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13/11/2018

Testes Laboratoriais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Suporte nos diagnósticos
DOENÇA RENAL Diagnóstico
nutricionais

Avaliação das
Monitoramento
intervenções no PCN

Lesões ou doenças agudas podem desencadear drásticas alterações nos resultados dos testes
laboratoriais, inclusive rápida deterioração do EN.
RICHARDSON OLIVEIRA DC → alterações latentes → ações preventivas.
NUTRICIONISTA-UFRN
RESIDENTE EM NUTRIÇÃO CLÍNICA – HSE- UFPE
MAHAN e ESCOTT-STUMP, 2013

• Amostras RINS

Glóbulos vermelhos Pesam cerca de 150 g cada e são envoltos por um


Glóbulos brancos Raspagens e tecido fibroso chamado cápsula renal
Plaquetas biopsias
Filtra o sangue para eliminar substâncias nocivas
Plasma ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico
Sangue Tecidos
Manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo,
como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo,
bicarbonato

Regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o


ph sanguíneo constante

Urina Fezes Excreção de substâncias exógenas, como


medicações; e a produção de hormônios, como
aldosterona e prostaglandinas
MAHAN e ESCOTT-STUMP, 2013

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RINS- FUNÇÕES METABÓLICAS

Distúrbios da função Renal

Doença Renal Crônica Doença Renal Crônica

Perda lenta, progressiva e irreversível das funções Classificação da DRC


Síndrome clínica
renais

Hipertensão Diabetes Glomerulonefrites


arterial melito

Concentração inadequada de solutos, acúmulo de


substâncias tóxicas não eliminada pela urina,
deficiência na produção de hormônios específicos

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Hemodiálise

Limpeza e filtração do sague Rim

Resíduos: Sal e
líquidos Controle da pressão arterial e ajuda o corpo
a manter o equilíbrio de substâncias como
sódio, potássio, uréia e creatinina

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CRETININA
Liberada no plasma em uma taxa
relativamente constante
MARCADORES LABORATORIAIS DA DOENÇA RENAL Composto de aminoácidos derivado do
metabolismo da creatinina do músculo Livremente filtrada no glomérulo e não é
esquelético e da ingestão da dieta à base reabsorvida ou metabolizada no rim.
de carne Sua produção é proporcional a massa
muscular e varia pouco ao longo dos dias

Seus níveis dependem de sua velocidade de


depuração

Um aumento nos níveis de creatinina sérica está


associado a uma redução na função renal e vice-versa

Em geral, uma duplicação dos valores de creatinina


indica perda de 50% da função renal

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CRETININA CRETININA
Estimar a taxa de filtração glomerular
Menos massa muscular
Idosos Valores de referência –
Insuficiência renal com valores menos Até 6 anos: 0,3 a 0,7 mg/dL
aumentados de creatinina 7 a 12 anos: 0,5 a 1 mg/Dl
Acima de 12 anos: 0,7 a 1,3
mg/dL (homens ) e 0,6 a
1,1 mg/dL(mulheres)

Dieta Vegetariana e uso de creatina

Maior que 4 mg/dL- perda


importante da função renal

CRETININA URINÁRIA UREIA

Utilizada para avaliar a função renal e Ureia sérica Ureia urinária


estimar a filtração glomerular como parte
da depuração da creatinina
Produzida no fígado
Referência: Adesão do paciente a quantidade de
Produto do metabolismo proteico
10 a 40mg/dL proteína prescrita
Crianças de 2 a 3 anos: 6 a 22mg/Kg/24h Excretada pelos rins

Indicador de função renal


>3 anos: 12 a 30mg/Kg/24h
Não deve ser usada isoladamente –
consumo de proteínas
Adultos : 15 a 20mg/Kg/24h Hemorragia gastrointestinal
Medicações
Desidratação
queimadura., trauma e sepse

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SÓDIO POTÁSSIO
Sódio sérico Cátion mais abundante nos fluidos corporais
98% encontra-se dentro das células

Principal cátion do líquido extracelular


Útil no acompanhamento de pacientes com uso de
135 a diuréticos, cetoacidose diabética, insuficiência renal
Principal particula osmoticamente ativa 2,7 A 4,5mEq/L
145mmol/dia
fora da célula

80 a 95% do potássio ingerido é excretado pelos rins


Volume extracelular
Controle: volume intravascular, débito DIÁLISE:
Na progressão da DRC os níveis de K tendem 5,5mEq/L
cardíaco, pressão arterial Hipernatremia
aumentar
Hiponatremia
DRC, estágios finais – perde fração de
excreção do NA, aumenta Anti-hipertensivos, constipação intestinal, acidose
concentração sérica – retenção hídrica, metabólica – elevar K
edema, hipervolemia, hipertensão
arterial

