn:spondl'm a aterros.
indicu po, quanto devemos multiplicin e, volume !!Comê1rico do aterro 1,ara ob1cr
o vulumc necessário para construi-lo A coluna 1•0/11111<· d<' co,11• contem o volume gL·omt1dcn dl' catla s1~gmcn10
d1: corte.
O va lo, <lo 1:octícicme de rcduç,)o depende do tipo e da densidade 1wturul
cio material do t·1,11e e do grau de coinpactaçi\o exigido para o :11erro. A coluna w1/1111u• de aterro cm11é111 o volume geométrn:o <ll' c:1da st·gmcmo
de aterro. ao passo q1w ,1 coluna w,/11111<' corrigido contém n voh11m· de 111.111:ri ,11
L:. po~s/vcl ohter o fator ele redução por meio de ensaios do material cm
laho, a11\1 io, por6m, usualmente é adotado um mio, m~dio com b.'\So! no tipo do 111a1crial.
ao passo que a coluna 1'0/11111. corrigt<lo contém o volume <le ma1,•n;1I 11cccs8ú1 io
para construir cada s1:i•mc1110 de .itcrro. ta coluna antcnor 111ul11pltc,1da pelo
Nos casos mab comuns. esse valnr fica entre 1.05 e 1.20 coeficien1e de rcd11ç;10.
Na última coluna tcmos os vo lumes acumulados a partir da t'st,11.:a inicial.
8.4 Compensação de Volumes Acumulamos apenas o vo lume excedente (compensaçf10 lnngitudrnal) com o
Pnra calcular a compensação longitudinal dos volu mes. podemos const,uir respectivo sinal, uma vez que o volume da compensação trn11~vc1sal é usado no
uma planilha como II Tabela 8. 1. próprio segmento, nan \!Mando nwis disponível.
Gssa coluna tndrca quanlo ,·stá sobrando (se positivo) ou ful1,111dn (st' 111:gativo)
'lnhcl:o 8.1 Cikulo de 1crrJplcnagem - p.,r• cocf1c1cn1c de mlu~:iu; 1.20 desde a estaca inicial ,llé ,1 e~wca local.
orr.,c l r"(t. urr.,et
-l)i,1, clír. Àrcd-. - V0 111111(',
- Comp. Comi>. Llnhu
lon~. llruck.
Assim. se pa, a 111ov1111enta1 a terra esc;iv:icla dos cones p,11 ., os ,lierros as
lfül, Çofu Cuia Corlr Ah:1·r. Cor! • /1 tcrr, Curr. 11'1'105, distâncias a serem vencidas 11:10 11l11apassa1cm a distância cconômicu de uansportc,
o e, 40,2()(1 1,H 0,00 o o j) o o o o volume acumulado da líltima est:1ca indica quanla 1erra sobra ou lalta cm iodo
.7;1~
'/,()<) 6,12,J4) '·ª'
8.14
640.200
1,.1 1,393 19,93 0.00 l i7 o () o 217 217 o trecho. Caso con11á1 io. dcvc1ilo ser feitos bota-rorn e emp1és111no, aumc111a11do
2 -10.2 1 6H,%S 8,ll 64 1.SSI J2,0I 0,00 51 9 o o o Sl9 7J6 essa quantidade.
-12.21 (),l(>,'172 '>.5\ 1>13.7S8 6-1.09 0.00 9(i o o o 961 1697 Outra mancir;i de ohtcr ;1 coluna final dos volumes acum11L1do,. cn1 vc1. de
4 12.:!9 6 16,816 ll.6'l 616,249 'I0.77 0,00 1~49 o o o 1549 )246
deduzir a cornpens:11;ao transversal c acumular o volume cxccd~nlc I.' ,11:.um11lar
s 10,(16 6,1\,.167 11.48 6-16.287 70.27 0,00 161 o o o o 1610 -1S16
o volume total de corte e o volume neccss,ino para os :itcrm~ (com o~ 1cs1>ecti,•os
6 -7.1)1 6 12,SK'I •),83 c,.J.l,787 26,(,(i 0,00 969 o o o ?69 \825
sinais).
7 -13,211 63"/.84~ <l,12 (,,ld, 128 1,88 ·2'1,69 30 \ 247 -296 296 9 1835
8 -IJ,71, ,,·1.4,1\ 11,23 1,,10.409
0,00 --6-1,14 8S$ 39 10<,6 39 -1027 •1807 A coluna fin nl do~ volumes ac umulados. nesse caso, é obtida pela soma
9 •l~.71 t, 16,000 15,71 636.000
0,00 -IJ6.S0 o 2(Ml6 •2408 o -240-~ 2400 algébr ica direta dos dois volumes anteriores (exemplo na Tah1:l:1 fl 2).
10 -IK,11 6'!,2,1\ tl.20 617.524 0.00 -124.22 o - U,!rl - 1129 o -3129 -72'1 Conlrn a vantagem <la primc1rn forma de calcular, que e apresentar separa-
li -u.o, 6 Jl>.217 S,IS 6-10,SIS 0.00 -U,87 o - 1(1•11 -201'> o ,2029 -2Hb damente o volume compcnsado transversalmente e o volume 11 unspur tado para
12 - 10.•11 W.OH 12.~l 6,17,469 n.-11 -10.17 17, .\\2 . (>(,1 37'1 -289 .)().ló
n "
11,10 ó4/1,000 l'-24 M0.049 101,9.l 0,00 IW, 104 124 124 1269 1777
outros segmentos, esta segumfo forma tem como vantagem aprcscniar, .1 cada
passo. o vol11nrn 101:11 escavado e o volum1: 111:c1:ssário para os ,llcrros. pc1mi1i11clo
14 IIJS (146,11 1 12,74 <>-17.796 90,J(, o.ao 1'>2. o o o 1923 H6 por simples diferença obtc1 o vol ume de cada corte e d1: cadn aterro.
IS 10.40 6-1\,$00 10.40 645.SOO \4J7 0.00 144 o o o 14-17 159)
16 7AS 64),2~0 7.45 643,2SO l,7S 0,00 56 o o o 561 21~
126 P10J•IO GNlmMttCO ele Rodov~, cap 8
Tabd3 ll.2 C\kult> Jc 1,1rnplcn01?Cnl - paro cod1cicn1e ,lc ·,•du\•11 1.20 dus Jlc1ros lieaclefinido, o vnh11111i II sei conipac1ado fica lixo e o volume' cs..:avml11 so
- ()íf.,c1 r,,,. - Off.srt dlr. ,-\ rca, Volunu:~ Vol. v..1. muda se ltouverc111présti1110. Co11111dLl, u 11,rnsponc pode variai muito, Lkpcmll-mlo da
R~I. ·- IIC. nte.
Linha dislrihuiç.ío da te1Ta dos cortes.
Ol<r. Coh1 n1,1. C"ol!l Corte Aterr. Corte Atcrr. Oruck.
('Orle- aterro
o -7.4S 6-10.200 7.-15 6-10.200 1.75 o.uo o 1) o o o
1 ·'>.09 ol'-.3H 11.M Ml."11 19.93 0.00 217 o 217 o 217
2 10.21 M.\.'1/ill 8.1.l (>.11.881 32.01 o.oo \fll li 731• o 73(,
h) Tudo 1míximo rdaLivo corre,Jll,ntk a 11111 r1111111 de pa~sagem dc cone Jlólt,1 Acompanhando o exemplo da Figura 8.S. imagmcnms 11111· um certo volume
a1cm1 e todo mínimo relativo a 11111 ponto eh: p,L,,aitcm de aterro para curie. \/1fo, escavado no fim do curte e depositado no início do aterro. O volume transponado
é representado. no diagrama. pcl,1 altura Ja faixa 1 e a distância d..- trnnsportc. pelo
e) Segnwntos cnm indina~·iio lllUI\ fo1tc (cn1c•mlcndo. aqui. a inclinação tom:
comprimento médio da foi:~a l ,ogo. o momento de trnn~prn te é reprcscmado pela
como aquela que se aprox11na da w111c·al) con..:spnndcm a maior ,olumc
área da faixa 1. /\ segu11 , um volume V, é mmsportado. sendo seu momento
f)()r unidad1.· de comprimento. Muntidn, a lmgui.i da plataforma e a mchnnçao
,111aloga mc11tc rcprcscntmlo pela iírea da -faixa 2. Qu:111<10 o ultimo volu me for
dos taludes. obtém-se a maior alwra 1k corte rn1 aterro.
Lransportado. seu momento, que corresponde à faixa 11. complelil n /íreti co111prcc11d1du
d)/\ dilcr.:nçu dc ordenada entrc dms pontos de 11m mc,mo trecho asccnd1•ntc entre a linha de Brnel..ncr e n linha de compensação.
ou dcwc11dcn1c rcpr.:scnta o volume di,ponívcl uu neccs~ário entre esse,
pomos.
