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E.

E Helena de Campos Camargo

Disciplina: Química

Nome: Érika Maria Rodrigues Série: 3°B


Gabriel Souza Monteiro
Manuela Sanchez
Marina Guimarães

Ópio e cogumelos alucinógenos

Trabalho desenvolvido
com a orientação do
professor: Átila Soares

Indaiatuba – SP
Sumário

INTRODUÇÃO. ........................................................................................................ 03
ÓPIO. ....................................................................................................................... 04
- Mecanismos de ação........................................................................................ 05
- Efeito no organismo. ................................................................................... 06
- Consequências do uso. ........................................................................... 07
- Dependência e síndrome de abstinência. ……………………………... 08
COGUMELO. .......................................................................................................... 09
- Origem da droga. .......................................................................................... 09
- Efeitos. ....................................................................................................... 09
- Riscos de Uso. ..................................................................................... 10
CONCLUSÃO. …………………………………………………………………………... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. …………………………………………………. 12
Introdução

Neste trabalho, o tema abordado serão as substâncias químicas entorpecentes,


com foco no ópio e os cogumelos.

A origem das substâncias

No Brasil, a história do percurso da criação de políticas públicas direcionadas


aos usuários de drogas, à repressão ao tráfico e à prevenção de maneira geral é
relativamente recente. Até a década de 20, não havia qualquer regulamentação
oficial sobre as drogas ilícitas no País.

Esse período, marcado pelo desenvolvimento da industrialização, constituiu-se


como o marco inicial no Brasil do controle sobre drogas, e resultou na publicação de
uma lei restritiva ao consumo dessas drogas, com punições àqueles usuários que
não seguissem as recomendações médicas. Na época, as drogas combatidas eram,
principalmente, o ópio e a cocaína.

Essa primeira medida registrada e as que se sucederam eram provenientes do


campo da Justiça e da segurança pública, e demandavam, para os usuários de
drogas ilícitas, internação e isolamento social. Na década seguinte, mais
precisamente em 1938, foi publicada uma regulamentação sobre drogas que
reconhecia a necessidade de fiscalizar o uso de entorpecentes.

Essa regulamentação foi estabelecida no Decreto-Lei n.º 891, que reafirmava a


condenação do ópio e da cocaína e incluía nessa classe drogas como a maconha e
a heroína. Quanto ao uso, o mesmo documento classificou a toxicomania como
doença de notificação compulsória, que não podia ser tratada em domicílio.

Nesses casos, ou até mesmo nos de intoxicação por bebidas alcoólicas, a


internação em hospital psiquiátrico era tida como obrigatória quando determinada
pelo juiz, ou facultativa.
Ópio

Obtenção do ópio

As substâncias chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos são


aquelas obtidas do ópio. Os opiáceos são substâncias extraídas de uma planta
chamada popularmente de papoula (Papaver somniferum), que depois de cortada
elimina um líquido leitoso branco, semelhante a um suco, que ao secar passa a ser
chamado de ópio, daí o nome opiáceo.

Tipos de opiáceos

Podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação


(morfina, codeína) ou opiáceos semi sintéticos quando são resultantes de
modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína que é
obtida da morfina por meio de uma pequena modificação química).

A palavra opioide é usada para nos referirmos às substâncias produzidas pelo


nosso organismo (como as endorfinas, encefalinas e dinorfinas), que agem
ligando-se aos receptores opióides endógenos. Alguns autores usam o termo
opióide também para se referir às substâncias totalmente sintéticas, fabricadas em
laboratório e que não são derivadas do ópio, como é o caso da meperidina, o
propoxifeno e da metadona, que são chamadas de opióides (isto é, semelhantes
aos opiáceos).

Efeitos

Todas elas têm um efeito analgésico (tiram a dor) e um efeito hipnótico (dão
sono). Por ter estes dois efeitos, essas drogas são também chamadas de
narcóticas. Os opiáceos são drogas com grande importância na Medicina, pois são
poderosos analgésicos. Entretanto, também são usados como drogas de abuso, e
sua dependência pode se instalar rapidamente.
Mecanismo de ação

Todas as drogas tipo opiáceo ou opióide têm basicamente os mesmos efeitos


no sistema nervoso central: diminuem sua atividade. As diferenças ocorrem mais
em sentido quantitativo. Todas essas drogas produzem anestesia e hipnose
(aumentam o sono), daí receberam também o nome de narcóticos, que são as
drogas capazes de produzir esses dois efeitos: sono e diminuição da dor. Por isso,
recebem também o nome de drogas hipnoanalgésicas.

