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ESTADO DO MARANHÃO
tíc
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE PROJETOS ESPECIAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE MODALIDADES E DIVERSIDADES
EDUCACIONAIS
SUPERVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
MARANHÃO - 2013
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ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO
MARIA DO MONTE SERRATE ARNAUD PRAZERES
PARTICIPAÇÃO
TÉCNICOS DA SUPEJA
SUPERVISORES DAS ESCOLAS - EJA
ORGANIZAÇÃO
CAROLINA COIMBRA DE CARVALHO
MARIA RAIMUNDA COSTA SANTOS
SIMONE COSTA MIRANDA ARAÚJO
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ELABORAÇÃO
DISCIPLINA NOME ESCOLA
PROFESSORES
Francisco José Gomes Campelo CE Gonçalves Dias
Helenita Helena Nascimento CE Gonçalves Dias
Filosofia
José Benedito Azevedo Sobrinho CE José França
Luis Antonio Silva Araujo CE Bernardo Coelho Almeida
Geraldo Ferreira Martins Gomes CE Cid. Operária I
Manoel F. Borgéia Sousa CE Pio XII
Geografia
Silvia Cristina Reis Costa Oliveira CE Ribeiro do Amaral
Walter dos Santos Trindade CE Benedito Leite
Marcus Saldanha B. Júnior CE Y Bacanga
Davi Mendes dos Santos CE Gonçalves Dias
Ivâ Dutra Lima CE Salustiano Trindade
Izabel Lages de Brito CE Salim Brade
História José Ribamar Portela e Silva CE Benedito Leite
Josefa Marta Silva Soeiro CE Manoel Beckman
Jossilene Louzeiro Alves CE Manoel Beckman
Maria Francilene Serejo Almeida CE Bernardo Coelho de Almeida
Sérgio Cunha Castro Neves CE Francisco Ximenes
Francisco Hamilton S. Rodrigues CE Lara Ribas
Francisco José Gomes Campelo CE Gonçalves Dias
Sociologia
Helenita Helena Nascimento CE Gonçalves Dias
Luis Antonio Silva Araújo CE Bernardo Coelho Almeida
SUPERVISORES
Carolina Coimbra de Carvalho SUPEJA
Maria Hermínia Cantanhede CE Benedito Leite
Filosofia
Regina Severa Ancheita Freire CE Almirante Tamandaré
Sheila Ribeiro Gomes CE Coelho Neto
Glória Rosane Abreu C. do Vale CE Dr. Geraldo Melo
Geografia
Tereza Cristina Silva Lopes CE Salustiano Trindade
Ana Paula Soares SUPEJA
História Maria das Chagas Abreu Padilha CE Estado da Guanabara
Maria Regina Garcia Araújo CE Cidade Operária I
Conceição de Maria Dias Oliveira CE Almirante Tamandaré
Sociologia Joivaldo Sousa Lopes CE Y Bacanga
Rosanilde Rabelo CE Domingos Vieira Filho
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Paulo Freire
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 07
1. HISTÓRICO E FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA EJA ....................................................... 08
2. CONCEPÇÃO DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ....................................................... 12
3. OBJETIVOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS .......................................................... 17
4. COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ................................................. 18
5. AVALIAÇÃO DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ......................................................... 22
6. FILOSOFIA........................................................................................................................ 26
7.1. Objetivos do Ensino de Filosofia........................................................................................ 27
7.2. Importância da Filosofia na EJA........................................................................................ 28
7.3. Orientações Metodológicas e Avaliação de Filosofia ....................................................... 31
7.4. Quadro de Competências e Habilidades de Filosofia........................................................ 34
7.5. Referências Bibliográficas e Sugestões de Leitura para o Professor de Filosofia............ 37
8. GEOGRAFIA........................................................................................................................ 39
8.1. Objetivos do Ensino de Geografia..................................................................................... 40
8.2. Importância da Geografia na EJA ..................................................................................... 40
8.3. Orientações Metodológicas e Avaliação de Geografia...................................................... 42
8.4. Quadro de Competências e Habilidades de Geografia..................................................... 45
8.5. Referências Bibliográficas e Sugestões de Leitura para o Professor de Geografia........ 50
9. HISTÓRIA............................................................................................................................. 52
9.1. Objetivos do Ensino de História......................................................................................... 53
