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Administração de Recursos Materiais p/ MPU

Técnico Especialidade Administração


Aula 03 Profº Ronaldo Fonseca
8.4 Leiaute Celular .................................................................................32
9. Normas de Armazenagem na Administração Pública................................37
10. Lista Completa de Questões ...............................................................39
10. GABARITO .......................................................................................45

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1. Revisão

Bom, antes de mais nada, preciso lembrá-los de que é hora de fazer a revisão da aula
01 (se você já a estudou há mais de 3 semanas). É o momento de rever as questões
que selecionou previamente, medir seu índice de acertos (que pode até ter diminuído) e
reler os trechos marcados na teoria. Portanto, feche esse PDF e siga na revisão da aula
01 ;). Garanto que será o melhor para sua preparação.

2.Panorama da Aula

Olá pessoal, tudo bem? Que bom revê-los novamente!

Na aula de hoje conversaremos sobre:

• Recebimento e armazenagem;
• Entrada;
• Conferência;
• Objetivos da armazenagem;
• Critérios e técnicas de armazenagem;
• Arranjo físico (leiaute)

3. Almoxarifado

Antes de falarmos sobre recebimento e armazenagem, vamos entender um pouco


sobre o que é, como funciona e quais os objetivos de um almoxarifado.

Almoxarifado é o órgão que recebe e estoca os materiais necessários para as


operações da empresa, predominantemente as matérias-primas necessárias para
o processo produtivo. O almoxarifado recebe os materiais adquiridos dos

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fornecedores externos por meio de negociação pelo órgão de compras. O órgão
de compras libera a chegada dos materiais comprados para a entrada no
almoxarifado somente após a aprovação pelo órgão de Controle de Qualidade. A
seguir os materiais são imediatamente classificados e armazenados no
almoxarifado, e ficam ali, aguardando serem requisitados pelas diversas seções
por requisição de materiais.

A requisição de materiais deve atender a três finalidades:

1. Autorizar a saída de materiais do almoxarifado;


2. Proceder ao respectivo lançamento de saída de material na ficha de
estoque;
3. Ajudar no cálculo do custo de produção.

3.1 Objetivos do Almoxarifado

Impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza é o objetivo


primordial de qualquer almoxarifado, o qual deve possuir condições para
assegurar que o material adequado, na quantidade devida, estará no local certo,
quando necessário, por meio da armazenagem de materiais, de acordo com
normas adequadas, objetivando resguardar, além da preservação da qualidade,
as exatas quantidades. Para cumprir sua finalidade, o Almoxarifado deverá
possuir instalações adequadas, bem como recursos de movimentação e
distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente.

Rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado preservarão os


materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e desperdícios. A autoridade
para a retirada do estoque deve estar definida com clareza e somente pessoas
autorizadas poderão exercer essa atribuição. Depositar materiais no Almoxarifado
é o mesmo que depositar dinheiro em banco. Seu objetivo é claro: proteger.

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Almoxarifado e depósito constituem os dois extremos


do processo produtivo. O primeiro proporciona os insumos – as matérias-primas
necessárias à produção -, enquanto o segundo recebe os resultados do processo
produtivo – os produtos acabados – e os disponibiliza rumo aos clientes. Em
outras palavras, o almoxarifado cuida das matérias-primas no início da produção,
enquanto o depósito cuida dos produtos acabados no final da produção.

3.2 Eficiência, Organização e Controle do Almoxarifado

➢ EFICIÊNCIA DO ALMOXARIFADO

A eficiência de um Almoxarifado depende fundamentalmente:

a) Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente


aumento das viagens de ida e volta;
b) Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;
c) Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica.

➢ ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO

a) Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;


b) Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da
empresa;
c) Manter atualizados os registros necessários.

➢ CONTROLE DO ALMOXARIFADO

O controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer,


a qualquer momento, as quantidades que se encontram à disposição e onde estão

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localizadas, as compras em processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas.

Para agilização das atividades, o controle, em particular das funções referentes


ao Almoxarifado, deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor
envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição.

3.3 Perfil do Almoxarife

As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio


dos materiais. Requer funcionários habilitados. O exame, a identificação, o
registro e o armazenamento são processos para os quais é necessário o
envolvimento de funcionários adequados.

Para os almoxarifados, comparativamente a verdadeiros estabelecimentos


bancários onde os materiais ficam em custódia, resguardados e a salvo, é
necessário que seja dispensada toda atenção na seleção do pessoal auxiliar para
ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve possuir alto grau de
sentimento de honestidade, o que faz com que os requisitos principais de um bom
funcionário sejam lealdade, confiança e disciplina.

Somente a título de curiosidade, a etimologia da palavra almoxarife é de origem


árabe: “al muxarif” (= o ilustre, inspetor, nobre, intendente, honrado).

