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Apostila Gratuita Ses DF Nutrica PDF
Apostila Gratuita Ses DF Nutrica PDF
ENFERMAGEM
São substâncias simples ou compostas necessárias ao Boca Epiglote Faringe Laringe Esofago
organismo humano para seu crescimento e manutenção. Esfíncter do cárdia Estômago Esfíncter piloro Duo-
deno Jejuno Íleo Esfíncter ileal Apêndise Ceco
Digestão
Cólons Reto Ânus.
Conceito:
Divisão dos Nutrientes
É a lise dos nutrientes em moléculas menores para que
possa ser absorvido. Se dividem em dois grupos:
• Macronutrientes: CHO, PTN e LIP;
Desnutrição
• Micronutrientes: Água, Fíbras, Vit., e Min.
Conceito:
Classificação dos Nutrientes
É a falta de substrato (nutriente) para o crescimento e
manutenção do organismo. Se classificam em 3 grupos:
Podemos desenvolver 2 tipos de desnutrição: DESNU- • Construtores: PTN;
TRIÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA.
• Reguladores: Água, Fíbras, Minerais e Vitaminas.
• Energéticos: CHO e LIP.
• DESNUTRIÇÃO PRIMÁRIA: quando não tem
acesso ao alimento;
• DESNUTRIÇÃO SECUNDÁRIA: quando tem Nutrição nas diferentes fases da vida
acesso ao alimento mas por algum motivo (patoló-
gico ou de biodisponibilidade) não ocorre a absor- Nutrição na gestação Nutrição na lactação
ção do nutriente. Nutrição na infância Nutrição na adolescencia Nutrição
Hábitos Alimentares do adulto Nutrição do idoso.
Os Hábitos alimentares é a dieta feita a partir de: Existem 2 tipos de modificações da dieta:
• Religião;
• Modificação Física: consistência, sabor e tempera-
• Família;
• Cultura; tura;
• Patologias; • Modificação Quimica: aumento ou diminuição dos
• Etc. nutrientes.
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Tipos de dietas hospitalares Hiperlipídica – Baixo peso, anorexia.
Gorduras Hipogordurosa – dislipidemias, esteatose
Modificação Física da dieta
hepática.
DIETAS INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS Hipoglicídica – Intolerância à lactose,
Geral ou normal Pacientes cuja Sem nenhuma Diabetes Mellitus.
VCT: 2000 – 2500 condição clínica restrição, deve Carboidrato
VCT: 2000 – 2500 não exige preencher todos os Hiperglicídica – Hipoglicemia, depressão.
Kcal modificação requisitos de uma dieta
em nutrientes e equilibrada.
Dieta geral – 6g de
consistência da
Nacl
dieta. Na – hipertensão
+
Dieta hipossódica – 1g
Branda Pacientes com É restrita em frituras e de NaCl
problemas alimentos crus, exceto Minerais
VCT: 1800 – 2000 mecânicos os de textura macia. K+ – renal crônico – limitar alimentos ricos
Kcal de ingestão e O tecido conectivo em K+
digestão que e a celulose estão (feijão, leite, frutas e hortaliças).
impeçam a abrandados por cocção
utilização da dieta ou ação mecânica, Resíduo – massa que permanece no
geral. É usada facilitando a mastigação trato gastrointestinal após a digestão-
como transição e a digestão. Diverticulite, colite, diarréias evitar: leite,
para a dieta geral. açúcar, carnes gordurosas, condimentos,
Pastosa Pacientes com Os alimentos devem Resíduos e frutas e hortaliças.
dificuldade de estar em forma de Fibras
Fibras – Solúveis – Diabetes Mellitus e
VCT: 1800 – 2000 mastigação e purê, mingau, batidos
dislipidemia (pectina, leguminosas, aveia)
Kcal deglutição, em ou triturados, exigindo
Insolúveis – Obstipação (celulose, folhas
alguns pós- pouca mastigação e
verdes, cereais integrais).
operatórios, casos facilitando a deglutição.
EDIS RODRIGUES JUNIOR
neurológicos,
insuficiência
respiratória,
Vias de Administração de dietas
diarreias.
Líquida-pastosa Pacientes com Utiliza preparações
dificuldade de líquidas e pastosas A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela
VCT: 1500 – 1800 mastigação e associadas, de fácil maneira natural do processo de alimentação, ou por um
Kcal deglutição, em digestão, mastigação e modo especial. No modo especial temos a nutrição ente-
casos de afecções deglutição. ral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o ali-
do trato digestório, mento é colocado diretamente em uma área do tubo diges-
em determinados tivo (geralmente o estômago ou o jejuno) através de sondas
preparos de que podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito
exames, em pré e
por cirurgia diretamente no abdômen do paciente. A nutrição
pós-operatórios.
parenteral é a que é feita quando o paciente é alimentado
Líquida e Líquida Pacientes com Utiliza alimentos de
com preparados para administração diretamente na veia,
de prova dificuldade de consistência líquida na
mastigação e temperatura ambiente, não passando pelo tubo digestivo.
VCT: 1300 – 1500 deglutição, em que produzem poucos Nutrição Enteral ou NE segundo o Ministério da
Kcal casos de afecções resíduos e são de fácil Saúde do Brasil, designa todo e qualquer “alimento para fins
do trato digestório, digestão. especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma
em determinados isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
preparos de especialmente formulada e elaborada para uso por sondas
exames, em pré e ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou
pós-operatórios.
parcialmente para substituir ou complementar a alimenta-
ção oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas
Modificações Químicas da dieta
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulato-
rial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos teci-
Restrição – renal crônico, cardiopata (ICC) dos, órgãos ou sistemas”.