8.7 Di stância Econômica de Transporte
e) Uma n:ta hori,.onrnl que cmw dois trecho, consccutl\o,. um a,cendcntc e
um cksccndcntc {cm 411alq11c, ordrn1), dct1.·1mina dois pontos c,me os quais É o distância crítica, p,m1 u qu.11o custo da compcns::iç:10 long1tud111al é igu.il
cxisli.: compensação de volume. b.w volume é da11o pda di ferença de ordcml(l:1 ao cusLo du how-f'nra mais o custo do empréslimo.
entre o ponto extremo da linha de On1d.11c1 e a reut horit.ontal de compen,açilo Para distànciiL, mcno,cs que a distância econômica de 1n111sportc, e mais econômico
1) /\ po:.1~·,10 da linha de Brud.ne1 cm ,claç,io ü linha de compensação indica transportar a tcn·a dos cones pani os aterros; para distâncias maiores, é m,us barJto
o ,c11t 1do do movimento de tcrra. l.111ha dl' Brud.ncr acima da linha de fazer bota-fora do material do cort.: e nova escavação p;ua con~truc;ilu do mcrro
l"0111pc11,açào indica movimento no scntuln do es taqueamento; linha <k A distância econômica de transporte (d.,) é funç,lo do~ custos de cscavaçflo
Bruek ncr abaixo indica sentido contr:ino e transponc e das distf111c1as médias de transponc paru empn.:stimo e hot:i fora.
i,:) O 1110111cn10 de lranspllne Jc u111 trecho co111p1•11s.1do ~ dado pela área da Chamando de ('1 e C2 os custos das duas altcrnaliv:1s. temos:
figura co,nprccndida cnt,c :, linha de compensação e a linha de Urud111:r
e, =V. (, t I' ti , C, =custo para compensação longi1udin:ll
J>arn d1·1111111strar esta última propncdudc, tomemos 11111 trecho de corte t· 11111
irccho de atcrm cujos volumes ,e cnmpcns:im (vcw ,1 Figura 8.5).
e! = V e, ~ V • d,~ . e,+ \/ . e + V. d,..• . e,= CUSLO J')Jra bota fora+
empréstimo
sendo:
V = volume trnnsportado (m')
d = distância médi:i de transporte (km)
C = custo da eSC.l\'3Ç.ÍO ($/m 3)
C = custo do 1rnn,p01te
'
(-+-k)
m m
d
11
= distância média parn bota-fora (km)
d,""' = distância média llara em préstimo (km)
e
igualando os dois custos, 1c111os: e/= d"' +d,..,,+ e'. - d,,
Por exemplo, se o custo tlc escavação for 2.6 RS/m' o custo do uansportc
1. 3 RS/(111 ) km) e as dtstàncrns méd1:1s de hota-fora e de c111préi.t11110 0.2 km e
/\ tc11;ipk11.1gc111 ~ feita cm diversas \ iag\'11, sucessivas. nas quais volu,m:, 0,3 km, respectivamente, d,, scnl (husc de preços - J• semestre de 2000):
de tc1ra sno escavudos no corte e transpnnmlns pura o aterro. d,, 0,2 + CU + 2,6/1.3 = 2,5 km
130 Projeto GcomNt,cn do Rodovo,n Cap. 8
(b)
8.8.1 Escolha da Linha Econômica
Vemos que :1 linha LI foz bota-fora no final do m:cho, a linha L2. no começo
e a linha / 3 fat. purlt' no conwço e parte no fim, sendo n volume llllal de bota
fora igual nos ln:s casos.
Admitindo que os momemos de trnnsponc para os '101., fora sejam iguais,
podemos di1.cr que ;a linha mais econômica elas 11ês ,1prcsc111.itla~ é uqucl:1 que possui
o mcno1 momc1lln, is10 é. a 111cnor soma das :írras compreendidas entre a linha (C)
ele 13ruc1,.nc1 e o linha de ,listrihuição. No caso. é :1 linha U.
~ f:ícil vc,· que ,1 linha /.'J é melhor que ~ / 1. p111s II f'ai xa ( 1). compreendida
entre as duas linhas no p1imeiro l-egmento do diagrnma. é m:aior que a faixa (2)
do seg1111do (Figura 8.7). !'ara passar da linha LI parn a linha /J, eliminamos a
faixa (1) e acrescentJ111os a faixa (2), que é menor, d1111inuindo a 5rca tola!, o que
significa 111c1101 111omcn10 de 1r:1nsportc.
Porém. par.a ,,assar da linha L3 para a linha / .2, cli1111namos unta faixa menor
(3) e ac1cscc1ua11u>s um.i l'aixa marnr (4). ficando u :'IH·n l'irial maior que a amerior,
aumcnrnndo o 111orné1110 de 1ranspor1.:.
132 Pro1~10 Grom<-ln<o d<' Rodo,,,,., úip. 8
l2
13)
LJ
(1)
Vcja.110:, agora se h;í alguma li nha melhor que a /J. Se 1n111:m11os uma nova Casos especiais
linha abaixo desta. com pcqut:na d1fc1ença de ordenada, veremo, que a área (a) Quando unw linha hm11ontal de c<m1pe11,uçao fera trecho:. com d1,t.ii1t·in,
m1111c11ta e a ,ín:a (b) diminui (ver Fig11r.1 l'UI). Como o ,cg11w1110 Al3 i: maior quc de transponc 11u11orc:. que a distância económu:a. mt::,.mo cortando todo:,. os
o nc. ,1 parcela acrescida :1 arca {tt) ~cr.í maior que a par,·t·la ,uht1~11da da ;írea segmento:,. :tSCl'IHlcntcs e de~ccndcntc:,.. 11;10 dcvc :.c, 11dt>1ad.i como linha de
(h), ficando a :.oma total da:, árcus ma ior que a anterior. /\ nova linha :.cr:í. portanto. distribuição, pois c antkconõmica (Figura IU0).
untlCCOIIÔllllCa.
(n)
+----- d, , ----➔ J
O vo lume \1 1 cln rn•cho a nã1> deve :.cr trun,portndo p.irn o trecho/,. É nrn1s
econômico t'.11c1 hota tora cio primeiro e cmpróstimo parti o ,cgundo. l~so nos daria
co111pc11saçi1H·n111· o, pontm /\ e B. C e n, 1) i.: F. com hotn fora dr \/1 e empréstimo,
Se, 111> entanto. 1om;1rn10s ;1 nova linha 11111 pnucc) ;1~ 11110 cfa linha LJ a de 1'1 (en1re li e(.') e li, (no final), confornw ih1,1ra .i l'ig11rn 8.11.
d1111111111,,io da área (a) ,,•ni nw,01 que o aumento da :in:n (h), ,,·ndo a nO\'a linha
1m11:. cc,,nõmica. Se tomnrmm, 11111a nova 111111.1 acima cl.!!,ta Íll1tma. ser.\ ainda melhc>r.
B
E11q11:11110 UC for mcnm que /\H. quanto mais subirmos a linha, mais econômico
1ewlt.id. /\ parur d1s~o. se ~uhí, 1110s ,n.,is, o aumento da .irca (h) srr,i maior que
a chn1111111çao dll :íre;1 (a), sendo a111icconô1111co. Portamo. H111dhor posição da linha
ck d1~trihu1ção. neste ca:.o s11nplcs. é aquela cm que Ali - IH'
/\ Figura 8.9 é 11111:1 gc1wrali1:1c;fto do caso a11tcrio1. /\ linha mais econômica
é füJUCla p:tra a qual ;i ~0111a dus \Cj!mcntos 4ue ficam ahai>.o da linha de Bruckncr
l' 1g11al (ou que mais se aprox1nm) a ,nma do~ segmentos qui.: ltcam ac,m.i. El.sa
Entrcwnto, u vul11111c 1' 1<l,1 trcch1> /, pode se, 1ra11<lo do cone scgu1111e porq11<·
,thrmaçau e válida quando hü linha!, que cortam t0<ln, os ttt·,·ho, :1scl'ndcn1cs e
esta dcmro d,1 d1,wnc1,1 cco11ón11ca. Isso nos dar ia 011lfõ1 solu~·ão. que scn;1 prolongar
Ilidos u, trechos desccnclcntcs da linha de Brud.ncr e qu.1111.ln a, d1st[1ncia, de
11 reta AB atl' o 1111111111 a1car11.
transport.: nào são nt.1Í01\'s q11~· a distancia econômica.
134 Pr01e10 GeQmel<tco de Rodov,." C.11>. 8
Adotar a rela AB e li11ao hola•folól no IJl.'dlll 11 .S• ..cm dti\'Ída. nmcll>. Porém. C'1111,i1ll'rcmo, Jua, ah,·ma1i, as para a linh.t d.;- Ji,uihui\•;io: u linha (/.1) que
dai para ;i frente \ale: o que vnnos no caso an1.:1mr (Figur.18.8) ,. a melhor ,olui;ão t;111gcnna" ponto l' (rigurn ll.14) e a linhu (/ 2J. ac1111,1 da antcnm (aha1xo nfm
e a ,111e detc.>rmina scgmc111t,, CD e DF 11>.uai, ,crvc) c111 uma 1111"\'ÜO genérica I Ftgur..1 11.15). Comparcrnm ;t ;i1ca do dta~r.11na
A ,olução mais cconi11111ca L'sla 1110,1n1da 11:1 hg11ra K.12. ,rnrcspondcntt• ao momento de tJ an,pone uc c;ida alirrna11va.
~
A,
11
Observe que ~•,ta última al1erna1iva 1cm um moménto m.1101 que a primeira,
sendo a ddcr,•nça igual a dua~ veles a ,írca A,, da Figm:1 8. 1S. Portunto, nc,,c ca.,o,
Temos 1rês ~ilua\·úcs di ft·n·11t('s: a solu~·i1n mab ccon(u11icn é a linha que 1a11gcnci:1 o ponto dc mínimo.
