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Apresentação
Esse livro tem como propósito ajudar você que assim como nós é apaixonado
por música e sempre tem o anseio de aprender e entender cada vez mais a respeito do
E queremos compartilhar com você da forma mais didática e clara possível esse
Dessa forma com base em quase uma década aulas e estudos nós desenvolve-
mos esse guia que lhe servirá como referência para estruturar e dar apoio em seu dia a
Introdução
Pensando em um melhor aproveitamento organizamos o livro em 12 passos que
visando dar uma base sólida para você alcançar os seus planos e evoluir de forma signi-
ficativa em seu instrumento, abrindo até a possibilidade de criar fluência e assim apren-
der até novos instrumentos pois considerando a música uma linguagem você pode apli-
Sugerimos que siga todos os passos tendo em vista que um se conecta e se ba-
seia no passo anterior preparando você para o passo seguinte, dessa forma pedimos que
você revise não pule etapas mesmo tendo conhecimento sobre o assunto.
Por fim, nossa equipe se coloca à disposição para lhe ajudar em qualquer dúvida
que venha aparecer durante a leitura desse material. Sinta-se à vontade para entrar em
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Bons Estudos!
Índice
02 - Apresentação
03 - Introdução
07 - Passo 2 – Cifras
17 - Passo 7 – Tetracordes
24 - Passo 10 – Intervalos
30 - Fechamento
32- Depoimentos
-5-
1 Notas Musicais
O que são notas musicais?
(como uma fileira de dominó) deslocando o ar do qual chega aos nossos ouvidos de di-
Como observamos no cotidiano tudo que existe possui um nome, dessa forma
esses sons não poderiam deixar de ter um nome também, do qual, onde dentro da física
E para que isso fique fácil de usar, essas frequências foram organizadas em 7
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Pensando em uma escala (observe que é muito similar a uma escada) as notas
2 Cifras
Depois de entender a sequência das notas musicais é preciso entender como
funciona a ESCRITA MUSICAL dessas notas. E facilitar e padronizar a música como uma
linguagem universal ficou definido que a escrita inglesa seria a forma padrão de CIFRA-
GEM dessas notas musicais, ficando mundialmente usado como no exemplo a seguir:
Dentro da harmonia essas notas podem aparecer como foram apresentadas aci-
3 Escala Cromática
Para entender melhor harmonia vamos começar falando de escalas partindo da
escala cromática que resumidamente é uma escala com sua sequência de 12 sons or-
ganizados em semitons.
Você viu nos passos anteriores que existem sete notas musicais para nomear os
sons, porém entre essas sete notas existem algumas outras notas que formam a escala
cromática da qual é uma escala referência que usamos na hora de encontrar QUAL-
mática.
2 - Mas temos também uma distância sonora menor ainda encontrada entre as
3 – E para nomear esse som (semitom) nós colocamos a nota DÓ com esse sinal
# chamado de SUSTENIDO.
4 – Então encontramos entre algumas notas da escala com 7 notas as notas com
5 – Observe que entre as notas E (mi) e F (fá) não existe nenhuma nota, ou seja,
Porém para efeito de padrão na escrita nós também podemos também construir
a escala cromática usando outro sinal conhecido como BEMOL (b) para escrever as no-
Para construir a escala com bemol, basta usarmos a nota que virá a seguir e es-
Por exemplo:
Entre a nota C (dó) e D (ré) temos a nota que representa MEIO-TOM acima da
Na escala cromática que foi escrita com sustenidos nós usamos a nota DÓ com o
sinal de sustenido para representar que ela estava meio tom acima, dessa forma, na es-
cala cromática com bemol, podemos usar o sinal de bemol para representar que a nota
la ou seja essas duas notas são notas HOMÔNIMAS que recebem o mesmo nome.
Agora completando a escala, mas dessa vez usando bemóis nós construímos a
Seguindo a mesma regra que entre as notas E (mi) e FÁ (fá) que encontramos na
escala cromática com sustenidos, não usamos a nota Fb, tal qual entre as notas B (si) e
C (dó) não usamos bemol entre essas mesmas notas como a nota Cb.
4 Tom e Semitom
Outro passo muito importante para ter fluência em harmonia musical, é ter o en-
tendimento dos conceitos TOM e SEMITOM. Já que depois de conhecer a escala cromá-
tica ao olharmos para a sequência de notas (dó ré mi...) sabemos que existem semitons
entre elas.
Outro nome que podemos usar para o semitom é o termo MEIO TOM. E seguin-
do pela lógica de somar meio com meio temos UM podemos aplicar a soma a esses in-
tervalos. Ou seja, a cada soma de MEIO TOM (semitom) encontramos UM TOM que pode
tervalo de UM TOM
Observe a agora a disposição de TOM e MEIO TOM (semitom) nas notas musicais.
Indo para o passo 5 você vai entender a importância de conhecer e dominar esse
TOM (um tom) e SEMITOM (meio tom). Isso aplicado a escala gera um padrão do qual
serve como uma forma para encontrar todas as escalas maiores como no exemplo abai-
xo.
