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Técnica da mandala astrológica

A técnica de leitura da mandala astrológica consiste basicamente em copiar os significados das


casas astrológicas, usadas comumente na elaboração de mapas astrais, e usá-los no tarot.
Após o embaralhamento distribuem-se as cartas seguindo a sequência numérica da ilustração
acima. Após a colocação podemos estudar cada aspecto da vida da pessoa, conforme viramos
as cartas correspondentes às casas. Não é necessário virar todas se não quiser, mas é muito
interessante do ponto de vista investigativo. Essa leitura é indicada para dar um apanhado
geral da vida do consulente. Com essa leitura é possível ficar horas falando sobre as
informações que se revelam. Além disso, como na astrologia, as casas tem forte relação umas
com as outras. Cada casa representa um aspecto da vida do consulente, o qual seguem os
significados:
É importante dizer que as casas opostas são complementares entre si, ou seja, a casa 1 é
oposta a 7, e portanto complementar a esta; a casa 2 é oposta a 8 e assim por diante, como
está colocado na ilustração.

Existe uma variação dessa leitura que inclui mais 12 cartas, sendo as 12 primeiras constituídas
exclusivamente de arcanos maiores, e as 12 últimas por arcanos menores exclusivamente,
sendo então 2 cartas para cada casa. O arcano maior representa o aspecto geral da casa, e o
menor, aspectos específicos.

Algumas pessoas incluem uma carta no centro como tema, ou mesmo como representante do
consulente, num aspecto geral, e dessa forma excluem uma parte do significado da casa 1,
deixando-a apenas como fonte de informação de aspectos do corpo físico e psicológico do
consulente.

Para os que são mais familiarizados com a astrologia podem fazer o uso de casas derivadas,
como no exemplo que darei abaixo:

Imagine que você queira saber as finanças da pessoa com a qual tenha um relacionamento,
para isso vc conta 2 casas a partir da 7, o que daria a casa 9, porém, na derivação seria a casa 2
da 7, ou seja, o “dinheiro do(a) namorado(a)”. Para entender melhor como funciona a
derivação de casas é interessante buscar material em sites de estudos astrológicos, lá eles vão
informar de forma mais detalhada.

Uma última observação a ser feita, como curiosidade, é que cada casa representa
originalmente um signo do zodíaco. Por exemplo a casa 1 é a casa de Áries, o primeiro signo e
assim por diante, e os significados das casas vem do signo habitante; por isso a casa 1 mostra
os aspectos do ego e do corpo físico, pois essas são características do signo de Áries. Para
quem tiver curiosidade, sugiro um estudo dos signos.

A derivação de casas é uma técnica relativamente simples, contudo os


mais incautos devem tomar cuidado na escolha das casas que
representam o assunto a ser perguntado, pois os significadores, os
regentes das casas derivadas, mal escolhidos, representam uma resposta
errada. Este cuidado na escolha das casas e significadores não é exclusivo
para a derivação das casas, mas sim para toda a astrologia horária.

Alguns exemplos de casas derivadas:

As finanças do meu marido: a casa II da VII, a casa VIII radical.

Os irmãos dos meus empregados: a casa III da VI, a casa VIII radical.

As finanças do meu pai: a casa II da IV, a casa V radical.

O meu neto: a casa V da V, a casa IX radical.

A minha tia materna: a casa III da X, a casa XII radical.

Os inimigos secretos do meu chefe: a casa XII da X, a casa IX radical.

A Rainha de Inglaterra: a casa X da IX, a casa VI radical (caso viva em


Portugal - a rainha de um país estrangeiro. Se vivesse na Inglaterra seria
a própria casa X radical, a rainha do seu país).

O irmão da minha esposa: a casa III da VII, a casa IX radical.

O meu avô paterno: a casa IV da IV, a casa VII radical.

O patrão do meu marido: a casa X da VII, a casa IV radical.

Os amigos do meu marido: a casa XI da VII, a casa V radical.

O gato do meu vizinho: a casa VI da III, a casa VIII radical.

O namorado da amiga da minha mãe: a amiga da minha mãe é a casa


XI da X, a casa VIII radical, o namorado da amiga da minha mãe é a
casa VII da VIII, a casa II radical.

O cavalo de estimação da minha filha (animal de grande porte): a casa


XII da V, a casa IV radical.
A viagem longa da minha irmã: a casa IX da III, a casa XI radical.

O relógio comprado (posse móvel) do meu pai: a casa II da IV, a casa V


radical.

Aqui ficam alguns exemplos de derivação de casas, muitos outros podiam


ser aqui colocados, mas penso que compreendendo os exemplos acima, a
dinâmica da derivação de casas torna-se um exercício de relativa facilidade
na prática.

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