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03/08/2016

TEOLOGIA BÍBLICA O NOVO TESTAMENTO. T.B. nesse particular


caminhamos para a fé, e é feita de forma descritiva, deixamos o N.T. falar ou os
escritores do N.T. falar, compreender a sua mensagem. No primeiro momento ela não é
dogmática, contudo é deixar o texto falar.

DIFERENÇA ENTRE TEOLOGIA BÍBLICA E TEOLOGIA SISTEMÁTICA

• T.S. ela é dogmática


• T.B. cada autor à uma ênfase. Lidamos com as semelhanças e com as diferenças

Há autores que defendem que há teologias no N.T., não há teologia. Mas


entendemos que existe uma unidade, uma mensagem “O Kerigma”.

Friedrich Nietzsche: Paulo pregou o cristianismo diferente de Jesus. Realmente é


diferente?

• Jesus pregou o Reino


• Paulo pregou Jesus e crucificado
in Friedrich Nietzsche. Obras Incompletas. Seleção de textos de Gérard Lebrun.
Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1974
[coleção Os Pensadores], vol. XXXII, p174.
Esta frase fez-me meditar no grande papel de Paulo. Ele descobriu Cristo nos
vários momentos da sua existência, especialmente no episódio da sua conversão.
Porém, enamorou-se de tal forma que a sua vida foi um viver só para Cristo. A
sua vida é crucificada na morte de Cristo. Todas as suas perseguições, prisões,
tormentos, etc…. é tudo esterco por amor a Cristo. Ser cristão é ser «Paulino»,
na medida em que se enamora por Cristo e toda a nossa existência é Cristo.
Concordo com Nietzsche, quando afirma que Paulo foi o inventor do
Cristianismo.

A grande questão no momento é pensar. A mulher Siro-Fenícia tinha uma fé pensante.


Preocupação de Paulo era ser mestre, mas todos querem ser mestre. Jesus pregou o que?
Como ele interpretou a tradição? Teólogo católico: no século XXI as pessoas vão
precisar ter uma experiência mística com Cristo. Que a verdadeira conversão no XXI
aconteceria através de uma verdadeira experiência com Cristo. Hoje as pessoas se
converte a denominação, aos costumes, ao conforto da igreja.

10/08/2016

1. A PROBLEMÁTICA DE UMA TEOLOGIA BÍBLICA DO N.T.

Como e quando surgiu a TB..N.T. como disciplina autônoma? Por que surgiu? Por que
não antes? Pág. 13-16.
1.1. Surgimento da disciplina

• Idade média: Não havia uma disciplina de teologia Bíblica, por que a
dogmática imperava e o controle pelo magistrado eclesiástico (tradição). O
ensino eclesial era autoritativo, no sentido que autoridade era do clero não dá
Bíblia. Quem Definia era a tradição (clero). Com isso não há espaço para se
pensar em Teologia Bíblia. A Bíblia era utilizada, mas confirmada pela tradição.
• Reforma: a um ponto comum, contraposição a autoridade da tradição. Sola
Scriptura é o rompimento com a tradição, agora o foco é a autoridade dá Bíblia,
a Escritura interpreta a si mesmo, se um texto é estudo, contudo ele não é claro,
utiliza-se de outros para explicar ou esclarecer. Mas por que aqui não surgiu
T.B.N.T.? Em 1521 Lutero traduz o N.T. para o alemão, todavia Lutero
percebeu as diferenças nos testemunhos no N.T., e também a diversidade, mas
não enfatizou. A convicção da autoridade exclusiva das escrituras se fez um
obstáculo á apresentação de diferentes ênfases ou podemos dizer diversidade. E
não fez por estar numa guerra contra a Igreja romana (XVI).
• Escolástica/ortodoxo/Confessionalismo: No inicio do século XVII, surgiu um
livro “Teologia Bíblica”, era uma coletânea de passagens das escrituras com
finalidade dogmática. A preocupação aqui é a cristalização de doutrinárias
(Confissões de fé), a ênfase aqui é dogmática. A finalidade era sustentar as
confissões de fé através das escrituras.
• Iluminismo: O que possibilitou o surgimento T.B.N.T. foi o movimento
Iluminista, com acentuação do primado da razão. Como o Iluminismo começou
a solidificar na Teologia protestante? Com a convicção de que a bíblia é um
livro escrito por homens, era fruto de um ditado de Deus para os homens. Aqui
deu-se inicio a duas vertentes de pensamento: a bíblia escrita por homens
(afastamento de qualquer idéia de Revelação), o primeiro autor da T.B. disse:
que não teve revelação, só experiência cristã. A outra vertente é que a Bíblia foi
escrita por homens e também expressão da atividade de que Deus se revelou na
história. O que o Iluminismo trouxe de novo para compreensão da Bíblia?
1.Compreensão da história; 2.É escrita por homens. Aqui se vê elementos
humanos e históricos, logicamente emerge sim a compreensão que este livro
apresenta diferenças, particularidades, ênfases diversas, por surgir na história os
atos de Deus e escrita por homens. Com o surgimento da pesquisa Histórica
Critica, trouxe a possibilidade do surgimento da T.B.N.T.

