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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Unidade 6
Manutenção
Configuração de Modem

6-1
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Evolução da
Comunicação de Dados
1960 - 1970
• Processamento Batch.
• Terminais e Software de
Comunicação Simples.
• Utilização da Linha Telefônica
Comutada e Modens de Baixa
Velocidade.

Anotações
Evolução da
Comunicação de Dados
1970 - 1980
• Processamento Centralizado com Time-Sharing.
• Surgimento de controladoras, concentradores e
softwares de comunicação mais elaborados.
• Utilização das Linhas Telefônicas Comutadas e
Privativas.

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Anotações
Evolução da
Comunicação de Dados
1980 - 1990
• Processamento Distribuído.
• Surgimento de equipamentos de redes tais como
multiplexadores, surgimento das redes locais (LAN)
e das arquiteturas de rede com vários níveis de
protocolos.
• Surgimento de Redes de Dados com Técnicas TDM
e Estatísticas e surgimento da Transmissão de
Dados Via Satélite.

Anotações
Evolução da Nos anos 90 não se admitia
mais ter um computador
Comunicação de Dados funcionando como uma ilha
isolada.

1990 - 2000
• Internetworking.
• Surgimento de Equipamentos para Interconexão de
Redes: Bridges, Switches, Roteadores e
Multiplexadores para Redes Digitais.
• Redes de Alta Velocidade: RDSI, Frame Relay,
SMDS, ATM.

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Evolução da
Comunicação de Dados
Tendências para a Próxima Década
• Redes Digitais de Banda Larga.
• Integração de Voz, Dados, Imagem.
• Evolução da Comunicação Óptica e Wireless.
• Surgimento de novas aplicações voltadas para redes banda larga.

Anotações

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Anotações
Modem

Modem
Equipamento que adapta o sinal digital do ETD ao meio de comunicação.
Temos dois tipos de modens - analógico e digital - dependendo do meio de transmissão (rede analógica ou rede
digital).
Os sinais analógicos são ondas contínuas no tempo e podem ser transmitidos por vários meios físicos dependendo de
suas freqüências.
Os sinais digitais são freqüências discretas de pulsos de tensão que podem ser transmitidos diretamente por fios
metálicos; por exemplo, uma tensão constante positiva pode representar um "0" binário, enquanto um nível negativo de
tensão contínua pode representar um "1" binário.
As principais vantagens da transmissão de sinais digitais são: o menor custo dos sistemas de comunicação quando
comparados aos analógicos e, menor suscetibilidade a interferências e ruídos em geral. A principal desvantagem é que os
sinais digitais sofrem mais os efeitos da atenuação do canal que os sinais analógicos.
Conforme é de nosso conhecimento, tanto sinais analógicos quanto digitais podem ser transmitidos por meios físicos.
Normalmente, a informação no formato analógico é uma função do tempo e ocupa um espectro de freqüências limitado.
Tais informações podem ser diretamente representadas por sinais eletromagnéticos com formas de ondas que ocupam o
mesmo espectro (como as informações de voz em sistemas de telefonia). No entanto, várias técnicas de codificação
podem ser empregadas para se obter um sinal em uma diferente porção do espectro. Isto é feito para melhorar a
qualidade do sinal ou a eficiência de transmissão.
Informações digitais podem ser também representadas por sinais analógicos com o auxílio de um MODEM
(Modulador/ Demodulador). O MODEM converte pulsos binários (sinais digitais) em sinais analógicos pela modulação por
meio de uma freqüência portadora. O sinal resultante desta modulação ocupa um espectro de freqüências centralizado
em torno da freqüência portadora e pode ser transmitido por um meio compatível com esta portadora.
A aplicação básica dos Modens é a representação da informação digital no espectro de freqüências de voz e,
portanto, a permissão de que a informação seja transmitida por linhas telefônicas comuns.

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Modem Origem Anotações


Contração de MOdulador/
• Equipamento que adapta o sinal digital do ETD ao meio DEModulador.
de comunicação.
• Tipos:
– Analógicos;
– Celular;
– Banda Base;
– DSL;
– Voz-Dados;
– Óptico/Laser/Rádio.

O ModemAnotações
Analógico
O modem analógico insere a
Modem Analógico informação digital, que não
poderia trafegar na rede
• Opera no Canal de Voz - 300 a 3400 Hz. telefônica, dentro de um sinal
analógico, “enganando” a Rede de
• O Sinal é Tratado pela Rede Telefônica. Telefonia.
Para adaptar o sinal digital na
• Emprega Técnicas de Modulação: Rede Telefônica, o modem
analógico utiliza a técnica de
– DPSK; Modulação/Demodulação, que de
forma geral, consiste na inserção
– QAM. do sinal da informação
(modulação) num outro sinal bem
• Linhas Comutadas ou Privativas Urbanas ou mais forte, chamado de "onda
Interurbanas. portadora" e a retirada do sinal
de informação (demodulação) da
• Segue Padronização do ITU-T Série V. onda portadora na recepção. A
freqüência da onda portadora
• Velocidades até 33600 Bps. está dentro da faixa do canal de
voz (300 a 3400 HZ).

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Anotações
Modem Analógico
• Suporta comunicação síncrona e assíncrona.
• Operação full-duplex:
– se transmissor e receptor transmitirem na
mesma faixa de freqüência, são necessários dois
caminhos (ex.: dois pares trançados - 4 fios).
– se transmissor e receptor transmitirem em faixas
de freqüência distintas, é necessário apenas um
caminho (ex.: um par trançado - 2 fios).
• é o que ocorre quando se utiliza o
suporte da rede telefônica.

Cabe aqui uma observação: como os modens analógicos são ligados na Rede de Telefonia e esta tem uma abrangência
mundial, esses modens são normatizados, ou seja, os fabricantes são diferentes, mas eles seguem a mesma norma.
Então os modens conseguem se comunicar, fato este que não ocorre com os modens banda base (digitais). No Brasil os
fabricantes de modens analógicos seguem as normas do ITU-T conhecidas como normas "V".

