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UNIVERSIDADE ANHANGUERA XXX

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS – XX. Semestre

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Aluno: XX
R.A: XX
Tutor à distância: XX

Cidede/UF – DATA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Aluno: XX
R.A: XX
Tutor à distância: XX

Osasco/SP – XX.XX.XXXX
1.PROFISSÃO CONTÁBIL

1.1 Atuação do contador no mercado de trabalho

Contador é o profissional da ciência contábil ou contabilidade responsável por lidar


com toda a área financeira, econômica e patrimonial de uma pessoa jurídica ou
pessoa física.

O contador estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro de atos e


fatos da administração econômica. No exercício de suas funções contábeis, elabora
demonstrações contábeis pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio
monetário das entidades, de modo a cumprir as funções económicas e
administrativas destas.

O contador também é responsável por outras funções tais como: abertura de


empresas, realização de atualizações contratuais, acompanhamento das
regularidades cadastrais e documentais das empresas, acompanhamento e
orientação aos clientes e pertinentes a legislação fiscal e tributária, validação das
retenções de tributos incidentes sobre as operações das empresas, apuração dos
débitos das obrigações assessórias pertinentes as operações fiscais,
acompanhamento e orientação aos clientes e pertinentes a legislação trabalhista,
estudo das convenções coletivas, mapeamento de dados para registro de
empregados, manutenção das movimentações trabalhistas, processamento de
férias, licenças e atestados, apuração dos encargos trabalhistas.

1.2 Principais desafios para o contador

O contador para exercício pleno de suas funções deve estar sempre na busca em
estar atualizado quanto as normas contábeis e legislativas uma vez que essas
normas sofrem, de forma tempestiva, alterações realizadas por órgãos contábeis e
fiscais afim de adequar a contabilidade societária e fiscal ao cenário político/
econômico atual. Além disso o contador também deve possuir conhecimento sobre
os negócios da empresa é uma boa comunicação junto aos gestores da empresa
para assim auxiliar de forma mais assertiva os gestores nas tomadas de decisões e
possuir um senso de empreendedorismo.

1.3 Principais competências profissionais de um contador

O contador precisa sempre estar atualizado, através de estudos de normas e


seminários, quanto alteração de normas contábeis e legislativas e possuir
conhecimento no negócio da empresa na qual atua como contador para assim
auxiliar os gestores em tomadas de decisões.

1.4 Importância de haver normas sobre a qualidade da informação financeira

A principal importância de haver normas sobre as informações financeiras e


estrutura conceitual do balanço é a centralização e uniformização do seu processo
de produção, levando em conta a convergência da contabilidade brasileira aos
padrões internacionais. Os pronunciamentos contábeis expedidos pelo Comitê de
Pronunciamento Contábeis (CPC) possuem caráter de manual para as mais
diferentes práticas contábeis.

O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras


sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por
empréstimos e outros credores.
2.ORIENTAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS

2.1 Constituição da Pessoa Jurídica

2.1.1 Tipos de pessoas jurídicas no Brasil

Segundo Tiago Reis (2019) Pessoa jurídica é a figura reconhecida pela Justiça e
pelo Estado como uma organização ou grupo que tem obrigações e direitos perante
a lei. As pessoas jurídicas possuem um cadastro próprio perante a Receita Federal,
sendo o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, da sigla CNPJ.

No setor privado, os principais tipos de pessoas jurídicas são:


 Sociedade Limitada (Ltda.)
 Sociedade Anônima (S.A.)
 Microempreendedor Individual (MEI)
 Sociedade Individual – EIRELI
 Empresário Individual (EI).

Sociedade Limitada (Ltda.)


A sociedade limitada é mais utilizada por pessoas que querem abrir um negócio
com outras pessoas. Dessa forma, esse tipo de PJ acaba sendo uma boa opção,
dado que haverá uma relação documentada por um contrato social com os direitos e
obrigações de cada sócio da empresa. Em caso de dívidas, os sócios responderão
também com seus bens pessoais, dentro da sua parcela na sociedade. Por
exemplo: se há dois sócios e cada um deles responde com 50% na sociedade, em
caso de dívidas, eles dividirão ao meio a responsabilidade de pagamento.

