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O desafio do estudo técnico pianístico para a música contemporânea

Conference Paper · September 2013

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Sabrina Laurelee Schulz Gimenes Toffolo

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Universidade Estadual de Maringá
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O desafio do estudo técnico pianístico para a música
contemporânea

Sabrina Laurelee Schulz1 e Rael B. G. Toffolo2


1. Licenciatura em Música – Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
2. Laboratório de Pesquisa e Produção Sonora – LAPPSO – Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Resumo
Os métodos de ensino de piano, principalmente para as fases iniciais de aprendizagem, estão quase que
exclusivamente elaborados dentro dos paradigmas da prática musical tradicional que acabam por perpetuar
a prática musical calcada na música clássico romântica. Neste artigo, apresentamos uma breve revisão de
autores que abordam tal problemática como Barancoski (2004) e Ferreira (1996) e no intuito de contribuir
com uma solução para esse problema, apresentamos as bases conceituais que norteiam a confecção de um
método de exercícios que inclua a música contemporânea nas fases inciais do aprendizado instrumental.

Resumen
Los métodos de la enseñanza del piano, principalmente a las fases iniciales de la aprendizaje, casi que
exclusivamente elaborados adentro de los paradigmas de la práctica musical tradicional que acaban por
perpetuar la práctica musical con bases en la música clásico romántica. En este artículo, hay una breve
revisión de autores que hablan de la problemática como Barancoski (2004) y Ferreira (1996) y en la
intención de contribuir con una solución para este problema, presentamos las bases conceptuales que
orientan la confección de un método de ejercicios que tengan la música contemporánea en las etapas
iniciales del aprendizado instrumental.

Abstract
The methods of piano teaching, mainly in the early phases of learning, are almost exclusively produced
within the paradigms of traditional musical practice that perpetuate the musical practice grounded in the
classic-romantic music. In this article, we present a brief review of authors who have studied this problem
such as Barancoski (2004) and Ferreira (1996) and in order to contribute to a solution, we present the
conceptual foundations that guide the making of an exercise method that includes contemporary music in

Undécimo Encuentro de Ciencias Cognitivas de la Música – 2013


early stages of instrumental learning.