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Anotações

Modem Analógico

RS232 RS232

Servidor

Rede de Voz

Operação half-duplex:
• Se transmissor e receptor transmitirem na mesma faixa de freqüência através de um único caminho.
Modem dialup:
• Contém circuitos similares aos de um telefone.
• Portadora encontra-se dentro da faixa de voz.
Três famílias de modens (ITU-T) para canal de voz:
• Modens de baixa e média velocidade para operação em linhas privativas ou comutadas:
– V.21, V.23, V.26.
• Modens de alta velocidade para operação em linhas privativas:
– V.27, V.29, V.33, V.90.
• Modens de média e alta velocidade para operação em linhas comutadas:
– V.22, V.22bis, V.32, V.32bis , V.34, V.90.

Principais Padrões:
• V.32bis - 14.400 Bps.
• V.34 - 33.600 Bps.
• V.90 - 33,6/56 KBps.

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Medida de Desempenho Anotações

• Medida de desempenho
– Sinais digitais: BER - BIT ERROR RATE.
– Sinais analógicos: SNR - SIGNAL TO NOISE
RATIO.
• Quanto maior o valor de SNR, melhor o desempenho
do sistema.
• Quanto menor o valor de BER, melhor o desempenho
do sistema.

Medida de Desempenho

Em sistemas digitais, a medida da distorção é expressa, normalmente, como a probabilidade de erro de bit (BER - Bit
Error Rate) dos dados recebidos no tempo (t).

Em sistemas analógicos o desempenho é medido pela relação sinal ruído (SNR - Signal to Noise Ratio) na saída do
bloco receptor.

Quanto maior o valor de SNR, melhor o desempenho do sistema, pois a quantidade de sinal recebido deve ser maior
que a quantidade de ruído.

A margem de relação sinal ruído é a medição da imunidade a ruídos de um sistema de comunicação. A margem de
relação sinal ruído (SNR - Signal to Noise Ratio) é expressa em dB e representa o nível de ruído adicional que o sistema
pode tolerar antes de violar a taxa de erro de bit (BER -- Bit Error Rate) requerida por ele. Assim, uma margem de SNR
de 3dB significa que o nível de ruído é aumentado em 3 dB, ou seja, o sistema poderia estar sujeito a uma taxa de erro
de bits excessiva. Quanto maior a margem de SNR, maior a robustez do sistema. Se uma rede A possuir uma margem de
SNR de 3 dB e uma rede B possuir uma margem de SNR de 10 dB, conclui-se que a rede B pode tolerar 7 dB a mais de
ruído que a rede A, sem prejuízo da BER requerido pela mesma.

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Anotações
Tipos de Transmissão
• Existem dois tipos de transferência de dados:
– Serial;
– Paralela.

Tipos de Transmissão

Os sinais, que compõem a informação num computador (bits), são transmitidos por um hardware denominado de
Interface ou Porta de Comunicação. A Interface/porta de comunicação pode ser serial ou paralela.

O termo serial indica que a transferência da informação será feita bit a bit e, portanto, necessita de apenas dois fios.

Paralela significa que a transferência se fará por caracteres, utilizando para tanto, um fio para cada bit do caracter
referente ao código do computador.

Os sinais que compõe a informação num computador (bits) são combinados por códigos que podem ser de 7 ou 8 bits
(outros equipamentos utilizam códigos de 5 bits, como é o caso das máquinas telex, cujo código é denominado Baudot).
Exemplos de códigos são o ASCII CCITT nº 5 de 7 bits, o ASCII Estendido (que é o código utilizado nos PC's) de 8 bits e o
EBCDIC da IBM, também de 8 bits. As tabelas desses códigos indicam a combinação de bits para cada caracter. Assim,
por exemplo, se tivermos o caracter A (a maiúsculo) armazenado na memória de um PC, esse caracter terá a
combinação 10000011 (combinação de bits que representa o caracter A no código ASCII Estendido).

Portanto, para interligar dois computadores numa pequena sala, basta que se conectem suas portas (serial ou
paralela) através de um cabo. (Para a troca de informações entre os computadores será necessário "rodar" um software
de comunicação em cada um deles e indicar a porta utilizada).

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Transmissão de Dados Paralela


Anotações
Este tipo de transmissão é
Transmissão de Dados Paralela inviável para redes WAN (Wide
Area Network), devido ao custo
dos meios de transmissão.

Bit 01
Interface de comunicação com
Bit 02 um conjunto de fios cada um com
Bit 03 uma finalidade específica.
Bit 04
Bit 05 O cabo paralelo tem fios para
Bit 06 controles e oito fios para os dados.
Bit 07
Bit 08 Dados e controles transferidos
Bit 09 simultaneamente.
Bit 10
Transmissão limitada a curtas
distâncias.
Se ocorrerem retardos, os
dados dos oito fios podem não
chegar simultaneamente
impossibilitando a recuperação do
caracter.

Transmissão de Dados Serial


Anotações
Este tipo de transmissão é
Transmissão de Dados Serial adequado para redes WAN, pois
só utiliza 2 fios.
Transmite bit a bit.
Caracteres devem ser
convertidos em seqüências
Bit 8 Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1
seriais de bits.
As seqüências seriais devem
ser separadas em caracteres
individuais na recepção (5 ou 8
bits cada, dependendo do
código).

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Anotações

Técnicas de Modulação
• Modificação de uma Onda Senoidal Através de um Sinal
Modulante Digital Binário.
• Parâmetros que podem ser Modificados:
– Amplitude – ASK;
– Freqüência – FSK;
– Fase – DPSK.
• Técnica QAM - Modulação em Fase e Amplitude.
• Codificação Trellis - Redundância na Modulação.
• Maior Velocidade - Modulação Multinível.
• Baud - Taxa de Sinalização do Sinal Analógico.

Canal de Voz:
• Canal compreendido entre 300 e 3400 Hz.
• Definido para a transferência de sinais analógicos de voz.
• Capacidade de transferência de sinais digitais.