Sociedade Anônima (S.A.)


A sociedade anônima é uma forma de PJ mais flexível. Ela é constituída por ações,
e os detentores das ações, as quais podem ser transacionadas a qualquer momento
sem a anuência dos demais acionistas.

Nesse tipo de empresa a responsabilidade de cada acionista é referente à


porcentagem de ações que ele possui. Portanto, esse tipo de empresa é
recomendado para companhias já constituídas e com forte crescimento, que
demandam maior captação de recursos e entrada de investidores.
Microempreendedor Individual (MEI)
O microempreendedor individual é uma opção de pessoa jurídica mais simples.
Contudo, ela é destinada, sobretudo para regularização de trabalhadores informais,
como cabeleireiros ou pequenos comerciantes.

Sociedade Individual – EIRELI


EIRELI significa Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. Esse tipo de PJ
possibilita a formalização com apenas uma pessoa, que tem sua responsabilidade
limitada sobre o empreendimento. Contudo, para abrir esse tipo de empresa é
necessário um capital mínimo de 100 vezes o salário-mínimo vigente. A pessoa
física que exerce atividade econômica sem sócios pode abrir uma EIRELI. A
principal diferença é que no caso de dúvidas, o patrimônio pessoal do empresário
não será usado para o cumprimento das obrigações. Resumido, há uma separação
dos bens pessoais dos da empresa.

Empresário Individual (EI)


O empresário individual coloca seu próprio nome na atividade empresária.
Entretanto, apesar de haver a constituição de um CNPJ, não há dissociação entre o
capital da pessoa jurídica e o da pessoa física. Dessa forma, o patrimônio da
pessoa física pode ser colocado em garantia das dívidas da PJ, por exemplo. Assim
como na EIRELI, a pessoa física não precisa de sócios para abrir sua empresa.
Porém, em caso de dívidas, seus bens privados serão usados para os devidos
pagamentos aos credores. Isso também vale para dívidas pessoais, em que bens
da empresa podem ser usados para quitá-las. Se o empresário for casado em
comunhão de bens, os bens do seu cônjuge também podem servir como
pagamento.

2.1.2 Documentos e registros utilizados para constituição de uma Pessoa


Jurídica no Brasil

Os principais documentos e registros exigidos por órgãos federais, estaduais e


municipais, para constituição de uma Pessoa Jurídica no Brasil geralmente são:

 CNPJ - Federal;
 Registro na Junta Comercial - Estadual;
 Inscrição estadual - Estadual;
 Inscrição Municipal - Municipal;  
 Alvará de funcionamento - Municipal;
 Contrato Social - Estadual;
 Alvará de funcionamento - Municipal;
 Alvará do Corpo de Bombeiros - Municipal;
 Alvará da vigilância sanitária - Estadual;
 Licença ambiental - Federal;
 Cadastro na Previdência Social - Federal;
 Instrumentos fiscais - Municipal.

Os órgãos responsáveis pelo registro destes documentos são:

 Ministério da Fazenda;
 Receita Federal;
 Corpo de Bombeiro Militar do estado;
 Secretaria de Estado da Fazenda.
 Junta Comercial Estadual.

2.1.3 Tipos de regime tributário

Segundo Jean Bitar (2020) no Brasil, existem três modelos de regime tributário
principais atuantes: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. Abaixo
segue descrita as características principais de cada regime tributário:

Simples Nacional
O Simples nacional, criado em 2006, foi instituído com o intuito de desburocratizar o
pagamento de impostos por parte dos negócios que se encaixam nas definições de
Empresa de Pequeno Porte (EPP), Microempresa (ME) e Microempreendedor
Individual (MEI).

Essa facilidade se dá por dois motivos: alíquotas mais baixas e concentração de


tributos em uma única guia, o chamado Documento de Arrecadação do Simples
Nacional ou, simplesmente, DAS.

Assim, para aderir a esse regime tributário, a empresa deve atender a dois critérios:

1. Ser microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP); e


2. Não exercer qualquer uma das atividades vedadas na Lei Complementar n.º
123.
No caso do MEI, a adesão ao Simples é obrigatória, já prevendo uma possível
migração para o enquadramento como microempresa. 