O nltlml'lllO do hot.i-fom. mai, i) do c111p1,:,1imo, muis o equivalente fl mHa Se colocarmo, a lanha (/.2J bcm pro\lma da linha (1.1) e a d,·\l111.·,11111m grada-
1•scav:iça11. pot.lc ser representado no d1;1r1a111a pd;i lirca /1. 1 da faixa e111rc a linha 11vamen1e para cima, wmo, 1111c. 110 micio. a ár.:a A, e m,um que o duhro da ürc.1
de diMnhuu;üo e a linha ele terni. CUJO comprimc111n e ri,,. A 1.,. portanto c vu111ajo,o ,11h1r a linha de distribuição. A partir do p,mto l'lll que
Na l·1g11r,1 8.16 rcprc.scntamos o momento ela linha (1,1) e. na Figura ll.17. o a :írca A,, for igual ;ui cl,1hm cln ,uca A w se continuar s11h111do. :1 á1i:a towl .1u111c111.i
1110111l'11to da li nha (L2), lembrando que a ,írca mui, escuta .tparece duas ve1cs (a, mais que d11ninui. Porlnnlo, a melhor posição da linha de d1s11ihu1ç:10 é aquela
11111,a~ télll o m1:,mn ~ignificado do caso a11tcnnr). 1'111 <1uc a :írca A., i: igual ao dohw da área A 10•
~--------- º· -------->
CAPÍTULO 9
Exercícios
Exercício 1 . 1
Di;i.ccndo uma linha vertical pelo p111110 A. t1hlcn:111os. 1ui pc1 lil, um ponto l'rovidcnci111 u111n pla11L.t i.:111 rc~1i1uiçãu acrMotograrrtétriea, (li: p1dcré11cia i.:111
tal que rncwdc e.lo volume compcn~ado f1t·a :111tt·, e mct,1,k, <lo.:po,,. Na rnc1 ioria ,·scala l · I 0.000. Fix,11 dois pontos cm locars co11vl·11ic111c, e, corn h:1,c rw 1opogralia.
d<h ca~o,. a abscissa do pomo A~ 111na hoa aprnx1ma,·:10 do cenllo d-: gravidad.: 1•~collwr 11m ti.H;.ado lrga11do oi. rcícrido:- f><lllllh. Traçar o pcrl ri do t.:rr·cno. .,;111 papel
do n1lumc de cone ..:ompc11,.1Ju. 1\1mlui,1111c11tt•.11,1h,,"'ª do 11011111 B cm rdação 11111111w11,1du, 11,;111do th dado, das curva., de 111 vél e 1111i.:qx,l.111dt1 qu.,ndo nCCl'S\.\rio.
ao volume de aterro compcn-.:ttlo. A"llll, a d1Stúncía t·ntrt· A e U pode ,cr con,idcrnda Ol111·n-11ç110 a l'scala vertical do perlil devi.: ser scmprt· dt·t l'C/l'' 111:11nr que a
uma distância média de transporte apm:-.11nadt1. c,cal.1 hori10111al; ,11!!c,1ão eM.::tla hor11011tJI 1: 10.0<Xl e ,·crncal 1: l .!X>O.
l\lulllplicando-se a distiinc,a 1m:d1:1 pl'lo volume ln11hpor1:ulo, lemos um valor
,tproximado do rno111c1110 de Lr:111,prn 1c corrc,r1onlkr11c tlt1udc segmento. Procedendo Exercício 1 .2
dessa forma cm todos m; ,cg111c11tos l.'nrnpc11,;1do, e ,onrnndo com o, 111omcn1os
N:i planta du exercício a111erior. escolher outro 11açatlo lig:111do o., 111cMnos
dos cmpr~M imos e bola-foras. temos o 111ot11l'rtlo dt· lran~pnrtc torai.
po11tu,. Tniçar o pcrlll do terreno como 110 cxc1dcio HnlcrÍ()I' e comp:1r:ir os dois pcrlis.
Exercício 1.3
1\nalr-..11 us dors rx:rfis do, c,crcícios antcnon·, e wnticar \C lr,i urn 1rnçad11111i.:llmr,
apmvi.:11and11 pitrlc.' di.: um e parte de outro. ou modrfr..:.mtlu 11111 do, traçados crn locai,
11ruk o 1'1<:rlrl não lkou tx1111. ou nutra solução qualqu.:r
l .~·rnhrt· ,e di.: que tlcvc ser procurada urna b11a ~olm;,io tanto crn ph1nta como
l'"' paíil
1)9
140 Pro1cto Gcomé1rico de Rodovias Cllp. 9 Cllp. 9 Exercícios 141
n1íni111a = 176,9 m
J<esnluçcio:
Del1exão para o PT : /\C/2 = 22,6/2 = 11 ,3 graus
9.3 Curvas Horizontais Circulares Deflexão para I melro = 11 .3/236,67 = O047745806 graus
'
denex;;o
9.3.1 Exercícios Resolvidos F-slar:t corcln ( 111) dislftnci:1 (111) dcncx:io (graus)
(gr. 1nin. seg.)
142+ 5.71 o o o o 00 ()()
Exercício 3.1 143 14.29 14,29 0,682288 o 40 56
Rm uma curva circular ~ão conhecidos os seguintes elemenlos: 144 20 34.29 1.637204 1 3& 14
145 20 54.29 2.592 120 2 35 32
146 2() 74,29 3,547036 3 32 49
PI = 148 + 5,60 111 147 20 94.29 4.501952 4 30 07
PC PT
t\C = 22°36' 148 20 114.29 5.456868 .5 27 25
R = 600,00 m 149 20 134.29 ó.4 11784 6 24 42
Exercício 3.3 b) Qual o maior raio que conseguiremos usar, deixando um 1recho reio de 80 metro~
en1rc as curvr1s'?
~30'
< 1,809, 10 m
>
Resofuçlio:
No traçado 0111erior. em que as curvas são circulares, calcular a estaca final do Considerando que a langcntc da curva aumel)(a proporcio11almen1c aQ raio. para
trecho. c()n~cguirmos o maior raio possível, deveremos usar a maior tangen1e demro do espaço
Nesof11çcio: disponível. Ai;sim, na condição a tcrcm<>s P'f1 = PC1 e na condição b, PC2 = PT1 + 80.
a) 1; + "1 = 720
= 509.37 lll
11. : R ·lg 40
2
D _ JT· 1<1 • AC1 _ 7r· 120(J.46
1- - 180 . - 180 - = 963.42 111
PTI = 570,63 + 963,42 = 1.534.05 111 R · tg20+ N · tgl4= 720,00 R = 1 173,98 111 1
PC? = 2.737,21 m
PT, = 2.737,21 + 837.76 = 3.574,97 m
Exercício 3.4
Em um traç:ido com curvas horiwntais circulares. conforme o esquema u seguir, PT, PC,
desejando-se que os dois raios sejam igu:,is, pergunta-se:
a) Qual o maior raio possível?
144 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 9 Cap. 9 Ex~rdcio, 145
Dadas as curvas horizontais circulares consecutivas, confonnc esquema anterior, D= n:• 337,68 · 83/180=489,17 111
desejamos substituí-las por uma só, nas seguimcs condições: 1PC]= [ 122 + 8,S7] - 298,75
a) Usando o maior raio, sem que a nova curva saia do in1erv<1lo entre o PC, e o [PTJ = [ 107 + 9.821 + 489, 17
PT 2•
b) Usa11do o raio cujo valo, é a média dos raios das duas curvas. Soluç<io b):
Calcular o raio d:1 nova curv:1 e as estacas do PC e do PT cm cada caso. R = (400.00 + 300,00)/2 N=3S0.00 m
T = 350.00 tg (83/2) = 309,65 m
Cálculos iniciais: A estaca do PI é a mesma = f 122 + 8,571
Cu rva 1: Então. IPC]= [ 122 + 8,S71 - 309.65 PC = l 106 + 18.92)
D, = r122 + 8.001 -1105 + 12,901 = :ns, 10 m D = 7r • 350.00 83/180 = 507,02 m
/\C 1 = 48• fPTl = fl06 + 18,92] + 507,02 Q I P1 :: 1132 +05,94LJ
R, = 180 · Dl(n · /\C) = 180 · 335.10/(n · 48) = 400,00 m
T, = 400,00 · tg(48/2) = 178,09 m 9.3 .2 Exercícios Propostos
Curva 2:
Exercício 3.6
/)
1
= [13( + 11.26] - [122 + 8,QQ] = 183.26 m
Em uma curva hori7.l)lllal drcular. conhecem-se o, seguintes elementos:
AC2 = 35° C = I"
R2 = 180 • Dl(n • AC) = 180 • 183,26/(n • 35) = 300,00 m PC = 15S +9,831
Tl = 300,00 · 1g(15/2) = 94.59 m PT = [81 +9,83)
Solução a): Se a curva não pode sair do intervalo entre o PC, e o PT2, as Se alterarmos o raio para 2.000 m, conservantlo a~ duas tangentes, qua l será a
tangentes externas devem ser man tidas e o nov(l PI ficará na interseção destas. estaca do novo PT?
Consideremos o triângulo formado pelos l'ls antigos e o novo: Resposta: PT = (91 + o.22Tj
a = T, + T2 = 272,68 111 a
PI, 48 35 Pl2 Exercício 3.7
b = 157.58 m
= 204,16 m
e
Em um trecho de rodovia temos <lua~ curvas circulares si mplc.s: a primcir.i começando
b e
97° na estaca 11 O+ 0.00] e terminando na estaca f20 + 9.44] com 300,00 111 de ra io e a
T, + b = 335,67 m
segunda começando na estaca [35 + 14.60J e terminando na estaca 175 + 0,001 com
T2 + e= 298,75 m PI 1500.00 111 de raio. Deseja-se aumentar o raio e.la primeira curva para 600.00 111 sem
alterar a cxlcn~ão do 1recho. Qual será o raio da segunda curva'?
O PT1 fica mais peno do PI do que o PC1; portanto, a tangente da nova curva
Resposta: 1772,38 111 1
(T) será igual a T2 +e= 298.75 m.
