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Olá JOSÉ MAURO SALDANHA TEIXEIRA!


Sua matrícula é: 109105
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Curso aberto: Curso de Missões e Evangelismo [Meus Cursos]

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Conclusão e Certificado Biblioteca Meus Cursos

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7. A Assistência Social e o seu papel de anunciar o evangelho


O trabalho promovido pela assistência social da igreja não deve se limitar em apenas prover unicamente o alimento e a vestimenta
para os necessitados, mas também utilizar a oportunidade da ajuda material para lhes anunciar a Cristo, que é verdadeiramente o que
todo ser humano mais necessita.

Comumente as pessoas necessitadas procuram ajuda nas igrejas, e também encontramos muitas pessoas necessitadas quando
saímos para o evangelismo. É muito importante socorrer estas pessoas que passam por severas privações e também é muito
importante anunciar a Cristo para elas, utilizando aquele momento difícil em canal de salvação.

A Assistência Social também engloba o oferecimento de ferramentas para beneficiar o cidadão, como cursos, acesso a saúde, acesso
a justiça, etc. Ferramentas que deverão ser exploradas à favor da proclamação do evangelho.

7.1 Arrecadação e distribuição de alimentos


a) Arrecadação: Para trabalhos sociais locais em nossa cidade, uma excelente forma de obtermos doações de alimentos é
organizando duplas de obreiros para pedir a contribuição de casa em casa. Cada obreiro munido de seu crachá com nome, cargo,
nome da igreja, cnpj e endereço, se apresentará brevemente pedindo a contribuição voluntária de qualquer item para compor uma
cesta básica, deverá justificar o pedido, informando o destino das doações. Vale lembrar que uma boa cesta básica não é composta
apenas de alimentos, poderão ser doados materiais para higiene pessoal como sabonetes, pasta de dentes, etc. Sempre com alegria
no semblante, agradeça a todos que tenham ou não contribuído e aproveite para lhes deixar um material evangelístico.

Podemos contar com a contribuição de pessoas que residam em locais que percebemos que possam contribuir, não é adequado
realizar a arrecadação em áreas menos favorecidas.
Se sua igreja possui muitos membros, podemos contar com a contribuição de cada um, cooperando cada um com um ou mais itens
para compor as cestas básicas.

Para trabalhos sociais distantes em outras cidades, estados e principalmente fora do país, a melhor forma de contribuição é a
financeira, pois nestes casos o frete para deslocar as doações poderá ter um custo muito elevado e será dificultosa a entrada das
doações no estrangeiro. Devemos contar com a contribuição financeira oriunda da própria igreja. Quando tratamos de valores
monetários é necessário cautela para não gerar escândalos, não sendo adequado solicitar ajuda de não cristãos fora do templo,
diferente do caso das doações de alimentos. Obtendo o recurso financeiro, poderá ser efetuada a compra de alimentos em local
próximo para as doações.

b) Distribuição: A entrega da ajuda, poderá ser efetuada na própria residência da família necessitada ou poderá ser retirada na igreja
ou local de culto, conforme for acertado. Quando for entregue em mãos, poderemos lhe entregar junto um material de evangelismo,
que poderá ser um livro, Bíblia, folheto evangelístico, etc. No momento da entrega surge a oportunidade de falarmos de Cristo e
realizar o convite para o culto.

Quando existe uma grande quantidade de famílias que serão atendidas, uma interessante idéia para alcançar estas vidas, seria
orientar a retirada da ajuda, em um dia e horário determinados, em um local onde todos serão reunidos, para que a entrega da ajuda
possa ser antecedida por um breve culto de salvação. Neste dia todos terão a oportunidade de ouvir a mensagem e mesmo aqueles
que não se decidirem por Cristo, ouvirão o convite para participar dos cultos da igreja onde a decisão tão importante para a vida delas
poderá ser tomada. Aproveite esta oportunidade para distribuir algum material evangelístico, para que levem para suas casas.
Organize a recepção, direcionando a todos para o ambiente que acontecerá o breve culto, procure realizar um culto rápido, uma
palestra rápida, clara e objetiva que falará sobre o trabalho social e sobre quem é o grande motivador e provedor do trabalho: Jesus
Cristo.