T.S. a Bíblia diz isso. Porém na T.B. podemos dizer que é a revelação
progressiva, e se considera a história.

O marco 1787 que se separa T.D. da T.B. Gabler 1987 fala da diferença que a
T.B, que é histórica, considera a história. Já a dogmática sistematiza a partir da razão. O
Segundo marco 1897 por Wrede, que criou a Escola de História da religião, aqui o
pensamento é que não há Teologia do Novo Testamento, mas experiências, contudo
enfatiza a história.
1.2. TAREFA DA T.B.N.T

Tríplice tarefa

• Permitir que cada escrito ou grupo de escritos manifeste a sua voz. (Kummel,
Síntese T.N.T);
• Perguntar o que esses escritos (blocos) tem em comum; ex: a carta de Paulo e de
Tiago. Os dois se preocupam com a questão de quem se aspira a mestre.
• Constatar as diferenças. Aqui as diferenças falam. Ex João 13 “um novo
mandamento vós dou”. A novidade não esta no amar, todavia em como amar.

A tarefa da T.B pe expor a teologia encontrada na Bíblia em seu próprio


contexto histórico, com seus princípios termos, categorias e formas de pensamentos.
Com isso fez suscitar a pergunta?

17/08/2016

2. EXISTE MESMO TEOLOGIA NO T.N.?

1. A palavra teologia não aparece no N.T.


2. Teologia no sentido que o termo recebeu entre os Pais apologetas.
(reflexão sobre a verdade da fé com uso de categorias filosóficas ou
ajuda de reflexão filosófica, nunca existiu).

Se pensar teologia com reflexão sobre Deus e sua relação com o Mundo (com
homem) com proposito Redentor. Libânio diz: A reflexão sobre tudo a partir de Deus.

Eduardo Los- Quais as Provas? A revelação é trabalho do Espírito Santo, mas


não ditado, contudo autores refletiram.

• Prova 1. Própria seleção e arranjos dos materiais;


• Prova 2. Diversidade de perspectiva;
• Prova 3. Existência de formulações que exprime (expressão) o cuidado
sistemático.

Quando vemos João capítulo 1 (é um hino) e utilizou em seu trabalho. Logos-


com palavra-relação com Deus.

• Logos relação com o mundo;


• Logos relação com Jesus;
• Logos relação com João;

Isso é prova da tarefa. Arranjo é tão diferente, pois a de João é mais teológico,
pois nos sinópticos e mais histórico. Existe variedade de perspectivas. Filipenses 2:5
Gnose, Deus que se esvazia.

3. ESSA TEOLOGIA É UMA OU MÚLTIPLA. PÁG. 31, 20, 21.


Posso ter variedade, mas preciso ter unidade. Temos unidade teológica com
diversidade. O fundamento

• Dodd: A proclamação de que a nova era é chegada na pessoa de Jesus.


Existe várias abordagem, porém isso permeia todo o N.T. que Jesus
início uma nova era. Pois está pressuposto nos livros do N.T.
• Filson: O fundamento da N.T. estaria na compreensão de que: Deus vivo
que age na história cuja o evento mais notável é a ressureição de Jesus.
• Hummer: A unidade da teologia do N.T. decorre da compreensão de que
existe um Senhor, uma Igreja, uma Salvação.
• Culmmann e Kimmel e Ladd: O fundamento que confere unidade
teológica do N.T. o princípio da história de Salvação. Atos redentores de
Deus ocorrem na história.

O ato salvífico de Deus se materializa na pessoa de Jesus na história. A salvação


ocorre, ou decorre do que acontece na história. Isso não nega a diversidade de
abordagem ou perspectiva. Kerigma: que Jesus é Senhor e Salvador.

3.1. COMO SE APLICA A DIVERSIDADE, APESAR DA UNIDADE? PÁG


20,21,31

Progressão na revelação. Graus diferentes de apreensão dos significados. A


história da salvação é um processo na história, Deus age considerando os diferentes
graus com possibilidades de significados.