[PI]= fPC,i + T1+ b = [105 + 12.901 + 335,67 m = [122 -t- 8.571 Exercício 3 .8
AC= 48° + 35º = 83° No trecho a seguir. queremos alterar os raio~ das curvas. mantendo a proporçào
T=298,75m entre eles. ele forma a criar um espaço de 80 metros entre as curvas, sem alterar a
R = 298,75/rg(83/2) e> 1R = 337,68 111 1 poligonal. Quais os raios das nova, curvas?
146 Pro1eto Geométrico de Rodov,.,s Cap. 9 C.lp 9 Excrdc,os 147
Exercício 3 .9
PI,
35• l?espos111: IPC,= 127 + 18.39 1
Exercício 3.1 2
Em um ll't-'CllO de estrada há três curva~ consecu1ivas. conforme esquema a seguir.
Prctcndc-~c razcr uma alteração de traçado. ligando dircwmcntc um ponto d;i curva 1
ao PI da curva 3. Qual a es1aca do pon to P a partir da qual ser.í iniciada a alleração do
Temos um trecho de rodovia com dum. ctuv~ circulares conforme esquema antciior. traçado?
Pergunta-se: qual a distância en tre os Pls?
Resposta: l 1.745.30 m !
Exercício 3.1 O 1
Cu,va 1
iic732-
PC,• (11 + 7,38) \
PT,
Dados: V 100
h) Critério de tempo: L1 = =55,56m
AC,= 60' R 1 = 500.00 m PC,= [73 + 16.40] ,1tm 1.8 1.8
AC? = 45" R2 = 500.00 m PC?= l 114 + 12,891 c) Criti;rio estético: l.1,.,. = e,·l, /(0,71-0.0026 · Vp)
= =
/\ C1 30'' R1 500.00 m PC,= l152 + 11 ,63]
'-\,,,, = 3.6 · 9 / (0,7 1- 0,()026 · 100) = 72.00 m
Respa.,w: 1189 + 7,98 J
;r -N• AC ;r -600 -60
Comprimento 1míximo: / s.,,. = - -- =
180
= 628.32 111
180
Exercício 3. 13
1
L _ 0.07 ·V''"' 0,()7-100
PT1 Comprimento dcscj,ívcl: 5 =116.67m
''' - Nc 6(X)
90"
()
l /,
2 R,- /_,· 2 (i()() 120 144.000
\'
'(1 o
10
t
O'
'16
... )
,.oo
,.(º .l
_9' +- ...)
·12
)'
tklkx:io = ardg ,\
F,llltll
Corda 1, o X y Ornc, 110 IMlcxfo
( 111) ( 111) (rnd) (111) (111) (~r'lll") h:r. Min)
Exercício 4 .3 im, s.2~ U.(MI 11,IMI 0.0000110 (1.00 11.CKJIXIOO () o
Com o~ dado, do cxcrc1cío anterior l' sabendo que a t·,1,1ca cio PI é 1gu:1I :i
TS
~2M 14,77 1,1,77 0.0015 15
º·ºº
14,'/7 (),OI 0.02~'1.l l 1) l
847 1- 12.20 rn. calcu lar:,, estaca, do TS, cio SC. do CS e do ST. !12') .W,()() 1-1,77 0.00S:1% H.77 (),10 0,IWll! n 10
N1•.w/11ção: lllO 10,00 5-1.77 0,020S32 ~1.77 O.Jll U."17lVi1 o 14
l'cmo,: l'I -= 18•17 + 12.201 811 20,<KI 7-1,77 0.03R~21 74,7(1 0,97 0,7111W () li
- 60·(º·63 - 0.426~)
-
= 11,69 111
[CSl=!SCJ+ 158.17m = 1128+ 1,521+ 17+ 18.171
[CSl = 1135 + 19.69]
[ST]=lCSJ+C1· =[135 t 19.691+1.1+0.001
rv
250'
cs = 1135 + 19.69 1
V< ST =[138+19.691
\
\\
12!> TS Exercício 4.6
\
\ PI,
124
11n~ 15.5-1I
~ST
~
PI • (72 + 09,27)
127 AC= 11'36' Ô,LrV;l 2
Rt a! 1.000,00 m
TS • t65 • 15.26) PI • (93 • 00.00)
121 SC• 169 •00.10) AC • 40'
CS= 175 • 17.721 Rc - 600.00m
ST = t79 • 02.56) º~ ;7%
Nc> trecho anterior, sendo a velocidade de projeto igual a lOO km/h e a largura da
Q = Xs - Rc· srn0t = 57 .88 - 50 · sen (0.6 racl) = 29,65 m faixa de tráfego 3.60 rn. vcrilicar se é possível projc1ar .i curva 2 de rnancir.i que a
variação da aceleração centrípeta p<>r unidade de tempo seja a mc~ma nas duas curvas.
p=Ys-lk·(I tos8s) =ll,69-50.(l-cos(0.6rad)) =2.96m
1 s~ PI0JOI0 G,'OrrH!\fl(O de RodOVldS Cap. 9
Cap 9 he<dc101 15S
lkw/11çüu;
Omclmiío: a 1:1ngcnte total cal'll; no 1:~rx1ç11 rli~Jl(lnivcl e o comprimento ck• 11,ms1<;àn
I• curva - c ií kulo cio J
1' 1rn1ior que o mínimo e 1111.:nni qul: o nHh11110: Jl(lnanto é possível pl'\ijcl,u :L~ duus c111 vn~
Is 169+0, I0J 165+15.26) =64.8-lm com o IIICMTill J.
3
11 ' ( 100/3.6) ,
J l.1 R,· - 6-1,!M I 000 = O.) J m/~·/s Exercício 4. 7
2" curvu - nílculo cio /,s para 11roporcionar o mesmo J Temo~ duas 1angcn1es com um frngulo ce111r.1I de 120 graus. cujo PI fica na cMaca
12'18 + 6,201. Queremos 1.:oncnrd:í las l' Olll duns curvas circulares e 1rês cspinih de
V' (100/3,6)' trnnsiçao de maneira que o ângulo cn1r1: u p1 i111eir;1 ta ngente e a ,-..:1:1 <1 uc passa pelos
/,s - J Nc = 0,.'rl . 600 = 108,25 m i:cntrus das curvas circularc~ ((() 1) M·ja igunl a fr2 graus. Determinar os ponto~ 11ot:ivc1\
da curva.
- ,·crincaçiio cio ta nge nte
Dados: Lr1 =320111: /(c- 1 =ll(X) m: / .1 = 400 m: Rc 1 =500 m: w = 360 111 .
108,2:'i lkwl11ção:
2 , <,00,00 = 0,09021 rad
L1·· N,·1 400 · 800
/1
Rr·, - N,·, = 800 -500 = 1.066.(17 m
o,
1S8 ProJ~IO Gcométto<O dn Rodovi.u Cap. 9 c,p. 9 [,wrcluo, 1 S9
9.4.2 Exercícios Propostos Um mmo que sai de u111:1 l\ldovi11, c·nníonne croqu1 anterior. tem dua, curvas l'<>111
llll.!smo /k. A primeira cnrv:i 1cm trnns,çüo total; a scgunda é circular ~i111plcs. <'alculm
u extensão do 1recho reto entre a\ duas l'llrvas.
Exercício 4.8
0;1d,1 a curva hon,onial do esquema a seguir. cakular a vari:1<;,io da aceleração Re.1posta: [11.01111 l
cemrípcta que ,ofrcr,í um veículo ao percorrê la a 100 1..m/h.
Exercício 4.12
1S 1"2 • 0,00]
se I"~ , 10,001
cs (222 • 0,001
ST • (225 • 10,00J
sr TS,
Respow,: 1J - 0,765 m/~2/s 1 ,•CS,
Exercício 4.9
Na cur va do cxerdd(l anterior, qual a maior Vl'loridade que 1x>dc ~cr de~en- Deseja-se fazer uma vnriantc parulcln a 11111a rn<lovia, ligada:\ pri1111:iru pnt 111dn
volvid:i sem que n varn1çilo da acclcraçiio cc111rípc1a ull1apa,,c 0,5 m/.,, 2/s? de duas curvas rcvcrsas com uan~içúo tota l conforme .:squcma. Qual ,t distftncia (ti)
entre \lS dOI\ ci,oi.?
Nelposta . [81 kn~
l),1d11,: ü = 60.00 m: llt' XO,(Xl 111, (parn a$ dua:. curv:i')
Exercício 4. 1O Rt•.11m.,1a:
Em uma cu, va horizon tal são conhecido~ os ~cgui,ucs clcmc111os:
Exercício 4.13
PI = 1190 + 15,001: AC = 60º; Rc = 350.00 111. / .1 - 150.00 m
Calcular as coordenada~ X e Y para locar a t•s1aca 200. TS,
Exercício 4.11
cs,
PI,
ST,
TS,
Queremos projetar u111 desvio parall'lo u uma rodovia cxbtc11h.:, ligado it 1111·s111r1
por duas curvas iguais e rcvcrs,l\ com transu;ilo 10,al. conforme esquema A d1stit11cia
cnut· os doi~ traçados é d= 60,00 111. Qual M:r:'i o raio e o comprimc1110 de 1rn11siçan
Rwoo da, l'urva~?
Dudo,:
l?t-spo.1·w: [ R(' = 52.0.'I m:J [ 1~1 = 40.86 m
J\C 1 - 15º
O PI I íic11 na c,1.1ca (2.18 + O,OOJ da rodovia.
O P'f, fica na estaca (245 + 4,85] da rodov1,1.
160 Projeto Geométrico de Rodovias Cap. 9 Cap. 9 Exerclcios 161
Exercício 6. 1
Calcular o menor raio que pode ser usado com segurança, em uma curva
3.6 ·1.ó-ro horizontal de rodovia. com velocidade de projeto 60 km/h cm imediações de cidade.