Para ser microempresa, o negócio não pode faturar mais do que R$ 360 mil por ano
e para ser uma EPP, seu limite sobe para R$ 4,8 milhões.

Lucro Real
É um regime tributário em que se considera o lucro líquido das empresas, ou seja, o
valor final do informe contábil, já descontadas as despesas das receitas.

Daí o nome Lucro Real, pois estamos falando do que, de fato, é o rendimento da
empresa.

Empresas com faturamento anual de R$ 78 milhões (o que significa R$ 6,5 milhões


ao mês) e negócios que desenvolvem atividades financeiras são obrigados a adotar
esse regime tributário.

Lucro Presumido
A terceira e última opção de regime tributário que uma empresa pode adotar é a do
Lucro Presumido, que não leva esse nome por acaso.

Se, no Lucro Real, os impostos incidem sobre o rendimento líquido da organização,


aqui, são calculados em cima de uma receita bruta estimada, ou seja, a cobrança
acontece com base em uma porcentagem do faturamento entendido como lucro. A
fatia do lucro é pré-determinada por lei, a partir de valores fixados para cada tipo de
atividade.

2.2 Fluxo de caixa

Segundo Ricardo Cici (2018) fluxo de caixa é um dos principais instrumentos no


auxílio do controle financeiro do negócio, o fluxo de caixa é uma ferramenta que
possibilita o acompanhamento detalhado de toda a movimentação de valores da
empresa.

Para isso, ele se baseia na entrada e saída monetária, por meio de um processo de
análise realizado em período, tendo como avaliação final o balanço anual.
A importância do fluxo de caixa para o gestor se dá pelo controle das
disponibilidades, auxílio para tomadas de decisão e aumento da produtividade, além
de ser extremamente eficaz como base para investimentos futuros.

Com o acompanhamento contínuo e uso correto permite a realização de uma


gestão com análise dos dados, possibilitando o desenvolvimento de gráficos,
relatórios e projeções.

Abaixo segue os 8 fluxos de caixa mais utilizados no mercado e suas principais


características:

1) Fluxo de caixa operacional


Ele financia as operações do negócio, é utilizado para compra de reposição de
materiais, pagamentos de funcionários, e todos os demais custos necessários para
que a operação do negócio.

2) Fluxo de caixa financeiro


O fluxo de caixa financeiro possibilita a mensuração das entradas e saídas futuras
de recursos monetários durante um determinado período.

Isso permite que os empreendedores reservem um ativo extra para cobrir as


variações entre necessidades monetárias reais e previstas.

3) Fluxo de Caixa para Investimentos


Realiza a mensuração pelas reservas que a empresa obtém após o financiamento
de todas as operações, sendo elas pendências financeiras, empréstimos, notas
promissórias ou outro passivo.

Realizar esse tipo de controle possibilita o direcionamento dos ativos em


investimentos diversos, porém é importante que esses valores sejam aplicados em
ações que possam retornar a empresa em maior volume.

4) Fluxo de Caixa Direto


Utilizado para registrar os recebimentos e pagamentos das atividades operacionais
sem realizar descontos, o fluxo considera a forma bruta das operações. Tem o
objetivo de permitir que as informações de caixa fiquem disponíveis diariamente.
5) Fluxo de Caixa Indireto
Método que se baseia nas análises da DRE e Balanço Patrimonial da empresa.

Para elaborá-lo basta utilizar os balanços patrimoniais do início e final do período,


além da DRE e outras informações contábeis, porém é possível que haja algumas
distorções nos resultados.

6) Fluxo de caixa projetado


Possibilita que o gestor realize a análise de contas do presente, fazendo uma média
e projetando-as para construir uma visão futura do negócio.

7) Fluxo de Caixa Livre


Possibilita analisar o resultado esperado e, em caso de balanço positivo, estudar
possível aplicações para o capital ociosos.

Ele também possibilita a mensuração da capacidade do negócio em gerar capital


em curto, médio e longo prazo, indicando o saldo da comparação com o foco de
caixa operacional.

