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TEXTO JORNÁLISTICOS

Gestores defendem aposta na cidadania fiscal

Ana Paulo

A luz do encontro mantido entre técnicos da AGT e funcionários das edições novembro,
no pretérito dia 27 de fevereiro, cujo o pano de fundo foi a capacitação dos funcionários
das edições novembro, sobre o sistema fiscal angolano no que concerne as matérias
sobre impostos, taxas, contribuições especiais e matérias ligadas ao imposto aduaneiro.

Além dos técnicos da AGT, participaram do encontro, o conselho de administração da


EN, sendo que o mesmo foi aberto, pelo seu Presidente que valorizou a iniciativa da
AGT, sendo que a EN é detentora do jornal economia e finanças, que especificamente
publica matérias do fórum económico e financeiro do país e além-fronteiras, muito
interessa, obter informações assertivas sobre o funcionamento do sistema fiscal
Angolano, garantindo assim maior credibilidade à informação.

Várias foram as opiniões emitidas, ao fim do encontro, das quais importa salientar, a
deixa do Administrador Administrativo e Financeiro da EN, António Eduardo.

Quando questionado, sobre o IRT na senda da capacitação, tendo em conta as distintas


perguntas que foram sendo feitas pelos trabalhadores da EN. O Administrador, fez a
seguinte colocação: O IRT é um imposto que incide sobre os rendimentos dos
trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem. Isto quer dizer que, sempre que
uma Empresa pagar um salário, deve ser descontado o IRT (imposto de rendimento do
trabalho) e depositado nos cofres do Estado com base ao escalão, nos termos da lei
28/20 (Lei que altera o código do imposto sobre os rendimentos de trabalho).

Vale ainda ressaltar, que como em qualquer parte do mundo, e Angola não é uma
excessão, o imposto, é a maior fonte de receita do estado, o maior financiador do seu
orçamento, assim pagar imposto, pode constituir um sacrifício que se faz no presente,
no intuito de se ter um futuro melhor, sobretudo a nível social, pela contrapartida de
investimentos que este propícia para a economia, assim as empresas que se furtam desta
responsabilidade, não estariam a contribuir no bem-estar de seus funcionários, nem tão
pouco das suas gerações.

No tocante aos Desafios da empresa

Face aos desafios futuros, o Administrador informou que a Empresa tem na agenda
várias acções de formação e capacitação de quadros, das mais variadas facetas da
organização, no sentido de se criar e recriar quadros ao nível de todos os títulos que
somos detentores, estendendo-se ao pessoal administrativo, colocando a nossa
instituição numa posição melhor do que se encontra, ou seja, capaz de responder o
contexto actual e fazer melhor no futuro.

Para finalizar o Administrador, mencionou que sendo a empresa um sistema funcional,


embora cada uma com a sua especificidade, em função do negócio que ali se pratica,
acções de formação como a que acabamos de participar é de todo importante. Para a
área de conteúdos por exemplo, impacta na busca de conhecimento do sistema fiscal
angolano, para melhor informar o leitor;

Para o jurídico, sobretudo em matérias de celebração contratual, uma visão mais


assertiva, sobre o que efectivamente deve ser imputado, as partes envolvidas
relativamente aos procedimentos adotados, no sistema fiscal angolano.

Para as finanças, melhora sobretudo a relação com terceiros, em matérias de impostos,


bem como, a elaboração de um planeamento fiscal que incidem no negócio da empresa,
sem que haja para tal, a necessidade de se incorrer a ilegalidade.
Participantes

Ainda no mesmo encontro, tomou-se em atenção a opinião do assistente do


administrador administrativo e financeiro, no caso José Teixeira, que ressaltou, a
importância da realização de actividades destes caris, pelo conteúdo que ela encerra,
aliás quem informa quer informação, quando, mas informações confiáveis como as
AGT.

É sabido pela maioria das pessoas, que o Estado para financiar as suas actividades
precisa arrecadar receitas para a realização de despesas, sendo os impostos uma das
mais variadas fontes de arrecadação que tornam tal desiderato possível. A AGT, tem
sido desde a sua fundação, para além de outras atribuições um agente pedagógico, no
sentido de informar e formar, os agentes económicos, independentemente dos seus
escalões sobre a suas responsabilidades tributárias.

Sobre a abordagem do imposto aduaneiro, José Teixeira, referiu-se que este são as
taxas, tarifas e impostos que incidem sobre transações do comércio exterior. Ainda
que a sua função, além da arrecadação de receitas, também é de apoio extrafiscal. Isso
significa que os tributos aduaneiros podem estimular ou inibir actividades de
importação e exportação.

José Teixeira, rematou, elogiando a Edições Novembro pela iniciativa louvável,


demostrou seu agrado pela intervenção dos seus colegas, citou a forma calma e serena
como os agentes da AGT, conduziram os dois momentos do encontro, mostrou-se
expectante em participar em uma próxima actividade quão logo seja anunciada.
Por outro lado, Heriberto Maurício, técnico informático, declarou que relativamente às
taxas aplicáveis existem muita abstenção quanto ao pagamento do imposto predial
urbano por parte dos contribuintes.

Essa abstenção, de acordo Heriberto Maurício, poderá estar ligada a falta de


conhecimento dos contribuintes, se por um lado existe falta de interesse, por outro lado
a falta de conhecimento, torna-se um factor que só aumenta a abstenção ao imposto
predial urbano.

O técnico informático considerou também, ser de extrema importância, que a AGT,


além de realizar encontro com as empresas público-privadas para aclarar informações
sobre matéria de tributação, deveria estender também para o público em geral,
começando pelas universidades e escolas. Essa acção poderá tornar acessível, a
informação a todos os interessados no sentido de compreenderem as suas
responsabilidades tributárias.

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