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DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
DIREITO ADMINISTRATIVO
Poderes Administrativos
Prof. Gustavo Scatolino
SUMÁRIO
Poderes Administrativos...............................................................................3
1. Introdução..............................................................................................4
2. Poderes Administrativos............................................................................6
2.1. Poder Hierárquico..................................................................................6
2.2. Poder Disciplinar................................................................................. 10
2.3. Poder Regulamentar ou Normativo........................................................ 15
2.4. Poder Discricionário e Poder Vinculado................................................... 18
2.5. Poder de Polícia.................................................................................. 19
2.5.1. Atributos ou Prerrogativas ou Características do Poder de Polícia............. 23
2.5.2. Delegação do Poder de Polícia aos Particulares..................................... 26
2.5.3. Polícia Administrativa e Polícia Judiciária.............................................. 27
2.5.4. Prescrição....................................................................................... 31
Questões de Concurso................................................................................ 35
Gabarito................................................................................................... 51
Questões Comentadas................................................................................ 52
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Poderes Administrativos
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GUSTAVO SCATOLINO
Atualmente é Procurador da Fazenda Nacional. Bacharel em Direito
e pós-graduado em Direito Administrativo e Processo Administrativo.
Ex-assessor de Ministro do STJ. Aprovado em vários concursos
públicos, dentre eles, Analista Judiciário do STJ, exercendo essa
função durante 5 anos, e Procurador do Estado do Espírito Santo.
PODERES ADMINISTRATIVOS
esse tema. Mas, no meu ponto de vista, as questões das provas não são difíceis…
Você verá. É um tema relativamente pequeno. Você terá que saber quais são os
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Poderes Administrativos
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1. Introdução
A expressão “poder” administrativo também não deve ser entendida como uma
não pode deixar de punir um subordinado quando ficar comprovado que a infração
do interesse público.
Já que o administrador tem poderes, ele também terá seus deveres. São eles:
a) Dever de agir: não pode o agente público manter-se inerte diante de situa-
d) Dever de probidade: deve o agente público atuar com boa-fé, ética e ho-
Mnemônico PEPA
Além disso, o exercício dos poderes administrativos deve ser utilizado de modo
O abuso de poder ocorre de duas formas: (i) quando a autoridade, embora com-
petente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições; (ii) pratica ato
visando ao interesse próprio ou utiliza atos para finalidades não previstas em lei.
omissão, o agente pode, por exemplo, deixar de praticar um ato visando ao inte-
resse próprio.
praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades adminis-
trativas.
O agente até tem competência, mas a extrapola. Por exemplo: o chefe da re-
partição, pela Lei n. 8.112/90, somente pode aplicar, no máximo, a sanção de ad-
vertência ou suspensão por até 30 dias. Se ele aplica a demissão, comete excesso
de poder. Assim, ele tem competência punitiva, mas estaria avançando nas suas
atribuições legais.
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sua competência, o agente pratica o ato por motivos pessoais ou com fins diversos
Cai muito em prova!!! Remoção, conforme a Lei n. 8.112/90, NÃO PODE ter caráter
punitivo. A remoção desloca o servidor, mas não pode ser feita para puni-lo.
nistrativo. Por outro lado, o abuso de poder pelo desvio viola o requisito da finali-
2. Poderes Administrativos
públicos.
imaginar uma estrutura administrativa que não tenha vários órgãos e agentes
Tem que haver a hierarquia para que o superior possa comandar, dar ordens,
corrigir os atos, avocar atribuições dos seus subordinados, para que possa exercer
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correto da atividade e para a devida correção dos atos, seja revogando os inconve-
situações em que o sujeito que recebeu atribuição da lei não pratica o ato. Na dele-
gação, a autoridade transfere parte de suas atribuições para outro agente praticar
o ato em seu lugar. Na avocação, uma autoridade chama para si ato que seria de
seu subordinado.
art. 11, não exige relação hierarquizada para a delegação de atos. Desse modo,
mesmo entre órgãos ou agentes não subordinados entre si, é possível haver dele-
Por outro lado, a avocação ocorre quando o superior hierárquico subtrai parte
temporárias. Assim, para haver avocação, deve existir uma autoridade superior,
agentes, com relação de hierarquia entre si, não haveria a possibilidade de serem
aplicadas sanções aos servidores, pois, para isso, é essencial que um superior apli-
O poder de punir é o poder disciplinar que vamos ver mais adiante. Para que o
poder disciplinar possa ser exercido, tem que haver, antes de tudo, uma relação
hierarquizada.
cia) do poder hierárquico, estará correta a questão. Mas se a questão disser que
Nem todas as relações em que está presente o poder público são hierarquizadas.