RP.solttç(in:
Na seção lipo anterior. a cota no eixo da pista esqu<.:rda é 644, 16 e da pista direita Ternos a seguinte relação para V cm km/h e /~ em metros:
é 645, 16. Calcular a inclinação (cm%) do hu.lo direito do canteiro tcntral.
vz
Reso/rição: R =------
,,,,,, 127 ·{e,.,,;,+ 1;..,)
Cota da valeta central = 644.1 6-0.02-3,6 - 0.0S · 1.0 - 0,2 · 5,0 = 643,038 n1.
Cota da borda da faixa de segurança da pista direita = 645,16-0,02·3,6 - 0.05 · 1,0 = Para zona urbana ou trechos de baixa velocidade:
645,038 m. e..,,= 0,06 (ver Capítulo 4, Seção 6.2 - " Valores-limite da Superelevação")
Lnelinação = (645,038 - 643,038)/5,0 = 0.4 f ..., = O, 15 (T,tbcla 6. 1)
Resposta: a inclinação é j 40% 1 60?
Substituindo, R = - - - - - -
,.,.,, 127·(0,06+0.15)
Ol7setva~ãn: neste cit~o pruticutar. como as pistas são iguais. a resolução do exercício
poderia ser simplificada adotando-se, para as bordas do canteiro central. cotas rdativas em que: /{.,,,, = 134,98 m
arbitrárias com a mesma diferença entre us cmas dos eixos ( 1,00 m no caso).
162 Proieto Gcomct11co de Rodov,as Cap. 9 Cap, 9 Excrdcros 163
Pa ra/= Olcnamos e> 1·.,,.. não sati,l':.11cndo :1s cond1çiics de scgurn ru;u. Corno
o maior conto110 ocorrerá para o menor va lor de f. tl'rl·nm, úc aúotar ,, ,. =
0.10 e rccah.:ul;.11 f -"
100'
J - - - - U.10 - 0,0i
\lerifirnrt111 "º min 111i 11i11111:
127 52 1.00
--
l()(f
- -357,91 111
lb) <' - 10%;.f = 5?i
127-(0.IO 1 0.12)
Exercício 6.6
O, 111ios são compallvci, com a vdoc1dadc e a superelevação m:íx1111a Dados \f11 - 60 km/h e''•·" 10%. traçar o p:m1lelogmmo d11s valorei. m:ci1avcis
Re.wluçcio: <' = ftG). Traçar a rela com•,po11dc111c ao a11 ilo nulo co11'1dcrnndo-sc a vclocid:tde
A pa11ir do raio de c:ida curva. l'alcuh1mó~ o grau (G) para permtlJ.LJnclhor média de pcrt·u, ~o o volume de tráfego 1Ut'd10 e 1rnç;rr a rnrva da AJ\S I IT O.
intcrpolaçüo no ;íbaco clu /\/\S I ITO e; 1I-IC• Ke.w/11ça11: e.., .. 10%
li. V11 = 60 km/h <? V111 - 51 l,. 111/ h
curva 1: R 1 = 521.()() 111 c:, e, =2,20''
curva 2: R1 =365,001 11 ~ u, = 1, 14' e=A' (i J
CU I va J: R, = 1348.24 111 e:> G1 =0,85"
a) Velocidade de 1>rojcto:
Exercício 6.5
60'
Par.1 a curva 1 <lo cxcrci-.:m ante1for, c.ilcular: A - l -. - - - 0.0247011
.ó · 1146-9.81
a) O codicicme d(' airi10 que .:fctivarncntc está scnúo "util indo"
b} Se quiscnno~ operar nJ condiç:10 de maior confo1 lo, qual ~er.l a s11r11.·1dcvac;ão 111rit11 1111/o (J = O)
e o coeficiente de a1ri10'} ,. = 0,02-1708 . G
lk.mluç<io: para e= O ~ (i-0·•
yJ para '-' = 0. 1O ~ G = 4,05"
---e 111ri10 111ti1111w (f = f ,.)
127•(1'+ /) 127-R
V= 60 krn/h Q !.,., = 0.15
100'
( e - O.OS.~= 0,0óK ,. 0.024708 G - O, 15
127 521,00
parn e= O G= 6,1''
para e= 0.10 Ci = 10.1"
Cap. 9 C:ite,dc10-. 161
166 P,o,eto Geo~wco d~ Rodov,as C.1p, 9
lfr.wl11Ç<i,>:
I" p:t!>SO de1crm111açüodo 1rcch1111nd1: h:i 111íluênda d;1 l,1Jpcrckv:1ção, ou ,c,a.
cüh:ulo 1111, ponl<h SN e NS
A vt1riução da 111chnaç5o 1r:1nsvcri.al da~ lt1ixa~ de 1r:íl~go na pri111~·irn c,p,ral l"
11111\lrad:i 110 esquema a seguir:
2::
_, - ~
~!
rn ST ,,,.. - 001 . - - - - - -
1
108
1
11'
1
119 '
123
-O.OI!
1·.11.(JI lfll
Com o pcdil dado na 1.ihcl1111 ~cguir. supondo -1-c que o alinha1111:1110 horizontal é
o representado no csqm·ma r, conhecendo-se e.= 2<;;. <'. - li% t' a lnrgum da pista =
7.00 m. cakulnr as cot.i, d;L, hrnJa~ cm todo o uttho onde h,i ,níluéncm d.1 ,u1icrelevaç.'io. 2° t>asso cálculo da, 111cli11açôc, t· cow,:
aplkando o gim cm lnmo do e,xo.
A vaifoçãn da indina~·iio lr.111~vc1sal po, l'S((IC;l l! ;s.
0
20=0.02 2%.
l•:...tnrA
Pcrf. Rcf.
(m)
1-:lxo
(m)
lncl.
(%)
R~q. Bord:t CMJ,
(m)
í l 11d. l)Jr.
(%)
llordn d.ir,
(ml
Coluna 7· wl 'I r col. 6 11
Obsc•n·açao: outra mancim ele rcsol\'er este exc1dc10 SL'fi:i. cm vez de i11ll:rpol,11
SN .. 107 545.68 51Hi8 2,0000 545.bl 2.0000 5-15.61 a, indinaçõc.., rr.rm,vcr.ars e multrphcarpor t,. c:1kular .r, colas no SP e SC e 1111c11><1lar
T.S 108 545.28 5 l'.i.211 2.0000 5-15,21 0.0000 545,28 nas demais es1aca, SL't:umlo o c~qucma a seguir
SI' 109 544.88 5,1-1.KK 2,0000 544,8 1 2,0000 544,95
110 544,53 5-14,53 -1.0000 544,39 ,1,000() 544,67
-
Ili 544.28 j.14,28 6,0000 544,07 6.0CJOO 544.49
S(' 112 541.13 54-1,IJ - 8.0000 ~41,85 8,0000 544.41 0.07
113 '144.08 ~4-1.0X -8.0()00 5.\3.S0 11,1)0()() )44.36 0,26
114 544,13 :>44. 13 IU)()()(l 54 .l,S~ b,0000 5-1-IAI
J 15 544,28 ~41.28 8.0000 544,00 8,0000 544,56
SN • 107 IS • 108 SP 109 110 111 se ■ 111
116 544.53 'i 11.53 8,0000 544,25 S,0000 544.81
117 544,88 5-14,88 R,0000 544.60 8,0000 545,16
118 545,33 54s_:n -8,0000 545,05 8,0000 545.61 Exercício 6.8
rs 119 545.88 545,8K S,0000 545,60 X.0000 5,16.16 Resolver o c,wrcicio a111crior com giro ao rednr da horda i11tcrna.
120 5-1653 5,1(,,)3 - 6,0000 5-16.1' 1,,0000 546.74 Nesol11r17n:
121 547.28 ').17 ~s -t,0000 547.1-1 ,t,0000 547,42 O est1uc111,1 de \'anaç;io da mel inação tmnsvcrs:rl.: o mc,1110 d11 exercício anterior,
l'S 122 i-siis:os- 548,08 2,0000 -IS, 2,0000 548,15 po, 1a111.o, J, c,taca~ du SN,.SP. PS e NS ~ão as llll!:.rnas.
ST- 123 5•18,88 548,88 -2,0000 548.81 0,()()()(1 548,88
SN "'f I07 +0,00J: SI' =1109+0,00 J
NS 124 549.68 ~.1'/,61, -2.0000 549.61 't()(l()() 549.61
PS = J 122 + 0.OOJ. NS = l124 + O.OCIJ
/\s colunas da rabeia foram obtidas com o seguinic pniçctlirncmo. A \ariaçiio de rnclrnaçao por estaca também~ a 1111·,rna. igual a 0.02 nu 2tJ·.
Coluna 2: O grcicle dado. A , ariuçüo tia, rn1a, do eixo e das bordas J:I s1·g11c c.,qucma 101:1lmcn1c tli fcrc111c,
Coluna 3: /\cotado eix() é seinpre igual à do perfil dc referência porque, neste conforme a liguni scgurnh.:.
método. o eixo é o po1110 lho.
Coluna 4: A inclinaçao da faixa esquerda (intcma) é negativa. sendo -0.02 até o
SP. -0.08 = e, (dado) no SC c vari;111du li11c:11111c111e cn1rc esses dors pomos. Entre o 028
SC.' e o C'S é cons1an1e e rm :.cgundu c.,1,rrnl 1cm variação sirm!1ric.1 cm 1c.:lução à p1imcim
cspirnl.
