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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO: PSICOLOGIA

Camila Silveira Cabral – RA: C08405-0


Maria Clara Rodolfo – RA:C048ji5
Paloma Ritiele da Costa Rufino – RA:C18ecb1
Sabrina Fernanda Zampieri – RA: C1280D9

ANALISE DO FILME “O NOME DA ROSA”

SOROCABA/SP
2014
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO: PSICOLOGIA

Camila Silveira Cabral – RA: C08405-0


Maria Clara Rodolfo – RA:C048ji5
Paloma Ritiele da Costa Rufino – RA:C18ecb1
Sabrina Fernanda Zampieri – RA: C1280D9

ANALISE DO FILME “O NOME DA ROSA”

Trabalho apresentado como requisito parcial para


avaliação bimestral da disciplina Estudo do Pensamento
Filosofico, sob a orientação da(o) prof.(ª) Alexandra Rodrigues.

SOROCABA/SP
2014
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Introdução:

O filme nome da rosa veio a partir de um livro de filosofia estruturalista veio para saber em
qual situação nossa cultura se assenta. O filme mostra que ainda existe culturas e mostra que
os personagens não podiam ler livros de aristóteles na biblioteca era uma censura que
continua sendo ate hoje. Entre os séculos XII e XIII veio o surgimento da escolástica, que
constitui filosófico das disputas que dão na abadia que situa O nome da rosa. Escolástica
significa "o saber da escola '' um saber que esta em torno teses básicas de um método que é
compartilhado pelos pensadores da época.
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Análise do Filme “O nome da rosa”

O filme se passa na Idade Média, mais especificamente no século XIV, em um mosteiro


Benedito na Itália. O enredo do filme traça o seguinte: Um monge com mais experiência e seu
noviço vão visitar um mosteiro, no qual mortes suspeitas andam ocorrendo, todos os que morrem
tem seus dedos e língua manchados de tinta, o que intriga cada vez mais Guilherme de
Baskerville, o monge, sobre o porquê dessas terríveis mortes, que até então só ele crê não terem
sido suicídios, mas homicídios. Ao desenrolar do romance, Ele começa a perceber que há mais
do que uma biblioteca pequena no mosteiro, e investigando descobre que existe uma vasta
biblioteca, sobre a qual nenhum dos monges que não são da maior elite tem acesso. Nessa
biblioteca existe um livro que estaria “exilado” do acervo acessado por todos os monges, o que
faz Guilherme se perguntar, o que há de tão importante, ou tão restringente naquele livro, e sua
busca pelo livro restrito, proibido começa. Ainda no mesmo filme presenciamos um ultraje, o
jovem noviço acaba se apaixonando por uma moça pobre, mendiga que vaga pelas ruas, é
abusada por alguns monges em troca de comida, ou á força só para diversão desses, a moça se
encanta pelo jovem e se coloca nua em sua frente, para ele se relacionar com ela, essa doação
pode ser interpretada, não somente como dando seu corpo, mas no momento ela dá-lhe sua alma,
e ele também se afasta do “caminho de Deus” para o pecado, e se doa para ela. E a história vai se
desenrolando dessa forma, já no final do filme Guilherme tem que lutar contra a soberania dos
monges mais poderosos que querem acabar com os livros e com qualquer forma de liberdade do
homem, os únicos livros abertos á todos para eles seriam aqueles que não colocariam em risco a
fé cristã da população, que era muitas vezes o que mantinha a população escrava da igreja. A
moça, pela qual já na reta final do filme o jovem está apaixonado, é quase massacrada pelos
monges, e ele não pode fazer nada para ajudá-la, pois defender alguém que a igreja condenava
era mais um pecado mortal, então como no final do filme após guerrear os dois, monge e jovem,
contra os monges autoritários do mosteiro, a biblioteca acaba sendo incendiada, a distração de
todos faz com que a moça sobreviva e então depois de ocorrida a história quando Guilherme e o
noviço estão saindo das terras, ela os encontra e o jovem mesmo com dor no coração recusa-se
ao amor e vai seguindo com Guilherme pela busca da fé e da razão em outros domínios.
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A relação do filme com a filosofia:

Essa relação se dá pelo fato de na filosofia medieval, mesma época em que se é passado o
romance, a igreja determinava como seria a “liberdade” da população, ou seja, elas seriam livres
para buscar o que quisessem, mas deveriam de fato, escolher o “caminho de Deus”, tudo o que a
igreja destacasse como pecado devia ser abolido da vida daqueles que buscavam o caminho divino
transformando assim a fé em correntes que aprisionavam os indivíduos, A igreja se tornou poder,
o qual não devia ser questionado nem contrariado, o que no filme pela proibição dos livros, nos
remete a perceber, que só poderiam ler aquilo que seriam as sagradas escrituras, o que a igreja
dizia ser correto, santo, o uso as razão e da ciência era contrário ao pensamento da igreja e quem
usasse desses recursos, seria também contrário á ela, por isso a revolta dos monges Beneditos
contra Guilherme de Baskerville, pela sua constante indagação tanto das mortes, como dos livros,
sua busca pelo conhecimento verdadeiro, assim como Descartes.

O personagem guilherme de baskerville se assemelha muito com o filósofo guilherme de ockham,


pois mesmo o nome do personagem foi baseado nesse filósofo, os dois seriam monges de ordem
franciscana, assim como o personagem do filme, ockham foi condenado de heresia pela ordem
sacerdotal, os dois se revoltam contra a igreja, á acusando de esconder a verdade, o conhecimento,
somente o fato de eles filosofarem já fazia deles hereges. assim como baskerville, o filósofo em
questão também tentou separar a fé da razão, no filme o monge não se importa com as regras do
mosteiro, mas quer descobrir a valorização ao conhecimento por trás dos livros “proibidos”, sendo
assim ele acreditava em deus, orava, e buscava sua fé, mas não colocava a razão de fora, queria
encontrar algumas respostas cientificas a realidade, e assim na razão explicar o que na fé ficava
subentendido para ele, o que se tornava uma explicação esdrúxula da igreja para algumas coisas
ou atitudes, como as mortes lá no mosteiro, o monge sabia que poderia encontrar as respostas de
modo concreto, cientifico que não pusesse mais em duvida. mas sendo assim, pensar ao mesmo
tempo na fé e na razão, uma contradizia a outra, ou seja, se algo ocorreu de tal modo foi porque
deus, (no caso de ockham, javé) quis, então não poderia alguma coisa acontecer sem vontade de
deus, ao mesmo tempo em que poderia se pensássemos pela razão, então essa tentativa de ockham
de separar a fé da razão e tentar de certa forma crer nas duas não foi tão bem sucedida, o que no
final do filme apesar de tudo o que lutou baskerville mostra largando tudo o que havia acontecido
na itália e voltando para sua terra.

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