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Avaliação de Impactos

Ambientais
História e evolução da AIA
Evolução da AIA

• Antes dos anos 1970, Pré AA


– Revisão de projectos com base em estudos de engenharia e
estudos económicos (análise de custo-benefício);
– Limitada consideração as consequências ambientais

• Anos 1970 a 1975, desenvolvimento metodológico


– AIA foi introduzida em alguns países desenvolvidos;
– Inicialmente focalizava a identificação, previsão e mitigação de
efeitos biofísicos;
– Oportunidades para o envolvimento público na revisão principal

• Anos 1975 a 1980, inclusão da dimensão social


– AIA multidimensional, avaliação de impacto social e análise de risco;
– Consultas públicas como parte integral dos planos de
desenvolvimento e avaliações;
– Maior ênfase a questões ligadas a justificação e análise das
alternativas na revisão do projecto
Evolução da AIA (continuação)
• Anos 1980 a 1985, Reorientação dos processos e procedimentos
– Esforços em integrar AIA de projectos com a planificação de
políticas e monitoria;
– Investigação e desenvolvimento focalizando os efeitos da
monitoria na auditoria ambiental e processos de avaliação e
nas abordagens para a mediação e resolução de conflitos;
– Adopção da AIA por agências doadoras e em alguns países
em desenvolvimento

• Anos 1985 a 1990, O paradigma da sustentabilidade


– Arranjos científicos e institucionais para acomodar as idéias de
sustentabilidade e seus imperativos na AIA;
– Pesquisas sobre como acomodar os aspectos de mudanças
ambientais globais ou regionais e impactos cumulativos;
– Cresceu a cooperação internacional sobre a investigação e
treino em AIA
Evolução da AIA (continuação)

1990 até ao presente – Avaliação ambiental estratégica

– Avaliação ambiental estratégica de políticas,


programas e planos introduzida em alguns países
desenvolvidos;
– UNCED põe novas exigência a AIA no sentido de
expandir os conceitos, métodos e procedimentos de
modo a promover a sustentabilidade
(Desenvolvimento sustentável)
CONSUMO/DEMANDAS

MAU USO
POPULAÇÃO
QUANTIDADE DEGRADAÇÃO
E
QUALIDADE
DOS AGRICULTURA
RECURSOS INDÚSTRIA
NATURAIS
Conceito Geral: AIA
Instrumento de Política Ambiental adotado
atualmente em inúmeras jurisdições:
países, regiões, locais; assim como
internacionalmente: bancos.
Reconhecida em tratados internacionais,
como instrumento eficaz de evitar o dano
ambiental e como promoção do
Desenvolvimento Sustentável
Origens
• EUA (1970) - NEPA (National Environmental Policy Act)

Utilizar abordagem sistemática e interdisciplinar que


assegurará o uso integrado das ciências naturais, sociais e
planejamento ambiental nas tomadas de decisão;
decisão;
Identificar e desenvolver métodos e procedimentos para
auxiliar na decisão, junto aos critérios econômicos;
econômicos;
Incluir nas atividades federais que causem impacto ambiental
o nome do funcionário que estará responsável por cada etapa
do processo.
processo.

Aprovada em dez/1969 e Vigorada em jan/1970


Origens
• Instrumento de apoio à decisão definido pela
PNMA/EUA
• Aplicada ao nível federal; 1978 cooperação
• Criado o CEQ (Council on Environmental Quality)
Objetivo: criar e manter condições para que homem e
natureza possam existir em harmonia produtiva e
atingir os anseios sociais e econômicos das gerações
presentes e futuras de americanos

Formado por 3 membros, ligados diretamente à


Presidência, com igual status do Conselho de Ativ.
Econômicas
Origens
• CEQ

Elementos e fundamentos substantivos


Através de declarações, resoluções, leis, diretrizes

Cheklist de critérios
Meios de ação para planejamento
ambiental

Mecanismos para assegurar a ação efetiva


Environmental Impact Statement - EIS

Durante as discussões para a elaboração da Lei, não houve muito conflito,


mesmos as agências públicas não deram muita atenção ao fato, pois não
estavam levando o assunto a sério.
Environmental Impact Statement – EIS
– 1º Fase – Diagnóstico: consideram-se todos os efeitos
positivos e negativos associados ao projeto, como um todo.
– 2º Fase – Prognóstico: estuda-se como o projeto pode ser
desenvolvido, de forma a gerar o menor número possível de
efeitos sociais e ambientais negativos, bem como minimizar a
intensidade de tais efeitos, de modo a serem aceitáveis pela
sociedade que participa da decisão.

