Planejamento e Análise de Experimentos Agrícolas

Planejamento e Análise de Experimentos
Introdução
Anderson Castro Soares de Oliveira
Anderson Delineamento Experimental

Conteudo Programático
Princípios de experimentação

Planejamento de Experimentos

Delineamentos Experimentais

Análise de Variância

Teste de Comparação Múltipla

Teste de Comparação Múltipla
Regressão na Análise de Variância


O que é Experimentação

Conceitos Básicos em experimentação

Princípios Básicos da Experimentação


Planejamento da amostra

Definição da Variáveis Resposta

Definição dos Fatores Experimentais


Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC),

Delineamento em Blocos Casualizados (DBC)

Delineamento em Quadrados Latinos (DQL)


Obtenção da análise de variância (ANOVA)

Teste F

Teste F
Verificação dos Pressupostos do Modelo de ANOVA

Teste F
Verificação dos Pressupostos do Modelo de ANOVA
Transformação de Variáveis

Testes de Comparação Múltipla

Contrastes

Contrastes
Teste de Tukey

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Student-Newman-Keuls (SNK)

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett
Teste de Scheffé

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett
Teste de Scheffé
Teste de Scott-Knott

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett
Teste de Scheffé

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett
Teste de Scheffé
Contraste Polinomial

Contrastes
Teste de Tukey
Teste de Duncan
Teste de Dunnett
Teste de Scheffé
Contraste Polinomial
Regressão por polinômio ortogonal

Bibliografia
Básica

Bibliografia
Básica
BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. N.; Experimentação Agrí-
cola. Editora Funep, 4a Ed. 2006.

Bibliografia
Básica
BARBIN, D.; Planejamento e Análise Estatística de Experi-
mentos Agronômicos. Editora Midas, 2003

Bibliografia
Básica
BOX, G. E. P.; DRAPER, N. R. Empirical model: Building
and response surfaces. John Wiley & Sons, inc., New York,
1987.

Bibliografia
Básica
1987.
CALEGARE, Álvaro José de Almeida. Introdução ao deline-
amento de experimentos. 2. ed., rev. e atual. São Paulo:
Blucher,

Bibliografia
Básica
1987.
CALEGARE, Álvaro José de Almeida. Introdução ao deline-
amento de experimentos. 2. ed., rev. e atual. São Paulo:
Blucher,
GOMES, F. P.; GARCIA, C. H. Estatística aplicada a experi-
mentos agronômicos e florestais: exposição com exemplos
e orientações para o uso de aplicativos. Piracicaba: FEALQ,
2002.

Bibliografia
Complementar

Bibliografia
Complementar
MASON, R. L.; GUNST, R. F.; HESS, J. L. Statistical design
and analysis of experimenters, with applications to enginee-
ring and science. John Wiley & Sons, inc., New York, 1989.

Bibliografia
Complementar
MASON, R. L.; GUNST, R. F.; HESS, J. L. Statistical design
and analysis of experimenters, with applications to enginee-
ring and science. John Wiley & Sons, inc., New York, 1989.
MONTGOMERY, D. C. Design and Analysis for Experimen-
ters. John Wiley & Sons, Inc., New York, 2005.

AVALIAÇÃO
Serão realizadas 3 avaliações, no total: duas avaliações
escritas (AE) e trabalhos (TR).
Avaliação Peso
Trabalhos Semanais 0,30
Avaliação Escrita 1 0,35
Prova Final -

AVALIAÇÃO
Avaliação Peso
Prova Final -
Nota
Seja M = 0, 35 ∗ AE1 + 0, 35 ∗ AE2 + 0, 20 ∗ Ts em que M
é a nota final.

AVALIAÇÃO
Avaliação Peso
Prova Final -
Nota
é a nota final.
Nota Final

AVALIAÇÃO
Avaliação Peso
Prova Final -
Nota
é a nota final.
Nota Final
Se M ≥ 7 e o aluno tiver freqüência mínima de 75% das
aulasserá aprovado.

AVALIAÇÃO
Avaliação Peso
Prova Final -
Nota
é a nota final.
Nota Final
Se M ≥ 7 e o aluno tiver freqüência mínima de 75% das
aulasserá aprovado.
Se M < 7 e o aluno tiver freqüência mínima de 75% das
aulas poderá realizar a prova final.