9.2. Importância da História na EJA ......................................................................................... 53
9.3. Orientações Metodológicas e Avaliação de História ......................................................... 56
9.4. Quadro de Competências e Habilidades de História......................................................... 61
9.5. Referências Bibliográficas e Sugestões de Leitura para o Professor de História ............. 66
10. SOCIOLOGIA.................................................................................................................... 69
10.1. Objetivos do Ensino de Sociologia.................................................................................. 70
10.2. Importância da Sociologia na EJA ................................................................................. 70
10.3. Orientações Metodológicas e Avaliação de Sociologia .................................................. 73
10.4. Quadro de Competências e Habilidades de Sociologia................................................... 77
10.5. Referências Bibliográficas e Sugestões de Leitura para o Professor de
Sociologia.................................................................................................................................. 80
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APRESENTAÇÃO
Rua Virgílio Domingues, 741, São Francisco – São Luis – MA – CEP 65076-340
Fone: 3218-2367 – e-mail: supeja.seduc@gmail.com
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Histórico
Reconstruir a trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil é uma tarefa
complexa, devido ao trato que esta modalidade de ensino vem recebendo ao longo de sua
existência. A síntese a seguir tem a finalidade de contribuir para a fundamentação dessa
modalidade e situar os educadores a respeito das políticas/programas que constituem a EJA
em toda a sua história.
Ano de 1972 excluídos. Essa também foi a tônica da 19ª Conferência Geral de Nairóbi,
que em 1976 recomendou a combinação de sistemas formais e não-
formais de ensino, a fim de erradicar o analfabetismo e promover a plena
cidadania.
Diretrizes
A evolução escolar, possibilita um espaço democrático de conhecimentos e de
postura, tendente a lutar por um projeto de sociedade menos desigual, possibilitando o
reconhecimento de si e do outro como iguais, construindo pessoas mais autônomas e
críticas.
Em uma sociedade globalizada, com múltiplas modalidades do trabalho informal,
com subemprego, ou desemprego estrutural, mudanças no processo de produção e o
aumento do setor de serviços, percebe-se uma instabilidade para todos os que estão na
vida ativa e ainda mais, para os que se vêem desprovidos de bens tão básicos como o
acesso à leitura e à escrita. Neste sentido, é necessário o reconhecimento dos percursos e
processos de aprendizagem formal e informal dos alunos, suas competências e habilidades,
como elementos de inclusão dos jovens e adultos no mundo do trabalho.
A educação destinada aos jovens e adultos, vem consolidando uma mudança de
paradigma, superando a compreensão de que EJA é apenas alfabetização, sem políticas
públicas definidas e com ações compensatórias e intervenções pontuais. É preciso
reconhecer o direito à educação básica para todos. De acordo com o Parecer CNE/CEB
11/2000, que apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos, as funções atribuídas a essa modalidade de ensino, são:
Estes conhecimentos eram os que realmente importavam, na luta pela aprovação nos
exames vestibulares de ingresso aos cursos superiores de maior prestígio social.
A lógica tecnoburocrática ali presente, embora assumindo um viés autoritário
explícito, não fazia mais do que acompanhar uma tendência geral das sociedades
contemporâneas.
Pressionadas pelas necessidades imediatas de uma civilização cada vez mais
apoiada nas Ciências Naturais e nas tecnologias delas decorrentes, tanto as humanidades
quanto as Ciências Humanas perderam o prestígio e o espaço que detinham na sociedade e
na escola.
O momento, hoje, porém, é o de se estruturar um currículo em que o estudo das
ciências e o das humanidades sejam complementares e não excludentes. Busca-se, com
isso, uma síntese entre humanismo, ciência e tecnologia, que implique a superação do
paradigma positivista, referindo-se à ciência, à cultura e à história. Destituído de
neutralidade diante da cultura, o discurso científico revela-se enquanto representação sobre
o real, sem se confundir com ele. Desta forma, a tensão entre a lei e o indivíduo, entre a
necessidade e a liberdade, entre o universal e o singular, entre a linguagem formal das
matemáticas e as línguas naturais encontraria no conceito de cultura e de autoprodução do
homem sua matriz inteligível, de sorte a integrar em um só conjunto, sistematicamente
tratado, a aparente dispersão dos fatos e dos conhecimentos.