24/08/2016

4. QUE RELAÇÃO TEM O “ESCÂNDALO SUPREMO DA FÉ CRISTÔ,


SEGUNDO CULLMANN COM A HISTÓRIA E A TBNT? PÁG 27,28,29

De que modo o absoluto invadiu o finito. E a afirmação de que o absoluto, o


eterno infinito pode ser conhecido no fluxo ou refluxo na experiência história.
Conhecemos Deus através de Jesus. (Logos/razão). Jesus trás plenamente a revelação.

É a interferência do infinito no finito, Deus agiu na história. Deus intervém na


história. Deus quebrando as leis das naturezas. “a ressureição”, Inauguração de um novo
tipo de Vida, não Jesus antes ressureição.

1. É no complexo histórico ato-palavra (sem a história não há escândalo


supremos da fé Cristã)
2. Preciso crer que Deus se interfere da história por isso é a relação, pois
se eu não creio que Deus interfere na história não é possível pensar
T.B.N.T. (pois sem história Deus não intervem)

5. OS EVENTOS HISTÓRICOS SÃO REVELATÓRIOS POR SI MESMO? PÁG.


29,30,31
Se Deus age na história, o Deus que criou, e o Deus que age na redenção.
(história e revelação).

Quando a gente olha para cruz percebe-se ali um ato redentivo de Deus? Por que
a cruz é um ato redentivo?

Ladd: O evento bruto, o fato bruto é opaco. O que o fato mostra que Deus age na
cruz? A história e palavra é revelação. Os dois juntos. Portanto, não o ato em si mesmo,
mas o ato-palavra constitui-se em revelação. O evento não fala por si, tem que ter a
palavra falada e antes da palavra escrita. Se os fatos já revela, a Bíblia é só um registro
da comunidade cristã/história da religião. Mas os fatos são revelatórios. Hoje nos vemos
Jesus através do Kerigma, através da palavra. Entendemos a cruz a partir da revelação.

6. POR QUE A T.B.N.T. DEVE SE ADSTRINGIR/LIMITAR AO CÂNON? PÁG


30

Os livros canônicos faltam aquele sentido de que história sagrada, mas


encontrados nos livros canônicos. Os livros canônicos partiram da mensagem redentora
de Deus. História unificadora da salvação. Dois apocalipse de Baruque (Israel seria
melhor) e de João (tempo futuro deus consumira seus atos de redenção).

Porque os livros não canônicos deixam de realçar ou apresentar aquele sentido


de história sagrada encontrado nos livros canônicos. Os livros canônicos partilham da
unidade da história redentora, unidade essa que é intrínseca dentro deles, e não
sobreposta a partir do nada.

7. COMO SITUAR O MAIS CONHECIDO DOS TEÓLOGOS DO N.T NO


UNIVERSO DA TBNT? PÁG 21-28.

Rodolfo Bultmann: a mais conhecida do mundo.

• A idéia de tirar o mito das escrituras.


• Oferece uma reação ao “racionalismo antigo”. A bíblia nada tem de
revelação. Então não existe verdade cristã alguma, tudo é
relativo/pluralismo.
• Ele foi dogmático, havia verdade.
• Para Bultmann: Jesus existiu: A igreja interpretou Jesus valendo-se de
duas concepções. 1. Judaico apocalíptico, do Filho do homem. 2. Depois,
a Cristo celestial gnóstica. A junção aconteceu kerygma mitológico.
Então: o kerygma demitizado, presença de Deus, ajustado a filosofia
existencialismo.
• Para Bultmann o N.T. oferece uma interpretação da existência que deve
ser compreendida e difundida. 2. Através de sua mensagem
“Demitizada” Deus se faz presente interpelando o homem a uma alta
interpretação, e a uma decisão pela existência autêntica. 3. Deus não agiu
nos mitos ou conforme o Kerigma mitológico, porém age hoje e agora
interpelando cada homem sobre sua existência.

A vida terá vida, mas desafia o homem, porém isso pode acontecer através da
demitização. Dogmático, Deus age agora em mim interpelando.

8. QUE É REALMENTE A T.B.N.T.? PÁG. 24,25

É a disciplina que interpreta/estrutura a mensagem dos livros da Bíblia em seu


ambiente histórico. Último, constitui-se basicamente na descrição e interpretação da
atividade divina no contexto do cenário da história humana. Procurando a redução do
homem.

30/08/2016

2. ATIVIDADE DE JESUS. MODOS DE FALAR PREFERIDOS DE JESUS.

Perífrases são circunlóquios, nas perífrases designam uma realidade,


normalmente coma utilização de mais palavras ou termos. Dito de outro modo: faz-se
uma “referencia indireta”.