4.Objetivos da Armazenagem

O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões,


da maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem
proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento
até a expedição. Assim, alguns cuidados essenciais devem ser observados:

a) Determinação do local;

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b) Definição adequada do layout;
c) Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente
convenientes aos materiais;
d) Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
e) Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio, etc.

Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:

a) Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço);


b) Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);
c) Pronto acesso a todos os itens (seletividade);
d) Máxima proteção aos itens estocados;
e) Boa organização;
f) Satisfação das necessidades dos clientes.

5. Recebimento de Materiais

A atividade “Recebimento” intermedia as tarefas de compra e pagamento ao


fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados
à empresa. Nesse contexto, aparece como fiel avaliador de que os materiais
desembaraçados correspondam efetivamente às necessidades da empresa. Suas
atribuições básicas são:

a. Coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de


materiais;
b. Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;
c. Confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de
Transporte com os volumes a serem efetivamente recebidos;
d. Proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto
a possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as
ressalvas de praxe nos respectivos documentos;
e. Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;

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f. Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso;
g. Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de
pagamento ao fornecedor;
h. Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado.

A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em


quatro fases:

1ª fase: entrada de materiais;

2ª fase: conferência quantitativa;

3ª fase: conferência qualitativa;

4ª fase: regularização.

5.1 Nota Fiscal

Trata-se de documento, emitido pelo fornecedor quando da aquisição de


materiais, para notificação ao fisco dos impostos a seguir: (a) Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI); (b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias
(ICMS); e (c) imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), a serem
recolhidos na venda de mercadorias, prestando-se também para seu transporte,
durante o trajeto do estabelecimento vendedor até seu destinatário comprador.

A Nota Fiscal não tem valor como instrumento de cobrança, ficando essa função
para outros documentos, como a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura.

Canhoto da Nota Fiscal: campo destinado ao protocolo de Recebimento das


mercadorias pelo destinatário, dele fazendo parte a data do Recebimento e
identificação e assinatura do recebedor.

Por meio dessas informações é que se desenvolverá essencialmente o processo


de Recebimento, que analisaremos a seguir.

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5.2 Entrada da Materiais

A primeira fase, corresponde à entrada de materiais, representa o início do


processo de Recebimento, tendo como propósito efetuar a recepção dos veículos
transportadores, proceder à triagem da documentação suporte do Recebimento,
encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados pertinentes
para o sistema.

Os materiais adquiridos são passíveis de dupla recepção, diferenciados em


momentos ou locais distintos:

• Na portaria da empresa: a recepção efetuada na portaria da empresa


sofre critérios de conferência primária de documentação que objetiva
identificar, constatar e providenciar, conforme o caso, se a compra, objeto
da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; se a compra
devidamente autorizada tem programação prevista, estando no prazo de
entrega contratual; se o número do documento de compra consta na Nota
Fiscal; cadastramento das informações referentes a compras autorizadas,
para as quais se inicia o processo de Recebimento.

• No almoxarifado: a recepção do material, para efeito de descarga e


acesso ao Almoxarifado está voltada para conferência de volumes,
confrontando-se Nota Fiscal do fornecedor com os respectivos registros e
controles de compra. Nesse contexto, a aceitação fica condicionada à
posterior conferência de quantidade e qualidade, condição essa que,
implementada pela empresa compradora, deve estar explícita nas
condições de Licitação e nos termos da Contratação, bem como também
adotar-se carimbo padronizado para atestar o Recebimento mediante tal
critério nos canhotos das Notas Fiscais.

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5.3 Conferência de Materiais

Conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo


fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica
de contagem, devendo-se optar por um modelo de conferência por acusação, no
qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade
faturada pelo fornecedor, conhecido como o princípio da “contagem cega”. A
confrontação do recebido versus faturado é efetuada posteriormente, por meio
do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia recontagem,
a fim de se dirimir as dúvidas constatadas.

Para os procedimentos de Recebimento é importante a metodologia do


desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a
contagem. Nesse procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no
formulário Conferência de Quantidade, documento este preparado pelo
Regularizador.

Não obstante a qualidade sempre ter sido considerada como fator de importância,
nem sempre achou-se importante ter qualidade. Atualmente, qualidade é questão
de sobrevivência, pois em face do nível de exigência do mercado consumidor, as
empresas passaram a melhorar os níveis de qualidade de seus produtos a fim de
se ajustar à nova realidade conjuntural, visto que o desempenho dos produtos
dependerá fundamentalmente da qualidade dos materiais comprados.

O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência quantitativa,


também sofre os critérios de conferência qualitativa, atividade também conhecida
como Inspeção Técnica, da mais alta importância no contexto de recebimento de
materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se
destina.

A análise de quantidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação


das condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas
na Nota Fiscal pelo fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material
contratado pelo exame dos seguintes itens:

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a. Características dimensionais;
b. Características específicas;
c. Restrições de especificação.

