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Gonfulo
Evandro J. C. Amaral Alfredo I. Gonfulo
.
Luís Adão Gonfulo
Contabilista. Mestre em Direcção Financeira pela Universidade de
San Pablo CEU. Docente universitário. Formador nas áreas de
Contabilidade, Fiscalidade e Gestão. CEO da Kanjaya, Lda. Reitor
do Centro de Estudos Kanjaya
Título:
LEGISLAÇÃO SOBRE O IMPOSTO SOBRE O VALOR
ACRESCENTADO E CONEXOS. COMENTADO - ANGOLA
ORGANIZADORES
Luís Adão Gonfulo (Coordenador)
Patrício Alfredo Gonfulo (Co-autor)
Evandro José Coelho do Amaral (Co-autor)
Alfredo Israel Gonfulo (Co-autor)
EDITOR
Centro de Estudos Kanjaya
kanjaya.lda@outlook.com # Maianga, Luanda - Angola
932 401 223 www.kanjaya.net
ISBN: 978-65-00-03259-8
1
Legislação, do latim legislatione - Conjunto de leis; ciência das leis; sistema
legal de um Estado.
Authors' Note
2
Legislation, from latin legislatione - Set of laws; the science of laws; the
legal system of a state.
Note de l'auteur
增值税,简称增值税,是由安哥拉根据4月24日第7/19号法律(
批准《增值税法》的法律)制定的,该法律已在安哥拉的共和
国日报第55号公报中发布。 2019年4月24日。
它基于《安哥拉共和国宪法》,该宪法确定税收只能由法律来
制定,法律决定了税收的发生率,税率,税收优惠和纳税人的
担保(《民事诉讼法》第102条)。
在税制改革的范围内,2019年达到了最高点,引入了增值税,
特别消费税等新税种。
尽管安哥拉行政长官将在2020年进行税制改革。预计将插入旨
在调整一般税法以适应增值税法(特别是现金增值税)需求的
规则
我们认为这是最重要的,对增值税法规进行汇编和评论,并希
望它能满足全班学生不断寻求更新的需求。
为协助日常工作和安全起见而准备,有关增值税法律的最新信
息。
制定法律的方式是为了提供更好的书目参考并促进磋商,并让
人们知道该法律是否已被撤销,修改或减损了新法律,从而使
该法律的计时码表具有时间顺序的意义。
此版本的工作包括执行摘要,第一部分是《增值税法》,第二
部分是单独的立法,与增值税有关,最后是注释和评论。
2020年5月1日在罗安达的Kanjaya学习中心
Nota Importante
Organizadores
Introdução
1. O Imposto sobre o Valor Acrescentado, abreviadamente,
IVA, é um imposto geral aplicado sobre o consumo de bens e
serviços e sobre as importações.
2. O IVA é um imposto indirecto, plurifásico de incidência
ampla que abrange de forma generalizada, as transmissões
onerosas de bens, as prestações onerosas de serviços e as
importações, abarcando pontos de produção, distribuição e
comercialização.
3. Os agentes económicos são os responsáveis pela cobrança
do imposto aos seus clientes, através das suas vendas de bens e
serviços, fazendo constar o imposto na factura emitida.
4. Do imposto cobrado aos clientes os agentes económicos
devem subtrair o imposto que lhes foi facturado nas suas compras
de bens e serviços, devendo entregar aos cofres do Estado apenas
a diferença quando for positiva, e quando esta for negativa, o
Estado deve reembolsar o imposto aos agentes económicos.
5. Nem todos agentes económicos fazem a cobrança do IVA.
Apenas estão autorizados a fazer a cobrança do IVA aqueles
contribuintes classificados como Sujeitos passivos [vide página
356].
6. Angola adoptou nesta primeira fase uma taxa única, por:
i. Dificuldade de enquadramento dos produtos em várias
Taxas, originando problemas de interpretação e
excessivos pedidos de pareceres vinculativos;
ii. Problemas na configuração dos sistemas informáticos
para os módulos do IVA, quer nos sistemas dos
contribuintes quer da Administração Geral Tributária
«AGT»;
iii. Dificuldade de fiscalização do imposto por parte dos
serviços tributários, quer a nível informático como
documental;
iv. Facilidade de planeamento fiscal abusivo, originando a
evasão fiscal e a consequente fraude e fuga ao fisco.
Constituição da República de Angola, 2010
7. A Constituição da República de Angola, foi aprovada em
Assembleia Nacional a 21 de Janeiro de 2010, promulgada pelo
Presidente da República de Angola a 5 de Fevereiro de 2010 e
publicada no Diário da República I Série nº 23, de 5 Fevereiro de
2010.
8. O artigo 88º da Constituição, consagra o dever de todos
contribuírem para as despesas públicas e da sociedade, através de
impostos e Taxas, com base no sistema tributário justo e nos
termos da lei.
9. O Artigo 89º, na sua alínea b) consagra como um dos
Princípios fundamentais a livre iniciativa económica e
empresarial, a exercer nos termos da lei.
10. O Artigo 90º, na sua alínea b) consagra como princípio
fundamental a promoção da justiça social, através de uma politica
fiscal que assegure a justiça, a equidade e a solidariedade em todos
os domínios da vida nacional.
11. Nos termos da Constituição, o Estado assegura a justa
repartição do rendimento nacional, através do sistema de
planeamento, consagrado como princípio fundamental, conforme
o artigo 91º da CRA.
12. Outros princípios fundamentais constitucionais, abarcam
os sectores económicos (Artigo 92º), as reservas públicas (Artigo
93º), os bens do estado (Artigo 94º), o domínio público (Artigo
95º), o domínio privado (Artigo 96º), a irreversibilidade das
nacionalizações e dos confiscos (Artigo 97º), finalmente, os
direitos fundiários (Artigo 98º).
13. O Sistema fiscal visa satisfazer as necessidades financeiras
do Estado e outras entidades públicas3, assegurar a realização da
política económica e social do Estado e proceder a uma justa
3
Entidades públicas – a administração central e indirecta do Estado, assim
como os seus serviços e fundos autónomos e, ainda, as entidades às quais o
Estado delega a prossecução dum fim público, designadamente: agências
reguladoras; associações públicas profissionais; empresas concessionárias
de serviços públicos (Artigo 4º, nº 1, alínea c) da Lei nº 7/11, de 16 de
Fevereiro. Lei sobre o Regime Geral das Taxas)
repartição dos rendimentos e da riqueza nacional (Artigo 98º da
CRA).
14. Os impostos só podem ser criados por lei, que determina a
sua incidência, a taxa, os benefícios fiscais e as garantias dos
contribuintes (Artigo 102º da CRA).
15. As normas fiscais não têm efeito retroactivo, salvo as de
carácter sancionatório, quando sejam mais favoráveis aos
contribuintes Artigo 102º da CRA.
16. A criação de impostos de que sejam sujeitos activos os
órgãos do poder local, bem como a competência para a sua
arrecadação, são determinados por lei Artigo 102º da CRA.
17. Os cidadãos têm direito de ser ouvidos pela administração
pública nos processos administrativos susceptíveis de afectarem
os seus direitos e interesses legalmente protegidos (Artigo 200º
da CRA).
Reforma Tributária em Angola
18. A reforma tributária é uma ferramenta importante de
promoção de eficiência, da redistribuição mais justa de
rendimentos e de reequilíbrio das finanças públicas (Cap. IV. 246).
19. Em 2019, a reforma atingiu o ponto mais alto, com a
introdução de novos impostos, como o Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA) e o Imposto Especial de Consumo (IEC) (Cap.
IV. 250).
20. Em 2020, o Executivo dará sequencia à reforma do sistema
tributário. Foi perspectivada a inserção de normas que visam
ajustar o Código Geral Tributário (CGT) às necessidades do Código
do IVA, em particular do IVA de caixa (Cap. IV. 258).
Implementação do IVA em Angola
21. O processo de implementação da IVA em Angola decorre
das Linhas Gerais do Executivo para a Reforma Tributária, do
processo de integração regional ao nível da SADC, bem como dos
compromissos com importantes organizações internacionais.
22. O Decreto Presidencial nº 155/10, de 28 de Julho, criou o
Projecto Executivo para Reforma Tributária (PERT)
23. O Decreto Presidencial nº 50/11, de 15 de Março,
determinou as Linhas Gerais do Executivo para a Reforma
tributária.
24. Para assegurar a sua concretização o Decreto Presidencial
nº 258/17 de 27 de Outubro que aprovou o Plano Intercalar do
Executivo, que estabeleceu um quadro de acções necessárias para
a aplicação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para o
Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2019, a serem executadas
sob responsabilidade do Ministério das Finanças.
25. O Decreto acima referenciado, contendo as medidas de
Política e acções até a aprovação do PND 2018-2022 o plano
vigorou até ao fim do I trimestre de 2018, identifica 88 acções,
dentre as quais destacamos: Criação do Núcleo de Implementação
do IVA.
26. As vantagens para o sistema fiscal angolano com a
implementação do IVA:
i. Impede o efeito cascata (Imposto sobre Imposto) do
imposto de consumo, que tem onerado os preços do
consumo;
ii. Redução da fraude e da evasão fiscal, com o cruzamento
de dados electrónicos entre Sujeitos passivos
(contribuintes);
iii. Transformação do mercado informal para o mercado
formal, por intermédio das exigências na emissão de
facturas e da Contabilidade dos contribuintes;
iv. Maior transparência fiscal e neutralidade fiscal,
permitindo assim a dedução dos impostos suportados
e consequentes reembolsos nos casos de créditos
fiscais, originando maior justiça fiscal;
v. Alargamento da base tributária, ou seja, mais pessoas
a contribuírem e consequente aumento das receitas
fiscais; Maior robustez nos sistemas informáticos dos
contribuintes e da Administração Tributária;
Regime Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes
27. O Regime Jurídico das Facturas e Documentos
Equivalentes, foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 149/13,
de 1 de Outubro, considerando que a correcta aplicação dos
Códigos do Imposto Industrial, do Imposto de Consumo, do
Imposto de Selo, entre outros, depende da existência de um
sistema de facturação consistente, coerente e transversal;
28. O Novo Regime Jurídico das Facturas e Documentos
Equivalentes, entrou em vigor a 4 de Abril de 2019, determinado
no Decreto Presidencial 292/18 de 3 de Dezembro.
Concernente ao Código Tributário4
29. Considera-se que a correcta aplicação dos Códigos
Tributários, depende da existência de um sistema de facturação
consistente, coerente e transversal
30. Valorizando as necessidades crescentes de formalização
da economia angolana, e de desincentivo da informalidade como
mecanismo de sobrevalorização de custos, ou até encobrimento de
despesas não relacionadas com a manutenção de fonte produtora
das empesas;
31. Visando a necessidade de se tornar as declarações dos
contribuintes mais comprováveis objectivas e inequívocas.
Concernente ao Imposto Industrial
32. Em sede do Imposto Industrial, concernente a
documentação de custos, para apuramento da matéria colectável,
é apenas aceite quando devidamente documentado (Artigo 17º, nº
1 do CII), e não é aceite, nos casos, quando indevidamente
documentado5 (Artigo 17º, nº 2 do CII) ou não documentado6
(Artigo 17º, nº 3 do CII).
Concernente ao Imposto de Consumo
33. Obrigatoriedade da emissão de factura ou documento
equivalente, nos termos previstos no Regime Jurídico da Facturas
e Documentos equivalentes (Artigo 15º do RIC);
34. A organização da Contabilidade, deve permitir o seu
controlo imediato e evidenciar todos os requisitos da factura
4
Código Geral Tributário - é um instrumento normativo fundamental do
sistema tributário do país, aplica-se as relações jurídico-tributárias em geral.
5 Indevidamente documentadas - aquelas despesas em que a
7
AKZ 574.386.581.765,00 Quinhentos e setenta e quatro mil milhões,
trezentos e oitenta e seis milhões, quinhentos e oitenta e um mil e
setecentos e sessenta e cinco kwanzas
8
Conta de reembolso - conta bancária única e exclusivamente, para
assegurar os pagamentos correspondentes aos pedidos de reembolsos dos
sujeitos passivos, legalmente autorizados, não podendo ser usada para fins
diversos diferentes cuja competência de gestão é do Presidente do Conselho
de Administração da AGT. (Artigo 51º do CIVA).
INDICE GERAL
SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................. 10
INDICE GERAL ................................................................................ 17
IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO IVA .................... 19
Lei nº 7/19, de 24 de Abril. Lei que Aprova o Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado ........................................ 20
Lei nº 17/19, de 13 de Agosto. Lei que Altera a Lei que
Aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado ...... 94
Decreto Presidencial nº 180/19, de 24 de Maio.
Regulamento do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado ............................................................................. 103
Despacho Presidencial nº 85/19, de 24 de Maio. Delega
competência ao Ministro das Finanças para aprovar os
modelos declarativos do Imposto sobre o Valor Acrescentado
.................................................................................................... 138
Decreto Executivo nº 134/19, de 10 de Junho. Modelos
Declarativos do Imposto sobre o Valor Acrescentado ........... 140
Decreto Legislativo Presidencial Provisório nº 1/19, de 28
de Junho. Suspensão da entrada em vigor do Imposto sobre o
Valor Acrescentado ................................................................... 155
Decreto Presidencial nº 215/19, de 15 de Julho. Alteração
do nº 3 do Artigo 9º e o aditamento do artigo 35º-B ao Estatuto
Orgânico da Administração Geral Tributária.......................... 157
LEGISLAÇÃO AVULSA E CONEXA AO IVA................................. 163
Decreto Executivo nº 363/17, de 26 de Julho. Regime
Jurídico daTramitação e Registo Electrónico dos
Procedimentos e Processos Tributários ................................. 165
Decreto Presidencial nº 292/18, de 3 de Dezembro. Regime
Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes ................ 177
17
Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de Dezembro.
Regime Jurídico da Submissão Electrónica dos Elementos
Contabilísticos dos Contribuintes (SAF-T AO) ....................... 191
Decreto Executivo nº 73/19, de 6 de Março. Regras de
Impressão Tipográfica de Facturas e Documentos Equivalentes
.................................................................................................... 261
Decreto Executivo nº 74/19, de 6 de Março. Regras e
Requisitos para Validação de Sistemas de Processamento
Electrónico de Facturação dos Contribuintes ......................... 270
Decreto Presidencial nº 231/19, de 22 de Julho. Altera o
artigo 14º do Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de
Dezembro - sobre o Regime Jurídico da Submissão Electrónica
dos Elementos Contabilísticos dos Contribuintes. ................. 298
Decreto Presidencial nº 232/19, de 22 de Julho. Aprova o
Regime Jurídico da Comunicação e Tramitação Electrónica dos
Elementos Contabilísticos dos Contribuintes. ........................ 300
Despacho nº 1339/19, de 30 de Setembro. Aprova as
instruções de preenchimento das declarações, mapas, modelos
e formulários a que se refere o artigo 3.º do Decreto Executivo
nº 134/19, de 10 de Junho, que aprova os modelos declarativos
do Imposto sobre o Valor Acrescentado. ................................ 315
Despacho nº 1340/19, de 1 de Outubro. Aprova os modelos
com os requisitos a constar das facturas e documentos
equivalentes a serem impressos tipograficamente. ............... 343
Decreto Presidencial nº 343/19, de 21 de Novembro.
Regime de Liquidação e Pagamento do Imposto sobre o Valor
Acrescentado Aplicável ao Projecto Angola LNG. ................... 349
NOTAS E COMENTÁRIOS ............................................................ 354
ÍNDICE SISTEMÁTICO ................................................................. 361
ÍNDICE REMISSIVO ...................................................................... 366
18
IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO IVA
Lei nº 7/19, de 24 de Abril. Lei que Aprova o Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado.
Lei nº 7/19, de 13 de Agosto. Lei que Altera a Lei que Aprova o
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
Decreto Presidencial nº 180/19, de 24 de Maio. Regulamento
do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
Despacho Presidencial nº 85/19, de 24 de Maio. Delegada
competência ao Ministro das Finanças para aprovar
os modelos declarativos do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
Decreto Executivo nº 134/19, de 10 de Junho. Modelos
declarativos do Imposto sobre o Valor Acrescentado
Decreto Legislativo Presidencial Provisório nº 1/19, de 28 de
Junho. Suspensão da entrada em vigor do Imposto
sobre o Valor Acrescentado.
Decreto Presidencial nº 215/19, de 15 de Julho. Alteração do
nº 3 do Artigo 9º e o aditamento do artigo 35º-B ao
Estatuto Orgânico da Administração Geral
Tributária.
19
Diário da República I Série nº 55, de 24 de Abril de 2019
Assembleia Nacional
Lei nº 7/19:
Aprova o Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado. -
Revoga o Regulamento do Imposto de Consumo.
republicado pelo Decreto Legislativo Presidencial nº 3-
A/14, de 21 de Outubro, e o Imposto de Selo previsto na
Verba nº 15 da tabela a que se refere o Decreto Legislativo
Presidencial nº 3/14, de 21 de Outubro, que aprova a
Revisão e Republicação do Código do Imposto de Selo.
9
Lei – do latim lege - Norma, regra, princípio constante, prescrição legal;
domínio, poder, mando; regra de Direito ditada pela autoridade estatal e
tornada obrigatória para manter, numa comunidade, a ordem e o
desenvolvimento; norma pela qual o agente usa os meios necessários,
reagindo e repelindo agressão a direito seu ou de terceiro.
10
Código – do latim codice - Coleção de leis, de regras ou preceitos; conjunto
metódico e sistemático de disposições legais relativas a um assunto ou ramo
do direito.
20
serviços e as importações, abarcando pontos de produção,
distribuição e comercialização.
Considerando que a implementação do IVA em Angola há-de
permitir o alargamento da base tributária, a atracção de
investimentos, a eliminação da dupla tributação no Imposto de
Consumo e o combate à evasão e a fraude fiscal11, bem como o
enquadramento gradual da economia informal:
A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos
termos das disposições combinadas da alínea o) do nº 1 do artigo
165º e da alínea d) do nº 2 do artigo 166º ambos da Constituição
da República de Angola, a seguinte:
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Revogação
11
Fraude Fiscal – crime tributário, que consiste, na não liquidação, entrega
ou pagamento de prestação tributária, em virtude da falsificação, viciação
de documentos, ou simulação de acto ou negócio jurídico, tomando
vantagem patrimonial e legítima (Artigo 172º, nº 1 da Lei nº 21/14, de 22 de
Outubro)
12
Decreto Legislativo Presidencial nº 3-A/14, de 21 de Outubro.
Regulamento do Imposto de Consumo publicado em Diário da República I
Série Nº 191, de 21 de Outubro de 2014
21
na presente Lei e no Código do Imposto Sobre o Valor
Acrescentado.
2. É ainda revogado o Imposto de Selo previsto na Verba nº
15 da tabela [vide página Erro! Indicador não definido.] a que se
refere o Decreto Legislativo Presidencial nº 3/14, de 21 de
Outubro, que a prova a Revisão e Republicação do Imposto de Selo.
Artigo 3º13
Entrada em vigor
13
Nova redacção introduzida pela Lei nº 17/19, de 13 de Agosto, Lei que
Altera a Lei que Aprova o CIVA:
1. A presente Lei entra em vigor a 1 de Outubro de 2019.
2. (…)
3. (…)
4. (…)
14
Os critérios para a classificação dos grandes contribuintes, os seus direitos
e obrigações, bem como funcionamento da Repartição fiscal dos Grandes
Contribuintes, são regulados pelo Decreto Presidencial nº 147/13, de 1 de
Outubro.
22
4. As disposições do Código do Imposto Sobre o Valor
Acrescentado aplicam-se com carácter obrigatório a todos os
Sujeitos passivos desse imposto a partir de 1 de Janeiro de 2021.
Artigo 4º
Regime transitório
23
Artigo 5º15
Apuramento e Pagamento do Imposto
15
Nova redacção introduzida pela Lei nº 17/19, de 13 de Agosto, Lei que
Altera a Lei que Aprova o CIVA
1. (…)
2. O Imposto Sobre o Valor Acrescentado a que se refere o número
anterior é apurado mediante aplicação da taxa de 3% sobre o volume
de negócios respeitante aos três meses anteriores, com direito a
dedução, até ao limite de 4% do imposto suportado nas suas aquisições
de bens e serviços que constem do mapa de fornecedores a que se
refere o nº4 do artigo anterior.
3. (…)
4. (…)
5. Os sujeitos passivos do regime transitório apuram. ainda,
Imposto Sobre o Valor Acrescentado, quando a adquiram serviços a
prestadores não residentes.
6. Para efeitos do número anterior, o Imposto é apurado mediante
aplicação da taxa de 3% sobre os serviços efectivamente pagos.
7. (…)
24
ao último dia do mês seguinte àquele a que respeitam as operações
dos três meses anteriores.
5. Os sujeitos passivos do regime transitório aplicam as
regras de liquidação e pagamento do regime geral de tributação
quando adquiram serviços a prestadores não residentes.
6. Os serviços referidos no número anterior correspondem
aos efectivamente pagos e sujeitam-se à metade da taxa do
Imposto sobre o Valor Acrescentado.
7. Não é concedido reembolso sempre que o montante da
dedução a que se refere o nº 2 seja superior ao imposto apurado
nos termos do presente artigo, caso em que a dedução é efectuada
nos períodos de impostos seguintes até ao fim do período
transitório, considerando-se definitivo o imposto suportado.
Artigo 6º16
Actualização do cadastro
16
Nova redacção introduzida pela Lei nº 17/19, de 13 de Agosto, Lei que
Altera a Lei que Aprova o CIVA:
1. Os Sujeitos passivos do Imposto sobre o Valor Acrescentado
devem apresentar, obrigatoriamente, por transmissão electrónica de
dados, a declaração de início de actividade, no prazo de 30 dias apos a
publicação da presente Lei.
2. (…)
3. (…)
4. (…)
25
Contribuintes é oficialmente actualizado, pela Administração
Geral Tributária17.
3. Os sujeitos passivos referidos no nº 1 do artigo 4º devem
durante o período transitório, efectuar a actualização do cadastro
prevista no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado,
através da transmissão electrónica de dados, da correspondente
declaração de início de actividade.
4. Até 1 de Janeiro de 2021 os sujeitos passivos referidos no
nº 4 do artigo 3º devem obrigatoriamente possuir cadastro
actualizado para efeito do regime do Imposto Sobre o Valor
Acrescentado.
Artigo 7º
Isenção do Imposto de Selo
17
Administração Geral Tributária, abreviadamente designada por «AGT», é
uma pessoa colectiva de direito público, que integra a administração
indirecta do Estado, que goza de personalidade e capacidade juridica e é
dotada de autonomia administrativa, regulamentar, patrimonial e financeira
(Artigo 1º do decreto Presidencial nº 324/14 , de 15 de dezembro)
26
Artigo 8º
Sector Petrolífero
Artigo 9º18
Imposto de Consumo incorporado nas mercadorias
adquiridas
18
Nova redacção introduzida pela Lei nº 7/19, de 13 de Agosto. Lei que
Altera a Lei que Aprova o CIVA:
1. (...)
2. O Imposto de Consumo suportado nas aquisições de bens é
deduzido na totalidade na colecta do Imposto sobre o Rendimento,
enquanto titular, no exercício económico em que efectuar a
transmissão dos bens.
3. A recuperarão do Imposto de Consumo prevista no presente
artigo só pode ser feita até ao exercício de 2022.
27
Artigo 10º
Dúvidas e Omissões
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Âmbito e aplicação territorial
19
Nos termos da Constituição, da lei e do direito internacional, o Estado
exerce a sua soberania sobre a totalidade do território nacional,
compreendendo este a extensão do espaço terrestre, as aguas interiores e
o mar territorial, bem como o espaço aéreo, o solo e o subsolo, o fundo
marinho e os leitos correspondentes (Artigo 3º, nº 2 da CRA)
28
internacionais reconhecem poder de jurisdição tributária à
República de Angola.
Artigo 2º
Definições
20
Lei das Actividades Petrolíferas. Lei nº 10/04, de 12 de Novembro,
Publicado no Diário da República I Série – nº 91, de 12 de Novembro de 2014.
21
Lei nº 1/92, de 17 de Janeiro, Lei das Actividades Geológicas e Mineiras.
Publicado no Diário da República I Série, nº 3 de 17 de Janeiro de 1992.
29
e) Regime de Não Sujeição - Regime que consiste na não
Liquidação do Imposto Sobre o Valor Acrescentado nas
transmissões de bens e prestações de serviços
efectuados pelos sujeitos nele abrangidos, sendo que
estes suportam o imposto nas importações, bem como
a aquisição de bens e serviços, sem haver direito à
dedução do imposto suportado;
f) Sociedade Investidora Petrolífera - São as entidades
com vínculo contratual com a Concessionária Nacional,
nos termos da Lei das Actividades Petrolíferas, ou que,
não tendo o referido vínculo, estejam sujeitas ao
regime especial de tributação das actividades
petrolíferas;
g) Vale - Instrumento que se traduz num pré-pagamento
que titula o recebimento de bens ou serviços ou um
desconto, podendo ser finalidade única, quando os
bens a entregar ou os serviços a prestar, a identidade
dos potenciais fornecedores ou prestadores e o local
da entrega dos bens ou prestação dos serviços estão
identificados no momento da emissão do Vale; ou de
finalidade múltipla, em todos os outros casos,
incluindo o das moedas digitais;
h) Valor Normal - O montante total que, a fim de obter os
bens ou serviços em questão, o adquirente ou
destinatário, no mesmo estádio de comercialização e
que realiza a entrega de bens ou prestação de serviços
teria de pagar, em condições de livre concorrência, a
um fornecedor ou prestador independente, e com
equivalente posição de mercado, no tampo e lugar em
que é efectuada a operação ou no tempo e lugar mais
próximos. Este montante inclui, sempre que sejam
aplicáveis, impostos especiais de consumo, direitos,
Taxas e outras imposições cobrados, com excepção do
Imposto sobre o Valor Acrescentado. Na ausência de
uma operação tributável comparável, o valor de
mercado será o montante estabelecido pela
Administração Geral Tributária, com base no mais
30
apropriado de entre os reconhecidos métodos
internacionais;
i) Volume de Negócios - O valor total das transmissões
de bens e prestações de serviços efectuadas pelo
sujeito passivo22 em determinado exercício
económico, tal como são declaradas para efeitos de
Impostos Sobre o Rendimento;
j) Viatura de Turismo - Qualquer veículo automóvel,
com inclusão de reboque, que, pelo seu tipo de
construção e equipamento, não seja destinado
unicamente ao transporte de mercadoria ou a uma
utilização de carácter agrícola, comercial ou industrial,
ou que, sendo misto ou de transporte de passageiros,
não tenha mais de dez lugares, com a inclusão do
condutor.
CAPÍTULO II
Incidência e Facto Gerador
Artigo 3º
Incidência objectiva
22
Sujeito passivo da realção tributária são as pessoas singulares e
colectivas, as sociedades irregulares, os sócios das sociedades civis não
constituídas sob a forma social e os membros dos patrimônios autónomos
incluindo a herança indivisa e a herança jacente, ou das organizações de
facto, bem como outras entidades que, nos termos legais e ainda que como
substitutos ou responsáveis, devam cumprir a obrigação tributária principal
(Artigo 28º, nº 4, da Lei nº 21/14, de 22 de Outubro) conjugado com (Artigo
14º, nºs 2 e 3, da Lei nº 7/11, de 16 de Fevereiro)
31
2. A transmissão de bens ou prestação de serviços, acessória
a outra transmissão de bens ou a outra prestação de serviços,
considera-se parte integral da mesma.
Artigo 4º
Incidência subjectiva
Artigo 5º
Transmissão de bens
Artigo 6º
Prestação de serviços
23
Unidade de Correcção Fiscal, abreviadamente designada por UCF, é o
instrumento que deve servir para manter actualizadas as importâncias
líquidas e não pagas, de taxas e outras receitas devidas ao Estado (Artigo 1º,
nº 1 da Lei nº 12/96, de 24 de Maio, que Cria a Unidade de Correcção Fiscal);
nomeadamente, impostos, taxas, multas e outras receitas de natureza
tributárias (Despacho nº 174/11, de 11 de Março, determina o valor da UCF)
35
Artigo 7º
Vales
Artigo 8º
Importação de bens
Artigo 9º
Local das prestações de serviços
36
lugar em que se inicia o transporte ou a expedição para o
adquirente.
2. Não obstante o disposto no número anterior, são também
tributáveis no território nacional as transmissões feitas pelo
importador e as eventuais transmissões subsequentes de bens
transportados ou expedidos do estrangeiro, quando as referidas
transmissões tenham ocorrido antes da importação.
3. Quando os bens não sejam expedidos nem transportados,
no contexto de uma transmissão de bens, considera-se que o local
da operação é o lugar aonde se encontram os bens no momento da
entrega.
4. No caso de fornecimento de gás, através do sistema de
distribuição de gás natural, ou electricidade, considera-se que o
local da operação corresponde ao lugar da recepção do gás natural
ou da electricidade.
Artigo 10º
Local das prestações de serviço
37
c) Os trabalhos efectuados sobre bens móveis e
peritagem a eles referentes, executados total ou
essencialmente no território nacional;
d) As prestações de serviços de transporte de passageiros
pela distância percorrida no território nacional
e) A locação de veículos motorizados, aeronaves, barcos
de recreio ou quaisquer outros veículos de transporte,
quando os mesmos sejam colocados à disposição do
destinatário em território nacional;
f) As prestações de serviços de carácter artístico,
científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares,
compreendendo as dos organizadores destas
actividades e as prestações de serviços que lhes sejam
acessórias, que tenham lugar no território nacional.
3. para efeito do disposto na alínea d) do número anterior, é
considerada distância percorrida no território nacional o percurso
efectuado fora do mesmo, nos casos em que os locais de partida e
de chegada nele se situem. Para este efeito, o trajecto de ida e de
volta considera-se dois transportes.
4. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, as
prestações de serviços utilizadas ou cuja exploração efectiva
ocorra em território nacional, são tributáveis.
Artigo 11º
Facto gerador e exigibilidade
38
2. Nas transmissões de bens considera-se que os mesmos são
colocados a disposição do adquirente:
a) Se esta implicar transporte efectuado pelo fornecedor
ou por terceiros, no momento em que se inicia o
transporte;
b) Se esta implicar obrigação de instalações ou
montagem, por parte do fornecedor, no momento em
que essa instalação ou montagem estiver concluída.
3. Nas transmissões de bens e prestações de serviços de
caracter continuado, resultante de contratos que dêem lugar a
pagamentos sucessivos, considera-se que os bens são postos à
disposição e as prestações de ser viços são realizadas no termo do
período a que se refere cada pagamento, sendo o imposto devido
e exigível pelo respectivo montante.
4. N caso das transmissões de bens e prestações de serviços
referidas no número anterior em que não seja fixada
periodicidade no pagamento ou esta seja superior a 12 meses, o
imposto é devido e torna-se exigível no final de cada período de 12
meses, pelo montante correspondente.
5. Nas transmissões de bens e prestações de serviços
referidas nas alíneas e) e f) do nº3 do artigo 5º e no nº2 do artigo
6º, o imposto é devido e exigível no momento em que as afectações
de bens ou as prestações de serviços nelas previstas tiverem lugar.
6. Nas transmissões de bens entre comitente e comissário,
referidas na alínea c) do nº3 do artigo 5º, o imposto é devido e
torna-se exigível no momento em que o comissário os puser a
disposição do seu adquirente.
7. No caso de mercadorias enviadas a consignação, tal como
referido na alínea d) do nº3 do artigo 5º, o imposto é devido e
exigível no termo do prazo aí previsto.
8. Sempre que os bens sejam colocados sob um dos regimes
ou procedimentos referidos no nº2 do artigo 8º, o facto gerador e
a exigibilidade do imposto só se verificam no momento em que
forem introduzidos ao consumo.
9. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores e na
alínea b) do nº 1 do artigo 32º, nas transmissões de bens e
prestações de serviços o imposto torna-se exigível:
39
a) Se o prazo previsto para a emissão não for cumprido,
no momento da sua emissão;
b) Se o prazo previsto para a emissão não for cumprido,
no momento em que termina;
c) Se a transmissão de bens ou a prestação de serviços
derem lugar ao pagamento, ainda que parcial,
anteriormente à emissão de factura ou documento
equivalente, no momento do recebimento desse
pagamento, pelo montante recebido, sem prejuízo do
disposto na alínea anterior.
10. O disposto no número anterior é ainda aplicável
aos casos em que se verifique emissão de factura ou documento
equivalente, ou ainda o pagamento, procedendo o momento da
realização das operações tributáveis.
11. Para efeitos do número anterior a exigibilidade do
imposto tem por base o valor facturado ou pago, consoante o caso.
CAPÍTULO III
Isenções
SECÇÃO I
Isenções nas Operações Internas
Artigo 12º
Transmissões de bens e prestações de serviços internos
Artigo 13º
Renúncia à Isenção
SECÇÃO II
Isenções na Importação
Artigo 14º
Importações isenta
SECÇÃO III
Isenções na Exportação, Operações Assimiladas e
Transporte Internacionais
Artigo 15º
Exportações, operações assimiladas e transportes
internacionais
44
Artigo 16º
Regime especial aduaneiro
45
CAPÍTULOIV
Valor Tributável
Artigo 17º
Valor tributável nas operações internas
46
efectuadas ou, se for caso disso, o valor normal dos
bens transmitidos;
f) Para as transmissões de bens em segunda mão,
objectos de arte, de colecção e de antiguidades,
efectuados por Sujeitos passivos do imposto que hajam
adquirido de um não sujeito passivo devidamente
identificado, tais bens para revenda, a diferença
devidamente justificada, entre o preço de venda e o
preço de compra, salvo opção expressa pela aplicação
do disposto no nº 1;
g) O valor tributável das operações de seguros à excepção
dos segures de vida e resseguros de vida isentos nos
termos da alínea j) do nº 1 do artigo 12º, é o valor total
dos prémios de seguro pagos pelo adquirente, do
destinatário ou de um terceiro, à seguradora ou
resseguradora.
4. Nos casos em que a contraprestação não seja definida, no
todo ou em parte, em dinheiro, o valor tributável é o montante
recebido ou a receber, acrescido do valor normal dos bens ou
serviços dados em troca.
5. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o valor
tributável da entrega de bens ou da prestação de serviços em
relação a um vale de finalidade múltipla é igual à contraprestação
paga pelo vale ou, na ausência de informação quanto a essa
contraprestação, ou valor monetário indicado no próprio vale
6. O valor tributável das transmissões de bens e das
prestações de serviço sujeitas a imposto inclui:
a) Os impostos direitos, Taxas, juros e outras imposições,
com excepção do próprio Imposto sobre o Valor
Acrescentado dos outros impostos com características
semelhantes;
b) As dispensas acessórias debitadas quando respeitem
as comissões, embalagem, transporte e seguros por
conta do cliente.
