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Todos os direitos reservados. Todos os textos, imagens, gráficos, animações, vídeos, músicas, sons e outros materiais são
protegidos por direitos autorais e outros direitos de propriedade intelectual pertencente à Associação Brasileira de Psicoterapia
Reencarnacionista.
Associação Brasileira de
Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 9
Quem sofre de tristeza, veio eliminar a tristeza; o que traz mágoa, veio
descartar essa tendência; o que vem com baixa autoestima, veio mudar essa
maneira distorcida de enxergar-se; o que se considera superior veio para enxergar
melhor; o irritado, impaciente, veio aprender a ter calma; o que tem medo, veio para
adquirir força; e assim por diante. Isso é tão óbvio! Por que as pessoas, então, ficam
perdendo tempo, e a encarnação, dizendo "É assim que eu sou...", "Foi por causa do
meu pai...", "Foi a minha mãe...", "Isso veio da infância..." etc.?
Deveriam dizer: eu sou assim porque nasci assim, como posso mudar isso?
De que maneira posso me re-formar? Como aproveitar essa encarnação? Mas
poucas pessoas pensam assim e, então, as suas encarnações são sucessivamente
repetitivas e mal aproveitadas. A Personalidade Congênita é a chave para o início de
um real aproveitamento da encarnação, por facilitar o amadurecimento do nosso ego
(Psicoterapia Reencarnacionista básica). A continuação desse trabalho é irmos,
gradativamente, passando o comando para o nosso Eu divino (Psicoterapia
Reencarnacionista avançada).
Além das conversas em consultório sobre esse tema, uma maneira produtiva
das pessoas realmente acreditarem na noção da Personalidade Congênita são as
Sessões de Investigação do Inconsciente, nas quais os seus Mentores Espirituais
aproveitam para lhes mostrar vidas passadas onde eram extremamente parecidos
consigo mesmos como são hoje, evidenciando nossa incompetência em
aproveitarmos as encarnações para evoluirmos consciencialmente. Nos enredamos
nas picuinhas da vida terrena, nos enraivecemos, nos magoamos, magoamos os
outros, ganhamos, perdemos, coisas, pessoas, bens, e a vida vai passando, a
“casca” envelhecendo e o Espírito aguardando que olhemos para ele, que o
coloquemos no comando da nossa jornada. Mas os nossos egos não permitem, não
abrem mão de sua posição, nossos egos são como aqueles velhos ditadores que já
estão com os dias contados mas insistem em permanecer em seu egoísmo
centralizador. E as vidas vão passando e a nossa evolução é minimamente
alcançada. Queremos isso, queremos aquilo, queremos e queremos e queremos,
mas não buscamos o principal: o retorno para a lembrança da nossa Pureza original,
na qual estamos o tempo todo, mas esquecemos disso. Todos nós somos puros,
quando iremos nos sentir assim?
Os orientais recomendam o desapego, palavra que termina com “ego”, o Dr.
Bach diz que a doença básica do ser humano é o egoísmo, palavra que inicia com
“ego”, e nós não entendemos, não queremos entender, nos apegamos a nós
mesmos, nos agarramos à nossa “casca”, à nossa vida”, passamos o tempo todo
falando “eu” e dizemos que somos espiritualizados. Rezamos pedindo para nós e os
nossos e acreditamos que estamos rezando, pedimos Luz para nós e os nossos,
saúde para nós e os nossos, proteção para nós e os nossos. Ainda não entendemos
a ilusão da individualidade, da separatividade, ainda não vimos que não existe eu e
os outros.
Quem está realmente no comando da nossa vida? Quantas vezes falamos
“eu” durante o dia? Quantas vezes falamos “nós” sem nos referirmos aos nossos
próximos? Todos nós admiramos Gandhi, São Francisco de Assis, Chico Xavier,
Tereza de Calcutá, Yogananda, Dalai Lama, o quanto temos nos aproximado de sua
sabedoria? Todos nós amamos Jesus, o quanto estamos realmente caminhando em
direção ao amor incondicional? O quanto estamos aprendendo a arte do Perdão?
Queremos ser perdoados, o quanto perdoamos? Todos nós amamos a Nossa
Senhora, o quanto temos sido bons filhos e filhas? Todos queremos ser amados, o
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quanto amamos? Todos nós somos filhos e filhas de Deus, o quanto estamos
agradecidos ao Pai/Mãe pela vida? Mais geralmente nos queixamos, nos queixamos
e nos queixamos, e queremos, e queremos e queremos, e agradecemos tão pouco,
e damos tão pouco.
