Você está na página 1de 23

PRINCIPAIS MUDANÇAS PARA

VERSÃO 4.0 DA NOTA FISCAL

Este material tem o objetivo de esclarecer ao emitente de Nota Fiscal Eletrônica (Modelo
55), de forma ilustrativa, as principais mudanças no leiaute referentes à migração da
versão “3.10” para a versão “4.00”.

O conteúdo apresentado tem como base a nota técnica 002.2016 e suas versões, todas
centralizadas na versão 1.60. As telas ilustrativas foram retiradas do validador gratuito
disponibilizado pelo Sebrae.
QUEM SOMOS NÓS
A Econet Editora Empresarial oferece consultoria, cursos, conteúdos variados e
ferramentas exclusivas para as áreas fiscal, federal, contábil, trabalhista e
comércio exterior. Atuando há 15 anos no mercado, já atendeu mais de 35 mil
clientes.
Com um time de mais de 500 colaboradores espalhados por uma matriz e 5 filiais
pelo Brasil, fornecemos informação legal. Sabemos que o respeito ao consumidor
de nossos produtos é primordial, portanto, trabalhamos de modo diferenciado e
procuramos suprir todas as suas necessidades.
Sumário
1 – Retirada do campo “Forma de Pagamento” do grupo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 – Operações presenciais (venda ambulante) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 – Modelo de documento fiscal referenciado (Modelo 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 – Rastreabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 – Inclusão do registro da Anvisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
6 – Inclusão de campos no grupo Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7/8
7 – Campo FCP nas operações próprias e com Substituição Tributária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
8 – Repasse do ICMS – ST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
9 – Devolução do IPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
10 – Modalidades de frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
11 – Forma de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
12 – Selo de controle e código de enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13 – Fabricação em escala não relevante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15/16
14 – Código do beneficio fiscal na UF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
15 – Informação de código GTIN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
16 – Alíquota suportada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
17 – Grupo opcional para informações do ICMS efetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
18 – Cronograma de implementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1
Retirada do campo “Forma de
Pagamento” do grupo B

Anteriormente indicado no Grupo B como “Identificação da Nota Fiscal Eletrônica”, o campo “Forma
de Pagamento” foi retirado, sendo criado, na versão 4.0, o grupo “Informações de Pagamento para
NF-e e/ou NFC-e”.

A obrigatoriedade de preenchimento do novo grupo “Informações de Pagamento para NF-e e/ou


NFC-e” será definida a critério de cada Unidade Federada.

2
2 Operações presenciais (venda ambulante)

No campo “Tipo Atendimento”, foi incluída a opção 5 (“Operação Presencial, fora do estabelecimento”). Essa opção deverá ser utilizada
pelo contribuinte nas operações de vendas fora do estabelecimento, conhecidas como vendas ambulantes.

Com essa inclusão, o emitente da NF-e poderá, de acordo com a sua operação, selecionar as opções:

0 – Não se aplica
1 – Operação Presencial
2 – Operação NÃO Presencial, pela INTERNET
3 – Operação NÃO Presencial, pelo TELEATENDIMENTO
5 – Operação presencial, fora do estabelecimento
6 – Operação NÃO presencial, OUTROS

3
3 Modelo de documento fiscal
referenciado (Modelo 2)

Incluída no campo de documentos referenciados a opção 2 em “Nota Fiscal” > “Modelo”, que
possibilitará referenciar este modelo de documento.

Esse campo será selecionado, por exemplo, em caso de devolução de venda realizada através de
nota modelo 2, sendo que a mesma será referenciada quando o contribuinte realizar emissão de
nota fiscal de entrada para retorno da mercadoria.

4
4 Rastreabilidade

Um novo grupo chamado “Rastreabilidade de Produto” foi criado no grupo “Identificação da Nota
Fiscal Eletrônica” para permitir a rastreabilidade de qualquer produto sujeito a regulações
sanitárias, casos de recolhimento/recall, além de defensivos agrícolas, produtos veterinários,
odontológicos, medicamentos, bebidas, águas envasadas, embalagens. As informações de número
de lote, data de fabricação/produção, quantidade do lote e data de validade deverão ser indicadas.

De acordo com a nota técnica 002.2016, versão 1.60, o preenchimento dessas informações é
obrigatório no caso de medicamentos e produtos farmacêuticos e está atrelado à regra de
validação.

