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25/10/2018 Estácio

Disciplina: Anatomia Sistêmica

Aula 8: Sistema Unitário e Sistema Genital Masculino

Apresentação
Nesta aula identificaremos os órgãos formadores da urina e o processo que ela realiza
nos rins para ocorrer a filtragem nos néfrons, além de ordenar os órgãos que
participam do processo de eliminação da urina.

Estudaremos os órgãos genitais masculinos internos e compreenderemos o caminho


percorrido pelo espermatozoide até chegar ao pênis, desde a sua formação.

Ainda subdividiremos os órgãos genitais masculinos externos compreendendo a


função de cada um e como eles participam do processo de micção e ejaculação.

Objetivos
Identificar o caminho percorrido pela urina, da formação à eliminação;
Subdividir os órgãos genitais masculinos internos;
Identificar os órgãos genitais masculinos externos.

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Sistema urinário
Você já deve ter ouvido falar em homeostase, que é o estado de equilíbrio
das funções e dos fluídos corporais em sua composição química. O sistema
urinário tem, entre uma de suas funções, a manutenção da homeostase.
Quando não há funcionamento correto dessa função faz-se necessária uma
intervenção médica, podendo, em casos extremos, ser preciso um
transplante.

Como esse sistema auxilia na manutenção da homeostase?

Através dos rins que funcionam como um filtro, eliminando:

Água – proveniente do catabolismo e da ingestão

Toxinas

Sais minerais

Ureia

Outros resíduos nitrogenados – provenientes do


metabolismo proteico

Em uma linguagem mais simplificada, podemos dizer que o sistema urinário é


formado pelos órgãos que vão formar a urina (os rins), e os órgãos que
conduzirão a urina até sua eliminação (os ureteres, a bexiga urinária e a
uretra).

Vamos agora estudar os órgãos desse sistema.

Rins
São estruturas responsáveis pela formação e secreção da urina. Eles também
possuem uma função endócrina, que é a produção da renina, que controla a
secreção da aldosterona.

Eles são bilaterais, sendo que o rim direito se encontra mais baixo em virtude
da presença do fígado. Ele é um órgão retroperitoneal, ou seja, está localizado
na parte posterior do peritônio.
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 Fonte: https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4
<https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4>

1 – Área relacionada ao intestino delgado

2 – Área relacionada ao colo

3 – Peritônio

4 – Duodeno

5 – Área relacionada ao fígado

6 – Peritônio (cortado)

7 – Glândula suprarrenal direita

8 – Área relacionada à área nua do fígado

9 – Veia cava inferior

10 - Esôfago

11 – Ligamento gastrofênico

12 – Glândula suprarrenal esquerda

13 – Ligamento esplenorrenal (lienorrenal)

14 – Área relacionada ao estômago

15 – Área relacionada ao baço

16 – Cauda do pâncreas

17 – Local de fixação do mesocolo transverso

18 – Área relacionada ao intestino delgado

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19 – Área relacionada ao colo descendente

Os rins são envolvidos por duas cápsulas:

A cápsula fibrosa recobre todo órgão e se aprofunda no seio renal.

 Fonte: https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4
<https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4>

A cápsula adiposa é uma grande quantidade de gordura que envolve o


rim e é separada por uma fáscia renal dividindo essa cápsula em duas
camadas.

1 – Músculo psoas maior e fáscia

2 – Flexura duodenojejunal

3 – Artéria e veia renais esquerdas

4 – Rim esquerdo

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5 – Peritônio

6 – Colo descendente

7 – Fáscia transversal

8 – Corpo adiposo pararrenal (retroperitonaeal)

9 – Cápsula adiposa (“corpo adiposo perirrenal”)

10 – Cápsula fibrosa do rim

11 – Lâminas anterior e posterior da fáscia renal (de Gerota)

A camada mais interna recebe o nome de gordura perirrenal e a mais externa


de gordura pararrenal, também conhecida como corpo adiposo pararrenal.

O rim possui dois polos: o superior e o inferior. Junto ao polo superior do


rim, está a glândula suprarrenal.
O rim apresenta duas faces, uma anterior e outra posterior.
Possui ainda duas margens: a lateral e a medial. Na margem medial está
o hilo renal, que é uma região onde entram e saem vasos, nervos e a
pelve renal, formando o pedículo renal.

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

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Néfron
É a unidade funcional dos rins. Possuímos aproximadamente 1.250.000 em
cada rim.