1973: CEQ publica as diretrizes para a apresentação do EIS


Diretrizes que são a base dos EIA em diversos outros países
Aplicações estaduais no EUA já foram editadas com base
nesta norma: Califórnia, Washington e Nova York
Não nasceu pronta e acabada, foi sofrendo modificações e
adaptações de acordo com a necessidade
Difusão Internacional

1973
1974
1973

1999
1985
1976 1985
Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico - OECD

• 1985-1986
Projetos e programas de assistência ao desenvolvimento
que, devido á sua natureza, porte e/ou localização,
possam afetar significativamente o ambiente devem ser
avaliados sob um ponto de vista ambiental no estágio
mais inicial possível.

Apoiar ativamente a adoção formal de uma política de


avaliação ambiental para suas atividades de
assistência ao desenvolvimento
Banco Mundial

• Brasil

1972: Barragem de Sobradinho (Rio São Francisco)

1977: Barragem de Tucuruí (Rio Tocantins)


Marcos Institucionais da AIA
1974 – Colômbia
1978 – Filipinas
1979 – China
1982 – México
1986 – Indonésia
1991 – África do Sul
1992 – Bolívia
1994 – Chile
1994 – Uruguai
1999 - Equador
Antes dos anos 1970, Pré AIA
– Revisão de projetos com base em estudos de engenharia e
estudos econômicos (análise de custo-benefício);
– Limitada consideração as consequências ambientais.

• Anos 1970 a 1975, desenvolvimento metodológico


– AIA foi introduzida em alguns países desenvolvidos;
– Inicialmente focalizava a identificação, previsão e mitigação
de efeitos biofísicos;
– Oportunidades para o envolvimento público na revisão
principal.

• Anos 1975 a 1980, inclusão da dimensão social


– AIA multidimensional, avaliação de impacto social e análise
de risco;
– Consultas públicas como parte integral dos planos de
desenvolvimento e avaliações;
– Maior ênfase a questões ligadas a justificação e análise das
alternativas na revisão do projeto.
• Anos 1980 a 1985, Reorientação dos processos e procedimentos
– Esforços em integrar AIA de projetos com a planificação de
políticas e monitoramentos;
– Investigação e desenvolvimento focalizando os efeitos da
monitoria na auditoria ambiental e processos de avaliação e
nas abordagens para a mediação e resolução de conflitos;
– Adoção da AIA por agências doadoras e em alguns países
em desenvolvimento.

• Anos 1985 a 1990, O paradigma da sustentabilidade


– Arranjos científicos e institucionais para acomodar as idéias
de sustentabilidade e seus imperativos na AIA;
– Pesquisas sobre como acomodar os aspectos de mudanças
ambientais globais ou regionais e impactos cumulativos;
– Cresceu a cooperação internacional sobre a investigação e
treino em AIA.
– 1990 até ao presente – Avaliação Ambiental Estratégica

• Avaliação ambiental estratégica de políticas, programas e


planos introduzida em alguns países desenvolvidos;
• UNCED põe novas exigência a AIA no sentido de expandir
os conceitos, métodos e procedimentos de modo a
promover a sustentabilidade (Desenvolvimento
sustentável).
AIA em Tratados Internacionais

• Declaração do Rio – Princípio 17 (RIO/92)

“A AIA como instrumento nacional, deve ser empreendida para atividades


propostas que tenham probabilidade
de causar algum impacto adverso significativo no
ambiente e sujeitas a uma decisão da autoridade
nacional competente”
AIA em Tratados Internacionais

• Agenda 21 (RIO/92) Capítulos: 7, 9, 11, 15, 18, 20, 38

“Desenvolver, melhorar e aplicar métodos de AIA com


o objetivo de fomentar o desenvolvimento industrial sustentável”
(Capítulo 9 – Proteção da atmosfera)

“Realizar análises de investimento e estudos de viabilidade que


incluam AIA, para a criação de empresas de processamento florestal”
(Capítulo 11 – Combate ao desflorestamento)
AIA em Tratados Internacionais
• Convenção sobre Diversidade Biológica (RIO/92)

Art. 14 Avaliação de Impacto e Minimização de Impactos Negativos


1. Cada Parte Contratante, na medida do possível e conforme o caso, deve:

a) Estabelecer procedimentos adequados que exijam a avaliação de impacto


ambiental de seus projetos propostos que possam ter sensíveis efeitos
negativos na diversidade biológica, a fim de evitar ou minimizar tais efeitos e,
conforme o caso, permitir a participação pública nesses procedimentos;
procedimentos;
b) Tomar providências adequadas para assegurar que sejam devidamente levadas
em conta as conseqùências ambientais de seus programas e políticas que
possam ter sensíveis efeitos negativos na diversidade biológica;
biológica;
AIA em Tratados Internacionais
• Convenção sobre Mudança Climática (RIO/92)

