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I - mais 02 (duas) vias do projeto arquitetônico; Art. 19 Nas obras de reforma, reconstrução ou
II - 03 (três) vias do projeto hidro-sanitário ampliação, são efetuados os mesmos
constando na planta-baixa, fossa séptica e procedimentos de aprovação de projetos novos,
sumidouro locados no terreno com suas indicando-se nas plantas as áreas a conservar, a
respectivas dimensões ou ligação à rede pública, demolir ou a construir.
barrilete e estereograma das instalações;
III - 03 (três) vias do projeto elétrico, conforme Parágrafo Único. Considera-se reforma,
determinação do órgão competente; reconstrução ou ampliação, a execução de obra
IV - 03 (três) vias do projeto estrutural para que implique em modificações na estrutura, nas
prédios estruturados; fachadas, no número de andares, na cobertura ou
V - memorial e ART do projeto de prevenção na redução da área de compartimentos, podendo
contra incêndio, quando for o caso; ou não haver alteração da área total da edificação.
VI - ARTs dos projetos complementares e da
execução da obra. Art. 20 A demolição de qualquer edificação só
será executada mediante licença solicitada ao
Parágrafo Único. A critério do requerente o projeto setor competente da Prefeitura Municipal de Ijui,
poderá ser encaminhado com todos os através de requerimento assinado pelo
documentos exigidos no Art. 12 e Art. 15º, em proprietário e pelo responsável técnico.
uma só etapa.
Capítulo IV - DA VALIDADE E DA
Art. 16 A Prefeitura Municipal, no prazo de 15 REVALIDAÇÃO DA APROVAÇÃO E DA
(quinze) dias, expedirá a aprovação do projeto LICENÇA PARA A EXECUÇÃO
arquitetônico com o visto nos demais projetos e a
licença para execução. Art. 21 A aprovação do projeto e licença para a
execução tem validade pelo prazo de 01 (um) ano.
§ 1º Somente têm validade as vias do projeto que
possuem o carimbo APROVO ou VISTO, com o Art. 22 Findo o prazo estabelecido no artigo
nome, a data, o número do CREA e a rubrica do anterior sem que as obras tenham sido iniciadas,
Engenheiro ou Arquiteto Municipal responsável o interessado ou o responsável técnico requererá
pela aprovação de projetos. a revalidação da aprovação do projeto e da
licença para execução, seguindo as disposições
§ 2º A Prefeitura Municipal guardará em seu das leis vigentes e mediante o pagamento das
arquivo 1 (uma) via de todos os projetos taxas correspondentes.
aprovados e suas respectivas ARTs, devolvendo o
restante ao interessado, que manterá uma das Parágrafo Único. Para os efeitos deste artigo, a
vias aprovadas, no local da obra, à disposição conclusão das fundações caracteriza obra
para a vistoria e fiscalização. iniciada.
Art. 57 O rebaixamento de meio-fio para acesso à Art. 63 A altura do tapume não é inferior a 2,00m
garagem, é feito sem que haja danos a (dois metros).
arborização existente no passeio.
Art. 64 Os tapumes em forma de galeria por cima
Art. 58 Não é admitido o rebaixamento de meio-fio da calçada tem uma altura livre de, no mínimo,
em extensão superior à metade da testada do 2,10m (dois metros e dez centímetros), e sua
terreno, salvo nos casos em que os terrenos projeção mantém um afastamento mínimo de 0,50
tiverem testadas inferior a 6,00m (seis metros). cm (cinqüenta centímetros) em relação ao meio-
fio.
§ 1º Nenhum rebaixamento de meio-fio tem
extensão contínua superior a 5,00 m (cinco Parágrafo Único. Às construções recuadas de
metros). 4,00 m (quatro metros) ou mais é obrigatória a
proteção com tapumes no alinhamento.
§ 2º Quando houver mais de um rebaixamento de
meio-fio num mesmo lote, a distância entre um e Capítulo V - DOS ENTREPISOS
outro é de, no mínimo, 5,00 m (cinco metros).
Art. 65 Os entrepisos das edificações são
Art. 59 O rebaixamento do meio-fio não ocupará incombustíveis.
largura superior a 0,50 cm (cinqüenta centímetros)
do passeio, nem avançará sobre o leito da via. Parágrafo Único. É permitido o emprego de
madeira ou similar nos entrepisos de edificações
Art. 60 A rampa de acesso, assim como os de uma economia com até 2 (dois) pavimentos,
degraus ou muros situam-se integralmente no exceto nos locais de diversões, reuniões públicas
interior do lote. e estabelecimentos industriais.
Art. 69 Os muros das divisas laterais e fundo tem Art. 75 Na subdivisão de compartimentos, como
no máximo 2,00 m (dois metros) de altura. escritórios e consultórios, é admitida a utilização
de materiais sem comprovação das características
Art. 70 É vedada a construção de quaisquer mencionadas no art. 73.
elementos de características decorativas ou
funcionais que impeçam o acesso das viaturas do Art. 76 As paredes externas quando em contato
Corpo de Bombeiros, em condições horizontais. com o solo circundante recebem revestimento
externo impermeável até 0,10 m (dez centímetros)
Capítulo VIII - DA PROTEÇÃO E FIXAÇÃO DE acima do nível deste solo.