Teoria de NYQUIST
C= 2 X LARGURA DE BANDA (Bps)

Teoria de SHANNON
C= B X Log2 (1 + S/N) (Bps)
Onde S/N é a relação sinal ruído do canal.
O número máximo de bauds em um canal de voz deve ser 2400.
Em alta velocidade é necessário o emprego de técnicas de modulação em multinível.

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Anotações

Modulação FSK

Modulação FSK
Modulação por chaveamento de freqüência.
Para cada bit é transmitida uma freqüência.
Exemplo de modulação FSK:
bit 0 - 1200 Hz;
bit 1 - 2400 Hz.
Empregada nos modens analógicos ITU-T V.23.

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Anotações

Modulação DPSK

Modulação DPSK
Modulação por chaveamento de fase diferencial.
Para cada bit ou conjunto de bits é feita uma mudança de fase.
Exemplo de modulação DPSK por bit do modem V.26:
BIT 0 - + 90º;
BIT 1 - + 270º.
Exemplo de modulação DPSK por dibit do modem V.26:
DIBIT 00 - + 45º;
DIBIT 01 - + 135º;
DIBIT 11 - + 225º;
DIBIT 10 - + 315º.
Empregada nos modens analógicos ITU-T V.26, V.27 e V.22.

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Anotações

Modulação QAM

Modulação QAM
Modulação em quadratura e amplitude.
Cada conjunto de bits tem uma mudança de fase e de amplitude.
A técnica QAM pode utilizar de uma técnica de codificação que permite a correção de erros no destino, chamada
Trellis Code.
Empregada em Modens ITU-T V.22BIS, V.29, V.32, V.32BIS, V.33 e V.34.

Modulação QAM com Trellis Code


Técnica que permite ao modem receptor identificar um problema na demodulação do sinal.
A técnica consiste em inserir bits redundantes na seqüência de bits a ser modulada pelo modem transmissor. A
seqüência de bits a ser modulada, obedece a um algoritmo de formação e, portanto, seqüências de modulação são
esperadas. Caso o sinal passe por linhas com problemas de distorção e ruído elevado, o modem receptor poderia ao
demodular o sinal, obter uma seqüência diferente da original.
Com a codificação Trellis o modem receptor escolhe a seqüência mais próxima da recebida.
Com esta técnica é possível alcançar velocidades mais altas no canal de voz. Ex. modens V.32, V.32BIS, V.33, V.34.

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Modens Celulares
• Modens V.32 bis e V.34 - 14.400 até 33.600 Bps.
• Protocolo MNP10.
• Ajuste Dinâmico do Nível de Transmissão.
• Calcula Automaticamente a Taxa Ótima de Transmissão de Dados para
Conexão Celular.
• Unidade Móvel de Comunicação de Voz, Dados e Fax.

Anotações

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Modem Digital Anotações

• O MODEM digital, também conhecido como Banda


Base, transmite sinais digitais sem modulação por meio
de uma portadora.
• Codifica a informação através de níveis de tensão para
os dois dígitos binários.
• Altamente dependente da distância.
• Quanto maior a distância, menor a velocidade.
• Codificação PCM Manchester.
Modem Digital
A maneira mais comum e fácil de transmitir sinais digitais em sistemas de comunicação é por meio de níveis de tensão
para os dois dígitos binários no formato digital, ou seja, sem uma portadora modulando o sinal. A técnica comumente
utilizada, nestes casos, é o PCM (Pulse Code Modulation).
Na técnica de modulação por código de pulso, a transmissão é em banda base, ou seja, os sinais digitais são
transmitidos no formato digital sem modulação por meio de uma portadora. Esta técnica é largamente empregada em
sistemas de comunicação de dados e é desta forma que altas taxas de transmissão são obtidas.
Devido ao fato de os sinais serem transmitidos no formato digital, os comprimentos de cabos máximos entre dois
modens é bastante reduzido quando comparado aos sistemas de modulação por portadora.
Nas redes Ethernet, a técnica de transmissão utilizada é a Codificação PCM Manchester.
Apenas para ilustrar as técnicas de transmissão de sinais digitais, apresentamos aqui as codificações PCM
existentes:
• Non return-to-zero (NRZ) e seus subgrupos:
– Return-to-zero (RZ);
– Phase encoded (PE);
– Multilevel binary.
Preserva a Banda Básica do Sinal Digital Original. Não Opera no Canal de Voz.
Emprega Técnicas de Codificação e Decodificação.
Opera em Linhas Privativas Urbanas com Alcance Limitado.
A Padronização Nacional é o Código HDB3.
Velocidades até 256 KBps.
Utilizam exclusivamente o processo de codificação e ocupam toda a banda do meio.
Não seguem uma padronização internacional.
Modens Banda Base de 64, 128 e 256 KBps.
Modens xDSL.
Normalmente associados a linhas físicas, pares metálicos, cabos coaxiais, fibra óptica.
Suportam comunicação síncrona e assíncrona.

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Anotações
Modem Digital
• Operação Full-Duplex:
– Requer dois caminhos de transmissão separados
(4 fios).

• Operação Half-Duplex:
– Requer um único caminho (2 fios).

