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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS E APLICADAS


DEPARTAMENTO DE DIREITO, ECONOMIA E
CONTABILIDADE
DISICIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL
PROF. JEAN CARLOS
ALUNO: MAYRON MUNIZ MELO DA SILVA

ATIVIDADE ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

SÃO LUIS-MA
QUESTÃO 1:
O critério utilizado para efetivar a demissão na referida questão, não pode
retirar do servidor público o direito previsto no Artigo 41, Inciso III da C.F,
portanto o servidor tem direito ao contraditório e ampla defesa
QUESTÃO 2:
Como o terreno está sendo utilizado para plantio de drogas, e em
obediência à Lei 11343 de 2006 no qual está previsto a proibição do uso da
propriedade para plantio da Cannabis, sendo apenas permitido sob
fiscalização. O Artigo 243 da C.F afirma que não cabe indenização no
referido caso
QUESTÃO 3:
Os chamados princípios básico da seguridade estão dispostos no Artigo 194
da C.F, e são, Princípio da solidariedade, Universalidade e Equivalência
dos benefícios pagos às populações urbanas e rurais, Seletividade e
Distributividade na prestação de benefícios e serviços, Irredutibilidade do
valor dos benefícios, Equidade na forma de participação do custeio,
Diversidade na base de financiamento, Caráter Democrático e
Descentralizado da Administração, Tríplice Forma de Custeio, Prévia
Fonte de Custeio. A seguridade social é tripartida isso implica dizer que a
saúde, a previdência e a assistência têm como finalidade garantir o bem-
estar, amparo e justiça social para todos. A previdência no Brasil é vista
como um seguro com regime jurídico especial. Entende-se que a relação
previdenciária é regida por duas vertentes, o custeio, que envolve a
obrigação de pagar as contribuições previdenciárias pelos segurados e pelas
empresas, empregadores e equiparados, tendo natureza tributária e o plano
de benefícios e serviços, que representa o pagamento de prestações pela
Previdência Social aos segurados e seus dependentes, uma vez realizadas as
hipóteses legais de concessão.
QUESTÃO 04:
De acordo com o princípio da competência residual da União que se
efetiva em prol da seguridade social e está disposto no Artigo 195,§4º da
C.F, afirma-se que “a lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir
a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no
art. 154, I”. Já o artigo 154, I da C.F trata sobre a competência residual da
União para instituir os impostos, seguindo alguns preceitos, dentre eles que
seja criado por lei complementar, deve seguir a ideia de não
cumulatividade, não ter fato gerador ou base de cálculo próprios dos
impostos já expressos em nossa Constituição, portanto conclui-se que a tese
que ganhou maior força no STF foi a da inexistência de hierarquia entre a
Lei Complementar e a Lei Ordinária, pois de acordo com o STF não há
hierarquia entre essas espécies normativas pois qualquer distinção entre
elas só deve ser feita através da constituição, por este motivo se a Lei
Complementar tem autorização para trazer as temáticas reservadas à lei
ordinária sem que com isso incorra em vício de inconstitucionalidade
formal, então a lei em questão teria que ser considerada formalmente
complementar e materialmente ordinária, seu conteúdo próprio seria nesse
caso ordinário e por este motivo poderia ser, tornando possível no caso
supracitado a revogação da isenção.