De um lado, os desafios postos por uma sociedade tecnológica, cujos aspectos
mais diretamente observáveis se modificam rapidamente, confirmando a percepção que
Daniel Halévy tivera já no século passado a respeito da “aceleração da história”. De outro, a
necessária superação dos “anos de chumbo” da história recente do país, com todas as suas
conseqüências nefastas para o convívio social e, em especial, para a educação. Eis as
novas responsabilidades que as Ciências Humanas assumem hoje frente à sociedade
brasileira e aos estudantes do nível médio.
Nesta passagem de século e de milênio, em meio aos enormes avanços trazidos
pela ciência e pela tecnologia, mas também em meio às angústias e incertezas, a sociedade
brasileira, representada por seus educadores, dos mais variados níveis escolares, em
diálogo com o poder público, constrói a oportunidade de atualizar sua educação escolar,
dotando-a de recursos para lidar com os imperativos da sociedade tecnológica, sem
descuidar do necessário resgate da tradição humanista.
Sem perder de vista a dimensão histórica e fugindo à pretensão de uma volta ao
século XV ou ao XIX, esse resgate se dá através do ideal possível de uma síntese entre
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fragmentação disciplinar, tais temas e objetos, ao invés de uma lista infindável de conteúdos
a serem transmitidos e memorizados, constituem a razão de ser do estudo das Ciências
Humanas no Ensino Médio.
Sintetizando e coroando essas preocupações, retornam ao currículo os
conteúdos filosóficos. Em referência à tradição do estudo das humanidades, é na área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias que eles vêm se situar. Entretanto, deve-se ter em
conta o caráter transdisciplinar de que se reveste a Filosofia, quer enquanto Filosofia da
Linguagem, quer enquanto Filosofia da Ciência. Da mesma forma, a História, que deverá
estar presente também enquanto História das Linguagens e História das Ciências e das
Técnicas, não na perspectiva tradicional da História Intelectual, que se limita a narrar
biografias de cientistas e listar suas invenções e descobertas, mas da nova História Cultural,
que enquadra o pensamento e o conhecimento nas negociações e conflitos da ação social.
A preocupação em torno dessa temática constitui-se como uma questão de
fundamental importância para o fortalecimento de identidades étnicas onde a disciplina de
História, tem como um de seus objetivos o atendimento à Lei 10639/2003, que altera a LDB
9394/96, com a inserção do Art. 126-A, que diz que os estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e
Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo
negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Filosofia e História, assim, tornam-se instrumentais para a compreensão do
significado social e cultural das linguagens, das ciências – naturais e humanas – e da
tecnologia.
A presença das tecnologias na área de Ciências Humanas dá-se a partir do
alargamento do entendimento da própria tecnologia, tanto como produto quanto como
processo. Se, enquanto produto, as tecnologias apontam mais diretamente as Ciências da
Natureza e a Matemática, enquanto processo, remetem ao uso e às reflexões que sobre
elas fazem as três áreas de conhecimento.
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Ciências
da Natureza
e Matemática
Investigação e
compreensão
Filosofia
Geografia
História
Sociologia
Contextualização Representação
Sócio-ccultural e Comunicação
Ciências Linguagens
Humanas
Representação e comunicação
Esse campo de competências relaciona-se com as linguagens, entendidas aqui
como instrumentos de produção de sentido para toda e qualquer formulação do intelecto
humano, além de referir-se também às diferentes formas de acesso, organização e
sistematização de conhecimentos. (PCNEM, 1999, p.296).
Investigação e compreensão
Esse campo de competências refere-se aos diferentes procedimentos, métodos,
conceitos e conhecimentos que são mobilizados e/ou construídos/reconstruídos nos
variados processos de intervenção no real, que são sistematizados a partir da resolução de
problemas relacionados às análises acerca da realidade social. (PCNEM, 1999, p.296).
Contextualização sociocultural
Esse campo de competências refere-se à diversidade e, portanto, à constituição
dos diferentes significados que saberes de ordem variada podem assumir em diversos
contextos sociais. (PCNEM, 1999, p.296).
Neste sentido, é essencial definir critérios onde caberá ao professor listar os itens
realmente importantes, informá-los aos alunos, pois a avaliação só tem sentido quando é
contínua, provocando o desenvolvimento do educando. O importante é que o educador
utilize o diálogo como fundamental eixo norteador e significativo papel da ação pedagógica.