47
7. Do valor tributável referido no número anterior são
incluídos:
a) As quantias recebidas a título de indemnização
declaradas judicialmente, por incumprimento total ou
parcial de obrigações contratuais;
b) Os descontos ou abatimentos;
c) As quantias respeitantes a embalagens, quando as
mesmas não foram transaccionadas, e se faça menção
expressa na factura ou documento equivalente de que
foi acordada a sua evolução.
d) Sempre que os elementos necessários à determinação
do valor tributável sejam expressos em moeda
diferente da moeda nacional a equivalência em
Kwanza efectua-se pela aplicação da taxa de câmbio de
venda fixada pelo Banco Nacional de Angola, à data do
dia em que se verificou a exigibilidade do imposto.
Artigo 18º
Valor tributável nas importações
48
3. Nos casos de reimportação não isenta de imposto nos
termos do disposto nos regimes previstos na alínea e) do nº1 do
artigo 16º, de bens exportados temporariamente e que no
estrangeiro tenham sido objecto de trabalho de reparação,
transformação ou complemento de fabrico, o valor tributável é o
que corresponder a operação efectuada no estrangeiro,
determinado de acordo com o disposto no nº1.
CAPÍTULO V
Taxas
Artigo 19º
Taxa do imposto
CAPÍTULO VI
Liquidação e Pagamento do Imposto
SECÇÃO I
Competência para a liquidação e Imposto cativo
Artigo 20º
Competência para liquidação
49
Artigo 21º
Imposto cativo
24
Autarquias locais - são pessoas colectivas territoriais correspondentes ao
conjunto de residentes em certas circunscrições do território nacional e que
asseguram a prossecução de interesses específicos resultantes da
vizinhança, mediante órgãos próprios representativos das respectivas
populações (Artigo 217º da CRA).
50
SECÇÃO II
Direito a Dedução
Artigo 22º
Âmbito do direito a dedução
51
iv. Transmissões de bens previstos na alínea a) do nº1 do
artigo 12º
4. Pode ainda deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre
bens ou serviços adquiridos, importados ou utilizados pelo sujeito
passivo, para a realização de actividades económicas ainda que
não estejam a praticar operações tributáveis nos termos do artigo
3º, desde que as mesmas não respeitem a operações isentas nos
termos do artigo 12º.
5. Não obstante o disposto nos números anteriores:
a) Não pode deduzir-se o imposto que resulte de
operação simulada, ou de que o preço resultante da
factura é simulado;
b) a dedução do imposto está sujeita as limitações
referidas no artigo 50º.
Artigo 23º
Condições para o exercício do direito `dedução
52
condicionada à verificação das condições previstas no Regime
Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes.
Artigo 24º
Exclusões do direito à dedução
Artigo 25º
Exclusão do direito à dedução das operações petrolíferas
53
c) Serviços de hotelaria e outras actividades a si conexas
ou similares;
d) Locação de máquinas ou outros equipamentos, em que
uma das partes se obriga a proporcionar a outra o gozo
temporário destes bens, mediante retribuição,
excluindo à locação de máquinas ou outros
equipamentos que, pela sua natureza, dêem lugar a
pagamento de royalties, conforme definido no Código
do Imposto Sobre a Aplicação de Capitais;
e) Serviços de consultoria, compreendendo
nomeadamente a consultoria jurídica, fiscal,
financeira, económica, imobiliária, contabilística,
informática, de engenharia, arquitectura, desde que
não assuma um carácter de execução material;
f) Serviços de segurança, informática, auditoria, revisão
de contas e advocacia;
g) Serviços de gestão de estabelecimentos comerciais,
refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios;
h) Aluguer de viaturas;
i) Aquisição ou importação de tabaco.
2. A exclusão de direito a dedução a que se refere as alíneas
a), b) e c) do número anterior é extensiva aos custos de pesquisa,
desenvolvimento e abandono.
3. O imposto suportado pelas Sociedades Investidoras
Petrolíferas nas operações referidas no nº1 é considerado como
custo fiscalmente aceite em sede do Imposto Sobre o Rendimento
do Petróleo.
4. O disposto no presente artigo não se aplica aos custos
próprios incorridos pelas Sociedades Investidoras Petrolíferas.
5. O regime aplicável as operações realizadas pelas
Sociedades Investidoras Petrolíferas sem vínculo contratual com
a Concessionária Nacional existes a data do presente Código é
objecto de diploma específico a ser aprovado pelo Titular do Poder
Executivo.
54
Artigo 26º
Regime de reembolsos
25
Credito tributario é o direito siubjectivo público de, o credor tributário
exigir do devedor o cumprimento das obrigações tributárias (Artigo 2º, nº 1,
alinea f) da Lei 21/14, de 22 de Outubro)
26
Ponto i. da alínea b) do nº 3 do artigo 22º: Transmissões de bens e
prestações de serviços que consistam em: Exportações e operações isentas,
nos termos do artigo 15º.
55
pagamento, quando o atraso for imputado à Administração Geral
Tributária.
5. A Administração Geral Tributária pode suspender o prazo
referido no número anterior por um período de 30 dias contados
a partir da data da recepção da notificação quando, for factos
imputáveis aos Sujeitos passivos, não seja possível aferir a
legitimidade do reembolso solicitado.
6. Findo o prazo referido no número anterior, sem que o
sujeito passivo apresente os documentos solicitados nos termos
do regulamento aplicável, a Administração Geral Tributária
procede à anulação ou correcção do crédito.
7. Quando devidos e confirmados, os reembolsos são
concedidos em numerário ou certificado de crédito fiscal a emitir
pela Administração Geral Tributária.
8. As regras relativas a concessão de reembolsos são objecto
de regulamentação em legislação especial.
Artigo 27
Dedução parcial
56
b) No denominador, o volume anual de negócios
efectuados no ano, imposto excluído de todas as
actividades efectuadas pelo sujeito passivo.
4. No cálculo referido no número anterior, não são, no
entanto, excluídas as transmissões de bens de activo imobilizado
que tenham sido utilizados na actividade do sujeito passivo nem
as operações imobiliárias ou financeiras que tenham um caracter
acessório em relação à actividade por este exercido.
5. A percentagem da dedução, calculada provisoriamente
com base no volume anual de negócios efectuados no ano anterior,
é corrigida de acordo com os valores referentes ao ano a que se
reporta, originando a correspondente regularização das Deduções
efectuadas, a qual deve constar da declaração do último período
do ano a que respeita
6. Os Sujeitos passivos que iniciem a actividade ou a alterem
substancialmente podem praticar a dedução do imposto com base
numa percentagem provisória estimada, a inscrever nas
declarações de início e alteração de actividade, a qual deve ser
posteriormente corrigida através da declaração do último período
de tributação do ano a que respeita actualizando-se oficiosamente
o cadastro dos sujeitos passivos no Registo Geral de Contribuintes.
7. Para determinação da percentagem de dedução, o
quociente da fracção é a arredondado para centésima
imediatamente superior.
Artigo 28º
Operações de seguros
57
SECÇÃO III
Pagamento do Imposto
Artigo 29º
Responsabilidade pelo pagamento do imposto
Artigo 30º
Pagamento do Imposto
27
Sociedades Investidoras petrolíferas, o Estado, bem como quaisquer dos
seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados e
as autarquias locais; Banco Nacional de Angola, os bancos comerciais, as
seguradoras e resseguradoras e as operadoras de telecomunicações.
58
2. Sempre que se proceda à Liquidação do Imposto por
iniciativa da Administração Geral Tributária, sem prejuízo do
disposto do artigo 54º é o sujeito passivo imediatamente
notificado para efectuar o pagamento do imposto em falta e dos
acréscimos legais, no praxo de 15 (quinze) dias.
3. A falta de pagamento do imposto e dos acréscimos legais
no prazo previsto no número anterior determina a extracção pela
Administração Geral Tributária da correspondente certidão de
dívida, nos termos estabelecidos na legislação aplicável.
4. O imposto devido pelas importações é pago nos serviços
aduaneiros competentes no acto do desembaraço alfandegário.
5. O imposto relativo às transmissões de bens resultantes de
actos de arrematação, venda judicial ou administrativa, momento
em que é emitida a notificação para o pagamento. A liquidação é
efectuada mediante aplicação da respectiva taxa ao valor
tributável determinado nos termos da alínea e) do número 3 do
artigo 17º.
6. Quando o valor do imposto apurado pelo sujeito passivo
na declaração periódica submetida, nos termos do nº1 do artigo
44º se for superior ao montante do respectivo meio de pagamento,
é extraída pela Administração Geral Tributária a certidão de
dívida, pela diferença entre o valor apurado e o valor do respectivo
meio de pagamento ou pela totalidade do valor declarado, no caso
da falta de meio de pagamento.
Artigo 31º
Pagamento de Imposto cativo
59
2. O imposto cativo a que se refere o número anterior deve
ser entregue na totalidade aos cofres do Estado.
3. As Sociedades Investidoras Petrolíferas apenas são
obrigadas a entregar o montante do imposto cativo das operações
que não conferem direito à dedução nos termos do artigo 25º,
simultaneamente com a declaração periódica, através dos meios
de pagamento legalmente permitidos, no prazo previsto no nº1 do
artigo 4º
4. Sem prejuízo do disposto no nº2 do artigo 52º, o imposto
cativo pelo Estado e as autarquias locais deve ser transferido para
a Conta Única do Tesouro no momento do pagamento da factura
ou documento equivalente.
5. Quando a submissão do anexo a que se refere no nº 1
ocorra após o decurso do prazo aí referido, as entidades obrigadas
a cativar só podem deduzir o imposto na declaração periódica do
período subsequente.
6. A inclusão do imposto dedutível nos custos de pesquisa,
desenvolvimento, produção e abandono das Sociedade
Investidoras Petrolíferas, aplicam a não- aceitação do imposto
como custo fiscalmente aceite em sede do Imposto Sobre o
Rendimento do Petróleo.
SECÇÃO IV
Obrigações do Sujeito Passivo
Artigo 32º
Âmbito das obrigações
Artigo 33º
Sujeitos passivos não residentes
Artigo 34º
Emissão de facturas ou documentos equivalentes
62
Equivalentes, o Número de Identificação Fiscal28, domicílio, sede
ou estabelecimento estável do respectivo representante.
Artigo 35º
Repercussão do imposto
28
Número de Identificação Fiscal, abreviadamente, NIF, é atribuído
oficiosamente pelas repartições fiscais da Direcção Nacional de Impostos do
Ministério das Finanças (Artigo 2º, nº 1 do decreto nº 61/04 de 28 de
Setembro)
29
A afectação permanente de bens da empresa a uso próprio do seu titular,
do pessoal ou, em geral a fins alheios à mesma, bem como a sua transmissão
gratuita, quando relativamente a esses bens ou aos elementos que os
constituem, tenha havido dedução total ou parcial do imposto; a afectação
de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento e, bem
assim, a afectação ao activo imobilizado de bens referidos na alínea a) do
número 1 do artigo 24º quando relativamente a esses bens tenha havido
dedução total ou parcial do imposto
30
A utilização de bens da empresa para uso próprio do seu titular, do pessoal
ou, em geral, a fins alheios à mesma e ainda em sectores de actividade
isentos quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que os
constituem, tenha havido dedução total ou parcial de imposto; as que
tenham sido efectuadas a título gratuito pela própria empresa com vista as
necessidades particulares do seu titular, do pessoal ou, em geral, a fins
alheios a mesma.
63
Artigo 36º
Mercadorias enviadas à consignação
Artigo 37º
Conservação de documentos
Artigo 38º
Organização da Contabilidade
65
Artigo 39º
Registo das operações activas
Artigo 40º
Registo das operações passivas
66
Artigo 41º
Regras de contabilização
Artigo 42º
Registo dos bens do activo imobilizado
67
SECÇÃO V
Obrigações Declarativas
Artigo 43º
Declaração de início de actividade
Artigo 44º
Declaração periódica
68
5. A declaração periódica pode ser substituída nos termos do
Código Geral Tributário.
Artigo 45º
Declaração de alteração de actividade
Artigo 46º
Declaração de cessação de actividade
SECÇÃO VI
Disposições Comuns
Artigo 47º
Centralização da Contabilidade
Artigo 48º
Rectificação do imposto
70
3. No caso de rectificação nas facturas ou documentos
equivalentes que já tenham dado lugar ao registo referido no
número anterior, a rectificação é obrigatória quando houver
imposto liquidado a menos, o qual pode ser efectuado sem
qualquer penalidade até ao final do período do imposto seguinte
àquele a que respeite a factura ou documento equivalente a
rectificar, e é facultativa quando houver imposto liquidado a mais,
mas apenas pode ser efectuada no prazo de um ano.
4. O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja
sujeito passivo do imposto, se tiver efectuado já o registo de uma
operação relativamente à qual o seu fornecedor ou prestador de
serviço procedeu à anulação, redução do seu valor tributável ou
rectificação para menos do valor facturado, corrige, até o fim do
período do imposto seguinte ao da recepção do documento
rectificado, a dedução efectuada.
5. No caso de o valor tributável de uma operação ou o
respectivo imposto tiver sido rectificado para menos, a
regularização a favor do sujeito passivo só pode ser efectuada
quando este tiver na sua posse a prova de que o adquirente tomou
conhecimento da rectificação e que foi reembolsado do imposto,
sem que se considera indevida a respectiva dedução.
6. Sempre que o valor tributável for objecto de redução, o
montante desta deve ser repartido entre a contraprestação e o
imposto, aquando da emissão do respectivo documento, se se
pretender igualmente a rectificação do imposto.
7. A correcção de erros nos registos a que se referem os
artigos 38º a 42º e na declaração mencionada no artigo 44º é
obrigatória quando houver imposto entregue a menos e poderá
ser efectuada sem qualquer penalidade até ao final do período
seguinte. Em caso de imposto entregue a mais, a correcção é
facultativa e apenas pode ser efectuada no prazo de um ano que,
no caso do exercício do direito à dedução é contado a partir do
nascimento do respectivo direito nos termos do nº1 do artigo 22º.
71
Artigo 49º
Créditos de cobrança duvidosa e incobráveis
Artigo 50º
Responsabilidade solidária
73
5. O sujeito passivo adquirente do bem ou do serviço é
solidariamente responsável com o fornecedor pelo pagamento do
imposto, quando a factura, cuja emissão seja obrigatória nos
termos da alínea b) do nº1 do artigo 32, não tenha sido emitida ou,
tendo sido emitida, inclua informação inexacta relativamente à
natureza ou à quantidade dos bens transmitidos ou serviços
fornecidos, ao preço ou ao montante do imposto devido.
6. O sujeito passivo adquirente ou destinatário que prove ter
pago ao seu fornecedor, devidamente identificado, todo ou parte
do imposto devido é desonerado da responsabilidade solidária
prevista no número anterior, pelo montante correspondente ao
pagamento efectuado.
CAPÍTULO VII
Receitas para Reembolso do Imposto
Artigo 51º
Criação e gestão da conta de reembolso
Artigo 52º
Arrecadação e recolhimento de receitas
31
Legislação vigente – Aquela que está sendo adotada em um país,
compreendendo todas as leis.
74
2. Das receitas arrecadadas diariamente, 60% são recolhidas
para a Conta Única do Tesouro e os restantes 40% para a conta de
reembolso mencionada no artigo anterior.
3. Com base nas projecções anuais para o Orçamento Geral
do Estado de cada exercício económico podem se fixar,
percentagens diferentes das referidas no número anterior, desde
que, para a conta de reembolso a mesma nunca seja inferior a 20%.
das receitas diariamente arrecadadas.
CAPÍITULO VIII
Fiscalização e Determinação Oficiosa do Imposto
Artigo 53º
Competência de fiscalização
Artigo 54º
Liquidação oficiosa do imposto
75
4. Pela falta de pagamento no prazo referido no número
anterior é extraída pelo serviço competente a certidão de dívida
para a cobrança coerciva do imposto com os acréscimos legais.
5. A liquidação referida no nº 1 fica sem efeitos:
a) Se o sujeito passivo submeter a declaração em falta
dentro do prazo referido no nº 3, sem prejuízo da
penalidade que ao caso couber;
b) Se a liquidação vier a ser corrigida pelos serviços
competentes com base nos elementos recolhidos em
procedimento de fiscalização tributária ou em outros
elementos ao seu dispor.
6. Nos casos em que o imposto apurado nos termos do nº1 ou
o constante da certidão de dívida a que se refere o nº4 tiver sido
pago, a respectiva importância é tomada em conta no pagamento
das liquidações previstas no número anterior, cobrando-se ou
creditando-se a diferença, se houver.
Artigo 55º
Rectificação das declarações
76
c) Recusa de exibição da contabilidade e demais
documentos de suporte legalmente exigidos, assim
como a sua ocultação, inutilização, falsificação ou
viciação:
d) Existência de diversas contabilidades com o propósito
de dissimular a realidade perante a Administração
Geral Tributaria;
e) Existência de erros ou inexactidões no registo das
operações ou indícios fortes de que a contabilidade
não reflecte a exacta situação patrimonial e as
operações efectivamente realizadas.
3. Caso se verifique o disposto no número anterior, o imposto
é apurado com base em todos os elementos de que a
Administração Geral Tributária disponha, designadamente os
relativos ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo, de
outros Sujeitos passivos inseridos no mesmo sector de actividade
ou do valor normal dos bens e serviços em questão.
Artigo 56º
Liquidação adicional
77
Artigo 57º
Anulação das liquidações
Artigo 58º
Compensação oficiosa
CAPÍTULO IX
Garantias dos Contribuintes
Artigo 59º
Reclamação, recurso e impugnação
78
CAPÍTULO X
Garantia dos Contribuintes
SECÇÃO I
Regime de Não Sujeição
Artigo 60º
Âmbito de aplicação
79
Artigo 61º
Passagem para o regime geral
Artigo 62º
Requisitos para adesão ao regime geral
80
a) Possuir Contabilidade organizada e cadastro
actualizado no sistema do Registo Geral de
Contribuintes;
b) Não possuir dívida fiscal aduaneira;
c) Possuir os meios adequados para a emissão de
facturas ou documentos equivalentes através de
sistemas de processamento de dados, nos termos do
disposto no respectivo Regime Jurídico;
d) Possuir os meios adequados para a submissão, por
transmissão electrónica de dados, das declarações
fiscais a que se encontre sujeito, bem como os
elementos da sua facturação e contabilidade, nos
termos da legislação aplicável.
Artigo 63º
Passagem do regime geral de não sujeição
81
Artigo 64º
Obrigações Declarativas e facturação
Artigo 65º
Benefício fiscal
82
3. O benefício fiscal 32a atribuir a consumidores finais será
objecto de regulamentação própria.
SECÇÃO II
Regime de Caixa
Artigo 66º
Âmbito de aplicação
32
Benefícios fiscais – são medidas de carácter excepcional que implicam
uma vantagem ou simplesmente um desagravamente fiscal perante o
regime normal, assumindo-se como uma uma norma de isenção, redução de
taxas, Deduções à matéria colectável, amortizações aceleradas, ou outras
medidas fiscais de natureza semelhante (Artigo 2º, nº 1, alinea b) da Lei
21/14, de 22 de Outubro)
83
que as mesmas tenham por destinatários outros sujeitos passivos
deste imposto. Exceptuam-se deste regime:
a) As operações de importação, exportação e as
actividades conexas;
b) As operações em que o adquirente seja devedor do
imposto;
c) Os Sujeitos passivos que, nos 12 meses prévios à
adesão ao regime tenham incumprido quaisquer
obrigações fiscais;
d) As operações cujos pagamentos não sejam efectuadas
através de contas bancárias.
5. As instituições de crédito em que os sujeitos passivos que
adiram ao presente Regime tenham contas bancárias são
obrigadas a comunicar a Administração Geral Tributária, para
efeitos de fiscalização e controlo, todas as operações efectuadas
nas referidas contas bancárias, mediante prévia autorização dos
sujeitos passivos, a qual é concedia no momento da adesão e
permanece válida durante todo o período em que o regime seja
aplicado.
6. Os sujeitos passivos que não desejam manter-se no regime
de caixa devem submeter à Administração Geral Tributária, por
transmissão electrónica de dados, a declaração de alteração de
actividade, a qual produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano
seguinte. Optando pela aplicação do regime geral de tributação, os
sujeitos passivos só podem reingressar ao regime de caixa depois
de um período de, pelo menos, três anos consecutivos.
7. Não obstante o disposto no número anterior, os sujeitos
passivos abrangidos pelo regime de caixa devem sempre
submeter por transmissão electrónica de dados a declaração de
alterações de actividade, quando o mesmo passe a efectuar
exclusivamente operações excluídas pelo nº4.
8. A Administração Geral Tributária pode ainda cessar
oficiosamente a aplicação do regime de caixa, mediante a
notificação para o exercício do direito de audição prévia nos
termos do Código Geral Tributário, sempre que:
a) O sujeito passivo passe a exercer, exclusivamente,
uma das actividades previstas no artigo 12º, ou passe
84
a estar abrangido pelo regime de não sujeição
previsto no artigo 60º
b) O sujeito passivo não tenha a situação tributária
regularizada;
c) A Administração Geral Tributária disponha de
elementos que indiquem que o sujeito passivo aderiu
ao regime de caixa para efeitos de fraude, evasão,
elisão ou planeamento fiscal abusivo.
9. Nos casos de passagem do regime geral de tributação ao
regime de caixa, ou inversamente, a Administração Geral
Tributária pode tomar medidas que julgue necessárias a fim de
evitar fraude, evasão, elisão ou planeamento fiscal abusivo.
Artigo 67º
Facto gerador e exigibilidade
85
Artigo 68º
Direito à dedução
Artigo 69º
Emissão de facturas ou documentos equivalentes
86
CAPÍTULO XI
Penalidades
Artigo 70º
Penalizações
33
Constitui infracção tributária todo o acto típico, ilícito e culposo descrito e
declarado punível por acto normativo anterior à sua prática. Nos crimes
tributários, só é punível o dolo. Nas transgressões tributárias a negligencia
é sempre punível, salvo nos casos expressamente previstos na lei (Artigo
144º da Lei nº 21/14, de 22 de Outubro)
87
CAPÍTULOXII
Disposições Finais
Artigo 71º
Recepção de declarações e outros documentos
Artigo 72º
Fiscalização das mercadorias em circulação
Artigo 73º
Modelos declarativos
Artigo 74º
Anexos
34
Modelos Declarativos do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovados
pelo Ministro das Finanças, pelo Decreto Executivo nº 134/19, exarado nos
termos do artigo 137º da CRA.
88
a) Anexo I- Bens Alimentares isentos de Imposto sobre o
Valor Acrescentado;
b) Anexo II- Produtos Petrolíferos isentos de Imposto
sobre o Valor Acrescentado;
c) Anexo III- Lista de Operações de Intermediação isentas
de Imposto sobre o Valor Acrescentado;
d) Anexo IV- Símbolo do Imposto Sobre o Valor
Acrescentado.
ANEXO I
TRANSMISSÃO DE BENS DIVERSOS
A que refere a alínea a) do nº 1 do artigo 12º
Classificação pautal Designação
Leite não concentrado
0401.10.10 Leite para crianças
0401.10.90 Outros (excepto para crianças)
0401.20.00 Com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a
1 %, mas não superior a 6 %
0401.40.00 Com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a
6 %. mas não superior a 10%
0401.50.00 Com um teor, em peso, de matérias gordas, superior a
10 %
Leite em pó
0402. 10.00 Em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor,
em peso, de matérias gordas. não superior a 1,5%
0402.21.00 Sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes (com
um teor, em peso, de matérias gordas, superior a 1,5%
0402.29.00 Outros (com adição de açúcar ou de outros
edulcorantes, com um teor, em peso, de matérias
gordas, superior a 1,5%)
Feijão
0713.31.00 Feijões das espécies Vigna mungo (L.) Hepper ou Vigna
radiata (L.) Wilczek
0713.32.00 Feijao-adzuki (Phaseolus ou Vigna angularis)
0713.33.00 Feijão comum (Phaseolus vulgaris)
0713.34.00 Feijão-bambara (Vigna subterranea ou Voandzeia
subterrânea)
0713.35.00 Feijão-fradinho (Vigna unguiculada)
0713.39.00 Outros
Arroz
1006.20.00 Arroz descascado (arroz cargo ou castanho)
89
1006.30.00 Arroz semi-branqueado ou branqueado, mesmo polido
ou glaceado
1006.40.00 Arroz partido (Trincas de arroz)
Farinha de Trigo
1101.00.10 Farinha de Trigo
Farinha de Milho(Fuba de Milho)
1102.20.00 Farinha de Milho
Óleo Alimentar
1507.90.00 Outros (Óleo de Soja)
1508.90.00 Outros (Óleo de Amendoim)
1511.90.00 Outros (Óleo de Palma)
1512.90.00 Outros (Óleo de Girassol ou de Cártamo)
Açúcares de Cana
1701.91.10 Açúcares de Cana (Adicionados de Aromatizantes ou
corantes)
1701.99.10 Açúcares de Cana (sem adição de Aromatizantes ou
corantes)
Sabão
3401.19.10 Sabão em barra de peso igual ou superior a 1 kg
ANEXO II
TRANSMISSÕES DE PRODUTOS PETROLÍFEROS
A que refere a alínea k) do nº 1 do artigo 12º
Classificação pautal Designação- Produtos Petrolíferos
27.01 Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e
combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir
da hulha
Hulhas, mesmo em pó, mas não aglomeradas:
2701.11.00 - Antracite
2701.12.00 - Hulha betuminosa
2701.19.00 - Outras hulhas
2701.20.00 Briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis
sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha
2702 Linhites, mesmo aglomeradas, excepto azeviche
2702.10.00 Linhites, mesmo em pó, mas não aglomerados
2702.10.00 Linhites aglomerados
2704.00.00 Coques e semicoques, de hulha, de linhite ou turfa,
mesmo aglomerados; carvão de retorta
2705.00.00 Gás de hulha, gás de água, gás pobre (gás de ar) e
gases semelhantes, excepto gases de petróleo e
outros hidrocarbonetos gaosos
2706.00.00 Alcatrões de hulha, de linhite ou de turfa e outros
alcatrões minerais, mesmo desidratados ou
90
parcialmente destilados, incluindo os alcatrões
reconstruídos.
2707 Óleos e outros produtos provenientes da
destilação dos alcatrões de hulha a alta
temperatura; produtos análogos em que os
constituintes aromáticos predominem, em peso,
relativamente aos constituintes não aromáticos
2707.10.00 Benzol (benzeno)
2707.20.00 Toluol (tolueno)
2707.30.00 Xilol (xilenos)
2707.40.00 Naftaleno
2707.50.00 Outras misturas de hidrocarbonetos que destilem
(incluindo as perdas) uma fracção igual ou superior
a 65%, em volume, a 250ºC, segundo o método ISSO
3405 (equivalente ao método ASTMD 86)
Outros
2707.91.00 Óleos e cresoto
2707.99.00 Outros
27.08 Breu e coque de breu obtidos a partir do
alcatrão de hulha ou de outros alcatrões
minerais
2708.10.00 Breu
2708.20.00 Coque de breu
2709.00.00 Óleos brutos de petróleo ou de minerais
betuminosos
27.10 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos,
exceptos óleos brutos, preparações não
específicas nem compreendidas noutras
posições, que contenham, como constituintes
básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de
petróleo ou de minerais betuminosos; resíduos
de óleos
Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos,
exceptos óleos brutos, preparações não específicas
nem compreendidas noutras posições, que
contenham, como constituintes básicos, 70% ou
mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais
betuminosos, excepto os que contenham biodiesel e
excepto os resíduos de óleos:
2710.12 Óleos leves e preparações:
2710.12.11 Gasolina para aviões
2710.12.12 Outras gasolinas
2710.12.13 Querosene
2710.12.14 Gasóleo
91
2710.12.15 Outros
2710.19 - Outros:
2710.19.21 Óleo base
2710.19.23 Óleos Lubrificantes
2710.19.29 Outros
2710.20.00 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos
(exceptos óleos brutos) e preparações não
específicas nem compreendidas noutras posições,
que contenham, como constituintes básicos, 70% ou
mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais
betuminosos, que contenham 1 biodiesel, excepto
os resíduos de óleos:
Resíduos de óleos
2710.91.00 Que contenham difenilos policlorados (PCB),
terfenilos policlorados (PCT) ou difenilos
polibromados (PBB)
2710.99.00 Outros
2711 Gás de petróleo e outros carbonetos gasosos
Liquefeitos:
2711.11.00 Gás natural
2711.12.00 Propano
2711.13.00 Butano
2711.14.00 Etileno, propileno, butileno e butadieno
2711.19.00 Outros
No estado gasoso
2711.21.00 Gás natural
2711.29.00 Outros
2712. Vaselina, parafina, cera de petróleo
microcristalina, slack wax, ozocerite, cera de
linhite, cera de turfa, outras ceras minerais e
produtos semelhantes obtidos por síntese ou
por outros processos, mesmo corados
2712.10.00 Vaselina
2712.20.00 Parafina que contenha, em peso, menos de 0,75% de
óleo
2712.90.00 Outros
2713 Coque de petróleo, betume de petróleo e outros
resíduos dos óleos de petróleo ou de minerais
betuminosos
Coque de petróleo
2713.11.00 Não calcinado
2713.12.00 Calcinado
2713.20.00 Betume de petróleo
92
2713.90.00 Outros resíduos dos óleos de petróleo ou de
minerais betuminosos
2714 Betumes e asfaltos, naturais, xistos e areias
betuminosos; asfaltites e rochas asfálticas
2714.10.00 xistos e areias betuminosos
2714.90 Outros:
2714.90.10 Aditivos de xistos e areias betuminosos
2714.90.90 Outros
2715.00.00 Misturas betaminosas à base de asfalto ou de
betume naturais, de betume de petróleo, de alcatrão
mineral ou de breu de alcatrão (por exemplo,
mástiques betuminosos e cut- backs)
ANEXO III
OPERAÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
A que se refere a alínea i) do nº 1 do artigo 12º
Concessão de créditos e a gestão de garantias de credito
Câmbio de divisas e outras operações relativas a divisas, com excepção da
transmissão de moedas e notas de colecção
As operações relativas a depósitos financeiros e gestão de contas
A transmissão de títulos financeiros
A gestão de fundos comuns de investimento
ANEXO IV
Símbolo do Imposto sobre o Valor Acrescentado
93
Diário da República I Série nº 104, de 13 de Agosto de 2019
ASSEMBLEIA NACIONAL
Lei nº 17/19:
Altera os artigos 3º, 5º, 6º e 9º da Lei nº 7/19 de 24 de Abril, que
Aprova o Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, e
os artigos 5º, 10º, 12º, 14º, 18º, 21º, 22º, 23º. e o 31º do
Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado.
Artigo 1º
Alteração da Lei nº 7/19, de 24 de Abril, Lei que Aprova o
Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado
94
«Artigo 3º
Entrada em vigor
1. A presente Lei entra em vigor a 1 de Outubro de 2019.
2. (…)
3. (…)
4. (…)»
«Artigo 5º
Apuramento e Pagamento do Imposto
1. (…)
2. O Imposto Sobre o Valor Acrescentado a que se refere o
número anterior é apurado mediante aplicação da taxa de 3%
sobre o volume de negócios respeitante aos três meses anteriores,
com direito a dedução, até ao limite de 4% do imposto suportado
nas suas aquisições de bens e serviços que constem do mapa de
fornecedores a que se refere o nº4 do artigo anterior.
3. (…)
4. (…)
5. Os Sujeitos passivos do regime transitório apuram. ainda,
Imposto sobre o Valor Acrescentado, quando a adquiram serviços
a prestadores não residentes.
6. Para efeitos do número anterior, o Imposto é apurado
mediante aplicação da taxa de 3% sobre os serviços efectivamente
pagos.
7. (…)»
«Artigo 6º
Actualização do cadastro
1. Os sujeitos passivos do Imposto sobre o Valor
Acrescentado devem apresentar, obrigatoriamente, por
transmissão electrónica de dados, a declaração de início de
actividade, no prazo de 30 dias após a publicação da presente Lei.
2. (…)
3. (…)
4. (…)»
95
«Artigo 9º
Imposto de Consumo incorporado nas mercadorias adquiridas
1. (...)
2. O Imposto de Consumo suportado nas aquisições de bens
é deduzido na totalidade na colecta do Imposto sobre o
Rendimento, enquanto titular, no exercício económico e1n que
efectuar a transmissão dos bens.
3. A recuperarão do Imposto de Consumo prevista no
presente artigo só pode ser feita até ao exercício de 2022.»
Artigo 2º
Alteração ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado
São alterados os artigos 5º, 10º, 12º, 14º, 18º, 21º, 22º, 23º
e o 31º do Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentando, que
passam a ter a seguinte redacção:
«Artigo 5º
Transmissão de bens
1. (…)
2. (…)
3. (…)
4. (…)
5. (…)
6. (…)
7. (…)
8. A exclusão a que se refere o número anterior é também
aplicável as quebras de existências devidamente justificadas, bem
como as transmissões de bens destinadas a ofertas para atenuar
os efeitos das calamidades naturais, tais como cheias,
tempestades, secas, ciclones, sismos, terramotos e outros de
idêntica natureza, desde que devidamente autorizado pelo Titular
do Poder Executivo.»
96
«Artigo 10º
Local das prestações de serviços
1. (…)
2. (…)
3. (…)
4. (…)
5. As prestações de serviços a que se refere o nº2 não são
tributáveis, quando realizadas fora do território nacional.»
«Artigo 12º
Transmissões do bens e prestações do serviço isentas
1. (…)
a) (…)
b) (…)
c) (…)
d) (…)
e) (…)
f) (…)
g) (…)
h) (…)
i) (…)
j) O seguro de saúde, bem como a prestação de serviços
de seguros e resseguros do ramo vida;
k) (…)
l) As prestações de serviços que tenham por objecto o
ensino, efectuadas por estabelecimentos integrados
conforme definidos na Lei de Bases do Sistema de
Educação e Ensino, bem como por estabelecimentos de
Ensino Superior devidamente reconhecidos pelo
Ministério de Tutela;
m) As prestações de serviço médico sanitário, efectuadas
por estabelecimentos hospitalares, clínicas,
dispensários e similares;
n) O transporte de doentes ou feridos em ambulâncias ou
outros veículos apropriados efectuados por
organismos devidamente autorizados;
97
o) Os equipamentos médicos para exercício da actividade
dos estabelecimentos de saúde.
2. (…)»
«Artigo 14º
Importações isentas
1. Estão isentas de imposto:
a) (…)
b) (…)
c) (…)
d) (…)
e) A importação de moeda estrangeira efectuada pelas
instituições financeiras bancárias, nos termos definidos
pelo Banco Nacional de Angola.»
2. (…)»
«Artigo 18º
Valor tributável nas importações
1. O valor tributável dos bens importados é o valor
aduaneiro, determinado nos termos da legislação em vigor.
