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Sumário
Apresentação............................................................................................................................... 3
Escala Maior ................................................................................................................................ 4
Escalas Diatônicas .................................................................................................................. 4
Graus ........................................................................................................................................ 4
Escala Maior ............................................................................................................................ 5
Ciclo das Quintas e das Quartas .............................................................................................. 8
Ciclo das Quintas ................................................................................................................... 8
Ciclo das Quartas ................................................................................................................... 8
Utilizando os Ciclos ............................................................................................................... 8
Utilizando o Ciclo das Quintas............................................................................................. 9
Utilizando o Ciclo das Quartas .......................................................................................... 10
Armadura de Clave.................................................................................................................. 12
Identificando o Tom pela armadura de Clave ................................................................. 13
Campo Harmônico Maior ................................................................................................... 14
Mas para que serve o Campo Harmônico?....................................................................... 14
Campo Harmônico - Definição........................................................................................... 14
Campo Harmônico Maior em Tríades............................................................................... 15
Campo Harmônico Maior em Tétrades ............................................................................ 16
As Funções Harmônicas no Tom Maior................................................................................ 18
As Funções Harmônicas e Suas Sonoridades ................................................................... 18
Funções dos Acordes ........................................................................................................... 18
"Força" dos acordes de função ............................................................................................ 22
Aplicando as Funções no Instrumento.............................................................................. 22
Para Não Concluir... ................................................................................................................. 24
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Apresentação
Dominar os assuntos referentes à Harmonia pode soar algo grandioso demais para
algumas pessoas.
Partindo desse ponto, produzimos um material pensando nos assuntos que envolvem
a primeira parte do que entendemos por harmonia: Harmonia no Tom Maior.
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Escala Maior
Iniciaremos o conteúdo deste livro pela Escala Maior.
Ressaltamos que, para uma compreensão plena deste assunto, é necessário que você
tenha conhecimento sobre os Tons e Semitons, e saiba como eles são aplicados no seu
instrumento.
As Escalas Musicais podem ter diversas utilizações. Por isso elas são tão importantes
para o músico. Com elas, podemos criar solos, melodias de voz, pegar músicas de
ouvido e etc…
Podemos entender a Escala Musical como uma “família” de notas. Estas notas se
sucedem consecutivamente de maneira ascendente (do mais grave para o mais agudo)
ou descendente (do mais agudo para o mais grave).
Basicamente, o que diferencia uma escala de outra é a disposição de seus intervalos, que
normalmente são compreendidos dentro de uma oitava.
Escalas Diatônicas
Também conhecida como Escala Natural, a Escala Diatônica é composta por sete notas
musicais. Este tipo de escala é formada por intervalos de tons e semitons.
Para entender melhor como se comportam estas escalas, vamos falar primeiro sobre os
Graus.
Graus
As notas que formam a escala são chamadas de Graus. Cada nota da escala
corresponde a um grau. Os graus são enumerados e indicados por algarismos
romanos. A primeira nota equivale ao Grau I; a segunda nota equivale ao Grau II; a
terceira nota, ao Grau III e assim por diante.
Depois do Grau VII, teremos o Grau VIII, equivalente à oitava nota da escala, que é a
mesma nota do Grau I.
Cada grau recebe um nome, de acordo com sua função dentro da escala.
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IV. Subdominante - Encontra-se um grau acima da mediante e um grau abaixo da
dominante. É a quarta nota da escala;
VII. Sensível ou Subtônica - A sétima nota da escala pode ser chamada de duas
maneiras diferentes, dependendo da sua distância em relação à tônica.
Quando localizada meio tom abaixo da tônica, será chamada de Sensível.
Quando localizada um tom abaixo da tônica, será chamada de Subtônica.
Escala Maior
A Escala Maior é formada pelos seguintes intervalos:
T - T - ST - T - T - T - ST
Obs.: T = Tom ST = Semitom
Podemos pensar nesta ordenação de tons e semitons como um padrão. Sendo assim,
somos capazes de encontrar todas as escalas maiores utilizando esta estrutura de
intervalos.