5.4 Regularização de Materiais

A atividade de regularizar caracteriza-se pelo controle do processo de


recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, por meio
do laudo de Inspeção Técnica e da confrontação quantidades conferidas versus
faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar, e, finalmente,
pelo encerramento do processo.

Os procedimentos básicos para regularização do recebimento de materiais podem


ser sumarizados nas seguintes fases:

1. Documentos envolvidos na Regularização;


2. Processamento;
3. Devolução ao Fornecedor.

5.4.1 Documentos Envolvidos na Regularização

Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação de dados e


objetivando decisões, como, por exemplo, recontagem e aceite ou não de
quantidades remetidas em excesso pelo Fornecedor, envolvem os seguintes
documentos:

a. Nota Fiscal;
b. Conhecimento de transporte rodoviário de carga;
c. Documento de contagem efetuada;
d. Parecer da Inspeção, contido no Relatório Técnico de Inspeção;

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e. Especificação da compra;
f. Catálogos técnicos;
g. Desenhos.

5.4.2 Processamento

O material liberado deverá ser processado mediante o documento Comunicação


de Recebimento.

O processamento do documento Comunicação de Recebimento em pauta,


conforme o caso, dará origem a uma das seguintes situações:

a. Liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material


recebido sem ressalvas;
b. Liberação parcial de pagamento ao fornecedor;
c. Devolução de material ao fornecedor;
d. Reclamação de falta ao fornecedor;
e. Entrada do material no estoque.

A regularização processar-se-á por meio da documentação nos vários segmentos


do Sistema de Recebimento. Se, após essa fase, quando da conferência, nenhuma
irregularidade se constatar, encaminham-se os materiais ao Almoxarifado, os
quais são incluídos no estoque contábil e físico, identificados mediante seu código
na localização conveniente e determinada, sendo armazenados com os cuidados
adequados.

5.4.3 Devolução ao Fornecedor

Quando constatada irregularidade insanável, providencia-se a devolução de


materiais com defeito e/ou em excesso ao fornecedor, acompanhados de Nota
Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora.

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Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções que é de 10 dias, a
contar do recebimento. Expirado esse prazo e não devolvida a mercadoria, o
fornecedor poderá executar a duplicata caso não seja paga em seu vencimento.

Independentemente da devolução por ocasião do recebimento, pode,


eventualmente ocorrer devolução ao fornecedor mesmo após tal operação e
consequente pagamento. Caso seja detectado que a falha ocorreu por deficiência
da matéria-prima, como não cumprimento à especificação metalúrgica, o
fornecedor será acionado para, em primeiro plano, repor o material em questão
e, em seguida, se for o caso, ressarcir os prejuízos causados.

As reclamações e/ou devoluções de material, qualquer que seja o motivo,


independentemente de providências fiscais, deverão ser devidamente
esclarecidas ao fornecedor envolvido por meio do documento Comunicação de
Divergência.

Os motivos mais frequentes são:

1. Reclamação, envolvendo casos de quantidade física diferente da faturada,


por meio das seguintes situações:
a. Diferença de peso a maior;
b. Diferença de quantidade a menor.

2. Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou


quantidades maiores que as compradas, por meio das seguintes
situações:
a. Embalagem em desacordo com a especificação;
b. Material recebido com avarias;
c. Material recebido diferente do solicitado;
d. Diferença de peso a maior;
e. Diferença de quantidade a maior;
f. Material já fornecido anteriormente.

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1. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada de


materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.

Comentários:

A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em


quatro fases:

1ª fase: entrada de materiais;

2ª fase: conferência quantitativa;

3ª fase: conferência qualitativa;

4ª fase: regularização.

Gabarito: Certa

2. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de compra


e de pagamento aos fornecedores, implica a realização de adequados
procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, entre os quais
se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao conferente efetuar a
contagem dos bens recebidos com base nas quantidades informadas pelo
fornecedor na nota fiscal.

Comentários:

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A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada
pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto,
típica de contagem, devendo-se optar por um modelo de conferência por
acusação, no qual o conferente aponta a quantidade recebida,
desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor, conhecido como o
princípio da “contagem cega”. A confrontação do recebido versus faturado é
efetuada posteriormente, por meio do Regularizador que analisa as distorções
detectadas e providencia recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas.

Gabarito: Errada

3. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a garantia


de fornecimento de serviços e produtos adequados. Um dos procedimentos
empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a inspeção, realizada
tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador.

Comentários:

O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência quantitativa,


também sofre os critérios de conferência qualitativa, atividade também conhecida
como Inspeção Técnica, da mais alta importância no contexto de recebimento de
materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se
destina.

Gabarito: Certa

4. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)

Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fiscal


também é válida como instrumento de cobrança.