Avaliação
Prova Final

Avaliação
Prova Final
A prova final, que se dará mediante a realização de uma
avaliação escrita, abordando todo o conteúdo da disciplina.

Avaliação
Prova Final
A nova nota final será dada pela média aritmética entre a
nota final M e a nota da prova final.

Avaliação
Prova Final
A nova nota final será dada pela média aritmética entre a
nota final M e a nota da prova final.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média igual
ou superior a 5,0 (cinco).

Método Científico
/ Formulação
de
hipóteses

Desenvolvimento Obtenção das
da Teoria
U observações
Teste das
hipóteses n

Experimentos e Estudos Observacionais
Em um estudo observacional, observamos e medimos ca-
racterísticas específicas, mas não tentamos modificar os
sujeitos objeto do estudo.

Experimentos e Estudos Observacionais
Em um estudo observacional, observamos e medimos ca-
racterísticas específicas, mas não tentamos modificar os
sujeitos objeto do estudo.
Em um experimento, aplicamos algum tratamento e passa-
mos, então, a observar seu efeito sobre os sujeitos. (Os su-
jeitos do experimento são chamados unidades experimen-
tais).

Experimentação
Experimentação é um ramo da estatística que estuda o pla-
nejamento, execução, coleta de dados, análise e interpre-
tação dos resultados dos experimentos.

Experimentação
Experimento é um procedimento planejado com base em
uma hipótese, objetivando provocar fenômenos em condi-
ções controladas, observar e analisar os seus resultados e
efeitos.

Experimentação
Experimento é um procedimento planejado com base em
uma hipótese, objetivando provocar fenômenos em condi-
ções controladas, observar e analisar os seus resultados e
efeitos.
Um experimento é constituído basicamente por um con-
junto de unidades experimentais sobre as quais são aplica-
dos fatores (tratamentos), de forma casualizada (aleatória),
das quais se obtém os dados experimentais

Conceitos Básicos
Variável resposta - é a variável a ser medida ou avaliada no
experimento, gerando os dados experimentais.

Conceitos Básicos
Fator - é a variável cujo efeito se deseja conhecer e avaliar
no experimento.

Conceitos Básicos
no experimento.
são escolhidos e definidos no planejamento do experimento
para cada unidade da amostra;

Conceitos Básicos
no experimento.
as relações entre a variável resposta e fatores experimen-
tais constituem a estrutura do experimento ou delineamento
experimental

Conceitos Básicos
no experimento.
as relações entre a variável resposta e fatores experimen-
tais constituem a estrutura do experimento ou delineamento
experimental
Tratamento - é o termo utilizado para caracterizar os valores
(tipos ou níveis) que um fator pode assumir.

Conceitos Básicos
Unidade experimental (Parcela Experimental) - material ex-
perimental em que é aplicado o tratamento.

Conceitos Básicos
Pode ser composto por um ou mais indivíduos.

Conceitos Básicos
Representa ou simula uma unidade da população.

Conceitos Básicos
É a porção do material experimental onde é a realizada a
mensuração da variável resposta

Conceitos Básicos
Testemunha ou Grupo Controle - é o conjunto de parcelas
que serve como referência.

Conceitos Básicos
Não recebe tratamento ou recebe um tratamento já conhe-
cido

Conceitos Básicos
Não recebe tratamento ou recebe um tratamento já conhe-
cido
A resposta da testemunha será comparada com as respos-
tas dos grupos tratados

Variabilidade
O conceito de variabilidade é essencial a Estatística

Variabilidade
Variabilidade significa que alguma coisa tem propensão
para variar ou mudar.

Variabilidade
Variabilidade significa que alguma coisa tem propensão
para variar ou mudar.
Qualquer que seja o fenômeno que se tenha interesse em
analisar terá variabilidade.

Tipos de Variabilidade
Variabilidade natural - é inerente ao individuo. Refere-se as
diferenças encontradas entre vários indivíduos ou entre o
mesmo individuo ao longo do tempo

Tipos de Variabilidade
Variabilidade natural - é inerente ao individuo. Refere-se as
diferenças encontradas entre vários indivíduos ou entre o
mesmo individuo ao longo do tempo
Variabilidade sistemática - é ocasionado por causas atribuí-
veis, como por exemplo, máquinas desajustadas, erros do
operador, matéria prima com defeito.