2. [Revogado]
3. (…)»
«Artigo 21º
Imposto cativo
1. (…)
2. (…)
3. (…)
4. (…)
5. Excluem-se do disposto no presente artigo as seguintes
operações:
a) Transmissões de bens efectuadas por
supermercados;
b) Serviços prestados por bancos comerciais;
c) Consumo de água e energia;
d) Serviços de hotelaria e outras actividades a si
conexas ou similares;
98
e) Serviços adquiridos em caixas de pagamento
automático;
f) As indemnizações de seguro que resultem em
reembolso efectuadas pelas seguradoras aos
segurados.
6. O disposto no número anterior não se aplica as entidades
previstas no nº1, com excepção das Sociedades Investidoras
Petrolíferas.»
«Artigo 22º
Âmbito do direito a dedução
1. (…)
2. (…)
3. (…)
4. Pode ainda deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre
bens ou serviços adquiridos, importados ou utilizados pelo sujeito
passivo, para realização de actividades económicas, ainda que não
estejam a praticar operações tributáveis nos termos do artigo 3º,
desde que as mesmas não respeitem as operações isentas
previstas nas alíneas b) a o) do artigo 12º
5. (…)
6. O Imposto cativo pelas entidades referidas no artigo 21º é
deduzido ao valor do imposto liquidado pelos fornecedores de
bens e serviços, devendo o mesmo constar da declaração do
período em que foram emitidas as facturas ou documentos
equivalentes.»
«Artigo 23º
Condições para o exercício do direito a dedução
1. (…)
2. A dedução deve ser efectuada na declaração desse período
ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a emissão
das facturas, documentos equivalentes ou documento de cobrança
da declaração de importação.
3. (…)
4. (…)»
99
«Artigo 31º
Pagamento do Imposto cativo
1. (...)
2. (...)
3. As Sociedades Investidoras Petrolíferas apenas são
obrigadas a entregar o montante do Imposto cativo das operações
que não conferem direito a dedução, nos termos dos artigos 24º e
25º, simultaneamente com a declaração periódica, através dos
meios de pagamento legalmente permitidos, no prazo previsto no
nº1 do artigo 44º.
4. (...)
5. (...)
6. (...)»
Artigo 3º
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
Publique-se.
100
ANEXO I- TRANSMISSÃO DE BENS DIVERSOS
A que refere a alínea a) do nº 1 do artigo 12º
101
1106.20.00 Farinha de Mandioca
Óleo Alimentar
1507.90.00 Outros (Óleo de Soja)
1508.90.00 Outros (Óleo de Amendoim)
1511.90.00 Outros (Óleo de Palma)
1512.90.00 Outros (Óleo de Girassol ou de Cártamo)
Açúcares de Cana
1701.91.10 Açúcares de Cana (Adicionados de Aromatizantes
ou corantes)
1701.99.10 Açúcares de Cana (sem adição de Aromatizantes ou
corantes)
Sabão
3401.19.10 Sabão em barra de peso igual ou superior a 1 kg
102
Diário da República I Série nº 72 de 24 de Maio de 2019
Presidente da República
35
Decreto, do latim decretu. Determinação de uma autoridade superior,
geralmente o Presidente da República (Artigo 125º, nº1 da Constituição da
República de Angola).
36
Restituição do Imposto - O direito ou a faculdade que tem o contribuinte
de reaver ou deduzir os pagamentos subsequentes, o montante de imposto
indevidamente pago (Artigo 2º, nº1, alínea t) da Lei nº 21/14, de 22 de
Outubro)
103
contabilísticas, de modo a possibilitar o acompanhamento e
controlo deste imposto;
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea l)
do artigo 120º e do nº 3 do artigo 125º, ambos da Constituição da
República de Angola, o seguinte:
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Competência para alteração e aprovação de procedimentos
37
Regulamento - Acto ou efeito de estabelecer normas, de regular;
prescrição, norma, preceito, que tem como objetivo a regulamentação e
aplicação de uma lei. Compete ao Presidente da República, enquanto Titular
do Poder Executivo, nos termos do artigo 120, alínea l) da Constituição da
República de Angola, elaborar regulamentos à boa execução das leis. Tanto
o decreto como o regulamento não podem, em nada, contrariar ou alterar
qualquer disposição da Constituição.
104
Artigo 3°
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
Publique-se.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Objecto
105
Artigo 2º
Âmbito de aplicação
CAPÍTULO II
Do Reembolso
SECCAO I
Obtenção do Reembolso
Artigo 3º
Solicitação de reembolso
38
Se, passados mais de 3 meses relativos ao período em que se verificou o
excesso, mantiver-se o crédito a favor do sujeito passivo em montante
superior a 3.409 UCF, este pode, se não desejar manter, no todo ou em parte
o procedimento referido no número anterior, solicitar o correspondente
reembolso, sem prejuízo de antes serem fiscalizados os documentos que
originaram o crédito fiscal.
106
termos do artigo 44° do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
2. Após a solicitação do reembolso, o sujeito passivo fica
impedido de proceder ao reporte do crédito na declaração
periódica do período seguinte, pela respectiva importância, até a
comunicação da decisão que recair sobre o pedido.
Artigo 4°
Anexos a solicitação de reembolso
Artigo 5°
Requisitos para concessão do reembolso
Artigo 6°
Suspensão do prazo de concessão de reembolsos
SECCAO II
Meios do Pagamento
Artigo 7º
Meios do pagamento do reembolso
Artigo 8º
Reembolso em numerário
39
Dívida tributária – compreende o conjunto de prestações tributárias,
incluindo acréscimos legais a que o sujeito passivo ou outro responsável
tributário se encontre adstrito a efectuar a favor do Estado, no âmbito de
uma relação jurídica tributária (Artigo 2º, nº 1, alínea h) da Lei nº 21/14 de
22 de Outubro).
110
Bancaria indicada pelo sujeito passivo. aquando da submissão da
respectiva declaração de inicio ou alteração de actividade.
3. A Administração Geral Tributária submete por
transmissão electrónica de dados a lista dos reembolsos
confirmados e aprovados para a Instituição Financeira Bancaria
gestora da conta de reembolsos.
4. A Instituição Financeira Bancaria gestora da conta de
reembolsos deve proceder" a transferência do montante
correspondente ao reembolso aprovado para a conta dos Sujeitos
passivos constantes da lista mencionada no número anterior, na
data da recepção do ficheiro.
5. O não cumprimento do disposto no numero anterior
acarreta para a Instituição Financeira Bancaria gestora da conta
de reembolsos. o pagamento de juros indemnizatórios ao sujeito
passivo, nos termos do disposto no nº 4 do artigo 26.º do Código
do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
6. Para efeitos de contagem do pagamento do reembolso,
considera-se pago no momento em que a Administração Geral
Tributária submete a lista mencionada no nº 3 do presente artigo.
Artigo 9º
Reembolso por certificado de crédito fiscal
Artigo 10º
Limite mínimo para o reembolso
Artigo 11º
Indeferimento do pedido do reembolso
112
e) Quando a informação da declaração periódica do
período ou de períodos anteriores não constar dos
registos contabilísticos do sujeito passivo.
2. Para efeito do disposto no numero anterior, a
Administração Geral Tributária deve notificar o sujeito passivo
sobre a decisão recaída sobre o pedido de reembolso.
Artigo 12º
Reclamação, recurso e impugnação
SECÇÃO III
Restituição do Imposto40 as Missões Diplomáticas e
Consulares e a Organizações Internacionais com Estatuto
Diplomático
Artigo 13º
Imposto restituível
40
Restituição do imposto – o direito ou a faculdade que tem o contribuinte
de reaver ou deduzir nos pagamentos subsequentes, o montante de imposto
indevidamente pago Artigo 2º, nº 1, alínea t) do Código Geral Tributário.
113
funcionários não nacionais que, além do serviço diplomático ou
consular, exerçam outra actividade remunerada.
3. Não é restituído o imposto relativo as aquisições dos bens
e serviços a seguir indicados, quando adquiridos para uso pessoal:
a) Bens alimentares, incluindo bebidas;
b) Agua, gás e electricidade;
c) Serviços alimentares e bebidas;
d) Serviços de telefonia;
e) Serviços de alojamento;
f) Trabalhos imobiliários, incluindo os materiais. ainda
que fornecidos pelo dono da obra para o efeito;
g) Aquisição de qualquer tipo de tabaco.
Artigo 14º
Automóveis
114
ser adquirido ou importa do no prazo máximo de seis
meses apos a data da sua chegada.
2. Os proprietários dos veículos automóveis, abrangidos
pelo benefício estabelecido no numero anterior, devem solicitar a
Administração Geral Tributária a Liquidação do Imposto sobre o
Valor Acrescentado correspondente ao preço de venda. quando
pretenderem efectuar a sua alienação. antes de decorridos cinco
anos sobre a data de aquisição do bem.
3. Para efeitos do disposto no número anterior, o valor
tributável não pode ser inferior ao que resulta da aplicação ao
preço de aquisição ou importação do veiculo. com exclusão do
Imposto sobre o Valor Acrescentado. das seguintes percentagens:
Anos Decorridos Após a Aquisição Percentagem
Primeiro e Segundo 100
Terceiro 75
Quarto 50
Quinto 25
4. Nos casos de falecimento do proprietário do veículo e de
acidente grave ou de furto de que resulte a impossibilidade de
recuperação da viatura devidamente comprovado, o Ministro das
Finanças. sob proposta do Ministro das Relações Exteriores,
poderá dispensar por Despacho o Pagamento do Imposto sobre o
Valor Acrescentado previsto no numero anterior.
Artigo 15º
Solicitação de restituição
Artigo 16º
Recusa de restituição
Artigo 17º
Consulta prévia
116
2. O parecer mencionado no número anterior deve ser
concedido pelo Ministério das Relações Exteriores a
Administração Geral Tributária no prazo de 30 dias.
3. Os Serviços da Administração Geral Tributária
responsáveis pela gestão do Imposto sobre 0 Valor Acrescentado
podem solicitar quaisquer" outras informações para apreciação
do pedido de restituição, incluindo a apresentação dos originais
dos documentos constantes da relação que acompanha o pedido.
4. Os originais dos documentos referidos no numero
anterior devem ser mantidos em arquivo nos prazos previstos no
Regime Jurídico das Facturas e documentos equivalentes.
Artigo 18º
Crédito em conta
Artigo 19º
Imposto indevidamente restituído
CAPITULO II
Das Operações Activas e Passivas do Imposto sobre o Valor
Acrescentado
SECCAO I
Plano Geral de Contabilidade
Artigo 20º
Criação de Código de Contas
Artigo 21º
Subcontas da conta principal do Imposto sobre o Valor
Acrescentado
Artigo 22º
Desdobramento das subcontas do Imposto sobre o Valor
Acrescentado
Artigo 23º
Criação do Código do Contas
120
Artigo 24º
Subcontas da conta principal do Imposto sobre o Valor
Acrescentado
Artigo 25º
Desdobramento das subcontas do Imposto sobre o Valor
Acrescentado
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
Artigo 26º
Incorporação da nomenclatura no Sistema de Normalização
Contabilística
122
ANEXO I
(a que se refere o nº 3 do artigo 22º do Regulamento)
125
34.5.4.2 - Mensais a favor do Estado
Nesta subconta, de natureza credora, registam-se as
operações que aumentam o valor tributável, aumentando o valor
do imposto a entregar ao Estado. Credita-se pelas regularizações
motivadas por erros ou omissões no apuramento do imposto,
devoluções, descontos, abatimentos, reduções, rescisões e
anulações de contractos decorrentes da relação com fornecedores,
por contrapartida das contas que originaram a rectificação, e
debita-se por contrapartida da conta 34.5.5.1 - Apuramento do
regime de IVA normal ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA
de caixa, consoante o caso, em cada período do apuramento do
imposto.
34.5.4.3 - Anual por cálculo do pro-rata definitivo
Esta subconta destina-se a registar as regularizações
aplicáveis a qualquer tipo de bens ou serviços, no fim do ano, a
débito ou crédito da subconta em referência, por contrapartida
das contas onde forem contabilizadas as aquisições cujo imposto
dedutível é objecto de rectificação.
Não se tratando de bens do activo imobilizado, quando se
mostrar difícil a imputação específica da referida contrapartida,
esta pode ser registada como custo na conta 75.3.1.2 - IVA, quando
a regularização seja a favor do Estado, ou como proveito na conta
63.5 - IVA, quando a regularização seja a favor do sujeito passivo.
O saldo da subconta 34.5.4.3 - Anual por calculo do pro-rata
definitivo, é transferido para a conta 34.5.5.1 - do regime de IVA
normal ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA de caixa,
consoante o caso, no período de apuramento do imposto em que
foram registadas as respectivas regularizações.
34.5.4.4 - Outras regularizações anuais
Esta subconta destina-se a registar outras regularizações
anuais não expressamente previstas nas subcontas anteriores, a
efectuar, em qualquer dos casos, no final do ano.
Em caso de utilização desta conta, deve o sujeito passivo
justificar e fundamentar nos serviços da Administração Geral
Tributária.
126
e) 34.5.5 - IVA apuramento
Esta conta 34.5.5.1 - Apuramento do regime de IVA normal
ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA de caixa, consoante o
caso, destina-se a revelar a situação devedora ou credora do
sujeito passivo perante o Estado, em cada período do apuramento
do imposto, e deve ser movimentada da seguinte forma:
Debita-se por contrapartida das contas 34.5.2 - IVA
dedutível, 34.5.4 - IVA regularizações (saldo devedor) e 34.5.7 -
IVA a recuperar.
Credita-se por contrapartida das contas 34.5.3 - IVA
liquidado e 34.5.4 - IVA regularizações (saldo credor).
Se o saldo decorrente das operações acima for credor,
debita-se esta conta por contrapartida da subconta 34.5.6.1 - IVA
a pagar de apuramento e, se for devedor, credita-se por
contrapartida da subconta 34.5.7.1 - IVA a recuperar de
apuramento.
A cada período de apuramento do imposto esta conta deve
ter saldo nulo.
f) 34.5.6 - IVA a pagar
Esta conta, de natureza credora, destina-se a revelar o
montante do imposto a pagar ao Estado pelo sujeito passivo.
A subconta 34.5.6.1 - IVA a pagar de apuramento. e creditada
por contrapartida da conta 34.5.5.1 - Apuramento do regime de
IVA normal ou 34.5.5. 2 - Apuramento do regime de IVA de caixa,
consoante o caso, sempre que o saldo desta última seja credor.
A subconta 34-5.6. 2 - IVA a pagar de cativo, é creditada pelo
montante do Imposto cativo aquando da aquisição de bens e
serviços nos termos definidos no Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, por contrapartida das respectivas contas de
fornecedores de bens e serviços.
A subconta 34.5.6.3 - IVA a pagar de liquidações oficiosas, é
creditada pelo montante do imposto liquidado por iniciativa da
Administração Geral Tributária nos termos do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado, por contrapartida da conta 34.5.9 -
IVA liquidações oficiosas.
As subcontas acima debitam-se por contrapartida das
contas 43 - Depósitos a Ordem ou 45 - Caixa, pelo pagamento
127
efectuado aos cofres do Estado. Sempre que a liquidação oficiosa
ficar sem efeito, a subconta 34.5.6.3 - IVA a pagar de liquidações
oficiosas é debitada com a anulação do lançamento anterior
(anulação da liquidação oficiosa).
g) 34.5.7 - IVA a recuperar
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a evidenciar o
montante do crédito de imposto sobre o Estado, no final de cada
período de tributação. Esta situação ocorre sempre que o
montante do imposto a favor do sujeito passivo supere o valor do
imposto a favor do Estado.
A subconta 34.5.7.1 - IVA a recuperar de apuramento, é
debitada por contrapartida da conta 34.5.5.1 - Apuramento do
regime de IVA normal ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA
de caixa, consoante o caso, sempre que o saldo desta última seja
devedor.
A subconta 34.5.7.2 - IVA a recuperar de cativo, e debitada
pelo montante do Imposto cativo pelos clientes aquando da
transmissão de bens e serviços nos termos definidos no Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado, por contrapartida das
respectivas contas de clientes de bens e serviços.
A subconta 34.5.7.1 - IVA a recuperar de apuramento, é
creditada por contrapartida da conta 34.5.8.1 - Reembolsos
pedidos, sempre que o sujeito passivo solicita o reembolso ou
restituição do IVA suportado ao Estado, ou creditada por
contrapartida da conta 34.5.5.1 - Apuramento do regime de IVA
normal ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA de caixa,
consoante o caso, sempre que o sujeito passivo optar pelo reporte
do crédito para o período de tributação seguinte.
A subconta 34.5.7.2 - IVA a recuperar de cativo, é creditada
por contrapartida da conta 34.5.5.1 - Apuramento do regime de
IVA normal ou 34.5.5.2 - Apuramento do regime de IVA de caixa,
consoante o caso, em cada período de apuramento de imposto.
h) 34.5.8 –IVA reembolsos pedidos
Esta conta. de natureza devedora, destina-se a revelar o
montante dos créditos sobre o Estado relativamente aos quais
tiver sido apresentado um pedido de reembolso ou restituição do
IVA.
128
A subconta 34.5.8.1 - Reembolsos pedidos, é debitada por
contrapartida da conta 34.5.7.1 - IVA a recuperar de apuramento,
sempre que sujeito passivo apresente um pedido de reembolso ou
restituição do IVA na Administração Geral Tributária.
A subconta 34.5.8.2 - Reembolsos deferidos, é debitada por
contrapartida da conta 34.5.8.1 - Reembolsos pedidos, sempre que
Administração Geral Tributária defere total ou parcialmente o
pedido de reembolso ou restituição do IVA.
A subconta 34.5.8.3 - Reembolsos indeferidos, é debitada
por contrapartida da conta 34.5.8.1 - Reembolsos pedidos, sempre
que Administração Geral Tributária indefere, ainda que for parte,
o pedido de reembolso ou restituição do IVA. A subconta 34.5.8.4
- Reembolsos reclamados, recorridos ou impugnados, é debitada
por contrapartida da conta 34.5.8.3 — Reembolsos indeferidos, no
caso do sujeito passivo reclamar, recorrer ou impugnar o
indeferimento efectuado pela Administração Geral Tributária.
A subconta 34.5.8.2 - Reembolsos deferidos, é creditada por
contrapartida das contas 43 — Depósito a Ordem ou 45 - Caixa,
aquando do recebimento em numerário dos cofres do Estado, ou
por contrapartida da conta 34.6 - Certificado de Credito Fiscal a
Compensar, aquando do recebimento em Certificado de Crédito
Fiscal.
A subconta 34.5.8.3 - Reembolsos indeferidos, é creditada
por contrapartida da conta 75.3.1.2 - IVA, ou da conta 34. 5. 8.4 -
Reembolsos reclamados, recorridos ou impugnados, no caso do
sujeito passivo reclamar, recorrer ou impugnar o indeferimento
efectuado pela Administração Geral Tributária.
A subconta 34.5.8.4 - Reembolsos reclamados, recorridos ou
impugnados, é creditada por contrapartida da conta 34.5.8.2 -
Reembolsos deferidos no caso de esta resultar no deferimento
para o efectivo reembolso ou restituição do IVA ou na conta
75.3.1.2 - IVA, no caso de esta resultar de indeferimento da
reclamação, recurso ou impugnação feita pelo sujeito passivo.
i) 34.5.9 - IVA liquidações oficiosas
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a revelar o
montante do imposto liquidado por iniciativa da Administração
Geral Tributária nos termos do Código do Imposto sobre o Valor
129
Acrescentado. Debita-se por contrapartida da conta 34.5.6.3 - IVA
a pagar de liquidações oficiosas. Se a liquidação ficar sem efeito,
procede-se a anulação do lançamento anterior (inversão de
lançamento contabilístico).
Havendo pagamento, esta conta e creditada por
contrapartida da conta 75.3.1.2 - IVA.
j) 34.6 - Certificado de Crédito Fiscal a Compensar
Esta conta. de natureza devedora, destina-se a registar o
montante do imposto reembolsado pela Administração Geral
Tributária por meio de «Certificado de Crédito Fiscal». Debita-se
por contrapartida da conta 34.5.8.2 — Reembolsos deferidos, e
credita-se por contrapartida da conta do imposto a ser
compensado.
k) 63.5 - IVA
Esta conta destina-se a registar as regularizações anuais por
cálculo do pro-rata, quando estas sejam a favor do Estado.
l) 75.3.1.2 - IVA
Esta rubrica destina-se a registar o montante do IVA não
dedutível nos termos do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, bem como o IVA liquidados oficiosamente pelos
Serviços da Administração Geral Tributária, os quais foram
entregues aos cofres do Estado. Esta conta é utilizada quando se
mostrar difícil a imputação específica da referida conta de custo
de aquisição de bens e serviços. Sugere-se a abertura da subconta
75.3.1.2.1 - Regularizações anuais por cálculo do pro-rata.
ANEXO II
(a que se refere o nº 2 do artigo 25º)
132
46430 - Mensais a favor do sujeito passivo
Nesta subconta, de natureza devedora, registam-se as
operações que reduzem o valor tributável, diminuindo o valor do
imposto a entregar ao Estado. Debita-se pelas regularizações
motivadas por erros ou omissões no apuramento do imposto,
devoluções, descontos, abatimentos, reduções, rescisões e
anulações de contractos por parte de clientes ou incobrabilidade
de créditos, roubos, sinistros, etc. por contrapartida das contas
que originaram a rectificação, e credita-se por contrapartida da
conta 4644 - IVA apuramento, em cada período do apuramento do
imposto.
46431 - Mensais a favor do Estado
Nesta subconta. de natureza credora, registam-se as
operações que aumentam o valor tributável, aumentando o valor
do imposto a entregar ao Estado. Credita-se pelas regularizações
motivadas por erros ou omissões no apuramento do imposto,
devoluções, descontos, abatimentos, reduções, rescisões e
anulações de contractos decorrentes da relação com fornecedores,
por contrapartida das contas que originaram a rectificação, e
debita-se por contrapartida da conta 4644 - IVA apuramento, em
cada período do apuramento do imposto.
46432 - Anual por cálculo do pro-rata definitivo.
Esta subconta destina-se a registar as regularizações
aplicáveis a qualquer tipo de bens ou serviços, no fim do ano, a
débito ou crédito da subconta em referência, por contrapartida
das contas onde forem contabilizadas as aquisições cujo imposto
dedutível é objecto de rectificação.
Não se tratando de bens do activo imobilizado, quando se
mostrar difícil a imputação específica da referida contrapartida,
esta pode ser registada como custo na conta 6624 - IVA, quando a
regularização seja a favor do Estado, ou como proveito na conta
7700 - Restituição de impostos, quando a regularização seja a
favor do sujeito passivo.
O saldo da subconta 46432 - Anual por cálculo do pro-rata
definitivo, é transferido para a conta 4644 - IVA apuramento, no
período de apuramento do imposto em que foram registadas as
respectivas regularizações.
133
46433 - Outras regularizações anuais
Esta conta destina-se a registar outras regularizações anuais
não expressamente previstas nas subcontas anteriores, a efectuar,
em qualquer dos casos, no final do ano.
Em caso de utilização desta conta, deve o sujeito passivo
justificar e fundamentar nos Serviços da Administração Geral
Tributária.
e) 4644 - IVA apuramento
Esta conta destina-se a revelar a situação devedora ou
credora do sujeito passivo perante o Estado, em cada período do
apuramento do imposto, e deve ser movimentada da seguinte
forma:
Debita-se por contrapartida das contas 4641 - IVA dedutível,
4643 - IVA regularizações (saldo devedor) e 4646 - IVA a
recuperar.
Credita-se por contrapartida das contas 4642 -IVA liquidado
e 4643 - IVA regularizações (saldo credor).
Se o saldo decorrente das operações acima for credor,
debita-se esta conta por contrapartida da subconta 46450 - IVA a
pagar de apuramento e, se for devedor, credita-se por
contrapartida da subconta 46460 - IVA a recuperar de
apuramento.
A cada período de apuramento do imposto esta conta deve
ter saldo nulo.
f) 4645 - IVA a pagar
Esta conta, de natureza credora, destina-se a revelar o
montante do imposto a pagar ao Estado pelo sujeito passivo.
A subconta 46450 - IVA a pagar de apuramento, é creditada
por contrapartida da conta 4644 - IVA apuramento, sempre que o
saldo desta última seja credor.
A subconta 46451 - IVA a pagar de cativo, é creditada pelo
montante do Imposto cativo aquando da aquisição de bens e
serviços nos termos definidos no Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, por contrapartida das respectivas contas de
fornecedores de bens e serviços.
134
A subconta 46452 - IVA a pagar de liquidações oficiosas, é
creditada pelo montante do imposto liquidado por iniciativa da
Administração Geral Tributária nos termos do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado, por contrapartida da conta 4648 - IVA
liquidações oficiosas.
As subcontas acima debitam-se por contrapartida das
contas 11 - Depósitos a Ordem ou 10 - Caixa, pelo pagamento
efectuado aos cofres do Estado.
Sempre que a liquidação oficiosa ficar sem efeito, a subconta
46452 -IVA a pagar de liquidações oficiosas é debitada com a
anulação do lançamento anterior (anulação da liquidação
oficiosa).
g) 4646 - IVA a recuperar
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a evidenciar o
montante do crédito de imposto sobre o Estado, no final de cada
período de tributação. Esta situação ocorre sempre que o
montante do imposto a favor do sujeito passivo supere o valor do
imposto a favor do Estado.
A subconta 46460 - IVA a recuperar de apuramento, é debita
da por contrapartida da conta 4644 - IVA apuramento, sempre que
o saldo desta última seja devedor.
A subconta 46461 - IVA a recuperar de cativo, é debitada
pelo montante do imposto cativo pelos clientes aquando da
transmissão de bens e serviços nos termos definidos no Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado, por contrapartida das
respectivas contas de clientes de bens e serviços.
A subconta 46460 - IVA a recuperar de apuramento, é
creditada por contrapartida da conta 46470 - Reembolsos
pedidos, sempre que o sujeito passivo solicita o reembolso ou
restituição do IVA suportado ao Estado, ou creditada por
contrapartida da conta 4644 - IVA apuramento, sempre que o
sujeito passivo optar pelo reporte do crédito para o período de
tributação seguinte.
A subconta 46461 - IVA a recuperar de cativo, é creditada
por contrapartida da conta 4644 - IVA apuramento, em cada
período de apuramento de imposto.
135
h) 4647 - IVA reembolsos pedidos
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a revelar o
montante dos créditos sobre o Estado relativamente aos quais
tiver sido apresentado um pedido de reembolso ou restituição do
IVA.
A subconta 46470 - Reembolsos pedidos, é debitada por
contrapartida da conta 46460 - IVA a recuperar de apuramento,
sempre que sujeito passivo apresente um pedido de reembolso ou
restituição do IVA na Administração Geral Tributária.
A subconta 46471 - Reembolsos deferidos, é debitada por
contrapartida da conta 46470 - Reembolsos pedidos, sempre que
Administração Geral Tributária defere total ou parcialmente o
pedido de reembolso ou restituição do IVA.
A subconta 46472 - Reembolsos indeferidos, é debitada por
contrapartida da conta 46470 - Reembolsos pedidos, sempre que
Administração Geral Tributária indefere, o pedido de reembolso
ou restituição do IVA, sendo registada nesta conta o montante do
imposto indeferido.
A subconta 46473 - Reembolsos reclamados, recorridos ou
impugnados, é debitada por contrapartida da conta 46472 -
Reembolsos indeferidos, no caso do sujeito passivo reclamar,
recorrer ou impugnar o indeferimento efectuado pela
Administração Geral Tributária.
A subconta 46471 - Reembolsos deferidos, é creditada por
contrapartida das contas 43 - Depósito a Ordem ou 45 - Caixa,
aquando do recebimento em numerário dos cofres do Estado, ou
por contrapartida da conta 465 - Certificado de crédito fiscal a
compensar, aquando do recebimento em certificado de crédito
fiscal. A subconta 46472 - Reembolsos indeferidos, é creditada por
contrapartida da conta 6624 - IVA. ou da conta 46473 -
Reembolsos reclamados, recorridos ou impugnados, no caso do
sujeito passivo reclamar, recorrer ou impugnar o indeferimento
efectuado pela Administração Geral Tributária.
A subconta 46473 - Reembolsos reclamados, recorridos ou
impugna dos, é creditada por contrapartida da conta 46471 -
Reembolsos deferidos, no caso de esta resultar no deferimento
para o efectivo reembolso ou restituição do IVA ou na conta 6624
136
- IVA, no caso de esta resultar de indeferimento da reclamação,
recurso ou impugnação feita pelo sujeito passivo.
i) 4648 - IVA liquidações oficiosas
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a revelar o
montante do imposto liquidado por iniciativa da Administração
Geral Tributária nos termos do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado. Debita-se por contrapartida da conta 46452 - IVA a
pagar de liquidações oficiosas. Se a liquidação ficar sem efeito,
procede-se a anulação do lançamento anterior (inversão de
lançamento contabilístico).
Havendo pagamento, esta conta é creditada por
contrapartida da conta 6624 - IVA.
j) 465 - Certificado de Crédito Fiscal a Compensar
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar o
montante do imposto reembolsado pela Administração Geral
Tributária por meio de «Certificado de Crédito Fiscal».
Debita-se por contrapartida da conta 46471 - Reembolsos
deferidos, e credita-se por contrapartida da conta do imposto a ser
compensado.
k) 6624 - IVA
Esta rubrica destina-se a registar o montante do IVA não
dedutível nos termos do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, bem como o IVA liquidado oficiosamente pelos
Serviços da Administração Geral Tributária, esta conta é utilizada
quando se mostrar difícil a imputação específica da referida conta
de custo de aquisição de bens e serviços.
Sugere-se a abertura da subconta 66240 - Regularizações
anuais por cálculo do pro-rata.
137
Diário da República I Série nº 72, de 24 de Maio de 2019
Presidente da República
41
No exercício de poderes delegados pelo Prseidente da República, os
Ministros de Estado e Ministros exaram decretos executivos e despachos,
que são publicados em Diário da República (art 137º CRA)
138
3º - O presente Despacho entra em vigor no dia seguinte a
data da sua publicação.
Publique-se.
139
Diário da República I Série nº 79, de 10 de Junho de 2019
Artigo 1º
Aprovação
140
Artigo 2º
Disponibilização, preenchimento e submissão das
declarações
Artigo 3º
Instruções de preenchimento
141
Artigo 4º
Dúvidas e omissões
Artigo 5º
Entrada em vigor
Publique-se.
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
O Ministro, Archer Mangueira
154
Diário da República I Série nº 88, de 28 de Junho de 2019
Presidente da República
Artigo 1.º
Suspensão da entrada em vigor
Artigo 2.º
Dúvidas e omissões
Artigo 3º
Entrada em vigor
Publique-se.
Luanda, aos 27 de Junho de 2019.
156
Diário da República I Série nº 93 de 15 de Julho de 2019
Presidente da República
43
Alteração – Modificação que é feita no texto de uma lei ou simplesmente
em alguma de suas cláusulas, alterando ou modificando o seu conteúdo.
44
Aditamento – Aditar do latim additare Juntar, adicionar. Acto de aditar; o
que se adita.
157
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Alteração do nº 3 do artigo 9º do Estatuto Orgânico da
Administração Geral Tributária
«Artigo 9º
[…]
[…]
1. […],
2. […],
3. […],
a) […],
b) […],
c) […],
d) […],
e) […],
f) […],
g)Direcção dos Serviços do Imposto sobre o Valor
Acrescentado».
158
Artigo 3º
Aditamento do artigo 35º-B ao Estatuto Orgânico da
Administração Geral Tributária
«Artigo 35º-B
Direcção do Imposto sobre o Valor Acrescentado
159
g) Uniformizar a aplicação das normas fiscais e os
procedimentos dos serviços, designadamente, através
da sistematização das decisões administrativas e da
elaboração de instruções e circulares;
h) Propor e dar parecer sobre acordos internacionais em
matéria de IVA e assegurar a sua execução;
i) Cooperar com os contribuintes. sujeitos ao imposto.
com vista a garantir o cumprimento atempado e
correcto das suas obrigações fiscais;
j) Analisar e notificar os contribuintes das reclamações e
procedimentos de revisão oficiosa de actos tributários;
k) Detectar situações de falta de entrega ou entrega fora
do prazo das Obrigações Declarativas e fiscais ou de
omissões nelas verificadas e emitir as correspondentes
notificações de liquidação;
l) Definir as regras, analisar e acompanhar os perfis de
riscos dos contribuintes no cumprimento das
obrigações fiscais e declarativas;
m) Manter um registo actualizado dos contribuintes
Sujeitos passivos do IVA, bem como as respectivas
contas correntes e dos reembolsos;
n) Organizar e manter actualizada informação sobre
pagamentos e remeter os respectivos dados
estatísticos aos serviços encarregue da preparação da
informação estatística. bem como preparar a previsão
dos reembolsos a serem concedidos no ano seguinte,
para o ajustamento do valor a reservar na conta
reembolsos;
o) Coordenar, controlar, analisar e aprovar o
processamento dos pedidos de reembolso e restituição
do imposto, bem como a garantia da sua submissão
para assinatura e pagamento;
p) Coordenar e controlar os reembolsos do imposto aos
diversos beneficiários. em especial as representações
diplomáticas. aos organismos internacionais
reconhecidos em Angola. nos termos dos respectivos
diplomas legais;
160
q) Elaborar instruções sobre pedidos de reembolso,
encaminhamento e demais procedimentos que
agilizem o processo;
r) Colaborar com outros serviços tecnológicos em
actividades relaciona das com a execução da politica
fiscal em matéria do IVA, bem como propor e
acompanhar o ciclo de vida dos sistemas de
informação da gestão do IVA;
s) Validar os softwares de facturação das empresas
produtoras que solicitem a autorização para o efeito,
bem como autorizar a impressão de facturas ou
documentos equivalentes pelas tipografias e gráficas
que lhes sejam solicitadas pelos contribuintes;
t) Propor a actualização da estrutura de dados do ficheiro
SAFT-AO, visando o seu ajustamento as boas práticas
internacionais e definir os procedimentos de
submissão electrónica do referido ficheiro;
u) Elaborar os produtos e conteúdos comunicacionais
relacionados ao IVA. bem como apoiar na elaboração e
implementação do plano de comunicação em matéria
do IVA. em colaboração com o Gabinete de
Comunicação Institucional da AGT;
v) Promover a realização de acções de formação
profissional nas áreas do IVA. em colaboração com a
Direcção de Recursos Humanos da AGT;
w) Prestar todo esclarecimento necessário no âmbito do
dever de colaboração com a Ordem dos Contabilistas e
Peritos Contabilistas de Angola, Universidades e os
Institutos Públicos Tecnológicos nas matérias do IVA;
x) Assegurar a liquidez necessária na conta de
reembolsos e a devida compensação entre a conta
reembolsos e a Conta Única do Tesouro, sempre que os
Sujeitos passivos utilizem os certificados de crédito
fiscal;
y) Assegurar a compensação entre o Sistema Integrado
de Gestão Financeira do Estado (SIGFE) e o Sistema
Integrado de Gestão Tributária (SIGT), sempre que o
161
Estado, Institutos Públicos ou Autarquias Locais
cativem o IVA no âmbito da adquisição de bens e
serviços;
z) Exercer as demais competências estabelecidas por lei
ou determinadas superiormente.