Freire (1999) argumenta que:
O diálogo é a confirmação conjunta do professor e dos alunos
no ato comum de conhecer e reconhecer o objeto de estudo.
Então, em vez de transferir o conhecimento estaticamente,
como se fosse fixo do professor, o diálogo requer uma
aproximação dinâmica na direção do objeto. (p. 125).
em situação de desconforto pessoal devido a aspectos de natureza mais afetivos, mas que
podem influenciar a aprendizagem.
Para tanto, é de suma importância que o educador coloque estes educandos
como centro, para que eles sejam e se sintam protagonistas da aprendizagem. Pois, quando
o saber do educando é valorizado, este terá mais oportunidades de participar do processo
educativo. Pois, de acordo com Ribeiro (2005, p. 20), a situação de exclusão contribui para
delinear a especificidade dos jovens e adultos como sujeitos de aprendizagem. Durante este
processo o professor deve respeitar as diferenças individuais e as peculiaridades e
organizar mecanismos ou procedimentos que favoreçam a reintegração dos mesmos na
sociedade.
É necessário que o educador repense sobre sua prática para que esta não venha
prejudicar os alunos e sim favorecer um ensino de qualidade possibilitando melhores
condições de vida aos jovens e adultos que procuram a escola.
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6. FILOSOFIA
conteúdos, metodologias e formas de avaliação serão organizados de tal forma que, ao final
do Ensino Médio, o educando demonstre domínio dos conhecimentos de filosofia,
necessários ao exercício da cidadania.
Para tal realização dispõe-se a Filosofia, não apenas como o produto, mas
também como processo viabilizando o pensamento crítico, reflexivo e contextualizado.
Observa-se ainda que nos dias atuais a crise no mundo revitaliza a importância
da Filosofia. As incertezas e dúvidas que percorrem o mundo e todas as gerações reforça o
indagar filosófico. A Filosofia contribui na medida em que oferece aos indivíduos, uma visão
ampla de tudo que acontece e não apenas de um recorte da realidade, visto que a filosofia é
uma obra do pensamento que se pensa e por si, a mente habilita-se à reflexão.
Logo a Filosofia deve ser considerada no Ensino Médio como uma disciplina ao
nível das demais. Pois, como disciplina “é um conjunto específico de conhecimentos e
características próprias sobre o ensino, formação, etc. Como disciplina do currículo escolar
ela mescla conteúdo cultural, formação e exercício intelectual a partir dos seus materiais,
mecanismos e métodos, como qualquer outra disciplina. Não há razão, pois para ser tratada
como uma atividade das contingências do currículo, visto que o próprio conceito etimológico
da palavra filosofia, nos possibilita “o amor ao saber”.
Para o professor, esta disciplina contribui na medida em que oferece às pessoas
uma visão ampla de tudo o que acontece, e não apenas de um recorte da realidade, ela é
uma obra do pensamento.
Uma das principais preocupações, nesse sentido, é fomentar o pensamento. A
crise existe porque as pessoas não têm tempo para pensar, e assim não conseguem “dar
conta” de que é preciso pensar para não haver crise, formando uma espécie de círculo
vicioso. Talvez um dos lados da crise que enfrentamos atualmente seja a ausência do
pensamento. Nós precisamos, hoje, repensar para entrar nos novos séculos com novos
paradigmas. Precisamos dar lugar a algumas coisas, como o respeito entre as pessoas, a
valorização da diversidade e do pensamento.
Pretendemos aqui não determinar como será o ensino da Filosofia, mas sim, as
diretrizes que permitirão uma reflexão mais ampla. A idéia é criar situações que levem o
aluno a ir além do senso comum.
É importante habituar jovens e adultos à reflexão e o exame crítico da realidade.
Os alunos devem ser estimulados a ver o mundo dos mais diversos ângulos, para encontrar
soluções novas para velhos problemas.
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qualificados para atuar em Filosofia no Ensino Médio), ou, sendo em Filosofia, não tem a
oportunidade de promover a desejável formação contínua (sem a qual a simples inclusão da
Filosofia no Ensino Médio pode ser ilusória e falha). Isso acarreta, em geral, um uso
inadequado de material didático, mesmo quando, eventualmente, esse tenha qualidade.
