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MACHADO SOBRINHO
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SUMÁRIO
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HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MACHADO SOBRINHO
1909 – 2019
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A melhoria do processo educacional – do Colégio e da Faculdade – estava
ligada, diretamente, à formação e valorização do corpo docente, principal
responsável pela qualidade e preparo da juventude para os embates da vida social
e profissional. Consequência natural desse aprimoramento foi o a organização do
Centro de Pós-Graduação da Faculdade Machado Sobrinho, em 1982, lançando
diversos cursos de especialização lato-sensu.
Em 1989, com a instalação das faculdades em seu campus, surgiram novas
perspectivas aos planos de expansão e desenvolvimento, transformando a
Fundação numa das mais promissoras e respeitadas Instituições de Ensino da
Cidade e da região.
Com o passar dos anos, na busca incessante por um patamar superior de
qualidade em todos os seus cursos, nos diversos segmentos em que atua, houve
a necessidade de imprimir-se novo ritmo de crescimento e modernização da
estrutura física e do quadro de colaboradores.
Com o afastamento do Prof. Fernando de Paiva Mattos, em 1997, assumiu
a Direção Executiva da Fundação, o então assistente do diretor, Miguel Luiz Detsi
Neto. Desde o início, sua gestão priorizou o desenvolvimento organizado da
Fundação, sobretudo investindo no crescimento da Faculdade e na ampliação do
Colégio, consolidando os segmentos da Educação Básica e implantando a
educação infantil, o curso pré-vestibular, o curso técnico em
Administração/Formação Gerencial, novos cursos de pós-graduação, além de
prospectar novos cursos de graduação bacharelado e tecnológica.
Visando ao pleno funcionamento da Instituição foi necessário reorganizar a
parte administrativa e pedagógica, criando-se as Diretorias Acadêmicas e as
Coordenações específicas por segmentos e/ou centros, assegurando-se, assim,
os melhores níveis de qualidade propostos para a Instituição.
Já em 2008, sob a presidência atuante do Dr. Paulo Cezar Castro
Gonçalves, a Instituição foi autorizada a funcionar com os novos cursos de
graduação bacharelado – Psicologia, Pedagogia e Engenharia de produção – e,
também, com seis cursos de graduação tecnológica – Marketing, Eventos,
Sistema para Internet, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Financeira.
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Com o passar dos anos, a Fundação Educacional Machado Sobrinho,
através da união e do equilíbrio de sua estrutura de gestão superior e
administrativa, aliada ao trabalho eficiente dos seus colaboradores docentes e
auxiliares de administração escolar, vem se firmando como uma das maiores e
mais destacadas Instituições de Ensino do estado de Minas Gerais.
Os próximos anos serão, sem dúvida, de muito trabalho e investimentos
consideráveis na estrutura física e de pessoal para o constante aprimoramento
dos processos de formação dos jovens, em todos os níveis educacionais, com
destaque para a implantação do PROGRAMA BILÍNGUE na Educação Infantil e
nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
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ASSEMBLÉIA GERAL
CONSELHO DIRETOR
CONSELHO CURADOR
PRESIDÊNCIA
VICE-PRESIDÊNCIA
DIRETORIA
EXECUTIVA
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DIRETORIA EXECUTIVA
Assistente da Diretoria
Executiva Setores e serviços de
apoio administrativo
CONGREGAÇÃO
DIRETORIA PEDAGÓGICA
Secretaria
Coordenações Pedagógicas:
Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio
Supervisão e Orientação
Escolar
Setores e serviços de
apoio acadêmico
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PROJETO INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MACHADO SOBRINHO
Missão
Promover um trabalho de base quantitativa e qualitativa, o qual, através da
construção e da renovação permanentes do conhecimento, atenda as
especificidades de cada segmento e vise ao pleno desenvolvimento dos
educandos e dos educadores, nos aspectos sociais, afetivos, cognitivos, éticos e
democráticos.
Vocação
Educação integrada e continuada da Escola Básica: Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Visão
Ser um espaço privilegiado para a construção individual e coletiva das
competências necessárias ao pleno exercício da cidadania.
Cliente
Todos que fazem parte da comunidade escolar: corpo docente, discente e
pessoal técnico-administrativo.
Princípios
Preservar e cultivar os valores éticos e democráticos.
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Buscar permanentemente a boa qualidade.
Preservar e fortalecer a imagem institucional.
Pautar as ações nos ideais de liberdade, igualdade e de solidariedade, o que
visa ao pleno desenvolvimento do educando e de seu preparo para o exercício
da cidadania.
Estimular relações humanas e pedagógicas portadoras das qualidades
afetivas, didáticas e cognitivas.
Estimular a difusão de conhecimentos.
Integrar e prestar serviços à sociedade.
Criar condições para a convivência saudável dos corpos discente, docente e
administrativo.
Estimular o trabalho em equipe.
Investir na formação permanente de professores e funcionários administrativos.
Investir na preservação e na melhoria constante do espaço físico da Instituição.
Investir na ampliação dos recursos tecnológicos.
Integrar os segmentos pedagógicos e administrativos, através de um sistema
de comunicação eficaz.
Aprimorar a qualidade do atendimento pessoal.
Finalidades
Dar à comunidade escolar ciência deste documento e promover a reflexão e o
envolvimento de todos.
Estimular a criação e a difusão da cultura.
Consolidar a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica,
respeitando a diferenciação de idade prevista na LDBEN/96.
Garantir igualdade de tratamento, respeito às diferenças, qualidade de
atendimento e liberdade de expressão.
Motivar o crescimento pessoal e o profissional.