MODEM DIGITAL
Não ligamos computadores somente na Rede de Telefonia. Hoje já existem redes preparadas para trafegar com o sinal
do computador (Redes Digitais), que oferecem serviços de interligação de computadores em diversas velocidades. Utiliza-
se o "MODEM DIGITAL" para se ligar dois ou mais computadores nessas redes. O “MODEM DIGITAL”, também, é
conhecido como "MODEM BANDA BASE".
Os modens banda base fazem a adaptação do sinal do computador pela técnica de Codificação/Decodificação, que não
utiliza o conceito de onda portadora, gerando dessa forma um sinal com freqüências superiores às freqüências do canal
de voz.
Os MODENS BANDA BASE, ou MODENS DIGITAIS, ou DATA SETS, transformam o sinal digital em sinal digital
codificado, para que este possa ser transmitido a maiores distâncias através do meio de comunicação.
Os circuitos utilizados são dedicados, ou seja, não utilizam os serviços da Rede Pública de Telefonia. Nos circuitos
urbanos, utilizam LPCDs (Linhas Privativas de Comunicação de Dados) do tipo B (Banda de Base) e nos circuitos
interurbanos são utilizados apenas nos acessos.
O MODEM BANDA BASE é utilizado apenas em distâncias curtas (alguns quilômetros), pois a faixa de freqüência
disponível nos meios de comunicação é limitada (ocupam um espectro de freqüência muito maior que 4 KHz, disponíveis
em um canal de voz), devendo ser mantido em uma faixa de freqüência com pouca DC (corrente contínua).
Outros aspectos importantes são:
• Utilizam como suporte de transmissão apenas par de fios, portanto não utilizam canal de rádio, multiplex, etc.
• Devido às características dos sinais do modem banda base, ele custa muito menos que um modem analógico.
• Não são padronizados pelo ITU, possuindo diversos tipos de codificação, de acordo com o fabricante.

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Anotações

Alcance de Modens Banda Base

VELOCIDADE (Bps) ALCANCE (Km)


1200 22
2400 16
4800 11
9600 8
19200 7
48000 6
64000 5

Anotações
Técnicas de Codificação
• A Codificação Digital Associa uma Forma de Onda
Digital a uma Seqüência de Bits.
• Tipos de Códigos:
– Sem Retorno a Zero – NRZ;
– Com Retorno a Zero – RZ;
– Bifásicos;
– Unipolares, Polares e Bipolares.
• HDB3 - Código Padronizado pelo antigo Sistema
Telebrás no Brasil.

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Anotações

Técnicas de Codificação

Anotações
Modens DSL
• ADSL - DSL Assimétrico
2 MBps num sentido e 64 KBps no outro.
1 par de fios. Alcance varia com a velocidade.
• SDSL - DSL Simétrico
De 160 KBps a 2 MBps para ambos os sentidos.
1 par de fios. Alcance varia com a velocidade.
• HDSL - DSL Simétrico
2 MBps para ambos os sentidos.
2 pares de fios. Alcance de 4 Km.
• RADSL e VDSL

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Anotações

Interfaces Digitais

Interfaces Digitais
A interconexão entre os dois sistemas (ECD e ETD) é feita através de uma interface padronizada segundo a Rec.
V.24/V.28 do ITU-T, ou também o seu equivalente americano da EIA conhecida por RS 232 D. Quase todos os micros
oferecem uma porta de comunicação serial segundo uma configuração simplificada deste padrão.
A interface V.24/V.28 do ITU-T define funcionalmente (Rec.V.24) e eletricamente (Rec. V.28) os diversos sinais que
fornecem os serviços da camada física do MR-OSI (Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos), que
permitem a conexão física entre dois ECD's (Equipamento Terminal de Dados).
DCE ou (Data Communication Equipment) – algumas literaturas utilizam o termo ECD (Equipamento de Comunicação
de Dados).
DTE (Data Terminal Equipment) – algumas literaturas utilizam o termo ETD.

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Anotações
Interfaces Digitais Em geral, essas interfaces
representam a fronteira entre o
usuário (com seu modem) e a
concessionária dos serviços de
• Padrões definem as interfaces de comunicação entre telecomunicações. Para
ETDs e ECDs. assegurar que equipamentos de
diferentes fabricantes possam
• Aspectos considerados: características mecânicas, ser interconectados (tanto
elétricas, funcionais e procedurais. mecânica como eletricamente),
acordaram-se especificações
• Características mecânicas: para essas interfaces.
A porta de comunicação
– envolvem a dimensão, forma e acabamento dos
serial RS 232 é, dessa maneira,
conectores, tanto para o ETD como para o ECD. um importante ponto de teste
para análise dos dados durante
a operação normal ou para
medições e simulação de erros
quando fora de serviço.

Anotações
Interfaces Digitais
• Características Elétricas
– Envolve a especificação dos níveis de voltagem, do
código utilizado (NRZI, por exemplo) e a duração de bit.
• Características Funcionais
– Especifica o significado ou função de cada circuito da
interface.
• Características Procedurais
– Especifica o protocolo, ou seja, as seqüências de
eventos permitidas ou desejadas, de acordo com as
características funcionais da interface.

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Anotações

Interface X.21 Interface X.21


Define o acesso físico de um
Sinal Descrição Do ETD Do ECD ETD modo pacote a uma rede
(ECD), através de um circuito
T Transporte (Informação do ETD) X digital.
C Controle X Utiliza um conector tipo DB
15 pinos.
R Receive (Informação da Rede) X
I Indicação X
S Sincronismo de bit X
B Sincronismo de Byte (opcional) X
Ga Terra de Sinal do ETD X
G Terra de proteção

Interface X.21BIS Anotações


Número Dados Controle Sincronismo
de Nome de Circuito Terra
Interface X.21BIS
De Ao De Ao De Ao
Circuito ECD ECD ECD ECD ECD ECD Compatível com
102 Terra de Sinal ou Retorno Comum X os sinais da
interface V.24/V.28
103 Dados Transmitidos X
do ITU-T.
104 Dados Recebidos X
105 Solicitação para Transmitir X
106 Pronto para Transmitir X
107 ECD Pronto X
108/1 Conectar ECD a Linha X
108/2 Terminal Pronto X
109 Portadora Detectada X
110 Qualidade do Sinal X
113 Sincronismo de Transmissão (ETD) X
114 Sincronismo de Transmissão (ECD) X
115 Sincronismo de Recepção (ECD) X
125 Indicador de Chamada X

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Anotações
Interface V.35
• Interface definida para ligação de modens a 48 KBps
utilizando conector de 34 pinos.
Circuito Função
102 Terra de Sinal
103 Dados Transmitidos
104 Dados Recebidos
105 Solicitação de Transmissão
106 Pronto para Transmissão
107 Modem Pronto
109 Detector de Portadora
114 Clock de Transmissão
115 Clock de Recepção