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Repare que iniciamos com nota Dó (que é o primeiro grau da escala) e seguimos a
estrutura de intervalos da escala maior. Com isso, formamos a escala de Dó Maior.
Uma característica marcante da escala de Dó Maior é a ausência de acidentes
(Sustenidos ou Bemóis).
Dó Maior C D E F G A B C
Dó# Maior* C# D# E# F# G# A# B# C#
Ré♭ Maior D♭ E♭ F G♭ A♭ B♭ C D♭
Ré Maior D E F# G A B C# D
Mi♭ Maior E♭ F G A♭ B♭ C D E♭
Mi Maior E F# G# A B C# D# E
Fá Maior F G A B♭ C D E F
Fá# Maior * F# G# A# B C# D# E# F#
Sol♭ Maior G♭ A♭ B♭ C♭ D♭ E♭ F G♭
Sol Maior G A B C D E F# G
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Sol# Maior * G# A# B# C# D# E# F## G#
Lá♭ Maior A♭ B♭ C D♭ E♭ F G A♭
Lá Maior A B C# D E F# G# A
Si♭ Maior B♭ C D E♭ F G A B♭
Si Maior B C# D# E F# G# A# B
Dó♭ Maior * C♭ D♭ E♭ F♭ G♭ A♭ B♭ C♭
* Importante: Devemos nos atentar às escalas sinalizadas na tabela anterior. Nestas escalas,
podemos perceber alguns acidentes “incomuns”, como ##, ♭♭, E#, B#, C♭ e F♭. Nestes
casos, é preferível que você utilize a escala enarmônica equivalente (sem os acidentes
“incomuns”). Desta forma, é possível encontrar os acidentes de cada escala com mais facilidade.
Na prática, as escalas enarmônicas são compostas pelas mesmas notas. Porém, na teoria, a
maneira de escrevê-las, é bem diferente.
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Ciclo das Quintas e das Quartas
Os ciclos (ou círculos) das quintas e das quartas são muito úteis para nos ajudar a
formar as escalas maiores e menores. Estes ciclos são sucessões de notas musicais
separadas por intervalos regulares.
Para formá-lo, podemos iniciar com a nota Dó, por exemplo. A partir dela, iremos
inserir seu quinto grau, que é a nota Sol. Depois, inserimos o quinto grau de Sol, que é
o Ré. Continuamos com o raciocínio até chegar ao Dó novamente, onde o ciclo se
reinicia. Utilizando este raciocínio, iremos obter a seguinte sequência de notas:
Outra diferença é que no ciclo das quartas, utilizaremos bemóis para sinalizar os
acidentes.
Sendo assim, se iniciarmos com a nota Dó, sua próxima nota será o Fá, que é seu quarto
grau. Depois, teremos o Si♭, que é o quarto grau de Fá. Seguindo esta linha de
raciocínio até chegar ao Dó novamente, teremos as seguintes notas no ciclo das quartas:
Utilizando os Ciclos
Antes de utilizar os ciclos, é interessante compreendermos que um ciclo é exatamente o
inverso do outro. É isso mesmo! Repare na imagem a seguir que, se analisarmos as
escalas no sentido horário (área externa do círculo), teremos o ciclo das quintas,
enquanto ao analisarmos no sentido anti-horário (área interna do círculo), teremos o
ciclo das quartas:
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Repare também que as escalas estão organizadas de uma maneira que podemos
perceber claramente como os tons relativos se comportam nos ciclos.
Agora, seguindo o ciclo das quintas, iremos montar a escala maior de Sol, que é o
quinto grau de Dó Maior. Para obtermos a escala de Sol Maior, utilizaremos as notas
da escala de Dó Maior, porém, iniciaremos com a nota Sol, que é o primeiro grau da
escala que queremos obter. Para finalizar, basta acrescentarmos um # no sétimo grau.