Buscar continuamente a aplicação e o desenvolvimento deste Projeto
Institucional.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP
I- INTRODUÇÃO
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Atitudes de respeito e afetividade para com os alunos e demais
profissionais que atuam na escola, de iniciativa e otimismo diante de situações de
conflito, de respeito e acolhimento às diferenças e de compromisso com os alunos
e com a Instituição são importantes para que o professor possa constituir-se em
mediador do processo de construção de conhecimentos pelo aluno.
Assim como os docentes, os demais colaboradores que atuam na
Instituição precisam estar comprometidos com o presente Projeto Político
Pedagógico buscando, dentro das especificidades de suas funções, promover um
clima de respeito mútuo, cooperação e coesão em suas ações, de modo a
participarem do desenvolvimento de um trabalho conjunto para o alcance dos
objetivos que a Instituição persegue.
Na construção de um clima favorável à interação entre funcionários,
professores, alunos e suas famílias devem contribuir o trabalho das direções
executiva e pedagógica, coordenadores e demais setores de apoio administrativo
e acadêmico, valorizando o trabalho de docentes e funcionários e, sobretudo,
contribuindo para que mantenham uma autoestima elevada e acreditem em suas
possibilidades de ensinar e de aprender.
Todas as ações previstas nesta Proposta Pedagógica, da educação infantil
ao ensino médio, deverão estar marcadas por:
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De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9.394/96, a educação infantil constitui-se na primeira etapa da educação básica,
tendo como finalidade “o desenvolvimento integral da criança até 5(cinco) anos de
idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade”. Ao optar por oferecer a educação infantil, o
Colégio Machado Sobrinho objetiva assegurar oportunidades para o
desenvolvimento integral do aluno, garantindo-lhe um projeto formativo integrado
desde a educação infantil até o ensino médio.
Orientam o trabalho realizado na educação infantil do Colégio Machado
Sobrinho os princípios expressos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, quais sejam:
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Com 20 anos de existência, a educação infantil no Colégio Machado
Sobrinho funciona em regime de tempo parcial, inicialmente, apenas no turno da
tarde. A partir de 2019, o segmento funcionará no período compreendido entre 13
e 18h, de 2ª à 6ª feira, admitindo-se alguns sábados letivos, conforme Calendário
Escolar, período este idêntico aos dos funcionários e professores.
As turmas são organizadas com até 20(vinte) crianças e a frequência diária
é controlada pelo corpo docente através de uma pauta bimestral.
O público atendido é predominantemente composto por crianças oriundas
de famílias da classe média da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Na maioria
das vezes, os pais dessas crianças são empresários, comerciários, profissionais
liberais e empregados do setor de serviços públicos.
Essas famílias têm a expectativa de encontrar na escola um ensino de
qualidade, que possa oferecer aos seus filhos experiências capazes de contribuir
para a ampliação de seus horizontes culturais. Muitos desses responsáveis pelas
crianças são ex-alunos do Colégio Machado Sobrinho no passado, razão pela qual
buscam a escola também por razões de caráter afetivo, ligadas à lembrança de
experiências positivas que eles próprios tiveram na sua passagem pela instituição.
A composição dos grupos familiares é variada. Há crianças que vivem com
seus pais, assim como aquelas que vivem com um dos responsáveis (pai ou mãe)
e, ainda, aqueles que vivem com avós ou outros parentes próximos.
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um repertório saudável de conhecimentos que lhes propiciem a alegria de viver,
de amar e de servir.
Os primeiros anos de vida de uma criança representam uma etapa de
fundamental importância para seu desenvolvimento no que diz respeito aos
aspectos físicos, emocionais, sociais, afetivos, cognitivos e mentais. É nessa
etapa da vida que ela vai transpondo os limites de seu círculo familiar, passando a
conviver com outros adultos, crianças de sua idade e outras mais experientes que
ela.
A partir das relações que vai estabelecendo com os outros, a criança vai
internalizando os valores de seu grupo social e construindo sua subjetividade;
estabelecendo as bases de sua personalidade e de seu caráter. Daí a importância
de que a criança tenha a possibilidade de vivenciar experiências estimulantes, que
lhe possibilitem uma relação enriquecedora com seu meio ambiente e com as
pessoas com as quais convive. Essas experiências é que possibilitarão a
formação de um autoconceito positivo, assim como o desenvolvimento de
competências e de uma atitude positiva diante dos desafios que encontrará em
sua vida.
É importante, para a criança, a vivência de situações nas quais ela possa
desenvolver sua socialização, a partir do autoconhecimento e do conhecimento do
“outro”. Atividades que despertem seu interesse, que sejam relevantes à sua vida
e ofereçam-lhe oportunidades de desenvolver sua curiosidade, seu espírito crítico
e seu desejo de viver novas experiências possibilitarão à criança a formação de
uma atitude confiante diante de novos desafios.
A educação infantil tem como principal objetivo proporcionar à criança a
vivência dessas experiências de forma lúdica e prazerosa, pois na escola a
criança está sendo cuidada e o tempo todo interagindo com outras pessoas e com
o mundo que a cerca. Esse processo de interação da criança com o seu meio
ambiente não acontece de forma solitária. No ambiente escolar a criança, ao
mesmo tempo em que é cuidada ela interage com os objetos, interage com os
adultos com os quais convive e com colegas mais e menos experientes que ela. É
nesse processo de trocas que a criança vai se constituindo como sujeito e
construindo seus conhecimentos. Por isso, a escola pode oferecer experiências
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próprias a esse ambiente que, sendo orientadas de forma positiva, podem
proporcionar aos pequenos um desenvolvimento harmônico de suas capacidades
físicas, cognitivas e afetivas.
