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Pesquisadores da Universidade
Técnica de Munique, na
Alemanha, apresentaram o
protótipo de um novo motor
diesel que, em comparação com
os atuais, pode ser considerado
praticamente isento de
emissões.
O objetivo dos pesquisadores é atender às novas normas sem nem mesmo precisar
utilizar um conversor catalítico - o conhecido catalisador usado em todos os
automóveis.
A redução das emissões dos motores diesel é complicada pelo fato de que os óxidos
NOx e a fuligem, ou material particulado, não podem ser reduzidos de forma
independente um do outro.
Para combater este efeito, os motores diesel modernos recirculam parte dos gases
de escape, levando-os de volta à câmara de combustão depois de resfriá-los,
juntamente com uma porção de ar fresco. Nessa mistura, o dióxido de carbono e a
água dos gases de escape moderam o processo de combustão, mantendo a
temperatura em níveis mais amenos. Como resultado, formam-se menos óxidos de
nitrogênio, embora ao custo de produzir mais particulados - mais fumaça - uma vez
que a proporção de oxigênio na mistura ar-exaustão é menor.
Os engenheiros alemães projetaram seu novo motor de tal forma que a mistura ar-
gases de escapamento seja injetada na câmara de combustão sob alta pressão. A
turbina do motor comprime a mistura até 10 vezes a pressão atmosférica - mais do
que o dobro da pressão que os motores atuais conseguem suportar. Assim
comprimida, a mistura ar-gases de escapamento contém oxigênio suficiente para
queimar o diesel completamente.
Eles juntaram esta inovação com uma outra melhoria, esta no bico que injeta o
diesel na câmara de combustão. O novo bico pulveriza o combustível em gotículas
microscópicas, permitindo que ele queime mais completamente.
Com esta nova sonda, até 13 amostras podem ser coletadas durante uma única
explosão no interior de um cilindro - uma situação ideal para estudar o nascimento
das partículas de fuligem que fazem tanto mal ao ar das cidades e à saúde das
pessoas.