5
5 Inclusão do registro da Anvisa

O campo para informar o código de produto da ANVISA foi incluído no grupo de detalhamento
específico “Medicamentos/Matérias-primas Farmacêuticas”.

O grupo será preenchido com o código na Anvisa e o preço máximo ao consumidor conforme lista
disponível no site da Anvisa : http://portal.anvisa.gov.br/listas-de-precos

O campo será preenchido exclusivamente por contribuintes que realizam operações com
medicamentos e matérias-primas farmacêuticas.

6
6 Inclusão de campos no grupo
“Combustível”

Inclusão de campos no grupo “Combustível” para que sejam informados os percentuais de mistura
do GLP e a descrição do código ANP. O campo é obrigatório para contribuintes que realizam
operações com GLP.

O registro do CODIF deverá ser informado apenas quando a UF utilizar o CODIF (Sistema de
Controle do Diferimento do Imposto nas Operações com AEAC – Álcool Etílico Anidro Combustível).
Neste caso, deverá ser verificada a legislação de cada Unidade Federada.

Os códigos da ANP podem ser verificados na nota técnica 002.2016 e devem ser enquadrados pelo
emissor da nota fiscal eletrônica de acordo com o combustível por ele operacionalizado.

Abaixo segue quadro com os códigos da ANP.

7
6 210203001 320101001 320101002 320102002 320102001 320102003 320102005 320201001 320103001 220102001

320301001 320103002 820101032 820101026 820101027 820101004 820101005 820101022 820101031 820101030

820101014 820101006 820101016 820101015 820101025 820101017 820101018 820101019 820101020 820101021

420105001 420101005 420101004 420102005 420102004 420104001 820101033 820101034 420106001 820101011

820101003 820101013 820101012 420106002 830101001 420301004 420202001 420301001 420301002 410103001

410101001 410102001 430101004 510101001 510101002 510102001 510102002 510201001 510201003 510301003

510103001 510301001

8
7 Campo FCP nas operações próprias
e com Substituição Tributária
Criação de campos relativos ao FCP (Fundo de Combate à Pobreza) para operações próprias de acordo com a
legislação da Unidade Federada e ainda para operações internas ou interestaduais com Substituição Tributária.

De acordo com notícia publicada no portal da NF-e, em 20.07.2018 serão temporariamente


desativadas na NF-e, modelo 55, os N23b-20, N27b-20 e N23d-10, que tratam do Percentual do FCP retido por
Substituição Tributária e Valor do FCP retido por Substituição Tributária.

Cabe salientar que ainda não houve alteração no leiaute retirando os campos citados, devendo
posteriormente ocorrer a publicação de nota técnica que assim estabeleça.

9
8 Repasse do ICMS – ST

Um campo para identificação do valor cobrado anteriormente por Substituição Tributária bem como Fundo de Combate
à Pobreza foi incluído no leiaute da NF-e.

O campo será preenchido por contribuinte na condição de substituído tributário, devendo ser preenchida a base de
cálculo do ICMS Substituição Tributária retido anteriormente, bem como o valor da Substituição Tributária retida
anteriormente.

Deverão ser informados, também, quando houver mercadoria sujeita ao FCP, o valor da base de cálculo do FCP retido
por Substituição Tributária, percentual relativo ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP) retido por Substituição Tributária
e valor do ICMS relativo ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP) retido por Substituição Tributária.

10
9 Devolução do IPI

Inclusão de campo no grupo “Total” da NF-e para informar o valor total do IPI no caso de devolução
de mercadoria por estabelecimento não contribuinte desse imposto.

11
10 Modalidades de frete

O grupo “X- Informações do Transporte da NF-e” foi alterado com a criação de novas modalidades de frete.
Este é um campo obrigatório, no qual o contribuinte emissor deverá selecionar a opção de acordo com o tipo de transporte realizado.
As opções para seleção ao realizar a emissão da nota fiscal modelo 55 de modalidades de frete são:

0 – Contratação do Frete por conta do Remetente (CIF)


1 – Contratação do Frete por conta do Destinatário (FOB)
2 – Contratação do Frete por conta de Terceiros
3 – Transporte Próprio por conta do Remetente
4 – Transporte Próprio por conta do Destinatário
9 – Sem Ocorrência de Transporte

12
11 Forma de pagamento

Houve alteração do nome do grupo “Formas de Pagamento" para “Informações de Pagamento” com a inclusão do campo “Valor do
Troco”. O preenchimento deste grupo passa a ser possível para o modelo 55 da NF-e.
Na emissão, será possível selecionar, conforme os itens abaixo, o meio de pagamento:

01 – Dinheiro
02 – Cheque
03 – Cartão de Crédito
04 – Cartão de Débito
05 – Crédito da Loja
10 – Vale Alimentação
11 – Vale Refeição

13
12 Selo de controle e código de
enquadramento

Inclusão dos campos selo de controle e código de enquadramento, campo específico para empresas contribuintes do IPI.