028
C'olun:i 5: col. 3 + col. 11 ,,, sendo 11 = largura da faixa"' metade da largura da P~ff rnf
p1s1a.
SN • lOT TS • IOIJ SP • 109 1,0 111
Coluna 6: A faixa clirciia, 110 nosso caso, é a externa. Sua incli11.1ção é -0.02 no
SN, 40,0R no SC, variando lmc:u mente entre esses dois pontos Entre o S(' e o CS é
COIISt,ll1tC.
170 f'ro1eto Gt'Orn,'11 ,co de R11dovl,I\ C,1p 9
SN I07
IS I08
(Ili)
5-15,bl!
5-15.211
J
hl
21
( 'il)
- 2,(1(1()()
- 2.()()()()
(mi
'i-lS.6.'1
5-1\2K
- - (%)
:UJOOO
O.IIOOO
(111)
5-15.61
545.28
- PS - 11 ?2+0.001. NS I P,I t O,<lOI
/\ vanaç:io de.: 111d111ac;ào put estaca lamhcm é a 111l'sma.
A vanac;.in tia, cotas tlu Ct\O e ti.is hmda, é 1110Mrada nu csqucm;i a scguir.
Sl1 111'1 ~-IUIX 81 2.0000 54-1.MS 2.()()(10 544,95 $N tU/ T:; UMI 'li> 100 110 ti) se. 112 Puf ,M
11 ll 5-1151 1(, - 1,(X){)O 5-11.(,0 4,(IOOO 544.74
Ili 54,l.2X .!I - (>.()()()() 541.42 6.0000 5-14.63
--.:J..._ ----------~----------º·º1 . --- El<,,d,t d,t
11,1 ordem c111 qul' sao calculada,. Ncs<c caso. calcula-se primc1nu11c111e a borda 1111erna li 5 5-ll.2X S-1-1.21 8,()()00 541.'H -8,()()()() 511.M
(c,qucrda); a pani, 1lt.:,ta. e da indinm;ao tl:I faixa csqucrcl:t, calcula-se o eixo: a partir I IC, 5-1151 "\,IIIC, !UXXIO Hl.lll 11,()()()() 51.l.'Xl
do eixo e da tnclin.1c;iiu da la1\.1 di1ci1a, calcula-seu borda direita. 117 54-U!ll 541.XI 11,()(X)() S•M5l X.CIIX)(l 5•1•1.25
2. /\s coluna, das 111di11a,oc, ti:!\ l:tixas sau cxutai111:111e tL\ rm:smas do exercício 118 545.11 "\45,2(1 I!,()()()() 54-1,IJX -R,(1()()(1 511,7()
a111ciirn, pois 111io dcpt·ndc111 du 111étodo de giro. c.:s 111) H,.xx "i-lS,111 X.!XIOO 545.Sl X,OOIICl 5-15.25
120 54(,.S.1 ~lh,•IC> (>,{X)t)() 5,lh.25 6,0000 541,.0-4
Exercício 6.9 121 5 17.2!! 5-17.21 -1,()()()CJ 547.(17 1,0000 5.1<,,1)3
Resolver o cxcrcício :1111e1 ior c.:0111 giro no redor tia borda externa. PS 122 rni.ox S~K.01 2,()()()() 5•17,9-1 -2,0000 "\,t7,ll7
lfr.\Clluçm,: ST-121 S4K,XI\ "\4X,81 0,11000 "\118.~I 2,0000 548.74
O csq11cr 11:i dt• vanaçao d:1 111c.:h 11w.;~o tninsvcrsal é o mc.~1110 dos exercícios ,Ulteriores. NS-12-1 SW,<,S S-1•>,c, 1 -2.()()()() S119,6X 2,()()()0 5-l<J.6)
po11antn. as estacas do S N. S1>, PS e NS sao as n11!s111as.
172 P«>1cto G<.'om"111co dr Rodov,o, Cap. 9 C.,p 9 txc•tc:ÍCIOS 173
Exercício 6. 1O Exercício 6. 14
No trecho circular de 11111a curva ho1 i1011t;al, conhecemo~: Vp = 100 k111/h; R,· = Temo, uma curva hori1011wl cm que conhL•ct•mn,: TS = 140R + 12,CX)I: SC = [4 13
5CX)m: "• =-2%: e =9%; l,ugurada pista =7,CX) m: vcíc11lo-pm.Jr~t0dopiujcto-rn111111h.lo ~ 12,001: v,,K0 J..m/h: Nc = 320 111: ,.. -29f: , •. =8%: largura da pi,1:1 - 7 .20 111.:
su wperckvaçüo mm gim c111 tomo do eixo: supcrl,1rgura no lado interno da curva: vciculo-
Calcular a cota rclu1ivu (diferença de .:01,11:1111..:lação ao perfil 1k rl'f..:rénc1:t) da padrão= SU.
bonla intcma aplicando sup..:rdevução com gim cm turno da lx>rw1 illlcma e ~upcrlargu1~1 Calcular a col:1 d.i borda interna 1w e,1aca 141 1 + 0.001. sahc11do•M· que a cota
nn ludo imemo da curva. do perfil de 1dcrê11cia é 628.44 111.
Re.,pr,sw:
Respmw [628,28 1iJ
n) 111ili11rndo 1> valm c:1lculndo p:m1 :i supcrlargura ô [ 0,11111 ]
b) tomando a ,urcllmgurn de 60 cm (mm. pr:íllL'o) [ o. l lm 9.7 Perfil longitudinal
Exercício 6.11 9. 7 .1 Exercícios Resolvidos
l'arn uma r<xlovia projetado pam Vp = 100 km/h e ~upcrclevac;ão 111:ixima de 8%,
pergunta-se:
Exercício 7 .1
a) Qual o mio 111i11i1110·1
h) Em um crité1 10 cm que a superelevaçao e o atrito variam na mc,ma pmporçfüi.
quais serão estes dois vnlon.:s para u111 1aiL) de 458, 12 111?
Resposw: .--- 1,00% _
a ) ~ 393.70 m ]
Esracn1
1 /=0, JO 1
(82 • 2,001 1120 • 8 001 111>1 • 8,001 12~, 18.001
Re.m/uçcio:
Cálculo das distâncias Curva 1 2 3
i2 0.0-15 0.052125 0.022
li O.OI 0.045 0.052125
Ili - ü.055 0.097125 -().030125
R -6000,00 -IOW,00 -IOOOO.(lO
164?m • 766m 880m • 1,810m
Lv 330,00 388.50 301.25
C,ílculo das cotas elos PlVs Lv/2 165.00 19-1.25 150,63
~ g
Exercício 7 .2 .
o
..,
8
o ~
.
Co111 os dados do exercício anterior e. ado1ando-se os raios (em módulo) /? 1= 6.000
.
~
~ . ..
8
o o
111. 1<1 =4.000111. t? , = 10.000 111, c,tlcular as estacas dos PCVs e PTVs.
Reso/uçcio:
i
Q.
li
~
t.
>'
ii:
~
;,;
i:i
i
li
Q.
Tc111os: 6i = i 1 - ;,
li•= R · oi D;1do o trecho de pcrlil da figura. calculnr as cows do grcide (perfil de referência)
PCV = PIV - L11/2 da estaca 103 à estaca 12S.
PT V = PTV + Ll'/2 Nesoluçtio:
Obse,,,açào: u~arc111os ;1 convenção da geometria analílica. cm que curva côncava l11iciu.l111cntc, calcularemo~ ai: cmas do PTV, e P('V 2a pai1ir da úni1.:<1 cOla conhecida
1em raio positivo e convexa. negativo. que é o PI Vi-
PCV 2 = 542.48 -(-0,02) · ( 115 - 109) · 20=544,88 m
PTV, = S42.48 - (- 0,02) · ( 115- 103) · 20 =547,28111
Cálculo do trecho entre o P'l'V, e o PCV2 (rampa)
Na ramra, o incremento de cota entre uma estaca e a seguinte é constamc. Em
nosso caso, é igual a 0.02 · 20 = - 0,40 m. Assim, cada cota é igual à anterior menos
0,40111.
Cap. 9 f~etcícios 177
176 Projeto Gcomelrico de Rodovias Cllp. 9
y = a · x 1 + b · x; b = i1 R1 • 8 000,00 m
0,06 2
Y= - - · x -002· t
2·240 ' '
A cota de um ponto P qualquer é a cota do PCV mais y no referido ponto
CD @ @ © ~ @ (Z)
Estaca X 0,02 ·X Xl 1,25 · 10"", ., ! y=®-® C<>ta = 544,88 + y
Resoluçiío:
109 o o o o o 544,88
110 -{),35
Lv 1 = - 6000.00 · (0,01- 0,06) = 300.00 m
20 0.40 400 0.05 544,53
Ili 40 0.80 1600 0,20 -0,60 544,28
PTV 1 = f58 + 0,00J + 300,00 m = (58 + 0,001+ [ 15 + 0,001 = 173 + 0,OOJ
112 60 1,20 3600 0.45 --0,75 544,13 Lv2 = - 8000,00 · (- 0.02-0.01)= 240,00 m
J 13 80 1,60 6-100 0.80 -0.80 544,08 PCV 2 = 187 + 0.00J - 240,00 m =187 + 0,001 - 11 2 + 0,00J =[75 + 0.0OI
114 100 2.00 10000 1.25 .Q,75 544, 13 Se o objetivo é subslituir as duas curvas por uma, subentende-se que o restante
115 120 2,40 14400 1.80 -0.60 544,28 do trecho, anLes da estaca 58 e depois da 87, não será alterado, devendo ser
116 140 2,80 19600 2,45 -0.35 544,53 conservadas as rampas extremas e eliminada a rampa intem1cdi,íria.