Actas de ECCoM. Vol. 1 Nº2, “Nuestro Cuerpo en Nuestra Música. 11º ECCoM”. Favio Shifres, María de la Paz Jacquier,
Daniel Gonnet, María Inés Burcet y Romina Herrera (Editores). Buenos Aires: SACCoM.
pp. 515 – 519 | 2013 | ISSN 2346-8874 www.saccom.org.ar/actas_eccom
Introdução nível médio, ensino instrumental em curso
superior de performance pianística e também
Em um rápido levantamento do repertório que ensino de piano em grupo em cursos de
é executado com mais frequência entre os licenciatura em música – pude constatar que a
pianistas nas principais salas de concerto no música pianística de concerto dos séculos XX e
Brasil, nos recitais de término dos cursos de XXI não são abordadas e quando o são, não
graduação e pós-graduação, passando pelas são abordadas com a devida atenção.
mostras de estudantes iniciantes e
intermediários, notamos que o repertório mais Podem-se citar diversas razões para tal fato,
comumente executado se restringe à música como o desconhecimento por parte dos
europeia dos séculos XVIII e XIX. Salvo professores de instrumento do repertório
raríssimos casos em que a música de concerto contemporâneo ou o uso de antigas
brasileira é inserida, o que se costuma tocar metodologias de ensino técnico instrumental
resume-se aos já consagrados compositores calcados na tradição tonal, entre outras. Como
modernistas nacionais como Villa-Lobos e no consequência, perpetuamos aos futuros
caso de se incluir algum compositor latino- performers habitos de escolha de repertório
americano geralmente recorre-se à Ginastera. fortemente calcados na lógica métrico-tonal
Apenas como forma de exemplificar o que dando enfase ao repertório clássico/romântico
acabamos de dizer, podemos citar o repertório e assim contribuindo para o movimento cíclico
escolhido para a série de recitais que o pianista aprendizagem-performance-recepção da
brasileiro mundialmente conhecido Nelson música dos séculos XVIII e XIX, sem vislumbre
Freire fez em 2012 com obras de Villa-Lobos, de solução.
Henrique Oswald, Alexandre Levy, Joaquim Na tentativa de amenizar a ausência da música
Antônio Barrozo Netto, Oscar Lorenzo do nosso tempo, acreditamos que uma
Fernández, Francisco Mignone, Camargo mudança na formação motora-cognitiva-
Guarnieri e Cláudio Santoro; todos auditiva, ou seja, na leitura, execução e escuta
compositores de forte tendência tonal. das linguagens musicais não tonais desde os
Conhecer a música do passado e com isso, níveis iniciais e intermediários se faz necessária
quero dizer, estudar sua estrutura musical, o e urgente para a formação dos futuros
sistema em que foi escrita, seu contexto performers.
histórico e conseqüentemente dedicar-se à sua
praxis é fundamental para o desenvolvimento
das habilidades motoras-cognitivas-auditivas. O ensino técnico pianístico
No entanto não podemos esquecer que nosso
Atualmente no Brasil, o ensino musical
século também é detentor de conhecimento e
instrumental é praticado de duas formas
manifestações artísticas-musicais-tecnológicas
básicas: o ensino formal e o informal. As
que se mostram tão necessárias para o
escolas de música possuem cursos chamados
contínuo fluxo de aprendizagem do mundo
livres: aqueles nos quais o aluno não tem a
contemporâneo e globalizado. Como diria
obrigação em seguir um determinado
Luciano Berio:
repertório erudito ou popular, ficando a critério
We all know by now that a pianist who claims do professor de instrumento, em comum
Nuestro Cuerpo en Nuestra Música

to be a “specialist” in the Classical or acordo com cada aluno, estabelecer o


Romantic repertory, and who is playing repertório que será desenvolvido durante o
Beethoven or Chopin without having had the curso. Em tais cursos livres o repertório
need of experiencing the music of the
geralmente centra-se em músicas de cultura
twentieth century, is just as shallow as a
pianist who claims to be a “specialist” in de massa que por sua vez fazem parte de um
contemporary music but whose hands and contexto estrutural tonal.
mind have never been traversed, on a No ensino formal o aluno opta por matricular-
profound level, by Beethoven or Chopin.
se em um curso específico de música erudita
(Berio, 2006; p. 65-66).
ou popular e obtém um certificado de
Como professora de piano, profissão que conclusão de curso, como é o caso dos
exerço a mais de dez anos em diferentes níveis conservatórios mais tradicionais, por exemplo,
técnicos instrumentais e em diferentes o Conservatório Dramático Musical de Tatuí1,
instituições de ensino – ensino particular de ou a EMESP2 em São Paulo. Nesses casos, o
piano, ensino regular em instituição estatal de processo de aprendizagem inicia em tenra
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idade e prossegue até que o aluno atinja a dez anos, (…) refere-se a conscientização
idade necessária para ingressar em um curso reflexiva crescente a respeito das estruturas e
superior de Música. padrões que caracterizam a música, já
implícitos no repertório passivo da criança” (p.
É comum notarmos que é pequena a
278).
quantidade de obras musicais compostas após
1950 nos curriculi das instituições de ensino Apesar de não concordarmos muito com o
pianístico, formais ou informais. Segundo conceito de repertório passivo, pois seria mais
Barancoski (2004), “no nosso dia-a-dia, nos interessante pensarmos em uma história de
deparamos frequentemente com alunos que, experiências auditivas, a colocação de Sloboda
têm pouco contato com o repertório pianístico ainda é interessante. Ao considerarmos o
do século XX até atingirem um nível avançado repertório passivo da criança, podemos
de seu estudo”. Assim, a falta de exposição dos destacar que tal repertório não é inato, mas
alunos ao repertório contemporâneo, desde os sim aprendido ao longo do seu
níveis mais básicos, pode ser um indício de sua desenvolvimento. Quando o autor aponta para
pouca aceitação e estar relacionada as a conscientização reflexiva, ele se refere ao
dificuldades de leitura e de execução desse tipo fato de que a partir desse momento a criança
de repertório. passa a identificar os padrões já conhecidos.
Desse modo podemos considerar que se a
Ferreira (1996) corrobora nossa suposição
criança tiver contato com diferentes linguagens
quando afirma que a ausência da música
musicais, tais linguagens farão parte do seu
contemporânea nas instituições de ensino
repertório passivo, corroborando nossa
acarretará na ausência desta nas salas de
hipótese de que a formação musical primeira
concerto e nos meios de comunicação
deve abranger não somente o contexto tonal.
existentes. Em contrapartida, se ela não for
ouvida na programação normal dessas mesmas Barancoski (2004), em seu artigo sobre a
salas e meios de comunicação, se não for utilização da literatura pianística do século XX
divulgada, não despertará interesse em para o ensino, discorre sobre a importância de
intérpretes, pesquisadores e compositores que apresentar a música contemporânea aos
estão nas escolas de música. alunos desde os primórdios de seus estudos e