8) Fluxo de caixa Descontado - FDC


Ele é um cálculo que determina o valor de uma empresa, sendo utilizado na
captação de investidores, no processo de compra e venda de uma companhia ou
em caso de funções, para avaliar o retorno do capital investido.

No anexo 1 deste relatório segue modelo de controle de caixa diário, semanal e


mensal, retratando as entradas e saídas, além dos compromissos futuros do
negócio.

2.3 Controle de Custos

2.3.1 Custos fixos, variáveis e despesas – Definição

Os custos fixos são todos aqueles gastos atrelados a operação da empresa que,
independentemente de quanto for produzido, continuarão existindo, ou seja, não
dependem do nível de atividade da empresa.
Os custos variáveis são aqueles gastos atrelados a operação da empresa que
variam de acordo com o volume de produção exercido pela empresa.

As despesas são gastos que não estão diretamente atrelados à operação principal
da empresa e sim para manutenção da parte administrativa.

Enquanto os custos são gastos diretamente atrelados a operação, as despesas no


conceito contábil são gastos atrelados a administração da empresa, basicamente os
custos são os gastos ocorridos em uma fábrica, por exemplo, enquanto as despesas
são gastos ocorridos nos setores administrativos da empresa.

2.3.2 Tipos de controle de custos

O Controle de estoque surgiu para suprir uma necessidade das organizações de


controlar melhor seu material. A função do controle de estoques é saber quanto
material manter em cada almoxarifado, ela nada mais é que um fluxo de
informações (oral, visual ou determinado) que determinam comparar o resultado real
de acordo com o que foi planejado (FRANCISCHINI e GURGEL, 2002; PASCOAL,
2008).

Os principais tipos de controle de custos utilizados no mercado são:


 Análise e Classificação ABC
 Método Just In Time (JIT)
 Estoque mínimo
 Estoque máximo e Curva Dente de Serra

Análise e Classificação ABC

A curva ABC é um instrumento muito importante, e uma das formas mais usuais
para o administrador examinar os estoques. Essa análise permite verificar e
identificar os itens que precisam de atenção e que precisarão ser adequados em
certo período. A curva ABC é constantemente utilizada para avaliação de estoques,
produção, vendas, salários e outros. A análise ABC verifica o consumo dos
estoques em valor monetário ou quantidade, para que sejam classificados em
ordem decrescente de importância.
Método Just In Time (JIT)

O Modelo Just-in-time possui várias definições na concepção de vários estudiosos.


Na visão de Dias (2009, p.131) o JIT “é um método de redução de desperdícios nos
processos de manufatura”. Para Martins e Alt (2009) esse sistema é um método
utilizado na produção, visando à disposição correta dos materiais requeridos apenas
quando necessário, com o objetivo de reduzir os custos do estoque.

Para Francischini e Gurgel (2002), o estoque mínimo é caracterizado por uma


quantidade pequena de peças que devem existir na organização, com a finalidade
de suprir algumas variações que a empresa pode vir a passar, evitando transtornos
ao consumidor na hora da venda.

Outra maneira de identificar e controlar seus estoques dá-se através da curva dente
de serra (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002; DIAS, 2009). Na visão de Dias (2009)
esse modelo consiste na representação gráfica das entradas e saídas de um item
relacionado ao tempo decorrido para o seu consumo. Essa curva pode ser utilizada
para definir em que ponto o estoque deve ser reabastecido.

No estudo de caso, para os sócios que atuação no ramo de lojas o ideal é utilizar a
Curva ABC para avaliação dos custos realizados pela empresa.

2.4 Planejamento Tributário de uma empresa

2.4.1 Conceito de tributos

Segundo Pedro Salgueiro (2016) tributo é categoria genérica que se reparte em 5


espécies sendo: imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e
contribuição.

Segue abaixo as características principais de cada categoria de tributo:

Imposto
É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Assim, dizemos que o
imposto é um tributo exigido pelo Estado em face de pessoa física e jurídica.
Taxa
É o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.