Cada néfron é composto de um glomero capilar envolvido por cápsula


glomerular que leva a um túbulo contorcido proximal, o qual terá continuidade
em um túbulo reto (Alça de Henle) e segue para um túbulo contorcido distal
que levará a um túbulo coletor.

 Fonte:
https://www.todamateria.com.br/nefron/
<https://www.todamateria.com.br/nefron/>

Ao realizarmos um corte coronal no rim, verificamos na periferia a existência


do córtex renal, que se projeta medialmente para a medula renal, que divide-
se em pirâmide medular.

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Entre as pirâmides medulares existem projeções do córtex, que são as


colunas renais dividindo a medula em 10 pirâmides renais, em média. As
pirâmides são admitidas por cálices menores, que drenam a urina para os
cálices maiores que se unem formando a pelve renal.

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Ureter
É a continuação distal da pelve renal, que se estende do hilo renal até a
bexiga urinária. O ureter é um tubo musculomembranoso, de
aproximadamente 25cm, que divide-se em parte abdominal (relacionada com
o músculo psoas) e parte pélvica, que cruza artéria ilíaca e se dirige
curvando-se medialmente até chegar à bexiga urinária.

 Fonte: https://sites.google.com/site/
<https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-
praticos/sistema-urinario>

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Bexiga urinária
Tem a função de armazenar e, com auxílio da uretra, eliminar a urina.

A bexiga urinária transforma o fluxo quase que contínuo proveniente dos


ureteres em fluxo intermitente, fazendo com que a micção seja periódica.

Sua forma e seu tamanho variam de acordo com quantidade de líquido no seu
interior, e em mulheres grávidas apresentam uma redução de volume devido
ao aumento do útero e consequente diminuição de espaço para sua expansão.

A bexiga possui:

Uma porção posteroinferior, que é o fundo.

Uma parte voltada anteriormente, conhecida com ápice.

Um corpo e um colo, que são a parte envolvendo o óstio interno da uretra.

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

A bexiga possui o trígono da bexiga, também conhecido como trígono


vesical. É limitado pelos óstios uretéricos (direito e esquerdo) e o óstio da
uretra. A bexiga possui uma arquitetura semelhante às demais estruturas
uriníferas, formada por:

Túnica mucosa
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Tela submucosa (envolvida pela túnica muscular)

Tela subserosa

Túnica serosa

 Fonte:

Uretra
É um órgão miomembranáceo com a forma cilíndrica, comunicando a uretra
com o meio exterior. A uretra feminina é um órgão exclusivo para micção, ou
seja, urinário. Já a uretra masculina é via comum de micção e ejaculação, ela
é mista, isto é, um órgão genital e urinário.

Na mulher a uretra possui aproximadamente 4cm, enquanto no


homem 20cm em média.

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 Fonte:
https://glitterepurpurina.wordpress.com/2016
<https://glitterepurpurina.wordpress.com/2016/04/25/sabonete-
intimo-feminino-x-masculino-qual-a-
diferenca/>

Sistema genital masculino


É composto pelo conjunto de órgãos responsáveis pela formação, emissão e
introdução dos líquidos fecundantes (esperma ou sêmen) nas vias do sistema
sexual feminino. Esse processo ocorre durante o ato sexual entre indivíduos
maduros.

A organização do sistema genital masculino se assemelha ao feminino. Os


sistemas genitais estão organizados em gônadas e vias genitais. Porém, para
fins didáticos, serão divididos em órgãos genitais masculinos internos e
órgãos genitais masculinos externos.


Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-
reprodutor.htm
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-
reprodutor.htm>

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Órgãos genitais internos

Testículo

Responsável pela produção dos gametas masculinos, os espermatozoides, e


do hormônio testosterona. Ele é uma gônada masculina bilateral e é um órgão
termolábil, sua fixação dentro do escroto é importante.

O testículo tem um formato ovoide e é palpável através do escroto, ele possui


extremidade superior e inferior, essas extremidades também são conhecidas
como polos.

Ele possui ainda as margens anterior e posterior, além das faces lateral e
medial. Tem aproximadamente 5cm de comprimento, 3cm de largura e 2cm
de espessura.

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

1 – Testículo (recoberto por lâmina visceral da túnica vaginal).

2 – Epidídimo

3 – Lâmina parietal da túnica vaginal

4 – Fáscia espermática interna

5 – Fáscia superficial do escroto (dartos)

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6 – Fáscia espermática externa

7 – Músculos e fáscias cremastéricos

8 – Pele do escroto

Estrutura do testículo
Túnica É um esqueleto fibroso, constituído por uma membrana fibrosa
albugínea que o reveste.