Dessa forma, o texto filosófico é, então, interpretado à luz da formação do historiador, do
pedagogo, do geógrafo, de modo que a falta de formação específica pode reduzir o
tratamento dos temas filosóficos a um arsenal de lugares-comuns, a um pretenso
aprendizado direto do filosofar que encobre, em verdade, bem intencionadas ou meramente
demagógicas práticas de ensino espontaneístas e muito pouco rigorosas, que acabam
conduzindo à descaracterização tanto da Filosofia quanto da educação.
Para a realização de competências específicas, que se têm sobretudo mediante
a referência consistente à História da Filosofia, deve-se manter a centralidade do texto
filosófico (primários de preferência), pois a Filosofia comporta um acervo próprio de
questões, uma história que a destaca suficientemente das outras produções culturais,
métodos peculiares de investigação e conceitos sedimentados historicamente.
Na estruturação do currículo e mesmo no desenho das práticas pedagógicas da
disciplina, a centralidade da História da Filosofia tem ainda méritos adicionais:
Solicita uma competência profissional específica, de sorte que os temas próprios da
Filosofia devam ser determinados por uma tradição de leitura consolidada em cursos de
licenciaturas próprios;
Solicita do profissional já formado continuidade de pesquisa e formação especificamente
filosóficas;
Evita a gratuidade da opinião, com a qual imperariam docentes malformados, embora
mais informados que seus alunos, suprimindo o lugar da reflexão e da autêntica crítica; e
Determina ainda o sentido da utilização de recursos didáticos e de quem pode usar bem
esses recursos, de modo que sejam filosóficas as habilidades de leitura adquiridas. Com
efeito, sendo formado em Filosofia e tendo a História da Filosofia como referencial, essa
maior riqueza de recursos didáticos pode tornar as aulas do docente mais atraentes, e
mais fácil a veiculação de questões filosóficas.
alunos encontrarão o suporte teórico necessário para que sua reflexão seja, de fato,
filosófica.
Pensar a especificidade em termos de um ensino anterior à graduação remete-
nos novamente à questão de como deve ocorrer o ensino da Filosofia nesse universo
específico que é o do Ensino Médio. Nesse ponto, o amadurecimento das reflexões acerca
do que é genuinamente próprio da disciplina também em termos de metodologia implica, por
um lado, buscar um equilíbrio entre a complexidade de algumas de suas questões e as
condições de ensino encontradas, e, por outro, evitar posições extremadas, que, por
exemplo, nos fariam transpor para aquele nível de ensino uma versão reduzida do currículo
da graduação e a mesma metodologia que se adota nos cursos de graduação e pós-
graduação em Filosofia, ao contrário, procurando torná-la acessível, nos levariam a falseá-la
pela banalização do pensamento filosófico.
Como é feita a avaliação da disciplina Filosofia? As respostas que geralmente
obtemos são superficiais, mas já podem ser indicadoras. A primeira questão constatada é a
diversidade de denominações que os docentes atribuem aos instrumentos de avaliação e o
segundo aspecto é que percebemos haver forte presença de instrumentos como prova, seja
objetiva ou subjetiva, e também seminários, debates e trabalhos escritos.
Acreditamos que a variedade de instrumentos de avaliação não deve estar
representando apenas o cumprimento da decisão da Secretaria de Estado da Educação.
Outras motivações como a de se ter aulas e avaliações mais dinâmicas, mais “agradáveis”
aos alunos, também são possíveis. Podemos aqui ponderar que a diversificação não
representa necessariamente uma avaliação mais qualitativa, se os instrumentos utilizados
forem tratados apenas como dispositivos de mensuração de notas, o que infelizmente é o
que parecem ser prática predominante.
A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de
conceitos, encontra então seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos
por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar, preparar,
porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
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Competências Gerais:
Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e
científica.
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas,
para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na
realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
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1ª etapa
Competências Habilidades Conteúdos
O que é Filosofia
Expressar idéias desenvolvendo uma Analisar a importância da Filosofia enquanto
prática avaliativa, investigativa, pensamento sistemático. Para que Filosofia?
questionadora e reflexiva da realidade. Atitude filosófica
Reconhecer o real como uma totalidade inter- Reflexão filosófica
Articular conhecimentos da filosofia com relacionada. Filosofia – um pensamento
diferentes conteúdos e métodos presentes sistemático
nas ciências naturais e humanas, Problematizar questões cotidianas, culturais e Em busca de uma definição de
possibilitando o desenvolvimento do científicas. filosofia
pensamento lógico-racional.