TERRAS
Capítulo X - DOS BALANÇOS
Art. 71 Em caso de cortes e/ou aterros junto às
divisas do lote, os terrenos lindeiros terão Art. 77 Os balanços, obrigatóriamente, localizam-
reconstituídos seus perfis, a vegetação originais. se dentro do lote, obedecendo as seguintes
Para tanto, são executadas as obras necessárias, condições:
tais como, muros de arrimo, drenagem, contenção
de encostas, replantio, etc. I - Altura mínima de 2,60m (dois metros e
sessenta centímetros) em relação ao nível do
Capítulo IX - DAS PAREDES passeio;
II - Altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte
Art. 72 As paredes em alvenaria das edificações, centímetros) em relação ao nível de recuo do
sem estrutura em concreto armado ou metálica, ajardinamento;
são assentadas sobre o respaldo dos alicerces, III - Não exceder o balanço sobre o recuo de
devidamente impermeabilizados, e tem as ajardinamento o limite de 1/3 (um terço) de
seguintes espessuras mínimas: projeção. (Redação dada pela Lei nº 3145/1995)
Art. 86 As coberturas de qualquer natureza são a) para estabelecimentos com área de vendas de
feitas de modo a impedir despejos de águas até 100,00m² (cem metros quadrados) - 1,10m
pluviais sobre os lotes vizinhos e o passeio (um metro e dez centímetros);
público. b) para estabelecimentos com área de vendas
entre 100,00m² (cem metros quadrados) e
Capítulo XIV - DOS TOLDOS E ACESSOS 500,00m² (quinhentos metros quadrados) - 1,50m
COBERTO (um metro e cinqüenta centímetros quadrados);
c) para estabelecimentos com área de vendas
Art. 87 A colocação de toldos é permitida sobre o acima de 500,00m² (quinhentos metros
recuo-jardim ou passeio, desde que atendidas as quadrados) - 1,50m (um metro e cinqüenta
seguintes condições: centímetros), acrescidos de 0,50m (cinqüenta
centímetros) para cada 300,00m² (trezentos
I - Ter estrutura metálica ou equivalente; metros quadrados) excedentes ou fração;
II - Serem engatadas na edificação, sem colunas
de apoio; IV - acesso às unidades autônomas dos prédios
III - Ter balanço máximo de 2,00 m (dois metros), destinados à habitação e escritórios, bem como
ficando 0,50 m (cinqüenta centímetros) aquém do portas secundárias de uso comum - 0,90m
meio-fio; (noventa centímetros);
IV - Não possuir elementos abaixo de 2,20 m (dois
metros e vinte centímetros) em relação ao nível do V - portas internas de unidades autônomas e de
terreno; acesso comum a sanitários coletivos - 0,80m
V - Não prejudicar a arborização e a iluminação (oitenta centímetros);
pública e não ocultar as placas de utilidade
VI - portas de compartimentos sanitários de Art. 97 As marquises atendem as seguintes
unidades autônomas e cabines de sanitários condições:
públicos - 0,60m (sessenta centímetros). I - balanço mínimo de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), ficando em qualquer caso 0,50m
§ 1º Compreende-se como área útil total toda e (cinquenta centímetros) aquém do meio fio.
qualquer área utilizável do prédio, incluindo-se (Redação dada pela Lei nº 3145/1995)
corredores e circulações. Apenas são excluídas
da área edificada as áreas relativas às paredes. II - todos os elementos estruturais têm altura
mínima de 2,70 m (dois metros e setenta
§ 2º Considera-se como área de vendas, aquela centímetros) e máxima de 4,00 m (quatro metros)
efetivamente utilizada para tal fim, excetuando-se em relação ao nível do passeio;
as áreas de depósito, serviços administrativos e
auxiliares de estabelecimento. III - serem construídas de tal forma que não
prejudiquem a arborização ou artefato de
Art. 90 Nos prédios destinados ao uso público, os iluminação pública;
vãos de acesso não tem largura inferior a 1,10m
(um metro e dez centímetros). IV - serem construídas de forma a permitir a
circulação eventual em caso de sinistro;
Art. 91 Nos cinemas, teatros, auditórios, ginásios
de esporte e demais salas de espetáculos e V - serem impermeabilizadas, recebendo
reuniões, as portas abrem para o lado de fora. manutenção periódica;
Capítulo XVI- DAS FACHADAS E SALIÊNCIAS VI - serem providas de dispositivos que impeçam
a queda das águas sobre o passeio, não sendo
Art. 92 A edificação apresenta acabamento em permitido, em hipótese alguma, o uso de calhas
todas as fachadas. aparentes;
Art. 93 Nas fachadas situadas no alinhamento, as VII - serem construídas, na totalidade de seus
saliências tem, no máximo, 0,10m (dez elementos, de material incombustível e resistente
centímetros) quando situadas até a altura de à ação do tempo;
2,70m (dois metros e setenta centímetros) em
relação ao nível do passeio. VIII - seus elementos estruturados ou decorativos
tem dimensão máxima de 0,80 (oitenta
§ 1º Para efeitos deste Código, consideram-se centímetros0 no sentido vertical.
saliências os elementos que sobressaem ao plano
de fachada § 1º É obrigatória a colocação de platibanda
quando a marquise não for de concreto.
§ 2º Nenhum elemento da fachada ocultará ou
prejudicará árvores e equipamentos públicos § 2º Sobre a marquise é proibida a instalação de
localizados nas calçadas. quaisquer equipamentos.
Art. 101 Todas as escadas tem corrimão contínuo Art. 105 As rampas destinadas a veículos tem:
em, no mínimo, 1(uma) das laterais, obedecendo
as seguintes condições: I - passagem com altura mínima de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros);
I - altura mínima de 0,85 m (oitenta e cinco
centímetros) em relação a qualquer ponto dos II - declividade máxima de 20% (vinte por cento),
degraus; exceto em residências unifamiliares onde é
permitida maior declividade;
II - permitir que a mão possa correr livremente na
face superior e nas laterais; III - largura mínima de:
III - prolongamento mínimo de 0,30 m (trinta a) 3,00m (três metros) quando destinadas a um
centímetros) antes do primeiro e após o último único sentido de trânsito;
degrau. b) 5,00m (cinco metros) quando destinadas a dois
sentidos de trânsito;
Parágrafo Único. As escadas em leque possuem c) piso anti-derrapante.
corrimão em ambos os lados.