QUESTÃO 05:
Encontramos no Artigo 20 da C.F, as modalidades de educação formal, as
mesmas são também detalhadas através de uma legislação especial,
conhecida pelo nome de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
ou Lei 9.394/96, encontra-se disposto que as modalidades presentes na
educação brasileira forma são, a educação básica, educação infantil,
fundamental e médio, além do ensino superior, outras modalidades de
educação também são consideradas como o EJA e outros (Educação de
jovens e adultos, educação especial, educação profissional e tecnológica,
educação do campo, educação escolar indígena, educação escolar
quilombola e educação à distância), como disposto no Artigo 8º da Lei
9.394/96 as competências são divididas da seguinte maneira, a União se
responsabilizará pelo Ensino superior, os estados se responsabilizarão pelo
ensino médio e os municípios pelo ensino fundamental, e o Distrito Federal
acumulará as funções oriundas dos estados e municípios, faz-se necessário
destacar que mesmo que essas obrigações sejam prioritárias, os entes
federados supramencionados devem se unir no intuito de propiciar o
funcionamento das modalidades de ensino, e esta perspectiva dá ensejo ao
surgimento de exceções ao regramento geral, mediante leitura do Artigo
212 da C.F chegamos a conclusão que os percentuais mínimos de recursos
a serem aplicados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
mediante arrecadação de imposto, são respectivamente e nunca inferiores a
18% para União, e 25% para os demais. Prosseguindo a análise podemos
mencionar que o art. 208 da CF, em seu inciso I, afirma que a educação
básica é obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade. Portanto na
ausência de vagas em creches e pré-escolas, os pais podem acionar o
Conselho Tutelar ou o Poder Judiciário fazendo com que o município seja
obrigado a viabilizar a vaga, cita-se então a decisão do STF na RE 956475
do ano de 2016 que fala que se mesmo após a tentativa de realocar a
criança em uma vaga em uma creche da rede pública de ensino, não for
possível a realocação, o município deve pagar pela permanência da criança
na rede privada conforme decidiu o TJSC.
QUESTÃO 6:
De acordo com a emenda constitucional n° 71/2012 foi instituído o
Sistema Nacional de Cultura, o referido Artigo, dispõe que “o Sistema
Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma
descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção
conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes,
pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo
promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno
exercício dos direitos culturais”. Mediante o disposto podemos analisar a
importância do dispositivo pois o mesmo aumentou a transparência na
aplicação dos recursos para a cultura, como já havia mencionado o Prof.
Jean em sala de aula, ao citar a aplicação de recursos do orçamento dos
vereadores, em festividades como Carnaval, São João e etc., em valores
acima da média, com este dispositivo, os entes federados terão maior
autonomia e está autonomia e colaboração entre eles que permitirá aos
mesmos, integrar, articular e organizar a gestão nesse setor.

QUESTÃO 7:

Não poderia, pois é estabelecido no artigo 217 pois de acordo com o artigo
217 § 1 da C.F, "o poder judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e
às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça
desportiva". Conclui-se então que a justiça desportiva é uma entidade de
direito privado, por conseguinte não compõe o judiciário, não existe
vedação que impeça os magistrados de interferirem na justiça desportiva,
pois a mesma não constitui função ou cargo público

QUESTÃO 8:
A Sumula Vinculante Nº 2 afirma que : “É inconstitucional a lei ou ato
normativo Estadual, distrital ou municipal que disponha sobre sistemas de
consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias”, o próprio STF nunca
permitiu ou liberou as atividades de bingos, portanto qualquer Lei ou Ato
Normativo estadual ou distrital que tenha em seu texto disposições acerca
de sistemas de consórcios e sorteios, até mesmo bingos e loterias é
inconstitucional, pois não existe autorização prevista para este tipo de jogo.
QUESTÃO 9:
Entende-se pelo MCITC, e mediante a Portaria MCT nº292/2010,
responsável por criar o Programa Temático de Tecnologias para Cidades
Sustentáveis – TCS. Observa-se que o TCS tem por finalidade atender o
aumento da busca por soluções tecnológicas que possam permitir o
processo de mudança e evolução no meio urbanísticos de uma forma mais
sustentável, seria o desenvolvimento sustentável aplicada à urbanização,
dentre as ideias desenvolvidas encontramos a avaliação de protótipos que
possam gerar dados relacionados à viabilidade técnica econômica que
permita empregar em larga escala veículos terrestres e fluviais movidos a
energia solar fotovoltaica, utilizando os mesmos para transporte de cargas e
passageiros, desenvolvimento e incentivo na criação de comunidades
tradicionais indígenas e sustentáveis por exemplo, valorizando as
informações que possam ser extraídas destas comunidades
QUESTÃO 10
Podemos encontrar os princípios que regulam a programação das
emissoras de rádio e televisão no Artigo 221 da C.F e são eles:
“preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção
independente que objetive sua divulgação; regionalização da produção
cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, entende-se que
os canais de sinal aberto são concedidos temporariamente pois pertencem
ao Estado, as emissoras através de Licitação, mediante Artigo 122, § 1º da
C.F, afirma que há necessidade da emissora ter no mínimo, 70% do capital
total pertencente a acionistas brasileiros, independentemente de serem
natos ou naturalizados há mais de 10 anos, o controle máximo por emissora
é de até estações em todo o país, sendo permitida apenas duas estações por
estado e cinco em VHF, sem levar em consideração as retransmissoras), a
comissão do Ministério das Comunicações verifica além da proposta de
programação da empresa, a condição técnica e financeira, as propostas são
pontuadas em diversos aspectos e a empresa melhor avaliada ganha o
direito de concessão por tempo determinado Nesse contexto, pontos são
atribuídos a cada proposta e quem melhor for avaliado adquire a concessão
por um período determinado, ao findar o prazo uma nova análise faz-se
necessária, destaca-se ainda que geradoras, afiliadas e retransmissoras
precisam de uma concessão da Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações) para transmissão das suas programações. De acordo
com o Artigo 22 da C.F, existe a possibilidade de estrangeiro se tornar
proprietário de uma empresa de radiodifusão no Brasil, desde que o mesmo
tenha se naturalizado a mais de dez anos. Combinando inteligência do
primeiro e segundo parágrafos do art. 222 (CRFB/88), portanto existem
elementos suficientes para vedar FULANO da participação em empresa de
TV Aberta, pois o mesmo ainda não alcançou dez anos de naturalização,
possuindo apenas sete anos como brasileiro naturalizado.

