Você está na página 1de 9

1

ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

COMANDOS ELÄTRICOS

- Introdu€•o a comandos el‚tricos;


- Eletricidade bƒsica;
- Acionamentos el‚tricos;
- Mƒquinas el‚tricas;
- Controlador programƒvel;
- Controlador de velocidade;

O que s•o comandos el‚tricos;


Aplicaۥo;

2.1 - Grandezas El‚tricas:


2.1.1 - Carga El‚trica, Tens•o El‚trica, Corrente El‚trica, Resist„ncia El‚trica;
2..2 - Leis de Ohm:
2.2.1 - 1 a Lei de Ohm
2.2.2 – m†ltiplos e subm†ltiplos
2.2.3 - 2 a Lei de Ohm
2.3 - Pot„ncia El‚trica
2.4 - Instrumentos de Medida:
2.4.1 Volt‡metro;
2.4.2 Amper‡metro;
2.4.3 Watt‡metro;
2.4.4 Ohm‡metro;
2.4.5 Mult‡metro;
2.5 - Leis de Kirchhoff:
2.5.1 Lei de Kirchhoff das Tensˆes;
2.5.2 Lei de Kirchhoff das Correntes;
2.6 Estudo da Corrente alternada (C.A):
2.6.1 Valores da C.A;
2.6.1.1 Freq‰„ncia, per‡odo;
2.6.1.2 Valores de pico, eficaz, pico a pico;
2.6.2 Circuito monofƒsico;
2.6.3 Circuito bifƒsico;
2.6.4 Circuito trifƒsico;

- Simbologia;
- Disjuntores, fus‡veis;
- bot•o de comando, sinalizadores, chaves fim de curso;
– flutuador, sensores, fotoc‚lula;
- Contatores
- Rel‚s de prote€•o contra sobrecarga, rel‚s temporizados, rel‚s falta de fase;
- Diagramas de partida;

4.1 Motores de indu€•o monofƒsicos:


4.1.1 Princ‡pio de funcionamento;
4.1.2 Enrolamento de partida;
4.1.3 Fechamento 110V e 220V;
4.2 Motores de indu€•o trifƒsicos
4.2.1 Princ‡pio de funcionamento;
4.2.2 Fechamento estrela;
4.2.3 Fechamento triŠngulo;

5.1. Princ‡pio de funcionamento do PLC;


5.1.1. processador;
5.1.2. Interfaces de entrada e sa‡da;
2
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

5.2. Software de programaۥo do PLC;


5.2.1. Simbologia;
5.2.2. programaۥo;
5.2.3. verificaۥo de defeitos;
5.2.4. compilaۥo de programas;
5.3. Elaboraۥo de programas;
5.4 Vantagens do PLC

6.1 Cƒlculo de RPM;


6.2 Princ‡pio de controle de freq‰„ncia;
6.3 Inversor de freq‰„ncia;
6.3.1. Liga€ˆes bƒsicas;
6.3.2. parŠmetros de controle;
6.4 Controle via painel e controle via bornes

7 - Anexos
3
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

O QUE S‹O COMANDOS ELŒTRICOS

Comandos el‚tricos s•o circuitos com equipamentos el‚tricos destinados a comandar e


controlar o funcionamento de sistemas el‚tricos. Os comandos el‚tricos tiveram sua origem
com a inven€•o de rel„s, e a partir da‡ continuaram e continuam evoluindo atualmente com os
controladores e chaves de controle eletr•nico.
Uma lŠmpada de ilumina€•o p†blica que acende de noite e apaga de dia ‚ um simples
exemplo de comando el‚trico onde o funcionamento da lŠmpada independe da a€•o do homem.

APLICAŽ‹O

A aplica€•o de comandos el‚tricos estƒ principalmente voltada para as industrias onde


os circuitos de comando s•o destinados a controlar a produ€•o dos produtos. A utiliza€•o de
circuitos de comando automƒticos possibilita que um produto seja confeccionado sem a
necessidade da intervenۥo direta do homem (operador de produۥo).
Atualmente existem formas alternativas de comando como o comando pneumƒtico,
hidrƒulico e outros, sendo que cada um destes tem sua aplica€•o voltada para determinada ƒrea.
Por exemplo uma industria de um produto inflamƒvel deve n•o deve trabalhar com um
comando el‚trico diretamente (devido o risco de explos•o), jƒ para uma industria de alimentos
n•o ‚ aconselhƒvel o uso de um sistema hidrƒulico devido o risco de contamina€•o do alimento.
4
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

GRANDEZAS ELÄTRICAS

Na eletricidade bƒsica existem tr„s grandezas fundamentais que s•o a tens•o el‚trica, a
corrente el‚trica, a resist„ncia el‚trica.