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Quando o Poder Judiciário estiver na sua função típica, de julgar, não haverá
Quando um juiz julga um caso, ele tem liberdade para proferir a decisão que
cida pelo Poder Judiciário e Poder Legislativo, há hierarquia. Entre os diversos juí-
para poder tirar férias ou licença, deve solicitar ao juiz Presidente do Tribunal para
que a melhor data seja marcada, pois aquele sofre as consequências da hierarquia.
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relação aos particulares que mantêm algum tipo de vínculo especial com o poder
a sanção possui apenas um vínculo geral (relação de supremacia geral) com o Es-
tado, pois, nesse caso, a sanção decorrerá de expressão do poder de polícia. Por
multa, será exercício do poder de polícia, pois decorre do vínculo geral que qual-
LEMBRE-SE:
Ex.: sanção que universidade aplica ao seu aluno; sanção da Administração Pública
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que há margem de liberdade para se decidir sobre o ato mais adequado a ser pro-
ferido.
quada. O art. 128 da Lei n. 8.112/90 exige que, antes de ser aplicada a sanção,
situação e os danos gerados ao serviço público. Ou seja, todo esse conjunto deve
der do grau de reprovabilidade, isso pode ser enquadrado como ato de improbidade
quadrar várias condutas dentro dos conceitos abertos da lei. Ex.: insubordinação;
É qualquer ato que viole a boa-fé, a honestidade que deve estar presente no
servidor público. A lei não definiu e nem teria condições de definir todos os possí-
veis atos de improbidade. Então, há apenas a previsão: quem comete ato de im-
lia, dizendo que esposa está doente, e vai fazer uma viagem a passeio para
Pode ser que sim. Se comprovado que a esposa não estava doente e ele só que-
Então, veja que esses dois casos citados não estão descritos na lei. Na lei não
está previsto: “…servidor do INSS que participa de esquema que concede indevida-
por mais de trinta dias consecutivos (art. 138 da Lei n. 8.112/90). Prevê a lei que,
para essa conduta irregular do servidor, será aplicada a demissão. Nesse contexto,
Lei n. 9.784/99, que exige motivação com indicação dos fatos e fundamentos jurí-
NISTRATIVA?
servidor responde com o seu cargo, podendo ter como resultado advertência, sus-
vidor poderá responder com a sua liberdade. Pode responder, também, na esfera
civil por ato de improbidade (perante o Poder Judiciário) ou/e ação de indenização.
penal, que o fato não aconteceu ou que o servidor não foi o autor, nesse caso a
decisão absolutória da esfera penal deve determinar também absolvição na via ad-
ministrativa.
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Se o servidor foi absolvido na esfera penal por “falta/ausência de provas”, essa hi-
pótese não vincula a decisão administrativa. Uma coisa é ficar provado que o fato
não aconteceu ou que não foi o servidor o autor; outra situação é uma decisão
absolutória na esfera penal, com fundamento de não terem sido reunidas provas
esfera penal, uma vez que as vias são independentes. Entretanto, se o processo
servidor, caso venha a ser absolvido na esfera penal por um dos fundamentos do
art. 126 da Lei n. 8.112/90, ele deverá pedir a sua reintegração ao cargo anterior-
Constituição.”
Caso o servidor pratique um ato que seja ao mesmo tempo ilícito penal
chefes do Poder Executivo para editarem decretos visando à fiel execução das leis.
poder para editar atos normativos (poder normativo). De acordo com Maria Sylvia
De fato, o poder da Administração Pública para detalhar as leis não se faz ape-
nas pela edição de decretos. Há vários atos administrativos que fazem isso: resolu-
ções, instruções normativas, portarias etc. Mas o ato clássico que explicita/detalha
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O Poder Legislativo, ao editar as leis, nem sempre possibilita que elas sejam
pensáveis à efetiva aplicabilidade. As leis, por serem gerais e abstratas, por vezes
necessitam de atos infralegais para sua correta execução. O decreto é o ato que
terá, como regra, função de explicitar a lei, fielmente, para sua aplicação.