Contribuição de melhoria
É o tributo cobrado pelo Estado em decorrência de obra pública que proporciona
valorização do imóvel do indivíduo tributado. Historicamente, tributos com tais
características têm sido cobrados em diversos países, com características variáveis.

Empréstimo compulsório
Empréstimo compulsório consiste na tomada compulsória de certa quantidade de
dinheiro, pelo Estado ao contribuinte, a título de "empréstimo", a ser resgatado em
determinado prazo estabelecido por lei.

Contribuição
É a espécie de tributo que está necessariamente atrelada à finalidade para a qual foi
instituída, já que é a própria finalidade que determina a espécie de contribuição.

2.4.2 Quais tributos que incidirão na atividade da empresa em questão?

Geralmente, não havendo fatores impeditivos, o regime simplificado geralmente é a


melhor opção para pequenas empresas e iniciantes especialmente para prestadores
de serviços. Mas, se o faturamento for alto, essa pode não ser a melhor escolha
para organizações de comércio e indústria.

Afinal, como no Simples as alíquotas são progressivas e incidentes sobre a receita


bruta, em algum momento elas podem acabar mais onerosas que as opções que
tributam o lucro e têm percentuais estanques.

A apuração dos impostos no regime simplificado é dividida por anexos, referentes a


atividades distintas. E em todos eles há faixas de receita, relativas aos últimos 12
meses, que definem em quanto será tributado o faturamento.

O primeiro anexo abrange as atividades de comércio. Na primeira faixa — para


receitas de até R$ 180 mil em 12 meses —, o percentual de impostos fica em
apenas 4%, sendo cobrados somente dois dos seis tributos que esse anexo
compreende.

Já o Anexo II diz respeito às atividades industriais. Ele inclui aos tributos contidos no
primeiro anexo o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que é de 0,5% em
todas as faixas.

Por isso, o percentual da primeira faixa do Anexo II é de 4,5%. E toda tabela segue
com a diferença de 0,5% a mais do que as porcentagens do Anexo I.

No terceiro anexo estão as prestações de serviços, que iniciam sendo tributadas em


6%, até o limite de 17,42%. Aqui não se paga Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) e IPI, mas sim o Imposto Sobre Serviços (ISS).

Para algumas prestações, ainda temos o Anexo IV — no qual não é cobrado a


Contribuição Patronal Previdenciária (CPP), uma das siglas incluídas na guia
mensal em outro anexos.

E os demais componentes desse anexo têm números maiores para a composição


da tributação. A tabela inicia em 4,5% de imposto sobre o faturamento bruto e chega
ao máximo de 16,85%.

2.4.3 - Qual a sua opinião acerca da carga tributária da pessoa jurídica no


Brasil? Ela é um impedimento para o empreendedor? Como fazer para reduzir
a sua incidência?

O Brasil é conhecido por ser um país com forte influência do governo na economia,
tanto em questões regulatórias quanto em questões fiscais. Desta forma, tendo em
vista alta a carga tributária brasileira, os gestores de uma empresa tendem a possuir
menos capital para investir em seu negócio, uma vez que o gestor necessita
destinar recursos para o estado através de tributos.

Para reduzir a incidência tributária o gestor, juntamente com o contador


responsável, deve analisar qual o Regime Tributário mais vantajoso para a
empresa, além de pesquisas sobre isenções tributárias para o ramo no qual a
empresa atual.
2.5 Objetivo das Demonstrações Contábeis

O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações financeiras sobre


os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas da entidade que reporta
que sejam úteis aos usuários das demonstrações contábeis na avaliação das
perspectivas para futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade que
reporta e na avaliação da gestão de recursos da administração sobre os recursos
econômicos da entidade.

Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é um dos principais relatórios gerados pela contabilidade.
Através dele podemos identificar a posição financeira e econômica da empresa em
um determinado período, podendo ser mensal, trimestral, semestral ou anual. Sua
estrutura é dividida em duas colunas, a do lado esquerdo é denominada Ativo, e do
lado direito temos o Passivo e o Patrimônio Líquido, porém mesmo estando do
mesmo lado são tratados separadamente, pois veremos no decorrer de nossos
estudos que o patrimônio líquido é formado pela diferença entre o ativo e o passivo.