Se usarmos esse padrão e começar a sequência com outra nota seguindo como
Observe que foi preciso usar a nota F# (fá sustenido) para ajustar escala levando
E (mi) preciso somar mais MEIO TOM na nota F (fá) ir para a nota F# (fá sustenido) res-
Escala de LÁ MAIOR
Escala de MI MAIOR
Escala de SI MAIOR
que é são os HOMÔNIMOS. Que nós precisamos para ajustar a escrita da escala.
disposiçao de invervalos presente na escala maior, pois não podemos pular nem repetir
bemol, a escala maior também possui essa mesma sequência, nesse passo veremos as
Não muito diferente da escala maior anterior onde usamos sustenidos, vamos
ponto em que não podemos repetir a nota A (lá) tentando escrever ela A# (lá sustenido)
isso gera um erro de escrita já que não podemos repedir o nome da mesma nota em
Nesse caso temos que recorrer e consultar a ESCALA CROMÁTICA COM BEMOL.
Sendo assim ao invés de usar a nota A# (lá sustenido) podemos usar a nota Bb (si
2 - Não podemos repetir o nome de nenhuma nota. Temos que escrever o nome
das 7 notas musicais também
7 Tetracordes
Originado na Grécia proveniente da lira de quatro cordas que era comumente
afinada em uma pequena escala com cada nota para cada corda daí surge o nome TE-
musical dos gregos, pois eles acreditavam que a música estava relacionada com os pla-
Dessa forma para eles cada disposição de afinação então relacionada intima-
mente com a personalidade de cada SER.
Como você pode observar nos passos anteriores, as escalas possuem uma rela-
ção direta umas com as outras, onde a metade de uma escala também é a metade de
Observe que temos duas escalas com 4 notas cada, assim a escala de DÓ fica
Agora observe que a segunda metade da escala de DÓ (sol, lá, si e dó) é exata-
nós podemos encontrar todas as escalas maiores com sustenido. Veja abaixo a sequên-
sescala seguinte
mol.
nova escala a partir da quinta nota dessa escala como você pode ver abaixo.
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(sol) tem 1 (um) sustenido e a escala de D (ré) possui 2 (sustenidos). Assim se continuar-
mos a sequência sempre criando uma nova escala partindo da quinta nota dessa mes-
ma escala, teremos a cada escala uma nota dessa escala com um SUSTENIDO a mais
sentido HORÁRIO
Uma aplicação muito usada no ciclo das quintas é a transposição, com ele você,
em questão.
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Você viu no passo anterior que se iniciarmos uma nova escala partindo da quinta
nota da escala atual você vai gradativamente encontrando as escalas com sustenido,
uma a uma, até chegar na nota C (dó) novamente.
Agora no CICLO DAS QUARTAS nós utilizamos ao invés da QUINTA nota a QUAR-
Diferente do ciclo das quintas no CICLO DAS QUARTAS você encontra todos os
Observe que a lógica do aparecimento dos bemóis é a mesma lógica do ciclo das
quintas. Eles aparecem UM A UM sendo que a escala de C (dó) não possui nenhum BE-
MOL, a escala de F (fá) possui um BEMOL a de Bb (si bemol) possui dois bemóis e assim
Um conceito para facilitar a memorização dos dois ciclos é que o CICLO DAS
QUINTAS caminha no SENTIDO HORÁRIO e o CICLO DAS QUARTAS caminha no sentido
ANTI-HORÁRIO.
- 24 -
10 Intervalos
Se tratando de música, os intervalos simplesmente são as distâncias entre as no-
tas. E para cada INTERVALO (distância) existe uma classificação numérica onde dentro
plos introdutórios, tendo em vista que o estudo dos intervalos vai muito além da escala
Caso tenha alguma dúvida o precise de maior exclarecimento mande sua dúvida
Para sintetizar o que são TRÍADES, podemos basicamente dizer que elas são em-
mentada e Diminuta. E nesse passo iremos ver as duas tríades mais usadas: MAIOR E
MENOR.
temos um intervalo de 1 (um) tom e meio que soa bem diferente se você tocar em seu
Já a distância entre a nota D (ré) e a nota A (lá) ainda permanecem como a tríade
temos uma TRIADE MENOR devido esse encurtamento presente entre a PRIMEIRA e a
DIMINUTA e AUMENTADA.
mos que a TRÍADE DIMINUTA sofre duas alterações em sua relação de intervalos sen-
do eles na TERÇA e na QUINTA onde a TERÇA fica a 1 (um) tom e meio de distância da
Por último e não menos importante que os outros conceitos apresentados nesse
Observe que nas tríades MAIOR e MENOR, temos a alteração na TERÇA, já nas
Fechamento
Mesmo após estudar todo esse conteúdo presente aqui, saiba que o caminho do
estudo de harmonia é muito grande. Dessa forma convido você não parar sua viajem
apenas nesses 12 passos. Seja curioso, pesquise, se informe e aprenda cada vez que você
Mais uma vez, sinta-se à vontade para entrar em contato conosco e perguntar
qualquer eventual dúvida durante sua caminhada. Será um enorme prazer poder aju-
dar.
Caso queira acompanhar fazer parte da nossa rede de estudos será muito legal
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clara, objetiva e prática, proporcionando assim uma aprendizagem com uma lingua-
Atualmente o projeto DICAS MUSICAIS se destaca nas redes sociais com mi-
seu público.
Grande Abraço!
Eddie Sabino
Depoimentos
Segue abaixo o relato de algumas pessoas sobre o Dicas Musicais.