7.2 Ações Sociais na Congregação


Como já dissemos a assistência social também envolve benefícios para o cidadão. Podemos promover ações sociais na congregação,
para oferecer benefícios e aproximar a comunidade local à nossa congregação.

Cursos gratuitos poderão ser implementados, de acordo com a disponibilidade de instrutores voluntários que poderão ser descobertos
em nosso meio, aproveitando o conhecimento que cada um possui e algo que seja interessante para a comunidade próxima. Seja
algum curso com objetivo profissional ou hobby. É interessante estabelecer horários e dias para ministração dos cursos e realizar a
divulgação na comunidade.

Conte com a parceria dos comerciantes, empresários, etc. Estabelecimentos como óticas, clínicas dentárias, escritórios de advocacia
e outros, poderão oferecer consultoria e exames gratuitos. A congregação será beneficiada realizando o seu trabalho social e os
profissionais também serão beneficiados com a divulgação dos seus trabalhos. Determine um dia para reunir profissionais de
diferentes áreas e realize a Ação Social na congregação.

Muitas pessoas virão para participar dos trabalhos e ações sociais na congregação e assim poderão ser beneficiados socialmente e
espiritualmente através da abordagem evangelística aplicada a cada trabalho.

8. Povos não alcançados e Missões Transculturais


Conhecidos como “Povos não alcançados”, são comunidades ou nações, que compreendem desde vilarejos situados normalmente em
regiões remotas, até a países inteiros que não tem o conhecimento sobre o Deus que nós servimos e consequentemente não
conhecem a graça da salvação oferecida por Jesus Cristo.

O termo missões transculturais se refere as missões realizadas em uma cultura diferente daquela que o missionário pertence. A
cultura compreende: costumes, arte, moral e hábitos presentes em uma sociedade. Para cumprir uma missão transcultural, devemos
procurar anunciar as boas novas de forma entendível, clara e ajustada, para que os ouvintes possam compreender e crer. O que
requer de nós o estudo da cultura, para compreender e anunciar a Cristo em meio a ela. Nunca devemos criticar ou julgar a cultura de
um povo, pois corremos o sério risco de ofendê-los, já soubemos de casos infelizes, um no qual missionários despreparados foram
expulsos do lugar que estavam, por comentarem negativamente a forma no qual os nativos preparavam os alimentos, e outro caso de
discussões e escândalos causados por uma simples crítica feita sobre o idioma local falado.

A cultura é algo importante e respeitado por cada povo, mesmo que aos nossos olhos possa parecer estranho algum comportamento
cultural, para os inseridos na cultura é algo natural e muitas vezes admirável. Por exemplo, para árabes não é bem recebido um
cumprimento de aperto de mão feito de uma mulher para um homem, algo totalmente comum em nossa cultura, e um outro exemplo é
a cultura do povo da Índia onde entrar em uma casa sem retirar os sapatos é uma grande falta de respeito. Não devemos desprezar
uma ferramenta muito importante que temos que é a Internet, onde o missionário poderá preparar-se buscando informações valiosas
sobre os costumes e o cotidiano do país onde irá realizar o trabalho missionário, mas é interessante consultar mais de uma fonte neste
ambiente virtual, para confirmar as informações, também não é de se desprezar o conhecimento que podemos obter através de livros,
onde podemos encontrar boas opções de leitura em livrarias tanto físicas como virtuais. Além do costume, deverá ser verificado não
somente sobre qual é o idioma oficial do país, mas também se há outras línguas ou dialetos utilizados pelo povo. Sendo possível o
missionário poderá buscar a ajuda de uma agência missionária ou tentar conseguir contato com alguma igreja, instituição cristã ou
com um missionário que já atue no país para obter o conhecimento necessário sobre os costumes e a cultura local.