legais, tampouco restringir o alcance da lei. O instrumento jurídico que cria ou res-
tringe direitos é a lei; o decreto tem por função dispor como esses direitos origina-
Por exemplo, se a Lei n. 8.112/1990 determina que devem ser reservadas até
20% das vagas nos concursos para pessoas com deficiência, o decreto que regu-
lamenta essa lei deve fixar a reserva até o limite da lei. Não pode resolver ampliar
para 30%, por exemplo. Também não pode o decreto criar reserva de 10% das
vagas para indígenas, pois não tem previsão em lei. Sua função é apenas detalhar
desse ato.
O órgão que faz a sustação de atos normativos que EXORBITAM o poder regula-
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tônomos. Seu art. 84, VI, previa a competência do chefe do Executivo para “dispor
O art. 25 do ADCT, por sua vez, determinou a revogação, a partir de 180 dias da
Atualmente, a doutrina admite esse decreto nas hipóteses das alíneas “a” e “b”
forma da lei, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos;
Assim, quando o agente tem liberdade de agir, a doutrina entende que ele ma-
nifesta o seu poder discricionário. Ao contrário, quando ele não tem liberdade e
faz aquilo que a lei já determinou, ele exerce o seu poder vinculado, como, por
pois o agente terá escolha para decidir. A expressão "poder vinculado" é usada para
Mas, para prova, vamos entender o poder vinculado como espécie de um dos
poderes administrativos.
cada um pudesse fazer o que bem entendesse da sua liberdade, a sociedade viraria
um caos! Concorda?
Então, o que o poder de polícia faz não é retirar o direito, e sim condicionar o
O poder de polícia não proíbe que o cidadão tenha um carro e o dirija. Apenas
Estado irá colocar condições para o seu exercício. Vejamos: ser músico é uma
profissão. Mas se esse profissional, ao exercer seu ofício, comete um erro, que
dano haverá para a sociedade? Se um músico foi tocar em uma festa e desafinou
ou errou a letra, que dano isso terá causado à sociedade? Praticamente nenhum…
haverá danos? Sim. Então, em certas profissões, o Estado irá impor condições para
o seu exercício, exigindo que se faça um curso superior, que se tenha inscrição em
do particular.
Dica! O Estado pode cobrar TAXAS em razão de exercer o poder de polícia. Memo-
rize isso!
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Não. O que a polícia (corporação: Polícia Civil e Federal) faz é uma expressão
do poder de polícia do Estado. Mas o poder de polícia vai muito além da área de
segurança pública/criminal.
cer o seu poder de polícia, como nas áreas de saúde, consumo, construções, pro-
para essa função. Nas demais áreas, há vários órgãos e entidades públicas que
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Contran).
de consentimento estatal, sendo a atividade exercida pelo Estado que defere uma
pretensão solicitada pelo particular. É o que ocorre com a autorização para uso de
trativas que têm por finalidade averiguar o cumprimento das determinações expe-
Todos os entes federativos têm competência para exercer atos do poder de polícia.
Terá competência para exercer o poder de polícia a entidade política que dispõe do
regional ou local? É de interesse nacional. Então, a União legisla sobre o tema (Lei
legisla sobre o tema e exerce os atos concretos (concede licenças) para o seu fun-
cionamento é o município.
de Polícia
a) Discricionariedade:
para fazer escolha da sanção aplicável, bem como para escolher o melhor momento
de agir.
Conforme já escrevemos em outra obra, tem que haver um certo risco de dano
Para que a atividade tenha sobre ela o exercício do poder de polícia, ela deve ter alguma
“danosidade” para a sociedade. Deve ser uma atividade que possa causar alguma lesão
aos demais particulares se for utilizada indevidamente, fazendo surgir a necessidade
de que sejam impostas restrições no seu exercício para o bem-estar da coletividade.
Um exemplo que podemos citar é o uso de veículo aéreo não tripulado e controlado
remotamente, são os chamados drones. Esse “brinquedo” começou a ser usado, ini-
cialmente, no Brasil para atividades recreativas, passando, rapidamente, para uso de
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espaço para liberdade de atuação. Mas veja só: o poder de polícia também pode se
direito ao que pediu, como acontece com a licença para construir ou para dirigir
veículos.
cionário ou vinculado está certo. Se disser que pode ser discricionário ou vincula-
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b) Autoexecutoriedade:
Significa a imediata e direta execução dos atos pela própria Administração, in-
para o consumo.