§ 1º Nas garagens comerciais, supermercados,
Art. 102 A existência de elevador ou escada centros comerciais e similares dotados de rampas
rolante não dispensa a construção da escada. para veículos, é garantido o trânsito simultâneo
nos dois sentidos com largura mínima de 3,00m
§ 1º Nas escolas, a distância máxima da escada à (três metros) para cada sentido.
nº 3145/1995)
§ 2º Às rampas em curva observam, além do
disposto no caput deste artigo, as seguintes § 2º As áreas fechadas (pátio fechado) são
exigências: aquelas limitadas em todo o seu perímetro por
I - raio interno mínimo de 5,00m (cinco metros); paredes ou linhas de divisa do lote.
II - faixas de circulação com as seguintes
dimensões: Art. 109 As áreas fechadas:
I - tem área mínima de 6,00m² (seis metros
a) quando tem uma só faixa: 3,65m (três metros e quadrados);
sessenta e cinco centímetros) de largura; II - são visitáveis na base;
b) quando tem duas faixas: largura de 3,65m (três III - tem acabamento em todas as paredes.
metros e sessenta e cinco centímetros) na faixa
interna e de 3,20m (três metros e vinte Parágrafo Único. Fica permitida a execução de
centímetros) na externa; poços de ventilação com 1,50 x 1,50m se for para
c) declividade transversal nas curvas de, no apenas um sanitário por pavimento. (Redação
mínimo, 3% (três por cento) e, no máximo, 4,5% acrescida pela Lei nº 3145/1995)
(quatro e meio por cento).
Art. 110 Para fins de dimensionamento das áreas
Capítulo III - DOS CORREDORES fechadas, a área de serviço é considerada
compartimento.
Art. 106 Os corredores tem:
Art. 111 A distância mínima frontal entre aberturas
I - pé-direito livre mínimo de 2,20m (dois metros e de economias distintas numa mesma edificação, é
vinte centímetros); de 4,00m (quatro metros) para compartimento do
tipo Principal e de 2,00m (dois metros) para
II - largura mínima de: compartimentos do tipo Secundário.
a) 1,00m (um metro) para o interior de unidades Parágrafo Único. Quando se tratar de mais de
autônomas; uma edificação que constituam economias
b) 1,20m (um metro e vinte centímetros) para uso distintas num mesmo lote, a distância mínima
comum em prédios de habitação coletiva; frontal entre aberturas de compartimentos do tipo
c) 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para Principal é de 4,00m (quatro metros) e, entre
uso comum em prédios de escritório. aberturas de compartimentos do tipo Secundário,
é de 3,00m (três metros).
III - aberturas para ventilação, no mínimo, a cada
15,00m (quinze metros), dimensionadas de Art. 112 No caso de compartimentos que tem sua
acordo com o Art. 124. ventilação e iluminação realizadas através de
vãos situados em varandas, estes vão, tem sua
Art. 107 Nas galerias e centros comerciais, os largura igual ou superior a 1,5 (uma e meia) vezes
corredores atendem às seguintes exigências: a profundidade da varanda. (Redação dada pela
Lei nº 3145/1995)
I - largura mínima de 4,00m (quatro metros) e
nunca inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior Art. 113 A área utilizada para ventilação e
percurso; iluminação simultânea de diferentes tipos de
compartimentos é dimensionada atendendo aos
II - pé-direito mínimo igual a 4,00m (quatro requisitos estabelecidos para o compartimento de
metros) e nunca inferior a 1/12 (um doze avos) do maior exigência.
seu maior percurso.
Art. 114 O total de área dos vãos para o exterior
TÍTULO VI - ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO em cada compartimento não será inferior a fração
Capítulo I - DAS ÁREAS DE ILUMINAÇÃO E DE da área do piso estabelecido na tabela do Anexo I.
VENTILAÇÃO
Capítulo II - DA ILUMINAÇÃO E DA
Art. 108 Para fins do presente Código, as áreas VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
de ventilação e de iluminação podem ser abertas SEÇÃO I - DAS NORMAS GERAIS
ou fechadas.
Art. 115 Todos os compartimentos, exceto os que
§ 1º As áreas abertas são a aquelas cujo prevêem a renovação de ar através de dutos,
perímetro é aberto em um de seus lados em, no ventilam diretamente para logradouros ou para
mínimo, 1,50m (um metro e cinquenta pátios de ventilação ou iluminação,
centímetros). (Redação dada pela Lei dimensionados em função do número de
pavimentos que atendem, obedecendo os padrões largura do compartimento, medida paralelamente
estabelecidos na tabela do Anexo II. ao vão.
§ 1º Nos pátios fechados não são permitidos § 2º Nos casos em que a aplicação do parágrafo
beirados cuja projeção se sobreponha ao diâmetro anterior suscitar dúvidas, cabe a decisão ao setor
mínimo exigido. competente da Prefeitura.
§ 2º Não é permitida a abertura de janelas, portas, Art. 122 Para o cálculo dos vãos de iluminação
terraços e varandas a menos de 1,50m (um metro situados sob cobertura, os percentuais exigidos no
e meio) da divisa do lote, estando isentas desta artigo anterior são acrescidos em 5% (cinco por
determinação as paredes de tijolos vazados com cento) para cada 0,50m (cinqüenta centímetros),
vãos não maiores de 10cm (dez centímetros) de ou fração, de projeção horizontal da cobertura que
largura por 20cm (vinte centímetros) de exceder a 1,00m (um metro), medida
comprimento e tijolos de vidro.(Redação dada perpendicularmente ao vão.
pela Lei nº 3145/1995)
Art. 123 Os vãos dos dormitórios são providos de
Art. 116 Os vãos são dotados de dispositivos que esquadrias que permitem simultaneamente a
permitam a renovação de ar, com pelo menos vedação da iluminação e a passagem de ar.
50% (cinqüenta por cento) da área mínima exigida
para iluminação. Art. 124 As garagens e os corredores tem vãos de
ventilação com área, no mínimo, igual a 1/20 (um
Art. 117 As escadas são dotadas de vãos de vinte avos) da superfície do piso.
iluminação e ventilação em cada pavimento.