Para algumas drogas a dose necessária para esse efeito é pequena, ou seja,
são bastante potentes, como a morfina e a heroína. Em geral, as pessoas que usam
essas substâncias sem indicação médica, procuram efeitos característicos de uma
depressão geral do cérebro: um estado de torpor, como isolamento da realidade do
mundo, calmaria na qual realidade e fantasia se misturam, afeto meio embotado e
paixões.
Efeitos no organismo

As pessoas sob ação dos narcóticos apresentam contração acentuada da


pupila dos olhos (miose), que às vezes chegam a ficar do tamanho da cabeça de
um alfinete. Há também uma paralisia do estômago e o indivíduo sente-se
empachado, com o estômago cheio, como se não fosse capaz de fazer a digestão.

Os intestinos também ficam paralisados e, como consequência, a pessoa que


abusa dessas substâncias, geralmente, apresenta forte prisão de ventre. É com
base nesse efeito que os opiáceos são utilizados para combater as diarreias, ou
seja, são usados terapeuticamente como antidiarreicos. Além desses, os outros
efeitos são:

● Analgesia (reduz ou elimina a sensação de dor);


● Deprime o centro da tosse (por isso é usado em xaropes);
● Sonolência;
● Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca);
● Bradipnéia (diminuição da frequência respiratória);
● Hipotensão arterial (diminuição da pressão);
● Acalmia: estado de serenidade, calma momentânea após um período de
agitação (efeito buscado pelas pessoas que fazem abuso dos opiáceos);
● Hipotensão arterial severa;
● Coceira, náusea e vômito;
● Constipação, enfraquecimento dos dentes;
● Dificuldade de concentração e de se lembrar das coisas;
● Redução do desejo e do desempenho sexual;
● Dificuldades de relacionamento;
● Problemas profissionais e financeiros, violações da lei;
● Tolerância e dependência, sintomas de abstinência;
● Overdose e morte por insuficiência respiratória.
Consequência do uso

Os narcóticos usados por meio de injeções, ou em doses maiores por via oral,
podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. A pessoa perde a
consciência e fica com uma cor meio azulada, porque a respiração muito fraca
quase não oxigena mais o sangue e a pressão arterial cai a ponto de o sangue não
mais circular normalmente: é o estado de coma que, se não tiver o atendimento
necessário, pode levar à morte.

Literalmente, centenas ou mesmo milhares de pessoas morrem todo ano na


Europa e nos Estados Unidos intoxicadas por heroína ou morfina. Além disso, como
muitas vezes esse uso é feito por injeção, com frequência os dependentes acabam
também por adquirir infecções como hepatites ou mesmo Aids. No Brasil, uma
dessas drogas foi utilizada com alguma frequência por injeção venosa: é o
propoxifeno (principalmente o Algafan®).

Acontece que essa substância é muito irritante para as veias, que se inflamam
e chegam a ficar obstruídas. Houve muitos casos de pessoas com sérios problemas
de circulação nos braços por causa disso. Houve mesmo descrição de amputação
desse membro devido ao uso crônico de Algafan®. Felizmente, esse uso irracional
do propoxifeno não ocorre mais no país.

Além disso, o organismo humano torna-se tolerante a todas essas drogas


narcóticas. Ou seja, como o dependente não consegue mais se equilibrar sem sentir
seus efeitos, ele precisa tomar doses cada vez maiores.
Dependência e síndrome de abstinência

Outro problema com essas drogas é a facilidade com que levam à


dependência, tornando-se o centro da vida dessas pessoas. E quando estes
dependentes, por qualquer motivo, param de tomar a droga, ocorre um violento e
doloroso processo de abstinência, com náuseas e vômitos, diarréia, cãibras
musculares, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal etc., que pode
durar de 8 a 12 dias.