Comentários:

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Equivocada a afirmação da banca, não é mesmo? Como vimos acima, a Nota
Fiscal não tem valor como instrumento de cobrança, ficando essa função para
outros documentos, como a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura.

Gabarito: Errada

5. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em:


armazenagem, distribuição e recebimento.

Comentários:

Essa foi fácil, não é mesmo?

A sequência correta é: recebimento, armazenagem e distribuição.

Gabarito: Errada

6. Critérios de Armazenagem

A armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de algumas


características intrínsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa em
virtude de:

a) Fragilidade;
b) Combustibilidade;
c) Volatização;
d) Oxidação;
e) Explosividade;
f) Intoxicação;

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g) Radiação;
h) Corrosão;
i) Inflamabilidade;
j) Volume;
k) Peso;
l) Forma

Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as


seguintes necessidades básicas:

a) Preservação especial;
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios;
c) Equipamentos de movimentação especiais;
d) Meio ambiente especial;
e) Manuseio especial, por intermédio de EPI’s (Equipamentos de Proteção
Individual) adequados.

Além de considerar esses itens, o esquema de armazenagem escolhido por uma


empresa depende primordialmente da situação geográfica de suas instalações, da
natureza de seus estoques, tamanho e respectivo valor.

Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser
dispostos no Almoxarifado, motivo pelo qual se deve analisar, em conjunto, os
aspectos analisados anteriormente, para então, decidir pelo tipo de arranjo físico
mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor atende a seu fluxo
de materiais:

1) Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de


arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do
espaço.

2) Armazenagem por tamanhos (acomodabilidade): esse critério permite


bom aproveitamento do espaço.

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3) Armazenagem por frequência: esse critério implica armazenar tão
próximo quanto possível da saída os materiais que tenham maior frequência
de movimento.

4) Armazenagem especial: por meio desse critério, destacam-se:

a) Ambiente climatizado: destina-se a materiais cujas propriedades


físicas exigem tratamento especial;
b) Inflamáveis: os produtos inflamáveis devem ser armazenados em
ambientes próprios e isolados, projetados sob rígidas normas de
segurança;
c) Perecíveis: os produtos perecíveis devem ser armazenados segundo
o método FIFO (First In First Out), ou seja, primeiro que entra
primeiro que sai).

5) Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos


materiais podem ser armazenados em áreas externas, contíguas ao
Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço
interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta.

7. Técnicas de Armazenagem

O armazenamento de materiais depende da dimensão e das características dos


materiais. Esses podem exigir desde uma simples prateleira até sistemas
complicados, que envolvem grandes investimentos e tecnologias sofisticadas.

A escolha do sistema de estocagem de materiais depende dos seguintes fatores:

1. Espaço disponível para a estocagem dos materiais.


2. Tipos de materiais a serem estocados.
3. Número de itens estocados.
4. Velocidade de atendimento necessária.

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5. Tipos de embalagem.

O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis


na gestão de materiais. As principais técnicas de estocagem de materiais são:

1. Carga unitária.
2. Caixas ou gavetas.
3. Prateleiras.
4. Raques.
5. Empilhamento.
6. Contêiner flexível.

Cada material requer uma técnica de estocagem própria, o que complica


enormemente a gestão de materiais. Alguns materiais estocados são perigosos –
como a maioria dos produtos químicos -, e exigem cuidados especiais, seguro
adequado e locais afastados. Outros são altamente perecíveis ou sujeitos a
contaminação. Alguns são fluidos e podem evaporar rapidamente. Outros são
líquidos e podem vazar com facilidade. Cada material tem suas peculiaridades.

7.1 Carga Unitária

Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte


que arranjam ou acondicionam certa quantidade de material para possibilitar seu
manuseio, seu transporte e sua armazenagem, como se fosse uma unidade. A
carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um recipiente, formando um
todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao transporte. Uma
espécie de rótulo.

A formação de carga unitária se faz por um dispositivo chamado pallet.

Pallet é um estrado de madeira padronizado, que pode ter diversas dimensões.


Suas medidas convencionais básicas são 1.100 x 1.100 mm, como padrão

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internacional, para se adequar aos diversos meios de transporte e de
armazenagem.

Os pallets podem ser classificados da seguinte maneira:

1. Quanto ao número de entradas:


• Pallets de 2 entradas: são usados quando o sistema de
movimentação de materiais não requer cruzamento de
equipamentos de manuseio.
• Pallets de 4 entradas: são usados quando o sistema de
movimentação de materiais requer cruzamento de equipamentos
de manuseio.