CARGA ELŒTRICA

Sabemos que a mat‚ria ‚ constitu‡da por ƒtomos e estes por sua vez s•o constitu‡dos
por el‚trons, pr•tons, n„utrons e outros. Qualquer corpo em seu estado normal possui um
n†mero igual de el‚trons e pr•tons (corpo neutro). Os el‚trons e os pr•tons s•o cargas el‚tricas
e pelo principio das cargas sabe-se que cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem.
Podemos atrav‚s de determinados processos (indu€•o ou atrito por exemplo) retirar ou
adicionar el‚trons de um corpo fazendo com que este corpo fique com um n†mero diferente de
eletros e pr•tons. Observe o esquema

_ __+
++++ _____ ++
+++++ _____ __
+ +_ + + +__+

corpo A corpo B corpo C


+ pr•tons -- el‚trons

dizemos que o corpo A estƒ carregado eletricamente com carga positiva ou seja ele
possui potencial positivo, que o corpo B estƒ eletricamente com carga negativa ou seja ele
possui potencial negativo e o corpo C estƒ neutro ou seja ele n•o possui potencial.

Obs.: Em termos prƒticos uma pequena quantidade de el‚trons ‚ insignificante por isso
adotaremos a unidade Coulomb que representa 625000000000000000 el‚trons.

TENS‹O ELŒTRICA (E)

Quando entre dois corpos ou entre dois pontos existe uma diferen€a de quantidade de
cargas dizemos que temos uma diferen€a de potencial ou uma tens•o el‚trica representada pela
letra E. A tens•o el‚trica ‚ rela€•o da quantidade de energia que as cargas adquirem (por se
afastar um el‚tron de um pr•ton) por cada Coulomb, e ‚ medida em Volts (V).

CORRENTE ELŒTRICA (I)

_ __+
++++ _____
+++++ _____
+ +_ + + +__+

corpo A corpo B

Na figura anterior se interligarmos A com B por meio de um elemento condutor iremos


perceber que os el‚trons ir•o se mover de B para A devido ao principio das cargas.at‚ que os
corpos A e B tenham o mesmo potencial. A esse movimento ordenado dos eletros de B para A
chamamos de corrente el‚trica (I).
A corrente el‚trica pode ser medida atrav‚s da unidade conhecida como ampere (A) que
corresponde • quantidade de Coulomb que passa por um ponto em um segundo, temos dessa
forma a intensidade da corrente el‚trica naquele ponto.
5
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

RESIST‘NCIA ELŒTRICA (R)

Ainda analisando a figura anterior, sabemos que podemos usar condutores diferentes
para interligar A com B. Observa-se que determinados materiais usados como condutores
oferecem mais ou menos dificuldade para a passagem dos el‚trons. A essa dificuldade que os
materiais oferecem • passagem da corrente el‚trica chamamos resist„ncia el‚trica (R) e
utilizamos a unidade Ohm ().

_ __+
++++ _____
+++++ condutor 1 _____
+ +_ + + corrente maior +__+

corpo A corpo B

_ __+
++++ _____
+++++ condutor 2 _____
+ +_ + + corrente maior +__+

corpo A corpo B

RESUMO

TENS‹O ELŒTRICA (E): ’ a diferen€a de potencial entre dois pontos. Unidade: Volt (V).
CORRENTE ELŒTRICA (I): Œ o movimento ordenado dos el‚trons. Unidade: Ampere (A).
RESIST‘NCIA ELŒTRICA (R): ’ a oposi€•o (dificuldade) que os materiais oferecem •
passagem da corrente el‚trica. Unidade: Ohm ().