Ou seja, para o Estado exercer o seu poder de polícia não é preciso autorização
dem judicial prévia para a implementação do ato, como, por exemplo, a COBRANÇA
DE MULTAS. Nesse caso, o Estado não tem meios diretos para fazer uma cobrança
de multa que não foi paga espontaneamente. Se um fiscal da Anvisa multar um es-
tabelecimento e o proprietário não pagar a multa, o fiscal não pode fechar o local,
ou apreender mercadorias para satisfazer o valor da multa. O que ele faz, então?
c) Coercibilidade:
Significa a imposição coativa das medidas adotadas. Por ser imperativo, o ato
de polícia admite até mesmo o uso da força pública para o seu cumprimento, quan-
o poder de mandar tirar. E o particular terá que remover do local, ele goste ou não.
Se não retirar por conta própria, o fiscal pode convocar força policial para obrigar
a retirada.
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Este tópico também é importantíssimo para concursos! Pode cair na sua prova
art. 4º, III, da Lei das Parcerias Público-Privadas, Lei n. 11.079/05, estabelece que
não pode ser objeto de contrato de PPP o exercício do poder de polícia, por consistir
Porque o Estado, para praticar os atos que decorrem do poder de polícia, age
com seu poder de império, com sua supremacia. E o particular não tem esse poder.
Estado.
Atos materiais que PRECEDEM aos atos de polícia podem ser praticados por par-
ticulares, como, por exemplo, colocação de câmeras (“pardal”) para tirar foto de
carro que, supostamente, passou com excesso de velocidade. Nesses casos, o que
mente alguém viola uma regra de trânsito, mas a expedição da multa, que é o ato
de polícia, será aplicada por pessoa de direito público (órgão público ou autarquia
O Estado pode não ter tecnologia para fazer a implosão. Assim, contrata uma
direito privado, com a Lei n. 9.648/98. O Tribunal decidiu que o mencionado serviço
Dissemos há pouco que o poder de polícia não pode ser delegado a particula-
res. Porém, ele pode ser delegado para pessoa jurídica de direito público como,
fissão, trânsito, saúde), concedendo licenças (ex.: licença para dirigir ou exercer
observado.
Estado para o exercício de direitos, podendo ser por meio de atos de fiscalização,
prevenção ou repressão.
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A polícia judiciária tem por função auxiliar a atuação do Poder Judiciário. Quan-
vas colhidas ao Poder Judiciário. Será o Poder Judiciário quem aplicará a lei penal.
que eventualmente tenham essa atribuição conferida pelo art. 144 da Constituição
crimes venham a ocorrer ou até mesmo atuando nas fronteiras e nos aeroportos,
Estava certa.
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metido.
Resumindo:
A função de polícia judiciária das polícias das Casas Legislativas (ex.: polícia da
O STF entendeu que as guardas municipais, desde que autorizadas por lei muni-
cipal, têm competência para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito
havendo, portanto, proibição de que seja exercida por órgãos que não fazem parte
das carreiras policiais, como é o caso das guardas municipais, cuja atribuição des-
crita na CF, art. 144, § 8º, não é exaustiva. [STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig.
Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015
(Info 793).]
Para finalizar este tópico da aula, vamos tratar da Súmula n. 510 do STJ:
A liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está
condicionada ao pagamento de multas e despesas.
veículo for retido APENAS por transporte irregular de passageiros. Isso porque o
Código de Trânsito Brasileiro – CTB prevê para essa infração a aplicação de multa
Segundo o próprio CTB, art. 270, quando a irregularidade puder ser sanada
no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser levado
um prazo para regularizar a situação (art. 270 e parágrafos). Desse modo, na re-
tenção o veículo deve ser liberado no próprio local, logo que for regularizada a
situação.
Você pode estar confundindo com a remoção do veículo… Nos casos em que o
CTB prevê a remoção, o veículo será levado para o depósito do órgão de trânsito
com circunscrição sobre a via (art. 271). E para esse caso deve-se pagar todas as
2.5.4. Prescrição
Resumindo:
PODERES ADMINISTRATIVOS
EXCESSO DE PODER – o agente vai além de suas atribuições.
