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BRICS
Esta Nota de Análise de Mercado tem por objetivo prover informações acerca do
relacionamento aerocomercial do Brasil com os demais países do BRICS.
2. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
No referido estudo, o economista chefe Jim O’Neil e sua equipe afirmaram que
Brasil, Rússia, Índia e China são potências emergentes com potencial de crescimento
econômico acima da média dos países membros do G72.
1
Goldman Sachs Global Economics Paper No:66. Disponível em http://www.goldmansachs.com/our-
thinking/archive/archive-pdfs/build-better-brics.pdf
2
Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá.
2
Segundo as informações levantadas ao final do ano 2000, os quatro países
representavam 8% do PIB mundial corrente ou 23,3% em valores ajustados pela
paridade do poder de compra (PPC). As expectativas de crescimento dos países para os
próximos 10 anos resultariam em aumento para 14,2% do PIB mundial corrente e
27,0% ajustados pelos critérios PPC. Dada a importância econômica relativa
demonstrada, o estudo sugere a restruturação do G7 no intuito de incluir os quatro
países do BRIC.
3
Next Eleven: Bangladesh, Egito, Indonésia, Iran, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Turquia, Coreia
do Sul e Vietnã.
3
2.2. Informações político-econômicas
4
Fonte: http://dinamicaglobal.blogspot.com.br
5
Dados de 2012, exceção aos Investimentos Externos Diretos (IED) cujos dados são de 2011. A Índia e a
África do Sul apresentam outros idiomas oficiais além dos principais relacionados acima.
4
De acordo com o índice de competitividade do Fórum Econômico Mundial, China e
Brasil são os países mais competitivos. Ambos os países apresentam menor percepção
da corrupção no setor público segundo dados da Transparência Internacional. Foram
avaliados 144 países para competitividade e 176 países para percepção da corrupção.
Quanto melhor a posição, menos corrupto e mais competitivo é a percepção do país. A
Tabela 2 abaixo apresenta um comparativo dos dois índices entre os cinco países do
BRICS.
Classificação Percepção da
Países
Competitividade Corrupção
Brasil 48º 69º
Rússia 67º 133º
Índia 59º 94º
China 29º 80º
África do Sul 52º 69º
Fonte: World Economic Forum, Transparency International
5
Figura 2: Panorama do Setor de Infraestrutura dos BRICS, 2012
Fonte: Adaptado de Credit Suisse Research; World Economic Forum; McKinsey Global Analysis; IHS Global Insight
Nota: A classificação dos países em cada setor de Infraestrutura é baseada na Pesquisa Anual de Opinião Executiva
(“Executive Opinion Survey”) do Fórum Econômico Mundial.
6
As ordenadas da direita do infográfico (seção portos e ferrovias) se aplicam exclusivamente ao Brasil.
7
World Bank; “The State of the Poor: Where are the Poor and where are they Poorest?”
6
condições de extrema pobreza no mundo, se encontra na Índia (33%), enquanto na
China o percentual foi reduzido para 13% da extrema pobreza global.
Para efeito de análise nesta nota técnica, exceto quando especificado, os dados
provenientes da China incluem as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e
Macau. Com relação a Taiwan (Formosa), os dados sempre serão analisados em
separado e quando especificado. A região é reconhecida como parte integrante da China
pelo governo brasileiro e pela maioria dos estados soberanos. No entanto, devido a sua
relativa autonomia administrativa, a região é considerada como território distinto por
certos organismos internacionais. A título de exemplo, a OMC denomina a região como
“Território Aduaneiro Distinto de Taiwan, Penghu, Kinmen e Matsu (Taipei Chinesa)”.
8
IDH e GINI: dados de 2012 ; Demais dados: 2010 (Índia), 2009 (Demais países).
7
Conselho. Os demais países do BRICS também desejam maior representatividade no
Conselho através do aumento do número de assentos permanentes. Reitera-se a
necessidade de uma reforma abrangente do Conselho de Segurança com vistas a torná-
lo mais representativo, eficaz e eficiente, de modo que se torne mais apto a responder
aos desafios globais. China e Rússia reforçam a necessidade de um papel mais
proeminente do Brasil, Índia e África do Sul na ONU, contudo, não apoiam
publicamente a candidatura desses países como membros permanentes no Conselho.