Art. 4  Obrigações
Todas as Partes, levando em conta suas responsabilidades comuns mas
diferenciadas e suas prioridades de desenvolvimento, objetivos e circunstâncias
específicos, nacionais e regionais, devem:
devem:
f) Levar em conta, na medida do possível, os fatores relacionados com a
mudança do clima em suas políticas e medidas sociais, econômicas e
ambientais pertinentes, bem como empregar métodos adequados, tais
como avaliações de impactos, formulados e definidos nacionalmente,
com vistas a minimizar os efeitos negativos na economia, na saúde
pública e na qualidade do meio ambiente, provocados por projetos ou
medidas aplicadas pelas Partes para mitigarem a mudança do clima ou a
ela se adaptarem;
LEGISLAÇÃO

Constituição
Federal
Legislação
Estadual
Política Nacional de
Meio Ambiente
SUDEMA:
Resolução Resolução Licenciamento
CONAMA CONAMA 237/97
001/86 Licenciamento
EIA-RIMA
DEFINIÇÕES

Impacto Ambiental
Alteração das propriedades: físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por atividades humanas, afetando: a saúde, a
segurança e o bem-estar; as atividades sociais e econômicas; a
biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a
qualidade dos recursos ambientais.

Estudo de Impacto Ambiental - EIA


Atividades científicas e técnicas: diagnóstico ambiental,
identificação, previsão e medição, interpretação e valoração,
definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento.

Relatório de Impacto Ambiental - RIMA


Documento que consubstancia o conteúdo do EIA de forma clara e
concisa e em linguagem acessível à população, esclarecendo os
impactos negativos e positivos causados pelo empreendimento em
questão.
EIA - LICENCIAMENTO
Gradativamente, verificou-se que o EIA poderia ser dividido em duas fases:
1º Fase – Diagnóstico: consideram-se todos os efeitos positivos e negativos
associados ao projeto, como um todo.
2º Fase – Prognóstico: estuda-se como o projeto pode ser desenvolvido 
menor número possível de efeitos sociais e ambientais negativos

Licenciamento  Procedimento administrativo que licencia a localização,


instalação, ampliação e a operação do empreendimento/atividade
(Resolução 237, CONAMA)

Estabeleceu ligação entre


o licenciamento ambiental e o
Lei estudo de impacto ambiental
Federal
6938/81
licenciamento da atividade poluidora
depende da aprovação do RIMA pelo órgão
ambiental estadual competente
EIA - OBJETIVOS

► Proteger o ambiente para as futuras gerações;


► Garantir a saúde, a segurança e a produtividade do meio-
ambiente, assim como seus aspectos estéticos e culturais;
► Garantir a maior amplitude possível de usos, benefícios dos
ambientes não degradados, sem riscos ou outras conseqüências
indesejáveis;
► Preservar importantes aspectos históricos, culturais e naturais de
nossa herança nacional;
► Manter a diversidade ambiental;
► Garantir a qualidade dos recursos renováveis;
► Introduzir a reciclagem dos recursos não renováveis;
► Permitir uma ponderação entre os benefícios de um projeto e
seus custos ambientais, normalmente não computados nos seus
custos econômicos.
IMPACTOS AMBIENTAIS

Impacto positivo ou benéfico: quando a ação resulta na melhoria da qualidade


de um fator ou parâmetro ambiental.

Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade


de um fator ou parâmetro ambiental.

Impacto direto: resultado da simples ação causa e efeito – fáceis de identificar


– efeitos diretos da ação do projeto.

Impacto indireto: resultante de uma reação secundária, ou quando é parte de


uma cadeia de reações – difícil de quantificar, ex. crescimento pop. 
moradias, escolas, transporte, etc.

Impacto local: quando a ação afeta o próprio sítio e suas imediações.

Impacto regional: quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio.

Impacto estratégico: quando a ação tem relevância no âmbito regional e


nacional.
IMPACTOS AMBIENTAIS

Impacto a médio e longo prazo: quando os efeitos da ação são verificados


posteriormente.

Impacto temporário ou de curto prazo: quando o feito da ação tem duração


determinada. Ex. ruídos turbinas, eletrodomésticos

Impacto permanente: quando o impacto não pode ser revertido.

Impacto cíclico: quando os efeitos se manifestam em intervalos de tempo


determinados.