ABUSO DE PODER DESVIO DE PODER – o agente pratica ato para interesse pessoal ou
sem atender ao seu fim legal.
Poder de estabelecer hierarquia entre os órgãos e os agentes públi-
cos.
Não há hierarquia:
PODER HIERÁRQUICO Entre Adm. Direta e Indireta
Entre as pessoas políticas
Entre os três Poderes
Nas funções típicas do PL e PJ
É o poder que a Administração tem de punir internamente as infra-
PODER DISCIPLINAR ções funcionais dos seus servidores e demais pessoas sujeitas à
relação especial com o Estado.
É o poder de expedir atos normativos/decretos para a complemen-
PODER REGULAMENTAR/ tação das leis.
NORMATIVO Obs.: Decreto não pode inovar na ordem jurídica, não pode con-
trariar a lei.
É a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elege-
PODER DISCRICIONÁRIO rem, entre as várias condutas possíveis, a que traduz maior conve-
niência e oportunidade para o interesse público.
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Aula 03 – Poderes Administrativos
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ORGANIZAR
DISCRICIONARIEDADE ÓRGÃO E AGENTES
PUNIR PARTICULARES
REGRA REPRESSIVA DISCIPLINAR VÍNCULOS ESPECIAIS
ILÍCITO PENAL
JUDICIÁRIA CARACTERÍSTICA DISCRICIONARIEDADE
NORMA PROCESSUAL PENAL
CORPORAÇÕES ESPECIALIZADAS
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Aula 03 – Poderes Administrativos
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COMPETÊNCIA = EXCESSO
ABUSO DE PODER DISCRICIONÁRIO (OU VINCULADO)
FINALIDADE = DESVIO
ATRIBUTOS AUTOEXECUTÓRIO
PRESTAR CONTAS
COERCITIVO
EFICIÊNCIA
DEVERES
PROBIDADE
AGIR NÃO PODE SER DELEGADO PARA PARTICULARES
ATOS REPARATÓRIOS/
POSTERIORES = SIM
FISCALIZAÇÃO
CORREÇÃO ATOS HIERÁRQUICO
CONSEQUÊNCIAS
DELEGAÇÃO/AVOCAÇÃO PODERES
ADMINISTRATIVOS POLÍCIA PODE INSTITUIR TAXAS
PUNIR
FUNDAMENTOS = SUPREMACIA I.P.
SERVIDORES
PARTICULAR DISCIPLINAR
VÍNCULO ESPECIAL PUNIR
DISCRICIONÁRIO PREVENTIVA (REGRA)
(VINCULADO) POLÍCIA QUALQUER ÓRGÃO/ENTIDADE
ADM.
BENS, DIREITOS, PROPRIEDADES
NORMAS ADM.
DETALHAR LEIS
REGULAMENTAR/
DECRETO NORMATIVO REPRESSIVA (REGRA)
INOVAR
POLÍCIA ÓRGÃOS ESPECIAIS (PC/PF)
ALTERAR JUD.
LEI NÃO PODE PESSOA
RESTRINGIR NORMA PROCESSUAL PENAL
VINCULADO
. DISCRICIONÁRIO
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QUESTÕES DE CONCURSO
o limite temporal de três anos para o exercício de ação punitiva pela Administração
em vigor.
como sendo a prerrogativa de que dispõe a Administração para praticar atos e co-
mais adequada no caso concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de
geram deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que a
vagos.
so público, porém, com fundamento no mesmo poder, não pode ela cancelar certa-
ampla defesa.
lotação a servidor público, hipótese em que se admite que a motivação do ato seja
posterior à remoção.
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dalidade de abuso de poder em que o agente público atua fora dos limites de sua
para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não poden-
no aparelho administrativo.
Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no prin-
tada pelo Congresso Nacional, se essa Casa entender que o ministro exorbitou de
poderes da Administração.
a opção correta.
b) O poder de polícia, quanto aos fins, pode ser exercido para atender a interesse
público ou particular.
a) Caso o servidor público pratique mais de uma infração funcional, cada qual ob-
b) Não pode a Administração Pública, ainda que fundada nos poderes de autotutela
vulgação, em sítio eletrônico mantido pelo poder público, do valor dos vencimentos
não é legítima a publicação dos nomes dos servidores ocupantes dos referidos car-
d) A CF contempla rol taxativo das categorias de agentes públicos que devem ser
âmbito de sua atuação e amparado por lei, proferiu, entre duas opções cabíveis,
zos legais para recurso, esse servidor determinou o imediato cumprimento da refe-
rida decisão, não havendo outro posicionamento a ser adotado. Nessa situação, o
poderes
a) Vinculado e disciplinar.
b) Discricionário e vinculado.
c) Disciplinar e discricionário.
d) Hierárquico e discricionário.
e) Hierárquico e vinculado.
vo que vise finalidade diversa da finalidade prevista em lei, mesmo que o servidor
nistrativas.
lícia.
mentada.
poder regulamentar.
galmente previstas.
blico poderá impor medidas coativas a terceiros somente se autorizado pelo Poder
Judiciário.
servidores públicos.
ções.
públicos; não é aplicável a dirigente de entidade privada que receba recursos pú-
se reveste de ilegalidade.
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Com base no disposto nas súmulas do Supremo Tribunal Federal relativas a di-
reito administrativo, julgue o item subsequente.
tidade de Cannabis sativa, vulgarmente conhecida por maconha, razão por que
sua prisão, Paulo tentou resistir, motivo pelo qual os policiais, utilizando da for-
Maria, servidora pública ocupante de cargo de nível superior, João, servidor pú-
excesso de poder.
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trativos.
regulamentares pertinentes.
tares pertinentes.
administrativo
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sujeito a controle pela via administrativa, restando a via judicial como alterna-
tiva subsidiária.
da sanção.
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GABARITO
1. E 28. d
2. E 29. e
3. E 30. a
4. C 31. b
5. E 32. E
6. E 33. e
7. C 34. c
8. E 35. C
9. E 36. C
10. C 37. b
11. E 38. e
12. E 39. E
13. E 40. e
14. E 41. C
15. E 42. C
16. E 43. C
17. C 44. E
18. E 45. E
19. E 46. E
20. C 47. C
21. E 48. e
22. C 49. C
23. 50. C
24. C 51. e
25. C 52. c
26. C 53. C
27. E
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QUESTÕES COMENTADAS
corrência do poder de polícia não pode configurar condição para que a administra-
Errado.
praticar uma outra conduta decorrente do poder de polícia como, por exemplo, a
ao veículo.
Errado.
Errado.
No poder vinculado, não há uma liberdade de agir, pois a lei já determinará que
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Certo.
Pode ser entendido na percepção de alguns autores que o poder regulamentar é
a competência da Administração Pública para edição de atos normativos em geral
como, por exemplo, decretos, resoluções, regimentos e etc.
Errado.
A Lei n. 9.784/1999 não exigiu a relação hierarquizada para que possa ocorrer a
delegação de competência. Ex.: um Ministro poderia delegar ato para outro Minis-
tro de Estado. Isso não é comum, mas é possível. O mais comum é a delegação nas
relações em que há hierarquia.
Errado.
O Poder Judiciário pode analisar a legalidade da sanção aplicada, especialmente,
quanto à sua razoabilidade. Se o ato for desarrazoado será um ato ilegal e passível
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Certo.
O decreto ou regulamento autônomo tem fundamento em uma lei anterior que
pediu uma complementação. Já o decreto ou regulamento de execução busca sua
validade direto da CF, mas é restrito às hipóteses do art. 84, VI da CF.
Quando se edita um decreto autônomo, ele não trará uma inovação muito substan-
cial na ordem jurídica. Vai inovar, sim, mas é muito restrito.
Perceba também que a questão trouxe um conceito mais doutrinário do tema. E,
de fato, quando os autores vão tratar do decreto autônomo, em especial os que
existem em outros países, há realmente um poder de inovação muito maior do que
aquele que ocorre no Brasil.
Errado.
O prazo de prescrição das sanções do poder de polícia é de 5 (cinco) anos: “Art. 1o
Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e
indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação
em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente
ou continuada, do dia em que tiver cessado”. Lei n. 9.873/1999.
Em se tratando de um processo administrativo que aplicará punição do poder de
Errado.