São formados pela convergência, em forma piramidal, de


Lóbulos do
numerosos séptulos testiculares em direção ao mediastino do
testículo
testículo. Os lóbulos dividem incompletamente os testículos.

Parênquima É o local onde ocorre a espermatogênese. Fica nos lóbulos do


do testículo testículo e é formado por túbulos seminíferos contorcidos.

Rede do Os túbulos seminíferos contorcidos originam túbulos seminíferos


testículo retos que formam anastomose, originando a rede do testículo.

Dúctulos
São canais formados pela rede testicular que penetram no
eferentes
epidídimo.
do testículo

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Epidídimo
É um órgão em forma de “C” alongado, situado próximo à margem posterior
do testículo e ao polo superior. Ele é dividido em três partes:

CABEÇA

A parte mais superior.

CORPO

Localizado entre a cabeça e a cauda.

CAUDA

É a porção mais inferior do epidídimo.

A cabeça é a região com o maior diâmetro do epidídimo e recebe os dúctulos


eferentes retos oriundos da rede dos testículos que, ao penetrarem nessa
região, tornam-se tortuosos.

O epidídimo recebe milhões de espermatozoides oriundos do testículo, esses


se dirigem para a cabeça e o corpo, onde o ocorre a espermofagia
fisiológica 1.

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Por causa dos números de capilares do epidídimo serem, aproximadamente,


quatro vezes mais que o dos testículos, os espermatozoides selecionados e
maduros se acumulam ao nível da cauda e no início do ducto deferente até o
momento da ejaculação, sendo sua permanência garantida por conta de uma
riqueza vascular da região.

 Fonte: Adaptado, DRAKE et al, 2009.

1 – Túnica albugínea

2 – Túnica vaginal

3 – Lobo testicular

4 – Túbulos seminíferos

5 – Túbulo reto

6 – Ducto deferente

7 – Cabeça do epidídimo

8 – Ductos eferentes

9 – Rede testis

10 – Corpo do epidídimo

11 – Cauda do epidídimo

Ducto deferente

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Origina-se da continuação da cauda do epidídimo e termina se unindo com o


ducto excretor da glândula seminal formando o ducto ejaculatório. Ele tem
aproximadamente 30cm de comprimento e um diâmetro de 2 a 3mm em sua
maior parte.

Está dividido em:


parte escrotal - parte funicular - parte inguinal - parte pélvica
É formado por três túnicas:
adventícia muscular mucosa
O ducto deferente forma o funículo espermático junto com estruturas
relacionas ao testículo:
- artérias - veias - vasos linfáticos - nervos.

A sua função é de condução dos espermatozoides até o ducto ejaculatório.

 Fonte: http://saude-
sim.blogspot.com/orgaos-do-sistema-genital-
masculino.html <http://saude-
sim.blogspot.com/2016/10/orgaos-do-
sistema-genital-masculino.html>

Glândula seminal
O termo glândula seminal é o mais correto a ser utilizado, apesar de alguns
autores a chamarem de vesícula seminal, porém, ela não armazena, e sim
produz uma considerada parte de plasma seminal.

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Ela é um apêndice em forma de bolsa (divertículo) localizado na extremidade


distal do ducto deferente. As glândulas seminais estão aderidas bilateralmente
à parte posteroinferior da bexiga urinária.

A glândula seminal possui o ducto excretor que se une ao ducto deferente


para formar o ducto ejaculatório.

A função da glândula seminal é contribuir para a constituição da parte líquida


do sêmen, aumentando a quantidade de líquido ejaculado e com isso
favorecendo, indiretamente, a fecundação, pois a secreção ativa a motilidade
dos espermatozoides.

 Fonte:
http://microscopinho.blogspot.com/sistema-
reprodutor-masculino.html
<http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-
reprodutor-masculino.html>

Próstata
Também conhecida como glândula prostática, é um órgão ímpar formando um
anel ao redor da parte prostática da uretra, logo abaixo do colo vesical da
bexiga urinária. Ela é um órgão muscular, volumoso e granular, sendo
característica do sexo masculino, apesar de atualmente já se falar da
2
existência da próstata feminina.

É constituída por musculatura lisa e um tecido fibroso, dividida em dois lobos,


direito e esquerdo. Cada lobo é subdivido em quatro lóbulos.