Parágrafo Único. Os vãos de ventilação das
Parágrafo Único. São admitidas, no pavimento garagens garantem a ventilação permanente.
térreo, a iluminação artificial e a ventilação através
da circulação de uso comum. SEÇÃO IV - DOS PRÉDIOS DE COMÉRCIO E
DE SERVIÇOS
Art. 118 A verga dos vãos de iluminação e
ventilação tem, no máximo, altura igual a 1/6 (um Art. 125 Em prédios de escritórios, os vãos de
sexto) do pé-direito. iluminação correspondem a 40% (quarenta por
cento) da área da parede onde estão localizados,
Parágrafo Único. São permitidas vergas com sendo que os procedimentos para o cálculo da
altura maior do que a estipulada no caput do área da parede são idênticos aos estabelecidos
Artigo, desde que apresentem dispositivo que nos parágrafos 1º e 2º do artigo 107.
garanta a renovação da camada de ar entre a
verga e o forro. Art. 126 As lojas tem vãos de iluminação com
superfície não inferior a 1/10 (um décimo) da área
Art. 119 Para fins de dimensionamento dos vãos do piso.
de iluminação, somente é computada a parte do
vão situada acima de 0,80m (oitenta centímetros) Parágrafo Único. São computadas, no
do piso. dimensionamento, as portas de acesso às lojas,
respeitando o disposto no artigo 119.
Art. 120 Para fins de iluminação, a profundidade
do compartimento não excede a 2,5 (duas e meia) Art. 127 As lojas em galeria são ventiladas
vezes a altura medida do nível do piso à face através da mesma.
inferior da verga.
Art. 128 Não é permitida a ventilação de
SEÇÃO II - DOS PRÉDIOS DESTINADOS À sanitários através da galeria.
HABITAÇÃO
Art. 129 Pode ser dispensada a abertura de vãos
Art. 121 Para fins de iluminação dos de iluminação e ventilação para o exterior em
compartimentos de prédios residenciais, os vãos lojas, desde que:
correspondem, no mínimo, a 30% (trinta por I - sejam dotadas de instalação de ar
cento) da área da parede onde estão localizados, condicionado;
para os compartimentos do tipo principal e a 15 % II - tenham iluminação artificial adequada, e;
(quinze por cento) para os compartimentos do tipo III - possuam gerador elétrico próprio.
secundário.
Art. 131 Na ventilação natural por dutos verticais, Art. 139 As casas construídas em madeira ou
o ar é extraído através de uma grelha colocada outros materiais não resistentes ao fogo,
em cada banheiro, ligada ao duto, e o ar novo, é observam o afastamento mínimo de 1,50 m (um
lançado ao banheiro através de grelhas colocadas metro e cinqüenta centímetros) de qualquer divisa
nas portas ou paredes internas. do terreno, e 3,00 m (três metros) de outra
economia de madeira ou material similar, no
Parágrafo Único. A ventilação lançada mesmo lote.
horizontalmente perpendicular ao vizinho é
afastada, no mínimo 1,50 metros da divisa. Parágrafo Único. O afastamento de 1,50 m (um
(Redação dada pela Lei nº 3145/1995) metro e cinqüenta centímetros) não se aplica às
divisas em que a parede externa for de alvenaria
Art. 132 O cálculo da área da seção transversal ou material equivalente.
do duto vertical para extração natural de ar
obedece à expressão: Art. 140 As áreas condominiais edificadas,
pertencentes à condomínios com mais de duas
unidades residenciais, atendem às prescrições
0,011 . n dos incisos I a VII e § único do Art. 141.
A = -------------------- m²
0,116 raiz de (h.10)expandir tabela SEÇÃO II - DOS EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
§ 2º Para fins de determinação de área útil da Art. 149 As lavanderias tem, no mínimo, o
unidade autônoma não são considerados: seguinte:
I - pé-direito de 2,40m (dois metros e quarenta
a) compartimentos com área igual ou inferior a centímetros);
3,00m² (três metros quadrados); II - tanque;
b) sacadas abertas com qualquer área; III - dimensões tais que permitam a instalação do
c) sanitários, além do estabelecido no programa tanque, máquina de lavar roupas e espaço para
mínimo; dois botijões de gás (13 kg), garantindo uma
d) circulações com qualquer área. circulação geral de acesso aos mesmos com
largura não inferior a 0,60m (sessenta
Art. 146 Os compartimentos principais tem pé- centímetros), considerando as seguintes medidas
direito mínimo de 2,60m (dois metros e sessenta mínimas:
centímetros).
Tanque 0,70m x 0,50m
Art. 147 Os sanitários tem, no mínimo, o seguinte: Máquina de lavar 0,60m x 0,60m
Botijão de gás 0,40m x 0,40m c) caixa receptadora de correspondência de
acordo com as normas da ECBT, localizada no
IV - paredes (até a altura de 1,50m - um metro e pavimento de acesso.
cinqüenta centímetros) e pisos revestidos com
material liso, lavável, impermeável e resistente. Art. 152 As edificações destinadas à atividades
consideradas potencialmente incômodas, nocivas
§ 1º As unidades autônomas de até dois ou perigosas, além das prescrições do presente
compartimentos principais, estão isentas da código, atendem a legislação de impacto
previsão de espaço para máquina de lavar. ambiental.