QUESTÃO 11:
A Melhor formar de minimizar os impactos ambientais do empreendimento
da Empresa X, seria se o Município de São Luís inicia-se as ações
propostas em seu Plano Diretor. Pois o mesmo já possui a função de prover
um desenvolvimento sustentável, mesmo diante dos riscos da urbanização,
este instrumento está previsto na Lei 10.257/2001 em seu , III, no Plano
Diretor de São Luís, Art. 84, XIII, são tratadas questões acerca dos
empreendimentos e dispõe que: “Esta política fundamenta-se nos seguintes
princípios: XIII - controle das atividades e empreendimento atuais e os que
possam se instalar, que sejam potencial ou efetivamente poluidores, ou que
de qualquer modo possam causar impacto ambiental”, diante disto,
apresentamos também outro instrumento que pode ser utilizado, chama-se
Estudo Prévio de Impacto Ambiental , que também possui previsão na
supracitada Lei, este estudo tem por finalidade definir “de que forma e com
qual intensidade certa atividade desenvolvida pelo ser humano pode
prejudicar o Meio Ambiente e quais são os mecanismos que podem reduzir
os danos ambientais”, temos também o Zoneamento Ambiental Municipal,
que especificamente se destina a “identificar as principais fragilidades e
vulnerabilidades existentes e ampara os recursos naturais”, todos esses
dispositivos e um breve estudo contribuem para uma política mais eficaz e
organizada do uso e ocupação do solo, oriundos do processe de
implementação dos Planos Diretores, mediante o incentivo de uma
preservação ambiental mais eficaz, tanto nas fases de planejamento, como
nas fases de implementação e gestão do supramencionado instrumento.

QUESTÃO 12:
O Artigo 225, caput, da C.F dispõe que: “todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”, em relação ao Direito à Vida, temos duas considerações, tanto
acerca da ideia de ter sua vida tutelada, preservada, protegida, como a
possibilidade de que essa vida seja digna. Portanto o posicionamento acerca
da Farra do Boi, o STF considerou a mesma inconstitucional No que tange
ao posicionamento do STF sobre a “Farra do Boi” e ás “Brigas de Galo”
foram consideradas inconstitucionais pois esta festa viola o Artigo 225 da
C.F, VII, e as brigas de galo são vedadas pela constituição que veda
crueldade contra animais. No entanto em relação à vaquejada o STF julgou
em 2016 o STF julgou em 2016 inconstitucional uma lei cearense que
regulamenta vaquejada, mas apesar disso de acordo com a EC 96/2017 a
vaquejada não é inconstitucional pois as práticas desportivas que utilizem
animais e sejam reconhecidas como manifestações culturais são permitidas.

QUESTÃO 13:
Sim, pois a C.F em seu Artigo 225, § 3° previu a responsabilidade penal da
pessoa jurídica: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.” Na lei de crimes ambientais encontramos duas
considerações: a primeira é a configuração da conduta delituosa venha
atingir os representantes legais, representantes contratuais ou do órgão
colegiado da entidade jurídica e a segunda consideração é de que a decisão
tomada por essas pessoas tenha que beneficiar a pessoa jurídica. Portanto a
responsabilidade civil do caso em questão é do tipo risco integral, o que
implica dizer que o dever de reparação está presente, pois há existência de
uma atividade que possa provocar prejuízo, e como já é de costume, as
excludentes de responsabilidade civil também se fazem presentes, como
caso fortuito ou a força maior, não havendo necessidade de verificar a
intenção do agente mas sim o risco assumido com tal atividade, sendo o
suficiente a configuração de um prejuízo interligado com a atividade
praticada.