A Janela 10/40

A região mais conhecida e notável de povos não alcançados foi denominada como: A Janela 10/40, região antes conhecida como o
“Cinturão de resistência”. Esta região se inicia no Oeste Africano e estende-se até o Leste Asiático, a partir da linha do Equador no
hemisfério norte, entre as linhas paralelas imaginárias 10 e 40 do globo. A Janela 10/40 possui um destaque especial dentro do
cenário missionário, por concentrar grande quantidade de países que restringem o evangelho e de países que o proíbem. Além de ser
a região onde está situada a maior parte dos povos não alcançados do mundo.

Na janela 10/40 estão localizados os seguintes países não alcançados: Afeganistão, Albânia, Arábia Saudita, Argélia, Azerbaijão,
Bangladesh, Banrai, Benin, Brunei, Burkina-faso, Butão, Camboja, China, Coréia do Norte, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos,
Etiópia, Guiné, Guiné-Bissau, Iemen, Índia, Indonesia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kasaquistão, Kuwait, Laos, Líbano, Líbia,
Malásia, Maldivas, Mali, Marrocos, Mauritânia, Mongólia, Myanmar, Nepal, Níger, Nigéria, Omã, Paquistão, Qatar, Quirquistão, Saara
Ocidental, Senegal, Síria, Somália, Sri Lanka, Sudão, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Tibet, Tunísia, Turquemenistão, Turquia,
Uzbequistão e Vietnã. Existem três principais blocos religiosos nesta região que são: O islamismo, o budismo e o hinduismo.

Um dos desafios para os missionários na Janela 10/40 é a possibilidade não pequena de se deparar com religiosos pagãos que estão
preparados para combater o cristianismo, estes religiosos são bem argumentados e muitos estão carregados de ódio contra os
cristãos.
O missionário deve estar preparado com um profundo conhecimento bíblico e fortalecimento espiritual, para ser dirigido e guiado pelo
Espírito Santo. Outros desafios que podemos destacar é a falta de recursos que grande parte destes países sofre, muitos locais com
extrema pobreza, falta de médicos e guerras em andamento.

Os países desta região, não somente utilizam idioma diferente, mas também possuem costumes diferentes. E como já vemos, para
qualquer missão transcultural, ou seja, aquela aplicada a uma cultura diferente, exige um especial estudo do conhecimento dos
costumes locais, a fim de desempenhar um bom trabalho missionário, sabendo como comportar-se de acordo com tais costumes para
não causar escândalos ou ofender ao povo local, para assim poder viver e conviver da melhor maneira possível.

Devemos orar pela obra missionária nestes países, onde muitos missionários estão sendo perseguidos e mortos atualmente. Devemos
contribuir, enviando recurso financeiro para ajudar o trabalho de quem já está lá. E devemos enviar mais missionários, pois o campo é
muito grande onde uma minoria preciosa está lá precisando de mais ajuda.

8.1 Países Árabes


Muitos países da Janela 10/40 possuem a cultura árabe. Os países de cultura árabe estão nas regiões: Oriente Médio, África
Setentrional e Ásia Ocidental. Estes países possuem em sua maioria população muçulmana. É importante sabermos que nem todo
árabe é muçulmano, ser árabe não significa ser seguidor da fé islâmica, mas a maioria do povo árabe é muçulmano.

A cultura árabe teve origem na península arábica a partir dos descendentes de Ismael, filho de Abraão. Enquanto que Isaque (o outro
filho de Abraão) descendeu ao povo Judeu.

Os árabes prezam muito pela privacidade, muitas casas não possuem janelas ou portas em direção a rua que permitam a visualização
do interior da casa. As famílias possuem grande autoridade patriarcal, onde o marido é responsável pelas tomadas de decisões, ele
também é o responsável em prover todos os recursos financeiros para a família e as mulheres são responsáveis pelos serviços
domésticos.

É bastante comum, a troca de beijos no rosto, caminhada de mãos dadas e abraços entre homens que possuem uma grande e
respeitosa amizade.

Não é bem visto pelos árabes, o beijo em público entre um casal, inclusive esta prática é crime em alguns países.

Não há toques entre homem e mulher, quando ocorre a necessidade de um cumprimento entre um homem e uma mulher, este é feito
apenas com palavras e sem olhar no rosto.