LEIS DE OHM

CIRCUITO ELŒTRICO:
Œ todo circuito onde um ponto de potencial diferente de outro se encontram atrav‚s de
condutores ou outros elementos. S‡mbolos utilizados:
~
G Gerador e Fonte – elemento que gera a tens•o el‚trica (d.d.p)

Condutores n•o conectados

Condutores conectados

Resistor e resist„ncia

LŠmpada

1a LEI DE OHM

“A intensidade da corrente el‚trica em um circuito ‚ diretamente proporcional • tens•o


el‚trica e inversamente proporcional • resist„ncia el‚trica..”
6
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

F•rmula decorrente da Lei:

I=ER

Equa€ˆes decorrentes:

E=R.I R=EI

MÅLTIPLOS E SÅBMULTIPLOS

Muitas vezes as unidades de medida das grandezas el‚tricas s•o valores grandes ou
pequenos demais de forma que se torna necessƒrio a utiliza€•o de dos m†ltiplos ou de
subm†ltiplos da unidade de medida. Os principais m†ltiplos e subm†ltiplos que iremos utilizar
s•o identificados a seguir:
 - micro. Ex.: 1V = 0,000.001V
m – mili. Ex: 1mA = 0,001A
K – quilo. Ex.: 1K = 1000
M – mega. Ex.: 1MV = 1000.000V

CONVERSÇO ENTRE OS MÅLTIPLOS E OS SUBMÅLTIPLOS

A convers•o entre as unidades de medida pode ser feita atrav‚s de regra de tr„s simples,
ou atrav‚s da regra prƒtica ilustrada a seguir:

1000
 M unidade K M
x1000

Na regra acima a cada mudan€a de unidade multiplicamos ou dividimos por mil


conforme a transformaۥo que estamos utilizando. Ex.: para transformamos 5.600mV para KV
devemos dividir 5.600 por mil e teremos 5,6V, dividimos novamente por mil e temos ent•o
0,056.
Obs.: Existem ainda outros m†ltiplos e subm†ltiplos que n•o iremos utilizar nesse curso, s•o
eles:
Nano (n). Ex.: 1nA = 0,000.000.001A
Pico (p). Ex.: 1pV = 0,000.000.000.001V
Giga (G). Ex.; 1G = 1.000.000.000

2• LEI DE OHM

“A resist„ncia el‚trica de um condutor ‚ diretamente proporcional • sua resistividade e


ao seu comprimento, e inversamente proporcional • sua ƒrea de se€•o transversal.”
A resistividade ‚ a resist„ncia especifica de cada material, e a ƒrea de se€•o transversal ‚
a ƒrea do condutor (bitola dada pelo fabricante).

–rea de se€•o transversal

Resistividade de alguns materiais:


Cobre = 0,017
Alum‡nio = 0,018
Tungst„nio = 0,056;
Prata = 0,015;
7
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

Estanho = 0,02
Obs.:Sabemos que a temperatura tamb‚m ‚ um fator que interfere na resist„ncia el‚trica dos
materiais por‚m como a sua influ„ncia ‚ muito pequena na prƒtica iremos desconsidera-la.

F—RMULA DECORRENTE DA LEI:

R = . L  A A = . L  R

Onde:
R - Resist„ncia el‚trica em 
 - Resistividade el‚trica em 
L – Comprimento do condutor em metros
A – –rea de se€•o transversal em mm2

POT‘NCIA ELŒTRICA (P)

A Pot„ncia el‚trica (P) ‚ a quantidade de energia consumida em um intervalo de tempo.


A pot„ncia el‚trica ‚ medida em Watts (W) e possui os mesmos m†ltiplos e subm†ltiplos que as
outras grandezas el‚tricas.Al‚m das unidades convencionais existem ainda o cavalo vapor (CV)
e o horse power (HP) que ser•o de grande utilidade no nosso curso, observe as rela€ˆes entre
eles e o Watt:
1 CV = 736 W 1 HP = 746 W
F—RMULAS:

P=E.I P = E2  R P = I2 . R

E=I.R E=PI E= R.P

I=ER I=PE I= PR

R=EI R = E2  P R = P  I2

Cƒlculo t‚cnico da Energia el‚trica


Na prƒtica o consumo de energia el‚trica ‚ calculado com base no KWh, ou seja
calcula-se a pot„ncia em KW e multiplica-se pelo tempo em horas. O pre€o de cada KWh ‚
determinado pela concessionƒria de energia el‚trica. Geralmente a quantidade de consumo
influ„ncia no valor.
 = P. t

LEIS DE KIRCHHOFF

CIRCUITO SŒRIE:
A intensidade da corrente el‚trica ‚ a mesma em qualquer ponto do circuito;
– soma das quedas de tens•o em cada elemento ‚ igual • tens•o total;
IT = IR1 = IR2 = ... = IRn
ET = ER1 + ER2 + ... + ERn

CIRCUITO PARALELO:
A intensidade da corrente el‚trica ‚ a soma das correntes de cada elemento em paralelo;
Tens•o total ‚ a mesma em qualquer ponto do circuito;
IT = IR1 + IR2 + ... + IRn
ET = ER1 = ER2 = ... = ERn
8
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

VOLT˜METRO
Destinado a medir a tens•o el‚trica. Deve ser conectado em paralelo com o elemento
que se deseja saber a tens•o.