Essa é mais uma oportunidade para todos nós avaliarmos o nosso
merecimento, a nossa coerência, a nossa integridade, a nossa credibilidade interior,
percebermos se o nosso discurso mantém-se na prática do cotidiano, uma
oportunidade para os alunos, para os monitores e para os Ministrantes. Devemos
perceber se o que falamos é o que fazemos no dia-a-dia, se realmente estamos
praticando, se estamos promovendo a nossa Reforma Íntima, em nossa casa, no
nosso local de trabalho, na rua, se o nosso ego está evoluindo, se detectamos as
suas características infantis, adolescentes ou adultas, inferiores, quando elas se
manifestam, se escutamos, pelo menos de vez em quando, o nosso Mestre interior.
É muito fácil parecer perfeito em nosso Centro Espírita, no nosso consultório,
na sala de aula 1x/mês, mas só nós sabemos o que vai no nosso coração, em
nossos pensamentos, em nossos sentimentos, o que fazemos quando acreditamos
que ninguém está nos vendo, o que falamos sem pensar, apenas nós nos
conhecemos realmente, mas os Mentores estão nos vendo, Deus sempre nos vê,
nosso coração está exposto, nossos pensamentos e sentimentos estão expostos,
estamos todos expostos, inclusive para nossos irmãos de menos consciência. A vida
é uma só, há milhares e milhares de anos, e assim vamos indo, regidos por nós
mesmos e pelas Leis Divinas.
Agora, com a Psicoterapia Reencarnacionista, está muito mais fácil
aproveitarmos as encarnações. Todos os alunos já devem estar sabendo para o que
reencarnaram e já sabem que só conseguirão realmente ser psicoterapeutas
reencarnacionistas se tiverem uma credibilidade interior que o permita, e isso é
íntimo de cada um, os monitores já são formados e estão aprofundando-se nessa
Terapia, os Ministrantes estão ensinando como se faz e buscando cumprir o que
ensinam, cada um sabe de si para si mesmo, cada um é responsável por sua
encarnação.
A verdadeira evolução não aparece nas nossas palavras e nas nossas
atitudes e, sim, nos nossos pensamentos e nos nossos sentimentos. Podemos
disfarçar, ocultar, fingir, para todas as pessoas que convivem conosco, mas não
podemos enganar a nós mesmos, lá dentro de nós, onde residem os pensamentos e
os sentimentos. Daí o alívio que sentimos em nossa Consciência, quando ela está
limpa, o que nos traz paz e alegria, ou o peso, quando ela está maculada, o que nos
traz angústia e mal-estar.
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estamos, quem somos e o que parecemos ser, não precisamos mais perder tempo,
embora o tempo nem exista, não precisamos sofrer mais do que o necessário, não
precisamos continuar nos deixando dominar pelas palavras convincentes do nosso
eu temporário.
A Psicoterapia Reencarnacionista chegou na Terra, ela é a mesma Terapia
utilizada no Mundo Espiritual, no período inter-vidas, quando lá estamos nos
libertando de nós mesmos, percebendo que somos iguais aos demais, em todos os
sentidos, entendendo o que é estar encarnado, qual a função disso tudo, o que é
descer para encontrar a libertação, o que é subir para perceber que ainda não foi
dessa vez... Podemos fazer um renascimento aqui, agora, a partir desse momento,
sem necessidade de morrer e voltar e tentar de novo. Essa é a Missão da
Psicoterapia Reencarnacionista, e é isso o Curso de Formação.
Para promovermos um renascimento durante a vida encarnada, são
necessários muitos anos de uma profunda análise do que somos e do que
acreditávamos que éramos. É preciso a coragem de admitir que estivemos
enganados esse tempo todo e que a maioria das pessoas quando na Terra ainda
está. É obrigatória a disposição de desapegar-se de nós mesmos, de nossos rótulos
estabelecidos, é preciso romper os laços com o passado e criar novos laços com o
futuro. É imprescindível deixar de nos sentirmos um alguma coisa e começarmos a
nos perceber um no todo e, aos poucos, o próprio Todo.