3. A Direcção do Imposto sobre o Valor Acrescentado
compreende a seguinte estrutura:
a) Departamento de Normas e Procedimentos;
b) Departamento de Prevenção e Fiscalização do IVA;
c) Departamento de Reembolsos do IVA.»
Artigo 3º
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
Publique-se.
162
LEGISLAÇÃO AVULSA E CONEXA AO IVA
Decreto Executivo nº 363/17, de 26 de Julho. Regime Jurídico
da Tramitação e Registo Electrónico dos
Procedimentos e Processos Tributários.
Decreto Presidencial nº 292/18, de 3 de Dezembro, Regime
Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes.
Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de Dezembro, sobre o
Regime Jurídico da Submissão Electrónica dos
Elementos Contabilísticos dos Contribuintes (SAF-T
AO).
Decreto Executivo nº 73/19, de 6 de Março, as Regras de
Impressão Tipográfica de Facturas e Documentos
Equivalentes.
Decreto Executivo nº 74/19, de 6 de Março, sobre as Regras e
Requisitos para Validação de Sistemas de
Processamento Electrónico de Facturação dos
Contribuintes.
Decreto Presidencial nº 231/19, de 22 de Julho, Altera o artigo
14º do Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de
Dezembro - sobre o Regime Jurídico da Submissão
Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos
Contribuintes.
Decreto Presidencial nº 232/19, de 22 de Julho, Aprova o
Regime Jurídico da Comunicação e Tramitação
Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos
Contribuintes.
Despacho nº 1339/19, de 30 de Setembro, Aprova as instruções
de preenchimento das declarações, mapas, modelos
e formulários a que se refere o artigo 3º do Decreto
Executivo nº 134/19, de 10 de Junho, que aprova os
modelos declarativos do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
163
Despacho nº 1340/19, de 1 de Outubro - Aprova os modelos
com os requisitos a constar das facturas e
documentos equivalentes a serem impressos
tipograficamente.
Decreto Presidencial nº 343/19, de 21 de Novembro – Regime
de Liquidação e Pagamento do Imposto sobre o
Valor Acrescentado Aplicável ao Projecto Angola
LNG.
164
Diário da República I Série nº 125 de 26 de Julho de 2017
165
Regime Geral de Taxas e com o disposto no nº 13 do artigo 93º do
Código Geral Tributário, estabelece o seguinte:
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2°
Aplicação subsidiaria
Artigo 3°
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
Publique-se.
166
REGIME JURÍDICO DA TRAMITAÇÃO E REGISTO
ELECTRÓNICO DOS PROCEDIMENTOS E PROCESSOS
TRIBUTÁRIOS
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito
167
Artigo 3º
Procedimentos aduaneiros
Artigo 4º
Procedimentos fiscais
168
2. Sem prejuízo do disposto na lei, os actos e formalidades
relativos aos procedimentos e processos fiscais a tramitar
electronicamente c compreendem nomeadamente:
a) A determinação da matéria colectável;
b) A liquidação e cobrança;
c) A obtenção de certidão de não devedor;
d) A reclamação e recurso hierárquico;
e) A cobrança coerciva de dividas tributárias nos termos
do Código das Execuções Fiscais; e
f) A instrução de transgressões fiscais.
3. O regime previsto no presente Diploma não se aplica aos
procedimentos de:
a) Acções prévias de informação dos contribuintes e
b) outras obrigações tributárias;
c) Pedidos de Informação Vinculativa;
d) Reconhecimento ou revogação dos benefícios fiscais; e
e) Inspecção tributária.
Artigo 5º
Validade jurídica dos documentos
169
Artigo 6º
Conservação de documentos
CAPÍTULO II
Registo Electrónico dos Procedimentos e Processos Fiscais e
Aduaneiros
Artigo 7º
Registo dos procedimentos fiscais e aduaneiros
45
Tributo – prestações patrimoniais, pecuniárias os susceptíveis de avaliação
pecuniária, sem carácter de sanção, impostas pelo Estado, ou outras
entidades de direito público ou concessionárias de serviços públicos, com
vista à satisfação das necessidades colectivas e à prossecução do interesse
público (Artigo 2º, nº 1 alínea x) da Lei nº 21/14, de 22 de Outubro)
170
h) O exercício fiscal;
i) O valor declarado ou reclama do pelo contribuinte,
importador ou exportador, bem como o valor corrigido
pela Administração, se for o caso;
j) O estado ou fase em que se encontra o procedimento;
e
k) A decisão do órgão administrativo onde corre o
procedimento.
Artigo 8º
Registo dos processos de execução fiscal e aduaneira
171
2. Do mesmo registo deve constar igualmente a data da
suspensão, com indicação da causa. do seu levantamento e da
extinção mencionando-se. conforme o caso, os seguintes
elementos:
a) A suspensão da execução, por verificação das
condições constantes do artigo 40º do Código das
Execuções Fiscais;
b) A extinção. com pagamento integral;
c) A extinção por outras causas constantes do Código das
Execuções Fiscais;
d) A extinção da execução por não terem sido
encontrados bens penhoráveis, nos termos do
disposto no artigo 159º do Código das Execuções
Fiscais;
e) A renovação da Execução;
f) O recurso e actos subsequentes; e
g) O arquivamento do processo.
Artigo 9º
Ofícios
172
CAPÍTULO III
Entidade Competente
Artigo 10º
Implementação e supervisão
173
Artigo 11º
Intercâmbio electrónico de dados
CAPÍTULO IV
Registo e Utilização
Artigo 12º
Requisitos e procedimento para o registo de utilizador
46
Os Postos Fiscal e Postos Aduaneiro – são extensões das Repartições
Fiscais e das Delegações Aduaneiras, responsáveis pelas execuções das
tarefas que sejam supeiormente definidas (Artigo 40º Decreto Presidencial
nº 324/14, de 15 de Dezembro)
174
escrito, a Administração Geral Tributária, qualquer facto ou
circunstância que comprometa ou possa comprometer o seu uso.
Artigo 13º
Dever de sigilo e confidencialidade
CAPÍTULO V
Dos Formulários e Impressos
Artigo 14º
Disponibilização de impressos e formulários
175
Artigo 15º
Receita
176
Diário da República I Série nº 182 de 3 de Dezembro de 2018
Presidente da República
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Objecto
177
Artigo 3º
Âmbito de aplicação
Artigo 4º
Definições
178
b) «Custo Indevidamente Documentado», aquele em que
a documentação de suporte não integra todos os
elementos previstos no nº1 do artigo 11º do presente
Diploma;
c) «Custo não Documentado», aquele que se realiza sem
qualquer suporte documental formal;
d) «Documento Equivalente», os recibos, a nota de débito,
nota de crédito, o despacho aduaneiro, o talão de venda
ou de serviços, e outros documentos que, contendo
todos os requisitos previstos no presente Diploma, são
equiparados a factura;
e) «Factura», documento comercial que formaliza e
comprova a transmissão de bens, a prestação de
serviços, quaisquer adiantamentos ou pagamentos
antecipados, devendo conter todos os requisitos
previstos no presente Diploma;
f) «Factura Genérica», factura única, com periodicidade
mensal, emitida por Instituição Financeira que
compreende todos os serviços cobrados aos seus
clientes, naquele período;
g) «Factura Global», documento comercial. com
periodicidade máxima mensal, que englobe todas as
transmissões de bens e prestações de serviços
efectuadas durante período em referência;
h) «Factura/Recibo», documento comercial que, para
além de documentar e comprovar as transmissões de
bens ou as prestações de serviços, e contendo todos os
requisitos constantes do presente Diploma, comprova
igualmente o pagamento total do bem ou serviço
facturado, incluindo-se neste conceito a factura com
expressão em carimbo «pago», a venda a dinheiro e o
aviso/recibo;
i) «Factura em Formato Electrónico», documento
comercial, emitido electronicamente por software de
facturação., que formaliza e comprova a transmissão
de bens, a prestação de serviços, quaisquer
adiantamentos ou pagamentos antecipados, devendo
179
conter todos os requisitos previstos no presente
Diploma;
j) «Nota de Débito», documento comercial equivalente a
factura que suporta situações de débito quando não
haja obrigação de emissão de factura nos termos do
presente Diploma;
k) «Nota de Crédito», documento comercial rectificativo
de factura ou documento equivalente emitido, sempre
que, por qualquer motivo, o respectivo valor seja
reduzido o que sucede nomeadamente nas devoluções
de bens, variação do nível do serviço prestado, ou
quaisquer descontos;
l) «Programa Informático de Programação», programa
informático de emissão de facturas e documentos
equivalentes devidamente certificado pela entidade
competente, que garante a numeração sequencial e
cronológica dos documentos e que não permite a
respectiva eliminação após a sua emissão;
m) «Recibo», documento comercial que comprova o
pagamento parcial ou total do bem ou serviço
facturado;
n) «Volume de Negócios», corresponde ao total dos
proveitos de um determinado exercício económico.
CAPÍTULO II
REGRAS DE FACTURAÇÃO
Artigo 5º
Emissão de facturas ou documentos equivalentes
180
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o
fornecimento de energia eléctrica, o gás, o calor, o frio, a água e
similares são equiparados aos bens.
Artigo 6º
Dispensa de emissão de factura
Artigo 7º
Recibos
Artigo 8º
Processamento
182
4. A emissão de facturas ou documentos equivalentes através
de programas informáticos deve efectuar-se em triplicado,
destinando-se a versão original ao cliente. urna copia ao arquivo
do fornecedor e outra a acompanhar os bens em circulação, na
posse do cliente, caso não seja solicitada e recolhida para efeitos
de fiscalização.
5. Sempre que seja reimpressa uma factura ou documento
equivalente, deve o mesmo conter a menção «2ª via, em
conformidade com o original».
6. Em caso de avaria técnica dos equipamentos ou em
situações de inoperacionalidade devidamente justificadas, devem
os contribuintes emitir facturas ou documentos equivalentes,
impressos tipograficamente, respeitando os requisitos do
presente Diploma.
7. O limite referido do valor previsto no nº1 pode ser
alterado por Decreto Executivo do Titular do Departamento
Ministerial que responde pelas Finanças Públicas.
Artigo 9º
Emissão, rectificação e anulação de facturas ou documentos
equivalentes
183
4. As facturas ou documentos equivalentes podem ser
anuladas ou rectificadas por notas de crédito.
5. Os documentos referidos no número anterior devem
conter a expressão «anulação ou rectificação», a identificação do
documento anulado ou rectificado. bem como a prova de que o
adquirente dos bens ou serviços tomou conhecimento dessa
anulação ou rectificação.
6. A Administração Geral Tributária pode, por instrumento
próprio, determinar prazos mais dilatados de facturação
relativamente aos contribuintes que transmitam bens ou prestem
serviços que, pela sua natureza, impeçam o cumprimento do prazo
previsto no nº1 do presente artigo.
Artigo 10º
Autofacturação
184
Artigo 11º
Requisitos das Facturas e Documentos Equivalentes
185
j) A identificação do sistema informático utilizado para a
emissão da factura ou documento equivalente, bem
como sempre que aplicável, o respectivo número da
certificação.
2. Quando os bens e serviços sejam sujeitos a Taxas de
imposto diferentes a sua descrição é efectuada de forma separada.
3. No caso de Factura/Recibo emitida por autofacturação
prevista no artigo anterior, a numeração sequencial e cronológica
a que se refere a alínea b) do nº1 do presente artigo, deve ser
diferente da factura ou documento equivalente de vendas ou
serviços prestados emitidos pelos contribuintes.
4. As facturas genéricas a emitir pelas instituições
financeiras devem respeitar os requisitos constantes do nº1 do
presente artigo.
5. As facturas ou documentos equivalentes emitidos por
entidades estrangeiras são traduzidas nos termos da legislação
vigente.
Artigo 12º
Emissão tipográfica de facturas ou documentos equivalentes
Artigo 13º
Factura em formato electrónico
186
2. As facturas emitidas em formato electrónico são
disponibilizadas aos adquirentes de bens e serviços ou outros
legítimos interessados. quando solicitadas.
3. As facturas emitidas em formato electrónico são
conservadas em arquivo digital ou electrónico.
4. As facturas globais e as genéricas seguem o regime das
facturas em formato electrónico.
Artigo 14º
Facturação electrónica e sistemas
Artigo 15º
Arquivamento
187
CAPÍTULO III
Penalidades
Artigo 16º
Penalidades
Artigo 17º
Competência de fiscalização
189
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
Artigo 18º
Revogação
Artigo 19º
Dúvidas e omissões
Artigo 20º
Entrada em vigor
Publique-se.
190
Diário da República I Série nº 189 de 21 de Dezembro de 2018
Presidente da República
191
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Aplicação subsidiaria
Artigo 3º
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
Publique-se.
192
REGIME JURÍDICO DE SUBMISSÃO ELECTRÓNICA DOS
ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS DOS CONTRIBUINTES
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito
Artigo 3º
Dever de submissão
Artigo 4º
Ficheiro Electrónico de Processamento de Dados
194
Artigo 5º
Transmissão dos elementos do ficheiro
CAPÍTULO II
Validação do Sistema de Processamento Electrónico de
Dados dos Contribuintes
Artigo 6º
Utilização de Sistemas de Processamento Electrónico de
Dados
Artigo 7º
Requisitos para validação
Artigo 8º
Requerimento de Validação de Sistemas de Processamento
Electrónico de Dados
Artigo 10º
Revogação do certificado
197
Artigo 11º
Documentos emitidos por máquinas registadoras
Artigo 12º
Penalidades
198
2. Os contribuintes que efectuem alterações do registo de
facturas e documentos equivalentes e recitativos, sem a devida
identificação e justificação destas alterações são punidos com
multa de AKZ: 500.000,00 (quinhentos mil Kwanzas).
3. Sem prejuízo do previsto no presente artigo, os
contribuintes e os produtores de Sistemas de Processamento
Electrónico de Dados que não cumpram com o disposto no
presente Diploma, estão sujeitos as Penalidades nos termos do
Código Geral Tributário e outros regimes de responsabilidades
vigentes.
4. Os produtores de Sistemas de Processamento Electrónico
de Dados validados, sancionados nos termos do número anterior,
têm automaticamente revogado o seu certificado e ficam
proibidos de voltar a comercializar o sistema em território
nacional.
CAPÍTULO III
Disposições Finais
Artigo 13º
Alteração da estrutura e o formato do ficheiro
Artigo 14º
Disposições transitórias
199
50.000.000,00 (cinquenta milhões de Kwanzas) a partir de 1 de
Julho de 2019.
2. O disposto no presente Diploma legal aplica-se com
carácter obrigatório aos contribuintes que possuam um volume de
facturação ou de importação de mercadoria com valor superior a
AKZ: 50.000.000, 00 (cinquenta milhões de Kwanzas) a partir do
Exercício Económico de 2020.
204
«F»- Facturação;
«P»— Facturação parcial;
«R»- Recibos;
«S»- Autofacturação.
(a) Deve ser indicado este tipo
de programa se este emitir só
este tipo de documento. Caso
contrário, deverá ser utilizado
o tipo «C», «F»
1.5. * Nome da Empresa Denominação social da Texto 1
(Company Name) empresa ou nome do sujeito 00
passivo.
1.6. * Designação Designação comercial do Texto 60
Comercial sujeito passivo.
(Business Name)
1.7. * Endereço da Não
empresa (Company Aplicável
Address)
1.7.1. * Número da porta Texto 10
(Building Number)
1.7.2. * Nome da rua (Strret Texto
Name) 200
1.7.3. * Endereço detalhado Deve incluir o nome da rua, Texto
(Address Detail) número da porta e andar, se 210
aplicável.
1.7.4. * Cidade (City) Texto 50
1.7.5. * Código Postal Texto 10
(Postal Code)
1.7.6. * Província Texto 50
(Province)
1.7.7. * País (Country) Preencher com «AO» Texto 2
1.8. * Ano fiscal (Fiscal Utilizar as regras do Código II, Inteiro 4
Year) no caso de períodos
contabilísticos coincidentes
com o ano civil.
1.9. * Data do início do Data
período do ficheiro
(Start Date)
1.10. * Data do fim do Data
período do ficheiro
(End Date)
1.11. * Código de moeda Identifica a moeda padrão a Texto 3
(Currency Code) utilizar nos campos do tipo
monetário existentes no
ficheiro. Preencher com «AOA».
1.12. * Data da criação Data de criação do ficheiiro Data
(Date Created) XML do SAFT (AO).
1.13. * Identificação do No caso do ficheiro de Texto 20
estabelecimento facturação, deve ser
(Tax Entity especificado a que
estabelecimento (posto de
venda) diz respeito o ficheiro
produzido, se aplicável. Caso
contrário, deve ser preenchido
com
a especificação «Global».
205
No caso do ficheiro de
Contabilidade ou integrado,
este campo deve ser
preenchido com a especificação
«Sede».
1.14. * Identificação fiscal Preencher com o NIF da Texto 20
da entidade entidade produtora do
produtora do software
software (Product
Company Tax ID)
1.15. * Número da Número da validação, atribuído Inteiro
validação. Atribuído à entidade produtora do
ao software sotware.
(software Validation Se não aplicável|, deve ser
Number) preenchido com «0» (zero).
1.16. * Nome da aplicação Nome da aplicação que gera o Texto
(Product ID) SAFT (AO). Deve ser indicado 255
o nome comercial do sotware e
o da empresa produtora no
formato «Nome da
aplicação/Nome da empresa
produtora do
software».
1.17. * Versão da aplicação Deve ser indicada a versão da Texto 30
(Product Version) aplicação produtora do
ficheiro.
1.18. Comentários Texto
adicionais (Header 255
Comment)
1.19. Telefone Texto 20
(Telephone)
1.20. Fax (Fax) Texto 20
1.21. Endereço de correio Texto
electrónico da 200
empresa (Email)
1.22. Endereço do sítio Texto 60
Web da empesa
(website)
206
Índice Obrigatório Nome do Campo Notas Técnicas Formato
do Campo
2.1.2. * Registo na tabela de Não
contas (Account) Aplicável
2.1.2.1. * Código da conta Devem constar do ficheiro Texto 30
(AccountlD) todas as contas, incluindo
as respectivas contas
integradoras, até às contas
do Razão.
2.1.2.2. * Descricao da conta Texto 100
(AccountDescription)
2.1.2.3. * Saldo de abertura a O saldo de abertura a Monetário
débito da conta do débito será sempre o do
plano de contas início do período
(Opening Debit de tributação.
Balance)
2.1.2.4. * Saldo de abertura a O saldo de abertura a Monetário
crédito da conta do crédito será sempre o do
plano de contas início do período
(Opening Credit de tributação.
Balance)
2.1.2.5. * Saldo de O saldo de encerramento a Monetário
encerramento a débito será o do fim do
débito da conta do período de tributação ou da
plano data de geração, se anterior.
de contas (Closing
Debit Balance)
2.1.2.6. * Saldo de O saldo de encerramento a Monetário
encerramento a crédito será o do fim do
crédito da conta do período de tributação ou da
plano data de geração, se anterior.
de contas (Closing
Credit Balance)
2.1.2.7. * Categoria e tipo de Deve ser indicado o tipo e a Texto 2
conta categoria da conta «GR» -
(GroupingCategory) Conta de
1º grau da Contabilidade
geral;
«GA»- Conta agregadora ou
integradora da
contabilidade geral;
«GM» - Conta de
movimento da
contabilidade geral;
«AR» —-Conta de 1º grau
da contabilidade analítica;
«AA» - Conta agregadora ou
integradora da
Contabilidade
Analítica; e
«AM» - Conta de
movimento da
contabilidade analítica.
2.1.2.8. # Hierarquia da conta Excepto para as contas do Texto 30
(GroupingCode) 1ºgrau. deve ser indicada a
conta agregadora
207
respectiva, do grau
imediatamente superior,
utilizando para este efeito a
exacta estrutura que consta
no correspondente campo
2.1.2.1. - Código da conta
(Account ID).
208
2.2.6. * Endereço de Corresponde ao endereço da Não
facturação (Billing sede ou do estabelecimento Aplicável
Address) estável em território nacional
2.2.6.1. Número da porta Texto 15
(Building number)
2.2.6.2. Nome da rua (Street Texto
Name) 200
2.2.6.3. * Endereço detalhado Deve incluir o no1ne da rua, Texto
(Address Detail) número da porta e andar, se 250
aplicável.
Deve ser preenchido com a
designação «Desconhecido»,
nas
seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.6.4. * Cidade (City) Deve ser preenchido com a Texto 50
designação «Desconhecido»,
nas seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.6.5. Código postal Deve ser preenchido com a Texto 20
(PostalCode) designação «Desconhecido»,
se a informação não for
conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.6.6. Província (Province) Texto 50
2.2.6.7. * País (Country) Sendo conhecido, deve ser Texto 12
preenchido de acordo com a
norma
ISO 3166- 1-alpha-2.
Deve ser preenchido com a
designação «Desconhecido»,
nas
seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.7. Endereço de Existindo a necessidade de Não
expedição (Ship efectuar mais do que uma Aplicável
ToAddress) transferência, esta estrutura
poderá ser gerada tantas
vezes quantas as
necessárias.
2.2.7.1. Número da porta Texto 10
(BuildingNumber)
2.2.7.2. Nome da rua (Street Texto
Name) 200
2.2.7.3. * Endereço detalhado Deve incluir o nome da rua, Texto
(Address Detail) número da porta e andar, se 210
aplicável.
209
Deve ser preenchido com a
designação «Desconl1ecido»,
nas
seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.7.4. * Cidade (City) Deve ser preenchido com a Texto 50
designação «Desconhecido».
nas
seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.7.5. Código postal Deve ser preenchido com a Texto 20
(PostalCode) designação «Desconl1ecido».
nas
seguintes situações:
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.7.6. Província (Province) Texto
nº20
2.2.7.7. * País (Country) Deve ser preenchido de Texto 12
acordo com a norma
ISO 3166- 1-alpha-2.
Deve ser preenchido com a
designação «Desconl1ecido».
nas seguintes situações;
Sistemas não integrados, se a
informação não for conhecida;
Operações realizadas com
«Consumidor final».
2.2.8. Telefone Texto 20
(telephone)
2.2.9. Fax (fax) Texto 20
2.2.10. Endereço de correio Texto
electrónico da 254
empresa
(e-mail)
2.2.11. Endereço do sítio Texto 60
Web da empresa
(website)
2.2.12. * Indicador de Indicador da existência de Inteiro 1
autofacturação acordo de antofacturação
(SelfBillingIndicator) entre o
cliente e o fornecedor.
Deve ser preenchido com «1»
se houver acordo e com «0»
(zero) no caso contrário.
210
2.3. Tabela de Fornecedores (Supplier)
211
2.3.7.2. Nome da rua (Street Texto 200
Name)
2.3.7.3. * Endereço detalhado Deva incluir o nome da rua, Texto 210
(AddressDetail) número de porta e andar, se
aplicável.
2.3.7.4. * Cidade (City) Texto 50
2.3.7.5. * Código postal Texto 20
(PostalCode)
2.3.7.6. Província (Province) Texto 50
2.3.7.7. * País (Country) Deve ser preenchido de Texto 2
acordo com a norma
ISO 3166- 1-alpha-2.
2.3.8. Telefone (telephone) Texto 20
2.3.9. Fax (fax) Texto 20
2.3.10. Endereço de correio Texto 254
electrónico da
empresa (e-mail)
2.3.11. Endereço do sítio Texto 60
web da empresa
(website)
2.3.12. * Indicador de autoção Indicador da existência de Inteiro
(SelfBillingIndicator) acordo de autofacturação
entre o cliente e o
fornecedor.
Deve ser preenchido com
«1» se houver acordo e com
«0» (zero) no caso
contrário.
212
serviço (Product «S» - Serviços;
Type) «O» - Outros (Ex: portes
debitados, adiantamentos
recebidos
ou alienação de activos);
«E» - Impostos Especiais de
Consumo - (ex IEC);
T – Impostos, Taxas e encargos
parafiscais - excepto IVA e IS
que deverão ser reflectidos na
tabela 2.5 - Tabela de impostos
(Tax Table) e Impostos
Especiais de Consumo, que
deverão ser preenchidos com o
código «E».
2.4.2. * Identificador do Código único do produto na Texto 60
produto ou lista de produtos.
serviço (Product
Code)
2.4.3. Família do Texto 50
produto ou
serviço (Product
Group)
2.4.4. * Descrição do Deve corresponder a Texto
produto ou denominação usual dos bens ou 200
serviço (Product dos serviços prestados, com
Description) especificação dos elementos
necessários a
determinação da taxa de
imposto aplicável.
2.4.5. * Código do produto Deve ser utilizado o código EAN Texto 60
(Product Number (código de barras) do produto.
Code) Quando este não existir,
preencher com o valor do camp
o 2.4.2.
- Identificador do produto ou
serviço (Product Code).
2.4.6. Caracterização Não
aduaneira Aplicável
(Customs Details)
2.4.7. Número ONU Preencher com o nº ONU para
(UNNurnber') produtos perigosos
213
2.3.2. * Código da conta Deve ser indicada a Texto 30
(AccountID) respectiva conta corrente do
fornecedor no
plano de contas da
Contabilidade, caso esteja
definida. Caso contrário,
deve ser preenchido com a
designação «Desconhecido».
2.3.3. * Número de Deve ser indicado sem o Texto 15
identificação fiscal prefixo do país.
do fornecedor
(SupplierTaxID)
2.3.4. * Nome da empresa Texto
(CompanyName) 100
2.3.5. Nome do contacto Texto 50
na empresa
(Contact)
2.3.6. * Endereço de Corresponde ao endereço da Não
facturação sede ou do estabelecimento Aplicável
(BillingAddress) estável
em território nacional.
2.3.6.1. Número da porta Texto 10
(BuildingNumber)
2.3.6.2. Nome da rua (Street Texto
Name) 200
2.3.6.3. * Endereço detalhado Deve incluir o nome da rua, Texto
(Address Detail) número de porta e andar, se 210
aplicável.
2.3.6.4. * Cidade (City) Texto 50
2.3.6.5. Código postal Texto 20
(PostalCode)
2.3.6.6. * Província (Province) Texto 50
2.3.6.7. País (Country) Deve ser preenchido de Texto 2
acordo com a norma ISO
3166- 1-alpha-2.
2.3.7. Endereço de Existindo a necessidade de Não
expedição (Ship efectuar mais do que uma Aplicável
ToAddress) referência, esta
estrutura poderá ser gerada
tantas vezes quantas as
necessárias.
2.3.7.1. Número da porta Texto 10
(BuildingNumber)
2.3.7.2. Nome da rua (Street Texto
Name) 200
2.3.7.3. * Endereço detalhado Deva incluir o nome da rua, Texto
(Address Detail) número de porta e andar, se 210
aplicável.
2.3.7.4. * Cidade (City) Texto 50
2.3.7.5. * Código postal Texto 20
(PostalCode)
2.3.7.6. Província (Province) Texto 50
2.3.7.7. * País (Country) Deve ser preenchido de Texto 2
acordo com a norma ISO
3166-1- alpha-2.
2.3.8. Telefone (telephone) Texto 20
2.3.9. Fax (fax) Texto 20
214
2.3.10. Endereço de correio Texto
electrónico da 254
empresa (e-mail)
2.3.11. Endereço do sítio Texto 60
Web da empresa
(website)
2.3.12. * Indicador de Indicador da existência de Inteiro
autoção acordo de autofacturação
(SelfBillingIndicator) entre o cliente e o
fornecedor.
Deve ser preenchido com
«1» se houver acordo e com
«0»
(zero) no caso contrário.
215
deverão ser preenchidos com o
código «E».
2.4.2. * Identificador do Código único do produto na lista Texto 60
produto ou serviço de produtos.
(Product Code)
2.4.3. Família do produto Texto 50
ou serviço (Product
Group
2.4.4. * Descrição do Deve corresponder a Texto
produto ou serviço denominação usual dos bens ou 200
(Product dos serviços prestados, com
Description) especificação dos elementos
necessários a
determinação da taxa de
imposto aplicável.
2.4.5. * Código do produto Deve ser utilizado o código EAN Texto 60
(Product Number (código de barras) do produto.
Code) Quando este não existir,
preencher com o valor do camp
o 2.4.2.
- Identificador do produto ou
serviço (Product Code).
2.4.6. Caracterização Não
aduaneira (Customs Aplicável
Details)
2.4.7. Número ONU Preencher com o nº ONU para
(UNNurnber') produtos perigosos
216
(TaxType) = IVA, deve ser
preenchido com:
«NOR» - Taxa normal;
«ISE» - Isenta; e «OUT» -
Outros, aplicável para os
regimes especiais de IVA.
No caso do campo 2.5.1.1-
Código do tipo de imposto
(Tax Type) = IS, deve ser
preenchido com:
O código da verba respectiva;
«ISE» - Isenta.
No caso de não sujeição deve
ser preenchido com «NS».
Nos recibos emitidos sem
imposto discriminado deve
ser preenchido com «NA».
2.5.1.4. * Descrição do No caso do imposto do selo Texto
imposto deve ser preenchido com a
(Description) descrição
da verba respectiva.
2.5.1.5. Data de fim de Última data legal de aplicação Data
vigência (Tax da taxa de imposto, no caso
Expiration Date) de alteração da mesma. na
vigência do período de
tributação.
2.5.1.6. # Percentagem da O preenchimento é Decimal
taxa do imposto obrigatório, no caso de se
(Tax Percentage) tratar de uma
percentagem do imposto.
No caso de isenção ou não
sujeição a imposto, utilizar
este
campo com o valor «0» (zero).
2.5.1.7. # Montante do O preenchimento é Monetário
imposto (Tax obrigatório, no caso de se
Amount) tratar de uma
verba fixa de imposto do selo.
217
Índice Obrigatório Nome do Campo Notas Técnicas Formato
do Campo
3.1. * Número de registo Inteiro
de movimentos
contabilísticos
(Number of Entries)
3.2. * Total dos débitos Soma a débito de todos os Monetário
(TotalDebit) movimentos do período
seleccionado, registados no
campo 3.4.3.11.1.6. - Valor a
débito (Debit Amount).
3.3. * Total dos créditos Soma a crédito de todos os Monetário
(Total Credit) movimentos de período
seleccionado. registados no
campo 3.4.3.1 1.2. 6. - Valor
a crédito (Credit Amount).
3.4. Diários (JournaI) Não
Aplicável
3.4.1. * Identificador do Texto 30
diário (JournalID)
3.4.2. * Descrição do diário Texto 60
(Description)
3.4.3. Identificador da Não
transacção Aplicável
(Transaction)
3.4.3.1. * Chave única do Deve ser construída de Texto 70
movimento forma a ser única e a
contabilístico corresponder ao
(TransactionID) número de documento
contabilístico, que é
utilizado para
detectar o documento físico
no arquivo, pelo que, deve
resultar
de uma relação, separada
por espaços, entre os
seguintes valores:
data do documento,
identificador do diário e
número de arquivo
do documento (Transaction
Date, Journal ID e Doe
Archival Number).
3.4.3.2. * Período Deve ser indicado o número Inteiro
contabilístico do mês do período de
(Period) tributação, de
«1» a «12», contado desde o
seu início. Pode ainda ser
preenchido com «13», «14»,
«15» ou «16» para
movimentos efectuados no
último mês do período de
tributação, relacionados
com o apuramento do
resultado. Exemplo:
movimentos de
218
apuramentos de
inventários, depreciações,
ajustamentos ou
apuramentos de resultados.
3.4.3.3. * Data do documento Deve ser indicada a data Data
(TransactionDate) impressa no documento que
serve de suporte ao registo.
3.4.3.4. * Código do utilizador Texto 30
que registou o
movimento
(SourceID)
3.4.3.5. * Descrição do Texto 200
movimento
(Description)
3.4.3.6. * Número de arquivo Deve ser indicado o número Texto 20
do documento do documento dentro do
(DocArchivaI- diário, que possibilite o
Number) acesso ao documento
originário do registo.
3.4.3.7. * Tipificação do Deve ser preenchido com: Texto 1
movimento «N» - Normal:
contabilístico «R» - Regularizações do
(TransactionType) período de tributação; «A» -
Apuramento de resultados:
«J» -Movimentos de
ajustamento.
3.4.3.8. * Data do movimento Este campo deve ser Data
contabilístico preenchido com a data
(GLPostingDate) relevante para efeitos
contabilísticos.
3.4.3.9. # Identificador do O preenchido é obrigatório, Texto 30
cliente (CustomerID) no caso de o cliente ser não
Residente ou a transacção
consubstanciar uma venda
que deva
figurar no anexo/
declaração anual ou que
deva figurar no anexo 1 da
declaração periódica de IVA.
Deve ser indicada a chave
do registo na tabela 2.2 -
Tabela de clientes
(Customer). constante do
campo 2. 2.1 – identificador
único do cliente
(CustomerID).
3.4.3.10. # Identificador do O preenchido é obrigatório, Texto 30
fornecedor no caso de o fornecedor ser
(SupplierlD) não
residente ou a transação
consubstanciar uma compra
que deva figurar no anexo
declaração anual.
Deve ser indicada a chave
do registo na tabela 2.3 -
Tabela de fornecedores
(Supplier). Constante do
campo 2.3.1 - Identificador
219
único do fornecedor
(SupplierID).
3.4.3.11. * Linhas (Lines) Não
Aplicável
3.4.3.11.1. * Linha a debito Estrutura agregadora das Não
(Debit Line) linhas de movimentos, que Aplicável
tem que incluir, pelo menos,
uma linha de débito e uma
linha de crédito, sem
imposição em termos de
ordenação.
3.4.3.11.1.1. * Identificador do Deve ser indicada a chave Texto 30
registo de linha única do registo dessa linha
(Record ID) no documento.
3.4.3.11.1.2. * Código da conta Texto 30
(Account ID)
3.4.3.11.1.3. Chave única da Deve ser indicado o tipo e Texto 60
tabela de número do documento
movimentos comercial relacionado com
contabilísticos esta linha.
(Source Document No caso de a aplicação ser
ID) integrada deve ser utilizada
a estrutura de numeração
do campo de origem
3.4.3.11.1.4. * Data do registo do Registo do movimento ao Data e
documento segundo. Tipo de data e Hora
contabilístico hora:
(System Entry Date) «AAAA-MM-DDThh:mm:
ss».
3.4.3.11.1.5. * descrição da linha Texto 200
de documento
(Description)
3.4.3.11.1.6. * Valor a débito (Debit Monetário
Amount)
3.4.3.11.2. * Linha a crédito Não
(Credit Line) Aplicável
3.4.3.11.2.1. * Identificador do Deve ser indicada a chave Texto 30
registo de linha única do registo dessa linha
(RecordID) no documento.
