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SUMÁRIO PÁGINA
1. O que é Redação Oficial? 2
1.1. A Impessoalidade 3
1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 3
1.3. Formalidade e Padronização 5
1.4. Concisão e Clareza 5
2. Pronomes de Tratamento 12
2.1. Concordância com os Pronomes de Tratamento 12
2.2. Emprego dos Pronomes de Tratamento 22
2.3. Fechos para Comunicações 30
2.4. Identificação do Signatário 31
3. O Padrão Ofício 32
4. Exposição de Motivos 43
5. Mensagem 46
6. Telegrama 46
7. Fax 46
8. Correio Eletrônico 47
9. ATA 48
10. Parecer 49
11. Relatório 50
12. Requerimento 52
13. Declaração 55
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14. Atestado 55
15. Lista de questões para revisão 60
16. Gabarito 77
Olá, pessoal!
A teoria desta aula engloba um extrato do Manual de Redação da
Presidência da República, para que você tenha em mão um material claro,
efetivo e que englobe o que realmente cai na prova. Você vai perceber ao
longo da aula que algumas vezes são cobradas as expressões literais deste
manual. Por isso evitei colocar considerações minhas, mas um retrato fiel
sobre o que esse manual expõe.
Vale observar que a banca FCC não tem número grande de questões
deste assunto, motivo que me fez inserir questões de outras bancas, a fim de
praticarmos bastante.
Outra coisa: a banca CESPE é a referência neste assunto, motivo que me
fez disponibilizar uma aula em vídeo só com questões do CESPE para você
praticar. Muitas mesmo!!!!!!
1.1. A Impessoalidade
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para
que haja comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique;
b) algo a ser comunicado; e
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público
(este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço,
Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do
órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o
conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros
Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos
assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora
se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada
Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação.
Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações
elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa
uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas
possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como
público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário
concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo
temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito
ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou
pessoal.
1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e
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encaminhados a ele.
(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que
respeitando a norma culta, deve apresentar termos de acordo com a
região e com requinte adequado à importância da função desempenhada
pela autoridade a quem se dirige o documento.
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja,
há certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados
com base na observância de princípios ditados pela civilidade, como
cortesia e polidez, expressos na forma específica de tratamento.
Comentário: A alternativa (A) está de acordo com o tópico 1.4.
A alternativa (B) está de acordo com o tópico 1.1.
A alternativa (C) está de acordo com o tópico 1.4. O exemplo colocado
nesta alternativa nos mostra um problema de clareza:
“O Diretor informou ao seu secretário que os relatórios deveriam ser
encaminhados a ele.”
A quem se refere o pronome “ele”? Ao “Diretor” ou ao “secretário”?
Veja que a alternativa (D) vai contra os princípios analisados no tópico
1.2 (A linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). A oração subordinada
adverbial concessiva “ainda que respeitando a norma culta” faz entender que
normalmente não há necessidade de respeitar o padrão culto, o que não está
em conformidade com a linguagem da correspondência oficial. Além disso,
deve-se evitar o regionalismo e linguagem rebuscada, pois deve ser
transmitida de maneira mais clara e objetiva possível.
Veja que a alternativa (E) está de acordo com o que prevê o tópico 1.3.
Gabarito: D
2. Pronomes de Tratamento
O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga
tradição na língua portuguesa.
2.1. Concordância com os Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam
certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal.
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Departamento.
Assim, a alternativa (A) é a correta, pois as alterações realizadas na
frase preservam a norma culta. Veja:
Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria
verificar a possibilidade de que sejam instalados três microcomputadores
neste Departamento.
Gabarito: A
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos
reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.
Comentário: Devemos nos lembrar de que os verbos ou pronomes que se
referem a pronomes de tratamento devem se flexionar na terceira pessoa. Foi
o que ocorreu na alternativa (B) e por isso está correta. Veja as frases abaixo
já corrigidas:
(A) Se preferir, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente terá a nos
oferecer.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à sua disposição
o relatório que nos incumbiu de providenciar há cerca de uma semana.