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Para o acesso das crianças à quadra, em frente ao prédio do Colégio, o
trânsito na rua é interrompido com a ajuda do porteiro, obedecendo a um
Procedimento de Travessia que envolve, além do porteiro, a professora e uma
ajudante ou uma auxiliar de orientação pedagógica, tanto na ida quanto na volta
da quadra.
Há, ainda, uma “casinha de bonecas” que favorece, na situação do
brinquedo, vivências do cotidiano familiar, desenvolvendo a sociabilidade e a
capacidade de experienciar os papéis de pai, mãe, filho etc.
As salas de atividades são organizadas de forma a propiciar às crianças a
manipulação de materiais e objetos diversificados tais como: livros de história,
massa de modelar, quebra-cabeças, brinquedos pedagógicos, entre outros. A
escolha pelo material a ser trabalhado se fará ora de acordo com a escolha da
própria criança, ora em atividades propostas e orientadas pela professora e
auxiliadas pelas ajudantes ou auxiliares de orientação pedagógica.
Basicamente, o mobiliário das salas constitui-se de:
mesas coletivas;
armário fechado para abrigar o material utilizado nas atividades;
prateleiras onde são colocados os jogos e os materiais diversos aos quais as
crianças podem ter acesso livremente;
cabideiros para a colocação do material que as crianças trazem diariamente
para a escola;
varais e murais nos quais são expostos os trabalhos das crianças;
mini estantes para formação dos “cantinhos” de trabalho;
espaço livre para colocação de colchonetes para o descanso diário.
A disposição do mobiliário na sala é organizada de modo a permitir a livre
circulação das crianças com conforto e segurança e a interação entre elas, tanto
quanto as interações entre crianças e adultos, que possibilitam a construção
coletiva do conhecimento e o desenvolvimento dos aspectos afetivos.
Normas e critérios para a conservação e decoração do ambiente da sala de
atividades deverão ser estabelecidos em conjunto por professores, crianças e
ajudantes.
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Entre 13 e 18h, tempo de permanência da criança na escola, é importante
que ela tenha a oportunidade de contato com diferentes ambientes e situações
diversas, nas quais seja possível trabalhar individualmente, em grupo, com e sem
a orientação do adulto, mas sempre sob o cuidado e supervisão da professora. O
tempo, dessa forma, é distribuído entre: atividades dentro e fora da sala de
atividades; brincadeiras propostas pelo professor e outras escolhidas pelas
próprias crianças; momentos para se cuidar da higiene corporal, da alimentação e
ainda momentos de descanso. O tempo para brincar deve ser privilegiado na
rotina diária da educação infantil.
Vygotsky(1991) chama a atenção para o fato de que na atividade do
brinquedo a criança tem a possibilidade de, através da imaginação, realizar
desejos irrealizáveis, submetendo-se para isso a regras impostas por ela mesma.
“No início da idade pré-escolar, quando surgem os desejos que não podem
ser imediatamente satisfeitos ou esquecidos, e permanece ainda a
característica do estágio precedente de uma tendência para a satisfação
imediata desses desejos, o comportamento da criança muda. Para resolver
essa tensão, a criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório
e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse
mundo é o que chamamos de brinquedo”.(VYGOTSKY, 1991, p.106).
Além disso, o brinquedo constitui-se numa primeira forma de simbolismo
para a criança, lançando as bases do pensamento abstrato. Ao brincar, a criança
desempenha papéis e executa funções que lhe exigem comportamentos
superiores à sua idade cronológica. Isso faz com que o brinquedo represente um
importante papel no seu desenvolvimento.
Em linhas gerais, o período de permanência das crianças no ambiente
escolar é distribuído entre atividades que articulam práticas integradas de
educação e cuidado que favoreçam “a integração entre os aspectos físicos,
emocionais, afetivos, cognitivo/linguísticos e sociais da criança, entendendo que
ela é um ser completo, total e indivisível”.(BRASIL, CNE/CEB, 13/04/1999).
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V- ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
As turmas são organizadas no limite de 20( vinte ) crianças por sala, sendo
Maternal( 02 e 03 anos ), 1º período( 04 anos ) e 2º período( 05 anos ), cada sala
com uma professora regente, além dos professores de inglês, educação física e
informática, de acordo com o quadro de aulas semanais, além da equipe auxiliar
de orientação pedagógica.
As características das turmas e das crianças que as compõem demandam,
cada vez mais, a preocupação de ampliar o repertório cultural disponível,
oferecendo-lhes, além do acesso aos conhecimentos de ordem teórica, as
experiências de vida que extrapolem o espaço da escola, favorecendo,
especialmente, o contato dos mesmos com o patrimônio cultural mais amplo da
humanidade através de experiências significativas e prazerosas como visitas a
museus, exposições, contato com a obra de pintores, escultores, músicos etc.
As rotinas desenvolvidas na educação infantil estão voltadas para a
interação da criança com os elementos do meio ambiente, com os adultos e com
seus pares, coetâneos ou não, de modo que ela possa conhecer-se
desenvolvendo atitudes de respeito a si mesma, às demais pessoas com as quais
convive e ao meio ambiente que a cerca. Para tal, a ênfase nos trabalhos
realizados na sala de atividades e fora dela será no equilíbrio de atividades
individuais e atividades coletivas, nas quais a criança possa estar convivendo,
ensinando e aprendendo consigo e, especialmente, com seus companheiros.
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inclusive para a divulgação da produção acadêmica, não apenas dos professores
da instituição como também de profissionais da educação de toda a região.