Água Reposição – diarreia, vômitos,
transpiração Indicações para Nutrição Enteral em Adultos
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• Doenças inflamatórias intestinais Os componentes da nutrição parenteral são:
• Síndrome do Intestino Curto
• Fístulas Digestivas • Água
• Queimaduras
É o de maior volume, necessário para repor as perdas
e transportar os outros componente. O cálculo da quanti-
Indicações para NE em crianças
dade total de fluido necessário (o volume) deve levar em
conta as necessidades e as perdas. Pode ser usado o peso
• Tubo gastrointestinal funcionante, mas incapaz de e a diurese neste balanço. No adulto segue-se um padrão
se alimentar VO de 2000 a 2500 ml no frasco de nutrição parenteral e o
• Necesidade de alimentação noturna restante é administrado através de soros em veias perifé-
• Necessidade de gotejamento contínuo após diar- ricas. Na neonatologia, depende de fatores como a idade
reia grave pós-natal (quanto maior a idade, maior a necessidade até
• Anorexia cerca de 15 dias de idade, quando se estabiliza) e a idade
gestacional(quanto mais prematuro, maior a necessidade).
• Estados hipercatabólicos
Idealmente, a diurese deve estar entre 1-2 ml/Kg/hora. Após
• Motilidade gástrica prejudicada
o nascimento, o peso cai por cerca de 4-5 dias, mas pode
• Refluxo gastroesofagiano cair por até 12 dias, dependendo das condições clínicas
• Pneumonia aspirativa (prematuros por exemplo). Quanto mais prematuro, maior
a perda de peso em porcentagem do peso original. Um RN
Contraindicações normal pode perder 5-10% de seu peso, já um prematuro
pode chegar a perder 20% de seu peso ao nascimento.
• Obstrução intestinal
• Iléo Paralítico • Glicose
• Obstrução Gástrica
Utilizada na forma de soluções hipertonicas de glicose,
•
geralmente a 50% – ou seja, 50 gramas de glicose para
Complicações
cada 100 ml.
ENFERMAGEM
• Saída ou migração acidental da sonda
• Erosões nasais, necrose e abcesso de septo nasal Necessário para formar a proteína, utilizam-se soluções
• Sinusite aguda, rouquidão, otite a 10% (10 gramas por 100 ml). Existem comercialmente
• Esofagite, Ulceração esofágica e estenose soluções especiais para problemas renais e hepáticos e
• Ruptura de varizes de esôfago soluções especiais para recém-nascidos muito prematuros.
• Fístula traqueo esofágica
• Lipídios
• Complicações pulmonares (pneumonia, pneumotó-
rax, etc) Utilizado preferencialmente todos os dias como fonte
de energia, juntamente a glicose, apresenta-se em soluções
Nutrição parenteral (NP) é a alimentação dada atra- a 10 e 20% (10 ou 20 g/100 ml)
vés de uma veia (periférica e central).
A nutrição parenteral serve para complementar ou • Eletrólitos
substituir completamente a alimentação oral (dada pela
boca) ou enteral. –– Sódio – na forma de NaCl a 20%.
–– Potássio- na forma de KCl e fosfato ácido de
Uma pessoa que não pode, não consegue ou não deve
potássio.
alimentar-se utilizando seu aparelho digestivo necessita de
–– Cálcio – Utilizado em veia periférica para evitar
uma outra maneira de alimentação que o mantenha com precipitação do soluto.
um estado nutricional adequado, pois o paciente desnutrido –– Fósforo na forma de fosfato ácido de potássio
enfrenta muito mal as enfermidades e invariavelmente evolui –– Magnésio na forma de sulfato de magnésio.
para óbito quando não é revertida esta situação.
• Vitaminas
São exemplos desta necessidade:
• recém-nascidos prematuros, cujo sistema digestivo –– A
–– B1
não é capaz de processar (digerir) o leite de modo
–– B6
suficiente à sua necessidade. –– B12
• pacientes submetidos a cirurgias gastrintestinais –– C
de grande porte que complicam com fístulas (vaza- –– D
mentos). –– E
• pacientes com a sindrome do intestino curto. A nutri- –– K – utilizado uma vez por semana, preferencial-
ção parenteral pode ser “Total” ou “Parcial”, con- mente em veia periférica.
forme a necessidade.Componentes –– Elementos minerais:
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–– Ferro Pirâmide Alimentar
–– Zinco
–– Cobre Uma forma ilustrativa para facilitar a educação alimentar.
–– Cromo
–– Iodo Conservação dos Alimentos
EXERCÍCIOS
Como?
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5. Em um pós-operatório relativo a uma cirurgia de redu-
ção do estômago, a dieta a ser prescrita é do tipo: GABARITO
a. Sólida com alta taxa de proteína.
b. Sólida com alta taxa de carboidratos. 1. C 5. C 9. C
c. Líquida. 2. B 6. D 10. A
d. Semissólida.
3. B 7. C 11. E, C, E, E
4. C 8. B
6. Os locais de dobra de pele identificados como os mais
refletivos da gordura corpórea são:
a. Acima do tríceps e bíceps.
b. Abaixo da escápula.
c. Acima da crista ilíaca.
d. Todas as alternativas estão corretas.
ENFERMAGEM
transpilórica para início da reposição nutricional. A
nutrição enteral, por meio de sonda transpilórica, con-
siste na administração dos nutrientes diretamente no?
a. Final do esôfago.
b. Estômago.
c. Intestino delgado.
d. Intestino grosso.
e. Veia.