Temos então, a escala de Sol Maior:
Vamos repetir o procedimento para encontrar a escala maior de Ré, que é o quinto grau
de Sol Maior. Sendo assim, utilizaremos as notas da escala de Sol Maior, porém,
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iniciaremos com a nota Ré, que será o primeiro grau da escala que queremos. Após
isso, adicionaremos um # no sétimo grau. Com isso, temos a escala de Ré Maior:
Continuando este processo, podemos encontrar todas as escalas maiores e suas escalas
relativas menores, utilizando o ciclo das quintas. Veja a tabela a seguir:
Quantidade
- 1 2 3 4 5 6 7
de Acidentes
Agora iremos montar a escala de maior de Fá, que é o quarto grau de Dó Maior.
Utilizaremos as notas da escala de Dó Maior, porém, iniciaremos com a nota Fá, que é
o primeiro grau da escala que estamos montando. Devemos acrescentar um ♭ no
quarto grau. Temos então, a escala de Fá Maior:
Mantendo o raciocínio, montaremos agora a escala maior de Si♭, que é o quarto grau
da escala de Fá Maior. Vamos utilizar as notas da escala de Fá Maior, mas iniciaremos
com a nota Si♭, que o primeiro grau da escala que queremos. Adicionamos um ♭ no
quarto grau e teremos então, a escala de Si♭ Maior:
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Ao seguirmos este processo, encontraremos todas as escalas maiores e suas escalas
relativas menores, utilizando o ciclo das quartas. Veja a tabela a seguir:
Quantidade
- 1 2 3 4 5 6 7
de Acidentes
Observando a tabela acima, percebemos que, assim como no ciclo das quintas, ao
montarmos as escalas utilizando o ciclo das quartas, a escala seguinte sempre terá um
acidente a mais que a escala anterior: Fá Maior tem um acidente. B♭ Maior (que é o
quarto grau de Fá Maior) tem dois acidentes. E♭ Maior (que é o quarto grau de B♭
Maior) tem Três acidentes e assim por diante...
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Armadura de Clave
Armadura de Clave é o nome do conjunto de acidentes que se encontram ao lado da
clave do pentagrama. Ela tem a função de indicar as notas que devem ser executadas
um semitom acima ou abaixo do seu valor natural:
Vale ressaltar que uma armadura é composta somente por sustenidos ou somente por
bemóis. Não há sustenidos e bemóis em uma mesma armadura.
Acidentes locais – caso apareça algum sinal de alteração durante a música, este
só valerá na altura indicada e seu efeito terá duração até o final do compasso
em que ele se encontra.
As notas dispostas no pentagrama seguirão a ordem dos ciclos das quintas (quando
houver sustenidos) ou do ciclo das quartas (quando houver bemóis). Para entender
melhor esta disposição das notas, vamos iniciar com a armadura de clave de Dó Maior.
Ao lembrar da escala de Dó Maior, percebemos que ela não possui nenhum acidente
em sua formação (sustenido ou bemol). Podemos concluir então que, quando não há
acidentes na armadura de clave, o tom da música é Dó Maior.
Ao montar a escala de Sol Maior, percebemos que ela só tem um acidente, que é o Fá#.
Com isso, sua armadura também só terá o Fá# como acidente.
Montando esta escala, notamos que temos dois acidentes: o Fá# e o Dó#. Estes
acidentes estão presentes na armadura de clave de Ré Maior.
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Se continuarmos com este raciocínio até chegar ao sétimo sustenido, teremos as
seguintes armaduras:
Utilizaremos então, o ciclo das quartas para descobrir as armaduras de clave com
alterações em bemol e seus tons.
Para isto, iremos iniciar com Fá Maior, que só tem um acidente em sua formação, que é
o Si♭.
Depois, utilizaremos a escala de Si♭, que tem dois acidentes em sua formação. São eles
o Si♭ e o Mi♭.
Vamos continuar com este raciocínio até obtermos a armadura de clave com os sete
bemóis.