2. Quanto ao número de faces:


• Pallets de uma face: são usados quando a operação não requer
estocagem, ou quando o pallet não requer reforço, pois o material
é relativamente leve.
• Pallets de duas faces: são usados quando se requer uma unidade
mais reforçada, ou quando se pretende utilizar o pallet por duas
vidas úteis. São pallets de armação, com travessas na parte
inferior, formando um conjunto mais reforçado. Utiliza-se a parte
superior inicialmente e, quando estragada, passa-se a utilizar a
parte inferior. Daí o nome de duas vidas. Muito útil quando os
materiais atacam a madeira por atrito, abrasão, corrosão, etc.

A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e


estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são:

Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores,


e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de movimentação
de materiais.

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7.2 Caixas ou Gavetas

É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como


parafusos, arruelas e alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc.
Alguns materiais em processamento, semiacabados ou acabados podem ser
estocados em caixas nas próprias seções produtivas. As caixas ou gavetas podem
ser metálicas, de madeira ou de plástico. As dimensões devem ser padronizadas,
e seu tamanho pode variar enormemente. Podem ser construídas pela própria
empresa ou adquiridas no mercado fornecedor.

7.3 Prateleiras

É uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para


o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. As prateleiras podem ser de madeira
ou de perfis metálicos, de vários tamanhos e dimensões. Os materiais estocados
nos nichos devem ficar identificados e visíveis. A altura depende do tamanho e
do peso dos materiais estocados. A prateleira constitui o meio de estocagem mais

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simples e econômico. É a técnica adotada para peças pequenas e leves, quando
o estoque não é muito grande.

7.4 Raques

O raque (do inglês rack) é construído para acomodar peças longas e estreitas,
como tubos, barras, tiras, vergalhões, feixes, etc. Pode ser montado em rodízios
para facilitar o deslocamento. Sua estrutura pode ser de madeira ou de aço.

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7.5 Empilhamento

Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitar ao máximo o


espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros,
obedecendo a uma distribuição equitativas de cargas. É uma técnica de
estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já que, na
prática, forma uma grande e única prateleira. O empilhamento favorece a
utilização dos pallets e, em decorrência, das empilhadeiras, que constituem o
equipamento ideal de movimentação para lidar com eles. A configuração do
empilhamento é que define o número de entradas necessárias aos pallets.

7.6 Contêiner Flexível

É uma das técnicas mais recentes de estocagem. O contêiner flexível é uma


espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um
revestimento interno que varia conforme o seu uso. É utilizado para estocagem e
movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar
entre 500 e 1.000 quilos. Sua movimentação pode ser feita por empilhadeiras ou
guinchos.

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É muito comum a utilização de técnicas de estocagem associando o sistema de
empilhamento de caixas ou pallets com as prateleiras, como é o caso das
prateleiras porta-pallets, que proporcionam flexibilidade e melhor aproveitamento
vertical dos armazéns.

6. (CESPE – MPU – 2010 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere à armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras é


adequado à estocagem de materiais de dimensões variadas.

Comentários:

Prateleiras: é uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos


diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. As prateleiras podem
ser de madeira ou de perfis metálicos, de vários tamanhos e dimensões. Os
materiais estocados nos nichos devem ficar identificados e visíveis. A altura
depende do tamanho e do peso dos materiais estocados. A prateleira constitui o
meio de estocagem mais simples e econômico. É a técnica adotada para peças
pequenas e leves, quando o estoque não é muito grande.

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Gabarito: Certa

7. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito de Recebimento e armazenagem de recursos materiais, julgue o


próximo item.

Características do produto, como dimensões, peso e fragilidade, determinam a


complexidade do sistema de armazenagem a ser empregado.

Comentários:

Cada material requer uma técnica de estocagem própria, a depender de suas


peculiaridades: dimensões, peso e fragilidade, volume, oxidação, radiação, etc.

Gabarito: Certa

8. (CESPE – 2010 – ABIN – AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA)

A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado.

Comentários:

A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e


estocadas como uma só unidade. As vantagens principais da paletização são:

Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores,


e economia de tempo na carga e na descarga dos equipamentos de movimentação
de materiais.

Gabarito: Errada

9. (CESPE – 2011 – IFB – PROFESSOR – LOGÍSTICA)

Julgue os itens que seguem, a respeito de armazenagem e movimentação.

A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto.

Comentários:

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Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte
que arranjam ou acondicionam certa quantidade de material para possibilitar seu
manuseio, seu transporte e sua armazenagem, como se fosse uma unidade.
A carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um recipiente,
formando um todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao
transporte. Uma espécie de rótulo.

Gabarito: Errada

10. (CESPE – 2013 – BACEN – TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO)

Acerca da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos.

A utilização de caixas ou gavetas é uma técnica de estocagem adequada para


materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e materiais de
escritório.

Comentários:

É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como


parafusos, arruelas e alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc.

Gabarito: Certa

11. (CESPE – 2014 – MTE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

As empilhadeiras além de aumentar a capacidade de estocagem nos armazéns,


permitem também um melhor acondicionamento, contribuindo para o aumento
do espaço.