Experimentos
Variáveis
Controláveis

Fatores +3 Experimento +3 Variável
em Estudo KS Resposta
Variáveis Não
Controláveis

Experimentos (Exemplo)
Um experimento foi realizado para avaliar o efeito da tem-
peratura sobre a densidade de tijolos. Para isso foram utili-
zadas 20 lotes de tijolos submetido as temperatura de 100,
125, 150 e 175 o C. Para cada lote foi obtido a densidade
média
Temperatura Densidade
100 21,8 21,9 21,7 21,6 21,7
125 21,7 21,4 21,5 21,4 21,3
150 21,7 21,7 21,6 21,6 21,5
175 21,9 21,7 21,8 21,7 21,9

É um estudo experimental com 20 unidades experimentais
(lotes de tijolos)

(lotes de tijolos)
Variável resposta - densidade média dos tijolos

(lotes de tijolos)
4 tratamentos - cada tratamento corresponde a uma tem-
peratura

Um estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito
de dois níveis de antibiótico e dois níveis de vitamina B12,
no aumento de peso (Kg) diário em suínos, foram utilizados
12 animais divididos aleatoriamente em 4grupos e tratados
da seguinte forma:

da seguinte forma:
Sem antibiótico e sem vitamina B12 (T0)

da seguinte forma:
Sem antibiótico e com 5mg vitamina B12 (T1)

da seguinte forma:
Com 40µg antibiótico e sem vitamina B12 (T2)

da seguinte forma:
Com 40µg antibiótico e com 5mg vitamina B12 (T1)

da seguinte forma:

da seguinte forma:
Tratamento Repetição
1 2 3 4
T0 1,30 1,19 1,08 3,57
T1 1,26 1,21 1,19 3,66
T2 1,05 1,00 1,05 3,10
T3 1,52 1,56 1,55 4,63

Este é um estudo experimental com 12 unidades experi-
mentais (suínos)

mentais (suínos)
5 tratamentos - cada tratamento corresponde a combina-
ção de níveis de 2 fatores - antibiótico (0 e 40) e vitamina
B12 (0 e 5).

mentais (suínos)
B12 (0 e 5).
O tratamento T0 (Sem antibiótico e sem vitamina B12) pode
ser considerado um controle

mentais (suínos)
B12 (0 e 5).
O tratamento T0 (Sem antibiótico e sem vitamina B12) pode
ser considerado um controle
Os dados,aumento de peso (Kg) diário podem ser conside-
rados como quatro amostras aleatórias.

Um estudo foi realizado para comparar 3 tipos de rede de
computadores, C1 , C2 e C3 , em termos do tempo médio
de transmissão de pacotes de dados entre duas máquinas.
Para isso em cada tipo de rede foram realizadas 8 replica-
ções de forma aleatorizada, totalizando 24 ensaios e man-
tendo fixos os demais fatores manipuláveis.
Repetição Rede
C1 C2 C3
1 7,2 7,8 6,3
2 9,3 8,2 6,0
3 8,7 7,1 5,3
4 8,9 8,6 5,1
5 7,6 8,7 6,2
6 7,2 8,2 5,2
7 8,8 7,1 7,2
8 8,0 7,8 6,8

(tramissão de dados)


3 tratamentos - cada tratamento corresponde a um tipo de
rede

Os princípios básicos da experimentação são a repetição,
aleatorização e controle local.

Repetição - refere-se a aplicação do mesmo tratamento so-
bre duas ou mais unidades experimentais

Permite verificar a quem é devida a diferença observada

Diminuição do erro (aumento de precisão)

Validade da estimativa do erro experimental

Aleatorização - aplicação dos tratamentos aleatoriamente
sobre as unidades experimentais.

Distribuição casual da variabilidade

Evita a introdução de vício no experimento


Validade da estimativa do efeito de tratamento

Controle local - refere-se ao agrupamento de determinado
número de unidades experimentais homogêneas, em quan-
tidade suficiente para aplicar todos os tratamentos pelo me-
nos uma vez, em cada grupo

É aplicado quando se conhece a priori a variação no ambi-
ente ou material experimental, não permitindo uma casua-
lização completa dos tratamentos para todas as repetições
do experimento.

do experimento.
A casualização é feita por blocos ou grupos de unidades
experimentais homogêneas.

do experimento.
A casualização é feita por blocos ou grupos de unidades
experimentais homogêneas.
A adoção do controle local purifica a estimativa do erro ex-
perimental.

Erro experimental
Erro experimental é originário de causas aleatórias que são
difíceis de controlar.