Interface V.36 Anotações


Circuito Função
102 Terra de Sinal Interface V.36
102a Retorno Comum do ETD Interface para ligação de
modens 64 KBps e velocidades
102b Retorno Comum do ECD
superiores, utilizando conector
103 Dados Transmitidos DB 37 pinos.
104 Dados Recebidos
105 Solicitação de Transmissão
106 Pronto para Transmissão
107 Modem Pronto
109 Detector de Portadora
113 Clock de Transmissão do ETD
114 Clock de Transmissão do ECD
115 Clock de Recepção
140 Teste de Manutenção
141 Loop Local
142 Indicador de Teste

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Interface Anotações

Digital V.24/V.28 - RS232


• Define a Ligação Física entre ETD e ECD.
• Outras Interfaces: RS449, V.36, V.11, X.21.
• Características Mecânicas:
– Conector de 25 Pinos, ISO 2110.
• Características Elétricas:
– Interface Não Balanceada, com Níveis de ± 3 V
a ± 25 V.
• Características Funcionais:
– Sinais de Dados, Controle, Sincronismo e
Referência.

PROTOCOLOS DE CAMADA FÍSICA INTERFACE DE COMUNICAÇÃO ETD/ECD


V.24/V.28; Especificações Elétricas, Físicas e Funcionais da Interface entre ETD
V.25 BIS; e ECD.

V.25 TER; Interfaces Utilizadas:


V.35; ITU-T:
V.36; – V.24/V.28;

X.21; – V.35;

X.21 BIS; – V.36.

RS232; EIA:

RS449; – RS232;

Outras. – RS449.

INTERFACE V.24/V.28 - RS232


Características Físicas
Alcance de 15 m para 20 KBps.
Conector DB25 ou DB9.
Os cabos terão o número de pinos necessários para a operação normal da comunicação.
Os cabos utilizados são cabos de pares, podendo ser blindados ou não.

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Modem V.90 e V.92 Anotações

V.90 V.92
MODEM V.90 e V.92
Com a introdução rápida de sistemas telefônicos digitais nos anos noventa, ficou possível usar muito maior largura de
banda. Linhas digitais usam padrões PCM para a digitalização de sinais analógicos de voz em taxas de 64 KBps.
Porém, muitos sistemas fazem a sinalização dentro da faixa (in band), inserindo um bit de comando de dados por byte
de sinal, reduzindo o real processamento para 56K.
Em 1996, modens começaram a aparecer no mercado tirando proveito do uso difundido de sistemas telefônicos
digitais ligados em ISPs para prover dowloads em velocidades de até 56 KBps.
Originalmente, existia dois protocolos disponíveis por alcançar tal velocidade, o K56flex, da Rockwell e o X2
(protocolo), da US Robotics.
Um esforço de padronização começou em 1996 com a intenção de criar um único padrão para modem de 56K que
substituiriam o K56flex e o X2.
O protocolo, originalmente, conhecido como V.pcm, que usa a Modulação de Código de Pulso PCM, usada em
telefonia digital, se tornou este padrão em 1998, com o nome de V.90.
Há certas exigências especiais e restrições associadas com modem V.90.
Para o usuário conseguir alcançar até 56K de upload do seu ISP, a linha telefônica entre o ISP e a central telefônica
do usuário deve ser completamente digital. A partir de lá, o sinal poderia ser convertido de digital para analógico, mas só
neste momento. Se houver uma segunda conversão em qualquer lugar ao longo da linha, a velocidades de 56K torna-se
impossível. Também, a qualidade de linha da linha de telefone do usuário poderia afetar a velocidade de 56K, como ruídos
de linha, limitando-a para 33.6 KBps. Uma restrição importante com o V.90 é que enquanto o modem de V.90 pode
obter até 56 KBps no download, eles são limitados a 33.6 KBps de upload.
MODEM V.92
V.92 é o padrão que seguiu o V.90. Foi lançado em 2001 e possui, basicamente, três diferenças básicas em relação
ao V.90:
– Maior velocidade de upload: no padrão V.90 é possível fazer upload em até 33.6 KBps. No V.92, esse valor
aumentou para 48 KBps;
– Modem On Hold: esse recurso permite ao computador avisar o usuário de que alguém está tentando ligar para o
telefone usado na conexão. Com isso, o usuário pode atender a ligação, mas sem desconectar da Internet, já que
a conexão fica "pausada". Esse recurso depende do provedor ou da companhia telefônica para funcionar;

6-26
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
– Quick Connect: com esse recurso, o tempo de handshaking fica menor em cerca de 50% ao ISP.

Anotações
Interface V.24/V.28 - RS232
• Interface Não-Balanceada

Características Elétricas Interface V.24/V.28 - RS232


Interface não balanceada. Características Funcionais
Sinais de Dados
Retorno comum para todos os sinais da interface.
Pino 2 - 103 - dados transmitidos (TD).
Níveis de Sinalização
Pino 3 - 104 - dados recebidos (RD).
OFF: - 3 a - 25 V.
Sinais de Controle
ON: +3 a +25 V.
Pino 4 - 105 - solicitação para transmissão (RTS).
Níveis Lógicos Pino 5 - 106 - pronto para transmitir (CTS).
BIT 1: OFF. Pino 6 - 107 - modem pronto (DSR).
BIT 0: ON. Pino 20 - 108 - terminal pronto (DTR).
Pino 21 - 110 - detector de qualidade do sinal (SQ).
Pino 22 - 125 - indicador de ring (RI).
Sinais de sincronismo
Pino 15 - 114 - clock de transmissão (TC).
Pino 17 - 115 - clock de recepção (RC).
Pino 24 - 113 - clock de transmissão externo (XTC).
Sinais de referência
Pino 1 - 101 - terra de proteção.
Pino 7 - 102 - terra de referência.
6-27
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Instalação de Modens
• Instalação de Modens
– Programação do modem.
– Ligação do modem à linha telefônica.
– Ligação do modem ao ETD.
– Ligação do modem à rede elétrica.