O incentivo à formação continuada estende-se, também, aos funcionários
administrativos. Esses têm níveis de formação variados, que vão desde o ensino
fundamental completo ou incompleto (no caso dos profissionais de serviços
gerais) até o nível superior e, em muitos casos, até a pós-graduação. Tanto entre
os primeiros quanto entre os últimos, alguns colaboradores estão cursando ou já
concluíram estudos de nível superior na própria Fundação, em um dos cursos
oferecidos pela Faculdade Machado Sobrinho. Tal iniciativa repercute,
gradativamente, na melhoria da qualidade do trabalho desses profissionais, além
de contribuir, consequentemente, para uma maior satisfação dos mesmos e para a
construção de um autoconceito positivo.
Tanto no caso dos professores quanto no dos funcionários administrativos,
são muitos aqueles cujos filhos estudam na instituição, seja na educação básica,
seja no ensino superior. A relação que tanto as famílias dos alunos quanto as dos
professores e funcionários mantêm com a instituição faz com que a Fundação seja
referência, para muitos, como extensão de suas residências e um espaço
privilegiado para a construção de um sentimento fraternal materializado na
“Família Machadense”, expressão difundida com fulgor pelo idealizador da
Instituição - Professor Fernando de Paiva Mattos - e que esteve na base do seu
Projeto Educacional por mais de 50 anos de trabalho, ininterrupto, nesta
Fundação, e que vem sendo preservado e cultivado pela atual direção.
Entende-se que uma educação comprometida com a difusão de princípios
éticos e com a formação de seres humanos mais felizes e realizados, tanto
pessoal quanto profissionalmente, não pode prescindir de valores como a
solidariedade e a afetividade, vividos entre aqueles diretamente envolvidos no
processo educacional.
Considerando a importância e relevância do papel do professor, a
Fundação Educacional Machado Sobrinho tem se preocupado, cada vez mais,
com o processo de seleção dos docentes que vise avaliar, não apenas a
competência técnica dos profissionais, mas, principalmente, a adequação dos
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mesmos ao perfil da instituição e ao Projeto Político Pedagógico por ela
implantado.
A seleção dos professores se dá através de análise de currículo e
entrevista. São critérios da seleção, o nível de formação profissional, sua
experiência anterior e a capacidade de adequação do perfil pessoal e profissional
aos princípios e valores da Instituição.
São oferecidos aos docentes, dentro das possibilidades orçamentárias,
cursos de atualização no decorrer do ano letivo, além de estímulo para que
frequentem outros cursos que eventualmente sejam oferecidos por outras
Instituições.
Sempre que possível, a Instituição promove palestras com profissionais de
diversas áreas com o objetivo de enriquecimento da formação da comunidade
educativa. Tais palestras podem ter como público alvo grupos homogêneos e/ou
heterogêneos. O nível de abrangência dos temas tratados nas palestras
determinará sua destinação.
Essas ações, além de formação continuada, têm o objetivo de incentivar a
constituição de um corpo docente comprometido com seu papel de mediador do
processo de conhecimentos pelos alunos, capaz de compreender os processos de
desenvolvimento e aprendizagem de seus alunos e neles intervir, continuamente.
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o de “às crianças ser atribuído o futuro do mundo num presente de opressão. Esta
concepção é constitutiva da infância como categoria social e exprime-se quer no
respectivo estatuto social, quer ainda no valor que lhe é atribuída pela instituição
criada por excelência para a infância: a escola.” (Sarmento e Pinto, 1997, p. 12)
Desse paradoxo maior, apontado pelos autores, derivam outros com os quais a
sociedade, de forma mais ampla, e a escola, de forma mais restrita, têm que se
haver: e que se revelam
(...) no facto de adultos desejarem e gostarem das crianças, apesar de “produzirem”
cada vez menos crianças e cada vez disporem de menos tempo e espaço para
elas; no facto de os adultos acreditarem que é bom para as crianças e os pais
estarem juntos, mas cada vez mais viverem o seu quotidiano separados uns dos
outros; no facto de os adultos valorizarem a espontaneidade das crianças, mas as
vidas das crianças serem cada vez mais submetidas às regras das instituições; no
facto de os adultos postularem que deve ser dada prioridade às crianças, mas cada
vez mais as decisões políticas e econômicas com efeito na vida das crianças serem
tomadas sem as ter em conta; no facto de haver uma maioria de adultos que
defende que o melhor para as crianças é que os seus pais assumam a maior quota-
parte de responsabilidade por elas, ao mesmo tempo que as condições estruturais
para o fazer são reduzidas; no facto de os adultos concordarem que deve ser dada
às crianças a melhor iniciação à vida, ao mesmo tempo que as crianças
permanecem longamente afastadas da vida social; no facto de os adultos
concordarem em geral que as crianças devem ser educadas para a liberdade e a
democracia, ao mesmo tempo que a organização social dos serviços para a infância
assenta geralmente no controlo e na disciplina; no facto de, sendo as escolas
consideradas pelos adultos como importantes para a sociedade, não ser
reconhecido como válido o contributo das crianças para a produção do
conhecimento; no facto de, em termos materiais, a infância ser importante para a
sociedade, mais do que para os próprios pais, ao mesmo tempo que a sociedade
deixa a maior parte das despesas ao cuidado dos pais e das crianças. (Qvortrup,
1995:9, apud Sarmento e Pinto, 1997, p. 12-13)
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Considerando as crianças como sujeitos sociais, que trazem para a escola a
cultura de seu meio social de origem, faz-se necessário que esta instituição abra
um leque de possibilidades para a expressão dessa cultura a partir de múltiplas
linguagens, assim como para a ampliação do repertório cultural e artístico de seus
alunos, desenvolvendo as competências cognitivas, comunicativas e sócio
emocionais de maneira bem dimensionada aos segmentos em que atua.