Comentários:

O empilhamento trata-se de uma variante da estocagem de caixas para


aproveitar ao máximo o espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns
sobre os outros, obedecendo a uma distribuição equitativas de cargas. É uma
técnica de estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já que,

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na prática, forma uma grande e única prateleira. O empilhamento favorece a
utilização dos pallets e, em decorrência, das empilhadeiras, que constituem o
equipamento ideal de movimentação para lidar com eles.

Gabarito: Certa

12. (CESPE – 2013 – MJ – ADMINISTRADOR)

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a


granel e líquidos.

Comentários:

Exatamente isso. Como vimos acima os contêineres flexíveis são utilizados para
estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade
que pode variar entre 500 e 1.000 quilos.

Gabarito: Certa

13. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

Os requisitos para que um material seja classificado como material de


armazenagem complexa restringem-se às características de oxidação, volatização
e combustibilidade; são classificados como de armazenagem simples os materiais
caracterizados pela fragilidade intrínseca.

Comentários:

De acordo com os critérios, a armazenagem pode ser simples ou complexa.


Dependendo de algumas características intrínsecas dos materiais, a
armazenagem torna-se complexa em virtude de:

a) Fragilidade;

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b) Combustibilidade;
c) Volatização;
d) Oxidação;
e) Explosividade;
f) Intoxicação;
g) Radiação;
h) Corrosão;
i) Inflamabilidade;
j) Volume;
k) Peso;
l) Forma

Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as


seguintes necessidades básicas:

a) Preservação especial;
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios;
c) Equipamentos de movimentação especiais;
d) Meio ambiente especial;
e) Manuseio especial, por intermédio de EPI’s (Equipamentos de Proteção
Individual) adequados.

Gabarito: Errada

14. (CESPE – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

Para que o processo de armazenagem seja eficiente, é necessário que o espaço


físico do armazém seja organizado de modo a viabilizar o manuseio e o fluxo do
material.

Comentários:

Vamos relembrar o objetivo primordial do armazenamento?

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“Utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível. As
instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de
suprimentos desde o recebimento até a expedição”.

Gabarito: Certa

15. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens


subsequentes.

Para a movimentação física do estoque de produtos de alta perecibilidade deve-


se seguir o método UEPS.

Comentários:

Os produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO (First In


First Out), ou seja, primeiro que entra primeiro que sai) e não pelo método UEPS
(último que entra, primeiro que sai).

Gabarito: Errada

8. Arranjo Físico (Leiaute)

O arranjo físico ou leiaute (do inglês layout = colocar, dispor, ocupar, localizar,
assentar) é o esquema de disposição física dos equipamentos, das pessoas e dos
materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação
racional dos diversos elementos – máquinas, equipamentos, instalações,
materiais e pessoas -, combinados para proporcionar a produção de produtos ou
serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do espaço físico disponível.
Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico
a ser ocupado e utilizado para garantir eficiência e eficácia no processo produtivo.
Também pode ser explicado por meio das palavras desenho, plano, esquema, ou

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seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta,
podendo-se, por conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel.

Portanto, para que haja um projeto perfeito, há que se ter um planejamento, tem
que existir o layout.

O arranjo físico tem os seguintes objetivos:

a. Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma


produção eficiente.
b. Reduzir transportes e movimentos de materiais.
c. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do
processo produtivo, evitando gargalos de produção.
d. Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado.
e. Facilitar e melhorar as condições de trabalho.
f. Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças
imprevistas.

O arranjo físico pode também se referir à localização física dos diversos órgãos
ligados direta ou indiretamente à produção. Da mesma maneira que as máquinas,
os equipamentos e os materiais devem estar adequadamente colocados e
dispostos fisicamente para facilitar o processo produtivo, também os órgãos da
empresa precisam ocupar espaços que facilitem as operações e a sua
interdependência. Isso significa planejar e organizar espaço para escritórios,
mesas, instalações, pessoas, etc.

O arranjo físico é representado pelo leiaute, um gráfico que representa a


disposição espacial, a área ocupada e a localização das máquinas, das pessoas e
dos materiais. Pode representar também a disposição das seções envolvidas no
processo produtivo.

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Os materiais se Cada unidade
Os materiais se movem produtiva é
Os materiais se
movem incessante- uma célula com
deslocam ao longo
linearmente ao mente para as todos os
das seções, até o
longo das operações ao recursos
seu acabamento.
máquinas. redor do produto, necessários ao
que é fixo. processamento.
Baixos custos de
Flexibilidade movimentação de Flexibilidade
materiais.
Custos elevados de Elevados Ritmo irregular e
movimentação de investimentos em ociosidade.
materiais equipamentos.