Era costume do seu tempo. Ex: mora na Veneza brasileira.

• Perífrase= Ação= de Deus


• Perífrase=afetos=de Deus
• Perífrase=passiva Divino. Modo velado do agir de Deus. Indicava uma ação de
Deus. Quase 100x.

• Mateus 5:4 Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados (voz


passiva, implícita a ação de Deus).
• Marcos 2:5 (...) Filho, os seus pecados estão perdoados (quem perdoa o pecado?
Deus).
• Jesus é a presença de Deus, ele faz a ação do Pai. Nele Deus agia.
• Lucas 12:7 Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados (quem conta
os cabelos? Deus).

Onde Deriva, onde é mais abundante: o lugar próprio do passivo divino e na


literatura apocalíptica, que era parte do ensino esotérico (ensino reservado aos mestres,
doutores da lei).

Jesus abre para o passivo Divino um espaço incomparável. Ele utiliza esse
velamento além do que apocalipse fala sobre o futuro, mas Jesus utiliza no presente. O
Passivo divino utilizado por Jesus anuncia a chegada do tempo salvífico. Mesmo
veladamente. O futuro já e agora. E rompeu o começo do escatológico. Jesus utiliza
muito de perífrases da literatura apocalíptica. Ele realça que o Futuro se fez presente,
esse agir velado, mas na consumação será visível.
CARACTERÍSTICA DA IPSISSIMA VOX (PRÓPRIA VOZ) DE JESUS.

Da dicção (ato de dizer/discurso) de Jesus que não tem paralelo, ou não possuem
analogia/paralelo/semelhança coma literatura de sua época.

A dicção de Jesus é exclusiva dele, só ele usou daquela forma, não há outra
literatura que escreveu como ele.

1. Parábolas: não há nada comparado a dicção de Jesus. Verossimilhança, Pode


acontecer na realidade, comparação. Não é alegórica por que cada termo da história
teria um sentido diferente daquele imediatamente comunicado. Fabula já atribui
características humanas para seres não humanos. Por que a preferência?

2.Os ditos enigmáticos. Ex: Mateus 11:11-12 Digo-lhes a verdade: Entre os


nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista; todavia, o menor no
Reino dos céus é maior do que ele.
Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que
usam de força se apoderam dele. Os mestres não ensinavam dessa maneira.

3. O Reino de Deus (o agir de Deus)- Perífrase- Passivo Divino. Quantidade, não


muito utilizado por outros. As expressões a ela associadas ao reino de Deus. Conteúdo
diferente do seu contexto. Tornou-se o tema central de sua dicção.

4. Amém, amen lego omin. 4.1 Uso no mundo judaico: foi do aramaico e
absorvido pelo hebraico. Era expressão de “concordância, assentimento”, doxologias
(louvor), juramento, benção, maldição.

4.2. Novidade do uso linguístico dado por Jesus: Mas Jesus faz outro uso
“introdutório” amém duplo, mas a tradução “em verdade, em verdade”. Não tinha
paralelo no seu mundo, foi ele que deu esse sentido. Mas por que ele usava? Só a uma
única analogia real de conteúdo não de forma era usada pelos profetas “assim diz o
Senhor” (palavra que era usada para expressa que era fruto divino, não sabedoria
humana).

4.3. Sentido da expressão: quando Jesus usava o amém introdutório (sua


plenipotência), o assim diz o Senhor ser remete a Deus. Jesus estava dizendo que tinha
poder para dizer as palavras de Deus, mas não se reportava a Deus.

5. Abba: A principal linguística de Jesus é “abba”. Também vem do aramaico.

5.1. Ausência ou presença no A.T da interpelação Deus como Pai? Não tinha
oração de Deus dizendo como Pai no A.T. (ausência).

5.2. E na literatura judaica, pós canônico? Judaismo da diáspora, judaísmo


palestino. Não encontramos referencias ou interpelações a Deus como Pai. Na diáspora:
alusão ou inovação Deus como Pai, raramente. Na palestina: “Pai da comunidade”.
Antes de Jesus o uso era impensável interpela Deus como Pai.
5.3. A forma que Jesus se dirigir-se: E chama de Abba era impensável!

5.4. Abba em sua origem/ a Deus/ meu Pai/ Abba:

5.4.1 Balbucio: Primeiro era um suspiro balbucio (abba): a primeira palavra que
uma criança pronunciava

5.4.2. Criança: A palavra era usada por criança, profunda dependência,


confiança, acolhido.