Coerente com essa concepção, na definição e desenvolvimento dos
Projetos de Trabalho busca-se trazer para o espaço da escola os diferentes
aspectos ligados à vida e aos interesses das crianças, assim proporcionar a elas
vivências significativas dentro e fora da escola, capazes de responder e instigar à
sua curiosidade e criatividade, tornando o espaço da escola um espaço vivo.
Os projetos são definidos a partir das necessidades e interesses manifestos
pelas crianças e sua duração é variada, dependendo do envolvimento do grupo
nas situações propostas.
VIII- METODOLOGIA
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ser um mediador no processo de interação da criança com o meio, participando
ativamente do seu processo de construção do conhecimento, oferecendo-lhe
desafios e auxiliando-a na superação dos mesmos.
Consideramos de fundamental importância não só nessa, como em todas
as etapas da vida escolar da criança, um profundo envolvimento entre a família e
a escola. Só a partir de um trabalho conjunto entre essas duas instituições torna-
se possível o alcance da meta de um desenvolvimento integral da criança. A
relação entre a escola e a família deve pautar-se pela cooperação entre ambas,
superando os limites estreitos das atitudes de cobrança mútua, para que a
educação familiar e a educação escolar tenham plena sintonia e significado para o
educando.
O contato com as famílias acontece, de forma assistemática, nos encontros
diários entre professores e responsáveis. Além deste contato assistemático,
periodicamente são realizadas reuniões com os pais, direção e coordenação,
visando a uma troca mais efetiva de opiniões e informações.
Há, também, encontros individuais bimestrais entre professores,
responsáveis e coordenação, com o objetivo de uma troca de informações e
impressões acerca do desenvolvimento das crianças. Desse modo, desejamos
cada vez mais integrar nossos professores, alunos e responsáveis, num trabalho
onde estejamos dividindo responsabilidades, anseios, sucessos, certezas e
incertezas.
Na educação infantil as atividades se desenvolvem a partir de Projetos
Temáticos em torno dos quais se organizam as experiências das crianças com
produções artístico-culturais e com os objetos do conhecimento( linguagem
escrita, conhecimento lógico-matemático, ciências naturais e sociais ). Espera-se
que as crianças possam expressar-se através de múltiplas linguagens( a dança, a
música, a gestualidade, a linguagem lógico-matemática, a linguagem escrita, as
artes plásticas, o brinquedo e etc ), com relação aos conhecimentos que vão
construindo na busca de respostas às suas curiosidades e indagações.
A Pedagogia de Projetos tem suas origens na obra de John Dewey e de
outros pensadores da chamada Pedagogia Ativa. Para Dewey, “a educação é um
processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve
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representar a vida presente – tão real e vital para o aluno como o que ele vive em
casa, no bairro ou no pátio”.(Dewey, 1897).
IX- AVALIAÇÃO
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*AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS: De acordo com
o estabelecido na LDB, as estratégias de avaliação são organizadas “através do
acompanhamento e dos registros de etapas alcançadas nos cuidados e na
educação para crianças de 0 a 5 anos, sem o objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao ensino fundamental”. (BRASIL, CNE/CEB, 13/04/1999).
No Colégio Machado Sobrinho são utilizados alguns instrumentos que
permitem esse processo de acompanhamento e registro: RELATÓRIO
DESCRITIVO DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA:
relatório bimestral, no qual são registrados aspectos ligados a integração da
criança no grupo, as práticas de alimentação e higiene realizadas com os
pequenos, a progressiva construção da autonomia da criança e seu envolvimento
nas atividades realizadas, desenvolvimento físico, cognitivo, comunicativo e sócio
emocional; FICHA GLOBAL: ficha bimestral, na qual são registrados os objetivos
do trabalho de cada Unidade Temática e o alcance ou não desses objetivos;
PORTFÓLIO: de periodicidade bimestral, se constitui de numa coleção de
atividades especialmente significativas para a criança; FICHA DE AVALIAÇÃO DA
LÍNGUA INGLESA: ficha bimestral, na qual são registrados os objetivos e os
resultados obtidos pelas crianças.
Além desses instrumentos são registrados em fotos e vídeos diferentes
momentos do desenvolvimento dos Projetos Temáticos. Essas fotos e vídeos são
compartilhados com as crianças e suas famílias, inclusive, algumas, dispostas nas
redes sociais que a instituição utiliza, de modo que possam acompanhar o
trabalho realizado ao longo das Unidades.
Os instrumentos de avaliação permitem aos professores, às crianças e às
suas famílias o acompanhamento do trabalho realizado, assim como a definição
dos encaminhamentos necessários ao prosseguimento do mesmo com vistas ao
alcance dos objetivos propostos.
Os relatórios descritivos, as fichas globais e os portfólios são de
responsabilidade das professoras regentes. As fichas de avaliação de língua
inglesa são de responsabilidade das professoras de inglês.
Os relatórios descritivos da aprendizagem e do desenvolvimento das
crianças têm por base as observações diárias e os registros realizados no
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decorrer do bimestre. A escola promove a entrega dos relatórios, das fichas e dos
portfólios individuais às famílias, bimestralmente, no total de 04( quatro ) por ano
letivo, sempre assinados pelo professor e pela Coordenação Pedagógica do
segmento( exceto os portfólios ).
Havendo desligamento/transferência, em qualquer época do ano, tais
relatórios descritivos são entregues às famílias para que possam ser
encaminhados à escola de destino, garantindo, assim, a continuidade dos
processos educativos vividos pela criança, conforme inciso V, do Art. 31 da Lei nº
12.796/13.