Anotações
Programação dos Modens
• Seleção de opções para adequar o modem à
determinada característica de comunicação.
• Tipos de programação:
– Internamente:
- Estrapes;
- Dip-Switches.
– Externamente:
- Dip-Switches;
- Chaves e teclas.
– Software:
- Pelo ETD ligado ao modem.

6-28
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Resumo da Programação
• Nº de Fios; Portadora; Velocidade;
• Nível de Transmissão e Recepção;
• Impedância de Entrada e Saída;
• Controle de Sinais de Interface;
• Sincronismo e Clock de Transmissão;
• Tipo de Linha; Auto Dialer e Auto Answer.

Anotações
Parâmetros Programáveis
• Velocidade.
• Tipo de ligação (2 ou 4 fios).
• Portadora (constante, controlada ou pseudo-
controlada).
• Tempo entre RTS e CTS.
• Nível de transmissão.
• Nível de recepção.
• Tipo de linha (privativa ou comutada).

6-29
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Parâmetros Programáveis
• Impedância de transmissão e recepção.
• Sincronismo (síncrono ou assíncrono).
• Clock de transmissão (interno, externo ou
regenerado).
• Controles de sinais de interface (DTR, RTS, CTS).
• Equalizador.

Anotações
Parâmetros Programáveis
• Resposta automática.
• Chamada automática.
• Controles de loop.
• Seleção de canal.
• Correção de erros.
• Compactação de dados.
• Tamanho do caracter.

6-30
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Instalação de Modens
• Conexões:
– Rede Elétrica;
– Linha Telefônica;
– Interface Digital.

Anotações
Ligação do Modem à Linha e ao
ETD
Ligação à linha
• Ligação a 4 Fios
– Ligar o TX de um modem ao RX do outro e
vice-versa.
• Ligação a 2 Fios
– Ligar o TX de um modem ao TX do outro.

6-31
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Ligação do Modem à Linha e ao ETD


Ligação ao ETD
• Ligar o cabo da interface digital com o número de pinos necessários à
comunicação.
• Verificar se a extensão do cabo está dentro das especificações da
interface.

Anotações

6-32
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Operação de Modens
• Controles e Indicadores.
• Chaves
– Modem/Telefone; Resposta Automática; Seleção
de Canal; Testes LDL, LAL, LDR.
• Modos de Operação
– Half-Duplex e Full-Duplex a 2 e 4 fios.
• Operação em Linha Discada
– Chamada e Resposta Manual e Automática.
– Comandos AT (V.25TER) ou V.25BIS.

Modos de Operação dos Modens


Operação em Linha Privativa
Half-Duplex e Full-Duplex;
2 Fios e 4 Fios.
Operação em Linha Comutada
Half-Duplex e Full-Duplex;
Procedimento de Resposta Automática;
Procedimento de Chamada Automática;
Comandos V.25BIS;
Comandos AT.
Processo de Correção de Erros
V.42;
MNP.
Processo de Compactação de Dados
V.42BIS;
MNP.

6-33
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Correção de Erros
• Correção de Erros
– O Modem Implementa um Protocolo Tipo
HDLC para Detecção e Correção de Erros
em Transmissões Assíncronas. Protocolos
MNP e V.42 ITU-T. O Protocolo MNP10 é
Utilizado para Modens Celulares.
• Modens que Utilizam esta Técnica:
– V.22 bis, V.32, V.32 bis e V.34.

Anotações

Compactação de Dados
• Compactação de Dados
– O Modem Implementa Algoritmos de
Compactação que Suprimem
Informações de Controle e
Redundantes em Comunicações
Assíncronas. Protocolos MNP e V.42
bis ITU-T.
• Modens que Utilizam esta Técnica:
– V.22 bis, V.32, V.32 bis e V.34.

6-34
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Outras Facilidades Anotações


• Auto-Dial Backup
– Possibilita que o Modem Opere em Linha
Privativa e Tenha uma Linha Discada para Backup
Automático. O Modem Disca o Número que Está
Programado no Modem.
• Fall-Back e Fall-Forward
– O Fall-Back permite ao modem baixar a
velocidade da transmissão em caso de aumento
da taxa de erros dentro de um determinado
período de tempo.
– O Fall-Forward é o Processo Inverso, Permite
que o Modem Volte a Operar com Velocidade
Maior Caso a Taxa de Erros Baixe Dentro de um
Período de Tempo.

Modens Segundo o ITU-T


Característica V.22 V.22bis V.26bis V.27ter V.29 V.32 V.32bis V.33 V.34

Velocidade Bps 600/1200 1200/2400 1200/2400 2400/4800 2.4/4.8/ 2.4/4.8/ 2.4/4.8/ 9.6/12/ 9.6/14.4/19.2/
7.2/9.6 K 9.6 K 9.6/14.4 K 14.4 K 24/28.8/33.6 K

Tipo Transm. Sinc/Assinc Sinc/Assinc Sinc Sinc Sinc Sinc/Assinc Sinc/Assinc Sinc Sinc/Assinc

Meio Transm. LC/LPCD 2F LC/LPCD 2F LC/LPCD LC 2F LPCD 4F LC/LPCD LC/LPCD LPCD 4F LC/LPCD
2F/4F 2F/4F 2F/4F 2F/4F

Sentido Transm. FDX FDX HDX/FDX HDX FDX FDX FDX FDX FDX

Modulação DPSK DPSK/QAM DPSK DPSK QAM QAM Trellis QAM Trellis QAM Trellis QAM Trellis

Freq.Port. (Hz) 1200/2400 1200/2400 1800 1800 1700 1800 1800 1700 1800

NºBits/Modul. 1/2 2/4 1/2 2/3 1/2/3/4 1/2/4 1/2/4/6 4/5/6 4/6/8/10/12/14

Nº de Bauds 600 600 1200 1200/1600 2400 2400 2400 2400 2400

Equalizador Fixo Autom. Fixo Autom Autom. Autom. Autom. Autom. Autom.

