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AO EXMO SR PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE

TRÂNSITO –CETRAN/SP

NOME DA PESSOA, brasileiro, portador do RG:


1XXXXXXXXXXX e CNH: XXXXXX, residente e domiciliado
na Rua..., Jardim São Luís I, Cidade/Estado, CEP: xxxxxxx não
me conformando com o indeferimento do recurso apresentado
junto à jari do municipio de FRANCA/SP, tenho a alegar que
não foram acatadas minhas alegações, motivo pelo qual
apresento-as em segunda instância, apelando para que se faça
justiça, reafirmando o seguinte: a negativa da autoria foi
comprovada através das alegações e dos documentos juntados
ao recurso de 1ª instância, entretanto, a jari local houve por
bem indeferir o recurso sentenciando SEM A DEVIDA
MOTIVAÇÂO, constando apenas "Após julgamento na junta
administrativa de infrações, seu recurso teve o resultado em
epígrafe".

OS FATOS E FUNDAMENTOS LEGAIS

1) Que nas datas de 11/10/ 2015 e 01/11/2015, o primeiro as 7 h


e 25 min e o segundo as 5h e 28 min, consta que meu veículo
foi autuado por ter infringido o que dispõe o artigo 218,
inciso I do código de trânsito brasileiro auto de infração de
Trânsito: XXXXXX e XXXXXX no SP 334 KM 458, no
municipio de Rifaina/SP, respectivamente. (anexo 1 e 2)
2) em 18 de Maio de 2016, após ter recebido a notificação da
multa, apresentei recurso administrativo requerendo a
impugnação da punição administrativa a minha pessoa,
conforme alegações apresentadas na oportunidade, uma vez
que não era eu o motorista, mas sim a senhora XXXXXXXXXX
esclareço, ainda, que a mesma já efetuou o pagamento das
respectivas multas. (anexo 03).

3) Em 30 de Maio de 2016, fui cientificado do resultado


indeferimento do meu recurso, o mesmo não contendo: O
RELATÓRIO, o qual deve comportar a narração das
ocorrências no que se refere á acusação, razões da defesas e
provas oferecidas; AS RAZÕES DE
DECIDIR: que deve comportar a análise das questões de fato e
de direito e, -A CONCLUSÃO: que deve comportar a incidência
da norma sobre o fato. Ou seja, a autoridade responsável pelo
julgamento não se manifestou sobre as questões fáticas
arguidas na defesa. (anexo 4)

4) inconformado com o resultado e para recorrer daquela


decisão, requeri ao chefe do órgão de trânsito, informações
imprescindíveis sobre a fundamentação daquela decisão para
formar prova documental sobre possíveis irregularidades
referentes ao julgamento. (anexo 05)

PRELIMINARMENTE

Questiona-se a validade da decisão tomada em primeira


instância pelo jari do municipio de FRANCA/SP, visto que o
mesmo encontra-se com profundo desrespeito a legislação
vigente ao não fundamentar a recusa do primeiro recurso, tal
fundamento é extremamente importante para conferir validade
ao processo administrativo, especialmente para que a decisão
não seja genérica, sem a devida análise individual e sem a
abordagem das circunstâncias fáticas que ensejaram a
autuação e a apresentação dessa defesa, sob o risco de nulidade
insanável no processo administrativo.

Neste contexto, com fulcro no art. 5º LV da Constituição da


República, é dever do agente público, na prolatação de decisão,
em sede de processo administrativo, a análise dos aspectos
fáticos trazidos na defesa, sob pena de violação dos princípios
do contraditório e da ampla defesa. Ademais, Conforme a
lei 9.784/99 determina:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando V -
decidam recursos administrativos.

Assim como o próprio Código de Trânsito estabelece que as


decisões devem ser fundamentadas quando se trata de
processos de suspensão e cassação.
Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de
cassação do documento de habilitação serão aplicadas por
decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente,
em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo
direito de defesa.

DO PEDIDO

Eméritos julgadores em segunda instância, diante todo o


exposto requer o Recorrente:

1) Que seja recebida a presente defesa, uma vez que preenche


todos os requisitos de sua admissibilidade, com cópia de
documentos do defendente de acordo com a Res. 299/08 do
CONTRAN;

2) A Extinção do processo por nulidade processual, com base


na falta da fundamentação da sentença em primeira instância;

3) Caso não seja esse o entendimento de vossas senhorias, peço


a reforma da sentença promulgada em primeira instância afim
de cessar a injustiça cometida face a minha pessoa, pois não eu
o motorista cometedor das infrações;

conforme exposto. Pede deferimento,

São Paulo, de junho de 2016

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