5.4.3 Mas também era usada por adultos, filhos adultos utilizavam para honrar o
Pai ou pessoa honrada.

5.5. Significado da expressão: Expressa o mistério último da missão de Jesus,


que mistério é esse? Ele se entendia como alguém que tinha recebido a plenipotência
pata transmitir a revelação de Deus, porque deus se tinha dado a conhecer a ele como o
seu Pai. Mt 11:27 "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece
o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o
Filho o quiser revelar. Tudo foi me entregue pelo meu Pai, autoconsciência de quem Ele
era o “Messias”.

5.6. Interdição do uso em Mt 23:9: Mt 23:9 A ninguém na terra chamem ‘pai’,


porque vocês só têm um Pai, aquele que está nos céus. Não chamei a ninguém de Pai na
terra, mas só a Deus. Essa instrução não foi dada as crianças. Jesus não está impedindo
o uso de Pai, mas não queria o abuso do uso do termo, não chamar adultos ou pessoas
honradas de pai. Não deve ser banalizada, Ele está fazendo uma crítica ao uso. E isso
que os discípulos não deveriam fazer.

22/09/2016

USO DO TERMO REINO

Reino de Deus/Reino dos céus= Ipsissima voz de Jesus/Depois substituído por


vida eterna.

Com o tempo a um desuso nos livros mais antigos como o de João. Em João não
se usava muito, utilizou-se de vida eterna. Jesus usou esse termo que já existia, mas
utilizou com mais frequência.

1.1. Frequência: não foi criado por Jesus.

1.2. Peculiaridade das expressões que lhe são associadas. Só vemos nos Evangelhos,
não fora da pregação de Jesus.

2. Uso do termo

Quando se falava de Reino de Deus/Deus Reina. Territorial ou atuação? Era uma


perífrase. O agir de quem tem autoridade de rei e dizer que Deus está agindo entre nós.
No Judaísmo ou em Jesus é um conceito dinâmico, algo está acontecendo. Por
que ele usou parábolas para falar do Reino de Deus? No gênero parábola, a história
(metáfora) são coisa que estão acontecendo, porque o Reino está em movimento. Para
falar de um conceito dinâmico. A FORMA DA PARABOLA JÁ REALÇAVA O
CONCEITO DO REINO DE Deus.

3. Qual é marca principal do Reino de Deus?

Judaísmo a marca é justiça (proteção), primordialmente amparo, proteção aos


pobres e aos miseráveis (viúvas e órfãos). O Reio agia de quem precisa de proteção.

4. Concepção de Reino de Deus no Judaímo

Tinha dois sentidos

1. Reino permanente: de geração em geração (concepção Judaica); Deus é


Senhor sobre Israel ou Senhorio de Deus sobre Israel. O Reino abarcaria
toda a humanidade, mas só Israel aceitou a torá. Mas por estar sendo
oprimido por Nabucodonosor, o Reino está oculto, mas Deus mesmo
assim Reina em Israel.
2. Reino Futuro: O reinado de Deus seria visível e abarcaria todas as
pessoas de todos os lugares. Por que seria visível? Por cauda da
hegemonia política de Israel, através do Messias.

4. Como Jesus usou o conceito?

5. Jesus utilizou no sentido escatológico (as últimas coisas): O Pai nosso mostra que é
futuro.

Dizemos que Jesus usou a expressão no seu sentido escatológico, sentido


fundamentalmente reconhecer que Reino de Deus, significa o agir decisivo e final de
Deus. O agir decisivo e final está acontecendo. Já aconteceu ou está acontecendo? Já
está tão perto que já sentimos os seus efeitos.

5.1. Lc 17:2b

O que Jesus quis dizer com isso? Numa visão liberal só há Reino dentro de nós.
Alguns acham que está entre nós, Jesus era o reino encarnado e estava entre os
discípulos. O que ele pensa é que o Reino vem repentinamente (J.J).

5.2. Sentido do Reino para Jesus

Reino designa o tempo de salvação, a vitória de Deus, a consumação do mundo,


a reconstituição da revelação rompida entre Deus e o ser humano. Os lábios (pregação)
de Jesus esse tempo já começou, ou seja, já se vive segundo Jesus “Já agora” da
Salvação, e romper o tempo do cumprimento. Começou o inicio do fim (Zacarias 14.21)
está ligada a expulsão de pessoas do templo isso é uma ação do Reino (já e ainda não).

5.3. O mistério do Reino Mc4.11 ; Lc 11.20


6. A situação de Israel e o anúncio do reino por Jesus, Israel não tem a concepção de
Reino de Jesus.

6.1. Contraste Jesus x judaísmo

Realização x vinda = não é realizada por esforços humanos

7. Exigência do reino

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