(D) Diga a Sua Senhoria (não se está falando diretamente com a autoridade)
que estamos à espera de suas providências, das quais não nos cabe tratar
com seu adjunto – grande, embora, seja a consideração, meu caro senhor,
ser tomadas para resolver essa confusão que foi criada pelos manifestantes.
Gabarito: B
estas pessoas, e por isso vimos solicitar-vos vossa atenção para uma
situação surgida recentemente.
(D) Pedimos encarecidamente a Vossa Senhoria que não abandoneis a
organização de nossos programas culturais, em nome daqueles que
dependem de vosso conhecimento nessa área.
(E) A Vossa Excelência, nossa prestigiada Embaixadora, dirigimos os votos de
que possa cumprir com êxito sua missão diplomática em região tão
conturbada por conflitos entre nações vizinhas.
Comentário: Perceba que nesta questão foi cobrado apenas o uso dos
pronomes. Assim, mesmo havendo algumas frases com posicionamento
subjetivo e pouco claro, devemos nos ater apenas ao uso desses pronomes.
Na alternativa (A), o pronome correto seria “V. Sa.” (Vossa Senhoria).
Além disso, a expressão “cumprimentar-vos” deve ser corrigida para
“cumprimentá-lo”.
Na alternativa (B), o verbo “encetaram” é transitivo direto e tem como
sujeito elíptico “V. Exa”, por isso deve ser flexionado na terceira pessoa do
singular (encetou). O pronome relativo “que” está na função de objeto direto
e retoma “os trabalhos”. A expressão “vós mesmos o fizestes” deve ser
corrigida para “Vossa Excelência mesma os fez”. Como não há referência a
uma autoridade do sexo masculino, o pronome demonstrativo (mesma)
concorda literalmente com o núcleo “Excelência”.
Como se referem ao substantivo plural “trabalhos”, o ideal é que os
pronomes “-lo” e “o” se flexionem no plural: “-los” e “os”.
Na alternativa (C), o verbo e pronomes devem ser flexionados na
terceira pessoa. Corrigindo, teremos:
É notório que V. Sa. deve estar sabendo dos progressos conseguidos por
estas pessoas, e por isso vimos solicitar-lhe sua atenção para uma situação
surgida recentemente.
Na alternativa (D), o verbo “abandoneis” e o pronome “vosso” devem se
flexionar na terceira pessoa (abandone e seu).
A alternativa (E) está correta, pois a locução verbal “possa cumprir” e o
pronome “sua”, os quais se referem à autoridade, estão corretamente
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(D) Vêm aqui, por este recurso, solicitar-vos os interessados que Vossa
Excelência remetais o parecer do processo em tela ao Juiz da 4ª Vara.
(E) Vimos, por este dispositivo, solicitar que Vossa Senhoria acolha e
encaminhe ao Juiz da 4ª Vara os autos do referido processo.
Comentário: Ao comentarmos a alternativa (E), que é a correta, já se vê por
que as demais estão erradas. O verbo “vimos” está corretamente empregado
no presente do indicativo, o pronome “Vossa Senhoria” é o tratamento
cerimonioso dirigido a qualquer cidadão ou a ocupante de cargo que não seja
de altas autoridades, por isso está correto. Os verbos “acolha” e “encaminhe”
estão corretamente empregados na terceira pessoa do singular do presente do
subjuntivo.
Gabarito: E
norma culta.
A expressão “demos conta” é própria de uma linguagem informal, a qual
deve ser evitada.
Além disso, o texto deve ser objetivo, evitando a prolixidade. Uma
sugestão seria:
O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa. teve as providências
tomadas dentro dos prazos agendados, com a realização de todo o programa
desta Secretaria.
A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “representante” refere-se
ao pronome “nós”. Assim, deve se flexionar no plural: representantes.
Além disso, o texto não prima pela concisão, clareza e objetividade.
Segue uma sugestão de correção:
providências a respeito.
Comentário: Perceba que a banca copiou o 4° parágrafo do tópico 1 do
Manual de Redação da Presidência da República. Este parágrafo sintetiza que
deve haver clareza, impessoalidade, uniformidade e padrão culto na
linguagem.
A alternativa (A) está errada, pois ocorrem duas expressões que
transmitem pessoalidade: “apesar da evidente prova de amizade dada ao
dirigir-me tão honroso convite” e “tão auspicioso evento”.
A alternativa (B) está correta. Perceba que o texto está claro, correto
gramaticalmente e sem tom pessoal.
A alternativa (C) está errada, pois as expressões “tenho a honra”,
“merecida” e “valioso” ferem a impessoalidade. As expressões “de estar
representando”, “todos servidores” e o emprego do pronome “vosso” ferem o
padrão culto da linguagem. O primeiro é o famoso gerundismo, o qual pode
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado1;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de
natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
1
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos
Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da
Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União.
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministros do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de
Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do
cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
(DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto
para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida
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evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para
particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
12345-000 – Curitiba. PR
Senhor Deputado:
(B) Vossa Senhoria bem sabeis, Senhor Diretor, que vós devereis determinar
a ordem em que se apresentarão os conferencistas.
(C) Excelentíssimo Senhor Prefeito, vossas determinações estão sendo
repassadas a seus funcionários, encarregados da execução dos serviços.
(D) Dirigimo-nos a Vossa Senhoria, Senhor Governador, para expor as
dificuldades que impedem a resolução dos problemas apontados no
relatório que lhe entregamos.
(E) Se Vossa Senhoria quiserdes, estaremos ao vosso dispor para realizarmos
a programação do evento.
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois a locução verbal da voz
passiva “está sendo aguardado” concorda com o sujeito “Vossa Excelência”
em número singular e no gênero masculino, pois se sabe que a autoridade é
do sexo masculino, conforme os preceitos da correspondência oficial.
Na alternativa (B), os verbos e pronomes que se referem ao pronome de
tratamento “Vossa Senhoria” devem se flexionar em terceira pessoa do
singular (Vossa Senhoria bem sabe, Senhor Diretor, que deverá determinar a
ordem em que se apresentarão os conferencistas.)
Na alternativa (C), o cargo de prefeito não deve ser tratado com
vocativo “Excelentíssimo Senhor”, apenas os Chefes dos Poderes Federais têm
direito a esse vocativo. Além disso, o pronome possessivo adequado é “suas”
(Senhor Prefeito, suas determinações estão sendo repassadas a seus
funcionários, encarregados da execução dos serviços.)
Na alternativa (D), o tratamento adequado a governador é “Vossa
Excelência”. (Dirigimo-nos a Vossa Excelência, Senhor Governador, para
expor as dificuldades que impedem a resolução dos problemas apontados no
relatório que lhe entregamos.)
Na alternativa (E), o verbo e o pronome referentes ao pronome de
tratamento devem se flexionar em terceira pessoa (Se Vossa Senhoria
quiser, estaremos ao seu dispor para realizarmos a programação do
evento.).
Gabarito: A
A ......
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade
3. O Padrão Ofício
Exemplo:
Brasília, 15 de março de 1991.
c) assunto: resumo do teor do documento
Exemplos:
Assunto: Produtividade do órgão em 2002.
Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a
comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.
e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de
documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:
após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal
recurso, de uma linha em branco;
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras
maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de
formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A
impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;
l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos
em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text
nos documentos de texto;
2
O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem).
Exemplo de Ofício
[Ministério]
[Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]
5 cm [Endereço para correspondência].
[Endereço - continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Ofício no 524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991.
Senhor Deputado,
2,5 cm
1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama
o
n 154, de 24 de abril último, informo Vossa Excelência de que as medidas
mencionadas em sua carta no 6708, dirigida ao Senhor Presidente da
República, estão amparadas pelo procedimento administrativo de
3 demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4 de
fevereiro de 1991 (cópia anexa).
2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a
necessidade de que – na definição e demarcação das terras indígenas –
fossem levadas em consideração as características sócio-econômicas
regionais.
3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de terras
indígenas deverá ser precedida de estudos e levantamentos técnicos que
ao disposto no art. 231, § 1o, da Constituição Federal.
Prof. Décio Terror atendamwww.estrategiaconcursos.com.br 36Os estudos
de 77
deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e
fundiários. O e ser feito conjuntamente com
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Teoria e exercícios comentados
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1,5 cm
(297 x 210mm)
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3,5 cm
Atenciosamente,
[Nome]
[cargo]
75592037872
Exemplo de Aviso
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Curso de Português para TRE SP
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5 cm
Aviso no 45/SCT-PR
Brasília, 27 de fevereiro de 1991.
Senhor Ministro,
1,5 cm
3,0 cm 2,5 cm
Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura
do Primeiro Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor
Público, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da
Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de
Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do
Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em
Órgão Públicos, instituído pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.
Atenciosamente,
75592037872
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
3.4. Memorando
3.4.1. Definição e Finalidade
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente
em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para
a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por
determinado setor do serviço público.
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando
em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de
procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de
75592037872
Exemplo de Memorando
5 cm
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 1991
1,5 cm
tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados.
3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia
ficar a cargo da Seção de Treinamento do Departamento de Modernização,
cuja chefia já manifestou seu acordo a respeito.
4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos
deste Departamento ensejará racional distribuição de tarefas entre os
servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos serviços prestados.
Atenciosamente,
75592037872
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
(297 x 210mm)
4. Exposição de Motivos
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Curso de Português para TRE SP
Teoria e exercícios comentados
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3
cm
1,5 cm
75592037872
(297 x 210mm)
5. Mensagem
5.1. Definição e Finalidade
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes
Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo
ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor
o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao
Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas;
apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja
de interesse dos poderes públicos e da Nação.
6. Telegrama
7. Fax
[Órgão Expedidor]
[setor do órgão expedidor]
[endereço do órgão expedidor]
________________________________________________________________________________
Destinatário:_____________________________________________________________________
No do fax de destino:_____________________________________________________
Data:_______/_______/____
Remetente:
________________________________________________________________________________
Tel. p/ contato:_______________________ Fax/correio
eletrônico:_______________________________________
No de páginas: esta +___________________________No do
documento:_______________________
Observações:____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
8. Correio Eletrônico
9. ATA
É o instrumento utilizado para o registro expositivo dos fatos e deliberações
ocorridos em uma reunião, sessão ou assembleia.
Estrutura
1. Título – ATA. Em se tratando de atas elaboradas sequencialmente, indicar o
respectivo número da reunião ou sessão, em caixa alta.
2. Texto, incluindo:
a) Preâmbulo – registro da situação espacial e temporal e participantes;
b) Registro dos assuntos abordados e de suas decisões, com indicação das
personalidades envolvidas, se for o caso; e
c) Fecho – termo de encerramento com indicação, se necessário, do redator,
do horário de encerramento, de convocação de nova reunião, etc.
Observações
1. A ata será assinada e/ou rubricada por todos os presentes à reunião ou
apenas pelo Presidente e Relator, dependendo das exigências regimentais do
órgão.
2. A fim de se evitarem rasuras nas atas manuscritas, deve-se, em caso de
erro, utilizar o termo “digo”, seguida da informação correta a ser registrada.
No caso de omissão de informações ou de erros constatados após a redação,
usa-se a expressão “Em tempo” ao final da ata, com o registro das
informações corretas.
75592037872
10. Parecer
É a opinião fundamentada, emitida em nome pessoal ou de órgão
75592037872
administrativo, sobre tema que lhe haja sido submetido para análise e
competente pronunciamento. Visa a fornecer subsídios para tomada de
decisão.
Estrutura
1. Número de ordem (quando necessário).
2. Número do processo de origem.
3. Ementa (resumo do assunto).
4. Texto, compreendendo:
a) Histórico ou relatório (introdução);
b) Parecer (desenvolvimento com razões e justificativas);
c) Fecho opinativo (conclusão).
5. Local e data.
6. Assinatura, nome e função ou cargo do parecerista.
Observação:
11. Relatório
75592037872
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12. Requerimento
75592037872
3. Fecho:
“Nestes termos,
Pede deferimento”.
4. Local e data.
5. Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo.
Observações:
1. Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação, reivindicação ou
manifestação, o documento utilizado será um abaixo-assinado, com estrutura
semelhante à do requerimento, devendo haver identificação das assinaturas.
2. A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do
pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, XXXIV, “a”), sendo
que o exercício desse direito se instrumentaliza por meio de requerimento. No
que concerne especificamente aos servidores públicos, a lei que institui o
Regime Único estabelece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade
competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver
imediatamente subordinado o requerente (Lei 8.112/90, art. 105).
75592037872
13. Declaração
É o documento em que se informa, sob responsabilidade, algo sobre pessoa ou
acontecimento.
Estrutura
1. Título: DECLARAÇÃO, centralizado.
2. Texto: exposição do fato ou situação declarada, com finalidade, nome do
interessado em destaque (em maiúsculas) e sua relação com a Câmara nos
casos mais formais.
3. Local e data.
4. Assinatura: nome da pessoa que declara e, no caso de autoridade, função
ou cargo.
Observações
1. A declaração documenta uma informação prestada por autoridade ou
particular. No caso de autoridade, a comprovação do fato ou o conhecimento
da situação declarada deve ser em razão do cargo que ocupa ou da função que
exerce.
2. Declarações que possuam características específicas podem receber uma
qualificação, a exemplo da “declaração funcional”.
14. Atestado
É um documento em que uma autoridade comprova um fato ou situação em
razão do cargo que ocupa ou função que exerce. Geralmente é expedido por
órgãos públicos, quando se trata de empresa privada, melhor nomeado como
Declaração.
O timbre é obrigatório.
O título deve ser sempre maiúsculo.
Texto: objeto de atestação.
Local e data: pode-se citar, ainda, o nome do órgão.
Assinatura: Nome seguido de vírgula e cargo ou função exercida seguido
de ponto final. 75592037872
Trata-se de
(A) parecer.
(B) portaria.
(C) ofício.
(D) requerimento.
(E) ata.
Comentário: Além de várias outras características, perceba que só o ofício,
dentre as alternativas, possui o fecho “Atenciosamente” ou
“Respeitosamente”.
Gabarito: C
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis
a nos oferecer.
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso
profundo reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa
disposição o relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma
semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das
quais não nos cabe tratar com seu adjunto – grande, embora, seja a
consideração, meu caro senhor, que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos
reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção.
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Curso de Português para TRE SP
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 10
impasse.
(D) O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa., demos conta do
andamento das providências que cabia tomar, sendo possível dentro dos
prazos agendados, a realização de todo o programa desta Secretaria.
(E) Nós, na qualidade de representante desta comunidade que vos dirige a
solicitação de providenciar a licença necessária para a limpeza da praça
deste bairro, conforme abaixo assinado pelos moradores, é o que pedimos
a V.Exa., com urgência.
de Estado.
A) Solicitamos a Vossa Excelência que se digne adotar novas estratégias para
lidar com os fumantes inveterados que necessitam mais do que
propaganda para se livrar do vício.
B) Solicitamos a Vossa Eminência que vos digneis adotar novas estratégias
para lidar com os fumantes inveterados que necessitam mais do que
propaganda para se livrar do vício.
C) Solicitamos a Sua Excelência que vos digneis adotar novas estratégias
para lidar com os fumantes inveterados que necessitam mais do que
propaganda para se livrar do vício.
D) Solicitamos a Sua Eminência que se digne adotar novas estratégias para
lidar com os fumantes inveterados que necessitam mais do que
propaganda para se livrar do vício.
E) Solicitamos a Sua Senhoria que se digne adotar novas estratégias para
lidar com os fumantes inveterados que necessitam mais do que
propaganda para se livrar do vício.
Senhor Deputado:
A ......
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade
a comunicação.
providências.
(C) Nestes termos,
Pede deferimento.
(D) Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos. Eu, Fulano
de Tal, redigi e assino.
(E) E, por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente
Instrumento, em duas vias de igual teor e forma, para os efeitos legais.
(B) I - R , II - P , IV - S , V - Q
(C) I - S , II - R , III - Q , V - P
(D) I - P , III - Q , IV - R , V - S
(E) II - Q , III - P , IV - R , V - S
1. A 2. A 3. D 4. D 5. A 6. D 7. A 8. B 9. B 10. E
11. E 12. E 13. A 14. B 15. E 16. A 17. E 18. A 19. E 20. D
21. E 22. C 23. D 24. A 25. C 26. B 27. B 28. E 29. E 30. A
31. C 32. C 33. C 34. B 35. C 36. B 37. E 38. B 39. B 40. C
75592037872