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Ela também contém glândulas que auxiliam no aumento do volume do sêmen,


cerca de 10 a 30%. Essas secreções são lançadas na parte prostática da
uretra através de numerosos ductos prostáticos, também conhecidos como
ductos excretores.

Outra de suas funções é transformar o sêmen em levemente alcalino, gerando


um equilíbrio de PH ao entrar em contato com o ambiente ácido da vagina
favorecendo a fecundação.


Fonte:
http://microscopinho.blogspot.com/sistema-
reprodutor-masculino.html
<http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-
reprodutor-masculino.html>

Glândulas bulbouretrais
São formações arredondadas localizadas ao nível do bulbo do pênis, na parte
intermédia da uretra. Elas possuem o tamanho aproximado de 6mm, uma
coloração amarelada e drenam secreção mucosa para a uretra.

As glândulas bulbouretrais são responsáveis pela produção de 5% do líquido


seminal, mas sua função principal ocorre antes da ejaculação.

Para evitar que os espermatozoides sejam danificados durante a ejaculação,


as glândulas bulbouretrais secretam um muco alcalino com a função de
limpar, lubrificar a uretra e a extremidade do pênis.

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Órgãos genitais externos


Pênis

É um órgão fixado anteriormente ao períneo, na região do pudendo ele se


torna livre ficando à frente do escroto e da sínfise púbica. Ele é um órgão
ímpar e é o órgão copulador masculino.

No pênis existem partes distintas, que são: ramo, corpo e glande.

 Fonte: https://sites.google.com/site/
<https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-
praticos/sistema-genital-masculino>

O pênis é formado por três corpos de estruturas eréteis em forma cilíndrica,


sendo dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso.

A parte inicial desses corpos constituem o ramo do pênis, porém o corpo


esponjoso se conecta posteriormente com trígono urogenital.

Já os corpos cavernosos, estão fixados na sínfise púbica e nos ramos


isquiopúbicos.

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

A justaposição dos corpos cavernosos com o corpo esponjoso forma o corpo


do pênis, essa parte do pênis atravessa a raiz. O corpo esponjoso apresenta
duas dilatações, uma posteriormente que é o bulbo e outra anteriormente
que é a glande.

A glande é recoberta por uma camada dupla de pele que recebe o nome de
prepúcio:

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Na parte mediana posterior ao óstio da uretra existe uma prega sagital


denominada frênulo do prepúcio.

Na parte posterior da glande existe uma margem arredondada que é a coroa


da glande, encontrando-se separada dos corpos cavernosos por um
estreitamento conhecido como colo da glande.

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Uretra masculina
Como foi visto no sistema urinário, a uretra masculina é via comum de micção
e ejaculação, ela possui cerca de 20cm e se estende do óstio interno da uretra
(localizado na junção com a bexiga urinária) até o óstio externo da uretra
(localizado na glande do pênis).

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Escroto
É um saco cutâneo dividido em duas bolsas (direita e esquerda).

Essas bolsas são divididas pelo septo do escroto, que é mediano. Dentro de
cada bolsa está alojado um testículo.

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

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A função do escroto é fornecer uma temperatura favorável para que


ocorra a espermatogênese.

Atividade
1. Das estruturas abaixo qual delas não pertence ao sistema urinário.

a) uretra
b) rim
c) próstata
d) ureteres
e) bexiga urinária

2. A estrutura responsável pelo favorecimento da espermatogênese,


através da termorregulação, é:

a) epidídimo
b) escroto
c) testículo
d) ducto deferente
e) próstata

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3. O órgão responsável por secretar 5% do líquido seminal e liberar uma


mucosa alcalina com a função de limpar e lubrificar a uretra e a glande é:

a) glândula bulbouretral
b) glândula seminal
c) testículo
d) próstata
e) epidídimo

4. São estruturas pertencentes ao funículo espermático exceto:

a) vasos linfáticos
b) nervos
c) veias
d) ducto deferente
e) uretra

Notas
1
Espermofagia fisiológica

Um fenômeno de seleção, resultando na diminuição do excesso e garantindo o


mínimo necessário para a fecundação.

Próstata Feminina 2

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http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag05
.html
<http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag
05.html>

Referências

DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São


Paulo: Atheneu, 2000.

DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,


Atheneu, 2002.

DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.

DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.

GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.

HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.

MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.

NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.

SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de


Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.

SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.

VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.

Próximos Passos

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Identificar as vias condutoras dos gametas no sistema genital feminino;


Descrever o canal do parto;
Identificar as estruturas que compõem o pudendo feminino.

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