QUESTÃO 14:
Conforme disposto no Art. 225, § 4º, C.F: “A Floresta Amazônica
brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a
Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”. Quando se trata de terras
devolutas a Constituição em seu Artigo 20, II dispõe sobre os bens da
União: “ as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei”, portanto as demais terras
devolutas pertencem ao Estado.
QUESTÃO 15:
Na C.F de 88, a família e o Direito de Família é reorganizado através dos
Artigos 226 e 227, § 6º. No Artigo 226, a família é vista como sustentáculo
da sociedade por conta disso deve ser amparada, tutelada pelo Estado,
houve ainda várias inovações no reconhecimento daquilo que seria família,
nos § 3 e § 4, reconhecendo a União Estável e a família monoparental. Já
no artigo 227, § 6º, o ordenamento jurídico brasileiro proibiu
expressamente qualquer tipo de classificação ou discriminação dos filhos,
sejam eles frutos ou não do casamento e adotivos ou não. No Código Civil
está disposto o Direito de Família e traz várias diretrizes para constituição
do conceito de família, trazendo a possibilidade para celebração de
casamentos ou impedimentos para realização do mesmo e até a causas de
sua suspensão ou invalidade, regulou as relações advindas da União Estável
que é equiparada ao casamento, as relações de parentesco e inseriu
princípios e normas constitucionais não tratadas com destaque pelas
constituições anteriores com destaque para: igualdade jurídica de todos os
filhos, como já citado, dignidade da pessoa humana, igualdade jurídica
entre os cônjuges e outros, podemos dizer que o pluralismo familiar entrou
e foco, e que houve uma liberdade de construção da vida familiar no Brasil,
sem qualquer possibilidade de distinção discriminatória, tratou também
sobre o interesse da criança do adolescente e trouxe em pauta a defesa
desses interesses. No Artigo 1.723, CC isso é bem retratado: “É
reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e
estabelecida com o objetivo de constituição de família”. Como outro
grande avanço podemos citar o reconhecimento da União Estável entre
pessoas do mesmo sexo e o fim da discriminação deste núcleo familiar que
se efetivou através da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.277,
afirmando que a União Homoafetiva é espécie do gênero União Estável,
desta forma a existência do Artigo 1.723 possui apenas um rol
exemplificativo pois não impede o reconhecimento da União Estável de
Pessoas do mesmo sexo como entidade familiar que merece ser tutelada,
através desta decisão a união estável entre pessoas do mesmo sexo passou a
ser permitida no Brasil.
QUESTÃO 16:
Sim; pois são tratados sobre Direitos Humanos; entende-se que a
perspectiva que envolve o elemento discriminatório de uma pessoa como
deficiente, depende de uma diferenciação que leva em consideração os
aspectos físicos e psíquicos de uma pessoa. Esta conduta será considera
ilícita se ultrapassar os aspectos morais ou até preconceituosos da pessoa
em questão, pois ultrapassa os limites dos parâmetros estabelecidos,
portanto a conduta referida seria ilícita.

QUESTÃO 17:
Sim, possui amparo pois o direito a gratuidade em transporte interestaduais
para idosos está previsto no Artigo 230 da C.F:: "A família, a sociedade e o
Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e
garantindo-lhes o direito à vida.". O Referido artigo foi utilizado como
parâmetro para elaboração do Artigo 40 do estatuto do idoso, que é
responsável por especificar o benefício supracitado dispondo que: “ I- a
reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual
ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos; II – desconto de 50% (cinqüenta
por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que
excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois)
salários-mínimos.

QUESTÃO 18:
No Artigo 20 da C.F está incluso as terras ocupadas pelos índios como rol
de bens pertencentes à União, portanto para que os indígenas sejam
protegidos, tanto no aspecto físico como no cultural, faz-se necessário
garantir a segurança dos mesmos, principalmente no que tange a proteção a
terra, devido ao crescente número de assassinatos e crimes de pistoleiros e
fazendeiros que acabam expulsando os índios de suas terras e praticando
crimes contra esta população, por isso é crucial a demarcação destas terras,
através da intervenção do poder público e de movimentos sociais que
objetivam a proteção das comunidades indígenas e do interesse das
próprias comunidades indígenas de lutarem por seu direito territorial.

QUESTÃO 19:

Nos Artigos 20 e 21 da C.F, estão entre os Bens da União os recursos


minerais e potenciais de energia hidráulica, entretanto existe uma ressalva,
que contrapõem estes dois Artigos e que é mencionada no Artigo 231 da
C.F, pois considera que os povos indígenas tem exclusivo direito de
usufruir das riquezas dos solos e lagos de suas terras, entretanto quanto à
exploração dos recursos hídricos e minerais o dito cujo artigo, afirma que
não há usufruto exclusivo para a exploração dos já citados recursos, pois a
exploração só poderá ocorrer com autorização do Congresso Nacional,
tendo garantido o direito de que as comunidades indígenas sejam ouvidas e
que as mesmas tenham assegurada participação nos rendimentos. Sabemos
que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) tem por objetivo proteger os
direitos desses povos no Brasil, permitindo desta forma que o Brasil seja
um Estado Democrático e Pluriétnico.

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