É comum que no lugar de mesas e cadeiras, os árabes se alimentem sentados no chão, apoiados em almofadas, eles não comem
carne de porco e utilizam apenas a mão direita para tocar nos alimentos, eles consideram a mão esquerda como impura.
Ao ser convidado para comer, deixar um pouco de comida no prato é sinal de elogio, é um modo de demonstrar que a comida foi
servida com fartura.

Apontar para qualquer coisa, utilizando o dedo é visto como falta de educação, havendo a necessidade de apontar algo, deve-se
utilizar a mão inteira.

Sobre as vestimentas, apesar dos tradicionais turbantes, túnicas e togas, os homens tem o mínimo de liberdade para usar também
roupas ocidentais como calças jeans e camisas, que podem ser usadas junto com as vestimentas tradicionais. No caso das mulheres
esta questão é bem diferente, variam-se os costumes conforme o país, vemos o uso desde o Hijab (véu usado enrolado na cabeça
com o objetivo de cobrir a cabeça, pescoço e nuca, deixando apenas o rosto descoberto) até o uso da Burca que cobre todo o corpo
restando apenas pequenos orifícios na região dos olhos.

8.1.1 Conhecendo os principais tipos de vestimentas tradicionais para homens

Gahfiya:

Trata-se de uma touca branca, confeccionada em tecido ou renda parecida com crochê. Serve para prender o cabelo e também é
usada por debaixo do Ghtrah (Que veremos a seguir) para mantê-lo no lugar.

Igal – É o conjunto de duas peças circulares, geralmente feitas de lã de camelo ou ovelha. O Igal é usado por cima do Ghtrah.

Ghtrah – É aquele tradicional lenço árabe, geralmente é branco e possui um formato quadrado. É usado dobrado e sobre o Gahfiya,
pode ser dobrado e amarrado de algumas formas diferentes.

Kandoora – É um vestido masculino árabe, que se estende até os tornozelos, é comum a utilização de tecidos leves e de cores claras
no verão
que são mais confortáveis e que refletem a luz do sol. No inverno os árabes utilizam esta veste de tecido mais grosso e com
colorações mais escuras.

Bisht:

É um vestido para ser usado sobre a Kandoora. Esta veste mostra sinal de importância e é muito utilizada em festas e ocasiões
especiais.

8.1.2 Conhecendo os principais tipos de vestimentas tradicionais para mulheres

Hijab – É um véu que serve para cobrir a cabeça, cabelo e pescoço, deixando apenas o rosto amostra, vemos muito o uso deste véu
por muçulmanas que moram nos países do ocidente, mas é uma veste obrigatória atualmente na Arábia Saudita, no Irã e também em
algumas províncias que possuem governo islâmico.

Al-Amira – É composta de suas peças: touca e véu. A touca cobre a cabeça e cabelos e o véu complementa o conjunto da veste por
cima da touca.

Khimar – Parecido com o Hijab, mas esta veste é mais longa e se estende até a cintura.
Chador – É um vestido que cobre todo o corpo da mulher, deixa apenas o rosto a mostra.

Niqab – Trata-se de um tipo de véu islâmico, onde existe abertura apenas para os olhos. É muito utilizado na Arábia Saudita, a
principal cor usada para esta vestimenta é o preto, mas existem Niqabs de outras cores. Esta vestimenta é utilizada pelas mais
conservadoras que consideram também o rosto como parte íntima.

Burca – Esta vestimenta cobre todo o corpo da mulher, na região dos olhos não existe aquela abertura que o Niqab possui, no local da
abertura para os olhos existe um véu mais fino ou uma tela apropriada para permitir que a mulher veja, mas não permitir que vejam os
seus olhos. Esta vestimenta começou a ser utilizada na península ibérica entre os séculos 18 e 19, e não possuía ligação com o islã,
nesta época era um símbolo de status. De 1995 a 2001 esta vestimenta foi obrigatória pelo governo Talibã no Afeganistão.

8.2 Um pouco sobre a Índia

A Índia é um país muito populoso, a principal religião predominante é o hinduismo, existe uma quantidade significativa que é seguidora
do islamismo e uma pequena minoria de cristãos e seguidores de outras religiões.

Na Índia utiliza-se o idioma inglês e também outros vários dialetos locais que são mais de vinte tipos diferentes.

