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1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
2. OBJECTIVOS .............................................................................................................. 3
3. MEDIÇÃO ................................................................................................................... 4
3.1 RESULTADO DE UMA MEDIÇÃO ........................................................................ 4
3.2 MEDIÇÃO DIRETA E INDIRETA........................................................................... 5
3.2.1 Medição directa ....................................................................................................... 5
3.2.2 Medição indirecta .................................................................................................... 5
4. GRAU DE PRECISÃO ................................................................................................ 5
5. INCERTEZA NA MEDIÇÃO ..................................................................................... 6
6. TIPOS DE ERROS ....................................................................................................... 7
6.1. Erro estatístico ........................................................................................................... 7
6.2. Erro sistemático ......................................................................................................... 7
6.3. Sistema de unidades padrão ....................................................................................... 7
7. RÉGUA, PAQUÍMETRO E MICRÓMERO ............................................................... 9
7.1 Régua .......................................................................................................................... 9
7.2 Paquímetro .................................................................................................................. 9
7.3. Micrómetro .............................................................................................................. 10
8. COMPARAÇÃO DO GRAU DE PRECISÃO NA MEDIDA DE UM ..................... 11
8.1. Exactidão e precisão ................................................................................................ 12
8.2. Os algarismos significativos de uma medida .......................................................... 13
9. OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ....................................... 14
9.1. Adição e subtracção ................................................................................................. 14
9.2. Multiplicação e divisão ............................................................................................ 15
10. ARREDONDAMENTOS......................................................................................... 17
11. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 18
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
2
2. OBJECTIVOS
3
3. MEDIÇÃO
Medição é conjunto de operações que têm por objectivo determinar o valor de uma
grandeza.
Estimativa: valor de uma estatística (uma conta) utilizada para estimar um parâmetro
(uma média, por exemplo) da totalidade de itens (em geral infinito), obtido como
resultado de uma operação sobre uma amostra (em geral um conjunto limitado de
dados) supondo um determinado modelo estatístico de distribuição (distribuição norma,
por exemplo).
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3.2 MEDIÇÃO DIRETA E INDIRETA
Ou ainda usando um método experimental que dele resulte medidas indirectas tais como
determinar áreas irregulares com papel milimetrado ou escrever tal medida, a unidade e
o grau de confiança do valor expresso, ou seja, é necessário incluir uma primeira
estimativa de incerteza. O erro de uma medida é classificado como incerteza do tipo A
ou incerteza do tipo B. A incerteza obtida a partir de várias medições é chamada de
incerteza padrão do tipo A, que é o desvio padrão determinado por métodos estatísticos.
A incerteza estimada em uma única medição é classificada como incerteza padrão tipo
B, que é a incerteza obtida por qualquer método que não seja estatístico. A estimativa da
incerteza é uma avaliação visual, podendo ser considerada uma fracção da menor
divisão da escala, feita mentalmente por quem realiza a medição.
4. GRAU DE PRECISÃO
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Encontram-se muitas vezes instrumentos cuja precisão é especificada pelo fabricante.
Entretanto, quando esse não é o caso, considera-se que é possível efectuar a leitura de
uma escala de precisão correspondente à metade da sua menor divisão.
5. INCERTEZA NA MEDIÇÃO
Um dos princípios básicos da física é que não se consegue medir uma grandeza física
com precisão absoluta, ou seja, “qualquer medição, por mais que bem-feita que seja, é
sempre aproximada”. De acordo com o princípio descrito no parágrafo anterior, o valor
medido nunca representa o valor verdadeiro da grandeza, pois este nunca é conhecido
com total certeza.
É importante salientar que a palavra erro não tem, aqui, o significado de distracção,
descuido ou engano, pois estes podem ser evitados, enquanto o erro experimental não
pode ser evitado, mesmo nas medições mais precisas.
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6. TIPOS DE ERROS
Existem dois tipos de erros que podem ocorrer em uma medição. Considere que, em um
certo experimento, tenham sido efetuadas 𝑛 medições. Certamente os 𝑛 resultados não
serão idênticos. Podemos identificar, no experimento realizado, algumas fontes de erro.
É o erro que resulta de uma flutuação no resultado da medição .É o erro que resulta de
uma variação aleatória no resultado da medição que, por algum motivo, não podem ou
não são controlados. Uma corrente de ar, por exemplo, pode gerar um erro.
