Você está na página 1de 3

História do hino 354 – Cada momento

Em 1893, Henry Varley, um pregador leigo inglês, disse para o evangelista major Daniel
Whittle: “Não gosto muito do hino Necessitado [hino 294] porque eu preciso de Cristo
cada momento do dia.”. Depois de refletir sobre esse comentário, Whittle escreveu o texto
deste hino. Deu-o para a sua filha May, uma excelente musicista, e ela compôs uma
cativante melodia para ele. Em seguida, seu colega, o evangelista cantor Sankey,
publicou-o nos Estados Unidos e na Inglaterra, primeiro em folheto, depois nos seus
hinários. O notável pregador e escritor, o dr. Andrew Murray, adotou-o como seu hino
predileto, pedindo a sua esposa para cantá-lo em quase todos os seus cultos na África do
Sul. O nome da melodia, WHITTLE, homenageia tanto ao pai como à filha que nos
deram este hino inesquecível.

História do hino 349 – Rica promessa


Este bem conhecido cântico foi escrito pelo sr. Nathaniel Niles, residente em
Morristone, Rhode Island, inspirado na preciosa promessa descrita em Salmos 32:8:
“Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os Meus
olhos.”. Por este motivo, o título original é Precious Promisse, que quer dizer “Promessa
Preciosa”, e a frase principal da letra original, que se repete tanto nas estrofes quanto no
estribilho [original], é “I will guide thee with Mine eye”, que significa “Guiar-te-ei com
os Meus olhos”. Os versos foram compostos à margem de um jornal, num trem, certa
manhã, ao dirigir-se ele para o trabalho, em 1835, tendo sido publicado posteriormente
em Sunshine for Sunday Schools, em 1873. A melodia foi escrita por P. P. Bliss e
publicada em seu livro “Gospel Hymns”. Logo depois foi publicado em “Sacraed Songs
and Solos” na Inglaterra.

História do hino 347 – O coração em paz


Este hino promete paz para a pessoa que está vivendo nas sombras das dificuldades,
experimentando lutas, amargor, aflições e que sente que está passando por uma longa
noite escura ou um forte temporal. A autora, Lizzie DeArmond (séc. XIX), pinta alguns
quadros para mostrar o contraste da provação e o que o “coração em paz” pode
experimentar mesmo nessa situação:
Sombras e nuvens escuras? Há um arco –íris.
Lutas, aflições? Há muitas bênçãos.
Temporal? Há aurora matinal.
Há céu mais brilhante.
O tradutor do hino, o pastor e hinista Ricardo Pitrowsky, estava passando por duras
provas. Descrevendo a ocasião em que este hino falou ao seu coração e ele o traduziu,
disse:
“No inicio do meu pastoreado na Igreja Batista do Engenho de Dentro (de 1918 em
diante) sofri ataques tremendos por agentes de Satanás com calúnias contra mim, com o
propósito de forçar-me a demitir-me deste pastoreado. Entretanto, como nenhuma das
acusações pode ser provada fui fortificado pelo fato de que não havia nada na minha vida
que pudesse quebrar a minha comunhão com Deus. Continuei firme no meu lugar através
da paz que Deus proporcionou a meu coração. Esta experiência e uma outra semelhante
que acontecera com o dr. John W. Sherpard, diretor do nosso Seminário no Rio, me
incentivaram a traduzir este hino, que dediquei ao dr. Shepard.”