Erro experimental
As variações dos dados entre as repetições do mesmo tra-
tamento em condições semelhantes dão origem à estima-
tiva deste erro.

Erro experimental
tiva deste erro.
As variações que dão origem ao erro experimental são as
diferenças na variável resposta devidas à variação aleatória
inerente do material experimental e às diferenças causadas
pela variação do método de medida, ou seja, variações ale-
atórias e analíticas

Como planejar um experimento?

Um estudo para verificar a durabilidade de uma lâmpada:

Temperatura Ambiente?

Ciclos Liga-Desliga?

Tensão Aplicada?

Tensão Aplicada?
Umidade do Ar?

Tensão Aplicada?
Umidade do Ar?
tiva deste erro.

Tensão Aplicada?
Umidade do Ar?
tiva deste erro.
As variações que dão origem ao erro experimental são as
diferenças na variável resposta devidas à variação aleatória
inerente do material experimental e às diferenças causadas
pela variação do método de medida, ou seja, variações ale-
atórias e analíticas

O objetivo principal de um experimento é fazer inferências
referentes a comparações de tratamentos

As inferências do experimento são referentes a diferenças
de efeitos de tratamentos sobre a variável respostas.

O planejamento de um experimento compreende um con-
junto ordenado de etapas que toda pesquisa científica deve
cumprir

cumprir
1) Escolha do tema (Identificação e formulação do problema
científico);

cumprir
científico);
2) Revisão de literatura;

cumprir
científico);
3) Justificativa;

cumprir
científico);
3) Justificativa;
4) Formulação do problema/hipóteses;

cumprir
científico);
3) Justificativa;
5) Determinação de objetivos;

cumprir
científico);
3) Justificativa;
6) Metodologia

cumprir
científico);
3) Justificativa;
6) Metodologia
7) Resultados e Impactos Esperados;

A identificação do problema e formulação da hipótese defi-
nem os objetivos do experimento.

Nessa fase os seguintes temas devem ser claramente defi-
nidos:

nidos:
Propósito do experimento

nidos:
População alvo


Desenvolvimento de teoria

Desenvolvimento de teoria
Provimento de informações para uso imediato

Na definição da população alvo deve-se responder as se-
guintes perguntas:

guintes perguntas:
A qual população as inferências do experimento devem ser
aplicadas?

guintes perguntas:
aplicadas?
Qual é o nível das unidades que deve ser considerado no
experimento?

guintes perguntas:
aplicadas?
Qual é o nível das unidades que deve ser considerado no
experimento?
As características dessas unidades são as mesmas das uni-
dades atuais ou características supostamente selecionadas
ou evoluídas?

Um experimento com rações será realizado em animais
animais:

animais:
As inferências serão para qual nível geográfico ou intervalo
de tempo?

animais:
de tempo?
Serão considerados conjunto de animais em uma
instalação (fazenda, boxe ou gaiola) ou um animal
individual ou uma parte de um animal?

animais:
de tempo?
Serão considerados conjunto de animais em uma
instalação (fazenda, boxe ou gaiola) ou um animal
individual ou uma parte de um animal?
As composições da ração destinam-se apenas a animais
de um sexo e de uma faixa de idade específica?

Um experimento com tensão de energia será realizado com
computadores:

computadores:
As inferências serão para qual nível geográfico ou mercado
consumidor?

computadores:
consumidor?
Serão considerados todas as características do
computador ou alguns componentes?

computadores:
consumidor?
Serão considerados todas as características do
computador ou alguns componentes?
As tensões de energia são aplicados a qualquer tipo de
computador ou um modelo especifico?

O planejamento do experimento deve ser:

Consistente com os objetivos da pesquisa determinados
pelo problema e pela hipótese,

Formulado de modo a garantir a derivação das inferências
que o experimento visa estabelecer.

As principais consideração ao se fazer o planejamento do
experimento são:

experimento são:
Planejamento da amostra;

experimento são:
Definição da Variáveis Resposta;

experimento são:
Definição dos Fatores Experimentais;

experimento são:
Definição do Protocolo experimental;

experimento são:
Definição do Protocolo experimental;
Definições do modelo estatístico e procedimentos de aná-
lise.