8
Um primeiro mecanismo de relações multilaterais foi a criação do IBAS, uma
iniciativa de aprofundamento de cooperação em diversas áreas entre Brasil, Índia e
África do Sul. A Declaração de Brasília estabeleceu o IBAS em junho de 2003. O grupo
não possui sede e secretariado fixo. No entanto, várias iniciativas de cooperação foram
estabelecidas dentro do fórum trilateral. Dentre elas, destacam-se a criação do Fundo
IBAS para o Alívio da Fome e da Pobreza e o estabelecimento de grupos de trabalho em
16 áreas de atuação tais como Administração Pública, Ciência e Tecnologia, Comércio,
Defesa, Saúde, Transporte, Turismo, etc. Ademais, foi assinado um Acordo de Serviços
Aéreos (ASA) dentro do fórum trilateral em julho de 2005.
9
Mais informações em http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/v-cupula-do-
forum-de-dialogo-india-brasil-e-africa-do-sul-ibas-2013-18-de-outubro-de-2011-declaracao-de-tshwane
9
Dentre os compromissos firmados nas Declarações anuais, é importante destacar
o apoio ao multilateralismo, o adensamento das relações comerciais e o fortalecimento
do G20 financeiro. Os países pretendem criar um Banco de Desenvolvimento para
mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos
países do grupo e em outros países emergentes. Os chefes de estado também reforçaram
a ideia de criação de um Arranjo Contingente de Reserva (ACR) no valor de US$ 100
bilhões, com vistas a proteger os países da volatilidade de suas moedas no mercado
mundial.
Por sua vez, Rússia, Índia, China e África do Sul estão representados no Brasil
através de suas respectivas embaixadas em Brasília e consulados gerais em São Paulo.
Na cidade do Rio de Janeiro, verifica-se a existência de consulados gerais da Rússia e
China, enquanto Índia e África do Sul estão representadas através de consulados
honorários. Belo Horizonte também possui consulados honorários da Rússia e Índia,
enquanto Porto Alegre possui apenas um consulado honorário da Rússia. É importante
ressaltar que a região de Taiwan possui escritório de representação em Brasília e filial
em São Paulo, ambos habilitados para o fornecimento de serviços consulares.
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3. CORRENTES DE COMÉRCIO
10
Organização Mundial do Comércio - Disponível em http://stat.wto.org
11
Business Day – Disponível em http://www.bdlive.co.za/opinion/2013/03/25/five-brics-nations-are-
intricately-linked-through-commodities
11
Tabela 4: Indicadores do Comércio Internacional - 201112
Corrente de Classificação Classificação Comércio Exportações Importações
País
Comércio Exportações Importações (% do PIB) mundiais (%) mundiais (%)
Brasil 597 22º 21º 24,5% 1,40% 1,28%
Rússia 990 9º 17º 52,2% 2,85% 1,75%
Índia 794 19º 12º 54,2% 1,66% 2,51%
China 3.985 1º 2º 58,7% 10,38% 9,43%
África do Sul 238 40º 32º 59,2% 0,54% 0,66%
Fonte: BRICS Joint Statistics Publication; World Trade Organization; World Bank Indicators.
12
Nota: Corrente de comércio expresso em US$ bilhões.
12
Tabela 5: Rússia – Pauta de Produtos - 201213
Pauta de Produtos
Exportação Importação
Máquinas, equipamentos e meios de
Óleo bruto (34,5%)
transporte. (48,0%)
Derivados de petróleo (19,7%) Produtos químicos, borracha (14,9%)
Alimentos frescos e congelados, produtos
Gás Natural (12,0%)
da agricultura em geral (13,9%)
Fonte: BRICS Joint Statistics Publication, Russia Federation Federal State Statistics Service.
13
Dados de importação de 2011.
