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10/08/2016
Como e quando surgiu a TB..N.T. como disciplina autônoma? Por que surgiu? Por que
não antes? Pág. 13-16.
1.1. Surgimento da disciplina
• Idade média: Não havia uma disciplina de teologia Bíblica, por que a
dogmática imperava e o controle pelo magistrado eclesiástico (tradição). O
ensino eclesial era autoritativo, no sentido que autoridade era do clero não dá
Bíblia. Quem Definia era a tradição (clero). Com isso não há espaço para se
pensar em Teologia Bíblia. A Bíblia era utilizada, mas confirmada pela tradição.
• Reforma: a um ponto comum, contraposição a autoridade da tradição. Sola
Scriptura é o rompimento com a tradição, agora o foco é a autoridade dá Bíblia,
a Escritura interpreta a si mesmo, se um texto é estudo, contudo ele não é claro,
utiliza-se de outros para explicar ou esclarecer. Mas por que aqui não surgiu
T.B.N.T.? Em 1521 Lutero traduz o N.T. para o alemão, todavia Lutero
percebeu as diferenças nos testemunhos no N.T., e também a diversidade, mas
não enfatizou. A convicção da autoridade exclusiva das escrituras se fez um
obstáculo á apresentação de diferentes ênfases ou podemos dizer diversidade. E
não fez por estar numa guerra contra a Igreja romana (XVI).
• Escolástica/ortodoxo/Confessionalismo: No inicio do século XVII, surgiu um
livro “Teologia Bíblica”, era uma coletânea de passagens das escrituras com
finalidade dogmática. A preocupação aqui é a cristalização de doutrinárias
(Confissões de fé), a ênfase aqui é dogmática. A finalidade era sustentar as
confissões de fé através das escrituras.
• Iluminismo: O que possibilitou o surgimento T.B.N.T. foi o movimento
Iluminista, com acentuação do primado da razão. Como o Iluminismo começou
a solidificar na Teologia protestante? Com a convicção de que a bíblia é um
livro escrito por homens, era fruto de um ditado de Deus para os homens. Aqui
deu-se inicio a duas vertentes de pensamento: a bíblia escrita por homens
(afastamento de qualquer idéia de Revelação), o primeiro autor da T.B. disse:
que não teve revelação, só experiência cristã. A outra vertente é que a Bíblia foi
escrita por homens e também expressão da atividade de que Deus se revelou na
história. O que o Iluminismo trouxe de novo para compreensão da Bíblia?
1.Compreensão da história; 2.É escrita por homens. Aqui se vê elementos
humanos e históricos, logicamente emerge sim a compreensão que este livro
apresenta diferenças, particularidades, ênfases diversas, por surgir na história os
atos de Deus e escrita por homens. Com o surgimento da pesquisa Histórica
Critica, trouxe a possibilidade do surgimento da T.B.N.T.
T.S. a Bíblia diz isso. Porém na T.B. podemos dizer que é a revelação
progressiva, e se considera a história.
O marco 1787 que se separa T.D. da T.B. Gabler 1987 fala da diferença que a
T.B, que é histórica, considera a história. Já a dogmática sistematiza a partir da razão. O
Segundo marco 1897 por Wrede, que criou a Escola de História da religião, aqui o
pensamento é que não há Teologia do Novo Testamento, mas experiências, contudo
enfatiza a história.
1.2. TAREFA DA T.B.N.T
Tríplice tarefa
• Permitir que cada escrito ou grupo de escritos manifeste a sua voz. (Kummel,
Síntese T.N.T);
• Perguntar o que esses escritos (blocos) tem em comum; ex: a carta de Paulo e de
Tiago. Os dois se preocupam com a questão de quem se aspira a mestre.
• Constatar as diferenças. Aqui as diferenças falam. Ex João 13 “um novo
mandamento vós dou”. A novidade não esta no amar, todavia em como amar.