O planejamento da amostra está diretamente ligada a defi-
nição da população alvo

Esse planejamento estabelece a composição e o relacio-
namento dos fatores de estudo e as três variáveis:

variável resposta,

variável resposta,
variáveis controláveis

variável resposta,
variáveis não controláveis

variável resposta,
variáveis não controláveis
A relação estrutural constitui a estrutura do experimento ou
delineamento do experimento.

Em muitos experimentos, várias variáveis respostas podem
ser de interesse e devem ser mensuradas

É importante definir a escala de medida (quantitativa ou
qualitativa) da variável resposta

É importante definir a escala de medida (quantitativa ou
qualitativa) da variável resposta
A mensuração de uma variável resposta pode ser simples
e efetuada diretamente com instrumentos simples e dispo-
níveis.

Em muitas situações, características são mensuradas sub-
jetivamente através de um avaliador

Em mensurações subjetivas para evitar tendenciosidade:

é necessário ter mais de um avaliador

os avaliadores devem passar por treinamento

os avaliadores devem passar por treinamento
deve-se usar de critérios e padrões uniformes e bem esta-
belecidos.

Ao planejar um experimento deve-se ter clareza de quais
fatores experimentais e seus respectivos níveis serão utili-
zados.

zados.
As definições de cada fator experimental e de seus níveis
dependem do tipo de fator a ser utilizado:

zados.
Fator qualitativo -é expresso por uma variável qualitativa e
seus níveis pode ser ordinais ou nominais.

zados.
Fator qualitativo -é expresso por uma variável qualitativa e
seus níveis pode ser ordinais ou nominais.
Fator quantitativo - é expresso por uma variável quantitativa
e seus níveis podem ser discretos ou continuos.

De acordo com o número de fatores um experimento pode
ser:

ser:
unifatorial ou simples - com um único fator experimental

ser:
unifatorial ou simples - com um único fator experimental
multifatorial ou fatorial - com dois ou mais fatores experi-
mentais

O número de fatores um experimento determina diferentes
estruturas experimentais:

estrutura unifatorial é necessariamente um fator de trata-
mento, e as condições experimentais, ou seja, os tratamen-
tos são os próprios níveis do único fator experimental na
amostra.

amostra.
estrutura fatorial cruzada - quando os níveis dos fatores são
cruzados, todos os níveis de um fator combinam com todos
os níveis do outro fator.

amostra.
estrutura fatorial cruzada - quando os níveis dos fatores são
cruzados, todos os níveis de um fator combinam com todos
os níveis do outro fator.
estrutura fatorial hierárquica - quando os níveis dos fatores
são aninhados ou hierarquizados. Neste caso tem-se um
fator principal e outro fator que se encotra "aninhado"dentro
deste fator princiapl.

Número de repetições
A determinação do número de repetições depende vários
fatores, tais como:

fatores, tais como:
o material experimental disponível,

fatores, tais como:
a variabilidade das características estranhas,

fatores, tais como:
a estrutura das condições experimentais,

fatores, tais como:
Número de repetições por tratamento de tal forma que te-
nhamos no mínimo 20 parcelas (Gomes, 1978).

fatores, tais como:
Número de repetições por tratamento de forma que grau de
liberdade (GL) do erro experimental seja:

fatores, tais como:
superior a 10 (Gomes, 1978)

fatores, tais como:
superior a 10 (Gomes, 1978)
superior a 20 (Steel et al, 1997)

Cochran e Cox (1957) propõe a seguinte expressão
2CV 2 (t1 + t2 )2
r≥
δ2

2CV 2 (t1 + t2 )2
r≥
δ2
CV - coeficiente de variação;

2CV 2 (t1 + t2 )2
r≥
δ2
t1 valor de tabela t de Student, correspondente ao nível de
significância α

2CV 2 (t1 + t2 )2
r≥
δ2
significância α
t2 valor de tabela t de Student 2(1-P),em que P e a probabi-
lidade de se obter um resultado significativo, considerando-
se o nível de significância α

2CV 2 (t1 + t2 )2
r≥
δ2
significância α
t2 valor de tabela t de Student 2(1-P),em que P e a probabi-
lidade de se obter um resultado significativo, considerando-
se o nível de significância α
δ diferença entre médias a ser detectada em %.

Definição do Protocolo experimental
Um protocolo experimental é um plano detalhado de um
experimento que especifica:

métodos experimentais

tipo de coleta de dados

equipamentos e instrumentos necessários,

precauções de segurança e etc.