Ativo
É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.

Passivo
É uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos econômicos.

Patrimônio Líquido
É o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus
passivos.
3 Conclusão

O presente estudo teve por objetivo elucidar o processo de abertura de uma


empresa, além de discorrer sobre as rotinas e responsabilidade do contador em
uma empresa, no controle gerencial e até mesmo no auxílio nas tomadas de
decisões junto aos gestores e entendimento da complexidade da legislação jurídica
do país.

O contador é indispensável para qualquer empresa, além de efetuar o registro de


fatos contábeis também possui responsabilidade em entender de legislação,
controles financeiros, gerenciais dentre outros e ainda entender do negócio da
empresa para assim poder auxiliar de forma assertiva os gestores, com isso é
importante que o contador esteja em busca de conhecimento constate, além de
buscar por atualizações quanto questões contábeis e fiscais, que tendem a alterar
corriqueiramente.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BITAR, Jean. Melhor regime tributário: a escolha ideal para sua empresa. Disponível
em: <https://www.contabilix.com.br/contabilidade-online/qual-o-melhor-regime-
tributario-para-sua-empresa/> Acesso em: 29 out. 2020.

CICI, Ricardo. O que é fluxo de caixa. Disponível em:


<https://www.conferecartoes.com.br/blog/o-que-e-fluxo-de-caixa> Acesso em: 29
out. 2020

DIAS, M.A.P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6.ed. São


Paulo: Atlas S.A., 2009.

Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro:


<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/573_CPC00(R2).pdf> Acesso em: 29 out.
2020.

FRANCISCHINI, P.G.; GURGEL, F. A. Administração de materiais e do patrimônio.


São Paulo: Pioneira Thomson Pioneira, 2002.

MARTINS, P.C.; ALT, P.R.C. Administração de materiais e recursos patrimoniais.


3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

PASCOAL, J.A. Gestão Estratégica de Recursos Materiais: Controle de estoque e


armazenagem.2008. 62f. Monografia apresentada para conclusão de curso
(Bacharelado em Administração) - Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ,
João Pessoa, 2008. Disponível em:http://unipe.br/blog/administracao/wp-
content/uploads/2008/11/gestao-estrategica-de-recursos-materiais-controle-de-
estoque-e-armazenamento.pdf Acesso: 21 de setembro de 2015.

REIS, Tiago. Pessoa Jurídica: entenda o que é. Disponível em:


<https://www.sunoresearch.com.br/artigos/pessoa-juridica/> Acesso em: 29 out.
2020.
SALGUEIRO, Pedro. Nem tudo é só imposto. Espécie de tributos que existem no
Brasil. Disponível em
<https://pedrosalgueiro.jusbrasil.com.br/artigos/424743757/nem-tudo-e-so-imposto-
especies-de-tributos-que-existem-no-brasil> Acesso em: 29 out.2020
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas). Diário de
caixa e controle do fluxo de caixa produzido pelo SEBRAE. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=TyDY7BxxFi8&feature=youtu.be> . Acesso em:
29 out. 2020.

SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas). Vídeo do


SEBRAE sobre como se beneficiar do Simples Nacional. Disponível em: <
https://youtu.be/F0j1a7MUE8E > Acesso em: 29 out. 2020.
ANEXO I

FERRAMENTA - DIÁRIO DE CAIXA: FORMULÁRIO DE LANÇAMENTO

LANÇAMENTO DO DIÁRIO DE CAIXA    


Data:

Descrição Entrada Saída


     
     
     
     
ENTRADAS VALORES  
Total Entradas em dinheiro    
Total Entradas em Cheques à vista    
Total Entradas em Cheques à prazo    
Total Entradas Cartão Débito    
Total Entradas Cartão Crédito    
Outros:    
TOTAL:    
SAÍDAS VALORES  
Retirada proprietário    
Depósitos bancários    
Pagamento Fornecedores    
Pagamento Tributos    
Outros:    
TOTAL:    
SALDO INICIAL CAIXA    
SALDO FECHAMENTO CAIXA    

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