Note que os acidentes se sucedem seguindo uma ordem nas armaduras de cada tom.
Para os tons compostos por sustenidos, os acidentes aparecem seguindo o ciclo das
quintas (F, C, G, D, A, E, B).
Nos tons compostos por bemóis, os acidentes aparecem seguindo o ciclo das quartas
(B, E, A, D, G, C, F).
Se a armadura só tiver um bemol, o tom será Fá Maior (ou Ré menor, que é seu
tom relativo);
O último sustenido de uma armadura será o sétimo grau maior do tom maior.
Neste caso, o primeiro grau do tom maior da música está um semitom acima do
último sustenido. Por exemplo, se o último acidente for Sol#, podemos concluir
que o tom é Lá Maior (ou Fá# menor, que é seu tom relativo);
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A princípio, estas dicas podem parecer um pouco confusas. Mas se você começar a
aplicá-las, irá perceber que são bem simples práticas.
Importante:
Vale Lembrar que o estudo de Formação de Acordes também é muito importante para
entendermos o Campo Harmônico.
Se você tem Dúvidas nesse assunto, não deixe de consultar nosso material no blog:
http://blog.opus3ensinomusical.com.br/formacao-de-acordes-triades-tetrades/
Dominar este assunto lhe permite identificar os tons das músicas apenas analisando
seus acordes, entender o papel de cada acorde em diferentes contextos, saber que notas
podemos usar na hora de improvisar e muito mais.
Iniciaremos agora nossos estudos sobre o campo harmônico maior, mas antes vamos
relembrar aqui nossa definição de Harmonia:
Harmonia pode ser entendida como um encadeamento (progressão) de acordes que buscam
acompanhar uma melodia.
Apesar de serem diferentes uns dos outros, nós conseguimos sentir uma coerência
entre eles, pontos em comum, uma sonoridade compartilhada que pode nos transmitir
diferentes sensações.
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Eles são como membros de uma família, onde cada um tem sua função e características
próprias, porém, todos eles possuem algo em comum que os conecta.
Essa é a ideia do Campo Harmônico: Uma família (um conjunto) de acordes originados
a partir de alguma escala.
Note que em todos os acordes desse campo nós não teremos nenhuma nota alterada
em suas formações, pois a escala que originou tal campo foi a a de dó e ela não possui
nenhuma alteração.
Se montarmos o campo harmônico de sol, por exemplo, iremos notar que as alterações
que aparecerão serão os F#, pois é a nota alterada na escala de G.
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É importante atentarmos em que graus do C.H ocorrem as tríades Maiores, menores e
diminutas.
Esse padrão irá se manter em qualquer tom que você montar o C.H. Assim fica mais
fácil montar o C.H de todas as tonalidades.
Agora que você já sabe como formar o C.H em Tríades, você já é capaz de identificar o
Tom de algumas canções.
É bem simples. Basta observar os acordes que estão presentes na música. Por, exemplo:
Se em uma determinada música você encontra a progressão “C - Am - Dm - G”
podemos dizer que essa música está no tom de dó. Isso significa dizer que os acordes
dela fazem parte do C.H de dó. Veja se os acordes acima não pertencem aos a graus “I -
VI - II - V” do C.H. de dó?
Isso é apenas uma pequena e inicial etapa de como identificar tons através da
harmonia. Algumas músicas possuem harmonias mais complexas, com acordes que
fogem do campo harmônico principal, necessitando de outros conhecimentos para
podermos interpretá-las corretamente. Tais conhecimentos estão em outros artigos do
blog.
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Aplicando o mesmo processo agora no tom de sol (ou seja, tomando a escala maior G
como base) teremos as seguintes tétrades:
Esse padrão irá se manter em qualquer tom que você montar o C.H. Assim fica mais
fácil montar o C.H de todas as tonalidades.
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As Funções Harmônicas no Tom
Maior
A música está muito ligada aos sentimentos e ao sensorial. Sempre que ouvimos e/ou
tocamos uma música sentimos diversas emoções. As possibilidades são inúmeras. Isso
acontece graças ao que chamamos de funções harmônicas.