14
World Trade Organisation – Disponível em
http://stat.wto.org/CountryProfile/WSDBCountryPFView.aspx?Language=E&Country=IN
15
As estatísticas oficiais do comércio exterior indiano são divulgadas por ano fiscal, ou seja, com dados
referentes ao período de março de 2011 até abril de 2012.
13
equipamentos mecânicos e suas partes. A Tabela 6 abaixo apresenta os principais itens
da pauta de comércio do país.
16
India Department of Commerce – Disponível em:
http://commerce.nic.in/trade/international_tpp_cis_1.asp
14
Por outro lado, o país é o maior exportador de aço do mundo. O país também
busca exportar equipamentos manufaturados buscando agregar valor a sua pauta de
comércio. Segundo dados do National Bureau Statistics of China17, em 2011, a
proporção de produtos manufaturados atingiu 94,7% do valor total exportado. Com
relação às importações, verifica-se no mesmo ano que 65,3% do valor total importado
são atribuídos a produtos manufaturados. A Tabela 7 apresenta os principais itens da
pauta de comércio do país.
17
China Statistics Yearbook 2012. Disponível em http://www.stats.gov.cn/tjsj/ndsj/2012/indexeh.htm
18
BRICS Joint Statistics Publication 2013 Disponível em http://www.statssa.gov.za/news_archive
/Docs/FINAL_BRICS%20PUBLICATION_PRINT_23%20MARCH%202013_Reworked.pdf
15
3.5. Relações Comerciais: África do Sul
19
Southern African Development Community. Países membros: África do Sul, Angola, Botswana,
República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malawi, ilhas Maurício, Moçambique, Lesoto,
Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
16
3.6. Relações Comerciais: Brasil com Demais Países
20
Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior (AliceWeb).
Disponível em: http://www.aliceweb2.mdic.gov.br/
17
comércio com a China pode ser atribuída pela desaceleração do crescimento do país,
levando, por conseguinte, a uma redução da demanda por commodities.
21
Agência Brasil de Notícias. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-25/brics-
deve-criar-instituicao-bancaria-para-desenvolvimento-de-paises-emergentes
18
Dentre os principais produtos exportados pelo Brasil aos demais países, em
2012, têm-se minérios, soja, petróleo e combustíveis. O principal destino é a China.
Esses produtos também estão entre os principais recursos exportados na pauta global de
exportação brasileira. A Rússia, por ser um país mais intensivo em recursos minerais,
importa pouco mais da metade do valor da pauta em produtos comestíveis, como carnes
e miudezas. A Índia, por sua vez, importa principalmente combustíveis minerais. Por
fim, a África do Sul, ao contrário dos demais países, tem como principal item da pauta
de importações do Brasil produtos manufaturados como veículos automotores, tratores,
dentre outros. A Tabela 9 a seguir apresenta os principais itens da pauta de comércio do
Brasil com cada país.
19
A Tabela 10 e o Gráfico 3 a seguir sumarizam os dados do comércio via modal
aéreo do Brasil com os demais países.
Com relação à pauta de comércio via aérea entre o Brasil e os demais países,
observa-se a prevalência de produtos de alto valor agregado tais como pérolas, metais
preciosos, produtos químicos, instrumentos de óptica e fotografia, máquinas e
equipamentos mecânicos e elétricos, dentre outros. A Tabela 11 a seguir apresenta os
principais itens da pauta de comércio por meio do modal aéreo do Brasil com cada país.