§ 2º Quando o vão para ventilação da lavanderia Art. 153 As edificações não residenciais, com
for provido de janela, esta será dotada de obrigatoriedade de acessibilidade a portadores de
ventilação superior, através de bandeira móvel ou deficiência física, atendem a norma NBR -
venezianas para ventilação permanente. 9050/85, quanto a sanitários, bebedouros,
interruptores, tomadas, elevadores, telefones e
§ 3º Fica dispensada a exigência do espaço para estacionamentos.
botijão de gás quando a edificação for dotada de
central de gás. Art. 154 Os sanitários têm, no mínimo:
Art. 150 São edificações não residenciais, II - dimensões tais que permitam a instalação dos
aquelas destinadas à instalação de atividades aparelhos, garantindo uma circulação de acesso
comerciais, de prestação de serviços, industriais e aos mesmos de largura não inferiores a 0,60 m
institucionais. (sessenta centímetros), afastamento de 0,15m
(quinze centímetros), entre eles e 0,20m (vinte
Art. 151 As edificações não residenciais tem: centímetros) das paredes, sendo considerado as
seguintes medidas mínimas:
I - Pé direito mínimo de 2,60m (dois metros e
sessenta centímetros) e 3,00m (três metros) no Lavatório 0,55m x 0,40m
pavimento térreo. (Redação dada pela Lei Vaso e bidê 0,40m x 0,60m
nº 3145/1995) Local para chuveiro área mínima de 0,63m²
(sessenta e três centímetros quadrados) e largura
II - estrutura e entrepisos resistentes ao fogo, tal que permita a inscrição de um círculo com
exceto prédios de uma unidade autônoma, para diâmetro mínimo de um círculo com diâmetro
atividades que não causem prejuízos ao entorno, mínimo de 0,70m (setenta centímetros) e chuveiro
a critério do município; instalado;
III - materiais, elementos da construção e Normas
Técnicas de acordo com o título IV; III - paredes até a altura de 1,50m (um metro e
IV - instalações e equipamentos atendendo ao cinqüenta centímetros) e pisos revestidos com
título IV; material liso, lavável, impermeável e resistente;
V - circulações de acordo com o título V;
VI - iluminação e ventilação de acordo com o título IV - incomunicabilidade direta com cozinhas.
VI;
VII - chaminés, quando houver, de acordo com o Art. 155 É obrigatório aos refeitórios, cozinhas,
capítulo XI do título IX; copas, depósitos de gêneros alimentícios
VIII - quando com mais de uma economia e (despensas), lavanderias e ambulatórios:
acesso comum:
I - serem dimensionados conforme equipamentos
a) as mesmas, numeradas adotando-se para o específicos;
primeiro pavimento os números 101 a 199, para o II - terem piso e paredes até a altura mínima de
segundo pavimento 201 a 299 e assim 2,00m (dois metros), revestidos com material liso,
sucessivamente; para o primeiro subsolo de 01 a lavável, impermeável, e resistente.
99, para o segundo subsolo de 001 a 099, e assim
sucessivamente; Art. 156 É obrigatório às áreas de estacionamento
descobertas em centros comerciais,
b) As instalações sanitárias de serviços supermercados, pavilhões, ginásios e estádios:
compostas de, no mínimo, vaso sanitário, lavatório
e chuveiro dimensionadas de acordo com o art. I - serem arborizadas;
147. (Redação dada pela Lei nº 3145/1995)
II - terem piso com material absorvente de águas física às dependências de uso coletivo e previsão
pluviais, quando pavimentado. de 2% (dois por cento) dos alojamentos e
sanitários, com o mínimo de um, quando com
SEÇÃ0 II - DAS LOJAS mais de 10 (dez) unidades.
Art. 158 As lojas são edificações destinadas, Parágrafo Único. Os dormitórios que não dispõem
basicamente, ao comércio e prestação de de instalações sanitárias privativas possuem
serviços. lavatório .
Art. 159 As, lojas, além das demais disposições Art. 161 As pensões e similares podem Ter a área
do presente Código que lhes são aplicáveis têm: dos dormitórios reduzida para 7,00m² (sete metros
quadrados) e o número de sanitários, separados
I - instalações sanitárias separadas por sexo, na por sexo, calculado na proporção de um conjunto
proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e para cada 05 (cinco) dormitórios.
mictório quando masculino), calculadas na razão
de um sanitário para cada 20 (vinte) pessoas ou SEÇÃO IV - DAS ESCOLAS
fração, sendo o número de pessoas calculado à
razão de uma pessoa para cada 15,00m² (quinze Art. 162 Às edificações destinadas a escolas,
metros quadrados) de área de piso de salão; além das disposições do presente Código que
lhes são aplicáveis, é obrigatório:
II - instalações sanitárias para uso
público,separadas por sexo, nas lojas de médio e I - Ter instalações sanitárias obedecendo às
grande porte, na razão de um conjunto de vaso e seguintes proporções:
lavatório para cada 600,00m² (seiscentos metros
quadrados) de área de piso de salão, localizadas a) masculino:
junto às circulações verticais ou em área de fácil um vaso sanitário e um lavatório para cada 50
acesso. (cinqüenta) alunos;
um mictório para cada 25 (vinte e cinco) alunos;
Parágrafo Único. É exigido apenas um sanitário b) feminino:
nas lojas que não ultrapassem 75,00m² (setenta e um vaso sanitário para cada 20 (vinte) alunas;
cinco metros quadrados). um lavatório para cada 50 (cinqüenta) alunas;
c) funcionários:
SEÇÃO III - DOS HOTÉIS E CONGÊNERES um conjunto de lavatório, vaso sanitário e local
para chuveiro para cada grupo de 20 (vinte);
Art. 160 As edificações destinadas a hotéis e d) professores: um conjunto de vaso sanitário e
congêneres, além das disposições do presente lavatório para cada grupo de 20 (vinte);
Código que são aplicáveis têm:
II - Garantir fácil acesso para portadores de
I - vestíbulo com local para instalação de portaria; deficiência física às dependências de uso coletivo,
II - local para guarda de bagagens; administração e a todas as salas de aula, bem
III - elevador quando com mais de 3 (três) como a 01 (um) sanitário feminino e 01 (um)
pavimentos; masculino, os quais conterão vaso sanitário e
IV - os compartimentos destinados a alojamento lavatório adaptados.
atendendo:
Parágrafo Único. Pode ser única, a instalação
a) quando na forma de apartamentos, ao prescrito sanitária destinada a professores e funcionários,
no Art. 145; desde que observadas as proporções respectivas.