Este é para editar atos normativos que vão complementar as leis. Sancionar, pro-
mulgar e fazer publicar é atividade exercida em sua função como chefe de Estado/
Governo. Além disso, o item está errado porque PEC não tem sanção presidencial.
como sendo a prerrogativa de que dispõe a Administração para praticar atos e co-
Certo.
Esse é o conceito que vimos sobre a autoexecutoriedade, que significa que a Ad-
ministração Pública pode colocar os atos em prática sem precisar de ordem judicial
prévia.
mais adequada no caso concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de
Errado.
geram deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que a
Errado.
É possível, sim, que em um ato normativo (ex.: um decreto) haja conteúdo do po-
der de polícia. Até mesmo em uma lei, por exemplo, o Código de Trânsito Brasilei-
ro, que impõe condições para que se possa dirigir um veículo. Perceba que, nesse
Administração Pública.
Errado.
vagos.
Errado.
Observe a pegadinha bem sutil no item… O decreto do art. 84, VI, NÃO permite
so público, porém, com fundamento no mesmo poder, não pode ela cancelar certa-
Errado.
ampla defesa.
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Errado.
dias; suspensão: 2 anos; demissão: 5 anos). Se a sanção não for aplicada dentro
lotação a servidor público, hipótese em que se admite que a motivação do ato seja
posterior à remoção.
Certo.
foge à regra de que a motivação deve ser prévia ou concomitante à prática do ato
administrativo.
Errado.
dalidade de abuso de poder em que o agente público atua fora dos limites de sua
Errado.
Se o agente público atua fora dos limites de sua competência, ele manifesta o ex-
cesso de poder. O desvio de poder ocorre quando há prática de ato sem finalidade
para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não poden-
Certo.
no aparelho administrativo.
Errado.
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Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no prin-
tada pelo Congresso Nacional, se essa Casa entender que o ministro exorbitou de
Certo.
b) É poder de natureza vinculada, uma vez que o administrador não pode valorar
conteúdo.
c) Pode ser exercido por órgão que também exerça o poder de polícia judiciária.
repressiva.
Letra c.
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Certo.
Certo.
Certo.
Errado.
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poderes da Administração.
Letra d.
a opção correta.
b) O poder de polícia, quanto aos fins, pode ser exercido para atender a interesse
público ou particular.
Letra e.
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a) Caso o servidor público pratique mais de uma infração funcional, cada qual ob-
b) Não pode a Administração Pública, ainda que fundada nos poderes de autotutela
vulgação, em sítio eletrônico mantido pelo poder público, do valor dos vencimentos
não é legítima a publicação dos nomes dos servidores ocupantes dos referidos car-
d) A CF contempla rol taxativo das categorias de agentes públicos que devem ser
Letra a.
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âmbito de sua atuação e amparado por lei, proferiu, entre duas opções cabíveis,
zos legais para recurso, esse servidor determinou o imediato cumprimento da refe-
rida decisão, não havendo outro posicionamento a ser adotado. Nessa situação, o
poderes
a) Vinculado e disciplinar.
b) Discricionário e vinculado.
c) Disciplinar e discricionário.
d) Hierárquico e discricionário.
e) Hierárquico e vinculado.
Letra b.
Errado.
Letra e.
Letra c.
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públicos; não é aplicável a dirigente de entidade privada que receba recursos pú-
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Letra e.
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serviços públicos, ao poder disciplinar e aos bens públicos, julgue os itens a seguir.
Errado.
ca para alterar a legislação vigente sempre que o interesse público assim o exigir.
sua competência, não considera o interesse público, que deve nortear a atuação
administrativa.
e) Embora nem toda ilegalidade decorra de conduta abusiva, todo abuso de poder
se reveste de ilegalidade.
Letra e.
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Com base no disposto nas súmulas do Supremo Tribunal Federal relativas a di-
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tidade de Cannabis sativa, vulgarmente conhecida por maconha, razão por que
sua prisão, Paulo tentou resistir, motivo pelo qual os policiais, utilizando da for-
Letra e.
Maria, servidora pública ocupante de cargo de nível superior, João, servidor pú-
excesso de poder.
Certo.
trativos.
Certo.
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regulamentares pertinentes.
tares pertinentes.
Letra e.
administrativo
sujeito a controle pela via administrativa, restando a via judicial como alterna-
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