16. (CESPE – MPU – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O arranjo físico ou leiaute refere-se à melhor disposição de equipamentos,


pessoas e materiais para o processo produtivo.

Comentários:

Perfeita a assertiva da banca!

O arranjo físico ou leiaute (do inglês layout = colocar, dispor, ocupar, localizar,
assentar) é o esquema de disposição física dos equipamentos, das pessoas e dos
materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação
racional dos diversos elementos – máquinas, equipamentos, instalações,
materiais e pessoas -, combinados para proporcionar a produção de produtos ou
serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do espaço físico disponível.

Gabarito: Certa

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17. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

São considerados tipos básicos de arranjo físico, exceto:

a) Arranjo por posição fixa.

b) Arranjo por posição móvel.

c) Arranjo por processo.

d) Arranjo por produto.

e) Arranjo celular.

Comentários:

Essa questão poderia gerar algum tipo de dúvida no aluno, pois falamos acima,
nos tipos de leiaute, que os materiais se movem, as pessoas se movem, as
máquinas se movem, mas cuidado: não falamos em nenhum momento de arranjo
“móvel” e sim de arranjos fixos. Fique atento!

Gabarito: B

18. (CESPE – 2015 – MPOG – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

O arranjo físico da área de armazenagem consiste em um controle do ambiente


que equaliza a ocupação volumétrica da área, o acesso e manuseio dos materiais,
bem como a segurança dos materiais e das pessoas envolvidas no processo de
armazenagem. Acerca de armazenagem de materiais, julgue o item a seguir.

Arranjo físico tem o mesmo significado de leiaute e pode ser descrito pelas
palavras desenho, plano de ocupação e esquema de funcionamento do armazém.

Comentários:

Perfeita a assertiva da banca. Conforme estudamos acima, o arranjo físico pode


ser explicado por meio das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo

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pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta, podendo-se, por
conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel.

Gabarito: Certa

19. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens


subsequentes.

Na definição do arranjo físico de um armazém, deve-se priorizar a utilização


horizontal do espaço, dado o risco de manuseio de mercadorias em prateleiras
muito altas.

Comentários:

Pessoal, não podemos negar que esse risco existe, não é mesmo? Porém a
recomendação é exatamente o contrário: deve se dar preferência para a utilização
do espaço vertical da área de armazenagem, permitindo assim a melhor utilização
do espaço disponível.

Gabarito: Errada

20. (CESPE – 2013 – TRT 17ª REGIÃO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a seguir.

O leiaute de depósitos independe do sistema de manuseio de materiais.

Comentários:

É justamente o contrário não é mesmo? O leiaute de depósitos depende do


sistema de manuseio de materiais. É para isso que ele existe. Vamos relembrar
os objetivos do leiaute?

O arranjo físico tem os seguintes objetivos:

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a. Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma
produção eficiente.
b. Reduzir transportes e movimentos de materiais.
c. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do
processo produtivo, evitando gargalos de produção.
d. Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado.
e. Facilitar e melhorar as condições de trabalho.
f. Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças
imprevistas.

Gabarito: Errada

21. (CESPE – 2013 – SERPRO – TÉCNICO SUPORTE ADMINISTRATIVO)

No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande


porte, deve-se utilizar o layout estacionário para um melhor aproveitamento do
espaço disponível.

Comentários:

O leiaute estacionário é utilizado quando o produto é de grande porte e não se


movimenta. As máquinas, as pessoas e os materiais deslocam-se
incessantemente para as operações sucessivas. É o leiaute utilizado na produção
de navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões,
material ferroviário, etc. Ou seja, no leiaute estacionário quem se move são as
pessoas e os materiais, permitindo assim um melhor aproveitamento do espaço
disponível.

Gabarito: Certa

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9. Normas de Armazenagem na Administração Pública

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE 1988.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Gabinete do Ministro

DA ARMAZENAGEM

4. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação


do material adquirido, a fim de suprir adequada mente as necessidades
operacionais das unidades integrantes da estrutura do órgão ou entidade.

4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:


a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos
contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de
animais daninhos;

b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar,


(primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o
envelhecimento do estoque;

c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e


um rápido inventário;

d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em


lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui
pequena movimentação deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de
expedição;

e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É

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preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger;

f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de


emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado
para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros);

g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes,


a fim de facilitar a movimentação e inventário;

h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes


inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou
avarias e facilitando a movimentação;

i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente


abertos quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião
da utilização;

j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado
de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo
a marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das
demais informações registradas;

l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança
e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão
decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50
cm aproximadamente das paredes).

22. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens subsequentes, relativos à administração de materiais.

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O topo das pilhas de mercadorias deve ficar a, aproximadamente, vinte
centímetros do teto do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização
dos espaços.