Tornar compreensível o juízo, o raciocínio e a reflexão Do mito à filosofia
Analisar, refletir e interpretar textos como elementos indispensáveis ao desenvolvimento da O que é o mito?
filosóficos que contribuam com a capacidade de argumentação e a logicidade de idéias. A mitologia grega
problematização e re-elaboração da visão A palavra filosofia
de mundo. Utilizar categorias filosóficas para fundamentação da O nascimento da filosofia
leitura e produção de texto. Condições históricas para o
Desenvolver postura crítica de cidadão, surgimento da filosofia
frente às situações cotidianas, Expressar-se oralmente e por meio da escrita sobre Mito e filosofia
considerando os fundamentos éticos, as temáticas da filosofia, de forma analítica, Os primeiros filósofos gregos
morais e políticos. investigativa, questionadora e reflexiva.
Conhecimento
Compreender questões de filosofia na Promover uma reflexão sistemática sobre os valores
O que é conhecimento?
contemporaneidade, considerando o que devem orientar as relações na coexistência humana.
As possibilidades do
momento histórico-social.
conhecimento
Compreender o significado da Ética e Moral e a sua
As fontes de conhecimento
importância na vida social dos homens.
Tipos de conhecimento
Compreender as relações de poder e suas
implicações sociais no tempo e no espaço. Lógica
Concepção e importância da
Refletir sobre a fundamentação filosófica das relações lógica
econômicas, políticas, sociais e culturais na pós- O raciocínio lógico formal:
modernidade. dedutivo e indutivo
Falácias e sofismo
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2ª etapa
Competências Habilidades Conteúdos
Expressar idéias desenvolvendo uma Reconhecer o real como uma totalidade inter- Trabalho e alienação
prática avaliativa, investigativa, relacionada. Concepções de trabalho
questionadora e reflexiva da realidade. Problematizar questões cotidianas, culturais e Diferentes papéis do trabalho
Articular conhecimentos da filosofia com científicas. O processo de alienação
diferentes conteúdos e métodos presentes Tornar compreensível o juízo, o raciocínio e a reflexão Trabalho alienado
nas ciências naturais e humanas, como elementos indispensáveis ao desenvolvimento da Consumo alienado
possibilitando o desenvolvimento do capacidade de argumentação e a logicidade de idéias. Lazer alienado
pensamento lógico-racional. Utilizar categorias filosóficas para fundamentação da
Analisar, refletir e interpretar textos leitura e produção de texto. A existência ética e moral
filosóficos que contribuam com a Expressar-se oralmente e por meio da escrita sobre O que é valor
problematização e re-elaboração da visão as temáticas da filosofia, de forma analítica, Ética e Moral
de mundo. investigativa, questionadora e reflexiva. Senso moral e consciência moral
Desenvolver postura crítica de cidadão, Promover uma reflexão sistemática sobre os valores Os constituintes do campo ético
frente às situações cotidianas, que devem orientar as relações na coexistência humana. História e virtudes
considerando os fundamentos éticos, Compreender o significado da Ética e Moral e a sua Responsabilidade, dever e
morais e políticos. importância na vida social dos homens. liberdade
Compreender questões de filosofia na Compreender as relações de poder e suas Ética e violência
contemporaneidade, considerando o implicações sociais no tempo e no espaço.
momento histórico-social. Refletir sobre a fundamentação filosófica das relações A Política
econômicas, políticas, sociais e culturais na pós- O Estado: origem, função e
modernidade. fundamentação do poder político
Origem e finalidade da vida
política
Revolução maquiavelina
Estado de Natureza, contrato
social e Estado Civil
Significado político das
revoluções
Democracia como ideologia
37
______. Pedagogia do Oprimido. 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GALLO, Sílvio & KOHAN, Walter (orgs.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
RIBEIRO, Vera (org). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Mercado de Letras, 2005.
SANTOS, José Henrique dos. Sobre o ensino das humanidades. In: Brasil. MEC. SENEB.
Ensino das humanidades: a modernidade em questão. op. cit., p. 128.