Uma triste realidade é que devido os indianos possuírem um costume onde a família da noiva deve pagar um alto dote para a família
do noivo na ocasião do casamento, ter uma filha é vista por muitos como uma despesa e infelizmente ocorrem muitos abortos de
meninas e assassinatos de recém nascidas, inclusive médicos não revelam o sexo da criança, para evitar abortos. Outros tristes fatos
são famílias que vendem meninas para a prostituição e a existência de um alto índice de violência e estupros contra mulheres.

Na Índia, o modo de se alimentar se assemelha com o costume árabe, geralmente se alimentam no chão e utilizam apenas a mão
direita para tocar nos alimentos, devido utilizarem somente a mão esquerda para fins higiênicos. É bastante comum a alimentação
feita sem o uso de talheres, apenas a mão direita é o suficiente para eles.

Assim como em vários países árabes, na Índia é comum ver amigos homens de mãos dadas, mas não vemos afeto público entre um
casal o que é considerado um atentado ao pudor.

Para adentrar em uma casa indiana, devemos retirar os sapatos.

Sobre a culinária local, deve-se tomar cuidado e moderação devido aos fortes e variados temperos que são misturados e também
devido uso de pimentas, que além de picante pode ocasionar problemas com o normal funcionamento do intestino para quem não está
acostumado.

Sobre o banheiro, eles não utilizam papel higiênico e sim apenas água para limpeza que é feita utilizando a mão esquerda, e é muito
comum, principalmente em vilarejos o uso do vaso sanitário de chão.

8.2.1 Conhecendo os principais tipos de vestimentas tradicionais para homens

Os homens indianos, no geral utilizam muito as roupas ocidentais no seu dia a dia, como camisa e calças que conhecemos, mas a
Índia também possui algumas vestimentas típicas do país. Vamos conhecer algumas delas:

Pagri:

É o nome dado ao turbante indiano, é muito utilizado em algumas regiões específicas do país. Na região indiana de Punjab, grande
parte da população é adepta de uma religião que considera obrigatório que os
homens não cortem seus cabelos, por este motivo eles enrolam os cabelos em um turbante próprio denominado dastar. Em muitas
regiões da Índia é comum os homens usarem turbante apenas em ocasiões especiais e no dia do casamento.

Dhoti – É um tipo de veste comum não só na Índia, mas também em Bangladesh e no Nepal. Trata-se de um tecido retangular, com
aproximadamente quatro metros e meio de comprimento, eles utilizam esta veste normalmente enrolada entre as pernas ou como
saia.

Kurta – Trata-se de uma camisa comprida que chega até aos joelhos e geralmente possuem mangas longas. O material mais comum
utilizado para a confecção é o algodão.

8.2.2 Conhecendo os principais tipos de vestimentas tradicionais para mulheres

Sári:

É um tecido longo com aproximadamente seis metros de comprimento, existe uma grande variedade de cores e estampas para este
tecido, as mulheres usam-no enrolado no corpo de diversas formas. Existem sáris que são confeccionados de algodão com espessura
mais leve para ser usado no verão e outros com espessura mais grossa para o inverno, existem também peças que são feitas de seda
para a utilização em ocasiões especiais, principalmente em festas.

Dupatta:

Esta vestimenta é um véu que possui o objetivo de cobrir a cabeça, os ombros e o colo, pois estas partes do corpo são consideradas
íntimas e sensuais para maioria na Índia.

Bindi:

Não se trata de uma veste, é uma pintura feita entre as sobrancelhas geralmente de cor vermelha, mas muitas mulheres também
utilizam uma jóia no lugar da pintura, seja colada ou pendurada nesta mesma região. O bindi inicialmente seria uma demonstração de
que aquela mulher é casada, mas atualmente é utilizado por mulheres e meninas, e existem versões feitas em adesivo, o bindi se
tornou um acessório de moda, com o objetivo simples de adorno.