b) de quando na forma de dormitórios isolados,
área mínima 9,00m² (nove metros quadrados); Art. 163 Nas escolas de 1º e 2º graus são
previstos locais de recreação descobertos e
V - em cada pavimento, instalações sanitárias cobertos atendendo ao seguinte:
separadas por sexo, na proporção de um vaso
sanitário, um local para chuveiro e um lavatório, I - local descoberto com área mínima igual a duas
no mínimo, para cada grupo de 3 (três) vezes a soma das áreas das salas de aula,
dormitórios que não possuam sanitários privativos; devendo o mesmo apresentar perfeita drenagem;
VI - vestiários e instalações sanitárias de serviço, II - local de recreação coberto com área mínima
separados por sexo, compostos de, no mínimo, igual a 1/3 (um terço) da soma das salas de aula.
vaso sanitário, lavatório e local para chuveiro;
Parágrafo Único. Não são considerados
VII - fácil acesso para portadores de deficiência corredores e passagens como local de recreação
coberta. deficiência física.
a) comprimento máximo de 8,00 m (oito metros); Art. 168 Às edificações destinadas a templos,
b) largura não excedendo a 2,5 (duas vezes e além das disposições do presente Código que
meia) a distância do piso à verga das janelas lhes são aplicáveis é obrigatório:
principais; I - vãos que permitam ventilação atendendo o
c) área calculada à razão de 1,20m² (um metro e prescrito no título VI;
vinte centímetros quadrados) no mínimo, por II - instalações sanitárias para uso público,
aluno, não podendo ter área inferior a 15,00m² separadas por sexo, com fácil acesso, compostas
(quinze metros quadrados). de vaso e lavatório.
SEÇÃO VI - DOS CINEMAS, TEATROS, I - instalação sanitária para uso público, separada
AUDITÓRIOS E ASSEMELHADOS por sexo, com fácil acesso, nas seguintes
proporções, nas quais "L" representa a lotação:
Art. 167 Às edificações destinadas a cinema, HOMENS
auditórios e assemelhados, além das disposições vasos L/600
do presente Código que lhes são aplicáveis é Lavatórios L/500
obrigatório: Mictórios L/200
Art. 173 Nas construções hospitalares e Art. 179 São considerados postos de
congêneres existentes e que não estejam de abastecimento e serviço as edificações
acordo com as exigências do presente Código, construídas para atender, no mínimo,
são permitidas obras que importem no aumento abastecimento de veículos, automotores, podendo
do número de leitos, quando for previamente ainda existir lavagem, lubrificação e reparos.
aprovado pelo departamento competente, ficando
a aprovação vinculada a remodelação da Parágrafo Único. É obrigatório o serviço de
construção hospitalar, adequando-a às suprimento de ar nos postos de abastecimento.
disposições deste Código.
Art. 180 As edificações destinadas a postos de
SEÇÃO X - DOS PAVILHÕES abastecimento e/ou serviço, além das disposições
do presente Código que lhes são aplicáveis, têm:
Art. 174 Pavilhões são edificações destinadas,
basicamente, a instalação de atividades de I - instalação sanitária aberta ao público, separada
depósito, comércio atacadista, garagens, por sexo e com fácil acesso na proporção de um
indústrias, e prestação de serviços. conjunto para cada 10 (dez) empregados;
Art. 175 Aos pavilhões, além das disposições do II - vestiário com local para chuveiro na proporção
presente Código que lhes são aplicáveis, é de um conjunto para cada 10 (dez) empregados;
obrigatório:
III - muros de divisa com altura de 1,80m (um
I - instalação sanitária separada por sexo na metro e oitenta centímetros);
proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e
mictório quando masculino) e local para chuveiro IV - o rebaixamento de meios-fios de passeios
para cada 450,00m² (quatrocentos e cinqüenta para os acessos de veículos, extensão não
metros quadrados) ou fração de área construída; superior a quatro 7,00m (sete metros) em cada
trecho rebaixado, sendo que a posição e número II - instalações sanitárias para uso público,
de acessos observam o estabelecimento no separadas por sexo, com fácil acesso;
projeto aprovado. III - instalação sanitária de serviço, constituída, no
mínimo, de um chuveiro, lavatório e um conjunto
Art. 181 Os equipamentos para abastecimento de vaso ;
atendem as seguintes condições: IV - central de gás quando tiverem aparelhos
consumidores de gás.
I - as colunas e válvulas dos reservatórios ficam
recuadas, no mínimo, 6,00m (seis metros) dos SEÇÃO XVI - DOS CLUBES E LOCAIS DE
alinhamentos e 7,00m (sete metros) das divisas; DIVERSÕES
III - o local de estacionamento do caminhão- Art. 186 Locais de diversão são edificações
tanque distará, no mínimo, 7,00m (sete metros) destinadas à dança espetáculos, etc.
das divisas de alinhamento.
Art. 187 É obrigatório aos clubes e locais de
SEÇÃO XIV - DO ABASTECIMENTO EM diversão, além das disposições do presente
EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS Código que lhes são aplicáveis:
Art. 182 É permitida a instalação de bombas para I - Ter instalações sanitárias separadas por sexo;
abastecimento em edificações não residenciais, II - atender a legislação estadual de saúde;
somente para uso privativo, quando em tais III - atender a legislação de impacto ambiental;
edificações não residenciais, somente para uso IV - Ter, nas salas de espetáculos e danças,
privativo, quando em tais edificações houver instalação de renovação mecânica de ar;
estabelecimentos que possuam, no mínimo, 10 V - acessibilidade em 2% (dois por cento) das
(dez) veículos de sua propriedade, sendo que o acomodações, 01 (um) sanitário masculino e 001
respectivo equipamento atende as seguintes (um) feminino, no mínimo, para portadores de
condições: deficiência física.