Seq.Treinam./ Handshake Treinam./ - Inicializ./ Inicializ./ Start up/ Start up/ Inicializ./ Start up/
Handshake Handshake Treinam. Treinam. Treinam. Treinam. Treinam. Treinam.

Scrambler 1+X-14+X-17 1+X-14+X-17 - 1+X-6+X-7 1+X-18+X-23 GPC/GPA GPC/GPA 1+X-18+X-23 GPC/GPA

Limiar Recep. -43 -43 -43 -43 -26 -43 -43 -26 -43
(dBm)

6-35
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Principais Fabricantes de
Modens
• Digitel • Boca
• Parks • Listic
• Elebra • Xtrum
• Motorola • RAD
• Trellis Datacom • Paradyne
• US Robotics • Xircom
• Racal • TDK
• Microcom • Angia
• Novalink • Apex Data

Unidade Anotações
de Derivação Digital

Unidades de Derivação Deriva a interface RS 232.


Derivação de porta ou de
• Equipamentos que permitem a Derivação Física de modem.
Linhas Multiponto. Ligações síncronas ou
assíncronas.
• A Derivação pode ser na Interface Digital - UDD ou
Distribui os sinais da
Analógica - UDA. interface nas portas
• Só deve ser utilizada quando o Protocolo da Linha for secundárias.
um Protocolo Multiponto do Tipo: Uma porta secundária é
habilitada de cada vez.
– BSC3 – IBM;
– Poll-Select – Unisys;
– VIP – Bull;
– Outros.

6-36
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Unidade de Derivação Analógica
• Permite a Derivação da Linha Privativa a 4 Fios
Entre 2 Modens.
• Pode Ser Utilizada com Modens Analógicos ou
Banda Base.
• Cada Linha Termina com uma Carga Constante
de 600 Ohms.
• Suprime o Ruído das Linhas Inativas.
• Ganho Diferencial por Porta.
• Muito Sujeita a Falhas.
• Raramente é Utilizada em Aplicações Práticas.

Anotações
Unidade de Derivação Digital
• Deriva a Interface Digital RS232.
• Derivação de Porta ou de Modem.
• Ligações Síncronas ou Assíncronas.
• Distribui Todos os Sinais de Dados, Controle,
Referência e Sincronismo da Interface RS232.
• Aplicações:
– Concentração de Estações Remotas;
– Estações Remotas Dispersas.

6-37
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Multiplexadores
• Equipamentos que Permitem Compartilhar um
Canal de Comunicações.
• Traz Economia de Equipamentos de Comunicação
e Linhas de Transmissão.
• Técnicas Utilizadas na Multiplexação:
– FDM - Divisão do Canal em Freqüências;
– TDM - Divisão do Tempo do Canal:
- Determinística;
- Estatística.

Anotações
Multiplexadores TDM
Determinísticos
• Divide a Banda do Canal Principal em Fatias de Tempo
Fixas.
• A Fatia é de Acordo com a Velocidade do Canal a ser
Multiplexado.
• A Velocidade do Canal Principal Deve Ser no Mínimo
Igual ao Agregado de Entrada.
• É Totalmente Transparente aos Dados.
• A Reserva da Fatia é Independente do Tráfego dos
Canais de Entrada.
• Voltado para Aplicações de Alto Tráfego.

6-38
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Multiplexadores TDM Determinísticos


• Modelos Ponto-a-Ponto e Rede.
• Tipos:
– Modem-Mux de 9600 e 19200 Bps.
– Multiplexadores de 19200 Bps.
– Multiplexadores de 64 KBps.
– Multiplexadores E1 - 2.048 KBps.
• Fornecedores:
– Digitel, Parks, ABC Dados, Promon, GAP, Unisys, AT&T.

Anotações

6-39
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Test-set
• Equipamento que Simula um Equipamento
Terminal de Dados (ETD).
• Utilizado para Testes de Modens e Enlaces de
Comunicação.
• Envia um Sinal Digital Binário com Seqüência de
Dados Programável.

Os Equipamentos de Teste permitem a Detecção de Falhas desde um Simples Enlace de Comunicação até Complexos
Protocolos de Redes Comutadas de Dados.
Classificados em Simuladores e Monitores.
TEST-SET
Utilizado para detectar falha em circuitos de comunicação de dados.
Manutenção de campo ou laboratório.

FUNCIONAMENTO
1. Envia um padrão de teste.
2. Recebe um padrão de teste.
3. Compara os dados recebidos com os dados transmitidos.
4. Apresenta a contagem de erros.

Teste de Bits e Blocos Errados.


Diversas Velocidades, Padrões e Modos de Operação.
Indispensável para Teste em Campo e Laboratório.

6-40
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Test-set
• Testes Executados:
– Contagem de Bits e Blocos Errados;
– Medidas de Atraso entre Sinais;
– Teste de Enlaces Half e Full-Duplex.
• Padrões de Teste:
– 511;
– 2048;
– 2047;
– FOX;
– Programáveis.

Anotações
Loop Digital Local ( L D L ) LOOP DIGITAL LOCAL ( L D L )
OS dados a serem
transmitidos (CT-103), voltam
MODEM LOCAL
ao terminal como dados
recebidos (CT-104) e o sinal
TX
recebido da linha é
103
CODIFICADOR
decodificado, codificado
novamente, retornando à linha
INTERFACE INTERFACE
LINHA DE de transmissão. Esta situação
E. T. D. DIGITAL ANALÓGICA TRANSMISSÃO é conseguida através do
104 RX
acionamento da tecla “LDL”.
DECODIFICADOR

6-41
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Loop Digital Remoto ( L D R ) LOOP DIGITAL REMOTO (L D R)
Os dados a serem
transmitidos (CT-103), são
MODEM REMOTO
codificados no modem local,
decodificados e codificados no
TX
104 103 modem remoto, retornando ao
DECODIFICADOR CODIFICADOR
terminal de origem, sendo
E. T. D.
MODEM LINHA DE
INTERFACE INTERFACE
novamente decodificados no
LOCAL E. T. D.
TRANSMISSÃO ANALÓGICA DIGITAL modem local como dados
103 RX 104
CODIFICADOR recebidos (CT-104). Esta
DECODIFICADOR
situação é conseguida através
do acionamento da tecla “LDR”.