CÁLCIO E FÓSFORO VITAMINA D


CÁLCIO FÓSFORO 25-hidroxivitamina D

Metabólitos da vitamina D Importância diagnóstica


98% NO ADULTO FORMAS: ORGÂNICAS E INIRGÂNICAS
ESQUELETO 1,25-hidroxivitamina D

O fósforo deve ser dosado em todos os 1,25-hidroxivitamina D (calcitriol)


No sangue pacientes com DRC a partir do estagio 3 25-hidroxivitamina D (calcidiol)

-Ingestão excessiva de fósforo Forma ativa da vitamina D


Determinar estado nutricional –
-Redução da depuração de fósforo(renal e
-Ligado a proteína (52%) semanas a meses de ingestão de Único hormônio responsável por regular a
pelos métodos dialíticos)
- Ionizado(48%) - Estado da remodelação óssea
vitamina D2 E D3 eficiência da absorção intestinal de Ca

Melhor marcador da deficiência e da Na sua ausência:10-15% é absorvido


intoxicação exógena
Albumina

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PARATORMÔNIO ALBUMINA
Estimula a reabsorção óssea de cálcio e também aumenta a reabsorção renal de cálcio com objetivo de Manutenção do volume Responsável por 80% da
restabelecer a calcemia. Principal proteína plasmática
plasmático circulante pressão coloidosmótica
Valores: 10 a 65pg/mL

Anormalidades nos níveis séricos de PTH –


DRC Doenças ósseas e aumento da mortalidade cardiovascular
Concentrações: 3,5g/dl e 5g/dl
Sintetizada no fígado
Estágio 3- 35 a 70pg/mL
Estágio 4- 70 a 110pg/mL Influenciada por: alterações na distribuição de fluidos corporais,
Estágio 5 e diálise- 150 e 300pg/mL condição de hidratação, perdas corporais, taxas de síntese e
catabolismo, presença de inflamação

Para avaliação do estado nutricional não deve ser usada isoladamente

PROTEINÚRIA E MICROALBUMINÚRIA HEMATÓCRITO E HEMOGLOBINA


PROTEINÚRIA
MICROALBUMINÚRIA
ANEMIA Frequente na DRC
Quantidade anormal de
proteína na urina A taxa normal de excreção de
albumina é menor que 20mg/dia Piora com a progressão
Diagnóstico e surgimento de
doenças glomerular Microalbuminúria – 30 a Deficiência na produção de
Normocrômica e normocítica
300mg/dia eritropoetina

Excreção normal: 1 a 2g/dia


Macroalbuminúria – maior que 90% produzida pelos rins
300mg/dia

Hiperglicemia grave, exercício Age na medula óssea e é


Nefropatia
físico, infecção urinária, febre, responsável pela maturação
diabética
hipertensão, insuficiência das hemácias
cardíaca, gestação, menstruação

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RESUMINDO...
ÁCIDO ÚRICO

Produto do metabolismo das purinas Ácido fraco ↑ conc. de produtos do


Acidose Metabólica metabolismo
(proteínas)
Forma ioninizada - urato
monossódico
Plasma humano, no liquido
extracelular e na sinóvia Anemia ↑ Lesão renal → ↓ Função Síndrome Urêmica

Pacientes normais – 1/3 do Ac. Úrico é


degradado e excretado pelo intestino e 2/3
pelos rins Alt. Metab. Ca e P Proteinúria

RESUMINDO... RESUMINDO...

Exame Referência Alteraçõe


s Exame Referência
Ur Cr P
Uréia 10 a 40mg/dL 25(OH)D >30ng/mL
HD: 130 a 200mg/dL ↑ Hematócrito M: 37 a 57%
DP: 100 a 150mg/dL H: 40 a 54%
Creatinina 0,6 a 1,1mg/dL Hemoglobina M:12 a 16g/dl
HD: 7 a 12mg/dL ↑ H: 13,5 a 18g/dl
Sem função renal: 10 a 12mg/dL
Albumina 3,5 a 5,0g/dl
Na 135 a 145mEq/l ↑↓
K 3,5 a 5,5mEq/l ↑↓ Exame Referência
P 4,5 a 6,0mg/dl ↑ Proteinúria >150mg/dia
Ca 9,0 a 11mg/dl Microalbuminúria >20mg/dia
-
Ácido úrico 2,5 a 8,0mg/dl ↑

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REFERÊNCIAS

CALIXTO-LIMA, L., REIS, N.T. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica.
Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012. 490p.

CUPPARI, L., Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto. 2a ed. São Paulo: Manole, 2005. 490p.