Art. 196 A reserva de consumo pode ser comum Art. 205 A instalação de qual quer tipo de
com a de incêndio desde que esta última seja equipamento é feita com tratamento adequado,
igual ou inferior a duas vezes o consumo diário. sem comprometimento ambiental, de acordo com
legislação específica.
Art. 197 Os reservatórios são de concreto
armado, admitindo-se o emprego de fibrocimento Capítulo IV - DOS ELEVADORES
ou outro pré- fabricado para o máximo de duas
unidades autônomas, per fazendo um volume total Art. 206 As edificações com mais de 4 (quatro)
máximo de 2.000l (dois mil litros) pavimentos ou superior a 10,00m (dez metros),
medida do piso do pavimento térreo até o piso
Art. 198 O reservatório fica em área de mais elevado, são servidas por elevador.
condomínio, assim como o seu acesso, não sendo
permitida a localização junto às divisas. Parágrafo Único. Para cálculo da altura não é
computado o último pavimento, ou destinado a
Parágrafo Único. Em volta do reservatório, no dependência de uso comum ou ao zelador.
fundo e sobre o mesmo, é necessário haver um
espaço de, no mínimo, 0,60m (sessenta Art. 207 O dimensionamento e as características
centímetros). gerais de funcionamento dos elevadores
obedecem o que estabelece a NBR 7192 da
Art. 199 Quando a escada de marinheiro de ABNT.
acesso ao reservatório superior tiver mais do que
5,00m (cinco metros) de altura, será envolvida por Art. 208 As edificações destinadas a habitação
grade de proteção. coletiva com 3 (três) ou 4 (quatro) pavimentos e
cuja altura não obrigue a instalação de
Art. 200 Os grupos de recalque são instalados elevadores, preveem espaço para monta-carga
próximo ao reservatório do qual será aspirada a que atenda a todos os pavimentos, obedecendo
água, sendo vedada a colocação dos mesmos ao que estabelece a NBR 8401 da ABNT.
sobre o reservatório.
modificações ou se dela resultar qualquer prejuízo
Capítulo VI - DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ou qualquer prejuízo ou incoveniência.
Art. 209 As instalações prediais de esgoto 3º Nos casos em que o coletor pluvial passar por
atendem, além do que dispõem este Código, a propriedade lindeira será juntada ao projeto uma
NBR 8160 da ABNT e ao regulamento dos Declaração de Autorização do proprietário
serviços de água e esgoto da concessionária. daquele imóvel, por instrumento particular e com
firma reconhecida por autenticidade, concedendo
Art. 210 As instalações prediais de esgoto PERMISSÃO a indispensável ligação àquele
sanitário são ligadas aos coletores públicos, coletor.
quando houver sistema separador absoluto.
Art. 215 Fica termitantemente proibida a
Art. 211 Nas edificações situadas em vias não interrupção do curso natural das águas pluviais.
servidas por esgoto cloacal são instaladas fossa
séptica e sumidouro, obedecendo às seguintes Art. 216 É vedada a execução de muros ou
especificações: paredes junto à divisa, onde existam paredes ou
muros lindeiros, sem a colocação de algerosas ou
I - quanto à fossa séptica: rufos.
a) dimensionamento de acordo com a NBR 7229; Capítulo VIII - DAS INSTALAÇÕES DE GÁS
b) localização dentro do terreno em área próxima
à via pública, com tampa visível e sem nenhuma
obstrução que dificulte sua limpeza; Art. 217 Os materiais e acessórios empregados
nas instalações de gás satisfazem ao que
II - quanto ao sumidouro: estabelece a NBR 8613 da ABNT.
a) dimensionamento de acordo com a NBR 7229 e Art. 218 Os recipientes de gás com capacidade
com capacidade nunca inferior a 1,50m³ (um e de até 13kg (treze quilogramas) podem ser
meio metro cúbico); instalados no interior das edificações, desde que
b) localização, no mínimo, a 1,50m (um metro e atendam às normas da ABNT.
cinqüenta centímetros) das divisas do terreno;
c) localização, no mínimo, a 20,00m (vinte metros) Parágrafo Único. Quando a capacidade dos
de poços de abastecimento de água potável. recipientes de gás ultrapassar 13kg (treze
quilogramas), será exigida instalação central que
Parágrafo Único. A prefeitura Municipal ao atenda à NBR 107 da ABNT.
fornecer as informações Urbanísticas especificará
a destinação do efluente da fossa séptica. Art. 219 Quando instalados no interior das
edificações, os recipientes de gás são localizados
Capítulo VIII - DAS INSTALAÇÕES PARA em armário de alvenaria situado na cozinha ou na
ESCOAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS E DE área de serviço, dotado de:
INFILTRAÇÕES
I - Porta incombustível vedada e não voltada para
Art. 212 Os terrenos, ao receberem edificações, o aparelho consumidor;
são convenientemente tratados para dar
escoamento ás águas pluviais e de infiltração. II - Ventilação para o exterior da edificação com,
no mínimo duas aberturas de 0,05m (cinco
Art. 213 As instalações para escoamento de centímetros) de diâmetro junto ao piso, e uma
águas pluviais são executadas de acordo com o terceira de igual diâmetro na parte superior.
que estabelece a NBR 611 da ABNT.
§ 1º No interior dos armários de que trata este
Art. 214 As águas pluviais são canalizadas para a artigo é vedada a instalação de ralos ou caixas de
rede esgoto pluvial. gordura.
Art. 217 Os materiais e acessórios empregados Art. 222 Todos os aparelhos de ar condicionado
nas instalações de gás satisfazem ao que são dotados de instalação coletoras de água.
estabelece a NBR 8613 da ABNT.
Capítulo XI - DAS CHAMINÉS
Art. 218 Os recipientes de gás com capacidade
de até 13kg (treze quilos) podem ser instalados no Art. 223 A instalação de chaminés em
interior das edificações, desde que atendam às estabelecimentos cuja atividade os exija, é
normas da ABNT. precedida de autorização da Secretaria Municipal
da Saúde e do Meio Ambiente.