Anotações

Loop Analógico Local ( L A L ) LOOP ANALÓGICO LOCAL (L A L)


Os dados a serem
transmitidos (CT-103), são
MODEM LOCAL
codificados no modem local, mas
não seguem para a linha, pois são
TX
decodificados, retornando ao
103
CODIFICADOR
terminal como dados recebidos
(CT-104) e o sinal recebido da
LINHA DE linha retorna a mesma após ser
INTERFACE INTERFACE
E. T. D. DIGITAL ANALÓGICA TRANSMISSÃO equalizado e amplificado. Esta
situação é conseguida através do
104 RX
DECODIFICADOR acionamento da tecla “LAL”.

6-42
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Loop Analógico Remoto ( L A R ) LOOP ANALÓGICO REMOTO
(LAR)
Os dados a serem
MODEM REMOTO
transmitidos (CT-103), são
codificados no modem local, o
TX
104 103 loop analógico é feito na
DECODIFICADOR CODIFICADOR
interface da linha de
E. T. D.
MODEM LINHA DE
INTERFACE
transmissão com o modem
INTERFACE
LOCAL E. T. D.
TRANSMISSÃO ANALÓGICA DIGITAL remoto, retornando ao terminal
103 RX 104
CODIFICADOR de origem, sendo novamente
DECODIFICADOR
decodificados no modem local
como dados recebidos (CT-
104). Esta situação é
conseguida através do
acionamento da tecla “LAR”.

Anotações
Fatores de Degradação do Meio
• Sistemáticos
– Distorção de Amplitude;
– Distorção de Atenuação;
– Ruído Branco.
• Aleatórios
– Ruído Impulsivo;
– Eco;
– Diafonia;
– Phase Hit;
– Gain Hit;
– Drop Out.

6-43
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Perda de Inserção para Modens Banda Base até 512 KBps Anotações
Velocidade Código de Freqüência Atenuação
Fabricante Modelo
Bps Linha fundamental HZ Máxima dB
ELEBRA EC-1951 19.200 HDB3 9.600 37
PARKS UP-19.2 19.200 HDB3 9.600 37
DIGITEL DT64 64.000 HDB3 32.000 42,8
DIGITEL DT64MI 64.000 HDB3 32.000 42,8
NOKIA BB512 64.000 2B1Q 16.000 51,5
NOKIA BB512 128.000 2B1Q 32.000 53,5
NOKIA BB512 192.000 2B1Q 48.000 53,5
NOKIA BB512 256.000 2B1Q 64.000 53,5
NOKIA BB512 320.000 2B1Q 80.000 53,5
NOKIA BB512 384.000 2B1Q 96.000 53,5
NOKIA BB512 448.000 2B1Q 112.000 53,5
NOKIA BB512 512.000 2B1Q 128.000 53,5
NOKIA DATAFONE 64.000 AMI 60.000 30
PARKS UP256 64.000 HDB3 32.000 51
PARKS UP256 128.000 HDB3 64.000 51
PARKS UP256 256.000 HDB3 128.000 48
PARKS UP64 64.000 HDB3 32.000 42,8
RHEDE MDVE-64 64.000 2B1Q 40.000 43
RHEDE RT128 128.000 2B1Q 40.000 43
STI SB64OE 64.000 HDB3 32.000 42,8
TELEBRÁS BICANAL 128.000 2B1Q 40.000 45

Anotações
Linhas Privativas Linha Privativa de
Comunicação de Dados
de Comunicação de Dados (LPCD)
É a linha utilizada para
transmissão de dados,
EXEMPLO DE LPLD
interligando, normalmente, um
USUÁRIO
terminal a um centro de
processamento de dados.
DISTRIBUIDOR
GERAL
CPD (DG)

MODEM MODEM

TERMINAL
CABO DE ASSINANTE CABO DE ASSINANTE

6-44
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Linhas para Modens Banda Base
Circuitos para Modens Banda Base
LPCD TIPO B
• Par físico sem pupinização e sem qualquer
dispositivo eletrônico de compensação.
• Transmissão de dados em banda básica.
• Somente âmbito urbano.
• Alcance limitado em função da velocidade e
bitola do condutor.

Anotações
Linhas para Modens Banda Base
LPCD TIPO B
VELOCIDADE ALCANCE P/0,40mm
(Bps) (Km)
1200 22
2400 16
4800 11
9600 8
19200 7
48000 6
64000 5

6-45
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Linha para Comunicação de Dados Anotações


Não-Condicionada Linhas
analógicos
para modens

• LPCD Tipo N LPCD Tipo N


Características Linha privativa para
Atenuação a 800 Hz < 30 dB. comunicação de dados não
condicionada.
Distorção de Atenuação em Relação a 800 Hz
300 - 500 ----> - 3 a +12
500 - 2400 ----> - 2 a + 8
2400 - 2700 ----> - 3 a +12
2700 - 3000 ----> - 4 a +15
Distorção de Atraso de Grupo
800 - 2600 ----> <1,75 ms
Relação Sinal Ruído > 24 dB.
Contagem de Ruído Impulsivo 18 em 15 Minutos.

Linha para Comunicação de Dados Anotações


Condicionada
• LPCD TIPO C
Características
Atenuação a 800 Hz < 15 dB.
Distorção de atenuação em relação a 800 Hz
300 - 1000 ----> -2 a + 6
1000 - 2400 ----> -2 a + 3
2400 - 2700 ----> -3 a + 6
2700 - 3000 ----> -4 a + 12
Distorção de atraso de grupo
800 - 1000 ----> <1,75 ms
1000 - 2400 ----> <1 ms
2700 - 3000 ----> <1,75 ms
Relação sinal ruído > 40 dB.
Contagem de ruído impulsivo 18 em 15 minutos.
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