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Tabela 11: Brasil - BRICS – Mix de Produtos – Modal Aéreo - 2012
Rússia Índia
Exportação Importação Exportação Importação
Instrumentos de óptica e fotografia Pérolas e pedras naturais (50,6%) Reatores, caldeiras, máquinas e Produtos químicos orgânicos
e outros (29,7%) suas partes (24,76%) (55,55%)
Calçados, polainas; etc. (23,74%) Aeronaves e suas partes (46,33%) Máquinas e material elétrico Produtos farmacêuticos (20,26%)
(15,45%)
Máquinas e material elétrico Instrumentos de óptica e fotografia Instrumentos de óptica e fotografia Reatores, caldeiras, máquinas e
(10,58%) e outros (0,9%) e outros (14,46%) suas partes (5,59%)
Reatores, caldeiras, máquinas e Produtos químicos inorgânicos Pérolas e pedras naturais (8,47%) Máquinas e material elétrico
suas partes (5,81%) (0,62%) (4,83%)
Produtos farmacêuticos (5,4%) Máquinas e material elétrico Produtos químicos orgânicos Vestuário e seus acessórios,
(0,49%) (6,99%) exceto de malha (2,88%)
China África do Sul
Exportação Importação Exportação Importação
Reatores, caldeiras, máquinas e Máquinas e material elétrico Pérolas e pedras naturais Pérolas e pedras naturais
suas partes (32,53%) (58,01%) (73,93%) (71,68%)
Máquinas e material elétrico Reatores, caldeiras, máquinas e Reatores, caldeiras, máquinas e Produtos farmacêuticos (5,33%)
(29,92%) suas partes (28%) suas partes (9,8%)
Instrumentos de óptica e fotografia Instrumentos de óptica e fotografia Veículos automóveis, tratores e Produtos químicos inorgânicos
e outros (9,12%) e outros (5,24%) outros (3,3%) (3,8%)
Peles e couros(4,44%) Produtos químicos orgânicos Máquinas e material elétrico Sementes e frutos oleaginosos;
(2,27%) (2,18%) soja; etc (3,1%)
Produtos farmacêuticos (4,24%) Aparelhos de relojoaria e suas Instrumentos de óptica e fotografia Pólvoras e explosivos; Matérias
partes (0,81%) e outros (1,96%) inflamáveis; etc (2,73%)
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
4. TURISMO
22
UNWTO Tourism Highlights. Edição 2013. United Nations.
21
Do total de turistas internacionais no mundo, 13,8% são provenientes dos países
do BRICS: 0,5% do Brasil; 2,5% da Rússia; 0,6% da Índia; 9,2% da China (5,6% da
China Continental; 2,3% de Hong Kong; 1,3% de Macau); e 0,9% da África do Sul. A
China Continental se encontra na primeira posição dos países com maior volume de
turistas internacionais no mundo, com cerca de 57,7 milhões de turistas em 2012.
23
O relatório da UNWTO não apresenta dados de gastos com turistas internacionais da África do Sul,
Brasil e Índia.
22
a parte continental, figurou na primeira posição com US$ 102 bilhões. Em quinto lugar
posicionou-se a Rússia com US$ 42,8 bilhões.
Por fim, pontua-se que o fluxo de turistas entre os países do BRICS ainda é
pouco expressivo.
24
BRICS – Joint Statistical Publication, 2013. National Statistics Offices of the BRICS Group.
25
Republic of South Africa. South Africa Yearbook 2012/2013.
23
O Turismo receptivo brasileiro será explorado na seção a seguir.
Fonte: Mtur - Anuário Estatístico do Turismo 2013, vol. 40 – Ano Base 2012.
26
Fonte: Ministério do Turismo – Anuário Estatístico do Turismo 2013, vol. 40 – Ano Base 2012.
24
5. TRANSPORTE AÉREO
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
27
World Airport Traffic Report, 2012. ACI – Airports Council International. Compilação e Interpolação
GAMI/SRI. No WATR, foram analisados dados de 1598 aeroportos em 159 países.
28
No WATR 2012, a variável passageiros transportados é definida como o total de passageiros pagos e
não pagos, embarcados e desembarcados em voos comerciais, por aeronave e helicópteros, em voos
regulares e não-regulares.
29
A China engloba a China continental, Hong Kong e Macau; não inclui ndoTaiwan.
30
Nos dados do Brasil, foram somados domésticos, internacionais e em trânsito por aeroporto na Seção
“Data Section: Individual Airport Traffic Data” do WATR 2012.
25
Segundo informações fornecidas pelo WATR 2012 e apresentadas no Gráfico 8,
a evolução do número de passageiros do agrupamento BRICS foi consideravelmente
maior do que nos demais países entre 2000 e 2012. Tomando-se como ano-base 2000, o
BRICS apresentou uma taxa de crescimento anual composta de quase 10% no tráfego
de passageiros enquanto os demais países apresentaram ganhos de 2,2%.