Parágrafo Único. Quando a capacidade dos
recipientes de gás ultrapassar 13kg (treze quilos), Art. 224 Os chaminés de qualquer espécie, nas
será exigida instalação central que atenda à NBR edificações, são executados de maneira que a
107 da ABNT. fumaça, fuligem, odores ou resíduos que possam
expelir não incomodem os prejudiquem o meio
Art. 219 Quando instalados no interior das ambiente, devendo ser equipados de forma a
edificações, os recipientes de gás são localizados evitar tais inconvenientes.
em armário de alvenaria situado na cozinha ou na
área de serviço, dotado de: Capítulo XII - DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-
RAIOS
I - Porta incombustível vedada e não voltada para
o aparelho consumidor; Art. 225 A execução das instalações de pára-raios
é precedida de projeto, de acordo com o que
II - ventilação para o exterior da edificação com,no estabelece a NBR 165 da ABNT.
mínimo, duas aberturas de 0,05 m (cinco
centímetros) de diâmetro junto ao piso, e uma Art. 226 É obrigatória a instalação de pára-raios
terceira de igual diâmetro na parte superior; em toda edificação com mais de 03 (três)
pavimentos ou altura superior a 10,00 m (dez
III - ventilação para o exterior da edificação com, metros), de acordo com o que estabelece a NBR
no mínimo, dias aberturas de 0,05 m (cinco 5419 da ABNT.
centímetros) de diâmetro junto ao piso, e uma
terceira de igual diâmetro na parte superior. Parágrafo Único. É também obrigatória a
instalação de pára-raios nas edificações que,
§ 1º No interior dos armários de que trata este art mesmo com altura inferior à mencionada no caput
igo é vedada a instalação de ralos ou caixas de do artigo, tenham projeção horizontal superior a
gordura. 3.000,00m² (três mil metros quadrados) ou
edificações com qualquer área, destinadas a:
§ 2º Para efeito de dimensionamento, são I - loja;
previstos locais para 2 (dois) recipientes de GLP II - mercados ou supermercados;
em cada economia, considerando-se para cada III - escolas;
recipiente um espaço de 0,40 x 0,40 x 0,65 m IV - locais de reuniões;
(quarenta centímetros por quarenta centímetros V - edifícios- garagem;
por sessenta e cinco centímetros). VI - inflamáveis ou explosivos;
VII - terminais rodoviários;
Capítulo IX - DAS INSTALAÇÕES DE VIII - fábricas;
TELEFONE
Art. 227 As exigências quanto às instalações de
Art. 220 Nas habitações unifamiliares com área pára-raios aplicam-se integralmente às reformas e
superior a 120,00m² (cento e vinte metros ampliações.
quadrados) e nas edificações de uso coletivo é
obrigatória a instalação de tubulação para Capítulo XIII - DA PROTEÇÃO CONTRA
serviços telefônicos em cada economia, de acordo INCÊNDIOS
com as normas da CRT - Companhia
Riograndense de telecomunicações. Art. 228 No que concerne à proteção contra
incêndios, as edificações obedecem, no que
Capítulo X -DAS INSTALAÇÕES DE AR couber, ao que estabelece a NBR 9077 e NBR 24
CONDICIONADO da ABNT.
Art. 241 Os laudos a que se refere o Art. 240 são 2º Quando se tratar da demolição de marquises
apresentados à Prefeitura Municipal pelo em zona onde sua construção é obrigatória,
responsável da edificação, na pessoa do anexar ao pedido de licença para demolir um
proprietário ou síndico. terreno de compromisso prevendo a reconstrução.
Art. 242 Os laudos requeridos são apresentados Art. 248 Independentemente da periodicidade da
no prazo máximo de 60 (sessenta dias) a partir do exigência dos laudos referidos no Art. 240 desta
quinto ano do fornecimento do "Habite-se" e Lei, sempre que for constatada qualquer
renovado a cada período de 5 (cinco) anos, irregularidade que implique em risco à segurança
exceto no caso de equipamentos ou instalações de usuários ou do público em geral, a Prefeitura
que tenham prazos menores estabelecidos em Municipal, mediante notificação, exigirá novos
normas ou regulamentos específicos. laudos técnicos e a execução das medidas
necessárias.
Art. 243 As edificações caracterizadas no Art.237
e existentes há mais de 5 (cinco) anos na data da Parágrafo Único. Caso não sejam cumpridas as
promulgação desta Lei, terão prazo de 1(um) ano exigências previstas no caput do Art., a Prefeitura
para apresentar os laudos necessários. Municipal providência na execução dos referidos
laudos e seus custos são cobrados do proprietário
Art. 244 Os laudos são realizados e subscritos por ou sucessores.
profissional legalmente habilitado, exigindo-se
apresentação de Anotação de Responsabilidade Art. 249 O setor competente da Prefeitura
Técnica - ART. Municipal mantém uma ficha para cada prédio,
onde consta a periodicidade exigida para os
Art. 245 Os laudos contém os seguintes dados laudos, a qual serve de base para a fiscalização.
relativos ao proprietário da edificação ou seu
Art. 250 Os laudos periódicos estabelecidos por Capítulo I, do Título III. (Redação dada pela Lei
esta Lei são anexados aos processos de nº 3145/1995)
aprovação dos respectivos projetos no setor
competente da Prefeitura Municipal. Art. 253 Os casos omissos nesta Lei Municipal
são resolvidos pelo setor competente da
TÍTULO XI - HABITAÇÃO POPULAR Prefeitura.
Art. 254 Esta Lei entra em vigor na data de sua
Art. 251 entende-se por habitação Popular a publicação.
economia residencial urbana destinada Art. 255 Esta Lei entra em vigor na data de sua
exclusivamente a moradia própria, constituída de, publicação.
pelo menos, uma sala, um dormitório, uma Art. 256 Revogam-se as disposições em
cozinha e um gabinete sanitário, apresentando as contrário.
seguintes características: