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LEI 8.

429/92- IMPROBIDADE ADMINSITRATIVA QUESTÕES


CESPE
1. (CESPE – Analista MPU 2010) São sujeitos passivos do ato de improbidade
administrativa, entre outros, os entes da administração indireta, as pessoas para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por
cento do patrimônio ou da receita anual e as entidades que recebam subvenção,
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.
2. (CESPE – Promotor Substituto MPE 2010) A perda da função pública e a suspensão
dos direitos políticos, para os que foram condenados por ato de improbidade,
somente se podem efetivar após o trânsito em julgado da decisão.
3. (CESPE – Promotor Substituto MPE 2010) A exemplo do ocorre com a ação popular,
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação de improbidade administrativa,
assim como são o Ministério Público e a pessoa jurídica prejudicada pela atuação do
gestor.
4. (CESPE – Promotor Substituto MPE 2010) As disposição da Lei de Improbidade,
aplicáveis apenas aos agentes públicos, alcançam os que exercem cargo, emprego ou
função pública, de modo efetivo ou transitório, e os que exercem, por eleição,
mandato eletivo.
5. (CESPE – Promotor Substituto MPE 2010) Qualquer pessoa pode representar à
autoridade administrativa competente para ser instaurada investigação destinada a
apurar prática de ato de improbidade, não se exigindo identificação do representante,
como forma de resguardar sua identidade e evitar retaliações de qualquer natureza.
6. (FCC – Promotor Substituto MPE 2010) Os atos de improbidade que importem em
enriquecimento ilícito sujeitam os responsáveis ao ressarcimento integral do dano, se
houver, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos de três a cinco
anos, ao pagamento de multa civil e à proibição de contratar com o poder público pelo
prazo de três anos.
7. (CESPE – OAB Nacional 2009.1) Proposta a ação de improbidade, é permitido o
acordo, a transação e a conciliação.
8. (CESPE – Analista TRE-BA 2010) A aplicação das medidas punitivas previstas na lei de
improbidade administrativa pressupõe a existência de dolo como único elemento
subjetivo, pois o ato de improbidade administrativa implica enriquecimento ilícito para
o sujeito ativo, prejuízo para o erário ou afronta aos princípios da administração
pública, circunstâncias que afastam a configuração de culpa.
9. (CESPE – Auditor Fiscal SRFB 2009) Considera-se agente público todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no art. 1º da Lei.
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10. (CESPE – Auditor Fiscal SRFB 2009) Aplicam-se também as disposições da Lei de
Improbidade Administrativa, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma, direta ou indireta.
11. (CESPE – Auditor Fiscal SRFB 2009) O Supremo Tribunal federal excluiu da sujeição à
Lei de Improbidade Administrativa os agentes políticos que estejam sujeitos ao regime
de crime de responsabilidade.
12. (CESPE – Auditor Fiscal SRFB 2009) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação
ou omissão, dolosa ou culposa, do agente público ou de terceiro, dar-se-á o integral
ressarcimento do dano e, no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público
ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
13. (CESPE – Auditor Fiscal SRFB 2009) Tratando-se de penalidades personalíssimas, em
nenhuma hipótese poderá o sucessor ser alcançado por sanções previstas na Lei de
Improbidade.
14. (CESPE – Analista TCE-GO 2010) A respeito das sanções por improbidade
administrativa, tal como previstas pela Lei nº 8.429/1992, é correto afirmar que é
possível a decretação da indisponibilidade dos bens do acusado, nos casos de ato de
improbidade que importem em enriquecimento ilícito ou que lesem o patrimônio
público.
15. (CESPE – Auditor/ES 2009) Caso o empregado de uma sociedade de economia mista
perceba vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza, estará ele praticando um ato de improbidade
administrativa e, se condenado judicialmente, o sujeitará à perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, entre outras penalidades.
16. (CESPE – Analista TRE-SC 2009) A Lei federal nº 8.429, de 02 de junho de 1992, que
dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública
direta, indireta ou fundacional estabelece em seus dispositivos que não será permitida
a transação, acordo ou conciliação na ação principal, , sendo esta proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, sob o rito ordinário, no prazo
de 30 (trinta) dias da efetivação da medida cautelar de sequestro dos bens.
17. (CESPE – Juiz Federal Substituto TRF 2009) Sendo meramente culposa a conduta
comissiva do agente público que ocasione prejuízo ao erário, isso não poderá ensejar
responsabilização por improbidade.
18. (CESPE – Procurador TCE-ES 2009) Acerca da improbidade administrativa, de acordo

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com a lei de regência, não há previsão legal para que o TCU venha a designar um
representante para acompanhar procedimento administrativo que vise apurar fatos
que possam fundamentar uma tomada de contas especial.
19. (CESPE – Procurador TCE/ES – 2009) Acerca da improbidade administrativa, o servidor
público estadual que, notificado para apresentar declaração anual de bens, recusar-se
a apresentá-lo, dentro do prazo especificado, será punido com a pena de demissão,
conforme previsto na lei de regência.
20. (CESPE – OAB Nacional 2009.1) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio
público ou enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei além do limite do
valor da herança.
21. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Deixar de prestar contas quando se está
obrigado a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao
erário.

22. (CESPE – Agente DPF 2009) Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo
indevidamente constitui ato de improbidade administrativa e, por conseguinte, impõe
a aplicação da lei de improbidade e a sujeição do responsável unicamente às sanções
nela previstas.
23. (CESPE – OAB Nacional 2009.1) É cabível a indisponibilidade dos bens do indiciado
quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar
enriquecimento ilícito.
24. (CESPE – OAB Nacional 2009.2) O MP tomou conhecimento de que um servidor, Vicente,
ocupante de cargo de ordenador de despesas de determinado município, facilitava a aquisição
de bens por preço superior ao de mercado. Com referência a essa situação hipotética, e à
improbidade administrativa, não está prescrita a pretensão do MP caso seja ajuizada com o
exclusivo propósito de ressarcir os prejuízos causados ao erário quinze anos após a saída do
referido servidor do cargo de ordenador de despesas.
25. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Perceber vantagem econômica para intermediar
liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza constitui ato de improbidade
administrativa que causa prejuízo ao erário.
26. (CESPE – OAB Nacional 2009.1) Se houver fundados indícios de responsabilidade, será
cabível o arresto dos bens do agente ou do terceiro que tenha enriquecido
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
27. (CESPE – Juiz Federal Substituto TRF-1 2009) As ações destinadas a levar a efeito as

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sanções previstas na lei de improbidade administrativa podem ser propostas em três
anos após o término do exercício do mandato, de cargo em comissão ou de função de
confiança.
28. (CESPE – Juiz Federal Substituto TRF-1 2009) Ao MP não é permitido efetuar
transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa. Essa
vedação, legalmente, não se aplica à Fazenda Pública, tendo em vista que o ajuste
feito com o agente público infrator poderá ser economicamente vantajoso ao erário.
29. (CESPE – Juiz Federal Substituto TRF-1 2009) A ação de improbidade administrativa
terá o rito ordinário e será proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica interessada,
dentro de sessenta dias da efetivação da medida cautelar.
30. (CESPE – Procurador TCE-ES 2009) Acerca da improbidade administrativa, suponha que um
conselheiro do TC do estado x seja réu em ação civil pública por improbidade administrativa.
Nessa situação, a referida ação civil pública deverá ser processada e julgada originariamente
pelo respectivo tribunal de justiça, se assim previr a constituição estadual.
31. (CESPE – Procurador TCE-ES 2009) Acerca da improbidade administrativa, suponha que
Gustavo, que não é servidor público, seja correu em uma ação civil pública que apure ato
de improbidade administrativa. Nessa situação, conforme entendimento do STJ, como a
lei não prevê prazo de prescrição para aqueles que não ocupam cargo ou função pública, a
ação será considerada imprescritível.
32. (CESPE – Procurador TCE-ES 2009) Acerca da improbidade administrativa, pessoas
jurídicas de direito público, mesmo que interessadas, não têm legitimidade ativa para
propor ação civil pública de improbidade administrativa.
33. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Liberar verba pública sem que haja estrita
observância das normas pertinentes ou influir na aplicação irregular dessa verba
constitui ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
34. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Não constitui ato de improbidade
administrativa, considerado pela Lei nº 8.429/1992 como atentatório aos princípios da
administração pública, praticar ato administrativo que dispense ou declare a
inexigibilidade de processo licitatório.
35. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Frustrar a licitude de concurso público constitui
ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública.
36. (CESPE – Técnico Contab. TRE-MG 2008) Frustrar a licitude de processo licitatório ou
dispensá-lo indevidamente constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública.
37. (CESPE – Consultor SEFAZ-ES 2009) Pedro é servidor público do estado do Espírito Santo e

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ocupa cargo exclusivamente em comissão desde março de 2002. Responde ação de
improbidade administrativa por ter, em janeiro de 2003, no mesmo cargo, praticado ato
de improbidade administrativa que importou no seu enriquecimento ilícito. Nessa
situação, o prazo prescricional será de 5 anos, a contar do conhecimento do fato pela
administração.
38. (CESPE – Analista TRE-GO 2009) Rui, servidor público federal do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), revelou a um amigo deputado federal informações sigilosas que detinha em razão
das atribuições que desempenhava no tribunal. Considerando essa situação hipotética, a
conduta de Rui constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública.
39. (CESPE – Técnico TRE-MG 2009) Não constitui ato de improbidade administrativa,
considerado pela Lei nº 8.429/1992 como atentatório aos princípios da administração
pública,
a) praticar ato administrativo que dispense ou declare a inexigibilidade de processo
licitatório.
b) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
c) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
d) negar publicidade aos atos oficiais.
e) deixar de prestar contas quando for legalmente obrigado a fazê-lo.
40. (CESPE – Analista Judiciário TRT-5 2008) Um oficial de justiça de determinado tribunal
dirigiu-se à residência de um rico empresário a fim de dar cumprimento a uma ordem
judicial. A ordem do juiz determinava que fossem apreendidos bens imóveis de valor,
tais como dinheiro em espécie, títulos de crédito, jóias, obras de arte, etc. O
empresário, contudo, pediu ao oficial que não desse cumprimento à ordem, visto que
estava falido e que os únicos bens que lhe restavam eram suas obras de arte. O oficial,
sensibilizado com a situação, não deu cumprimento ao mandado, atestando que não
havia encontrado bens móveis de valor na residência. Considerando a situação
hipotética, julgue os itens subsequentes à luz da Lei nº 8.429/92.
1. O empresário beneficiado não pode ser réu em ação de improbidade visto que não se
enquadra no conceito de agente público.
2. A situação não configura improbidade, visto que o oficial não recebeu vantagem
econômica indevida para descumprir o ato.
3. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, constitui ato de
improbidade administrativa.

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GABARITO: 1V, 2V, 3F, 4F, 5F, 6F, 7F, 8F, 9V, 10V, 11V, 12V, 13F, 14V, 15V, 16V, 17F, 18F,
19V, 20F, 21F, 22F, 23V, 24V, 25F, 26F, 27F, 28F, 29F, 30F, 31F, 32F, 33F, 34V, 35V, 36F,
37F, 38V, 39a, 40FFV

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