Morrer a casca e voltar em nova casca, é cair de novo dentro da Grande
Armadilha, nos próximos rótulos, nas próximas aparentes verdades. Podemos iniciar
o Renascimento agora, quando estamos começando a sair do túnel, enxergando
uma luz, que antes não víamos, que nos chama, que parece tão familiar, tão amiga,
tão generosa, que quer apenas o nosso bem, e o bem de todos, que nos diz que
somos eternos, que somos também Luz, que podemos nos libertar, sair de dentro
dessa casca, sem precisar morrer para isso. A Psicoterapia Reencarnacionista é a
Terapia da Libertação. E essa libertação é das nossas ilusões, do que sempre
acreditamos, do que sempre nos ilhou dos demais, nos afastou dos “outros”, do que
nos segregou, do que nos fez acreditar sermos mais ou menos do que os outros
eus, mais ou menos que “eles”, mais bonito ou mais feio, mais forte ou mais fraco,
mais rico ou mais pobre, branco ou negro, desse país ou de algum outro, de uma
família ou de “outra”, sempre o “eu” e o “outro”, sempre o “nós” e o “eles”, sempre
vivendo na ilusão.
Quando morre a nossa casca, a nossa Consciência sai de dentro dela e
vemos que estivemos todo esse tempo acreditando que aí era o nosso lugar e
começamos a perceber que era apenas a nossa prisão. Não tinha portas nem
janelas nem grades, era a auto-prisão de viver na ilusão de ser um só, quando
somos todos e Tudo. E aí ficamos perdidos aqui na Terra, ou vamos para um lugar
mais escuro, ou ficamos flutuando, vagando, procurando as nossas antigas crenças,
em busca de velhos desejos e necessidades, insistindo em permanecer dormindo,
recusando-se a acordar desse sono quase eterno.
Mas, um dia, subimos, em frequência, e voltamos para aquele lugar para
onde sempre voltamos, e aí percebemos que, na verdade, estávamos era com medo
de voltar para lá, e nos sentirmos frustrados de novo, envergonhados de novo,
chateados conosco de novo, com medo de ver que, novamente, descemos para nos
libertarmos e nos prendemos mais uma vez. E fica para a próxima vez, para o
próximo útero, a próxima mãe, o próximo pai, e tudo de novo, e geralmente tudo
igual, de novo. Os rótulos, as verdades, as convicções, o eu, o eles, o nós, o eles,
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quem é melhor, quem é pior, quem é mais rico, quem é mais pobre, quem é um
vencedor, quem é um perdedor, a antiga competição novamente, entre os egos,
todos antecipadamente derrotados, perante Si mesmo.
Com a Psicoterapia Reencarnacionista e o Telão aqui na Terra, podemos
recordar encarnações passadas, como fomos enquanto aqui estávamos, podemos
recordar nossas subidas para o Mundo Espiritual, como nos sentimos quando para
lá voltamos, o que avaliamos de nossas passagens pela crosta, do que nos
sentimos satisfeitos, em que nos frustramos, o que descobrimos (no sentido real de
des/cobrir), do que nos envergonhamos, o que decidimos, como seria da próxima
vez, e da próxima vez, e da próxima vez... e desta vez.
E então, aqui estamos, vivos, dentro da nossa casca atual, repletos de
rótulos, acreditando em tudo o que pensamos, nos acreditando limitados sendo o
Universo, nos enxergando com os olhos terrenos quando somos uma partícula do
Olho que Tudo Vê, presos nessa prisão quando somos livres e podemos,
realmente!, voar, caminhando com nossas pernas e pés de carne quando o nosso
Espírito volita em torno de nós.
O Renascimento é possível, mas exige uma disposição, e essa disposição
requer libertação e libertação é o que mais nos amedronta. Todos queremos ser
livres, sem nada nos segurando, mas todos optamos pela insegura segurança do
estabelecido. Queremos voar, mas ainda nem sabemos caminhar. Ansiamos por
enxergar, mas não abrimos os olhos. Queremos escutar, mas tapamos os ouvidos
com a gritaria e a barulheira do mundo externo e, principalmente, do nosso interno.
Queremos sentir paz, mas não nos permitimos parar de pensar e senti-la.
É possível começar a renascer. Mas, como uma lâmpada que há muito tempo
está ali, acesa, no meio da vida, adquiriu muita fuligem e a sua luz está fraquinha, é
necessário pegarmos um paninho, bem suave, delicadamente, e começarmos a
retirar a fuligem, e quanto mais limpa, mais luz vem ressurgindo, vai limpando, vem
mais luz, tirando a fuligem, mais luz. Não precisamos buscar luz fora de nós, só
precisamos tirar a fuligem. E isso agora, quando os nossos Mentores Espirituais nos
deram esse presente: a Psicoterapia Reencarnacionista. Se não agradecermos a
Eles e resolvermos aproveitar esse presente, e pegar o paninho, quando o
receberemos novamente?
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