17/08/2016
Se pensar teologia com reflexão sobre Deus e sua relação com o Mundo (com
homem) com proposito Redentor. Libânio diz: A reflexão sobre tudo a partir de Deus.
Isso é prova da tarefa. Arranjo é tão diferente, pois a de João é mais teológico,
pois nos sinópticos e mais histórico. Existe variedade de perspectivas. Filipenses 2:5
Gnose, Deus que se esvazia.
24/08/2016
Quando a gente olha para cruz percebe-se ali um ato redentivo de Deus? Por que
a cruz é um ato redentivo?
Ladd: O evento bruto, o fato bruto é opaco. O que o fato mostra que Deus age na
cruz? A história e palavra é revelação. Os dois juntos. Portanto, não o ato em si mesmo,
mas o ato-palavra constitui-se em revelação. O evento não fala por si, tem que ter a
palavra falada e antes da palavra escrita. Se os fatos já revela, a Bíblia é só um registro
da comunidade cristã/história da religião. Mas os fatos são revelatórios. Hoje nos vemos
Jesus através do Kerigma, através da palavra. Entendemos a cruz a partir da revelação.
A vida terá vida, mas desafia o homem, porém isso pode acontecer através da
demitização. Dogmático, Deus age agora em mim interpelando.
30/08/2016
Jesus abre para o passivo Divino um espaço incomparável. Ele utiliza esse
velamento além do que apocalipse fala sobre o futuro, mas Jesus utiliza no presente. O
Passivo divino utilizado por Jesus anuncia a chegada do tempo salvífico. Mesmo
veladamente. O futuro já e agora. E rompeu o começo do escatológico. Jesus utiliza
muito de perífrases da literatura apocalíptica. Ele realça que o Futuro se fez presente,
esse agir velado, mas na consumação será visível.
CARACTERÍSTICA DA IPSISSIMA VOX (PRÓPRIA VOZ) DE JESUS.
Da dicção (ato de dizer/discurso) de Jesus que não tem paralelo, ou não possuem
analogia/paralelo/semelhança coma literatura de sua época.
A dicção de Jesus é exclusiva dele, só ele usou daquela forma, não há outra
literatura que escreveu como ele.
4. Amém, amen lego omin. 4.1 Uso no mundo judaico: foi do aramaico e
absorvido pelo hebraico. Era expressão de “concordância, assentimento”, doxologias
(louvor), juramento, benção, maldição.
4.2. Novidade do uso linguístico dado por Jesus: Mas Jesus faz outro uso
“introdutório” amém duplo, mas a tradução “em verdade, em verdade”. Não tinha
paralelo no seu mundo, foi ele que deu esse sentido. Mas por que ele usava? Só a uma
única analogia real de conteúdo não de forma era usada pelos profetas “assim diz o
Senhor” (palavra que era usada para expressa que era fruto divino, não sabedoria
humana).
5.1. Ausência ou presença no A.T da interpelação Deus como Pai? Não tinha
oração de Deus dizendo como Pai no A.T. (ausência).
5.4.1 Balbucio: Primeiro era um suspiro balbucio (abba): a primeira palavra que
uma criança pronunciava
5.4.3 Mas também era usada por adultos, filhos adultos utilizavam para honrar o
Pai ou pessoa honrada.
22/09/2016
Com o tempo a um desuso nos livros mais antigos como o de João. Em João não
se usava muito, utilizou-se de vida eterna. Jesus usou esse termo que já existia, mas
utilizou com mais frequência.
1.2. Peculiaridade das expressões que lhe são associadas. Só vemos nos Evangelhos,
não fora da pregação de Jesus.
2. Uso do termo
5. Jesus utilizou no sentido escatológico (as últimas coisas): O Pai nosso mostra que é
futuro.
5.1. Lc 17:2b
O que Jesus quis dizer com isso? Numa visão liberal só há Reino dentro de nós.
Alguns acham que está entre nós, Jesus era o reino encarnado e estava entre os
discípulos. O que ele pensa é que o Reino vem repentinamente (J.J).
7. Exigência do reino