3.4.3.11.2.2. * Código da conta Texto 30
(Account ID)
3.4.3.11.2.3. Chave única da Deve ser indicado o tipo e Texto 60
tabela de número do documento
movimentos comercial
Contabilísticos relacionado com esta linha.
(Sburce Docurnent No caso da aplicação ser
ID) integrada deve ser utilizada
a estrutura de numeração
do campo de origem
3.4.3.11.2.4. * Data do registo do Registo do movimento ao Data e
documento (System segundo. Tipo de data e Hora
Entry Data) hora:
«AAAA-MM-DDThh:mm:
ss».
3.4.3.11.2.5. * descrição da linha Texto 200
de documento
(Description)
220
3.4.3.11.2.6. * Valor a crédito Monetário
(CreditAmount)
221
crédito (CreditAmount), dela
excluindo os documentos ou
que o campo
4.1.4.3. 1. - Estado actual do
documento (InvoiceStatus)
seja do tipo
«A» ou «F».
4.1.4. * Documento de Não
venda (Invoice) Aplicável
4.1.4.1. * Identificação única Esta identificação é composta Texto 60
do documento de sequencialmente pelos
venda (InvoiceNo) seguintes elementos: o código
interno do tipo de documento
atribuído pela aplicação, um
espaço, o identificador da
série do documento, uma
barra (/) e o número
sequencial desse documento
dentro dessa série.
Não podem existir registos
com a mesma identificação.
Não pode ser utilizado o
mesmo código interno de tipo
de documento em diferentes
tipos de documentos.
4.1.4.3. * Situação do Não
documento Aplicável
(DocumentStatus)
4.1.4.3.1. * Estado actual do Deve ser preenchido com: Texto 1
documento «N» - Normal;
(InvoiceStatus) «S» - Autofacturação;
«A» - Documento anulado;
«R» - Documento de resultado
doutros documentos criados
noutras aplicações e gerado
nesta aplicação:
«F» - Documento facturado.
4.1.4.3.2. * Data e hora do Data da última gravação do Data e
estado actual do estado do documento ao Hora
documento segundo.
(InvoiceStatusDate Tipo data e hora: «AAAA-MM-
) DDThh:mm: ss».
4.1.4.3.3. Motivo da Deve ser indicada a razão que Texto 50
alteração de levou à alteração de estado do
estado (Reason) documento.
4.1.4.3.4. * Código do Utilizador responsável pelo Texto 30
utilizador estado actual do documento.
(SourceID)
4.1.4.3.5. * Origem do Deve ser preenchido com; Texto 1
documento «P» - documento produzido
(SourceBilling) na aplicação;
«I» - Documento integrado e
produzido noutra aplicação:
«M» - Documento proveniente
de Recuperação ou de
emissão manual
222
4.1.4.4. * Chave do O campo deve ser preenchido Texto 172
documento (Hash) com «0» (zero). caso não haja
obrigatoriedade de validação.
4.1.4.5. * Chave de controlo Versão da chave privada Texto 70
(Hash Control) utilizada na criação da
assinatura do
campo 4.1.4.4. - Chave do
documento (Hash).
O campo deve ser preenchido
com «0» (zero), caso o
documento
seja gerado por um programa
de validação
4.1.4.6. Período Deve ser indicado o mês do Inteiro
contabilístico período de tributação de «1» a
(Period) «12»,
contado desde a data do seu
início.
4.1.4.7. * Data do Data de emissão do Data
documento de documento de venda.
venda
(InvoiceDate)
4.1.4.8. * Tipo de Deve ser preenchido com: Texto 2
documento «FT» - Factura;
(InvoiceType) «FR» — Factura/recibo;
«VD» - Venda a dinheiro;
«GF» - Factura genérica;
«FG» - Factura global;
«AC» - Aviso de cobrança;
«AR» - Aviso de
cobrança/recibo;
«RE» - Recibo;
«ND» - Nota de débito;
«NC» - Nota de crédito;
«GR» - Guia de remessa;
«AF» - Factura/recibo
(autofacturação);
«TV» - Talão de venda; (a)
«TS» - Talão de serviços
prestados; (a)
«TD» - Talão de devolução; (a)
«AA» -Alienação de activos;
(a)
«DA» - Devolução de activos;
(a)
Para o Sector Segurador
quando não deva constar da
tabela 4.3.
- Documentos de conferência
de mercadorias ou de
prestação
de serviços
(WorkingDocuments). pode
ainda ser preenchido
com:
«RP» - prémio ou recibo de
prémio:
223
«R.E» - Estomo ou recibo de
estomo;
«CS» - Imputação a co-
seguradoras:
«LD» - Imputação a co-
seguradora líder.
«RA» - Resseguro aceite.
4.1.4.9. * Regimes especiais Não
(SpecialRegimes) Aplicável
4.1.4.9.1. * Indicador de Deve ser preenchido com «1» Inteiro
autofacturação se respeitar a autofacturação
(SelfBillinglndicato com «0» (zero)
r) no caso contrário.
4.1.4.9.2. * Indicador de Indicador da existência de Inteiro
regime de IVA de adesão ao regime de IVA de
Caixa (CashVATS- Caixa.
chemeIndicator) Deve ser preenchido com «1»
se houver adesão e com «0»
(zero)
no caso contrário.
4.1.4.9.3. * Emitida em nome Deve ser preenchido com «1» Inteiro
e por conta de se respeitar a facturação
terceiros emitida ou nome e por conta
(ThirdPartiesBillin de terceiros e com «0» (zero)
glndicator) no caso contrário.
4.1.4.10. * Código do Utilizador que gerou o Texto 30
utilizador documento
(SourceID)
4.1.4.11. Código CAE Deve ser indicado o código Texto 5
(EACCode) CAE da actividade relacionada
com
a emissão deste documento.
4.1.4.12. * Data de gravação Data da gravação do registo Data e
do documento ao segundo, no momento da Hora
(System Entry assinatura.
Date) Tipo data e hora: «AAAA-MM-
DDThh:mm: ss».
4.1.4.13. # Identificador da O preenchimento é Texto 70
transacção obrigatório, no caso de se
(TransactionID) tratar de um sistema
integrado de Contabilidade e
facturação. ainda que o tipo de
ficheiro (TaxAccountingBasis)
não deva conter as tabelas
relativas a contabilidade. Deve
ser indicada a chave única da
tabela 3. Movimentos
contabilísticos
(GeneralLedgerEntries) da
transacção onde foi lançado
este documento, respeitando
a regra aí definida para o
campo 3.4.3.1 - Chave única
do movimento contabilístico
(TransactionID).
4.1.4.14. * Identificador do Chave única da tabela 2.2. - Texto 30
cliente Tabela de clientes (Customer)
(CustomerID} respeitando a regra aí
224
definida para o campo 2.2. 1. -
Identificador
único do cliente
(CustomerID).
4.1.4.15. Local de descarga Informação do local e data de Não
(ShipTo) descarga onde os artigos Aplicável
vendidos são colocados a
disposição do cliente. ou de
quem este indicar no caso de
operações triangulares.
4.1.4.15.1. Identificador da No caso de operações Texto 255
entrega triangulares. deve ser
(DeliveryID) indicado o local de entrega e o
NIF de quem recebeu.
4.1.4.15.2. Data da entrega No sector segurador, este Data
(DeliveryDate) campo deve ser preenchido
com a data de fim do período
de cobertura do risco.
4.1.4.15.3. Identificador do Texto 50
armazém de
destino
(WarehouseID)
4.1.4.15.4. Localização dos Texto 30
bens no armazém
de destino
(LocationID)
4.1.4.15.5. Endereço Não
(Address) Aplicável
4.1.4.15.5.1. Número da porta Texto 10
(BuildingNumber)
4.1.4.15.5.2. Nome da rua Texto 200
(StreetName)
4.1.4.15.5.3. * Endereço Deve incluir o nome da rua, Texto 210
detalhado número da porta e andar, se
(AddressDetail) aplicável.
4.1.4.15.5.4. * Cidade (City) Texto 50
4.1.4.15.5.5. Código postal Texto 20
(Postal Code)
4.1.4.15.5.6. Província Texto 50
(Province)
4.1.4.15.5.7. * País (Country) Deve ser preenchido de Texto 2
acordo com a norma ISO 3166
-1- alpha-2.
4.1.4.16. Local de carga Informação do local e data de Não
(ShipFrom) carga onde se inicia a Aplicável
expedição dos artigos
vendidos para o cliente.
4.1.4.16.1. Identificador da Deve ser indicada a matrícula Texto 255
entrega do veículo transportador ou
(DeliveryID) do meio de expedição
utilizado, ex. correio expresso,
etc.
4.1.4.16.2. Data de recepção No sector segurador. este Data
(DeliveryDate) campo deve ser preenchido
com a data de início do
período de cobertura do risco.
225
4.1.4.16.3. Identificador do Texto 50
armazém de
partida
(WarehouseID)
4.1.4.16.4. Localização dos Texto 30
bens no armazém
de partida
(LocationID)
4.1.4.16.5. Endereço Não
(Address) aplicável
4.1.4.16.5.1. Número da porta Texto 10
(BuildingNumber)
4.1.4.16.5.2. Nome da rua Texto 200
(StreetName)
4.1.4.16.5.3. * Endereço Deve incluir o nome da rua, Texto 210
detalhado número da porta e andar, se
(AddressDetail) aplicável.
4.1.4.16.5.4. * Cidade (City) Texto 50
4.1.4.16.5.5. Código postal Texto 20
(Postal Code)
4.1.4.16.5.6. Província Texto 50
(Province)
4.1.4.16.5.7. * País (Country) Deve ser preenchido de Texto 2
acordo com a norma ISO 3166
-1- alpha-2
4.1.4.17. Data e hora de fim Tipo de data e hora: «AAAA- Data e
de transporte MM-DDThh:mm: ss» em que o Hora
(MovementEndTi «ss» pode ser «00», na
me) ausência de informação
concreta
4.1.4.18. Data e hora para o Data e hora
início de
transporte
(MovimentStartTi
me)
4.1.4.19. * Linha (Line) Tipo de data e hora: «AAAA- N/A
MM-DDThh:mm: ss» em que o
«ss» pode ser «00», na
ausência de informação
concreta
4.1.4.19.1. * Número de linha As linhas devem ser Inteiro
(LineNumber) exportadas pela mesma
ordem em que se
Encontram no documento
original.
4.1.4.19.2. Referência ao Existindo a necessidade de Não
documento de efectuar mais do que uma Aplicável
origem (Order referência, esta estrutura
References) poderá ser gerada tantas
vezes quantas as necessárias.
4.1.4.19.2.1. Número do Deve ser indicado o tipo, a Texto 60
documento de série e o número do
origem documento que suporta a
(OriginatingON) emissão deste.
Se o documento estiver
contido no SAFT (AO) deve
ser utilizada a estrutura de
226
numeração do campo de
origem.
4.1.4.19.2.2. Data do Data
documento de
origem
(OrderDate)
4.1.4.19.3. * Identificador do Chave do registo na tabela 2.4. Texto 60
produto ou - Tabela de produtos/serviços
serviço (Product), no campo 2.4.2. -
(ProductCode) Identificador do produto ou
serviço (ProductCode).
4.1.4.19.4. * Descrição do Descrição da linha da factura, Texto 200
produto ou ligada a tabela 2.4. - Tabela
serviço Produtos/ serviços (Product),
(ProductDescriptio no campo 2.4.4. — Descrição
n) do
produto ou serviço
(ProductDescription).
4.1.4.19.5. * Quantidade Decimal
(Quantity)
4.1.4.19.6. * Unidade de Texto 20
medida
(UnitOfMeasure)
4.1.4.19.7. * Preço unitário Preço unitário deduzido dos Monetário
(UnitPrice) descontos de linha e
cabeçalho, sem incluir
impostos.
Deve ser preenchido com
«0.00» caso exista
obrigatoriedade de preencher
o campo 4.1.4.19. 8. - Valor
tributável unitário (TaxBase).
4.1.4.19.8. # Valor tributável Valor tributável unitário que Monetário
unitário (TaxBase) não concorre para o Total do
documento sem impostos
(NetTotal). Este valor é o que
serve de base de cálculo dos
impostos da linha. O sinal
(débito ou crédito) com que o
imposto assim calculado
concorre para o TaxPayable,
resulta da existência na linha
do DebitAmount ou do
CreditAmount.
4.1.4.19.9. * Data de envio da Data de envio da mercadoria Data
mercadoria ou ou da prestação de serviço.
prestação do Deve ser preenchido com a
serviço data da guia de remessa
(TaxPointDate) associada, se existir.
Existindo mais do que uma
guia de remessa, deve ser
indicada a data da mais antiga.
4.1.4.19.10. Referências a Referências a facturas nos Não
facturas documentos rectificativos Aplicável
(References) desta. Existindo a necessidade
de efectuar mais do que uma
referência, esta estrutura
227
poderá ser gerada tantas
vezes quantas as necessárias.
4.1.4.19.10.1 Referência Referência à factura, através Texto 60
. (References) de identificação única da
mesma,
nos sistemas em que exista.
Deve ser utilizada a estrutura
de
numeração do campo de
origem.
4.1.4.19.10.2 Motivo (Reason) Deve ser preenchido com o Texto 50
. motivo da emissão.
4.1.4.19.11. * Descrição da linha Descrição da linha do Texto 200
(Description) documento.
4.1.4.19.12. Número de série Não
do produto Aplicável
(ProductSerialNu
mber)
4.1.4.19.12.1 * Número de série Deve incluir o número de Texto 100
. (SerialNumber) série do produto que consta
no documento.
Ex: VIN. IMEI. ISSN. ISAN.
Existindo a necessidade de
efetuar mais do que uma
referência, este campo poderá
ser gerado tantas vezes
quantas as necessárias.
4.1.4.19.13. # Valor a débito Valor da linha, sem imposto, Monetário
(DebitAmount) dos documentos a lanchar a
débito na conta de vendas.
Este valor é deduzido dos
descontos de linha e
cabeçalho.
4.1.4.19.14. # Valor a crédito Valor da linha. sem imposto. Monetário
(CreditAmount) dos documentos a lançar a
crédito
na conta de vendas.
Este valor e deduzido dos
descontos de linha e
cabeçalho.
4.1.4.19.15. * Taxa de imposto Não
(Tax) Aplicável
4.1.4.19.15.1 * Código do tipo de Neste campo deve ser Texto 3
imposto (TaxType) indicado o tipo de imposto.
Deve ser preenchido com:
«IVA» - Imposto sobre o Valor
Acrescentado;
«IS» - Imposto de Selo.
«NS» - Não Sujeição a IVA ou
IS.
4.1.4.19.15.2 * País ou região do Deve ser preenchido de Texto 2
imposto acordo com a norma ISO 3166
(TaxCountryRegio -1- alp11a-2.
n)
4.1.4.19.15.3 * Código da taxa Código da taxa na tabela de Texto 10
(Tax Code) impostos.
228
No caso do campo
4.1.4.19.15.1. - Código do tipo
de imposto (TaxType) IVA,
deve ser preenchido com:
«NOR» - Taxa normal; «ISE» -
Isenta;
«OUT» - Outros. aplicável para
os regimes especiais de IVA.
No caso do campo
4.1.4.19.15.1 - Código do tipo
de imposto (TaxType)
IS, deve ser preenchido com:
O código da verba respectiva;
«ISE» - Isenta.
No caso de não sujeição deve
ser preenchido com «NS».
4.1.4.19.15.4 # Percentagem da O preenchimento é Decimal
taxa de imposto obrigatório, no caso de se
(TaxPercentage) tratar de uma percentagem de
imposto.
A percentagem da taxa é
correspondente ao imposto
aplicável
ao campo 4.1.4.19.13. - Valor a
débito (DebitAmount) ou ao
campo 4.1 .4. 19.14. - Valor‘ a
crédito (CreditAmount). No
caso de isenção ou não
sujeição a imposto, utilizar
este campo com
o valor‘ «0» (zero).
4.1.4.19.15.5 # Montante do O preenchimento é Monetário
imposto obrigatório, no caso de se
(TaxAmount) tratar de uma verba fixa
unitária de imposto de selo.
Este valor, multiplicado pela
quantidade (Quantity)
concorre para o valor de
imposto a pagar
(Taxpayble).
4.1.4.19.16. # Motivo da isenção O preenchimento é Texto 60
de imposto obrigatório, quando os
(TaxExemptionRea campos 4.1.4.19.15.4
son) - Percentagem da taxa de
imposto (TaxPercentage) ou
4.1.4.19.15.5 - Montante do
imposto (TaxAmount) são
iguais a zero.
Deve ser referido o preceito
legal aplicável.
Este campo deve ser
igualmente preenchido nos
casos de não sujeição aos
impostos referidos na tabela
2.5. - Tabela de impostos
(TaxTable).
229
4.1.4.19.17. # Código do motivo O preenchimento é Texto 3
de isenção de obrigatório, quando os
imposto campos 4.1.4.19.15.4
(TaxExemptionRea - Percentagem da taxa de
son) imposto (TaxPercentage) ou
4.1.4.19.15.5 - Montante do
imposto (TaxAmount) são
ignais a zero.
Deve ser referido o preceito
legal aplicável.
Este campo deve ser
igualmente preenchido nos
casos de não sujeição aos
impostos referidos na tabela
2.5. - Tabela de impostos
(TaxTable).
4.1.4.19.18. Montante do Deve reflectir todos os Monetário
desconto da linha descontos concedidos (a
(SettlementAmoun proporção dos
t) descontos globais para esta
linha e os específicos da
mesma linha) que afectam o
valor do campo 4. 1.4. 20.3. -
Total do documento
com impostos (Gross Total).
4.1.4.19.19. Informação Não
aduaneira Aplicável
(Customslnformati
on)
4.1.4.19.19.1 Código de Existindo a necessidade de Texto 21
. referência efectuar mais do que uma
administrativo referência.
(ARCNo) este campo poderá ser gerado
tantas vezes quantas as
necessárias.
4.1.4.19.19.2 Montante do Montante do imposto especial Monetário
. imposto especial de consumo contido na base
de consumo da tributável da linha do
linha (IECAmount) documento caso este não
esteja discriminado
em linha independente no
documento, com o «Indicador
de produto ou serviço
(ProductType)» = E.
4.1.4.20. Totais do Não
documento Aplicável
(DocumentTotals)
4.1.4.20.1. * Valor do imposto a Monetário
pagar
(TaxPayable)
4.1.4.20.2. Total do Este campo não deve incluir Monetário
documento sem as parcelas referentes aos
impostos impostos
(NetTotal) constantes da tabela 2.5-
Tabela de impostos
(TaxTable).
4.1.4.20.3. * Total do Este campo não deve reflectir Monetário
documento com eventuais retenções na fonte
230
impostos constantes na estrutura
(GrossTotal) 4.1.4.21 - Retenção na fonte
(WithholdingTax)
4.1.4.20.4. Moeda (Currency) Não deve ser gerada no caso Não
de emissão do documento ser Aplicável
em AOA.
4.1.4.20.4.1 * Código de moeda No caso de moeda estrangeira Texto 3
(CurrencyCode) deve ser preenchido de
acordo com a norma ISO
4217.
4.1.4.20.4.2 * Valor total em Valor do campo 4.1.4.20. 3. - Monetário
moeda estrangeira Total do documento com
(CurrencyAmount) impostos (GrossTotal) na
moeda original do documento.
4.1.4.20.4.3 * Taxa de câmbio Deve ser indicada a taxa de Decimal
(ExchangeRate) câmbio utilizada na conversão
para AOA.
4.1.4.20.4.5 Acordos Acordos ou formas de Não
(Settlement) pagamento. Existindo a Aplicável
necessidade de efectuar mais
do que uma referência, esta
estrutura poderá ser gerada
tantas vezes quantas as
necessárias.
4.1.4.20.4.5. Acordos de Deve ser preenchido com os Texto 30
1. descontos futuros acordos de descontos a
(SettlementDiscou aplicar no
nt) futuro sobre o valor presente.
4.1.4.20.4.5. Montante do Representa o valor acordado Monetário
2. desconto para desconto futuro sem
(SettlementAmoun afectar o valor presente do
t) documento indicado no
campo 4.1 .4. 20.3. -
Total do documento com
impostos (GrossTotaI).
4.1.4.20.4.5. Data acordada A informação a constar é a Data
3. para o desconto data acordada para o
(SettlementDate) pagamento com
desconto.
4.1.4.20.4.5. Acordos de A informação a constar são os Texto 100
4. pagamento acordos estabelecidos ou a
(PaymentTerms) data
limite de pagamento.
4.1.4.20.6. Pagamentos No caso de pagamentos Não
(Payment) mistos devem ser indicados os Aplicável
montantes por tipo de meio e
data de pagamento.
Existindo a necessidade de
efectuar mais do que uma
referência, esta estrutura
poderá ser gerada tantas
vezes quantas as necessárias
4.1.4.20.6.1. Meios de Deve ser preenchido com: Texto 2
pagamento «CC» - Cartão Crédito;
(PaymentMechanis «CD» - Cartão Débito;
m) «CH» - Cheque Bancário;
231
«CI» - Crédito Documentário
Internacional
«CO» - Cheque ou Cartão
Oferta;
«CS» - Compensação de Saldos
ou Conta Corrente;
«DE» - Dinheiro Electrónico,
por Exemplo Residente em
Cartões de Fidelidade ou de
Pontos;
«MB» - Referências de
pagamento para Multicaixa;
«NU» - Numerário;
«OU» — Outros Meios Aqui
não Assinalados;
«PR» - permuta de Bens;
«TB» — Transferência
Bancária ou Débito Directo
Autorizado; etc.
4.1.4.20.6.2. * Montante do Deve ser Indicado o Montante Mpnetário
pagamento por Meio de pagamento.
(PaymentAmount)
4.1.4.20.6.3. * Data do Data
pagamento
(PaymentDate)
4.1.4.21. Retenção na fonte Existindo a necessidade de Não
(WithholdingTax) efectuar mais do que uma Aplicável
referência.
esta estrutura poderá ser
gerada tantas vezes quantas
as necessárias
4.1.4.21.1. Código do tipo de Neste campo deve ser Texto 3
imposto retido indicado o tipo de imposto
(WithholdingTaxT retido, preenchendo-o com:
ype) «IRT» - Imposto sobre o
Rendimento de Trabalho;
«II» - Imposto Industrial:
«IS» - Imposto do Selo.
4.1.4.21.2. Motivo da Deve ser indicado o Texto 60
retenção na fonte normativo legal aplicável.
(WithholdingTaxD No caso do Código do tipo de
escription) imposto
(WithholdingTaxType)
IS. deve ser preenchido com o
código da verba respectiva.
4.1.4.21.3. * Montante da Deve ser indicado o montante Monetário
retenção na fonte retido de imposto.
(WithholdingTaxA
mount)
232
4.2. Documentos de Movimentação de Mercadorias
(MovementOJGoods).
Indice
do Obrigatório Nome do Campo Notas Técnicas Formato
Campo
Devem sa e<portados os
documaltos, nomeadmnente
guias de transpolte ou de
ranessa, que sirvam de
doctunalto de hanspolte. Mo
devan aqui ser exportados
Movimentos de bens Não
4.2. aqueles documentos que
(AúnementOß300ds) Aplicável
devmn constm• da tabela 4.1.
—Documentos comerciais a
clialtes (Salesbnoices) e que
também serviram de
documentos de transporte (por
exanplo facturas).
Deve conter o munero total de
linhas com releñcia fiscal dos
documentos do periodo
Número de registos das
disponibilizado, incluindo as
linhas de movimentos
4.2.1. linhas dos documentos que o Inteiro
dos bens
(NamberOßbvementLines) campo
4.23.3.1. — Estado actual do
documento (MnementStatus),
seja do tipo «A»
Deve conter a soma de
controlo do campo 4.2.3.21.5.
— Qumtidade (Quantity) dele
Total das quantidades
excluindo as linhas dos
4.2.2 movimaltadas Decimal
documentos que o cmnpo
(TotalQuantitylssued)
4.23.3.1. — EÄado actual do
documento (MnementStatus),
seja do tipo «A»
Documento de
movimentação de Não
4.23.
macadorias Aplicável
(StockAfi'ement)
EÄa identificação é composta
sequencialmente pelos
seguintes elementos: o código
Identificação única do interno do tipo de doctunalto
documalto de atlibuido pela aplicaçäo, um
42.3.1. movimentaçäo de espaço, o idaltificador da sáie Texto 60
melcadœias do doctunalto, uma bma (O e o
(LbcumentNumber) munem sequencial desse
documento dalt10 dessa sélie.
Mo podan neste cmnpo, e<istir
registos com a me*na
233
identificação. Mo pode sa
utilizado o me*no código
alterno de tipo de documalto
difaentes tipos de doctunaltos.
234
xva•säo da chave privada,
utilizada na Cliaçäo da
assnatura do cmnpo
4.2.3.4. — Chave do
Cliave de controlo
4.2.3.5. documento (Hash). Texto 70
(HashControl)
O campo deve ser pleenchido
com «0» (zero), caso o
documento seja gerado por um
programa não validado.
Deve sa indicado o mês do
Paiodo contabilístico periodo de tributação de «1» a
4.2.3.6.
(Period) «12», contado desde o seu
inicio.
Data do doctunalto de
movimentação de Data de emissão do doctunalto
4.2.3.7. Data
melcadorias de trmspcnte.
(MnementDate)
Deve sa preenchido com:
«GR» — Guia de ranessa;
«GT» — Guia de transporte
(incluir aqui as guias globais);
TIPO de documento
4.2.3.8. «GA» — Guia de movimaltaçäo Texto 2
(Mnementlÿpe)
de activos fixos próprios;
«GC» — Guia de consignação;
«GD» — Guia ou nota de
devolução.
Data da gravação do registo ao
Data de gavaçäo do
segundo, no momento da Data e
4.2.3.9. doctunalto
assinatura. Tipo data e hora: Hora
(SvstemEntryLhte)
235
Cliave única da tabela 2.2 —
Tabela de clientes (Gastomer)
lespeitando a legra ai definida
para o campo
22.1 - Identificador único do
clialte (GastomerID).
No caso de guias que não se
Idaltificador do cliente
42.3.11. conhece o destinatá•io, deve ser Texto 30
(CustomerID)
utilizado o clialte genáico
previsto na tabela 2.2. — Tabela
de clientes (Gastomer).
EÄe campo também deve sa
plealcllido no caso de guias que
titulam a trmsfa•ência de bens
do próprio remetente
Cliave única da tabela 2.3 —
Tabela de fomecedores
(Supplier) lespeitando a regra ai
definida pm•a o cmnpo 23.1 —
Idaltificador único do fomecedor
Idaltificador do (SwplierID), no caso das guias
4.2.3.12. Texto 30
fomecedor (SwplierID) de devolução ou guia de
transporte de bens móveis
produzidos ou montados sob
encomenda com mataiais que o
dono da obra tenha fomecido
pala o efeito (trabalho a feitio).
423.13. Código do utilizador Utilizador que gerou o Texto 30
(&mrceID) documalto.
Deve ser indicado o código CAE
4.2.3.14. Código CAE (EACCode) da actividade relacionada com a Texto 5
emissão deste documalto.
Razão da anissäo do
4.2.3.15. documalto Texto 60
(Abvementcomments)
Informação do local e data de
descm•ga onde os mtigos são
Local de descm•ga colocados à disposição do Não
4.2.3.16.
(ShipTo) cliente, ou de quan este indicar Aplicável
no caso de operações
biangulm•es.
No caso de operações
Idaltificador da entrega trimgulares, deve ser indicado o Texto
4.2.3.16.1.
(L»liveryID) local trega e o NIF de quan 255
recebeu.
4.2.3.16.2. Data da entrega Data
(L»liven.'l_hte)
Idaltificador do
4.2.3.16.3. armazém de destino Texto 50
(WarehouselD)
236
Localização dos bals no
4.2.3.16.4. annazém de destino Texto 30
(LocationID)
4.2.3.16.5. Eldeleço (Address)
237
42.3.17.5.5. Código postal Texto 20
(PostalCode)
42.3.17.5.6. Piovincia (Province) Texto 50
238
4.2.321.5. Quantidade (Quantity) Decimal
239
Código da taxa na tabela de
impostos. Deve sa preenchido
com:
«NOR» — Taxa ncnmal;
Código da taxa «ISE» — Isenta;
4.2.321.12.3. Texto 10
(TaxCozk) «OUT» — Outros, aplicável
pm•a os legimes especiais de
IVA.
No caso de não sujeição deve
sa preenchido com «NS»
Pacaltagem da taxa
correspondente ao Imposto
aplicável ao campo 4.23.21.10.
— Valcn• a débito
Pacentagan da taxa de
(DebitAmount) ou ao cmnpo
4.2.321.12.4. imposto Decimal
4.2.3.21.11. — Valor a credito
(1äxPercentage)
(Cretit,4mount). No caso de
isenção ou não sujeição a
Imposto, utilizar este cmnpo
com o valor «0» (zelo).
O seu pleenchimento é
obrigatólio, quando o cmnpo
Motivo da isenção de 4.2 3.21.124 Pacaltagem da
4.2.3.21.13. imposto taxa de imposto Texto 60
(TaxExemptionReason) (TaxPercentage) é igual a «0»
(zero), devaido ser refaido o
preceito legal aplicável.
Deve ser preenchido com o
código do motivo de isalçäo ou
não liquidação.
O prealcllimalto é obrigatório,
qumdo o cmnpo 4.2.3.21.12.4
Código do motivo de
— Pelcaltagem da taxa de
4.2.3.21.14. isenção de imposto Texto 3
imposto (TaxPercentage) é
(TaxExemptionCode)
igual a zelo. Este campo deve
ser igualmente preenchido nos
casos de não sujeição aos
impostos referidos na tabela
2.5. — Tabela de impostos
(TaxTable).
Deve reflectir todos os
descontos ccmcedidos (a
propolçäo dos descontos
Montante do desconto globais para esta linha e os
Monetá•i
4.2.3.21.15. da linha específicos da mesma linha)
o
AmouW) que afectmn o valor do cmnpo
4.2.3.22.3. — Total do
documento com impostos
(GrossTotaI).
4.2.3.21.16. Informação aduaneira Não
(Gastomsb!formation) Aplicável
240
Preencha com o código
atribuido após a validação do
241
4.3. Documentos de Conferência de Mercadorias ou de
Prestação de Serviços (WorWngDocuments).
Nesta tabela devem ser expoltados quaisquer outros
documentos emitidos, independentemente da sua designação,
susceptíveis de apresentação ao cliente para conferência de
mercadorias ou de prestação de serviços, mesmo que objecto de
facturação posterior.
Não devem ser expoltados nesta tabela aqueles documentos
que devam constar nas tabelas 4.1 — Documentos Comerciais a
Clientes (Saleslnvoices) ou 4.2 — Documentos de Movimentação
de (MnementOfGoods).
4.3. Documentos de Mo
conferàlcia Aplicável
(Workingl_bcuments
)
4.34.3.1. — Inteiro
Estado actual
(WorkSatus)
seja do tipo
«A»
242
Estado actual do documalto
(WorkStatus) seja do tipo
243
Deve sa preenchido com:
«P» — Documento produzido
na aplicação;
Origem do
«I» — Doctunalto integrado e
4.3.4.3.5. documento Texto 1
produzido noutra aplicação;
(SourceBilling)
«M» — Documento
pmveniente de recupelaçäo ou
de anissäo mmual.
O campo deve sa preenchido
Cliave do documento
43.4.4. com «0» (zero), caso não haja Texto 172
(Hash)
obrigatoriedade de validação.
O cmnpo deve ser preenchido
Cliave de controlo com «0» (zao), caso o
43.4.5. Texto 70
(HashControl) documalto seja gerado por um
programa não validado.
Deve sa indicado o mês do
Paiodo contabilístico periodo de tributação de «1» a
43.4.6. Inteiro
(Period) «12», contado desde o seu
inicio.
4.3.47. Data do doctunalto Data de emissão do Data
(WorkLhte) doctunalto opelativo.
Deve sa preenchido com:
«CM» — Consultas de Mesa;
«CC» — Ch•edito de
Consignação;
«GR» — Guia de Remessa;
«NR»— Nota de Renessa;
Folhas de Obra;
— Nota de Enccnnalda,
«OU»— Outros;
«OR»— Orçamaltos;
«PP»— Pró-fonna,
«DC» — Documentos
TIPO de documento anitidos que sejam
43.4.8. susceptíveis de apresentaçäo Texto 2
(Worklÿpe)
ao clialte para confaência de
macadorias ou de prestaçäo de
selviços.
Pm•a o Sector Segurador
quando pala os tipos de
documentos a seguir
idaltificados tambán deva
e<istir na tabela 4.1 —
Documentos comerciais a
clientes (&llesbnoices) a
correspondente factura ou
documento rectificativo de
244
factura, ainda pode sa
pleenchido
245
As linhas devan ser
Número de linha e<portadas pela me*na ordem
4.3.4.14.1. Inteiro
(LineNumber) que se encontrmn
no documalto original.
246
imposto assim calculado
concon•e pala 0 1äxPayable,
resulta da e<istência na linha
do LkbiL4mount ou do
CpetitAmount.
Data de envio da
mercadoria ou Data de envio da macadoria
4.3.4.14.9. Data
prestação do serviço ou da prestação de serviço.
(TaxPointDate)
Refaùlcias a documaltos nos
documaltos rectificativos
destes. Existindo a
Refaùlcias a
necessidade de efectum• mais Mo
4.3.4.14.10. documaltos
do que uma referàlcia, esta Aplicável
(References)
estlutula poderá ser gerada
tantas vezes quantas as
necessá-
Refaência a documalto,
através de identificação única
Refaência do mesmo, nos sistanas que
4.3.4.14.10.1 Texto 60
(Reference) e<ista. Deve sa utilizada a
estmtura de muneraçäo do
cmnpo de origan.
4.3.4.14.10.2 Motivo (Reason) Deve sa preenchido com o Te<to 50
motivo da emissão.
Número de sélie do
Mo
4.3.4.14.12. produto (Produc&rial
Aplicável
Number)
Deve incluir o munero de sáie
do ploduto que consta no
documalto. Ex. : VIN, IMEI,
Número de sélie ISSN, ISAN. Existindo a
4.3.4.14.12.1 Texto 100
(.VridNumber) necessidade de efectum• mais
do que uma refaùlcia, este
cmnpo poderá sa gerado tmtas
vezes quantas as necessá•ias.
Valor da linha dos doctunaltos
a débito.
Este valor é sem imposto e
Valor a débito deduzido dos descontos de
4.3.4.14.13. Monetário
(L»bitAmouní) linha e cabeçalho.
Quando não valœizado na
base de dados, deve sa
plealcllido com «0.00»
247
Valor da linha dos documaltos
a clédito.
EÄe valor é sem imposto e
Valor a credito deduzido dos descontos de
4.3.4.14.14. Mcmetário
(CreditAmouní) linha e cabeçalho.