Undécimo Encuentro de Ciencias Cognitivas de la Música – 2013


afirma que “a música do século XX oferece
De acordo com o livro Técnica Pianística – Uma
uma variedade notável de linguagens e
abordagem científica de Richerme (1996),
procedimentos composicionais, trazendo
alguns pontos devem ser abordados no início
desenvolvimento e inovações em todas as
do estudo pianístico, são eles:
estruturas harmônica, textural, melódica,
 qualidade tímbrica do toque (legato, tímbrica, rítmica e formal” (p.89).
staccato, non legato, percussivo ou não,
Muitos métodos dedicados às fases inciais do
piano, forte e mezzo-forte);
ensino de piano, buscando atenderem às novas
 independência motora e cognitiva de
concepções da educação musical passaram a
lateraridade (tocar mão juntas e separadas
incluir atividades mais lúdicas ou divertidas
em toda a extenção do piano, partindo do
para que o processo de ensino aprendizagem
som médio para o agudo e grave);
seja menos penoso, como por exemplo: Meu
 posição da mão (curvada ou plana) nos
piano é divertido – iniciação ao piano de
dedos 2o., 3o., 4o. e 5o. (teclas pretas);
Botelho (1985); Método Básico de Bastien de
 uso do polegar nas teclas brancas.
Kreader (1991); A dose do dia de Burnam
 Abertura de mão;
(1957); Ciranda dos dez dedinhos de Vianna
 pulso;
(1954), entre outros, porém acabam por
 velocidade.
oferecer sempre o mesmo tipo de repertório
Todos os aspectos acima listados são calcado na prática tonal-pulsativa. Todos esses
abordados nos exercícios progressivos de métodos iniciam o aprendizado técnico
estudo técnicos dos principais livros utilizados, pianístico com a posição de cinco dedos no Dó
no entanto a estética musical empregada para central e dessa forma todos os primeiros
tal treinamento é que o limita cognitivamente o exercícios circundam em torno da tonalidade
aluno iniciante. De acordo com Sloboda de Dó maior. Tantos são os exercícios desse
(2008), “a principal tendência do tipo, que é comum sermos indagados pelos
desenvolvimento musical, entre os cinco e os alunos se o dedo 1 (polegar) pode tocar outra