Todas as vezes que realizamos uma medida, sua representação está sempre associada a
um valor numérico e uma unidade. As unidades usadas em cada medida nos ajudam a
entender o que está sendo medido, pois cada grandeza física possui a sua unidade
específica e impõem que duas grandezas distintas não possuam a mesma unidade.
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O sistema de unidades padrão utilizados actualmente, em grande parte do mundo, é
estabelecido pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) e que é composto por sete
unidades básicas.
Um detalhe importante sobre o nome das unidades é que elas devem ser sempre escritas
com letra minúscula, mesmo que estejam relacionadas ao nome de uma pessoa, excepto
para a unidade de medida de temperatura Celsius (˚C).
Exemplo 2:
Representação de medida de comprimento de um corpo igual a três metros é de 3,0 m
(Forma correta), e nunca 3,0m, 3,0 mts, 3,0mts, 3,0 m, 3,0M, 3,0 M (Formas
incorrectas)
Medidas e algarismos significativos
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Essas medidas são realizadas com base em instrumentos que utilizam um padrão, isto é,
medir nada mais é que comprar o objecto de interesse com certo padrão estabelecido.
7.1 Régua
Fig. 1 Régua
7.2 Paquímetro
Paquímetro (grego: paqui = espessura e metro = medida), por vezes também chamado
de craveira, é um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados
simetricamente opostos em um objecto. Um paquímetro pode ser tão simples como um
compasso. O paquímetro é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é
lida em sua régua. O nónio ou vernier é a escala de medição contida no cursor móvel do
paquímetro, que permite uma precisão decimal de leitura através do alinhamento desta
escala com uma medida da régua.
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O Paquímetro apresenta uma precisão menor do que o micrómetro, sendo sua precisão
dada por p = 1-C/n, onde C é comprimento do nónio e n é o número de divisões do
nónio.
7.3. Micrómetro
Em termos gerais um micrómetro, como o próprio nome já diz, é um instrumento que
permite efectuar medida até milésimas de milímetros. Os primeiros registos desta
categoria de instrumento são do século XVII evoluindo para um instrumento manual
por volta de 1848, devido principalmente ao esforço do Parisiense Jeam Palmer. Tal
tipo de instrumento possui uma grande variedade de formas, cada qual adequado para
um tipo específico de aplicação.
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Exemplo 3: Um Paquímetro (figura 2) tem uma precisão entre 0,01 e 0,05
mm e o micrómetro (Figura 3) tem uma precisão entre 0,01 e 0,001 mm,
logo o micrómetro é mais preciso que o paquímetro.
Figura 4- medição
O paquímetro tem sensibilidade maior que a régua utilizada, pois, é capaz de apresentar
o décimo de mm com precisão. Sendo assim o seu passo p= 0,1 mm e o desvio
𝑝
correspondente é δ =[2]
Nesse caso temos δ = ± 0,05 mm. A medida do comprimento do objecto poderia ter
sido: [𝑐 = 30,00 ± 0,05𝑚𝑚]
Com esse resultado temos garantia de que a medida de comprimento estará seguramente
entre 29,95mm e 30,05mm. Isso mostra que o paquímetro nos dá maior precisão, isto é,
o instrumento é mais sensível do que a régua milimetrada de modo que o desvio passou
a ser décima parte do desvio anterior.
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Se o instrumento utilizado na medição fosse o micrómetro poderíamos ter o passo de
0,01 mm e o desvio correspondente de 0,005 mm, de modo que o resultado da medição
poderia ter sido: [𝑐 = 30,000 ± 0,005𝑚𝑚]
Quando realizamos uma medida, buscamos com ela determinar o valor real ou
verdadeiro da quantidade de interesse. Nesse sentido é fundamental que entendamos as
seguintes diferenças entre dois conceitos importantes: exactidão e precisão.
A exactidão está ligada a proximidade do valor medido (𝑋𝑒 ) em relação ao valor real
(𝑋𝑅 ) ,isto é, uma medida é dita exacta quando a diferença entre elas for inexistente. A
estimativa da exactidão de uma medida (𝑋𝑒 ) pode ser determinada matematicamente
pela expressão:
𝑿𝒆 − 𝑿𝑹
𝒆% = ⎸ ⎸. 𝟏𝟎𝟎%
𝑿𝑹
Onde: 𝒆% representa o desvio percentual entre o valor medido e o valor real (DORN &
Mc CRACKEN, 1981).