História do hino 344 – Deus cuidará de ti


Era um domingo pela manhã em 1904. O rev. Walter Stillman Martin, pregador
apreciado, freqüentemente convidado para séries de conferências e pregações pelas
igrejas, teve um convite na cidade de Lestershire, Estado de Nova Iorque. A sua esposa
Civilla, enferma e semi-inválida, e seu filho, ainda menino, estavam com ele na cidade.
De repente, piorou consideravelmente o estado de saúde de sua esposa. Que fazer? Seria
prudente deixá-la sozinha somente com o menino? O pr. Martin pensou em comunicar à
igreja que seria imperativo cancelar o compromisso. Quando estava pronto para fazer a
ligação, ouviu a voz do filho: “Pai, se é a vontade de Deus que você vá pregar hoje na
igreja, Ele não poderá tomar conta da mamãe enquanto você estiver ausente?”
O pr. Martin não fez a ligação. Aquela voz do seu filho afastou, de repente, todo o seu
temor. Sim, Deus seria capaz de cuidar dela! A voz da sua esposa ajuntou-se à do menino:
“Deus cuidará de mim.” O pr. Martin deixou a mulher e o filho aos cuidados de Deus e
foi pregar. Houve muitas conversões! Sentia a mão de Deus abençoando-o
poderosamente naquele dia.
Chegando ao lar, qual a sua felicidade! O seu filho trazia na mão um envelope com uma
poesia escrita no dorso com o título “Deus Cuidará de Ti”. “A pergunta que nosso filho
fez e a simplicidade de sua fé me inspirou essas estrofes”, explicou Civilla. O seu marido
também compartilhou as bênçãos que havia recebido. O pr. Martin, apanhando o poema
sentou-se ao órgão. Dentro em pouco estava composta a melodia. Este hino maravilhoso
sobreviveu ao casal, e até hoje nos conforta em cada angústia e cada tribulação.
Salomão Luiz Ginsburg traduziu este hino em 1905, dedicando a tradução a Francis M.
Edwards, missionário batista no Brasil de 1907 a 1924. Certamente com esta tradução
Ginsburg procurava encorajar e fortificar a fé de Edwards, que passava por dias difíceis.
Por alguma razão, ele publicou sua versão somente em 24 de outubro de 1912, em O
Jornal Batista, na página 6.

História do hino 542 – Jesus e as crianças


Anna Barllet Warner, e sua irmã Susan, escreveram um romance intitulado, Say and
Seal,( Dizer e Selar) em 1859, publicada em 1860. Num ponto da história, um menino
doente está sendo confortado por seu professor da Escola Dominical. Ele toma a criança
nos seus braços. Quando o menino lhe pede para cantar, ele canta um novo hino, escrito
por Anna, um hino que mais tarde seria cantado e amado por crianças em todos os
continentes do globo, de onde vem a letra deste hino. Bradbury compôs a música CHINA
para este texto, e adicionou as palavras do refrão. Publicou o hino no seu hinário para a
Escola Dominical, Golden Shower (Chuva de Ouro), em 1862. Porque missionários na
China contaram que este hino era favorito entre as crianças da China, o nome CHINA foi
dado à melodia.

História do hino 565 – Separação


Este hino foi escrito em 1882 como um hino cristão de despedida, não era destinado a
nenhuma pessoa ou ocasião, porém, foi composto deliberadamente como um hino cristão
sobre a base da etmologia de “Good Bye”, (Adeus) Que é “Deus seja contigo”. A primeira
estrofe foi escrita e enviada a dois compositores, um muito conhecido e o outro
totalmente desconhecido e não inteiramente educado em música. Escolhi a composição
do último, submetí-a a J. W. Bischoff, diretor musical de um pequeno livro que estávamos
preparando. Ele a aprovou, porém, com algumas emendas que foram adotadas. Foi
cantado pela primeira vez numa noite na Primeira Igreja Congregacional em
Washington, onde eu era então pastor e o sr. Bischoff, o organista. A sua popularidade
deve-se à música que foi adotada. Minha orientação na união de palavras e música não
deve, porém, tirar do sr. Tomer (o compositor) a honra que lhe cabe totalmente.

História do hino 343 – sempre firme


Seguro nos braços do Senhor, o Pastor William Cushing, mesmo em meio a dura
provação, podia escrever este hino em cerca de 1896. Baseou-o no Salmo 17:8 “Guarda-
me como à menina do olho; esconde-me, à sombra das tuas asas. “. William Orcutt
Cushing nasceu em 1823, no Estado de Massachussets, EUA. Por mais de vinte anos
pastoreou igrejas no Estado de Nova Iorque. Quando uma enfermindade lhe privou da
voz em 1870, ele se aposentou. Começou, então, a escrever hinos. Mais de trezentos dos
seus hinos foram musicados por músicos famosos do seu tempo: Sankey, Lowry, Root, e
outros. Por longos anos os crentes brasileiros cantam “Oh! Que Belos Hinos”, “Sempre
Firme”, e outras afirmações de fé que este homem de Deus nos proporcionou. Qual é o
crente que não se lembra de ter cantado “Jóias Preciosas”? O Pastor Cushing faleceu em
1902, mas este homem que conseguiu transformar a provação em vitória continua a nos
abençoar através dos seus hinos. O célebre evangelista-cantor Ira David Sankey (1840-
1908), companheiro de Dwight l. Moody nas maiores campanhas evangelisticas
conhecidas até então no mundo, compôs a música deste hino em 1896. Publicou-o no
primeiro da sua série de hinários, Sacred Songs, VOL. I. (Cânticos Sacros)

http://www.musicaeadoracao.com

Você também pode gostar