A dependência dos opiáceos se instala com certa facilidade, porém isso não
justifica o cuidado excessivo de muitos médicos ao prescrever esses medicamentos.
A morfina é um dos poucos medicamentos que abranda a dor e o sofrimento
provocados pelo câncer e pela Aids. Nesses casos, muitos pacientes sofrem
desnecessariamente por falta do uso dos opiáceos. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) já alertou o Brasil, mais de uma vez, pelo baixo consumo desses
medicamentos nos casos de doenças que causam dores intensas.
Cogumelo

Origem da droga

As primeiras referências ao consumo dos cogumelos são encontradas em


livros datados de 1502, nos quais era mencionado o uso de cogumelos em rituais
nas festas de coroação de Moctezuma, o último imperador Asteca.

Os conquistadores espanhóis, não preparados para os efeitos da droga,


assustaram-se e proibiram o uso e a religião nativa. Foram também encontrados
registros do médico do rei espanhol a relatar a ingestão de cogumelos pelos
indígenas, por forma a induzir visões de todo o tipo, sendo estes muito apreciados
em festas e banquetes.

Após a conquista, o consumo de cogumelos com fins rituais e terapêuticos. Os


cogumelos alucinógenos eram usados no México, Guatemala e Amazonas em
rituais religiosos e por curandeiros.

Efeitos

Os efeitos dos cogumelos parecem estar associados às condições


psicológicas e emocionais do consumidor, assim como ao contexto em que esse
consumo se verifica. São semelhantes ao LSD, mas menos intensos e duradouros.
As primeiras reações começam por ser de caráter físico: náuseas, dilatação das
pupilas, aumento do pulso, da pressão sanguínea e da temperatura.

Se ocorrer ansiedade e vertigens, estas deverão desaparecer no período de


uma hora. Para, além disso, o consumidor poderá sentir um aumento da
sensibilidade perceptiva (cores mais intensas, percepção de detalhes) com
distorções visuais e sinestesia ou mistura de sensações (os sons têm cor e as cores
têm sons), acompanhadas de euforia, sensação de bem-estar, aumento da
autoconfiança, grande desinibição e aumento do desejo sexual.
Os efeitos alucinógenos podem acarretar alguma desorientação, ligeira falta de
coordenação motora, reações paranóicas, inabilidade para distinguir entre fantasia e
realidade, pânico e depressão. Os efeitos começam a surgir cerca de 25 a 30
minutos após a ingestão e podem durar até 6 horas.

Riscos do uso

Provoca dores no estômago, diarreia, náuseas e vômitos. Pode também piorar


problemas no nível de doenças mentais. Uma outra conseqüência desta droga
poderão ser acidentes originados pela interpretação incorreta da realidade. Existem
cogumelos venenosos que podem ser muito tóxicos ou até letais. A Amanita é uma
droga muito perigosa, sendo, atualmente, responsável por 90% dos casos fatais de
envenenamento por fungos. O uso prolongado desta espécie poderá levar à
debilidade mental. Doses excessivas podem provocar delírios, convulsões, coma
profundo e morte devido à paragem cardíaca.
Conclusão

Podemos concluir que tudo tem seu lado positivo e negativo, a maioria das drogas
existentes causa dependência o que afeta muito todos os que utilizam, porém tem
grande importância na medicina como é o caso dos opiáceos, utilizados como
analgésicos. Outro problema que vale enfatizar é a abstinência das drogas fazendo com
que o indivíduo tenha náuseas, vômitos

Em relação aos cogumelos, eles possuem muitos pontos negativos e podem ser
bem perigoso, os efeitos alucinógenos podem acarretar alguma desorientação e por fim
provocam dores no estômago, vômitos, piora o problema no nível de doenças mentais e
dependendo do tipo ate levar a morte. Portanto não é aconselhável o consumo de
nenhum neles e nenhuma droga pois as consequências e danos a saúde pode ser
grave e fatal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● https://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/cogumelos

● https://www.infoescola.com/reino-fungi/cogumelos-alucinogenos/

● https://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/folhetos/opio_.htm

● https://www.infoescola.com/drogas/opio/

● https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/drogas/opio.htm

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