AMPER˜METRO
Destinado a medir a corrente el‚trica. Deve ser conectado em s‚rie com o elemento que
se deseja saber a tens•o.

OHM˜METRO
Destinado a medir a resist„ncia el‚trica. Deve ser conectado em circuitos que estejam
sem tens•o el‚trica.

OBS.: O volt‡metro e o amper‡metro podem ser de corrente cont‡nua ou de corrente alternada,


por isso deve-se tamb‚m observar que corrente el‚trica estamos utilizando para ligarmos os
instrumentos.
MULT˜METRO
Instrumento composto por vƒrios instrumentos de medidas el‚tricas, basicamente o
ohm‡metro, o amper‡metro e o volt‡metro.

DISPOSITIVOS DE COMANDO

BOTOEIRA NF (NORMALMENTE FECHADA)

BOTOEIRA NA (NORMALMENTE ABERTA)

B—IA INFERIOR

B—IA SUPERIOR

CHAVE FIM DE CURSO NF e NA – acionamento bidirecional

CHAVE FIM DE CURSO – acionamento unidirecional

CHAVE FIM DE CURSO – acionamento frontal


9
ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS TODOS DIREITOS RESERVADOS

SENSOR DE PROXIMIDADE CAPACITIVO

FOTOCŒLULA

BORNE OU CONECTOR

F™SIVEL

LšMPADA DE SINLIZAŽ‹O

Corrente Alternada

Provavelmente voc„ sabe que mais de 90% de todas as linhas de transmiss•o de


eletricidade conduzem corrente alternada. Usa-se muito pouco a corrente cont‡nua nos temas
de luz e for€a. Entretanto, a C. C. ‚ importante nos circuitos eletr•nicos.
Existem duas razˆes muito boas para esta prefer„ncia. Inicialmente, a C.A. p fazer quase tudo
que ‚ feito pela C.C. A transmiss•o el‚trica ‚ mais fƒcil e mais econ•mica com a C.A. do que
com a C.C. A tens•o alternada pode ser aumentada ou reduzida facilmente e sem perda
apreciƒvel com o emprego de transformadores. Nas esta€ˆes geradoras, a tens•o alternada ‚
elevada por transformadores a valores muito altos e a cada •s linhas de transmiss•o; no Outro
extremo das linhas, transformadores reduzem tens•o a valores que podem ser usados para
ilumina€•o e for€a. Diferentes equipam tos el‚tricos requerem tensˆes diferentes para que
funcionem normalmente, e as tens em apre€o podem ser obtidas facilmente com o uso de um
transformador e da rede alimentaۥo de C.A.
Quanto maior a tens•o em urna linha de transmiss•o, maior a sua efici„ncia. At mente, a eleva€•o e a
redu€•o de tensˆes cont‡nuas s•o processos dif‡ceis e ineficientes de modo que ‚ limitado o uso da transmiss•o
de energia por C. C. Contudo, hƒ algumas vantagens na transmiss•o de energia por C.C., e se fazem esfor€os
para tornƒ-la mais pratica.
A diferen€a entre a corrente alternada e a corrente cont‡nua n•o estƒ apenas nas formas de
ondas e no movimento dos el‚trons, mas tamb‚m na maneira com que ela age nos circuitos
el‚tricos.
CORRENTE ALTERNADA — Corrente que muda constantemente de valor (amplitude) e inverte seu
sentido a intervalos regulares.
FORMA DE ONDA — Grƒfico das varia€ˆes da tens•o ou da corrente durante um certo tempo.
ONDA SENOIDAL - Uma curva cont‡nua que representa todos os valores instantŠneos de uma tens•o ou
corrente alternada senoidal.
CICLO Um conjunto completo de valores positivos e negativos de uma onda de tens•o ou corrente
alternada.
FREQU‘NCIA O n†mero de ciclos por segundo. E expressa em hertz (Hz). 1 Hz = 1 ciclo/segundo.
FASE - Diferen€a de tempo relativa entre os mesmos pontos de duas formas de onda.
VALOR M–XIMO, EFICAZ E M’DIO de unia onda senoidal.
PER˜ODO (T) - Œ o tempo que uma onda gasta para completar um ciclo.
F=1/T

Você também pode gostar