DUARTE, A.C.G. Avaliação nutricional: Aspectos Clínicos e Laboratoriais. São Paulo: Ed. Atheneu,
2007. Cap. 50. O que encontramos na prática
GROTTO HZW. Diagnós>co laboratorial da deficiência de ferro. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;
32(Supl. 2):22-28. clínica?
MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010. 1351p.

Exame Referência 10/03 15/03 16/03 17/03


Hb (g/dL) / Ht (%) 13,3 – 16,7 / 39 - 50 10,9/30,3 11,7/32,3 11,4/32,2 -
Plaquetas (p/mm³) 150.000 a 450.000 224.000 179.000 180.000 -
Leucócitos (p/mm³) 4.000 a 11.000 8.880 8.800 8.380 -
Albumina (g/dl) 3,5 a 5,2 - - 1,24 -
Proteína Total (g/dL) 6-8 - - 3,1 - Exame Referência 08/07 10/07
Uréia / Cr (mg/dl ) 10-40/0,5 a 1,4 220/2,9 141/4,5 141/4,5 134/4,5 Hb (g/dL) / Ht (%) 11,8 - 14,8 / 36 - 44 7,9 / 25,7 10,4 / 33,8
Na+ / K+ (mEq/l) 137-145 / 3,5-5,1 132/2,8 125/2,8 125/2,8 131/2,6 VCM (fl) / HCM (pg) 80-98 / 27-33 82,9 / 25,5 84,5 / 26,0
Cloro (mEq/l) 98 a 107 102 - - 93 Plaquetas (p/mm³) 150.000 a 450.000 416.000 424.000
Mg / Ca (mg/dL) 1,6-2,3/8,5-10,5 - / 8,1 2,3/ 7,7 2,3/- - Leucócitos (p/mm³) 4.000 a 11.000 15.170 13.070
PCR (mg/L) Até 0,500 1,493 - - - Uréia / Cr (mg/dl ) 10-40/0,5 a 1,4 44 / 0,9 66 / 1,4
Proteinúria (g/24hrs) Até 0,3 - 0,71 - - Na+ / K+ (mEq/l) 137-145 / 3,5-5,1 142 / 4,3 147 / 4,3
Cloro (mEq/l) 98 a 107 105 102
Creatino-fosfoquinase (U/L) 30 a 135 27 -
Creatino-quinase (U/L) 0 a 16 9,1 -
Troponina T 0,001 a 0,030 0,023 -

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Exame Referência 27/07 01/08 13/08


Hb (g/dL) / Ht (%) 11,8 - 14,8 / 36 - 44 6,6 / 21,3 7,8 / 24,5 7,9 / 23,9
Exame Referência 19/08 22/08 27/08 04/09 13/09
Plaquetas (p/mm³) 150.000 a 450.000 366.000 290.000 292.000
Hb (g/dL) / Ht (%) 13,3-16,7/39-50 9,5/28,3 10,3/31,2 8,3/23,9 8,8/25,5 8,9/26,2
Leucócitos (p/mm³) 4.000 a 11.000 12.960 7.560 4.940
VCM (fl) / HCM (pg) 80-98/27-33 88,4/29,7 89,1/29,4 88,5/30,7 87,9/30,3 87,3/29,7
Albumina (g/dl) 3,5 a 5,2 - 3,0 -
Uréia / Cr (mg/dl ) 130-200/7-12 140 / 10,1 167 / 11,1 125 / 10,9 Plaquetas (p/mm³) 150.000 a 450.000 244.000 245.000 214.000 184.000 390.000
Na+ / K+ (mEq/l) 137-145 / 3,5-5,1 142 / 4,0 140 / 4,2 136 / 5,5
Leucócitos (p/mm³) 4.000 a 11.000 7.740 12.780 7.780 6.780 8.770
Cloro (mEq/l) 98 a 107 101 - 93
AST / ALT (U/L) 10-59 / 9 a 72 22,3 / 33,0 - - Albumina (g/dl) 3,5 a 5,2 - - 2,9 - -
Uréia / Cr (mg/dl ) 10-40/0,5 a 1,4 92/3,4 54/1,8 50/1,8 68/2,2 56/1,7
Na+ / K+ (mEq/l) 137-145 / 3,5-5,1 144/5,7 145/4,6 139/4,2 139/4,6 144/4,2
TFG: TFG- =
Cloro (mEq/l) 98 a 107 104
15,7mL/min 104 - -
31,5mL/min
PCR (mg/L) 0,500 5,8 4)
(Estágio 10,2 9,9 - - 3)
(Estágio
Vit. B12 (pg/ml) 300-900 - - - 155,3 -
PSA (ng/ml) 0,0 - 4,5 - 6,31 - - -

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