Impacto reversível: quando cessada a ação, o ambiente volta à sua forma


original.
PROJETOS SUJEITOS AO EIA/RIMA

► Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;


► ferrovias;
► portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
► aeroportos;
► oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de
esgotos sanitários;
► linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
► obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos;
► extração de combustível fóssil;
► extração de minério, inclusive os de classe II (areia, argila, cascalho);
► aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou
perigosos;
► usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia
primária, acima de 10MW;
EIA – ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Descrição do sistema natural e antrópico



Análise dos efeitos de projetos de desenvolvimento

Apresentação de alternativas e de medidas
visando minimizar ou mesmo eliminar os efeitos

Decisão, sobre o projeto em f(apoio técnico)  Imparcial

Permitindo que o público possa orientar mais
corretamente sua posição eliminando, no que for
possível, os interesses políticos e econômicos
EIA – ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Deve considerar as alternativas de projeto – incluindo a avaliação da não


execução do projeto

Boa alternativa Menos impactante


DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

INFORMAÇÕES GERAIS

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

ÁREA DE INFLUÊNCIA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
EIA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

MEDIDAS MITIGADORAS

PROGRAMA DE MONITORAMENTO

RIMA
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade
na elaboração de EIA/RIMA

Subjetividade na AIA:
dados quantitativos X qualitativos

Confiabilidade no EIA/RIMA:
tendenciosidades e incertezas
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

INFORMAÇÕES GERAIS

► Nome, razão social, endereço, etc.


► Histórico do empreendimento
► Nacionalidade de origem e das tecnologias
► Porte e tipos de atividades desenvolvidas
► Objetivos e justificativas
no contexto econômico-social do país, região, estado e município
► Localização geográfica, vias de acesso
► Etapas de implantação
► Empreendimentos associados e/ou similares
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação):

► Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as


políticas setoriais, planos e programas governamentais;

► A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais,


especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de
energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões,
resíduos de energia, geração de empregos.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA - AI

► Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da


implantação do projeto, considerando:

• as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em


todas as fases do projeto;
• os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com
o tipo e porte do empreendimento;
• informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis com
o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI

► Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima

• condições meteorológicas e o clima


• qualidade do ar;
• níveis de ruído;
• caracterização geológica e geomorfológica;
• usos e aptidões dos solos;
• recursos hídricos:
hidrologia superficial;
hidrogeologia;
oceanografia física;
qualidade das águas;
usos das águas.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI

► Meio antrópico ou socio-econômico

• Dinâmica populacional
• Uso e ocupação do solo
• Nível de vida
• Estrutura produtiva e de serviços organização social
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

► Avaliação da inter-relação e da magnitude

Metodologias utilizadas:

• Análise custo-benefício;
• Método “ad hoc” (grupo multidisciplinar);
• Listas de checagem/controle (“Check Lists” - identifica
consequências);
• Matrizes de interação (Matriz de Leopold);
• Análise de Rede (“NetWorks”);
• Mapeamento por superposição (“over-lays”)
• Modelagem
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

► Apresentação final:

Síntese conclusiva

• relevância de cada fase: planejamento, implantação, operação e


desativação
• identificação, previsão da magnitude e interpretação, no caso da
possibilidade de acidentes

Descrição detalhada - p/ cada fator ambiental

• impactos sobre o meio físico


• impactos sobre o meio biológico
• impactos sobre o meio antrópico
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

MEDIDAS MITIGADORAS

► Apresentadas e classificadas quanto a:

• sua natureza: preventivas ou corretivas;


• fase do empreendimento em que deverão ser implementadas;
• o fator ambiental a que se destina (físico, biótico e, ou, antrópico);
• o prazo de permanência de sua aplicação;
• e a responsabilidade por sua implementação.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS

Neste item deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da


evolução dos impactos ambientais positivos e negativos causados pelo
empreendimento, considerando-se as fases de planejamento, de implementação,
operação e desativação e quando for o caso, de acidentes.

► Indicar e justificar:
• os parâmetros selecionados para avaliação;
• a rede de amostragem proposta;
• os métodos de coleta e análise das amostragens;
• periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores
ambientais;
• os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos
dados.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

O Relatório de Impacto Ambiental – RIMA


refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental – EIA.

Suas informações técnicas devem ser expressas em linguagem acessível


ao público, ilustradas por mapas com escalas adequadas, quadros, gráficos
e outras técnicas de comunicação visual, de modo que possam entender
claramente as possíveis conseqüências ambientais do projeto e suas
alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

• Objetivos e justificativas do projeto;


• Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais;
• Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico;
• Descrição dos impactos ambientais;
• Caracterização da qualidade ambiental futura da AI;
• Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras;
• Programa de acompanhamento e monitoramento;
• Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL

O PAPEL DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL


Avaliar os impactos ambientais considerando a
capacidade dos ecossistemas

A expressão econômica dos impactos ambientais


(valoração econômica)  importante:

 como instrumento de conscientização ecológica;


 como mecanismo de internalização de externalidades;
 promoção do uso racional do recurso natural

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