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nota que não o Dó, ou mesmo se a mão pode música tonal, música atonal, musica
se posicionar nas teclas pretas. Ainda sobre a improvisada, entre outras tantas. Sendo assim,
posição de cinco dedos Richerme (1996) afirma acreditamos ser interessante pensar em uma
que é muito mais eficaz treinar primeiro os abordagem que seja guiada pela compreensão
dedos 2, 3 e 4 para depois acrescentar o de que tudo que é produzido com o
polegar e o mínimo. instrumento é timbre, mais especificamente,
tudo é uma Espectromorfologia e que tais
Até mesmo o método de exercícios
espectromorfologias podem ser organizadas de
Mikrokosmos de Béla Bartók (1987),
diversas formas. Há exercícios que são
geralmente utilizado como porta de entrada
acústicos tradicionais, outros que são para
para a música dos séculos XX e XXI, não é
instrumento e eletroacústica e ainda alguns
efetivo como solução para o problema que
mais experimentais que são para instrumento
apresentamos aquí. A diferença que o método
e live-electronics. Acreditamos que a
de Bartók apresenta em relação aos
aproximação com a tecnologia é extremamente
anterioremente citados centra-se apenas na
salutar e desejada no universo tecnológico em
distância de uma oitava entre as mãos direita e
que as pessoas se encontram inseridas
esquerda e no toque em mãos juntas desde o
atualmente e a presença dessas formas de
primeiro exercício para o treinamento dos
produção musical já nas fases iniciais do
movimentos de lateralidade diretos e
aprendizado é crucial.
contrários. A maior incoerência porém é a de
que os primeiros exercícios são baseados no De forma mais sistemática, os exercícios são
movimento tonal tônica-dominte (dó-sol sol- organizados a explorar o universo acústico do
dó) em posição fixa no teclado, enquanto que o instrumento em suas várias possibilidades:
treinamento rítmicos (fórmulas e acentos não
 caixa do instrumento
convencionais a música tradicional) e
 som das teclas: teclas enquanto percussão
melódico/harmônico (modal e politonal)
(raspador), notas, diferenças de articulação
aparecem somente nos últimos volumes. É
 sons internos: com o uso de diferentes
bastante comum o aluno sentir estranheza
formas de articulação sonora (baquetas,
quando alcança os exercícios que fogem ao
palhetas, mãos, entre outras)
tonalismo, pois não foram treinados
 combinação do instrumento e a fala;
auditivamente para tal sonoridade, enfatizando
 combinação do instrumento e o canto;
os erroneos conceitos de música
contemporânea enquanto negação do tonal ou Tais exercícios exploram esses materiais de
do tradicional, fortalecendo outras tantas forma individual e em conjunto. Primeiro
oposições binárias que são recorrentes quando exploramos cada um dos materiais
se consideram os repertórios tido tradicionais e demonstrando como eles podem fazer emergir
os contemporâneos. discursos através de principios organizacionais
diversos. Por exemplo, ao isolarmos os sons da
caixa do instrumento construímos pequenas
Um possível método de apoio à obras que organizam-se discursivamente de
formação inicial de estudantes de forma a contrapor regiões mais ressonantes à
menos ressonantes, comportamentos
piano
Nuestro Cuerpo en Nuestra Música

granulares aleatórios (obtidos com o tamborilar


No intuito de contribuir com a eliminação dos dedos) à sons métricos regulares,
dessas erroeas oposições pretendemos criar variações de dinâmicas progressivas ou
um conjunto de exercícios que pudessem ser contrastantes, trechos de tempo métrico
utilizados em conjunto com os outros métodos contrapostos a tempo não-métrico ou
de iniciação ao piano. Tais exercícios, que amétrico, entre outras. Depois todos os
encontram-se em teste, são construídos materiais são combinados em pequenos
considerando todas as ações possíveis de estudos visando demonstrar de que forma os
serem realizadas com o instrumento. Dessa princípios organizacionais explorados na fase
forma pretendemos criar uma visão de que as anterior se comportam com as diversas
diversas linguagens musicais são todas espectromorfologias (materiais). Tal etapa é
subconjuntos de um universo de possibilidades importante para reforçar que as diversas
muito mais amplo do que os tradicionais formas de praxis musicais se relacionam entre
conceitos de música popular, musica erudita,

Schulz y Toffolo p. 518 | 2013 | ISSN 2346-8874


si, eliminando assim os pré-julgamentos e Kreader, B.; Kern, F. y Keveren, P. (1991). Método
esteriótipos comumente praticados. Básico de Bastien. New York: Hal Leonard
corporations.
Paralelamente à essa forma geral de Richerme, C. (1996). A técnica pianística-uma
organização, são consideradas todas as abordagem científica. São João da Boa Vista-SP:
habilidades necessárias que devem ser AIR Musical Editora.
treinadas pelo aluno e que já são consagradas Sloboda, J. A. (2008). The musical mind: the
nos outros métodos como propõe Richerme congnitive psychology of music [A mente
(1996). Tais grupos de exercícios criam musical: a psicologia cognitiva da música
(Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari, trad.) Londrina:
paulatinamente as pontes de interligação com
EDUEL, 2008.
o repertório tradicional e a partir deles os Vianna, M. A. y Xavier, C. (1954). Ciranda dos dez
professores podem incluir tal repertório em dedinhos. Rio de Janeiro: Ricordi.
meio ao processo de aprendizado.

Notas
Considerações finais
Como já afirmamos, o conjunto de exercícios 1
O curso de piano regular tem seu conteúdo programático
está em teste com alunos de diversas faixas distribuído em 18 (dezoito) semestres, sendo que os dois
etárias e todo o processo está sendo primeiros correspondem ao preparatório. Após a conclusão
documentado visando disponibilizar aos do 18º semestre o aluno pode iniciar o curso de
interessados todos os exercícios com as aperfeiçoamento (estruturado em 4 semestres). Sendo
destes dois semestres de dedicação à música
informações a respeito do que cada exercício contemporânea.
aborda conceitualmente e tecnicamente, bem 2
O curso de piano se apresenta em três ciclos, o primeiro
como descrever quais foram os efeitos,
com alunos de até 13 anos, o segundo com alunos de até
resultados e dificuldades enfrentados durante 16 e o terceiro com alunos de até 21 de idade. Cada ciclo
sua aplicação no processo de aprendizado. tem a duração de 3 anos de duração e destina-se ao
ensino de um instrumento musical, além de oferecer
disciplinas de apoio para o completo aproveitamento do
aprendizado de música, com disciplinas práticas,

Undécimo Encuentro de Ciencias Cognitivas de la Música – 2013


Referências individuais e coletivas, e disciplinas teóricas. É composto
por um total de 6 horas-aula semanais e oferecido no
Barancoski, I. (2004). A literatura pianística do período matutino ou vespertino na EMESP Tom Jobim.
século XX para o ensino do piano nos níveis
básico e intermediário. Per Musi – Revista
Acadêmica de Música, Vol. 9 No. 1, 89-113.
Bártok, B. (1987). Mikrokosmos – 153 progressive
piano pieces. New York: Boosey & Hawkes.
Berio, L. (2006). Remembering the future.
Cambridge: Harvard University Press.
Botelho, A. (1985). Meu piano é divertido – iniciação
ao piano. Rio de Janeiro: Vitale.
Burnam, E. M. (1957). A dozen a day. Ohio: The
Willis Music Co.
Ferreira, M. S. (1996, mês). O ensino do piano
através da música contemporânea brasileira:
um estudo centrado em obras de Ernst Widmer.
Trabalho apresentado para a obtenção do título
de Mestre em Música. Conservatório Brasileiro
de Música. Rio de Janeiro.
Gonçalves, M. L. J. y Barbosa, C. B. (1984).
Educação musical através do teclado: etapa de
musicalização. Rio de Janeiro: Verilas.
Gonçalves, M. L. J. y Barbosa, C. B. (1986).
Educação musical através do teclado: etapa de
leitura, manual do professor. Rio de Janeiro:
Veritas.
Gonçalves, M. L. J. y Barbosa, C. B. (1989).
Educação musical através do teclado:
habilidades funcionais, manual do professor. Rio
de Janeiro: Veritas.

p. 519 | 2013 | ISSN 2346-8874 www.saccom.org.ar/actas_eccom

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