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Para iniciar a aula, o professor André Conde juntamente com alunos, tocaram dois
Aequale de Anton Bruckner, escrito em 1847, para trombones. O professor explicou que o
Aequale é um género de composição que consiste na adaptação de corais para o mesmo tipo de
voz.
O trombone deriva de instrumentos como a trompete natural, com a estrutura básica dos
instrumentos de metal: bocal, tubo e campânula. Devido à semelhança entre a trompete e o
trombone modernos, é possível os trombonistas tocarem (com alguma prática) trompete. No
trombone se o comprimento do tubo for alterado é possível alterar a série de harmónicos
produzida. Há, também, válvulas nos trombones modernos que permitem estender ainda mais
a extensão sonora. O trombone, de hoje em dia, tem a série de harmónicos da primeira posição
em Si bemol com a vara fechada. Existem sete posições no trombone, com diferentes séries de
harmónicos. Joseph Frohlich (1780-1862) foi dos primeiros a reconhecer o trombone tenor em
Si bemol, em vez de Lá. Além disso, em 1811, Frohlich certificou o sistema moderno de sete
posições cromáticas em vez de quatro diatónicos vistos no saqueboute. A bomba de afinação
só surgiu nos finais do século XVIII.
O professor André Conde falou também sobre os efeitos sonoros que se podem fazer
no trombone como: multifónicos, glissandi, flatterzunge, “helicóptero” ou sons que se
assemelham a animais.
O professor falou também sobre técnicas de estudo para alunos, aconselhando a fazer
vocalizos, seccionar a peça e fazer conhecimento do texto escrito. O aluno deve fazer tudo
numa velocidade lenta para poder dar atenção à sua respiração e afinação. O aluno deve
também recorrer a solfejo com a utilização da vara, para o ajudar a memorizar a posição das
notas.