Lembra que utilizamos o termo família para explicarmos o Campo Harmônico? Assim
como em uma família, cada acorde possui uma determinada função, um papel, de
acordo com sua característica. Essas funções e características acabam por produzir
determinadas sensações e sentimentos.
Função Característica
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Basicamente podemos definir que os acordes dos graus I, IV e V possuem as funções
de tônica, subdominante e dominante respectivamente. Eles são os principais acordes
que geram de forma mais completa e marcante as sensações de conclusão, repouso,
estabilidade, suspensão, tensão e instabilidade, mencionadas antes.
Contudo, os outros acordes do campo harmônico também podem ser utilizados para
gerar tais sensações, porém, de forma menos marcante e clara. Observe a tabela a
seguir:
I7M IV7M V7
↓ ↓ ↓ ↓
E → 3M
G → 5J
B →7M
Já em Em7:
E → Fundamental
G → 3m
B →5J
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O mesmo ocorre ao compararmos os acordes de C7M (I7M) e Am7 (VIm7). Eles
compartilham as notas C, E e G, portanto compartilham a função tônica também.
C → Fundamental
E → 3M
G →5J
Já em Am7:
C → 3m
E → 5J
G →7m
A mesma lógica irá se aplicar ao par IV7M - IIm7. No tom de dó maior, o F7M
compartilha as notas F, A, C com Dm7 (IV7M e VIm7), portanto, ambos exercem
função subdominante.
F → Fundamental
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A → 3M
C →5J
Já em Dm7:
F → 3m
A → 5J
C →7m
B → 3M
D → 5J
F →7m
Já em Bm7(b5):
B → Fundamental
D → 3m
F →5J
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"Força" dos acordes de função
Após estabelecermos as funções harmônicas que os acordes exercem, podemos
qualificá-los de acordo com a força e o impacto que cada grau possui em relação a sua
função.
O acorde de grau I7M possui a função tônica de forma muito mais marcante e presente
que os seus substitutos - os graus IIIm7 e VIm7 - que podem servir para a mesma
função, porém, com menos força. O mesmo acontece com as funções subdominantes e
dominantes. Podemos resumir a ideia da seguinte forma:
DOMINANTE V7 VII° -
Como a tônica compartilha função com dois acordes, ou seja, duas possibilidades de
substituição, ambos terão uma sensação fraca. Já os substitutos da subdominante e
dominante serão meio-fortes justamente por terem somente uma opção.
Agora que você já viu as funções de cada acorde no campo harmônico, vamos testar na
prática para ver como funciona.
Tente perceber a sensação transmitida por cada acorde, você verá que na passagem do
C7M para o F7M a sensação de repouso inicial já irá se alterar, com uma leve
instabilidade. Quando chegamos no G7 podemos sentir uma forte tensão nesse acorde
e quase que um “pedido” para um retorno a estabilidade, que é alcançado quando
tocamos novamente o C7M.
Essa sensação de tensão e suspensão gerada pelo acorde do V7 (no caso do tom de dó
seria o G7) é chamada de preparação dominante, devido a grande instabilidade
produzida por este tipo de acorde.
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Atenção!
Mas fique tranquilo, nós não ficaremos sem substitutos para o grau V7. No nosso blog
vocês verão diversas possibilidades de preparação que podem ser utilizadas par
substituir o V7 e em breve teremos mais e-books para tratar destes assuntos.
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Para Não Concluir...
Os conteúdos encontrados neste e-book são apenas o começo do vasto mundo de
conhecimentos que existem sobre harmonia.
Nosso objetivo aqui foi o de assentar as principais bases da Harmonia no Tom Maior
para que você possa entender os assuntos que estão por vir, como Preparação
Dominante, Cadências, “Two-Five”, Análise Harmônica e muito mais...
Caso tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de conferir os materiais sugeridos no
nosso blog.
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