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O que é Suframa nos estados AM, AC, RO, RR e AP?

TOPICS:SuframaZona Franca De Manaus

POSTED BY: CCA TEAM

Suframa significa Superintendência da Zona Franca de Manaus e foi criada para


ajudar o desenvolvimento das regiões dos estados do Amazonas, Acre,
Rondônia, Roraima e Amapá. É uma entidade autônoma. Porém fiscalizada e
tutelada pelo governo e seus serviços são de natureza estatal que visam a
coletividade.

Zona Franca de Manaus – ZFM

Criada em 1967, a Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio que
recebe incentivos fiscais para a produção e importação de produtos. A Suframa
controla a entrada e saída de produtos através dos registros das notas fiscais e
vistorias das cargas. O objetivo inicial era levar o desenvolvimento industrial para
Manaus-AM. Mas posteriormente esta área foi ampliada e hoje abrange também
os estados vizinhos.

As muitas indústrias que chegaram desde então, em Manaus, transformou a


cidade pacata de 250 mil habitantes numa capital em crescimento com quase 2
milhões de pessoas. Além do Pólo Industrial de Manaus (PIM) existem também
o Pólo Agropecuário e o Pólo de Biotecnologia que colocam a cidade de Manaus
entre as mais importantes do Brasil.

Geração do PIN Suframa e Vistorias

Para o controle de todo o volume de cargas que entram na região, implantou-se


o Protocolo de Ingresso Nacional de Mercadoria (PIN). Trata-se de um
documento eletrônico obrigatório emitido pela empresa remetente para cada
nota fiscal e associado a um transportador de cargas. O transportador então gera
o Manifesto Suframa, onde constam todos os PINs e após a vistoria prossegue
com a entrega. Para cargas enviadas de fora para dentro da Zona Franca, é
necessário que ao receber a mercadoria, a empresa de destino confirme a
homologação junto ao portal Suframa. Para estes procedimentos todas as
empresas envolvidas devem possuir um cadastro na Suframa.

As vistorias de cargas são feitas de acordo com suas classificações: Verde,


Vermelho e Cinza.

Vistoria Canal Verde – criado para dar rapidez ao processo, cargas


classificadas como verde não necessitam de vistoria física, ou seja, o posto fiscal
analisa tecnicamente os documentos das mesmas e procede com a
homologação do PIN.

Vistoria Canal Vermelho – quando a mercadoria se enquadra na categoria


vermelha, existe a obrigatoriedade de vistoria física e documental. A vistoria
física é feita por amostragem no posto da Infraero (TECA III), no caso de frete
aéreo, e na Central de Fiscalização Rodoviária quando se tratar de frete
rodoviário.

Vistoria Canal Cinza – ao ser classificada como Canal Cinza, a mercadoria


passa por uma vistoria dos documentos e 100% da carga é vistoriada
fisicamente. Este procedimento é feito por agendamento junto à Suframa pelo
transportador.

Cidades beneficiadas

Os benefícios fiscais para empresas que investem na chamada Amazônia


Ocidental são de naturezas diversas e de acordo com as atividades exercidas.
Fazer negócios com empresas da região pode ser uma boa oportunidade para
empresas de todo o Brasil devido à política de incentivo do ICMS e IPI. Veja no
mapa as áreas e cidades consideradas área de livre comércio e gerenciadas
pela Suframa:
1 – Rio Preto da Eva – AM

2 – Manaus – AM

3 – Presidente Figueiredo – AM

4 – Tabatinga – AM

5 – Boa Vista – RR

6 – Bonfim – RR

7 – Pacaraíma – RR

8 – Macapá – AP

9 – Santana – AP

10 – Cruzeiro do Sul – AC

11 – Brasileia – AC

12 – Epitaciolândia – AC

13 – Guajará-mirim – RO
Áreas de Livre Comércio
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por Márcio Gallo — publicado 10/04/2017 11h44, última modificação 10/04/2017 11h44

As Áreas de Livre Comércio foram criadas para promover o desenvolvimento das


cidades de fronteiras internacionais localizadas na Amazônia Ocidental e em
Macapá e Santana, com o intuito de integrá-las ao restante do país, oferecendo
benefícios fiscais semelhantes aos da Zona Franca de Manaus no aspecto
comercial, como incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Os
objetivos principais das ALCs são a melhoria na fiscalização de entrada e saída
de mercadorias, o fortalecimento do setor comercial, a abertura de novas
empresas e a geração de empregos.