8.3 Países Africanos


Os países que estão no continente africano são em sua grande maioria países subdesenvolvidos e extremamente pobres. Exceto
pequenas regiões, e países que são desenvolvidos como a Ilha da Madeira que pertence a
Portugal, Argélia, Cabo Verde, Marrocos e Tunísia por exemplo. Mas a maior parte são de países
com problemas graves de saúde pública, segurança, fome e guerras. São países que trazem uma
história longa de instabilidade política, onde ocorreram muitos golpes, tentativas frustradas de
golpes e gestões corruptas que só contribuíram para o atraso no desenvolvimento geral.

A mortalidade infantil é gigante, recém nascidos morrem sem sequer completar vinte e quatro horas
de vida, outras crianças morrem de diarréia devido a falta de saneamento, muitas morrem de fome
por não ter se quer um copo de água para beber e outras por doenças adquiridas devido não existir
vacinação.

O principal problema africano é a fome, existem regiões que sofrem arduamente com a seca e ao
mesmo tempo com inundações que impedem o cultivo de qualquer alimento, a infra-estrutura
necessária para reversão destes problemas se torna impossível de ser provida devido a
fraquíssima economia dos países.

Países extremamente pobres da África: Zimbábue, Chade, Burundi, Libéria, Guiné-bissau e Somália.

8.3.1 Países africanos com Língua Portuguesa

No continente africano, seis países possuem a Língua Portuguesa como oficial, são eles: Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe,
Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. Muitas igrejas brasileiras que investem em missões, têm enviado seus missionários
para estes países devido a facilidade na igualdade de idioma. Mas não quer dizer que devamos esquecer os outros países.

8.3.2 Cultura e Religiões presentes

Os costumes e cultura variam muito na África, pois o continente possui uma variedade de países diferentes, que foram formados de
formas diferentes e que sofreram influência cultural de diversos países. Há uma grande variedade de civilizações, existem cidades,
povoados e tribos.

No norte encontraremos principalmente países com influência islâmica, cultura árabe e intolerância com o Cristianismo como:
Marrocos, Líbia, Egito, Sudão e outros. O norte africano está dentro da Janela 10/40.

No sul do continente estão a maior parte dos países que receberam influência do Cristianismo, como: Angola, África do Sul,
Moçambique e outros. É nesta parte onde está a maior parte das igrejas estabelecidas no continente.

As principais religiões presentes na África hoje são:


1º Cristianismo – Compreendendo Católicos e Evangélicos. Presentes principalmente na parte sul do continente.
2º Islamismo – Presente principalmente na parte norte do continente.
3º Religiões tradicionais – Estão em menor quantidade de adeptos e reunidas em diversos locais do continente, são religiões de
feitiçarias e que cultuam antepassados, a natureza e a divindades.

8.4 Um pouco sobre a China

A China é como bem sabemos, o país mais populoso do mundo. Desde 1949 o país possui um governo comunista que persegue o
trabalho missionário. Embora haja perseguição, o número de cristãos chineses tem sempre crescido em grande quantidade para a
glória de Deus. Em 1949 estimava-se que havia cerca de 1 milhão de cristãos na China, o líder chinês Mao Tsé-tung expulsou
missionários e queimou Bíblias, mas em 1976 que foi o ano de sua morte, os cristãos chineses já somavam o número de 35 milhões
de pessoas e atualmente estima-se que haja mais de 100 milhões de cristãos na China. Mas ainda há muitas pessoas que precisam
ouvir as boas novas da salvação, no país que possui mais de 1,3 bilhão de habitantes.

Na China existem igrejas registradas e permitidas pelo governo, mas devido as restrições destas igrejas, muitos grupos de cristãos se
reúnem em igrejas domésticas e em locais ocultos, onde tem mais liberdade para a exposição e estudo bíblico, soubemos de casos
em que a polícia invadiu estes locais de cultos e deteve vários irmãos para prestar depoimentos e para os intimidar a participar das
igrejas registradas pelo governo.

Sobre a alimentação, é verdade que se comem escorpiões, aranhas, grilos, outros insetos e também se comem cachorros e gatos,
mas estes alimentos não são tão comuns como pensamos. O alimento não vegetal mais popular na China é o frango.

8.4.1 Forte Superstição

O povo chinês é muito supersticioso. Dão grande importância para números, gestos, símbolos, cores e se preocupam também com
horóscopo chinês.