Uma cópia de cada relatório descritivo é arquivada na pasta individual da
criança.
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nas diferentes atividades do cotidiano escolar. Além disso, contribuem para uma
integração entre os grupos de funcionários, professores, crianças e pais, a partir
da promoção de encontros e confraternizações.
As reuniões de pais e professores, de acordo com o planejamento escolar,
com o intuito de estreitar os laços entre família e escola, são também um
importante mecanismo de integração escola/comunidade.
Outras formas de integração escola/comunidade são os mecanismos de
avaliação interna e externa da instituição, que visam levantar e, na medida do
possível, acolher as demandas da comunidade envolvida com o trabalho da
escola (crianças, pais, professores e funcionários) com relação a diversos
aspectos envolvidos na organização e funcionamento do Colégio.
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* desenvolver uma atitude positiva, crítica e criativa diante dos
desafios, confiando em suas possibilidades de superá-los;
* Conhecer e desenvolver valores relacionados à empatia,
autogestão e cidadania, proporcionais à sua idade e
amadurecimento.
Dessa forma, construídas tais competências gerais, a interação das
crianças da Educação Infantil com os alunos do ensino fundamental será natural e
garantirá os resultados pedagógicos almejados na Proposta Pedagógica daquele
segmento.
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emocionais e cognitivas dos alunos; investimento na formação de seus
profissionais; equipe de apoio auxiliar, com formação acadêmica adequada;
integração dos profissionais da escola aos profissionais que atendem os alunos
em serviços especiais externos ao ambiente acadêmico(fonoaudiólogos,
psicólogos, neurologistas e etc.), custeados pelas famílias; investimento em
equipamentos capazes de tornarem as aulas mais atrativas; trabalho de
conscientização dos alunos e suas famílias com relação à importância do
acolhimento à diferença; atuação do serviço de psicologia, dentre outras;
adequação dos instrumentos de avaliação de modo a contemplar os diferentes
ritmos de aprendizagem das crianças e as necessidades educativas especiais por
elas manifestas.
As ações acima relacionadas têm proporcionado significativos progressos
no processo de inclusão e integração de crianças com deficiência bem como
aqueles que apresentam ritmos de desenvolvimento e aprendizagem peculiares.
Na integração dessas ações exercem importante papel as coordenações
pedagógicas e o serviço de apoio psicológico, desde a definição dos PDIs, ao
acompanhamento bimestral das atividades propostas, bem como na avaliação e
relatório final.
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A partir de 2019, será implantado o programa bilíngue, desde o maternal,
de modo a expandir o repertório artístico-cultural das crianças. Dessa forma, as
aulas de inglês, já existentes na escola, serão ministradas em maior carga horária
semanal e em espaços equipados adequadamente. Essa implantação será
imediata na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. A partir
dos 02( dois ) anos de idade, as crianças já desenvolveram um bom repertório oral
em sua língua materna e, portanto, estão aptas a terem o contato com uma outra
língua, a partir de situações lúdicas como jogos, dramatizações e músicas. Além
da aprendizagem da língua estrangeira são focalizadas, nesses momentos,
múltiplas formas de expressão( através do desenho, da música, da dança, da
gestualidade, da dramatização e etc).
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professores; acompanhar o processo de ensino-aprendizagem zelando por sua
qualidade e atuando, ao lado das famílias, dos professores, da direção e demais
setores de apoio acadêmico, para solução dos problemas que porventura surjam
no percurso acadêmico dos alunos, inclusive os disciplinares.
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ENSINO FUNDAMENTAL
I - INTRODUÇÃO
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 09( nove ) anos, gratuito
na escola pública, iniciando-se aos 06( seis ) anos de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
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inicialmente, “fase introdutória”. O ensino fundamental passou, então, a ter a
seguinte estrutura:
1
A partir da 1ª. Série, as idades são referências, uma vez que pode acontecer de o aluno fazer mais de uma
vez uma mesma série ou ainda não ter completado a idade de referência quando do ingresso na série.
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Consideramos, entretanto, que a migração da denominação 1ª. Série para
esta etapa, criando-se uma nona série, além de trazer, inicialmente, confusões de
ordem prática poderia conduzir, também, a uma interpretação de que os
conteúdos abordados com as crianças de 07 anos (antiga 1ª. Série), passariam a
ser abordados com as crianças de 06 anos, o que não corresponderia à realidade.
O termo introdutória traduzia, contudo, de forma mais satisfatória a concepção
que orientava os debates realizados com o corpo docente e com as famílias dos
alunos acerca da adoção do ensino fundamental de 09 anos, qual seja a de que
essa passagem poderia contribuir para que algumas práticas que vinham se
revelando exitosas na educação infantil pudessem ser adotadas também no
ensino fundamental, salvaguardando as especificidades da faixa etária dos alunos.
A Fase Introdutória, nesses anos, serviu de ligação entre as perspectivas e
objetivos de trabalho da educação infantil e aqueles próprios ao ensino
fundamental, fazendo uma “ponte” entre ambos e contribuindo para que essa
passagem fosse vivida de forma natural e prazerosa pelas crianças e por suas
famílias.
Vale ressaltar, no ensejo, que, gradativamente, as “séries” foram sendo
substituídas por “anos” e, consequentemente, a configuração inicial deixou de
existir e o segmento passou a ser organizado do 1o ao 9o ano, em conformidade
com a legislação em vigor.
34
professores. Em ambos os espaços, a supervisão de funcionários aptos a
auxiliarem os alunos em seus trabalhos é indispensável.