Quando não valorizado na
base de dados, deve sa
prealchido com «0.00»
EÄa estmtura só deve ser
Taxa de imposto Mo
4.3.4.14.15. criada nos documaltos
(Tax) Aplicável
valorizados na base de dados.
Neste cmnpo deve sa indicado
o tipo de imposto.
Deve sa preenchido com:
«IVA» —
Imposto sobre o
Código do tipo de
4.3.4.14.15.1 Valor Texto 3
imposto (lãxlÿpe)
Acrescaûado,
«IS» — Imposto
de Selo;
«NS» — Mo Sujeição a IVA
ou IS.
4.3.4.14.15.2. Pais ou região do Deve ser preenchido de Tecto 2
imposto (1äxCountry acoldo com a nonna ISO 3166
Region) - 1 - alpha-2.
Código da taxa na tabela de
impostos.
No caso do campo
4.3.4.14.15.1.
Código do tipo de inposto
(Tatlÿpe) = IVA, deve sa
pleenchido com:
«NOR» — Taxa Ncnmal;
Código da taxa «ISE» — Isenta;
4.3.4.14.15.3. «OUT» — Outros, aplicável Texto 10
(TaxCozk)
pm•a os legimes especiais de
IVA. No caso do campo
4.3.4.14.15.1. — Código do
tipo de imposto (Taxlÿpe) =
IS, deve sa preenchido com: O
código da verba lespectiva;
«ISE» — Isenta.
No caso de não sujeição deve
sa preenchido com «NS»
O preenchimento é
obrigatório, no caso de se
Pacaltagem da taxa tratm• de uma pelv centagem
4.3.4.14.15.4. de imposto de imposto.
(TaxPercenttge) A pelcentagem da taxa é
con•espondalte ao imposto
aplicável ao cmnpo
248
4.3.4.14.13. — Valor a débito
(LkbitAmount) ou ao campo
43.4.14.14. —Valor a crédito
(Cretit,4mount).
No caso de isenção ou não
sujeição a imposto, utilizar
O preenchimento é
obrigatório, no caso de se
tratm• de uma velv ba fixa
Montante do imposto unitá•ia de Imposto do selo.
4.3.4.14.15.5. Mcmetário
(Tav4mouní) Este valor, multiplicado pela
quantidade (Quantity)
concon•e pm•a o valor de
imposto a paga(TaxPcwable).
O preenchimento é
obligatólio, quando os campos
4.3.4.14.15.4. — Pacaltagem
da taxa de imposto
(TaxPercentage) ou
43.4.14.15.5. — Montante do
imposto (Tav4mount) são
4.3.4.14.16. Texto 60
iguais a «0» (zero). Deve sa
referido o preceito legal
aplicável. Este campo deve sa
igualmente preenchido nos
Motivo da isenção de casos de não sujeiçäo aos
imposto (Tax impostos lefaidos na tabela
ExemptionRetF son) 2.5 — Tabela de impostos
Deve sa preenchido com o
código do motivo de isenção.
O prealchimalto é obligatólio,
quando os campos
4.3.4.14.15.4. — Pelcaltagan
da taxa de imposto
Código do motivo de (TaxPercentage) ou
4.3.4.14.17. isalçäo de imposto 43.4.14.15.5. — Montante do Texto 3
(läxExemptionCock) imposto (Tav4mount) são
iguais a za•o. EÄe campo
deve sa igualmente
preenchido nos casos de não
sujeição aos impostos lefaidos
na tabela 2.5. — Tabela de
impostos (TaxTable).
Montante do
desconto da linha
4.3.4.14.18. Mcmetário
A.'"ount)
4.3.4.14.19. Informação adumeira Mo
(Gastomsluformation Aplicável
)
249
Existindo a necessidade de
Código de lefaência efectum• mais do que uma
4.3.4.14.19.1 administrativo referàlcla, este campo poderá Texto 21
(ARCNo) ser gerado tantas vezes
quantas as necessá•ias.
Montante do imposto especial
de consumo contido na base
tributável da linha do
Montante do imposto
documento caso este não
especial de consumo
4.3.4.14.19.2 esteja discriminado em linha Monetário
da linha
independente no documalto,
(TECAmount)
com o «Indicador de produto
ou saviço (Product Zipe)» =
E.
43.4.15. Totais do doctunalto Mo
(DocumentTotals) Aplicável
Quando não valorizado na
Valor do imposto a
4.3.4.15.1. base de dados, deve ser Monetário
paga- (TaxPayable)
pleenchido com «0.00».
250
4.4. Documentos de Recibos Emitidos (Payments)
Nesta tabela devem ser exportados os recibos emitidos, criados
após a entrada em vigor da presente estrutura.
Índice
do Obrigatóri Format
Nome do Campo Notas Técnicas
Camp o o
o
Devem sa eqyortados os
Não
Documentos de recibos documentos indicados no campo
4.4. Aplicave
anitidos (Payments) 444.6. — TIPO de lecibo
l
(Paymentlÿpe).
Deve conter o munero total de
recibos emitidos, incluindo os
Número de registos de
documaltos cujo valor do campo
4.4.1. lecibos emitidos Inteiro
4.4.4.9.1. — Estado actual do
(NumberOfEntries)
recibo (PaymentStatus) seja do
tipo
Deve conter a soma de contmlo
do cmnpo 4.4.4.14.4 — Valor a
débito (DebitAmount), dela
Total dos débitos excluindo os documentos em Monetá•i
4.4.2
(TotalLkbií) que o cmnpo 4.4.4.9.1. — o
Estado actual do recibo
(PCO'ment&atus) seja do tipo
«A».
Deve conter a soma de controlo
do cmnpo 4.4.4.14.5 — Valor a
credito (CretitAmount), dela
Total dos créditos Monetá•i
4.4.3. e«luindo os doctunaltos que o
(TotalCretií) o
campo 4.449.1. — Estado actual
do documento (PCO'ment&atus)
seja do tipo «A».
Documento de recibo Não
emitido (Payment) Aplicáve
l
Esta identificação é composta
sequencialmente pelos seguintes
elementos: o código intemo do
tipo de recibo atribuido pela
aplicação, um espaço, o
Identificação única do identificador da série do recibo,
4.4.4.1. Texto 60
recibo (PaymentRefNo) uma conta (O e o número
sequencial desse recibo daltro
dessa sáie. Mo podem e<istir
registos com a mesma
identificação. Não pode ser
utilizado o mesmo código
251
intemo de tipo de documalto
diferaltes tipos de documentos.
252
Deve ser pleenchido com:
Estado actual do recibo
4.4.49.1. «N» — Recibo nonnal e vigaite, Texto 1
(PromentStatus)
«A» — Recibo anulado.
253
Transferêcia
bmcária.
254
Deve sa Indicado o tipo, a série
e o munero da factura ou
documento lectificativo desta a
que respeita o pagamento.
Se o doctunalto refeiido estiver
4.4.4.14.2.1 Número do doctunalto de contido no SAFT (AO) deve sa
Texto 60
. origem (OriginatingON) utilizada a estmtlua de
munaaçäo do cmnpo 4.141 —
Idaltificaçäo única do documalto
de vaida (hnoiceAb) da Tabela
4.1. — Documentos comerciais
a clialtes (Salesbnoices).
Deve ser indicada a data da
444.14.2.2 Data do documento de factula ou doctunalto
Data
. origen (InvoiceDate) lectificativo desta a que se lefae
o pagamento.
444.14.2.3 Descrição da linha Descrição da linha de Texto
. (Description) recebimalto. 200
255
Código da taxa na tabela de
impostos.
No caso do cmnpo 4.4.4.14.6.1.
— Código do tipo de imposto
(Tarlÿpe) = IVA, deve ser
preenchido com:
«NOR» — Taxa nonnal;
«ISE» — Isenta,
«OUT» — Outros, aplicável
pala os leglmes especiais de
4.44.14.6.3. Código da taxa (TaxCotk) IVA. No caso do cmnpo Texto 10
4.4.4.14.6.1.
Código do tipo de imposto
(Taxlÿpe) = IS, deve sa
plealchido com:
O código da verba respectiva;
«ISE» — Isenta.
No caso de não aplicabilidade de
imposto deve ser preenchido
com «NA»
O preenchimento é obligatólio,
no caso de se tratm• de uma
percentagem de Imposto. A
percentagem da taxa é
correspondente ao imposto
aplicável ao campo 4.4.4.14.4.
Percentagan da taxa de
4.44.14.6.4. — Valor a débito Decimal
imposto (1äxPercentage)
(LkbitAmount) ou ao cmnpo
4.4.4.14.5. — Valor a crédito
(CretitAmount).
No caso de isenção ou não
sujeição a Imposto, utilizar este
cmnpo com o valor «0» (zero).
O preenchimalto é obligatólio,
no caso de se tratm• de uma
verba fixa unitária de imposto de
4.4.4.14.6.5 Montante do imposto Monetá•i
selo. Este valor, multiplicado
. (1hv4mouní) o
pela quantidade (Quantity)
concon•e pm•a o valor de
imposto a pagm• (TaxPcwable).
O prealcllimalto é obrigatório,
quando os campos
4.4.4.14.6.4. — Pelcaltagem da
taxa de imposto
Motivo da isenção de (TaxPercentage) ou 4.4.4.14.6.5.
4.4.4.14.7. Imposto — Montante do imposto Texto 60
(1hxExemptionReason) (Tax,4mount) são iguais a za•o.
Deve ser referido o preceito
legal aplicável.
Este campo deve sa igualmente
preenchido nos casos de não
256
sujeição aos impostos refeiidos
na tabela 2 5. — Tabela de
impostos (1äxTable).
O pleenchimento é obrigatório,
quando os campos
4.4.4.14.6.4. — Percentagan da
taxa de imposto (TaxPercentage)
ou
Código do motivo de 4.44.14.6.5. — Montante do
4.4.4.14.8. isenção de imposto imposto (TaxAmount) são Texto 3
(TaxExemptionCode) Iguais a zero.
Este campo deve sa igualmente
preenchido nos casos de não
sujeição aos impostos lefaidos
na tabela 2.5. — Tabela de
impostos (TaxTable).
44.4.15. Totais do documento Não
(LbcumentTotals) Aplicáve
l
4.4.4.15.1. Valor do imposto a pagm• Monetá•i
(TaxPcwable) o
Este cmnpo não deve incluir as
pm•celas refazites aos impostos
Total do documalto san Monetá•i
4.4.4.15.2. constantes da tabela
impostos (AétTotaI) o
2 5. — Tabela de impostos
(1äxTable).
4.4.4.15.3. Total do documalto com Este campo não deve reflectir Monetá•i
impostos (Grosslòtal) eventuais retenções na fonte o
constmtes na estlutula
4.4.4.16. — Retenção na fonte
(WithholdingTax)
4.4.4.15.4. Acoldos Acordos ou fonnas de Não
pagamento. Aplicáve
4.4.4.15.4.1 Montante do desconto l
. (SettlementAmount) Total dos descontos concedidos
aquando deste pagmnento. Monetá•i
o
Não deve sa gerada no caso da Não
4.4.4.15.5. Moeda (Currency) emissão do documento ser Aplicáve
emAOA. l
No caso de moeda estrangeira
4.4.4.15.5.1 Código de moeda
deve ser preenchido de acordo Texto 3
. (GarrencyCozk)
com a nonna ISO 4217.
Valor total em moeda Valor do cmnpo 4.4415.3. —
4.4.4.15.5.2 Monetá•i
estrangena (Currency• Total do documento com
. o
Amount)
257
impostos (GrossTotal) na moeda
original do documalto.
Indice
do Campo Obrigatório Nome do Campo Notas Técnicas Formato
Devem sa exportados os
Documentos comerciais
documentos indicados no Näo
a fomecedores
campo 1.4. — Two de aplicável
(Invoices)
documalto (Invoicelÿpe).
* Número de registos de
Deve conter o nthnero total
1.1. documentos comerciais Intei10
de documentos incluidos.
(NamberOfEntries)
* Data de anissäo do
Data do documento de
1.2. documento de compra de Data
compra (InvoiceDate)
bens e savlços.
Deve sa indicado o mês do
Período contabilistico peliodo de tlibutaçäo de «1
1.3. Intei10
(Period) » a «12», contado desde o
seu inicio.
258
* Deve ser preenchido com:
— Factura,
— FacturaRec ibo,
«VD»— Venda a
Dinheiro,
— Factum
Generica,
— Factum Global;
(CAC»—Aviso de Cobrança;
Two de documento (CAR»—Aviso de
1.4. Tex-to 2
(Invoice 13.pe) Cobrmça/Recibo;
— Rec ibo;
— Nota de Débito;
«NC»— Nota de Crédito,
Guia de Remessa,
(CAF»— Factum/Rec ibo
(Autofacturaçäo);
«rrv'»— Taläo de Valda, (a)
«rrs»— Talão de Saviços
Plestados. (a)
*
Código do utilizador Utilizador que gaou o
1.5. Tex-to 30
(&mrceID) documento
*
Valor do imposto
1.9. Imposto suportado (TVA) Monetálio
(InputTax)
259
save de base de cálculo dos
impostos da linha.
260
Diário da República I Série nº 30 de 6 de Março de 2019
261
artigo 12º do Regime Jurídico das Facturas e Documentos
Equivalentes;
Em conformidade com os poderes delegados pelo
Presidente da República, nos termos do artigo 137º da
Constituição da República de Angola, do artigo 12ºdo Regime
Jurídico das Facturas47 e da alínea d) do nº1 do artigo 6º do
Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças, determino:
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Dúvidas e omissões
Artigo 3º
Entrada em vigor
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito
Artigo 3º
Impressão do Facturas ou Documentos Equivalentes
263
CAPÍTULO II
Autorização para Impressão do Facturas ou Documentos
Equivalentes
Artigo 4°
Solicitação de autorização
Artigo 5º
Concessão de autorização
Artigo 6º
Indeferimento do pedido de autorização
Artigo 8º
Suspensão e revogação da autorização para impressão
Artigo 9º
Divulgação da autorização e revogação
Artigo 10º
Autorização para impressão
266
Artigo 11º
Subcontratação
Artigo 12º
Requisitos das facturas ou documentos equivalentes48
48
Regulamentado pelo Despacho nº 1340/19, de 1 de Outubro - Aprova os
modelos com os requisitos a constar das facturas e documentos
equivalentes a serem impressos tipograficamente. e conjugado artigo 11º do
Regime Jurídico das Facturas ou Documentos Equivalentes, com excepção
do constante na alínea j) do mesmo artigo.
267
CAPÍTULO IV
Obrigações das Entidades gráficas e tipográficas
Artigo 13º
Obrigações das entidades gráficas e tipográficas autorizadas
268
CAPÍTULO V
Penalidades e Fiscalização
Artigo 14º
Penalidades
Artigo 15º
Competência de fiscalização
269
Diário da República I Serie nº 30 de 6 de Março de 2019
270
Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de Dezembro, determino o
seguinte:
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Aplicação subsidiária
Artigo 3º
Dúvidas e omissões
Artigo 4º
Entrada em vigor
49
Legislação tributária – Aquela que tem por objectivo a tributação e suas
implicações jurídicas.
271
ANEXO I
Requisitos técnicos
275
6. Que no processo de impressão ou envio electrónico de
documentos os sistemas de processamento de facturação devem
observar os seguintes requisitos:
a) Os documentos susceptíveis de assinatura, só poderão
ser impressos depois de devidamente identifica dos
nos termos dos requisitos constantes no nº 34 do
presente anexo;
b) O documento impresso entregue ao cliente ou o
documento electrónico enviado deve conter
obrigatoriamente quatro caracteres da assinatura
[campos Chave do documento (Hash) das tabelas
subordinadas da tabela 4 –Documentos comerciais
(SorceDocuments) do SAF-T (AO)] correspondentes as
posições 1ª, 11ª, 21ª, e 31ª e separado por um «-»
(hífen) a expressão Processado por programa validado
nº «Número do certificado atribuído pela AGT»/AGT.
Exemplo: “PbRc-Processado por programa validado nº
0000/AGT" (sem aspas);
c) Qualquer documento emitido pela aplicação validada
fiscalmente, impresso ou enviado por via electrónica,
não susceptível de ser assinado nos termos do nº 5 do
presente anexo, nomeadamente os recibos, deve
conter impressos obrigatoriamente a expressão-
Emitido por programa validado nº «Número do
certificado atribuído pela AGT»/AGT. Exemplo:
«Emitido por programa validado nº 0000/AGT» (sem
aspas);
d) Os documentos referidos no nº 4 deverão na sua
impressão conter a data no formato «AAAA-MM-DD»
ou «DD-MM-AAAA» (sem aspas);
e) Nas facturas emitidas nos termos do Regime Jurídico
das Facturas e Documentos Equivalentes, entregues a
clientes que não facultem a sua identificação fiscal
(consumidores finais). deverá ser utilizada a
correspondente linha do NIF do adquirente ou
impressa a expressão «Consumidor final» (sem aspas);
276
f) Os documentos impressos pelo programa de
facturação não devem conter valores negativos.
Quando necessário, serão utilizados documentos
rectificativos de facturas (notas de débito e notas de
crédito, como documentos de correcção de operações
de compra e venda, cuja forma, conteúdo e finalidade
devem ser respeitados. Os valores negativos apenas
poderão ser impressos nos casos de anulação de
registos que já integram o documento ou para acerto
de estimativas nas prestações de serviços continuadas.
O valor negativo nunca poderá ser superior ao valor
positivo da mesma rubrica ou serviço em cada factura.
Caso o acerto. por lubrica. seja superior ao valor
positivo, estamos perante uma regularização que
obriga a emissão da respectiva nota de credito;
g) A menção de franquias, valores de garantia ou
retenções na fonte devem constar de campos próprios,
desenvolvidos para o efeito na aplicação informática,
cuja descrição não seja passível de modificação. Estes
montantes não terão qualquer influência nos totais do
documento emitido devendo ser referidos após o
apuramento do total do documento com impostos
(campo GrossTotal das tabelas 4.1 a 4.4). Em
circunstância alguma podem ser criados tipos de
produto ou serviços ou utilizar a tabela de
produtos/serviços (Product) para este fim;
h) A impressão pelo sistema integrador de documentos
nele integrado, devera fazer menção desta qualidade,
através da expressão «Copia do documento original»
(sem aspas), sem prejuízo de outras que lhe sejam
aplicáveis;
i) Os documentos criados pelo procedimento indicado
no nº 8 do presente anexo, deverão conter, quando
impressos, a expressão - «Copia do documento
original» e separada por hífen os elementos referidos
no ponto ii) da alínea e) do nº 8 do presente anexo, com
excepção do elemento relativo ao HashControl;
277
Exemplo: Cópia do documento original – FTM
abc/089;
j) Os documentos criados pelo procedimento indicado
no nº 9 do presente anexo, deverão conter, quando
impressos. a expressão - «Copia do documento
original» e separada por hífen os elementos referidos
no respectivo ponto ii) da alínea e). com excepção do
elemento relativo ao HashControl;
Exemplo: Cópia do documento original – FTD
XY2019B/092;
k) Os documentos referidos no nº 4 do presente anexo.
quando na sua impressão resultar mais do que uma
pagina, devem exibir em todas elas a designação do
tipo de documento, a respectiva numeração de acordo
com a alínea d) (do presente número), os valores
acumulados (transportados e a transportar), o
respectivo número de página e o número total de
páginas. Os apuramentos globais de base tributável,
apuramento de impostos e total do documento,
quando existirem devem constar exclusivamente na
última página;
l) Se para a impressão dos documentos referidos no nº 4
do presente anexo for utilizado papel pré-impresso, a
aplicação deve assegurar a impressão de todos os
elementos fiscalmente relevantes incluindo as
menções obrigatórias, os elementos identificativos do
sujeito passivo emitente e a natureza do documento.
Não se inclui neste contexto a impressão de logotipos.
m) A impressão dos documentos em que a transmissão de
bens ou prestação de serviços se encontrem isentos de
imposto, deve exibir a expressão legalmente prevista
que confere a isenção ou, na sua ausência, o normativo
legal aplicável. Caso não conste o motivo de isenção na
linha respectiva, deverá utilizar um qualquer tipo de
referenciação que possibilite a associação da linha
isenta ao respectivo motivo. O mesmo é válido para
278
associar qualquer taxa de imposto ao respectivo
produto/serviço;
n) A impressão de uma 2ª via de um documento deve
preservar o seu conteúdo original, ainda que deva
conter qualquer expressão que indique não se tratar
de um original. Assim, por exemplo, se o domicílio ou
denominação de um cliente for alterado na base de
dados, a reimpressão de um documento deve respeitar
os domicílios e denominação originais.
7. Que no processo de integração de documentos na base de
dados do sistema de processamento de facturação, originários de
outras aplicações informáticas devem ser observados os seguintes
requisitos:
a) Dada a existência de diversas soluções de facturação
para colmatar diferentes necessidades dos
contribuintes, nomeadamente a facturação em
sistemas descentralizados ou em sistemas móveis (as
chamadas soluções de mobilidade), devem ser tidas
em conta regras com vista a definição das condições de
integração de informação entre diferentes sistemas de
facturação.
Nestes termos, a aplicação integradora não deve
processar qualquer recálculo ou modificação do
conteúdo dos documentos integrados provindos de
outros sistemas, respeitando inclusive a identificação
única dos documentos (InvoiceNo, DocumentNumber
ou PaymentRefNo), com excepção do mencionado nos
pontos seguintes;
b) A assinatura referida no nº5 do presente anexo é, neste
caso, da responsabilidade das soluções orifinais
(soluções integradas;
c) Uma determinada série/tipo de documento de
facturação, de movimentação de mercadoria ou de
qualquer outro documento susceptível de ser entregue
ao cliente para conferência de entrega de mercadorias
ou de prestação de serviços não pode conter
documentos com diferentes origens (exemplo: conter
279
documentos criados no sistema e importados de um
sistema externo de uma série /tipo de documento de
facturação).
d) Assim, o sistema central que realiza a operação deve:
Integrar os documentos provenientes de outros sistemas
nas séries/tipos de documentos originais, distintas e autónomas
das que utiliza para a emissão própria, nas correspondentes
tabelas de documentos comerciais (4.1, 4.2 ou 4.3) sendo os
documentos integrados entendidos como cópias do documento
original, nessas tabelas;
Colocar a informação relativa ao campo Chave do
documento (Hash) igual a que foi gerada no sistema emissor, nas
correspondentes tabelas 4.1 a 4.3 em que é integrado o
documento, isto é, devem ser iguais, no sistema integrador e
integrado;
Preencher os campos Origem do documento (SourceBilling)
das tabelas 4.1 a4.3, consoante o caso, com o valor «I» (sem aspas);
Preencher o campo Chave de controlo (HashControl), das
tabelas 4.1 a4.3, consoante o caso, com o número do certificado
com o qual o documento foi assinado no sistema original e a
respectiva versão da chave;
O formato da informação a registar, nos campos Chave de
controlo (HashControl) das tabelas 4.1 a 4.3, nos termos da alínea
anterior, resultará da concatenação do número do certificado
original + um ponto + versão da chave privada utilizada na
assinatura original respectivamente dos campos Chave do
documento (Hash) das mencionadas tabelas 4.1 a4.3;
No caso da informação a integrar provir de programa não
validado pela AGT, o valor do campo Chave de controlo
(HashControl) das tabelas 4.1 a4.3, aplicável ao tipo de informação,
deve ser a menção «Não Validado pela AGT» (sem aspas). Já o valor
do campo (Hash) respectivo deve ser «0» (zero).
Os documentos nestas condições não devem ser impressos
pela aplicação integradora.
8. Que no processo de integração de documentos
processados manualmente em impressos emitidos em tipografias
autorizadas, nos casos de inoperacionalidade dos sistemas de
280
processamento de facturação, devem ser observados os seguintes
requisites:
a) A integração de facturas ou outros documentos
rectificativos e documentos de transporte, processados
manualmente deve realizar-se no programa validado em
série específica, de periodicidade anual ou superior e com
numeração sequencial própria, iniciada no nº1;
b) Para este efeito será processado um novo documento do
mesmo tipo, que recolha todos os elementos do
documento manual emitido, com observância dos
requisitos definidos no nº 34 do presente anexo;
c) Nas séries de recuperação, a data do documento
corresponde à data do documento manual sendo de todo o
interesse que se criem campos distintos, de
preenchimento obrigatório, um para acolher a
identificação da série manual e o outro para o número
manual, por forma a obviar lapsos na recolha deste tipo de
documentos, designadamente, da série. Podem ser criadas
tantas séries, quantas as existentes nos documentos
manuais ou apenas uma única série.
d) Preencher o campo de origem do documento
(SourceBilling) das tabelas 4.1 e 4.2, consoante o caso, com
o valor «M» (sem aspas).
e) Nestes casos, o campo Chave de controlo
(HashControl) das tabelas 4.1 e 4.2, consoante o caso,
deve ser aposta a seguinte informação:
i.Número da versão da chave privada (1,2, etc.) e
separado por um «-» (hífen);
ii.Registo sequencial dos seguintes elementos: a sigla
constante do campo Tipo do documento
(InvoiceType ou MovementType), corresponde ao
respectivo tipo de documento, seguida da letra M;
um espago; a série do documento manual; o carácter
«/»; o número do documento manual.
Exemplo: 1-FM «ab/0001» a série/número do
documento manual.
281
f) Para referenciar um documento manual recolhido na
aplicação, deve ser utilizada a série e o número do
documento manual original, e não a identificação única
do documento (InvoiceNo ou DocumetNumber)
atribuído pela aplicação ao documento recuperado.
(Exemplo: A emissão de uma nota de crédito deve
referenciar o número da factura original, emitida de
modo manual.)
g) Quando, houver necessidade de integrar outros tipos
de documentos manuais, utilizar-se-ão os campos
aplicáveis da tabela qua os enquadra, procedendo de
maneira idêntica a já referida nos números anteriores.
9. Que no processo de integração de documentos através de
duplicados que não integram a cópia de segurança (backup),
quando houver necessidade de reposição de dados por
inoperacionalidade do sistema, devem ser observados os
seguintes requisitos:
a) Quando ocorrer uma situação de erro ou anomalia do
programa, devem ser encerradas as séries em
utilização e criadas novas, para prosseguir com a
emissão de documentos, após a reposição da última
cópia de segurança efectuada;
b) A integração de documentos emitidos que não
constam da cópia de segurança reposta, deve realizar-
se no programa certificado, através dos duplicados
desses documentos, em série específica anual e com
numeração sequencial própria, iniciada no nº1;
c) Para este efeito, será processado um novo documento
do mesmo tipo do duplicado que recolha todos os
elementos deste documento emitido, com observância
dos requisitos definidos no nº34 do presente anexo;
d) O capo Origem do documento (SouceBillling) das
tabelas 4.1 a 4.2, consoante o caso, deve ser
preenchido com o valor «M» (sem aspas).
e) Nestes casos, o campo Chave de controlo
(HashControl) das tabelas 4.1 a 4.2, consoante o caso,
deve ser aposta a seguinte informação:
282
iii.Número da versão da chave privada (1,2, etc.) e
separado por um «-» (hífen);
iv.Registo sequencial dos seguintes elementos: a sigla
constante do campo Tipo do documento
(InvoiceType ou MovementType conforme aplicável),
que deve corresponder ao tipo de documento a
recuperar através do duplicado, seguida da letra D;
um espago e a identificação única do documento
(InvoiceNo ou DocumentNumber; consoante o caso).
Exemplo: 1- FTD KM2019A/0099, sendo
«KM2019A/0099» a identificação única do documento
integrado.
f) Nas séries de recuperação de dados, a data do
documento corresponde a do duplicado do
documento. é de todo o interesse que se criem campos
distintos, de preenchimento obrigatório, para acolher
o código interno do tipo de documentos,
designadamente, do código interno do tipo de
documento e da série. Poder-se-ão criar tantas séries,
quantas as existentes nos duplicados dos documentos,
ou apenas uma série única;
g) Para referenciar um documento original recolhido na
aplicação, deve ser utilizado o código interno do tipo
de documento original, e não a identificação única do
documento (InvoiceNo ou DocumentNumber)
atribuído pela aplicação ao documento.
h) Quando, houver necessidade de integrar outros
duplicados de outros tipos de documentos, utilizar-se-
ão os campos aplicáveis e os procedimentos dos
números anteriores.
10. Que no processo de exportação do ficheiro XML do SAF-T
(AO), para além do referido no pontoo 1, são respeitadas as
seguintes condições:
a) No referido ficheiro de dados SAF-T (AO), devem
constar todos os elementos dos índices dos campos
definidos como obrigatórios das tabelas aplicáveis ao
tipo de ficheiro, bem como todos os campos que
283
embora não sejam obrigatórios tenham valores na
base de dados;
b) Deve ser respeitada a regra de garantir valores únicos
para os elementos indicados nas notas técnicas da
estrutura de dados, dentro das tabelas respectivas, de
modo a manter a integridade do conteúdo do ficheiro
XML de SAF-T (AO). Os ekementos referidos nas
tabelas de documentos comerciais (2.1 a 4.3) devem
existir nas respectivas tabelas mestres (2.2 a 2.5);
c) O utilizador não deverá ter qualquer tipo de
possibilidade de definir quais os tipos de documentos
ou a informação a registar na base de dados que são
susceptíveis de extracção para o ficheiro SAF-T (AO);
d) O acima referido ficheiro deverá conter nos campos
das tabelas 4.1 a 4.3, dos documentos comerciais
(SourceDocuments), relativos a Chave do documento
(Hash) e nos relativos a Chave de controlo
(HashControl) de cada estrutura, respectivamente, a
assinatura e a versão (números inteiros sequenciais)
da chave privada utilizada, ambas gravadas
previamente na base de dados, quando se
desencadeou o processo de emissão do documento;
e) No caso de documentos que constem na base de dados,
mas que foram originalmente criados num outro
sistema, devem estes ser objecto de extracção para o
ficheiro XML SAF-T (AO) com os campos Chave do
documento (Hash) e Chave de controlo (HashControl)
das respectivas tabelas 4.1 a 4.3, preenchidos nos
termos das alíneas b), c) e d) do nº7 do presente anexo
e, cumulativamente, devem também ser exportados a
partir da solução original, com os referidos campos
devidamente preenchidos, em conformidade;
f) Os valores dos campos Total do documento com
impostos (GrossTotal) das tabelas 4.1 a 4.3 devem ser
extraídos com o mesmo valor que foi considerado na
assinatura, isto é, arredondado duas casas decimais.
284
11. O controlo de acessos ao aplicativo deve obrigar o
utilizador a alterar a palavra passe periodicamente. A nova
palavra passe não pode ser vazia e o administrador não a pode
conhecer ou visualizar as palavras passe dos utilizadores.
12. A incorporação se uma política de cópias de segurança, de
periodicidade obrigatória.
13. O controlo da base de dados que utiliza e o registo do
número de reposições de cópias de segurança efectuadas.
14. A total protecção da chave privada.
15. A numeração sequencial em função da evolução da data e
hora de emissão dos documentos.
16. Que não existe mais de que um documento activo (com os
campos Estado actual do documento- InvoiceStatus,
MovementStatus WokStatus ou PaymentStatus- de valor «N»)
proveniente da recolha do mesmo documento manual ou do
procedimento mencionado no nº9 do presente anexo.
17. A actualização para efeito de cálculo, de valor com mais do
que 2 casas decimais para evitar erros de arredondamento.
18. Nas soluções de mobilidade, a numeração sequencial, bem
como a informação relativa a assinatura dos últimos documentos
emitidos por série, após estas terem exportado os dados para a
aplicação de integração;
19. A exigibilidade ao utilizador do motivo do não apuramento
do imposto, quando tal se verificar.
20. O controlo de emissão de notas de crédito parciais, face as
quantidades e valores das respectivas facturas a rectificar.
21. Que quando aplicado descontos, estes devem estar
compreendidos entre 0 e 100%.
22. Que a parametrização e desenho dos formulários de
impressão dos documentos seja efectuada pelo fabricante do
software ou, caso seja facultado ao utilizador a possibilidade de
criação de novos tipos de documentos, estes sejam
obrigatoriamente validados pelo fabricante através de assinatura
digital, ou outro qualquer mecanismo que produza os mesmos
efeitos.
23. O averbamento da data em que os bens foram colocados a
disposição do adquirente ou em que os serviços forma prestados,
285
por forma a permitir o correcto preenchimento do campo
TaxPoinDate.
24. Que o utilizador não possa definir quais os tipos de
documentos que são assinados e/ou exportáveis para o ficheiro
XML SAF-T (AO).
25. Que não é efectuado o reprocessamento de qualquer
cálculo sobre documentos recolhidos ou resultantes de integração
de outros sistemas.
26. Que o Número de Identificação Fiscal (NIF), constante
numa ficha de cliente já existente e com documentos emitidos, não
seja alterado. Apenas poderá ser averbado o NIF em falta, no caso
de o campo não estar preenchido com o NIF em falta, no caso de o
campo não estar preenchido, como o NIF do cliente genérico
«999999999».
27. Que o nome numa ficha de cliente já existente e com
documentos emitidos, mas cujo NIIF não foi fornecido, seja
alterado. esta limitação cessa, quando na ficha do cliente for
averbado o respectivo NIF.
28. Que numa ficha de produto já existente e com documentos
emitidos, seja alterada a informação do campo Descrição do
produto ou serviço (ProductDescrition) constante na tabela 2.4.
29. Que não permite a reutilização de códigos de utilizador
(SourceId) após o respectivo utilizador ter procedido a
reutilização de movimentos fiscalmente relevantes.
30. Que não permite a criação de notas de crédito relativas a
documentos anteriormente anulados ou já totalmente
rectificados.
31. Que não permite a anulação de documentos sobre os quais
já tenha sido emitido documento rectificativo (nota de crédito ou
débito) ainda que parcial, sem a prévia anulação do respectivo
documento rectificativo.
32. Que não permite a aceitação de devoluções de documentos
de venda ou transmissões em documentos de rectificação.
33. Os desvios alertas aos utilizadores, nomeadamente:
a) Se algum dos campos obrigatórios do SAF-T (AO) não
for preenchido pelo utilizador, aquando do
processamento de documentos;
286
b) Quando a emissão do documento possuir data
posterior a actual, ou esta é superior a data do sistema.
Neste caso, após esta emissão, não poderá ser emitido
um novo documento com a data actual ou anterior,
dentro da mesma série;
c) Caso a data e hora de sistema seja inferior a do último
documento emitido, deve ser pedida a confirmação,
antes da emissão, de que a data e hora de sistema se
encontra correcta. Esta validação deve ser feita
utilizando a data/hora do SistemEntryDate de
qualquer tipo de documento emitido,
independentemente da sua série;
d) Outros que os fabricantes de softwares julguem
pertinentes e que não violem a legislação em vigor.
34. Os seguintes requisitos técnicos a que se refere o ponto 2
do presente anexo:
a) Deve ser utilizado o algoritmo RSA (algoritmo de
criptografia de dados que usa o sistema de chaves
assimétricas, chave pública e chave privada);
b) A chave pública a fornecer juntamente com a
declaração modelo 8 deve resultar da sua extracção a
partir da chave privada, em formato PEM- base 6 e
deve ser criado o respectivo ficheiro com a extensão
«txt»;
c) 4.3- O fabricante de software deverá assegurar que a
chave privada utilizada para a criação da assinatura
que é do seu exclusivo conhecimento e deverá estar
devidamente protegida no software;
d) 4.4- O texto a assinar relativo ao documento deverá
conter os dados concatenados no formato indicado nas
notas técnicas para cada campo, separados por «;»
(ponto e vírgula);
e) Os documentos emitidos e englobados na tabela 4.1-
Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices)
referidos no campo Tipo de documento (InvoiceType),
devem usar (para a assinatura dos respectivos
documentos) os seguintes campos:
287
i.A data de criação do documento de venda [campo
4.1.4.7- data do documento de venda (InvoiceDate)
do SAF-T (AO)];
ii.A data e hora de criação do documento de venda
[campo 4.1.4.12- data de gravação do documento
(SistemEntryDate) do SAF-T (AO)];
iii.O número do documento de venda [campo 4.1.4.1-
identificação única do documento de venda
(InvoiceNo) do SAF-T (AO)];
iv.O valor do documento de venda [campo 4.1.4.20.3-
total do documento com impostos (GrossTotal) do
SAF-T (AO)];
v.A assinatura gerada no documento anterior, do
mesmo tipo e série de documento [campo 4.1.4.4-
chave do documento (Hash) do SAF-T (AO)].
f) A assinatura resultante do disposto na alínea anterior
e a versão da chave privada de encriptação devem ficar
guardadas na base de dados do programa de
facturação.
288
sOPo8SwUZdBALtOvTol
VhUZKejACcjEYJ9G6nl I
Exemplo da mensagem a assinar:
2019-01-11;2019-01-11T11:27:08;FAC
001/9;1200.00;mYEJv4GwLenQbR-
D7dPs2uDlmX08XjXIKeGg3GEHmwMhmmGYusflJjTdSITLX+uujT
wzqmL/U5nvt6S9s8ijN3LwkJXsiEpt099elMET/j8y3+YlnN+KYPJ
QiVmlQSOfXETsOPo8SwUZdBALtOvTolVhUZKejACcjEYJ9G6nl
g) Os documentos emitidos e englobados na tabela 4.3-
Documentos de conferência de entrega de
mercadorias ou da prestação de serviços
(WorkingDocuments) referidos no campo Tipo de
documento (WorkType), devem, usar (para a
assinatura dos respectivos documentos) os seguintes
campos):
i.A data de criação do documento de conferência
[campo 4.3.4.7- data do documento (WorkDate) do
SAF-T (AO)];
ii.A data e hora da criação do documento de
conferência [campo 4.3.4.11- data da gravação do
documento (Sistem Entry Date) do SAF-T (AO)];
iii.O número do documento de conferência[campo
4.3.4.1- identificação única do documento
(DocumentNumber) do SAF-T (AO)];
iv.O valor do documento de conferência [campo
4.3.4.15.3- total do documento com impostos
(GrossTotal) do SAF-T (AO)];
v.A assinatura gerada no documento anterior, do
mesmo tipo e série de documento [campo 4.3.4.4-
chave do documento (Hash) do SAF-T (AO)].
A extracção do Ficheiro do tipo facturação, deve conter as
seguintes tabelas do SAF-T (AO) e os respectivos elementos
definidos na estrutura de dados.
1 - Cabeçalho (Header);
2.2 - Tabela de Clientes (Customer);
4.1 - Documentos Comerciais de Clientes (SalesInvoices);
289
4.3 - Documentos de conferência de mercadorias ou de
prestação de serviços (WorkingDocuments);
4.4 - Documentos de recibos emitidos (Payments).
O ficheiro remetido mensalmente deve conter apenas:
Os Documentos Comerciais emitidos no período (Mês, Dia);
Os Clientes que tenham referência dos Documentos
Comerciais, excluindo-se aqueles que não efectuaram transacções
comerciais naquele período.
Dependendo do volume de facturas emitidas, a extracção e
envio poderá ser fraccionada em períodos mais curtos, por
exemplo, por semana ou por dia.
ANEXO II
Informações relevantes exemplificativas:
1.Criação do par de chaves privada/pública
Para exemplificar a criação do par de chaves RSA, foi utilizada
a apliacação OpenSSL, que [e executada directamente na linha de
comandos com argumentos (Windows/Linux, entre outros), e
pode ser obtida em www.openssl.org.
Permite, entre outras funcionalidades, criar chaves RSA, DH e
DAS, criar certificados X.509, CSR e CRLs, assinar digitalmente,
criptografar e decriptografar, etc.
Na análise dos exemplos apresentados, deve ter-se em conta
que:
São meramente ilustrativos, não significando de maneira
alguma que o fabricante se Software tenha ou deva utilizar a
aplicação OpenSSL;
As linhas de comando respectivas foram preparadas e
ensaiadas quer com base em Linux quer em Windows, tendo-se
obtido o mesmo resultado final;
A utilização do comando ECHO, aplicado na linha de
comandos do Windows/Dos, pode apresentar resultados
diferentes dos obtidos em Linux pelo que não deverá ser utilizado
para efeito de testes;
São realizados com o formato PEM
Para criar a chave privada:
290
Basta executar o comando OpenSSL com os seguintes
argumentos:
cmd> openssl genrsa-out Chaveprivada.pem 1024
Onde <<Chaveprivada.pem>> é o nome do ficheiro que irá
conter a chave privada e <<1024>> e o tamanho em bits
Como resultado foi obtida, neste caso a informação de que se
apresenta uma parte:
Para criar chave pública com base na chave privada
anterior:
Deve executar o comando OpenSSl com seguintes
Cmd> openssl rsa – in ChavePrivada.pem-out chave-
Publica.pem – outform PEM – pubout
Onde <<ChavePublica.pem>> é o ficheiro que contem a
Chave pública.
Para fazer o upload da mesma juntamente com a
Declaração modelo 8 basta renomear a sua extensão de
<<. Pem “ para >>. txt” (sem as aspas).
Como resultado foi obtida, neste caso, a informação
Seguinte de que se apresentauma parte:
-----BEGIN PUBLIC KEY-----MIGfMA0GCS q G S Ib 3 D Q E
B A Q U A A 4 G N A D C B i- Q K B g Q D W D X 9w
Vqj6ZqNZU1ojwBpyK KkuzHTCmfk39xx/T9vWkqpcV7h3sx++Z
Ov2KhhNkle/114OCWDPCXRE4g0ul1Qr0N29Vmip3aHHayy76+
1bBCNVcHFxM0ggjrelacnD0qUpXZ6Vza7F+PPCyuypD2V/pkL1n
X9Z6zuYyqcOXaSFdw1DAQAB
-----END PUBLIC KEY----
Para verificar a chave pública: basta executar o comando
openSSL com os seguintes argumentos: cmd> openssl rsa- in
chave publica.pem –noout- text – pubin
2. Criação do certificado
O par de chaves utilizado não requer a emissão de um
certificado por parte de uma entidade credenciada. O fabricante
de software poderá gerar o certificado auto-assinado para efeio da
certificação e dele extrair a chave pública para fornecer á AGT, com
a extensão txt.
291
Para a criação do certificado a partir da chave privada, o
algoritmo RSA deverá ser utilizado com as seguintes
especificações nos parâmetros:
Formato =x.509
Charsel=UTF
Encoding= Little Endian
OAEP padding= PKCS1 v1. 5 padding
Tamanho da chave privada= 1024 bits
Formato do hash da mensagem =SHA-1
3.Exemplo prático de aplicação do mecanismo e assinatura
a documentos englobados na tabela
3.1 Criação da assinatura digital com a chave privada
Independentemente da implementação do RSA que for
adoptada e que se melhor adeqúe a cada solução deve ser
garantido que as assinaturas contêm 172 bytes, sem quaisquer
caracteres separadores de linhas.
Invoce Date 18-05-2018 18-05-2018
System Entry Date 2018-05-18T11:22:19 2018-05-18T11:43:25
Invice NO Fac 001/ 18 Fac 001/ 19
Gross Total 53.00 75.00
Hash Ver 1. º Registo Ver 2. º Registo
Os elementos a assinar (Invoicedate, systemEntryDate,
invoiceNo, grossTotale hash) devem ser contactenados apenas com
o separador «;» entre cada um dos campos, não devendo conter
aspas nem qualquer carácter de fim de linha, quando objecto de
encriptação, com vista á obtenção da assinatura.
1º Registo
Tratando-se do primeiro registo, o campo (Hash) é preenchido
com hash resultante da aplicação da chave privada anteriormente
criada, para assinar digitalmente os campos (Invoice Date,
SystemEntryDate, InvoiceNo e GrossTotal)
O texto a assinar será:
2018-05-18;2018-05-18T11:22:19;FAC 001/18;53.002
1 º Passo:
Guardar a mensagem a assinar2018-05-18;2018-05-
18T11:22:19;FAC 001/ 18;53 00;
292
Num ficheiro de texto (que neste exemplo designaremos
Registo1.txt), certificando-se que no fim da mensagem não fica
qualquer quebra de linha o «;» sem aspas.
2 º Passo:
Assinar a mensagem contida no ficheiro Registo1.txt com o
seguinte comando:
Openssl dgst-shal – sign ChaePrivada.pem- outRegistol.
Shal Registo 11.txt O ficheiro Registo1. Shal conterá o hash em
Binário gerado pela aplicação OpenSSL.
3º Passo:
Seguidamente é necessário efectuar o encoding para base 64 do
ficheiro Registo. Shal:
Openssl enc – base b64- in Registol.Shal – out Registol.
b64-A.
O ficheiro designado por Registol.b64 é que contém os 172
caracteres em e mais tarde exportados para o campo (Hash) do
SAF-T (PT)
O parâmetro- A serve apenas para a aplicação OpenSSL gerar a
assinatura numa única linha evitando as quebras de linha
adicionais.
Como resultado o ficheiro Registo1.b64 conterá uma
assinatura do tipo:
oso2FoOw4V941CwKTrv6xwzUrOtxBWCwU0yL-
VAqKwFOCNKZHMETGIXZZC4spRSybluDXBggplogr18gHnvevA0
0UEoAvGJo9Fa3DOA0MhZNDa9/rNvu71pp+0zHmN2ra51WpiHe
gmUYxm5qamLBk49rkgv17lmyKCYBKqgu60=
A qual deverá ficar registada no campo HASH da tabela anterior
e na posição correspondente ao
1.º Registo
2º Registo
Procedendo de forma idêntica, agora com os dados do 2º
registo hash do registo anterior teríamos como mensagem a
assinar no ficheiro Registo2.txt
2019-07-18;2019-05-18T15:25:25;FAC
001/19,75. C)0;oso2FoOw4V941CwKTrv6xwzUrOt
XZZC4spR5ybyluDXBggplogr18gHnve-vA00UE
oAVGjo9Fa3DOA0MhZNDa/
293
rNvu71pp+0zHmN2ra51wpiHcgmUY
xm5qamLBk49rkgv17h1myKCYBKqgu60=
Utilizando os procedimentos acima descritos para o 1. º, Passos
q a 3, criaram-se os ficheiros2.
Shal e Registo2.b64.
Como resultado, este último ficheiro, Registo2.b64 ira conter a
assinatura digital do 2.º registo do género deste tipo:
Y2og\/AC9rcmm9hilZCGGlxjpkZP9NHn5sllllp9pll
BIVWIn+Ta2zKf+
O+05brA6VUOLULtMQP98P29q+vcSwVtxSzLDb
mlnkHMt416llQmh
91 QaOJwPpz2uMqtR3aMkWYPK4NtciyfilXpY1 c-SeUGb
QkqAsJOFSidRE4+DibJa C7WMpw=
A qual deverá ficar registada no campo (Hash) da tabela
anterior e na posição correspondente ao 2. º Registo.
3.2 Validação da assinatura digital criada
Para confirmar a validade das assinaturas basta executar o
comando:
Openss/dgst-shal – verify chavepublican. Pem –sgnature
resisto1.shal registo1.txt Webservice (Estrutura de dados).
O pedido é efectuado segundo o protocolo SOAP e é constituído
por duas secções:
SOAP:Header
SOAP:Body
O Header inclui todos os campos de autenticação do
utilizador;
O Body contém os dados do documento comercial SOAP.
Header obrigatório: S – Sim; N- não
Tipo Dados: A validar na especificação WSDL (eb service
definition language) do serviço SOAP: body
Parâmetro Obrig Descrição Tipo
Dados
1-NiF Emitente (Tax Sim NIF do eminenteNúmero de String
RgistrationNumber) Identificação Fiscal (sem qualquer
prefixo do pais).
294
2-Número Documento Sim Identificação única do documento de String
(InvoiceNo) venda Deve ser idêntico ao que
Consta no ficheiro SAF-T (AO),
Quando gerado a partir sistema de
Facturação que emitiu este
documento Composto pelo código
interno do Documento, seguido de um
espaço, Seguido do identificador da
série do Do documento, seguido de
uma barra (/), e de um número
sequencial do Documento dentro da
série
Não podem existir registos com a
Mesma identificação
3- Data Emissão Sim Data de emissão do documento Date
(InvoiCeDate)
4- Tipo (Invoice type) Sim Tipo de documento: String
FT- Factura; NC-Nota de crédito
ND- Nota de débito
4.1- Estado (Invoice Sim Estado de documento: String
Status) N- Normal
A- Anulada
5- NIF Adquirente NIF do adquirente nacional Número String
(Customer tax l D) de Identificação Fiscal (sem qualquer
Prefixo do país); Deve ser preenchido
sempre que se Trate de um
adquirente nacional; Quando não
tenha sido recolhido no sistema de
facturação do emissor, deve ser
preenchido com 999999990
6 NIF Adquirente Este campo e mutuamente exclusivo string
Estrangeiro Com o campo «5 -NIF Adquirente
(Internacional Customer (CustomerTaxID)». Deve ser obriga
TaxlD) Toriamente preenchido um, e apenas
um dos campos.
Deve ser preenchido sempre que se
Trate de um adquirente estrangeiro,
Cujo NIF tenha sido recolhido no siste
Ma de facturação do emissor
7- Linhas do documento Resumo das linhas da factura por taxa
Por Taxa (Line) De imposto, e motivo de isenção ou ou
na liquidação.
Deve existir uma, e uma só linha, por
Cada taxa (TaxType, TaxCode) e motiv
De isenção ou não liquidação
(TaxExemptionReason)
295
7.1 – Valor a Débito Somatório do valor das linhas, sem
(Debit Amount) imposto, deduzido dos descontos de
linha e cabeçalho, onde foi aplicada a
taxa e/ou motivo de isenção descritos
em «7.3- Taxa (Tax)».
Obrigatório . Nos restantes tipos de
documentos, deve ser preenchido
apenas o campo «7.2-Valor a Credito
(CreditAmount)»
7.2- Valor a Crédito Somatório do valor das linhas, sem
(credit Amount) imposto, deduzido dos descontos de
linha e cabeçalho, onde foi aplicada a
taxa e/ou motivo de isenção descritos
em «7.3- Taxa ( Tax)».
Obrigatório para as facturas e Notas
de débito, deve ser preenchido apenas
o campo «7.1 – Valor a débito (Debit
amount)»
7.3.- Regime de Imposto
(Tax)
7.3.1-Regime de
Imposto (Tax type)
296
Linhas do documento por taxa
(Line)».
297
Diário da República I Série nº 96 de 22 de Julho de 2019
298
Artigo 1º
Alteração do Regime Jurídico de Submissão Electrónica dos
Elementos Contabilísticos dos Contribuintes
«Artigo 14º
Disposições transitórias
1. O disposto no presente Diploma aplica-se com carácter
obrigatório aos contribuintes do regime geral e do regime
transitório de tributação do Imposto sobre o Valor Acrescentado,
a partir de 1 de Janeiro de 2020.
2. Sem prejuízo do estatuído no numero anterior, os
contribuintes do regime geral de tributação do Imposto sobre o
Valor Acrescentado são obrigados a enviar até ao final do mês de
Janeiro de 2020 os ficheiros referidos no nº 1 do artigo 3º do
presente Diploma, relativos aos meses de Outubro, Novembro e
Dezembro de 2019.»
Artigo 2º
Dúvidas e omissões
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da
República.
Artigo 3º
Entrada em vigor
O Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua
publicação.
Publique-se.
Luanda. aos 12 de Julho de 2019.
299
Diário da República I Série nº 96 de 22 de Julho de 2019
300
Artigo 1º
Aprovação
Artigo 2º
Revogação
Artigo 3º
Aplicação subsidiária
Artigo 4º
Norma transitória
Artigo 5º
Dúvidas e Omissões
301
REGIME JURÍDICO DA COMUNICAÇÃO E TRAMITAÇÃO
ELECTRÓNICA DOS PROCEDIMENTOS TRIBUTÁRIOS
CAPÍTULO I
Disposições. Gerais
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito
Artigo 3º
Definições
Artigo 4º
Regime obrigatório
Artigo 5º
Regime facultativo
CAPÍTULO II
Adesão e Utilização
Artigo 6º
Comunicações electrónicas
Artigo 7º
Adesão voluntária à comunicação electrónica
305
Artigo 8º
Acesso ao Portal do Contribuinte
Artigo 9º
Domicílio electrónico do contribuinte
50
Domicílio fiscal das pessoas singulares é o lugar da sua residência habitual
(Artigo 37º, nº 1 da Lei nº 21/14 de 22 de Outubro); Domicílio fiscal das
pessoas colectivas ou entidades fiscalmente equiparadas é o lugar da
direcção efectiva. Onde funciona normalmente a sua administração
306
Artigo 10º
Aviso de comunicações por meios electrónicos
Artigo 11º
Eficácia das notificações
Artigo 12º
Erro na notificação
Artigo 13º
Dever de sigilo e confidencialidade
CAPÍTULO III
Comunicação Electrónica dos Procedimentos
Artigo 14º
Procedimentos fiscais
51
O Contribuinte pode evitar deslocar-se as Repartições Fiscais, Delegações
Aduaneiras e respectivos Postos usando:
Central de Apoio ao Contribuinte 923167275;
agt.callcenter@minfin.gov.ao;
www.portaldocontribuinte.minfin.gov.ao;
enpa.funcional@minfin.gov.ao;
enpa.tecnica@minfin.gov.ao
agtmobile
309
h) Acções prévias de informação dos contribuintes e
outras obrigações tributárias;
i) Pedidos de informação vinculativa;
j) Reconhecimento ou revogação dos benefícios fiscais;
k) As acções de transgressões fiscais;
l) Inspecção tributária.
Artigo 15º
Submissão electrónica de declarações fiscais
Artigo 16º
Submissão electrónica de outros documentos
Artigo 17º
Prazo para prática de actos pelos contribuintes
Artigo 18º
310
Validade jurídica dos documentos
Artigo 19º
Assinatura electrónica
Artigo 20º
Conservação dos dados
Artigo 21º
Procedimentos aduaneiro
Artigo 22º
Intercâmbio electrónico de dados
312
c) A emissão de notificações, avisos e aletas incluindo as
referidas na alínea f) do artigo 21º do presente Decreto
Presidencial;
d) O envio e recepção de informação estatística e demais
dados às Instituições autorizadas nos termos do nº2 do
presente artigo;
e) A emissão e envio de relatórios decorrentes do uso de
dispositivos de digitalização, com o objectivo de
examinar pessoas, mercadorias e meios de transporte,
nomeadamente contentores, volumes de qualquer tipo
ou tamanho e bagagens;
f) A inclusão e envio de imagens, multimédia ou qualquer
outro documento em suporte digital ou electrónico;
g) A utilização de uma pauta aduaneira de serviço,
incluindo respectivos anexos e informações; e
h) A aceitação e ou rejeição de licenças, certificados e
outros documentos emitidos por entidades públicas e
ou privadas, exigíveis para o cumprimento das
formalidades aduaneiras;
i) A troca de informação com outras Administrações
Tributárias nos termos dos Acordos Internacionais de
que a República de Angola seja parte.
3. A utilização de tecnologias de informação e comunicação
no cumprimento de formalidades aduaneiras deve proceder às
disposições legais aplicáveis à segurança dos dados, ao controlo da
fonte de informação e à protecção contra o risco de acesso não
autorizado, perdas, modificações e destruições.
CAPÍTULO IV
Entidade Competente
Artigo 23º
Implementação e supervisão
314
Diário da República II Série nº 124 de 30 de Setembro de 2019
52
Despacho – S.m. Anotação lançada por uma autoridade, pedindo,
requerendo, deferindo ou indeferindo alguma coisa.
315
3º - As dúvidas e omissões resultantes da interpretação do
presente Despacho são resolvidas pelo Presidente do Conselho da
Administração Geral Tributária.
4º - O presente Despacho entra em vigor na data da sua
publicação.
Publique-se.
Luanda, aos 26 de Setembro de 2019.
O Presidente do Conselho de Administração, SÍLVIO FRANCO
BURITY.
316
Campo 2: seleccionar este campo se pretende submeter a declaração de
alteração de qualquer elemento constante do seu cadastro;
Campo 3: seleccionar este campo se pretende submeter a declaração de
cessação de actividade;
Campo 4: Seleccionar este campo se pretende suspender o seu número de
identificação fiscal por não estar a exercer actividade.
Quadro 2 Número de Identificação Fiscal
Indicar o Número de Identificação Fiscal de pessoa singular ou colectiva
(tratando-se de um sujeito passivo não residente, com sede, estabelecimento
estável ou domicílio
fora do território nacional, deve indicar o NIF do representante fiscal).
Quadro 3 Repartição Fiscal de Domicílio
Campo 1: Indicar a Repartição Fiscal da área da sede, estabelecimento estável
ou domicílio do contribuinte.
Campo 2: Este campo é de preenchimento automático, destina-se a indicar o
Código da Repartição Fiscal indicada no Campo 1 do Quadro 3.
Quadro 4 Identificação do Contribuinte
Campo 1: Indicar o nome ou denominação social, igual ao que consta do
documento de cadastro atribuído pelos serviços da Administração Geral
Tributária.
Campos 2 a 21: Indicar a localização da sede, estabelecimento estável ou
Domicílio fiscal, e os contactos telefónicos e de e-mail.
Quadro 5 Caracterização do Contribuinte
Campo 1: seleccionar este campo, se for uma pessoa singular.
Campo 2: Seleccionar este campo se for uma pessoa colectiva.
Quadro 6 Tipo de Entidade
Indicar a natureza jurídica correspondente:
Campo 2.1: Seleccionar este campo se for uma sociedade por quotas;
Campo 2.2: Seleccionar este campo se for uma cooperativa;
Campo 2.3: Seleccionar este campo se for um órgão do Estado;
Campo 2.4: Seleccionar este campo se for uma autarquia local ou ente
equiparado;
Campo 2.5: Seleccionar este campo se for uma entidade sem fins lucrativos;
Campo 2.6: Seleccionar este campo se for uma empresa em nome individual;
Campo 2.7: Seleccionar este campo se for uma sociedade civil sob forma
comercial;
Campo 2.8: Seleccionar este campo se for uma sociedade anónima;
Campo 2.9: Seleccionar este campo se for uma empresa do Sector Empresarial
Público;
Campo 2.10: Seleccionar este campo se for um instituto público;
Campo 2.11: Seleccionar este campo se for uma sociedade unipessoal por
quota;
Campo 2.12: Seleccionar este campo se for uma associação e indicar o tipo de
associação;
317
Campo 2.13: Seleccionar este campo se for uma entidade que não esteja
prevista nos pontos acima e indicar o tipo de entidade.
Quadro 7 Tipo de Contribuinte
Campo 1: Seleccionar este campo se for residente fiscal em Angola;
Campo 2: Seleccionar este campo caso não seja residente fiscal em Angola;
Campo 2.1: Seleccionar este campo se exerce a sua actividade num
estabelecimento estável;
Campo 2.2: Seleccionar este campo caso não tenha estabelecimento estável
onde exerce a sua actividade.
Quadro 8 Caracterização das Actividades e Códigos de Actividade
Económica
Campo 1: Indicar a actividade principal.
Campo 1.1: Indicar o Código de Actividade Económica — CAE.
Campo 1.2: Indicar o número do alvará comercial.
Campo 1.3: Indicar outras actividades, caso exerça mais do que uma actividade
económica.
Quadro 9 Identificação dos Representantes Legais
Campo 1: Indicar o nome do representante legal.
Campo 2: Indicar o Número de Identificação Fiscal do representante legal.
Campo 3: Indicar a função do representante legal.
Campo 4: Indicar o contacto telefónico do representante legal.
Campo 5: Indicar o endereço electrónico do representante legal.
Nota: os campos subsequentes só são preenchidos caso exista mais do que um
representante legal.
Quadro 10 Volume de Negócio
Campo 1: Seleccionar este campo se o volume de negócio a declarar é o
constante da declaração Modelo 1 do Imposto Industrial referente ao exercício
económico do ano
anterior, neste caso, deve anexar a respectiva declaração.
Campo 2: Seleccionar este campo se o volume de negócio a declarar resulta de
uma previsão efectuada para o ano;
Campo 3: Indicar o volume de vendas efectuadas no ano anterior ou a efectuar
no próximo exercício económico;
Campo 4: Indicar o valor total das prestações de serviços efectuadas no
exercício económico do ano anterior, ou a efectuar no próximo exercício
económico;
Campo 5: Indicar o valor total das vendas e das prestações de serviços
efectuadas no exercício económico do ano anterior, ou a efectuar no próximo
exercício económico;
Campo 6: Indicar o ano a que reporta o volume de vendas ou das prestações
de serviços indicadas nos campos 3, 4 e 5.
Quadro 11 Grupo de Tributação em Sede do Imposto Sobre o
Rendimento
Indicar o grupo de tributação em sede do Imposto sobre o Rendimento:
318
Campo 3.1: Seleccionar este campo se estiver enquadrado no Grupo A de
tributação do Imposto Industrial;
Campo 3.2: Seleccionar este campo se estiver enquadrado no Grupo B de
tributação do Imposto Industrial;
Campo 4.1: Seleccionar este campo se estiver enquadrado no Grupo B de
tributação do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho;
Campo 4.2: Seleccionar este campo se estiver enquadrado no Grupo C de
tributação do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho.
Quadro 12 Tipo de Operações Realizadas pelo Contribuinte
Campo 1: Seleccionar este campo se no exercício da sua actividade efectuar
apenas transmissões de bens e/ou prestações de serviços que conferem o
direito à dedução.
Campo 2: Seleccionar este campo se no exercício da sua actividade efectuar
apenas transmissões de bens e/ou prestações de serviços que não conferem o
direito à dedução.
Campo 3: Seleccionar este campo se no exercício da sua actividade efectuar
transmissões de bens e/ou prestações de serviços que conferem o direito à
dedução, bem como
transmissões de bens e/ou prestações de serviços que não conferem o direito
à dedução.
Campo 4: Seleccionar este campo caso seja uma entidade obrigada a cativar o
IVA nas suas aquisições de bens e serviços, nos termos previstos no artigo 21.º
do CIVA.
Campo 5: Indicar se no exercício da sua actividade realizará importações de
bens.
Campo 6: Indicar se no exercício da sua actividade realizará exportações de
bens e/ou serviços.
Quadro 13 Enquadramento em Imposto sobre o Valor Acrescentado
Campo 1: Seleccionar este campo se reúne os pressupostos para o
enquadramento no regime geral de tributação do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, ou quando esteja
enquadrado em outro regime e deseja optar pelo regime geral de tributação
do IVA, desde que reúna todos os requisitos para o seu enquadramento, com
excepção ao volume
de negócios.
Campo 2: Seleccionar este campo se reúne os pressupostos para o
enquadramento no regime geral de tributação do Imposto sobre o Valor
Acrescentado e deseja optar pelo
Regime de IVA de Caixa, nos termos previstos no artigo 66.º do CIVA.
Campo 3: Seleccionar este campo se reúne os pressupostos para o
enquadramento no regime de não sujeição do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, nos termos previstos no artigo 60.º do CIVA e não deseje optar
pelo regime geral de tributação do IVA.
319
Campo 4: Seleccionar este campo se reúne os pressupostos para o
enquadramento no regime transitório do Imposto sobre o Valor Acrescentado
e não deseja optar pelo regime geral de tributação do IVA.
Quadro 14 Opção para o Regime Geral de Tributação do IVA e Renúncia
à Isenção
Campo 1: Seleccionar este campo se pretende renunciar o regime de não
sujeição e optar pelo enquadramento no regime geral de tributação do IVA.
Campo 2: Seleccionar este campo se pretende renunciar o regime transitório
e optar pelo enquadramento no regime geral de tributação do IVA.
Campo 3: Seleccionar este campo se pretende renunciar a isenção nos termos
previstos no n.º 2 do artigo 12.º do CIVA, optando pela aplicação do Imposto
sobre o Valor Acrescentado.
320
Quadro 18 Indicar Todos os Locais em que Exerce a Actividade
Campo 1: Indicar as províncias em que exerce actividade.
Campo 2: Indicar os Municípios em que exerce actividade.
Campo 3: Indicar o/s Distrito Urbano ou Cidade/s em que exerce
actividade.
Campo 4: Indicar a/s Autarquia/s em que exerce actividade.
Campo 5: Indicar o número de estabelecimentos comerciais que
possui.
Quadro 19 Número da Identificação Bancária para Efeitos de
Reembolsos
Campo 1: Indicar a instituição bancária para efeitos de pagamento de
reembolsos.
Campo 2: Indicar o número da conta bancária onde pretende receber
os reembolsos.
Campo 3: Indicar o Número de Identificação Internacional (IBAN)
relacionado ao número da conta bancária mencionado no campo
anterior.
Campo 4: Indicar o código swift da instituição bancária mencionada no
campo 1 do Quadro 19.
Quadro 20 Estabelecimento Principal ou Local do Exercício de
Actividade (Caso seja diferente do Domicílio fiscal)
Este campo deve ser preenchido unicamente para os Sujeitos passivos
do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho enquadrados no Grupo
B e C, quando o estabelecimento principal ou local do exercício da
actividade não coincida com o seu domicílio fiscal, referido no campo
2 a 17 do Quadro 4 da declaração.
Quadro 21 Representante(s) de Entidade Não Residente Sem
Estabelecimento Estável
Campo 1: Indicar o nome ou designação social da pessoa (singular ou
colectiva) a quem irá representar para efeitos do Imposto Sobre o
Rendimento.
Campo 2: Indicar o Número de Identificação Fiscal do representado no
país de origem.
Campo 3: Indicar o país de origem da pessoa singular ou colectiva a
quem irá representar para efeitos do Imposto Sobre o Rendimento.
Campo 4: Indicar o nome ou designação social da pessoa (singular ou
colectiva) a quem irá representar para efeitos do Imposto sobre o
Valor Acrescentado.
Campo 5: Indicar o Número de Identificação Fiscal do representado no
país de origem.
321
Campo 6: Indicar o país de origem da pessoa (singular ou colectiva) a
quem irá representar para efeitos do Imposto sobre o Valor
Acrescentado.
Quadro 22 Alterações
Seleccionar os quadros a serem alterados, caso pretenda efectuar
qualquer alteração da informação que conste do cadastro. Só poderá
preencher um dos campos caso anterior-
mente já tenha submetido à declaração de início de actividade.
Quadro 23 Suspensão ou Cessação de Actividade
Campo 1: Detalhar os factos que determinaram a suspensão ou
cessação da actividade.
Campo 2: Indicar o Número de Identificação Fiscal (NIF) do
cessionário do estabelecimento e caso de cessação por força da alínea
c) do n.º 2 do artigo 46.º do CIVA.
Campo 3: Indicar o nome ou denominação social do cessionário do
estabelecimento e caso de cessação por força da alínea c) do n.º 2 do
artigo 46.º do CIVA.
Campo 4: Indicar a data em que se verificou a cessação que obriga à
submissão da declaração.
Quadro 24 Identificação da Pessoa que Submete a Declaração
Campo 1: Indicar o nome da pessoa que submete a declaração.
Campo 2: Indicar o número de identificação fiscal da pessoa que
submete a declaração.
Campo 3: Indicar a função da pessoa que submete a declaração.
Campo 4: Indicar o contacto telefónico da pessoa que submete a
declaração.
322
Campo 2: Seleccionar este campo, caso esteja enquadrado no regime
geral e tributação do IVA e optou pelo regime de IVA de caixa.
Quadro 2 Declaração
Campo 1: indicar este campo, se a declaração é submetida dentro do
prazo legal.
Campo 2: Indicar este campo, se a declaração é submetida fora do
prazo legal.
Campo 3: Indicar este campo, se a declaração destinar-se a substituir
uma declaração previamente submetida dentro ou fora do prazo legal.
Quadro 3 Mapas Anexo
Campo 1: Indicar este campo, se no período em referência adquiriu
bens e serviços em que suportou o IVA, devendo submeter o anexo de
fornecedores (aquisição de bens e serviços).
Campo 2: Indicar este campo, se no período em referência efectuou
regularizações de clientes pelas transmissões de bens e prestações de
serviços efectuadas, devendo submeter o anexo de regularizações de
clientes.
Campo 3: Indicar este campo, se no período em referência efectuou
regularizações de fornecedores pelas aquisições de bens e serviços
efectuadas, devendo submeter o anexo de regularizações de
fornecedores.
Quadro 4 Número de Identificação Fiscal
Indicar o Número de Identificação Fiscal que consta do Registo Geral
de Contribuintes, e que é atribuído pela Administração Geral
Tributária
Quadro 5 Período da Declaração
Campo 1: Indicar o Ano a que se refere a declaração.
Campo 2: Indicar o período de imposto (mês) a que se refere a
declaração.
Quadro 6 Repartição Fiscal de Domicílio
Indicar o código numérico e a identificação da sua Repartição Fiscal de
domicílio.
Quadro 7 Identificação do Contribuinte
Campo 1: Indicar o nome ou designação social do sujeito passivo.
Campo 2: Indicar o nome ou designação social do representante fiscal,
quando nomeado para o efeito e consta do Registo Geral de
Contribuintes.
Campo 3: Seleccionar este campo caso esteja a submeter a declaração
na qualidade de representante fiscal, situação em que deve preencher
323
o seu nome ou denominação social do representado no campo 1 do
Quadro 7.
Campo 4: Seleccionar este campo caso tenha alteração a efectuar no
Cadastro do Registo Geral de Contribuintes.
Quadro 8 Existência de Operações
Campo 1: Seleccionar este campo se, no período a que se refere a
declaração, o sujeito passivo não realizou qualquer operação
tributável e submeta de seguida a declaração.
Campo 2: Seleccionar este campo se, no período a que se refere a
declaração, o sujeito passivo realizou operações tributável, devendo
passar para o Quadro 9.
Quadro 9 Apuramento do Imposto Referente ao Período a que
Respeita a Declaração
Este quadro destina-se ao apuramento do imposto do período a que
respeita a declaração e deve ser preenchido com base nos elementos
constantes da Contabilidade do sujeito
passivo.
Campo 1: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nas operações de transmissões de bens e prestações de
serviços por si realizadas.
Campo 2: Indicar os valores correspondentes ao somatório do imposto
liquidado pelo sujeito passivo nas transmissões de bens e prestações
de serviços por ele efectuadas.
Campo 3: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias recebidas que serviram de base ao imposto liquidado
pelo sujeito passivo nas operações de transmissões de bens e
prestações de serviços abrangidas pelo Regime de IVA de Caixa por si
realizadas.
Campo 4: Indicar os valores correspondente ao somatório do imposto
liquidado pelo sujeito passivo e que foram efectivamente recebidos,
das operações de transmissões de bens e prestações de serviços
abrangidos pelo Regime de IVA de Caixa por si realizadas.
Campo 5: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelos
fornecedores de bens e serviços em facturas ou documento
equivalente, cujo sujeito passivo tem a obrigação de cativar o
respectivo imposto, nos termos previstos no artigo 21.º do CIVA.
Campo 6: Indicar os valores correspondentes ao somatório do imposto
liquidado pelo fornecedor de bens e serviços que consta de facturas ou
324
documento equivalente, incluindo as notas de crédito, cujo imposto foi
cativo pelo sujeito passivo declarante (a favor do sujeito passivo). As
sociedades investidoras petrolíferas devem indicar neste campo
apenas o Imposto cativo e dedutível.
Campo 7: Indicar os valores correspondentes ao somatório do imposto
liquidado pelo fornecedor de bens e serviços que consta de facturas ou
documento equivalente, cujo imposto foi cativo pelo sujeito passivo
declarante (a favor do Estado).
Campo 8: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nas operações de transmissões de bens e prestações de
serviços por si realizadas, cujo imposto que conste da factura ou
documento equivalente foi cativo pelo seu cliente por força do artigo
21.º do CIVA.
Campo 9: Indicar os valores correspondentes ao somatório do imposto
liquidado pelo sujeito passivo nas transmissões de bens e prestações
de serviços por ele efectuadas,
cujo imposto foi cativo pelo seu cliente.
Campo 10: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
transmissões de bens e prestações de serviços isentos com direito à
dedução nos termos da alínea b) do n.º 3 do artigo 22.º do CIVA, com
excepção da prestação de serviços localizados fora do território
nacional nos termos previstos no artigo 10.º do CIVA
Campo 11: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
transmissões de bens e prestações de serviços isentos sem direito à
dedução nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do CIVA, com excepção da
alínea a).
Campo 12: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
prestações de serviços efectuadas pelo sujeito passivo, nas situações
em que esta não ocorra no território nacional tal como determina o
artigo 10.º do CIVA.
Campo 13: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo pelos serviços adquiridos a prestadores sem sede,
estabelecimento estável ou domicílio no território nacional.
Campo 14: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível pela aquisição dos serviços fornecidos por
prestadores de serviços sem sede, estabelecimento estável ou
domicílio em Angola.
Campo 15: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto liquidado pelo sujeito passivo na aquisição dos serviços
325
fornecidos por prestadores sem sede, estabelecimento estável ou
domicílio em Angola (inversão de sujeito passivo).
Campo 16: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto dedutível relativo a
aquisição de Meios Fixos e Investimentos.
Campo 17: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível relativo a aquisição de Meios Fixos e Investimentos.
Campo 18: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto dedutível relativo a
aquisição de Existências e/ou inventários.
Campo 19: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível relativo a aquisição de Existências e/ou
inventários.
Campo 20: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto dedutível relativo a
aquisição de outros bens de consumo.
Campo 21: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível relativo a aquisição de outros bens de consumo.
Campo 22: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto dedutível relativo a
aquisição de serviços a prestadores com sede, estabelecimento estável
ou domicílio em Angola.
Campo 23: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível relativo a aquisição de serviços a prestadores com
sede, estabelecimento estável ou domicílio em Angola.
Campo 24: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto dedutível relativo a
importação de bens efectuado pelo sujeito passivo, mencionado no
documento alfandegário.
Campo 25: Indicar os valores correspondentes ao somatório do
imposto dedutível relativo a importação de bens efectuado pelo
sujeito passivo, mencionado no documento alfandegário.
Campo 26: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
regularizações mensais de imposto cativo a favor do sujeito passivo
(anulação ou rectificação da factura com Imposto cativo).
Campo 27: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
regularizações mensais de Imposto cativo a favor do Estado (anulação
ou rectificação da factura com imposto cativo).
Campo 28: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
regularizações mensais ou anuais de imposto em favor do sujeito
326
passivo, com excepção das efectivadas pela Administração Geral
Tributária.
Campo 29: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
regularizações mensais ou anuais de imposto em favor do Estado, com
excepção das efectivadas pela Administração Geral Tributária.
Campo 30: Indicar a percentagem estimada para efeitos de dedução
parcial ou pro rata. A percentagem definitiva de um ano é provisória
para o ano seguinte.
Campo 31: Indicar o resultado da soma dos campos
1,3,5,8,10,11,12,13,16,18, 20,22 e 24, referente a base tributável
Campo 32: Indicar o resultado da soma dos campos 6,9,14,17,19, 21,
23, 25, 26 e 28, referente ao imposto a favor do sujeito passivo
Campo 33: Indicar o resultado da soma dos campos 2,4,7,15, 27 e 29,
referente ao imposto a favor do Estado
Campo 34: Campo de preenchimento automático, corresponde a
diferença entre o campo 32 e 33, sempre que o imposto a favor do
sujeito passivo seja superior ao imposto a favor do Estado.
Campo 35: Campo de preenchimento automático, corresponde a
diferença entre o campo 32 e 33, sempre que o imposto a favor do
sujeito passivo seja inferior ao imposto a favor do Estado.
Campo 36: Campo de preenchimento automático, corresponde ao
valor do imposto a reportar constante no campo 39 da última
declaração submetida, ainda que esta seja submetida dentro fora do
prazo ou o montante tenha sido alterado por uma declaração de
substituição do período anterior.
OBS: As Sociedades Investidoras Petrolíferas estão excluídas do
preenchimento dos campos 16,17,18,19, 20, 21, 22, 23, 24 e 25.
Quadro 10 Imposto a Pagar ao Estado
Neste quadro o sujeito passivo deve indicar o nome da entidade com
competência de receber o imposto.
Campo 37: Campo de preenchimento automático, corresponde a
diferença entre o campo 35 e 36 sempre que o valor do campo 35 seja
superior ao campo 36, revelando o imposto que o sujeito passivo deve
entregar ao Estado. Sempre que este campo seja preenchido, o sistema
informático da Administração Geral Tributária gera um Documento de
Cobrança pelo montante constante no campo 37.
Quadro 11 Imposto a Recuperar
Campo 38: Campo de preenchimento automático corresponde ao
somatório dos campos 34 e 36.
327
Campo 39: Campo de preenchimento automático corresponde ao
valor a reportar para o período seguinte, caso o sujeito passivo
pretenda que o crédito transite para o período seguinte.
Campo 40: Indicar neste campo, o valor que o sujeito passivo pretenda
ser reembolsado pelo crédito de imposto gerado. Este campo estará
inactivo sempre que as condições para solicitação de reembolso não
estejam preenchidas. O sujeito passivo só pode solicitar reembolso até
ao montante inscrito no campo 39, pelo que, o sistema da
Administração Geral Tributária actualiza automaticamente o
montante inscrito no campo 39.
Quadro 12 Desenvolvimento do Quadro 9
Campo 41: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nos adiantamentos recebidos referente as transmissões de
bens e prestações de serviços.
Campo 42: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nas amostras e ofertas efectuadas para além do limite legal.
Campo 43: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nas operações sujeitas a tributação da margem.
Campo 44: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias que serviram de base ao imposto liquidado pelo sujeito
passivo nas operações efectuadas ao abrigo das alíneas e) e f) do n.º 3
do artigo 5.º e do n.º 2 do artigo 6.º, ambos do CIVA.
Campo 45: Indicar o valor das transmissões de bens destinadas à
exportação previstas no artigo 15.º do CIVA.
Campo 46: Indicar o valor das transmissões de bens em que não
liquidou o IVA por estarem isentos ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do
artigo 12.º do CIVA - Bens alimentares.
Campo 47: Indicar o somatório dos valores facturados pelo sujeito
passivo, referente a transmissão de bens e prestação de serviços
abrangidos pelo Regime de IVA de Caixa.
Campo 48: Indicar os valores correspondentes ao somatório das
importâncias recebidas pelo sujeito passivo, referente a transmissão
de bens e prestação de serviços abrangidas pelo Regime de IVA de
Caixa.
Quadro 13 Apresentação da Declaração
Neste quadro, o sujeito passivo deve indicar a data da submissão da
declaração, bem como o local (província) da sua submissão.
328
Quadro 14 Identificação do Contabilista
Neste quadro, o sujeito passivo deve indicar o nome completo do
contabilista inscrito na Ordem dos Contabilistas e Peritos
Contabilistas de Angola (OCPCA),o número de
identificação fiscal do contabilista e o número de contabilista
atribuído pela OCPCA.
Quadro 15 Observações
Quadro de preenchimento facultativo, para as situações em que o
sujeito passivo queira reportar observação relacionada com as
operações constantes da declaração
Quadro 15 Observações
329
Tipo de documento: Indicar o tipo de documento emitido para a regularização
da transacção realizada, bem como o tipo de documento emitido aquando da
venda de bens e serviços.
Data do Documento: Indicar a data do documento emitido que serviu de
suporte ao registo da operação de regularização, bem como a data do
documento emitido aquando da venda de bens e serviços.
Número do Documento: Indicar o número do documento que serviu de
suporte ao registo da operação de regularização, bem como o número de
documento emitido aquando da venda de bens e serviços.
Valor da factura ou documento equivalente: Indicar o valor global da factura
ou documento equivalente da operação de regularização, bem como o valor
global do documento emitido aquando da venda de bens e serviços.
Valor tributável: Indicar o valor sujeito a tributação do documento emitido
que atesta a regularização da operação, bem como o valor sujeito a tributação
que consta da factura emitida aquando da venda de bens e serviços.
IVA liquidado: Indicar o valor do IVA liquidado por conta da operação
realizada, o qual é objecto de regularização, bem como o IVA liquidado que
consta da factura emitida
aquando da venda de bens e serviços.
IVA cativo: Indicar o valor do IVA cativo pelas entidades referidas n artigo 21.º
do CIVA, que consta da factura emitida aquando da venda de bens e serviços.
IVA regularizado: Indicar o valor do IVA objecto de regularização.
Período de referência: Indicar o período em que registou na declaração
periódica a transacção objecto de regularização (ano e mês).
Linha de destino no modelo: Indicar o número do campo de preenchimento da
declaração periódica em que procedeu o registo da operação de regularização.
332
IVA dedutível (Valor): Indicar o IVA dedutível que consta da factura ou
documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços.
Tipologia: Indicar o tipo de operação do IVA dedutível no qual deve constar do
quadro 6, 7 e 8 da Declaração Periódica do IVA do período em que foi
reportado a factura ou
documento equivalente.
Campo de Destino no Modelo: Indicar o número do campo de preenchimento
da declaração periódica em que consta esta transacção objecto de
regularização ou rectificação.
333
Número do Documento: Indicar o número do documento gerado pelo sistema
informático do sujeito passivo pelo registo contabilístico da aquisição de bens
e serviços.
Número da Factura ou Documento Equivalente: Indicar o número da factura
ou documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços.
Residente/Não Residente/Importação: Indicar se a operação de aquisição de
bens e serviços foi efectuada por entidade residente, não residente no caso de
serviços ou
importação de bens.
Directo/Comum/Próprio: Indicar se a operação de aquisição de bens e
serviços refere-se a custo directo (associado a um bloco específico), comum
(associado a mais de um bloco) ou próprio.
Tipo de Despesas Não Dedutível (artigo 25.º do CIVA): Indicar o tipo de custo
não dedutível previsto no artigo 25.º do CIVA.
Valor da Factura: Indicar o valor total da factura ou documento equivalente
emitido pelo fornecedor de bens e serviços.
Valor Tributável: Indicar o valor sujeito a tributação de IVA que consta da
factura ou documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços.
IVA Cativo/Autoliquidado: Indicar o montante do IVA cativo pelo sujeito
passivo aquando da aquisição de bens e serviços nos termos previstos no
artigo 21.º do CIVA, bem como o IVA autoliquidado dos serviços adquiridos a
entidades não residentes, sem domicilio, sede ou estabelecimento estável no
território nacional.
IVA Dedutível: Indicar o montante do IVA dedutível que consta da factura ou
documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços,
independentemente da classificação ou alocação do custo (pesquisa,
desenvolvimento, produção e abandono), com excepção do IVA suportado
referente aos serviços previstos no artigo 25.º do CIVA.
IVA antes da Alocação: Indicar o IVA suportado que consta da factura ou
documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços referente
aos serviços previstos no artigo 25.º do CIVA, independentemente da
classificação ou alocação do custo (pesquisa, desenvolvimento, produção e
abandono).
Bloco Petrolífero: Indicar o bloco de exploração petrolífera.
Alocação do IVA Não Dedutível/Não Dedutível todos os Custos: Indicar o
montante do IVA suportado e não dedutível referente aos serviços previstos
nas alíneas a), b) e
c) do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, independentemente da alocação do custo.
Alocação do IVA não dedutível / Produção: Indicar o montante do IVA
suportado e não dedutível referente aos serviços previstos nas alíneas d) a i)
do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, classificados ou alocados como custo de
produção.
Alocação do IVA dedutível/Pesquisa, Desenvolvimento, Abandono: Indicar o
montante do IVA suportado e dedutível referente aos serviços previstos nas
334
alíneas d) a i) do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, classificados ou alocados como
custo de pesquisa, desenvolvimento e abandono.
335
Residente/Não Residente/Importação: Indicar se a operação de aquisição de
bens e serviços objecto de regularização foi efectuada por entidade residente,
não residente no caso de serviços ou importação de bens.
Directo/Comum/Próprio: Indicar se a operação de aquisição de bens e
serviços refere-se a custo directo (associado a um bloco específico), comum
(associado a mais de um bloco) ou próprio.
Tipo de Despesas Não Dedutível (artigo 25.º do CIVA): Indicar o tipo de custo
não dedutível previsto no artigo 25.º do CIVA.
Valor da Factura: Indicar o valor total da factura ou documento equivalente
emitido pelo fornecedor de bens e serviços, bem como o valor total da nota de
crédito emitida
para efeitos de regularização ou rectificação.
Valor tributável: Indicar o valor sujeito a tributação de IVA que consta da
factura ou documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços,
bem como o valor tributável que consta da nota de crédito.
IVA Regularizado: Indicar o valor do IVA regularizado que consta da nota de
crédito emitida pelo fornecedor de bens e serviços.
IVA Cativo/Autoliquidado: Indicar o montante do IVA cativo pelo sujeito
passivo aquando da aquisição de bens e serviços nos termos previstos no
artigo 21.º do CIVA, bem como o IVA autoliquidado dos serviços adquiridos a
entidades não residentes, sem domicílio, sede ou estabelecimento estável no
território nacional. Indicar ainda neste campo, o IVA cativo que consta da nota
de crédito objecto de regularização ou rectificação.
IVA dedutível: Indicar o montante do IVA dedutível que consta da factura ou
documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços,
independentemente da classificação ou alocação do custo (pesquisa,
desenvolvimento, produção e abandono), com excepção do IV A suportado
referente aos serviços previstos no artigo 25.º do CIVA.
IVA antes da Alocação: Indicar o IVA suportado que consta da factura ou
documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços referente
aos serviços previstos no artigo 25.º do CIVA, independentemente da
classificação ou alocação do custo (pesquisa, desenvolvimento, produção e
abandono).
Bloco petrolífero: Indicar o bloco de exploração petrolífera
Alocação do IVA não dedutível / Não dedutível todos os custos: Indicar o
montante do IVA suportado e não dedutível referente aos serviços previstos
nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, independentemente da
alocação do custo.
Alocação do IVA não dedutível / Produção: Indicar o montante do IVA
suportado e não dedutível referente aos serviços previstos nas alíneas d) a i)
do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, classificados ou alocados como custo de
produção
Alocação do IVA dedutível / Pesquisa, Desenvolvimento, Abandono: Indicar o
montante do IVA suportado e dedutível referente aos serviços previstos nas
336
alíneas d) a i) do n.º 1 do artigo 25.º do CIVA, classificados ou alocados como
custo de pesquisa, desenvolvimento e abandono.
337
Campo 1: Indicar o Número de Identificação Fiscal do chefe da Missão
Diplomática ou Consular.
Campo 2: Indicar o nome do Chefe da Missão Diplomática ou Consular.
Campo 3: Neste Campo o chefe da Missão Diplomática ou Consular deve
confirmar a qualidade de agente diplomático requerente, caso a restituição do
IVA seja a favor do seu pessoal não nacional.
Campo 4: Neste Campo o Chefe da Missão Diplomática ou Consular não
confirma a qualidade de agente diplomático do requerente, caso a restituição
do IVA seja a favor do seu pessoal não nacional.
338
Campo 9: Seleccionar este campo, se a declaração que pretende submeter
corresponde as operações realizadas no quarto trimestre do ano.
Quadro 4 Sector de Actividade e Apuramento do Imposto Devido
Indústria: Se o sujeito passivo encontra-se inserido neste sector de actividade,
indicar o somatório das operações sujeitas e isentas de imposto, o valor
tributável das operações sujeitas, a taxa do imposto e o imposto devido,
relativo as operações realizadas no período corresponde a declaração.
Comércio: Se o sujeito passivo encontra-se inserido neste sector de actividade,
indicar o somatório das operações sujeitas e isentas de imposto, o valor
tributável das operações sujeitas, a taxa do imposto e o imposto devido,
relativo as operações realizadas no período corresponde a declaração.
Prestação de Serviço: Se a actividade do sujeito passivo corresponde a
prestação de serviço, indicar o somatório das operações sujeitas e isentas de
imposto, o valor tributável das operações sujeitas, a taxa do imposto e o
imposto devido, relativo as operações realizadas no período corresponde a
declaração.
Serviços Contratados no Estrangeiro: Se o sujeito passivo contratou serviços
a entidades não residentes, sem domicílio, sede ou estabelecimento estável no
território nacional, indicar o somatório das serviços sujeitas e isentos de
imposto, o valor tributável dos serviços sujeitos, a taxa do imposto e o imposto
devido, relativo aos serviços contratados no período corresponde a
declaração.
Outros: Se o sujeito passivo não estiver inserido em nenhum sector de
actividade acima indicado, indicar o somatório das operações sujeitas e
isentas de imposto, o valor tributável das operações sujeitas, a taxa do imposto
e o imposto devido, relativo as operações realizadas no período corresponde
a declaração.
Quadro 5 Imposto a Pagar ao Estado ou Crédito a Reportar para o
Período Seguinte
Campo 1: Campo de preenchimento automático, corresponde ao somatório do
imposto devido declarado no Quadro 4.
Campo 2: Campo de preenchimento automático, corresponde ao montante de
4% do somatório do imposto suportado e declarado pelo sujeito passivo no
mapa de fornecedores contendo as operações de aquisição de bens e serviços.
Campo 3: Campo de preenchimento automático, corresponde ao crédito de
imposto de períodos anteriores.
Campo 4: Campo de preenchimento automático, corresponde a diferença
quando positiva, entre o valor total do imposto devido, o valor da dedução do
IVA suportado e o montante do excesso de crédito de períodos anteriores.
Campo 5: Campo de preenchimento automático, corresponde a diferença
quando negativa, entre o valor total do imposto devido, o valor da dedução do
IVA suportado e o montante do excesso de crédito de períodos anteriores.
339
NSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO MAPA DE FORNECEDORES
REGIME TRANSITÓRIO & REGIME DE NÃO SUJEIÇÃO
NOTA INTRODUTÓRIA
Os contribuintes enquadrados em sede do regime transitório do IVA e no
regime de não sujeição estão obrigados ao envio, por transmissão electrónica
de dados, do mapa de fornecedores contendo as operações de aquisição de
bens e serviços realizadas a Sujeitos passivos enquadrados no regime geral do
IVA, conforme referido o n.º 4 do artigo 4.º da Lei que aprova o Código do IVA,
bem como o n.º 2 do artigo 64.º do mesmo Código.
Quadro 1 Período da Declaração
Indicar o ano e o mês a que se refere a declaração
Quadro 2 Regime de Tributação
Indicar o regime de tributação em que está enquadrado (regime transitório ou
regime de não sujeição)
Quadro 3 Número de Identificação Fiscal
Indicar o Número de Identificação Fiscal da entidade declarante
Quadro 4 Identificação do Contribuinte
Indicar o nome ou designação social da entidade declarante
Quadro 5 Operações Efectuadas com Fornecedores Sujeitos a IVA
Origem: Indicar o país em que a operação foi realizada.
Número de Identificação Fiscal: Indicar o número de identificação fiscal do
fornecedor de bens e serviços.
Nome ou Designação Social: Indicar o nome ou a designação social do
fornecedor de bens e serviços.
Tipo de documento: Indicar o tipo de documento utilizado como registo da
transacção realizada nos termos do Regime Jurídico das Facturas e
Documentos Equivalentes, incluindo dos documentos alfandegários.
Data do Documento: Indicar a data do documento que serviu de suporte ao
registo da operação realizada.
Número do Documento: Indicar o número do documento que serviu de
suporte ao registo da operação realizada.
Valor da factura ou documento equivalente: Indicar o valor global da factura
ou documento equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços, que
atesta a realização da operação.
Valor tributável: Indicar o valor sujeito a tributação da factura ou documento
equivalente emitido pelo fornecedor de bens e serviços, que atesta a
realização da operação.
IVA Suportado: Indicar o valor do IVA suportado pela entidade declarante no
âmbito da operação realizada.
340
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE REGULARIZAÇÃO DO
IVA
CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E INCOBRÁVEIS
341
Campo 1: Indicar o nome do contabilista certificado pela Ordem dos
Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA).
Campo 2: Indicar o número de identificação fiscal do contabilista.
Campo 3: Indicar o número de contabilista atribuído pela OCPCA.
Quadro 7 Documentos Anexos ao Pedido de Regularização do IVA
Campo 1: Seleccionar este campo, para anexar o extracto da conta
contabilística dos clientes de cobrança duvidosa ou das dívidas incobráveis.
Campo 2: Seleccionar este campo, para anexar o parecer do perito contabilista
certificado pela OCPCA sobre os créditos de cobrança duvidosa ou
incobráveis.
Quadro 8 Identificação do Representante Legal
Campo 1: Indicar o nome do representante legal do sujeito passivo.
Campo 2: Indicar o Número de Identificação Fiscal do representante legal do
sujeito passivo.
Campo 3: Indicar a função do representante legal.
Campo 4: Indicar a data em que submete o pedido de regularização (Ano, mês
e dia).
342
Diário da República II Série nº 125 de 1 de Outubro de 2019
Despacho nº 1340/19:
Aprova os modelos com os requisitos a constar das facturas e
documentos equivalentes a serem impressos tipograficamente.
53
Artigo 13º, nº 1, alínea n) do Decreto Presidencial nº 324/14, de 15 de
Dezembro, Estatuto Organico da Administração Geral Tributária. O
Presidente do Conselho de Administração é o representante legal e o órgão
executivo singular de gestão permanente da AGT e tem a competencia de
assinar contratos e emitir despachos, circulares, instritivos e ordens de
serviços sobre a organização e funcionamento dos serviços da AGT.
54
Artigo 12º, do Decreto Executivo nº 73/19, de 6 de Março, com remissão
ao Artigo 11º do Regime Jurídico das Facturas ou Documentos Equivalentes,
com excepção do constante na alínea j) a identificação do sistema
informático utilizado para a emissão da factura ou documento equivalente,
bem como sempre que aplicável, o respectivo número da certificação.
343
Executivo nº 73/19, de 6 de Março, que aprova Regras para
Impressão Tipográfica de Facturas e Documentos Equivalentes,
nomeadamente:
a) Factura (FT);
b) Recibo (RE);
c) Factura/Recibo (FR);
d) Factura Global (FG);
e) Nota de Crédito (NC).
2. Os documentos constantes do número anterior integram
os anexos ao presente Despacho.
3. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação do
presente Despacho são resolvidas pelo Presidente do Conselho da
Administração Geral Tributária.
4. O presente Diploma entra em vigor na data da sua
publicação.
Publique-se.
344
345
346
347
348
Diário da República II Série nº 148 de 21 de Novembro de 2019
Presidente da República
55
Sociedades Investidoras Petrolíferas - São as entidades com vínculo
contratual com a Concessionária Nacional, nos termos da Lei das Actividades
Petrolíferas (Lei nº 10/04, de 12 de Novembro, ou que, não tendo o referido
vínculo, estejam sujeitas ao regime especial de tributação das actividades
petrolíferas (Artigo 2º, alínea f) do Código do Imposto sobre o Valore
Acrescentado).
349
Com base no disposto no nº5 do artigo 25º da Lei nº 7/19,
de 24 de Abril, sobre o Regime do IVA aplicável as Sociedades
Investidoras Petrolíferas sem vínculo contratual com a
Concessionária Nacional, mas sujeitas ao regime especial de
tributação das actividades petrolíferas;
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea l)
do artigo 120º e do nº3 do artigo 125º, ambos da Constituição da
República de Angola, o seguinte:
Artigo 1º
Objecto
Artigo 2º
Âmbito de aplicação
350
Artigo 3º
Imposto cativo
Artigo 4º
Exclusão do direito à dedução
Artigo 5º
Pagamento do Imposto cativo e submissão electrónica da
declaração periódica
Artigo 6º
Legislação subsidiária
Artigo 7º
Dúvidas e omissões
352
Artigo 8º
Entrada em vigor
Publique-se
353
NOTAS E COMENTÁRIOS
354
Verba nº 15, da t abela, a que se refere o nº 2 do
Artigo 7º da Lei 7/19, de 24 de Abril
Nº Actos/Documentos/Contracto/Operações/Títulos Taxas
15 Operações aduaneiras:
15.1 Sobre o valor aduaneiro da importação 1%
15.2 Sobre o valor aduaneiro das exportações 0,5%
15.2.2 Exportações de marfins o seus pelos o 0,5%
desperdícios; Marfim, osso, carapaça do tartaruga,
Chipre, coral, madrepérol e outras matérias animais
para entalhar, trabalhados e suas obras (incluindo as
obras obtidas por moldagem); De peles com pêlo em
bruto; peles de vision, inteiras mesmo sem cabeça,
cauda ou patas; peles de cordeiro denominadas
astracã, Breitschwanz, caracul, persianer ou
semelhantes, de cordeiros da Índia, da China, da
Mongólia ou do Tibete, de raposas e de outros animais,
inteiras mesmo sem cabeça, cauda ou patas; Peles com
pêlo curtidas ou acabadas (incluindo as cabeças,
caudas patas, e outras partes, desperdícios e aparas),
montadas ou não, sem adição de outras matérias;
Vestuário e seus acessórios e outros artefactos de
peles com pêlo; peles com pêlos artificiais e suas obras;
355
Sujeitos passivos e não sujeitos
356
Impost o cativo
O QUE É
Imposto cativo – o montante retido, a título de IVA para entrega ao
Estado, por parte do adquirente de bens ou serviços, que conste
de factura ou documento equivalente nas condições previstas no
Artigo 21º do CIVA (Artigo 2º, alínea b) do CIVA)
358
16.2.2 Prémos e juros por letras tomadas, de letras a receber 0,5%
por conta alheia, saque emitidos sobre ou de qualquer
trasferência.
16.2.3 Comissões por garantias prestadas.
16.2.4 Outras comissões e contraprestações por serviços 0,7%
financeiros, incluindo comissões pela angariação de créditos e
garantias intermediadas por entidades não financeiras
16.3 Outras operações:
16.3.1 Saque sobre o estrangeiro, guias emitidas, ouro e fundos 1%
públicos ou títulos negociáveis vendidos, sobre o respectivo
valor.
16.3.2 Títulos de dívida pública, emitidos por governos 0,5%
estrangeiros, quando sejam postos a venda no país- sobre o
valor nominal.
16.3.3 Câmbio de notas em moedas estrangeiras , conversão de 0,1%
moeda nacional em moeda estrangeira a favor de pessoas
singulares.
17 Operações de locação financeira:
17.1 Operaç]oes de locaç]ao financeira de bens imóveis,sobre o 0,3%
montante de cotraprestação
17.2 Operações de locação financeira e operacional de bens 0,%
imóveis, sobre o montante da contraprestação.
21 Reporte- sobre o valor contrato
22 Seguros:
Apólice de seguros, sobre a soma dos prémios do seguro, do
custo da apólice e de quaisquer outras importâncias que
constituam reita das empresas seguradoras, cobradas
juntamente com esse prémio ou em documento separado:
22.1.1 Seguro do ramo caução 0,3%
22.1.2 Seguro do ramo marítimo e fluvial que inclui 0,3%
transporte, embaracações e responsabilidade civil.
22.1.3 Seguro do ramo aéreo que inclui aeronave, 0,2%
responsabilidadecivil, mercadorias e pessoas transportadas.
22.1.4 Seguro do ramo mercadorias transportadas, não 0,1%
previstas nos ramos marítimos, fluviais e aéreos.
22.1.5 Seguros de qualquer outros ramos 0,3%
22.2 Comissões cobradas pela actividadede mediação, sobre o 0,4%
respectivo valor
359
Missões D iplomáticas e isenção fiscal
«Excerto»
CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES CONSULARES
CAPÍTULO II
Facilidades, Privilégios e Imunidades relativos às Repartições
Consulares, aos Funcionários Consulares de Carreira e a outros
Membros da Repartição Consular
SECÇÃO I
Facilidades, Privilégios e Imunidades relativas às Repartições
Consulares
Artigo 32
Isenção Fiscal dos Locais Consulares
360
ÍNDICE SISTEMÁTICO
SUMÁRIO EXECUTIVO 10
INDICE GERAL 16
361
Transmissão de bens diversos 88
ANEXO II
As transmissões de produtos petrolíferos 89
ANEXO III
As operações de intermediação financeira 92
ANEXO IV
Símbolo do Imposto sobre o Valor
Acrescentado 92
Lei nº 17/19, de 13 de Agosto. Lei que Altera a Lei que Aprova
o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado 93
ANEXO I
Transmissão de bens diversos 100
362
Decreto Legislativo Presidencial Provisório nº 1/19, de 28
de Junho. Suspensão da entrada em vigor do Imposto sobre o
Valor Acrescentado 154
363
REGIME JURÍDICO DE SUBMISSÃO ELECTRÓNICA DOS
ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS DOS CONTRIBUINTES 192
Capítulo I Disposições gerais 192
Capítulo II Validação do Sistema de Processamento
Electrónico de Dados dos Contribuintes 194
Capítulo III Disposições Finais 198
ANEXO
Estrutura dos Dados 199
ANEXO I
Requisitos técnicos 271
Anexo II
Informações relevantes exemplificativas 289
364
DECRETO PRESIDENCIAL Nº 232/19, DE 22 DE JULHO,
Aprova o Regime Jurídico da Comunicação e Tramitação
Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos Contribuintes. 298
365
ÍNDICE REMISSIVO
CIVA: Lei nº 17/19, de 13 de Agosto (Lei que Altera a Lei que Aprova o Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado)
CIVA: Lei nº 7/19, de 24 de Abril (Lei que Aprova o Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado)
EOAGT: Decreto Presidencial nº 215/19, de 15 de Julho (Alteração do nº 3 do Artigo 9º e o
aditamento do artigo 35º-B ao Estatuto Orgânico da Administração Geral Tributária)
IPDMMFIVA: Despacho nº 1339/19, de 30 de Setembro (Aprova as instruções de
preenchimento das declarações, mapas, modelos e formulários a que se refere o
artigo 3.º do Decreto Executivo nº 134/19, de 10 de Junho, que aprova os modelos
declarativos do Imposto sobre o Valor Acrescentado)
MDIVA: Decreto Executivo nº 134/19, de 10 de Junho (Modelos declarativos do Imposto
sobre o Valor Acrescentado)
MDIVA: Despacho Presidencial nº 85/19, de 24 de Maio (Delegada competência ao
Ministro das Finanças para aprovar os modelos declarativos do Imposto sobre o
Valor Acrescentado)
MRFDEIT: Despacho nº 1340/19, de 1 de Outubro (Aprova os modelos com os requisitos a
constar das facturas e documentos equivalentes a serem impressos
tipograficamente)
OGE: Lei nº 30/19, de 27 de Dezembro (Lei que aprova o Orçamento Geral do Estado para
o exercício económico de 2020)
RCIVA: Decreto Presidencial nº 180/19, de 24 de Maio (Regulamento do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado)
RITFDE: Decreto Executivo nº 73/19, de 6 de Março (Regras de Impressão Tipográfica de
Facturas e Documentos Equivalentes)
RJCTEECC: Decreto Presidencial nº 232/19, de 22 de Julho (Regime Jurídico da
Comunicação e Tramitação Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos
Contribuinte)
RJFDE: Decreto Presidencial nº 292/18, de 3 de Dezembro (Regime Jurídico das Facturas e
Documentos Equivalentes)
RJSEECC: Decreto Presidencial nº 231/19, de 22 de Julho (Alteração do Regime Jurídico de
Submissão Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos Contribuintes)
RJSEECC: Decreto Presidencial nº 312/18, de 21 de Dezembro (Regime Jurídico da
Submissão Electrónica dos Elementos Contabilísticos dos Contribuintes SAF-T AO)
RJTREPPT: Decreto Executivo nº 363/11, de 26 de Julho (Regime Jurídico Tramitação e
Registo Electrónico dos Procedimentos e Processos Tributários)
RLPIVAAPALNG: Decreto Presidencial nº 343/19, de 21 de Novembro (Regime de
Liquidação e Pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado Aplicável ao
Projecto Angola LNG)
RRVSPEFC: Decreto Executivo nº 74/19, de 6 de Março (Regras e Requisitos para Validação
de Sistemas de Processamento Electrónico de Facturação dos Contribuintes)
SEVIVA: Decreto Legislativo Presidencial Provisório nº 1/19, de 28 de Junho (Suspensão
da entrada em vigor do Imposto sobre o Valor Acrescentado)
366
Incidência subjectiva, 32, 356
A Isenções, 40, 42, 43, 168, 312, 361
367
CENTRO DE ESTUDOS KANJAYA
Nossa MISSÃO
Orientar as Organizações
e formar pessoas e melhorar a humanidade
Nossa VISÃO
ser um grupo de referência internacional
e excelência contábil para as Organizações
Nossos VALORES
Ética, Qualidade, Cooperação
Nossa CULTURA
orientação para o cliente
368
LEGISLAÇÃO SOBRE O IVA E CONEXOS. ANGOLA
369