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
Ainda de acordo com os dados do WATR, nota-se que a participação dos BRICS
em 2012 é maior no mercado doméstico. Os BRICS corresponderam a 30% do total
26
mundial de passageiros domésticos e 11% do global de passageiros internacionais.
Tomando-se os cinco países em separado, observa-se a predominância do mercado
doméstico no Brasil com 88%31, na China com 79%32, na Índia com 70% e na África do
Sul, também com 70%. Apenas na Rússia foi apresentada uma pequena predominância
do transporte aéreo internacional, de 54%.
* Para o tamanho da bolha de cada país foi utilizado o volume total de passageiros.
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
31
No WATR 2012, alguns aeroportos brasileiros não tiveram dados de trânsito disponíveis.
32
Valor estimado. Na China, dados de diversos aeroportos não foram separados por mercado doméstico e
internacional. Portanto, foi necessário fazer uma interpolação para separar o volume de passageiros.
27
Gráfico 10: Participação dos Países do BRICS por Passageiros em Relação ao
Total Mundial - 2012
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
29
a China tem predominância entre os países do BRICS. O país detêm 78% desse
mercado, tendo processado 16,6 milhões de toneladas, percentual superior ao mercado
de passageiros (63%). Em seguida, destacam-se a Índia com 10% e o Brasil com 7% da
totalidade.
Gráfico 11: Volume de Carga (em Toneladas) com a Respectiva Participação (%)
de Cada País do BRICS – 2012
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
30
Gráfico 12: Participação (%) por Tipo de Carga de Cada País do BRICS - 2012
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
Fonte: World Airport Traffic Report, 2012. ACI. Compilação e Interpolação GAMI/SRI.
31
No ranking dos 40 aeroportos com maior volume de carga, sete aeroportos do
BRICS (cinco da China e dois da Índia) foram contemplados: Hong Kong na 1ª posição,
com 4,1 milhões de toneladas; Xangai (Pudong) na 3ª, com 2,9 milhões; Pequim na 13ª,
com 1,8 milhão; Guangzhou na 21ª, com 1,2 milhão; Shenzhen (China) na 24ª, com 855
mil; Mumbai (Índia) na 31ª, com 654 mil; e Nova Deli (Índia) na 40ª posição, com 561
mil toneladas processadas. O aeroporto brasileiro de Guarulhos se encontra na 44ª
posição e o de Viracopos na 78ª.
32
Tabela 13 - Frequências Operadas Brasil-África do Sul - HOTRAN 2000-2013
Fonte: ANAC
* A Air China suspendeu sua operação direta entre São Paulo e Madri em 14 de setembro de 2008.
Fonte: ANAC
33
PANROTAS: http://www.panrotas.com.br/canais/redacao/plantao/portal_reader_noticia.asp?cod_not=39476&rss=1
33
Gráfico 15: Tráfego Aéreo de Passageiros com Ligação Brasil-BRICS
Fonte: ANAC
Gráfico 17: Tráfego Aéreo de Carga (em Toneladas) com Ligação Brasil-BRICS
Fonte: ANAC
Para a Índia, a conectividade é feita por meio de conexão em outros países. Uma
das principais opções é a África do Sul. A empresa South African Airways (SAA) opera
34
voos diários para São Paulo e Mumbai, ambos a partir de Johannesburgo e com
aeronaves Airbus A330-20034. O tempo de viagem é de aproximadamente 21 horas e 35
minutos para a ida e 22 horas e 25 minutos para a volta.
Por fim, as opções de menor tempo de voo e conexão entre Brasil e Rússia
incluem conexões em aeroportos europeus. As principais empresas com apenas uma
conexão são Air France, com conexão em Paris, Iberia, com conexão em Madri,
Lufthansa, com conexão em Frankfurt, e Swiss, com conexão em Zurique.37
34
http://www.flysaa.com/br/pt/Documents/flightschedules/Timetable_22122010.pdf
35
http://www.indiabrazilchamber.org/?p=4162 (27/07/2012)
36
http://www.indiabrazilchamber.org/?p=4162 (27/07/2012)
37
Air France: http://www.airfrance.com.br/BR/pt/common/home/voos/bilhete-aviao.do ; Iberia:
http://www.iberia.com/br/; Lufthansa: http://www.lufthansa.com/online/portal/lh/br
/homepage?l=pt&cid=1000197; SWISS: http://www.swiss.com/web/PT/Pages/index.aspx?Country=BR
35
Tabela 15: Detalhes dos Voos Brasil-BRICS38
Fonte: ANAC
38
Observação: A pesquisa de preços foi realizada com o mínimo de 30 dias de antecedência. Data da
pesquisa: 04/09/2013. Voos marcados de ida para 10/10/2013 e volta para 17/10/2013, exceção ao voo da
TAAG cujas datas são: ida para 12/10/2013 e volta para 18/10/2013. Taxa de câmbio 1 US$ = R$ 2,39.
Sítio eletrônico das empresas: Air China (www.airchina.com.br), Lufthansa (www.lufthansa.com), South
Africa (www.flysaa.com), TAAG (www.taag.com), Air France (www.airfrance.com); Emirates
(www.emirates.com);.
36
Como visto na Tabela acima, o ASA do Brasil com a África do Sul prevê 28
frequências semanais para serviços mistos e 7 frequências semanais para serviços
exclusivamente cargueiros, ambos com qualquer tipo de aeronave. Referente aos
direitos de tráfego, as empresas aéreas designadas dos dois países podem operar os
seguintes direitos de tráfego de 5ª liberdade para serviços mistos: pelo Brasil até 4
pontos além, exceto no continente africano; pela África do Sul até 4 pontos além, exceto
na América do Sul. Cabe ressaltar que quaisquer pontos além dos continentes africano
(rotas brasileiras) e sul-americano (rotas sul-africanas) poderão ser servidos sem direitos
de 5ª liberdade através de acordos de código compartilhado com empresas africanas e
sul-americanas, respectivamente. Já para serviços cargueiros, as empresas aéreas
designadas dos dois países podem operar direitos de tráfego de até 6ª liberdade em
pontos constantes do Quadro de Rotas.
Já o ASA com a Índia abarca capacidade cargueira livre e 21 serviços mistos por
semana com qualquer aeronave até B-747/400, sendo permitidas operações nos pontos
constantes do Quadro de Rotas, exceto em pontos no Golfo/Oriente Médio.
37
Rússia. Adicionalmente, informa-se que as Partes estão em processo de renegociação do
ASA em vigor desde 2011, tendo sido trocadas diversas correspondências. No
momento, o Brasil aguarda o posicionamento russo acerca das últimas observações
brasileiras. Os pontos contenciosos referem-se às cláusulas de capacidade, tarifas,
designação e solução de controvérsias.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil possui Acordos de Serviços Aéreos com todos os demais países dos
BRICS e a conectividade aérea entre as partes ocorre atualmente em voos sem conexão
apenas para África do Sul e para China, por meio das empresas South African e Air
China, respectivamente. Isso demonstra a necessidade de uma maior interação aérea
entre os países participantes do agrupamento.
É a Nota Informativa.
31 de dezembro de 2013
38
Setor Responsável
Superintendência de Relações Internacionais - SRI
Gerência de Análise de Mercados Internacionais - GAMI
Equipe Técnica
Bruno Silva Dalcolmo - SRI
Natália dos Santos Ferreira - GAMI
Caio Marcello M. F. Vianna
Kátia Figueira Mantovani
Rodrigo Ayres Padilha
Talita Armborst
Victor Pessanha Gonçalves
Contatos
Setor Comercial Sul • Quadra 09 • Lote C
Ed. Parque Cidade Corporate - Torre A
CEP 70308-200 • Brasília/DF - Brasil
39
Telefones: (+55) 61 3314-4531
(+55) 61 3314-4515
gami.sri@anac.gov.br