117 160 3.20 25600 3,20 0,00 544,88 Adotando o PCV I como origem do sislcma de referência, temos (ver a ligura
118 180 3,60 32400 4,05 0,45 545,33 a seguir): ·
119 200 4,00 40000 5.00 1.00 545.88 O PIV ela curva nova será a interseção das rampas extremas.
120 220 4,40 48400 6,05 1.65 546.53 Equação da 1• rampa: y = 0.06 · x
121 240 4,80 57600 7.20 2,40 547,28
Coordenadas do PI V1: .\ = 150,00m
Cálculo do trecho entre o PTV2 e a estaca 125 (2" rampa) y=0,06· 150.0()=9,00m
O incremento em cada estaca é 0,04 • 20 = 0.80 m. Coordenadas do PTV2: r = 300.00 + 40,00 + 120,00 = 460,00 111
178 Projeto Geomêtrko de Rodovias Cap. 9 Cap 9 Exerc,cios 179
187+0,00J - (71 +6,251=3 l3.75 m 1" passo: determinar onde é rampa e onde é curva com certeza:
Começando na primeira cMaca (estaca 75), calcul:1ndo a diferença de cota cmre
Lv/2 = 266,25 q L1· = 532.50 m estacas consecutivas temos t;. = 331.240 - 330,240 = 1.000 m que se ma111ém constanle
Õi =-0.02 - 0.06 =-0,08 ali o int..:rvalo cntrc as estacas 78 e 79. Portan10, até a estaca 79 estamos em rampa.
1) _ 532,50 A estaca 80 já está em curva, porém não conhecemos a po~ição do PCV.
''v - - 0,08 = -6.656.25 m Analogamcn1c, da c.~taca 100 para trás. vemos que a diferença entre 332,840 e
PCV = (58 + O,OOJ 333,440, que é igual a -0.60, se mantém constnnLe até a estaca 93 que está cm rampa.
A estaca 92 já lica na curva vertical.
PTV = [58 + 0,00) + 532,50 m = [58 + 0,001 + [26+ 12,50) = [84+ 12,501
2° passo: determinar as rampas e a diferença entre elas:
l?esposu1: PJV = [7 1+ 6,25)
i, = diferença de cota emre duas estacas que sabemos estar cm rampa dividida
PCV = [58 + 0,001 pela distância entre elas.
PTV = 184 + 12,S0J
Rv = 6.656,25 m (convexo) i, = 334,2408~330.240 = 0,05 q i, = 5,0%
Analogamemc.
. _ 332.840- 337.040 = -O 03
1
q
2- 140 ·-
180 ProJNO Gromc111co .,,, RodO\/<l< (..,p 9
4• passo. calcu lar a m•ào ,Ji, 11111d1111ç11 ti,• rampa (o i11vc1so tio mio)· Exercício 7 .6
Existe 11111 teorema que 1hz que, se por úo1s ponios quaisq11c1 ck uma par,ihol;i
lrayarmos uma corda, sua i11chnaçf10 sei á ll(UUI à du 1,mgcn1c à curva no ponto de
abscissa médin.
Segundo o lcorcma. os pomos onde a curv.1 .1prcscn1.i inclinações de 0.026
e 0,006 são. rcspcc11v:11ncnte, estaca 181 -1 10.001e1881 10,001. sendo ,1 di,1ânciu
cmrc eles igual 11 100 melros Ora. ,e cm 100 metros a incl111aç:io vana de 0.07(,
;J - 0,006, .1 T(I ZÕO ([(' lltlltft1IIÇll tft• 1(1111/ICI é
0,(K)6 0,026 Estamos projetando uma rodo~ 1a ('Om pisl:1 dupla e V,, = 100 ~111/h. As rampas
rmr = = 0,00032 lll 1
100 estão definidas conforme o csqu..:111:i :1111c1i1>r. Dci,cja si: que. 11a c,tnca 144 , a al111ra
de cone seja a menor possível, rcspcm111do-se li condição de d1stâ11c:ia de frcnagem
SQ1>asso: calcul:11 o r:110 l' o comprime1110 d:1 curva:
mínima. Sabcndn•l,C que u i.:ota do 1c1-rcno na c~1aca 144 é 65:l,71 111 , 1k1cnni11ur
Se a taxa de va1i:1çt10 da 1ncli11:1ç:lo é igual uo inverso do raio. a altura de corte. o raio da curv;i vcni<.:al e a~ i.::,tm:a:, tio PCV e tln JYJ'V.
Rv = l/0.000.l2 •~ E" :112'i,O~ Resofuçcio:
e o comp,imcnto da CU I va ~ Para obtermos n menor ;1llura de cone, u <.:<>IH do grcicle deve ser :, muior
possível, o que ~e consegue i.:om o menor raio e. conl,eqO cn1cmcn1e. o menor
Lv =l?v · Ôi =-3 125,00 • ( 0,08) r? ~-\/ = 2:'i0,00 111 ] comprimento de curvu.
6° passo: calcular o PCV e o PTV: Sendo pista dupla\ MÍ vai interessar a dist:incia de vbibi lidadc pura frc1111ge111
Sabendo-se que n variaçrio du incli1mção é linear por sei a derivada de uma curva f)J = 0,7-V + 0,(lOJ9 ~- .• pudcmll1 ser dc~prczada a rnl'luêncin da rnc l111:1ç;10
do segundo grau, lemos: / i 1
1ran~versal ,.
inclinaç.io no PC'V i1 -= 0.05 Da Tabela 2.2. parn Vp = 100 km/h, tcmos / = 0,29 e Vm = 85 l,.m/h (essa
i11clin.1çào na cstacn [83 •1 10.00] 0.026 velocidade pode tam~m :.cr 11h1 ida 111, gnífo:o da Figura 2.2 com volumr de tráfego
variação por metro - -0,()()()32 111 1 baixo).
Cálrn/a do <'tJlll/11i,111•1110111{11i1110 da cw,•a: Usarc•nm, "f(,rmula do caso S ~ Li, Da<lu o esquema ame, 1111, t·alcular a 111cli11ação da última iampa.
por nos fXll\'<-'Cr m.iis pmvávd que a distância de vi~ibilidadc -...:j111m:nor que ocompiimcnlo
/?C',\flOSlll: l 2'íf, 1
da curv:1
g:
A cotn do grl·idc na estaca 144 scr.í a cota do PI V 11wn1" a íl1•cha /· ....
,:
cota do gr1·1dc - 654.28 7.63 = 646.65 m ......
o,
~
allura de cone= 653,71 646.65 = 7.06 m Q.
Rv1 •80lJOrn ~ Sl
8
o. Rv1 • 4 OOOm
8
.
ô
51
.
~
o
N
,o
184 Proieto Geométrico de Rodovias C.,p. 9 Cap. 9 Exercícios 185
_J.,, ,,=0%
Dado o rrccho de pcrlil anterior, determinar os raios das duas curvas e a estaca
<lo ponro mais alto do greide. 8 8'
o.
o·
Resposm: [5= 6-.00
- 0-,0-0- ,-11~] 1 Rv? = 5.000,00 m . ..
0 ·N
i' ...
"'
N
i ;~
.
,nN
v1 :f
~i >"
li~
"?:.°"
1Estaca do ponto mais alto= [94 + 10.001
t
Q.
ii: Q.
Curv.t 1 Curva 2
Exercício 7 .11
1~---- Resposw: 11. 140 mi
Exercício 7. 14
No trecho de perfil ela ligura a seguir, deseja-se substituir as duas curvas por urna
s6. cujo raio seja a média dos dois raios atuais, sem altcrar as r;unpas externas.
Calcular a estaca e a cola do PCV e do PTV da nova curva.
Exercício 7 .12
F.:111 um rcqucno trecho de rodovia, conhecemos os seguintes elementos:
ponto inici11l: estaca = [O+ 0,001; cota= 633.55 m; rnmpa = 1%
ponto ftnal: estaca= [34 + 0.001; wta = 630,55 111; rampa = 3%
l?esposta: PCV: estaca = (218 + 7.00J PTV: estaca = [230 + 17,001
O greide deverá apresentar duas curvas vcrlicais cujos PlVs ficarâo nas csraca,
cota = 723,32 m cota = 720.82 m
19 + 0,001 e [24 + 0.001.
Sabendo-se que na c~taca [24 + 0,001 a cora do grcidc não poderá ser inferior
Exercício 7 .15
a 627, 19 m, calcular o maior raio que poderemos ucili1,ar na primeira curva. 8:
ó:E
Resposta: ! 6.086,96 m 1
+!g
11,:.
•J$
~, 588.00m
Exercício 7 .13 ,,,;(//~,
No perfil da ligura a seguir. queremos modificar a inclinação da rampa i, para
5% sem alterar as rampas i, e iJ,os raios das curva~, a c~taca e a cota do PCV 1.
Determinar o comprimento da nova rampa i2 (di~tãncia entre o PTV, e o No trecho de perfil anterior, determinar o menor raio para que o greide fique no
PCVl). mínimo 2,00m acima do nível da enchente prevista. igual a 588.00 m.