Números 4 e 8: Os chineses em geral, possuem forte aversão ao número quatro, pois consideram um número de azar, a origem deste
medo se dá devido ao fato de que a palavra “morte” no madarim (que é o idioma falado na China) tenha o som parecido com o som da
palavra quatro. Isto é bem sério lá, há prédios que pulam a numeração dos andares de terceiro para quinto andar. A fabricante de
carros Citroen teve de lançar o veículo C4 com o nome de “C Quatre” que é quatro em francês, para evitar a negativação do produto.
Enquanto isso o número oito é um número bem visto e considerado número de sorte, porque o som da palavra oito tem o som
parecido com o som da palavra “fortuna” no mandarim.

Sinais que simbolizam a morte: Além do número quatro, existem gestos que não são bem vistos pelos chineses, por parecerem ou
simbolizarem a morte. Por exemplo, não se deve espetar o háshi no alimento (aqueles palitos usado como talheres), pois isto se
parece com uma espada ferindo alguém de morte. Também traz lembrança de um incenso que fica na mesma posição aceso nos
altares de antepassados, que os chineses têm em casa para homenagear aos falecidos. Os háshis devem sempre repousar deitados
seja no prato ou em algum descanso na mesa, quando não estamos utilizando. Também não é adequado presentear utilizando
embrulhos nas cores branca ou preta, e até mesmo dar presentes que tenha uma ou ambas destas cores, pois estas duas cores são
relacionadas a morte pelos chineses.

Pratos feitos com fetos humanos: Há locais clandestinos que se vendem pratos compostos de cérebro, placentas e fetos humanos. Há
a crença popular que estes alimentos são afrodisíacos e surgiram boatos de que estariam inclusive curando o câncer, mas são apenas
superstições. Como não são bem recebidas as meninas nas famílias chinesas, algumas grávidas ao descobrir que estão esperando
uma menina, procuram logo realizar um aborto e algumas delas fornecem o feto ao mercado negro que sustenta o comércio destes
pratos clandestinos.

8.5 Oremos pela Coréia do Norte


Antes da instalação do regime comunista, a Coréia do Norte possuía uma presença significativa de cristãos. É que o regime perseguiu
cristãos, fechando igrejas e aprisionando líderes. Embora a Constituição norte-coreana diga que deverá haver liberdade religiosa no
país, na prática não há. De acordo com a visão do governo, o único que deve ser seguido e adorado é o líder do país, e qualquer outra
adoração é vista como traição a pátria.

Ser cristão neste país é correr o risco de morrer, ser preso ou sofrer tortura. Soubemos de relatos, de torturas e execuções, inclusive
em crianças que não negaram a sua fé. A fé cristã no país é algo para se manter em maior sigilo. Para possuir uma Bíblia, ela deverá
ser muito bem escondida, enterrada dentro de saco plástico no quintal ou escondida em local secreto no porão da casa, já que o risco
vai desde tê-la apreendida até o de morrer por ser considerado um traidor da pátria. Congregar não é algo possível, pois até existem
pouquíssimos templos, mas são na verdade de fachada, controlados e mantidos pelo governo, desta forma a única oportunidade de
reunião cristã é com total sigilo, em casa, em poucas pessoas e discretamente, mas mesmo assim o perigo de descoberta traz medo e
possui grande chance de ocorrer.

É muito difícil realizar um suporte missionário neste país, visto que é algo ilegal e muito perigoso. Existem casos de pastores chineses
que oferecem apoio a irmãos norte-coreanos através do telefone, eles oram e pregam nestes “cultos telefônicos”, visto que é
praticamente o único meio de comunicação possível de expressar a fé cristã (embora não isento de riscos) para o país que possui
uma forte censura. Até mesmo para os cristãos que estão dentro do país, não é possível trocar cartas ou enviar mensagens pela
Internet com qualquer conteúdo cristão, sem estar exposto as graves consequências de uma possível interceptação, pregações pela
TV ou rádio são obviamente impossíveis.

Oremos e estejamos atentos sobre a carência de Deus que sofre a Coréia do Norte.

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