Decidir sobre as regras de utilização dos espaços, assim como desenvolver
atitudes de cuidado e preservação dos mesmos faz parte do projeto educativo da
instituição.
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É a partir desses Projetos Temáticos que os Temas Transversais (Ética,
Pluralidade Cultural, Orientação Sexual, Saúde e, ainda, os temas locais), assim
como aspectos da História e Cultura Afro-Brasileira, se constituem em eixos de
trabalho que articulam as demais disciplinas do quadro curricular do ensino
fundamental, séries iniciais e finais, bem como são desenvolvidas as
competências gerais cognitivas, comunicativas e sócio emocionais.
A adoção de uma metodologia de trabalho centrada nos interesses e
experiências do aluno requer, também, um envolvimento ativo da família e da
comunidade na qual o aluno está inserido. Professores e pais deverão ser
parceiros no projeto de formação do cidadão crítico, criativo e bilíngue, apto a lidar
com os desafios do mundo moderno. Por essa razão, as famílias são envolvidas
nos Projetos Temáticos desenvolvidos pela escola, sendo convidadas a contribuir
na realização dos mesmos e a participar das apresentações das produções dos
alunos.
36
oferecendo novas possibilidades de abordagem tanto do conteúdo das disciplinas
quanto das questões nascidas dos Projetos de Trabalho.
A avaliação desse trabalho se faz a partir do desempenho dos alunos nas
demais disciplinas, sem atribuição de notas ou conceitos e sem o objetivo de
promoção às series ou anos posteriores.
A partir de 2019, será implantado o programa bilíngue, desde a educação
infantil, de modo a expandir o repertório artístico-cultural dos alunos, além de
alfabetizá-los na segunda língua também. Dessa forma, as aulas de inglês, já
existentes na escola, serão ministradas em maior carga horária semanal e em
espaços equipados adequadamente. Essa implantação será imediata até o 5º ano
e, gradativa, nos anos seguintes, finalizando essa etapa de implantação em 2.023
quando o 9º ano estiver, igualmente, integrado no programa bilíngue. Espera-se
que o aluno participante desse programa desde o maternal, chegue ao final do
ensino fundamental com boa fluência oral, além de dominar a escrita e a leitura da
segunda língua, inclusive estando apto a participar dos exames de certificação
internacional.
Nos anos iniciais do ensino fundamental o objetivo da disciplina é promover
uma familiaridade com a língua estrangeira, tanto oral quanto escrita, a partir de
experiências prazerosas e significativas, nas quais a língua estrangeira seja
utilizada como forma de interação entre os sujeitos.
A avaliação do trabalho realizado em língua estrangeira se faz pelo
acompanhamento e registro das etapas alcançadas pelo aluno, em seu contato
com a língua estrangeira, bem como através de trabalhos, testes e provas escritas
e orais, com atribuição de nota bimestral a partir do 2º ano.
Nos anos finais do ensino fundamental( 6o ao 9o ano ), os objetivos do
trabalho com a língua estrangeira, além daqueles expressos nos Parâmetros
Curriculares Nacionais e na base nacional comum curricular, são complementar a
formação bilíngue do aluno, de maneira que ele adquira a fluência oral, a
compreensão, o domínio da escrita e da leitura da língua.
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IV - A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO NO ENSINO FUNDAMENTAL
38
afetividade, disponibilidade ao outro, interesse pelos processos de aprendizagem
e desenvolvimento dos alunos são fundamentais a esses mestres e fazem com
que os alunos e suas famílias sintam-se acolhidos na instituição.
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capacidades do aluno. Não deverá constituir-se, em nenhum momento, em fator
de exclusão ou discriminação.
A partir do 2o ano do ensino fundamental, a avaliação se dá de forma
processual. Os instrumentos de avaliação utilizados visam estabelecer uma
continuidade com relação ao trabalho realizado na educação infantil e no 1º ano,
permitindo uma coerência com a perspectiva de um projeto formativo integrado do
aluno nas diversas etapas de sua escolarização. Esses instrumentos visam,
igualmente, contemplar a especificidade das ações pedagógicas que se realizam
nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
Constituem-se, ainda, instrumentos de avaliação os trabalhos realizados
individualmente, em duplas ou em grupos, na sala de aula e/ou em casa, testes,
provas e a participação em atividades diversas ligadas aos Projetos Temáticos.
A variedade de instrumentos avaliativos e as diversas situações de
avaliação são importantes para mensurar se o processo ensino-aprendizagem
está adequado e se as competências gerais cognitivas, comunicativas e sócio
emocionais estão sendo desenvolvidas plenamente.
A partir do 2o ano, para ser considerado apto para o ingresso no ano
posterior, o aluno deverá apresentar, em cada disciplina, exceto artes, educação
física e informática, um desempenho mínimo de 60% do total de pontos
distribuídos durante o ano letivo( são ao todo 100 pontos, divididos em 04
bimestres de 25 pontos cada um, para cada disciplina) e uma frequência, também
mínima, de 75%, no total.
Os resultados obtidos pelos alunos nos instrumentos avaliativos deverão
ser amplamente discutidos entre professores, alunos e pais, de modo que possa
haver uma retomada de aspectos que tenham se revelado falhos no processo
ensino-aprendizagem.
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realiza na escola. Nesse sentido, é importante que o professor empreenda ações
que possibilitem a recuperação paralela, no dia a dia, com o objetivo de
possibilitar aos alunos que ainda não construíram as habilidades e competências
esperadas, que as construam.