No protocolo experimental deve ser previstos as ações e os
procedimentos que deverão ser adotados durante a condu-
ção do experimento.

No protocolo experimental deve ser previstos as ações e os
procedimentos que deverão ser adotados durante a condu-
ção do experimento.
Esse planejamento é necessário para minimizar ocorrên-
cias que possam implicar prejuízo para a alcançar os obje-
tivos do experimento, especialmente a manifestação variá-
veis não controláveis

Definições do modelo estatístico e procedimentos de análise
Os procedimentos de inferência estatística requerem o es-
tabelecimento de um modelo estatístico

Definições do modelo estatístico e procedimentos de análise
Os procedimentos de inferência estatística requerem o es-
tabelecimento de um modelo estatístico
Deve ser formulado o modelo estatístico que constituirá a
base para a definição dos conseqüentes procedimentos es-
tatísticos apropriados para a análise dos dados para reali-
zação das inferências do experimento.

Condução do experimento
O pesquisador deve acompanhar e conduzir o experimento
cuidadosamente para assegurar a realização do plano pre-
estabelecido no intuito de evitar o surgimento de variáveis
não controladas.

Condução do experimento
O pesquisador deve acompanhar e conduzir o experimento
cuidadosamente para assegurar a realização do plano pre-
estabelecido no intuito de evitar o surgimento de variáveis
não controladas.
Deve-se registrar ocorrências estranhas, pois estas podem
ter influências relevantes.

Precisão do experimento
A precisão do experimento refere-se à proximidade de me-
didas realizadas nas repetições

Um bom experimento é aquele que tem boa precisão.

Um bom experimento é aquele que tem boa precisão.
Pode-se calcular a estimativa da precisão por:
ν+1
(ν + 3)S 2
em que S 2 é variância e ν graus de liberade do erro expe-

rimental

Fatores para aumentar a precisão do experimento
Escolha apropriada das variáveis respostas

Escolha apropriada dos fatores experimentais e de seus
níveis.

níveis.
Tamanho e tempo apropriado do experimento

níveis.
Tamanho e tempo apropriado do experimento
Controle de técnicas experimentais

Validade do experimento
Validade do experimento refere-se ao quanto as inferências
feitas pelo experimento podem ser estendida à população

Um experimento é válido se estiver livre de viés.

Um experimento é válido se estiver livre de viés.
Um experimento tem validade se a variação dos valores
observados da variável resposta é aleatória

Delineamento Inteiramente ao Acaso (DIC)


Delineamento Quadrado Latino (DQL)

Delineamento Quadrado Latino (DQL)
Os três delineamentos (DIC, DBC, DQL) constituem os de-
lineamentos básico, mas existem vários outros, tais como:
Bloco Incompletos, Quadrados de Youden e Greco-Latino

Um produtor de bebidas deseja lançar um novo tipo de cerveja
no mercado de tal forma que agrade os consumidores e que
não possua um custo superior ao da já fabricada em sua in-
dústria. Uma nova formulação é elaborada e a novidade é a
utilização de um composto extraído da banana adicionado ao
malte com fins de barateamento do produto final. Os responsá-
veis pelo projeto(produtores) querem verificar a aceitabilidade
da nova cerveja pelos consumidores. Como voce planejaria um
experimento e que tipo de análise estatística faria para fornecer
um parecer para os produtores?

O nitrito é um conservante que deve ser adicionado obrigatori-
amente aos produtos cárneos. Sua função é basicamente inibir
o desenvolvimento do Clostridium botulinum. Recomenda-se
a utilização de 150 a 200 ppm de nitrito para que os microor-
ganismos não se desenvolvam, inclusive o Clostridium botuli-
num. Ciente disso, sua tarefa é propor um experimento no qual
você possa avaliar a concentração de nitrito que vem sendo
adicionada nas carnes consumidas pela população de Cuiabá.
Lembre-se que uma pesquisa como essa pode ter um grande
impacto social, dependendo do resultado

Temos 100 estudantes de um curso de administração dispos-
tos a servir como sujeitos no experimento para avaliar a efi-
cáciada propaganda por televisão. Esboce detalhadamente
um planejamento completamente aleatorizado para este experi-
mento. Considerando que homens e mulheres costumam reagir
de modo diferente à propaganda, como você incorporaria esse
dado ao seu planejamento?

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Anderson Castro Soares de Oliveira

Anderson Delineamento Experimental

Anderson Delineamento Experimental

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