Nas Áreas de Livre Comércio, boas opções de negócios se dão a partir de


investimentos em matéria-prima local utilizando-se de incentivos fiscais
semelhantes aos da Zona Franca de Manaus ou até mesmo da instalação de
comércios atacadistas de produtos importados para atender às necessidades
das populações locais e adjacentes.

Atualmente, as Áreas de Livre Comércio contempladas no perímetro do modelo


Zona Franca de Manaus são as seguintes: Boa Vista e Bonfim, no Estado de
Roraima; Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia; Brasiléia, com extensão a
Epitaciolândia, e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre; Tabatinga, no Estado do
Amazonas; e Macapá e Santana, no Estado do Amapá.

Área de Livre Comércio de Tabatinga (AM)

A ALC de Tabatinga, na fronteira com a cidade de Letícia (Colômbia), foi criada


pela Lei nº 7.965, de 22/12/89, com implantação em 1990. Tem superfície
demarcada de 20 quilômetros quadrados no perímetro da cidade. Suas
atividades abrangem as importações de mercadorias nacionais e estrangeiras
para consumo no município e adjacências, além de promover o desenvolvimento
econômico e gerar empregos.

Área de Livre Comércio de Macapá/Santana (AP)

Criada pela Lei nº 8.387/1991 e regulamentada pelo Decreto nº 517/1992, a ALC


de Macapá e Santana foi implantada oficialmente em março de 1993, ocupando
uma área de 220 quilômetros quadrados. A economia é baseada na agricultura,
mineração, extração de madeiras, pecuária e piscicultura. A ALC está localizada
em região de fronteira com a Guiana Francesa, com atividades voltadas à
importação nacional e estrangeira.

Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (RO)

Guajará-Mirim, situada no Estado de Rondônia, faz fronteira com a cidade de


Guayaramirim (Bolívia). Abrange uma superfície de 82,5 quilômetros quadrados,
incluindo o perímetro urbano da cidade de Guajará-Mirim, a Noroeste de
Rondônia. A economia regional concentra-se na agricultura, extrativismo mineral
e pecuária.

Áreas de Livre Comércio de Boa Vista e Bonfim (RR)

Implementadas no ano de 2008, as ALCs de Boa Vista e Bonfim, no Estado de


Roraima, foram estabelecidas com a finalidade de promover o desenvolvimento
das regiões fronteiriças do extremo Norte daquele Estado e incrementar as
relações bilaterais com os países vizinhos, sobretudo Venezuela e Guiana,
seguindo a política de integração latino-americana. Além de contar com
incentivos fiscais para implantação de indústrias que utilizem matéria-prima da
Amazônia Ocidental, as ALCs ampliam ainda mais a tendência para a realização
do turismo de negócios no Estado.

Áreas de Livre Comércio de Brasiléia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul


(AC)

As ALCs de Brasiléia com extensão à Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul, no Estado


do Acre, foram criadas pela Lei nº 8.857/1994. Apesar de ainda não estarem
implantadas, as empresas cadastradas na SUFRAMA nessas localidades
usufruem regularmente dos benefícios fiscais inerentes ao IPI, sendo que as
mercadorias são obrigatoriamente desembaraçadas nas Coordenações
Regionais de Cruzeiro do Sul e Rio Branco/AC.

 ICMS no Acre – 17%


 ICMS em Alagoas – 17%
 ICMS no Amazonas – 18%
 ICMS no Amapá – 18%
 ICMS na Bahia – 18%
 ICMS no Ceará – 18%
 ICMS no Distrito Federal – 18%
 ICMS no Espírito Santo – 17%
 ICMS em Goiás -17%
 ICMS no Maranhão – 18%
 ICMS no Mato Grosso – 17%
 ICMS no Mato Grosso do Sul – 17%
 ICMS em Minas Gerais – 18%
 ICMS no Pará – 17%
 ICMS na Paraíba – 18%
 ICMS no Paraná – 18%;
 ICMS em Pernambuco – 18%
 ICMS no Piauí – 18%;
 ICMS no Rio Grande do Norte – 18%
 ICMS no Rio Grande do Sul – 18%
 ICMS no Rio de Janeiro – 20%
 ICMS em Rondônia – 17,5%
 ICMS em Roraima – 17%
 ICMS em Santa Catarina – 17%
 ICMS em São Paulo – 18%
 ICMS em Sergipe – 18%
 ICMS no Tocantins – 18%

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