A escola oferece ao aluno que alcançar resultado inferior à média( 60% ),
recuperação periódica obrigatória, a ser ministrada em outro turno,
preferencialmente, obedecidos os horários programados e o recolhimento da taxa
própria junto à tesouraria, de acordo com o calendário de inscrição.
A recuperação periódica é oferecida nos meses de agosto e setembro para
os alunos que obtiveram resultado inferior à média, levando-se em consideração o
somatório da nota do 1º( primeiro ) e do 2º( segundo ) bimestres, por disciplina. Na
recuperação, também é exigida a presença mínima de 75%, por disciplina.
Ao final da recuperação periódica é realizada uma prova com questões
relativas ao 1º( primeiro ) e ao 2º( segundo ) bimestres. Se o aluno obtiver nota
superior à bimestral, a nota será alterada no bimestre correspondente e corrigida
no boletim do 3º( terceiro ) bimestre. Caso contrário, prevalecerá a nota bimestral.
O aluno que alcançar, na soma total dos bimestres, por disciplina, entre 30
e 59 pontos será, obrigatoriamente, encaminhado à recuperação final, oferecida
após o término do ano letivo, na forma de Estudos Autônomos de Recuperação,
de acordo com o calendário escolar, respeitando-se as condições e os limites
estabelecidos no Regimento Escolar. No ensino fundamental, observar-se-á um
limite máximo de 03( três ) disciplinas para a recuperação final. Havendo uma
quarta disciplina em recuperação final, o aluno será, automaticamente,
considerado reprovado, não sendo admitido o regime de dependência.
Os mecanismos de avaliação e recuperação acima descritos têm o objetivo
de promover uma avaliação inclusiva, capaz de promover o aluno como pessoa,
oferecendo-lhe possibilidades de acompanhar seu processo de aprendizagem e
de responsabilizar-se por ele, juntamente com seus professores e sua família.
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ENSINO MÉDIO
I - INTRODUÇÃO
II - OBJETIVOS GERAIS
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preparar para o trabalho e o exercício pleno da cidadania, na
perspectiva do aprender a aprender, de modo a estar apto a
corresponder às exigências do mundo atual;
aprimorar o educando como pessoa humana, desenvolvendo o
senso ético e estético, com vistas a uma participação criativa,
crítica e autônoma na sociedade em que vive;
relacionar aspectos teóricos aprendidos à prática, compreendendo
os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos.
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essas experiências de modo a construírem soluções criativas e pessoais para os
problemas apresentados.
Nesse sentido, a sala de aula deve constituir-se num espaço de trocas de
experiências e debates, de modo que possa haver uma construção coletiva de
conhecimentos. Esses conhecimentos devem levar a uma reflexão e a um
posicionamento frente à realidade. São privilegiadas as atividades nas quais os
alunos possam estar vivenciando os conhecimentos aprendidos como, por
exemplo, a visita a ambientes fora do espaço escolar, a promoção, no âmbito da
escola, de atividades que envolvam todo o corpo docente e discente na execução
de Projetos Temáticos, assim como a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos
alunos. A ligação entre aspectos teóricos e práticos deve atender ao objetivo de
formar cidadãos reflexivos e criativos, competentes sócio emocionalmente, aptos a
lidarem criticamente com as questões de seu tempo, posicionando-se em relação
a elas e sendo capazes de criar soluções pessoais para os problemas cotidianos,
exigência principal no mundo do trabalho atual.
Na metodologia de trabalho adotada pelo Colégio Machado Sobrinho para o
ensino médio a coordenação pedagógica tem um importante papel como elemento
de apoio ao trabalho desenvolvido pelos professores, atuando junto a eles e aos
alunos na realização, também, de eventos dentro e fora da escola, oportunizando
ao aluno o contato com ambientes diversificados e estimuladores da criatividade e
da livre expressão.
IV - O ESPAÇO FÍSICO
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V - OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ENSINO MÉDIO
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No ensino médio os instrumentos de avaliação são definidos pelos
professores em função das especificidades das diferentes disciplinas. Esses
instrumentos podem ser, dentre outros: trabalhos, relatórios, testes, provas,
arguições, vestibulares simulados, e, também, as tarefas realizadas em casa.
Com relação à distribuição de pontos por bimestre, as regras são as
mesmas utilizadas no ensino fundamental.
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OBSERVAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
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e do Desporto- Secretaria de Educação Fundamental(versão preliminar) - Brasília,
1998.
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Educação e do Desporto- Secretaria de Educação Fundamental(versão preliminar)
- Brasília, 1997.
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e do Desporto- Secretaria de Educação Fundamental(versão preliminar) - Brasília,
1998.
4- BRASIL - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96).
1996.
5- BRASIL - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 12.796/13), que
alterou a Lei nº 9.394/96.
6- BRASIL - CNE. Parecer CEB 20/2009.
7- BRASIL - BNCC - Educação Infantil.
8- BRASIL, CNE. Resolução CEB 1/99. Diário Oficial da União,. Seção 1, p. 18.
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FERREIRA, Idalina Ladeira & CALDAS, Sarah P. Souza Atividades na pré-escola, Editora
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13- SARMENTO, Manuel J. & Pinto, Manuel. As crianças e a infância: definindo conceitos
delimitando o campo. In: PINTO, Manuel & SARMENTO, Manuel J. (coord.) As Crianças -
Contextos e Identidades. Braga, Portugal: Centro de Estudos da Criança, 1997.
14- SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita- A alfabetização
como processo discursivo. São Paulo, Cortez Editora,1996.
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16- Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins fontes, 1991.
17 - La Imaginacion y el Arte en la Infancia (Ensayo psicológico). México: Hispánicas S.ª
de C.V., 1987.
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