Resposta: [ 5.<XXJ;oo:;J
\86 l11<1Jctu Gcomctnco de Roduv,.o, C,1p. 9 C.111 'l hcrcíc,os 18/
Exercício 8.1
F'.sl:11°11 /\ reu Corte (m1 ) Áreu utcrro t 111')
Calcul.u a distância ccomimicn de 1rans1l01tc conlwccnd1,-~c:
o o ()
custo de e,cavaçito: 1.20 R$/m'
16 o
custo de transporic: 1.60 RS/(m 1 • )..111)
2 30 ()
distãncia m~dia para bota-fora: 3(Xlm
J 32 o
dis1ância média p111 a cmpré.s1imo. 400m 4 20 o
/frW1ft1{"/ill; 5 12 10
T1·1110, a ~cguintc ri.:laçãu: <, o 11
7 o ?()
8 o 28
9 o 1::>
em que: IO o 24
e/,, = db1ânc1a cconõ111ica de tr:.inspone cm km li o Ili
ld"=2,7k111]
Exercício 8.2
hn um pequeno trt•cho de eMrada. cujo perfil é dado a seguir. conhecemos as
áreas de curte e aterro conforme a tabclu a seguir
188 Projeto Geométroco de Rodov,as Cap. 9 Cap. 9 Exercic,os 189
1 2 3
- 4 5 6 7 8 9 Na coluna 8 coloeamos os volumes que excedem a compensação transversal e
Estnca Área ,Í.rea Volume Volume AICYl'O Comi>, Com,,. Linha de são aproveitados na compensação longitudinal. No exemplo anterior, eram necessários
corte aterro corte nterro reduz ido transv. Longil. R1·11ckncr 384 mJ e tínhamos apenas 100 m1• Os 100 m 1 foram aproveitados e "sobraram" - 284
o o o o m1• E.~rnmos introdulindo, aqui. o sinal menos para indicar sobra negativa. ou seja. falta
o o o o o
de material.
1 16 o 160 o o o 160 160
2 30 o 460 o o o 460 620 Na coluna 9 temos a ordenada da linha de Bruckncr, que é a coluna 8 acumulada,
o o o indicando, em cada estaca, a quantidade de material que está sobrando ou fa ltando
3 32 o 620 620 1240
desde a estaca inicial ,tlé a csLaca a1m1I.
4 20 o 520 o o o 520 1760
100 120 120 200 1960 Conclusão:
5 12 10 320
6 o 14 120 240 288 120 168 1792
7 o 20 o 340 408 o -408 1384
8 o 2$ o 480 576 o - 576 808
9 o 32 o 600 720 o -720 88
IO o 24 o 560 672 o -f;,72 - 584
li o 18 o 420 504 o - 504 - 1088
12 10 14 100 320 384 100 - 284 1372
13 ~ o 560_. 140_._ 168 168 392 - 980
14 58 o 1040 o o o 1040 60
15 24 o 820 o o o s20 880 - l 000
16 o o 240 o o o 240 1120
- 1500
As três primeiras colunas co11têm os dados do problema. O ESl3Cll$ 10
Na quarta coluna colocamos, cm cada estaca. o volume de corte cxisLente entre
a referida estaca e a anterior. Esse volume é obtido multiplicando-se a média das áreas
pela distância entre as es!acas.
Por exemplo. na estaca 3. Vc =(30 + 32)/2 * 20 =620 m3 •
---------
Na quinta coluna colocamos, em cada estaca, o vol11me geométrico de aterro existente
en tre a referida eswca e a anterior. obtido de maneira análoga à da quana coluna. -----
Na coluna 6 colocamos os volumes reduzidos (ou corrigidos) de aterro. ou seja.
os volumes da coluna 5 multiplicados pelo coeficiente de redução. Por exemplo. na
estaca 5, Vr= LOO · 1,20 = 120 m>. Observe-se que este é o volume necessário para
construir o aterro entre as estacas 4 e 5.
Na coluna 7 colocamos os volumes compensados latcralmeme, isto é, os volumes
Exercício 8.3
escavados e aplicados na mesma estaca que, po, tanto, não entram na compen sação
longitudinal. É sempre o menor entre o volume disponível (coluna 4) e o volume necessário No diagrnma do exercício anterior. escolher a linha de distribuição mais econômica.
para o aten-o (cC>luna 6) cm cada esLaca. Por exemplo, na estaca 12 são necessários Resoluçiia:
384 m3, mas temos disponíveis apenas 100 m3• Esses 100 m3 são aproveitados na própria Como as distâncias de transporte são pequenas. não precisamos nos pre0cupar
estaca, operação que chamamos de compensação transversal. com a distância econômica de transporte, que certamente será maior.
Cap 9 Exc,cicios 191
190 Pro1e10 Goomélrico de Rodovias Cap 9
;
,....1- 1
1
1
,
!
1 1 1 .i--.1
1
,··1
j 1 1
1 1
rr,
1 1
1
t 1
,+
t
cm Lrês pon1os, delerminando dois segmentos de comprimentos iguais ou que mais se + ~1"-
aproximem dessa condição.
Encomrnmos para cs1a rela a ordenada 560 m1. que cona a linh.i de Bruckncr
nas estacas [2 + 0,001, 18 + 6,001 e 11 4 + 12.001.
-4
-~
1
1
I'\
--=~
. '\j
1\ ,
l
!
1
-
m=-b-1-f-~-
;-+i1 · ,
- ~ e-
r9-
..
Í/
1.·-,{._
=--
,__
1
' -+
·-6 ! V
li'. 1
A repre~entaçãv grálica e~tá na figura a seguir. '
t-t- rl- I'\..
,~- f'..
1
1 Í tj 1 ., -
1 500
1 1 T' i 1 1
o 50 100 Estacas 150
1 000
... Dados: distância média para bota-fora = 200m
soo .....- 1 .. ... .,(
distância média para empréstimo = 300 111
......... 1 /1 dis1â11cia econômica de lransporle =2.S00 m
Reso/11ç<in:
1° passo - escolha da linha de distribuição.
Pelo exame do diagrama. vemos que a horizontal 4uc tangencia a linha de 8111d.,1cr
na cst:,ca 90 (volume= - 5000 ml) cona os ramos vizinhos nas estacas 30 e 145. Sendo
,o 15
a distância entre essas esiacas igual a 2300 m. menor que ,1distância econômica de
Escacas
transporte, cs1amos no caso em que o malcrial escavado logo após a cslaca 145 deve
ser transportado para o aterro pouco antes da es1aca 30. Neste caso. a linha mais
econômica é exatamente a ele ordenada-5000, entre as estacas 30 e [45.
Enlrc as estncas zero e 20. não há compensação a ser feirn. É obriga1ório o
. .1 empréstimo.
Resta ver, no trecho enlrc as estacas 145 e 160. até onde será aproveitado no
aterro e a partir de onde scr;í feito hotu-forn. A pm1ir da ordenada -5000, consideremos
sucessivas horizontais. medindo o comprimento entre o ramo descendente e o ramo
asccndeme do diagrama, até obLcr a dislância de 2500 m que é a distância econômica
de transpone. Vemos que isto ocorre na ordenada -4000. entre as estacas 25 e 150.
Por1an10, o material escavado emre as estacas 145 e 150 deve ser transpor111do
Exercício 8 .4 para o aterro, emre as estacas 25 e 30. Da estaca l50 até o finnl deve ser feilo
No diagrama de massas da figura a seguir, escolher a linha de dislribuição mais bota-fora e da es1aca Oà estaca 25 deve ser feito empréstimo.
econômica e calcular o momento de transporte (aproximado). A figura a seguir mostra a linha de disuibuição escolhida. Observe que qualquer
outra linha seria anticconõmica.
192 P,o1cto Geoottótrico de Rodovias Cop. 9
d =200m
Mi =200 m·1 • km
e) cmpr<fatimo (estacas Oa 25): Exercício 8.6
V =4.000111 1 Dada a l111ha de Bruckner da ligura a seguir, traçar a linha tk tl1slr 1btt1Çil0 mais
cconô1111ca e cakul;ir o 1110tm:nto de tran,portc.
d =300m
MI = 1.200 m1 • km Dados: d, l.l(Kl 111
di,tiincia média pitra lx>la fora - l(XJ 111
Re.11"'·\ICI:
c_n_to_(_lc_l_runspone é iiual a 8160 111 1
[ O mom_ Km"] disl:11wm 1m'cli:1 para empréstimo 200 111
194 Proj,•IO G<.'állll'IIO(O úe Rodov,.i, tap. 9
·~
10
h) segunda compensação: V - 16mil m'
,/ - 0.74km
6 Mt = ll.840m'·km
o- e) empréstimos: e 1) V Rmil m' e!) -911111111
·6 ti 0.2km ti 0.2km
MI = 1./l()() m 1 l-.111
10
- 10
R1·wl11('ti11
I " pa~~o
d,..
50
>
100
R,•.,posta:
ti 0.1 km
Mt ==600111' ·l,.m
\ilomcnto total= tt760 1 1Ul40 1 l.600 + l.800 + 600
Neste ,aso. a tl istfu1cia econômica de lransporlc é pequena e não é O momento ele 1ra11~pOrtl: é iµuu l ,124.600 m' • km 1
JX>,,sívcl traçai 11111a linha de distribuição con1í1111a. l)(•vc111os tr.1,;.ir n:1 linh:1
<k llrul·l..nl'r segmentos honzontais co111 comp11111c1110 igual a 1/,. que liguem
trcchu, :1'C.-mlc111cs e descendentes, ~m rcmontill ll\.'Ch1h dc co111pcn-,;_1ção.
l:.,t:uno,. ;1"1111, tr;u"po11.i11do o nuíxi11111 ~11h1111L' pc1-.,ivt·I ,cm ulLr.11>.t-;sar
a dl\t,mciu Ct"Oníi1111ca. O rc\tm11c corn!~pondcr;I .i hota lorn, ou c111p1lli.1imos.
A linha d\." di,11ihuiçiio .issim obtid:1c,tá na li1111111 u wgui r
lS
/ l ,10
10
'o-
·20
50 100
- --- d,.
21' p n1>!.0 ( ':ílculo do momento de 1ranspo1 te apro,imado: