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IEFP- Instituto do Emprego e Formação Profissional do Seixal

REFLEXÃO FINAL

Curso: Técnico de Contabilidade


Ação n.º: 99
UFCD: 567 Noções de Fiscalidade
Duração da UFCD: 25 horas
Inicio da UFCD: 27 de abril de 2023
Fim da UFCD: 19 de outubro de 2023
Formando(a): Mª Alexandra Pombo dos Reis
Formador (a): Mariana Albuquerque
IEFP- Instituto do Emprego e Formação Profissional do Seixal

A UFCD 567 Noções de Fiscalidade, de início foi ministrada pela formadora Patrícia
Quintas e depois pela formadora Mariana Albuquerque, teve uma carga horária de 25 horas e
teve os seguintes objetivos:
Reconhecer a atividade financeira do Estado;
Reconhecer a relevância das receitas e despesas públicas;
Definir, interpretar e aplicar os princípios dos impostos;
Caracterizar os diferentes tipos de impostos;
Conhecer as garantias dos contribuintes;
Regime Geral das infracções tributárias: crimes e contra ordenações.
Na ufcd de noções de fiscalidade aprendi as noções básicas do sistema fiscal português,
nomeadamente, o que são as despesas e receitas públicas, as relações do direito fiscal, Fontes
do direito fiscal, fases do imposto, taxas, multa, quem está sujeito a imposto, o que está
sujeito a imposto, classificação dos impostos e noções fundamentais.
Aprendi que o estado tem como competência gerir os seus recursos financeiros, para garantir
as necessidades sociais da sua população. Esta competência fundamenta-se pelas funções
concedidas na Constituição portuguesa ao Estado.
A receita e a despesa pública dependem uma da outra, ou seja, para haver despesa tem que
haver receita, assim, o estado tem a função de gerir as despesas e as receitas elaborando um
documento onde permite fazer esta gestão. Este documento é o orçamento do Estado. Esse
documento prevê todas as despesas e receitas para o ano. No final do ano é feita uma análise
para verificar se o orçamento foi cumprido. Através desta análise é possível verificar a conta
geral do Estado.
A despesa pública são os gastos suportados na administração do território e para satisfazer as
necessidades coletivas da população, como por exemplo saúde, educação, segurança, entre
outras.
A receita pública são os recursos obtidos pelo Estado para garantir que as necessidades da
população são cumpridas, por exemplo os impostos.
Existem 4 tipos de receitas públicas, que são:
o Voluntários;
o Coativas;
o Patrimoniais;
o Creditícias.
As receitas públicas voluntárias o teu direito privado, o preço é estabelecido por via negocial
ou contratual, em que o estado intervém em pé de igualdade como qualquer outro particular.
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As receitas públicas coativas ou de direito Público, são autoritariamente fixadas pelo estado
por via legislativa.
As receitas públicas patrimoniais correspondem ao valor gerado pela exploração do
património do Estado, ou da venda pelo Estado, a particulares, de parte do seu património,
sendo os preços fixados contratualmente. Este tipo de receita é sempre voluntária.
As receitas públicas creditícias resultam da contratação de empréstimos e do recurso ao
crédito tanto interno como externamente.
As funções do imposto são:
o Função fiscal: o estado ocorre a satisfação das suas necessidades lançando um imposto
aplicável a todos com a mesma taxa.
o Função social: o estado procura corrigir a distribuição das riquezas e os seus efeitos
com um imposto proporcional às possibilidades dos contribuintes.
o Função económica: o estado tenta atuar no mundo económico aplicando um imposto
sobre as importações, com a finalidade de proteção da indústria nacional.
Aprendi ainda que a incidência real objetiva responde à pergunta “o quê?”, ou seja, o que
está sujeito a imposto, enquanto que a incidência pessoal ou subjetiva responda à pergunta
“quem?”, ou seja, quem está sujeito a imposto.
O imposto tem 4 fases, que são:
o Incidência é a fase estabelece qual o objeto do imposto e quem estará sujeito ao
imposto;
o lançamento nesta fase integram-se as operações administrativas que identificam em
concreto a matéria coletável;
o liquidação aqui determina-se a quantia exata do imposto;
o cobrança é onde se permite a transferência do valor coletado para os cofres do Estado,
na altura em que o contribuinte paga o imposto.
Existem 2 tipos de impostos os diretos que são aqueles que recaem sobre os rendimentos e o
património (por ex. IRS, IRC, IMI), E impostos indiretos são aqueles que recaem sobre o
consumo e a despesa (ex. IVA, imposto de selo, impostos especiais sobre o consumo - surf
veja, automóveis, tabaco, bebidas açucaradas, entre outros).
Mas o que é o imposto?
O imposto é uma prestação pecuniária, pois tem um valor atribuído, coativa pois é de caráter
obrigatório, sem caráter de sanção porque o seu objetivo não é punir atos ilícitos, definitivo
porque o contribuinte não é reembolsado ou indemnizado do dinheiro do imposto e unilateral
porque não tem qualquer contrapartida.
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O direito financeiro é o conjunto de normas reguladoras da atividade financeira do Estado,


enquanto que o direito tributário é o conjunto de normas que disciplinam a atividade do
Estado desenvolvida no sentido da arrecadação das receitas coativas, já o direito fiscal é o
conjunto de normas que disciplinam as relações que se estabelecem entre o Estado e os
outros entes públicos, por um lado, e os cidadãos, pelo outro, por via dos impostos, este
apenas considera os impostos das receitas coativas.
Os princípios básicos do direito fiscal são a legalidade, igualdade e anualidade. Legalidade
porque a criação de impostos é da competência de um órgão de soberania (a Assembleia da
República); a igualdade por que o pagamento de impostos deve ser realizado em função da
capacidade contributiva de cada um; anualidade por que a cobrança de impostos é decidida
todos os anos e não tem duração indeterminada.
As fontes do direito fiscal são Constituição da República Portuguesa, lei, decreto de lei,
regulamento e tratados e convenções internacionais. A CRP é a base legal Suprema, é a lei
que cria o imposto, o decreto de lei complementa a informação, o regulamento complementa
ainda mais a informação.
Os impostos podem ser classificados da seguinte forma:
 Estaduais, isto é, quando o sujeito ativo da relação jurídica-fiscal é o estado.
 Não estaduais, quando o sujeito ativo da relação jurídico-fiscal é uma pessoa de direito
Público (ex. Munícipios).
 Gerais, quando são aplicados a todo o território nacional.
 Locais, quando são aplicados apenas a certas zonas territoriais, por exemplo benefícios
fiscais concedidos a empresas que se instalem no interior do país.
 Periódicos, quando a sua tributação é estável ou se prolongue por muito tempo, por
exemplo o IRS.
 Obrigação única, são atos ou factos isolados, mas que se podem vir a repetir, como por
exemplo a aquisição de bens.
Aprendi ainda, o que são benefícios fiscais, estes são considerados despesas fiscais, as quais
podem ser previstas no orçamento do estado ou em documento anexo e sendo caso disso, nos
orçamentos das regiões autónomas e das autarquias locais. As isenções, as reduções de taxa e
as deduções à matéria coletável e a coleta são benefícios fiscais.
Os benefícios fiscais têm como finalidade a obtenção de meios destinados à satisfação das
necessidades do Estado e outras entidades públicas, enquanto que, os benefícios extra fiscais
tem como finalidade a redistribuição da riqueza, a estabilização macro-económica e a
influência na afetação de recursos.
Para mim esta ufcd foi fácil, pois os conceitos foram muito bem explicados pelas
formadoras. Tive pena da formadora Patrícia Quintas não ter podido terminar de dar a ufcd,
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mas a formadora Mariana Albuquerque conseguiu que todos conseguissem relembrar o que
já tinha sido dado pala formadora Patricia e conseguiu que nos esforçassemos por aprender.

Formanda Formadora Mediadora

Data

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