Comentários:

Segundo a IN 205/88, quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar
para a segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo
efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente
do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes).

Gabarito: Errada

10. Lista Completa de Questões

Essa é uma lista que você já fez ao longo do estudo da aula. Mas observe que
você fez as questões logo depois de ver a teoria. O objetivo disso é que você já
veja como ocorre a cobrança na prova e perceba se está tendo alguma
dificuldade no conteúdo.

Essa lista ao final da aula serve para que você se teste alguns dias depois,
principalmente quando chegar na fase das revisões de 7 e 30 dias. Quando estiver
nessa etapa, refaça as questões que tiver marcado ao longo da aula, explicarei
isso em outras aulas, e sempre que necessário volte à teoria para identificar se
as suas marcações na teoria estão respondendo a essas questões que você
marcou para refazer.

Por fim, se você acabou de ler a aula agora não deve refazer essas questões
agora.

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1. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada de


materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.

2. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de compra


e de pagamento aos fornecedores, implica a realização de adequados
procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, entre os quais
se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao conferente efetuar a
contagem dos bens recebidos com base nas quantidades informadas pelo
fornecedor na nota fiscal.

3. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a garantia


de fornecimento de serviços e produtos adequados. Um dos procedimentos
empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a inspeção, realizada
tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador.

4. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)

Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fiscal


também é válida como instrumento de cobrança.

5. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em:


armazenagem, distribuição e recebimento.

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6. (CESPE – MPU – 2010 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere à armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras é


adequado à estocagem de materiais de dimensões variadas.

7. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito de Recebimento e armazenagem de recursos materiais, julgue o


próximo item.

Características do produto, como dimensões, peso e fragilidade, determinam a


complexidade do sistema de armazenagem a ser empregado.

8. (CESPE – 2010 – ABIN – AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA)

A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado.

9. (CESPE – 2011 – IFB – PROFESSOR – LOGÍSTICA)

Julgue os itens que seguem, a respeito de armazenagem e movimentação.

A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto.

10. (CESPE – 2013 – BACEN – TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO)

Acerca da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos.

A utilização de caixas ou gavetas é uma técnica de estocagem adequada para


materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e materiais de
escritório.

11. (CESPE – 2014 – MTE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

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As empilhadeiras além de aumentar a capacidade de estocagem nos armazéns,
permitem também um melhor acondicionamento, contribuindo para o aumento
do espaço.

12. (CESPE – 2013 – MJ – ADMINISTRADOR)

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a


granel e líquidos.

13. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

Os requisitos para que um material seja classificado como material de


armazenagem complexa restringem-se às características de oxidação, volatização
e combustibilidade; são classificados como de armazenagem simples os materiais
caracterizados pela fragilidade intrínseca.

14. (CESPE – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de


materiais, julgue o item subsequente.

Para que o processo de armazenagem seja eficiente, é necessário que o espaço


físico do armazém seja organizado de modo a viabilizar o manuseio e o fluxo do
material.

15. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens


subsequentes.

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Para a movimentação física do estoque de produtos de alta perecibilidade deve-
se seguir o método UEPS.

16. (CESPE – MPU – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O arranjo físico ou leiaute refere-se à melhor disposição de equipamentos,


pessoas e materiais para o processo produtivo.

17. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

São considerados tipos básicos de arranjo físico, exceto:

a) Arranjo por posição fixa.

b) Arranjo por posição móvel.

c) Arranjo por processo.

d) Arranjo por produto.

e) Arranjo celular.

18. (CESPE – 2015 – MPOG – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

O arranjo físico da área de armazenagem consiste em um controle do ambiente


que equaliza a ocupação volumétrica da área, o acesso e manuseio dos materiais,
bem como a segurança dos materiais e das pessoas envolvidas no processo de
armazenagem. Acerca de armazenagem de materiais, julgue o item a seguir.

Arranjo físico tem o mesmo significado de leiaute e pode ser descrito pelas
palavras desenho, plano de ocupação e esquema de funcionamento do armazém.

19. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

No tocante ao recebimento e armazenagem de materiais, julgue os itens


subsequentes.

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Na definição do arranjo físico de um armazém, deve-se priorizar a utilização
horizontal do espaço, dado o risco de manuseio de mercadorias em prateleiras
muito altas.

20. (CESPE – 2013 – TRT 17ª REGIÃO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a seguir.

O leiaute de depósitos independe do sistema de manuseio de materiais.

21. (CESPE – 2013 – SERPRO – TÉCNICO SUPORTE ADMINISTRATIVO)

No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande


porte, deve-se utilizar o layout estacionário para um melhor aproveitamento do
espaço disponível.

22. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens subsequentes, relativos à administração de materiais.

O topo das pilhas de mercadorias deve ficar a, aproximadamente, vinte


centímetros do teto do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização
dos espaços.

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