A precisão está ligada a possibilidade de repetição de uma medida, mas não quer dizer
que ela esteja correta. Vamos supor, por exemplo, que em um laboratório um cientista
meça o comprimento de uma mesa cinco vezes e encontre valores iguais a: 2,3 m, 2,4
m, 2,3 m, 2,3 m, 2,2 m, para uma mesa que possui comprimento igual a 3,0 m. Podemos
afirmar que o método de medida dele é preciso e não é exacto, visto que os dados
colectados possuem pouca dispersão entre si e possuem grande diferença entre eles e o
valor esperado.
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8.2. Os algarismos significativos de uma medida
A leitura possível dessa medida, só permite dizer que a massa possui 1 kg e alguns
gramas que podem ser estimadas, provavelmente maior que 0 kg e menor que 0,5 kg.
1 2 3
1 3 0
1 3 5
1 2 5
As medidas realizadas nunca devem levar em conta a segunda estimativa, sendo assim,
a representação da mesma deve levar em conta apenas o algarismo correto e o primeiro
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algarismo estimado (duvidoso). Essa regra impõe que do segundo valor estimado em
diante todos os demais devem ser desprezados.
Exemplo 5
Considere que foi realizada a medida do comprimento da altura de uma pessoa e foi
informado o seguinte valor: 1,76 m. Nessa condição admitimos que essa medida possui
três algarismos significativos (1, 7 e 6), sendo dois algarismos correctos (1 e 7) e um
algarismo duvidoso (6).
Exemplo 6:
3,245872 × 1096 ⇒ Possui sete algarismos significativos (3,2,4,5,8,7
e 2).
0,000000000678 ⇒ Possui três algarismos significativos (6,7 e 8).
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Exemplo 5:
Vamos supor que se deseja fazer a adição das medidas 12,56 cm e 0,4598 cm. Nessa
situação teremos que:
𝑥 = 12,56 + 0,4598
𝑥 = 13,0198
Mas como ele deve ser expresso de tal forma que possua o número de casas decimais da
menor parcela, ele deverá ter apenas duas casas decimais. Tal que:
𝑥 ≅ 13,02 cm.
Logo,
𝐴 + 𝐵 = (3,80 ± 0,05)𝑐𝑚
Vamos supor que se deseja fazer a divisão das medidas de espaço 2,45 m e tempo
0,4322 s. Nessa situação teremos que:
2,45
𝑣=
0,4322
𝑣 = 5,66867191115 𝑚/𝑠
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Mas como ele deve ser expresso de tal forma que possua o número de algarismos
significativos da parcela com menor número de significativos, ele deverá ter apenas três
algarismos.
∆𝑥 ∆𝐴 2 ∆𝐵 2
(𝑥 = 𝐴 + 𝐵 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑜 √
= ( ) +( )
𝑥 𝐴 𝐵
𝑚
Vejamos, por exemplo, o cálculo da massa volúmica ρ = . Se m = 0,998 ± 0,006 kg e
𝑉
∆𝑚 0,006
∆𝑟 𝑚 = = = 0,006 = 0,6%
𝑚 0,998
∆𝑉 0,020
∆𝑟 𝑉 = = = 0,020 = 2,0%
𝑉 1,025
Logo
∆𝜌 0,020
∆𝑟 ρ = = = √0,0062 + 0,0202 = 0,021
𝜌 1,025
Mas,
𝑚 0,998
ρ= = = 0,974 𝑘𝑔/𝑑𝑚3
𝑉 1,025
Logo,
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10. ARREDONDAMENTOS
A segunda corrente, conhecida pela regra do número par, é idêntica à primeira excepto
quando logo a seguir à casa escolhida aparecer um 5, ou um 5 seguido apenas de zeros.
Neste caso:
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11. CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho pode se concluir que existem inúmeros instrumentos para
retirar medidas, sejam eles de alta ou baixa precisão, conclui-se também que o resultado
de uma medição é somente uma aproximação ou estimativa do valor do mensurando e,
assim, só é completo quando acompanhado pela declaração de incerteza dessa
estimativa. Em muitos casos, o resultado de uma medição é determinado com base em
séries ou conjunto de observações obtidas sob condições de repetitividade. Vale
também ressaltar que, a forma com que essas medidas são tomadas também influenciam
no resultado obtido, dessa forma, quando relatamos o resultado da medição de uma
grandeza, é de suma importância sabermos quantificar a qualidade do resultado, ou seja,
precisamos informar quão boa foi a nossa medição.
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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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