Os códigos de enquadramento podem ser visualizados no Anexo XIV da Nota Técnica 2015.002 - v1.30 e serão preenchidos por
empresas contribuintes do IPI, do regime normal.

Quanto aos selos de controle, são determinados em conformidade com as Instruções Normativas: 1539/2014 (Relógios),
770/2007 (Cigarros) e 1.432/2013 (Bebidas).

14
13 Fabricação em escala não
relevante

Inclusão de novo campo para informar se o produto foi fabricado em escala relevante ou não. As condições para que a mercadoria e o
seu fabricante se enquadrem na condição de escala industrial não relevante, previstas na cláusula vigésima terceira do Convênio ICMS
52/2017, são as seguintes:

a) A mercadoria ou bem deve estar relacionada no Anexo XXVII;

b) O contribuinte deve ser optante pelo Simples Nacional nos termos da Lei Complementar n° 123/2006;

c) O contribuinte deve ter auferido, no exercício anterior, receita bruta igual ou inferior a R$ 180 mil. Caso o contribuinte não tenha
funcionado por todo o exercício anterior, inclusive no caso de início de suas atividades no decorrer do exercício, considera-se a receita
bruta auferida proporcionalmente aos meses de efetivo funcionamento (§ 1°);

d) Possuir estabelecimento único;

e) O contribuinte deve ser credenciado pela administração tributária da Unidade da Federação de destino dos bens e mercadorias, quando
assim exigido.

O campo será preenchido no caso de produção em escala NÃO relevante e deverá ser preenchido com o CNPJ do fabricante por todos os
contribuintes que realizarem operações com as mercadorias fabricadas nesses termos.

15
13

16
14 Código do beneficio fiscal na UF.

Inclusão de campo “Código de Benefício Fiscal na UF aplicado ao item” no grupo I, permitindo


informar por item o mesmo código de benefício adotado na EFD ICMS/IPI.

A exigibilidade desse campo, será determinada pela unidade federada, de inscrição do contribuinte.

17
15 Informação de código GTIN

Criado campo para informação do código GTIN (Global Trade Item Number), que deverá ser
preenchido quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN.

Para produtos que não possuem código de barras com GTIN, deve ser informado o literal "SEM
GTIN” nos termos da nota técnica 001.2017, versão 1.30.

18
16 Alíquota suportada

Criado o campo de alíquota suportada, no qual deverá ser informada a alíquota do cálculo do ICMS
– ST, já incluso o FCP caso incida sobre a mercadoria.

Exemplo: alíquota da mercadoria na venda ao consumidor final = 18% e 2% de FCP. A alíquota a ser
informada no campo deve ser 20%.

O preenchimento do campo está vinculado ao CST X60 e CSOSN X500.

19
17 Grupo opcional para informações
do ICMS efetivo
Criado o grupo opcional para informações do ICMS efetivo, no qual deverão ser incluídas as seguintes informações:

– Percentual de redução, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação, para obtenção da base de cálculo efetiva;

– Valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído, caso estivesse submetida ao regime
comum de tributação;

– Alíquota do ICMS na operação a consumidor final, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação.

O campo será preenchido opcionalmente, a critério da Unidade Federada do emitente, e estará condicionado a CST X60 e X500.

OBS: O emissor gratuito disponibilizado pelo Sebrae ainda não incluiu essa funcionalidade no leiaute.

20
18 Cronograma de implantação

O prazo previsto para implementação das alterações trazidas pela Nota Técnica 002.2016, versão
1.60, é:

Ambiente de Homologação (ambiente de teste das empresas): a partir de 02.07.2018;


Ambiente de Produção: a partir de 09.07.2018, prorrogado para 23.07.2018;
Desativação da versão 3.10: a partir de 02.08.2018.

21

Você também pode gostar