38
SILVEIRA, René José Trentin. Um Sentido para o ensino de Filosofia no Nível Médio. In:
GALLO, Silvio, KOHAN, Walter Omar (orgs.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
http://portal.filosofia.pro.br/ensino-de-filosofia.html
pensandonasruas.blogspot.com/2008/03/alguns-textos-sobre-ensino-de-filosofia.html - 45k
http://br.geocities.com/maeutikos/filosofia/filosofia_ensinomedio.htm
http://br.geocities.com/maeutikos/filosofia/filosofia_ensinomedio.htm
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7. GEOGRAFIA
portanto, refletir e repensar sua prática e vivências em sala de aula, com a mudança e a
incorporação de novos temas no cotidiano escolar.
Como disciplina do Ensino Médio, a Geografia vem sendo objeto de um processo
de renovação, na busca de novas definições quanto aos conteúdos, metodologias e
significados na formação de uma sociedade em contínuo processo de mudança. As
transformações geradas pela globalização da economia, envolvendo todas as atividades
humanas em nosso país e no mundo e as questões relativas ao meio-ambiente, deram a
esta disciplina um novo sentido.
O Ensino Médio deve orientar a formação de um cidadão para aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Isto é, deve buscar um
modo de transformar indivíduos tutelados e infantilizados em pessoas em pleno exercício da
cidadania, cujos saberes se revelem em competências cognitivas, sócio-afetivas e
psicomotoras e nos valores de sensibilidade e solidariedade necessários ao aprimoramento
da vida neste País e neste planeta.
Entendemos que, ao se identificar com seu lugar no mundo, ou seja, o espaço de
sua vida cotidiana, o aluno pode estabelecer comparações, perceber impasses,
contradições e desafios do nível local ao global. Sendo mais problematizador que
explicativo, poderá lidar melhor com o volume e a velocidade das informações e
transformações presentes, que, se tomadas superficialmente, contribuem para o
individualismo e a alienação.
A importância da Geografia na Educação de Jovens e Adultos está relacionada
com as múltiplas possibilidades de ampliação dos conceitos de ciências geográficas, dentro
da sua realidade, além de orientar a formação de um cidadão no sentido de reconhecedor
das suas contradições e conflitos existentes no mundo.
Portanto, a Geografia surge com o objetivo de preparar o aluno para localizar,
compreender e atuar no mundo complexo, problematizar a realidade, formular proposições,
reconhecer as dinâmicas existentes no espaço geográfico, pensar e atuar criticamente em
sua realidade tendo em vista a sua transformação.
Ainda de acordo com as Orientações Curriculares, as questões ambientais
devem ser incorporadas aos conhecimentos trabalhados nesta disciplina a nível mundial,
nacional e local.
Desta forma, esse processo de transformação e renovação, torna a Geografia
responsável por todas as questões relacionadas às atividades humanas.
7.3. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E AVALIAÇÃO DA GEOGRAFIA
Capacidade de argumentar/observar;
Capacidade de pesquisar e selecionar informações (trabalhos, seminários,
estudo dirigido, pesquisas);
Coerência textual e estética;
Quanto à auto-avaliação, sua prática permanente cria um clima de confiança e
respeito, de sinceridade, colaboração, comprometimento entre professor e
aluno.
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Competências Gerais:
CI - Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.
CII - Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de
processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
CIII - Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para
tomar decisões e enfrentar situações-problema
CIV - Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações
concretas, para construir argumentação consistente.
CV - Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
46
1ª etapa
Competências Habilidades Conteúdos
Espaço Geográfico Mundial
Analisar a evolução da sociedade como processo Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e
Espaço geográfico
de ocupação do espaço geográfico, relacionando a artístico, identificando suas manifestações e
vida humana com a paisagem, tendo assim uma representações em diferentes sociedades. Principais movimentos da Terra e suas
compreensão da sua realidade. conseqüências
Interpretar diferentes representações do Os principais meios de orientação
Compreender a geografia como instrumento de espaço geográfico e dos diferentes aspectos da As coordenadas geográficas
investigação de análise crítica, possibilitando assim o sociedade. Os fusos horários
entendimento da realidade espacial. Cartografia
Analisar os processos de transformação
Compreender, identificar e diferenciar as diversas histórica e seus determinantes principais. Dinâmicas da natureza e meio ambiente
paisagens, lugar, território, região, espaço, técnica e Estrutura geológica e formas de relevo
redes, relacionando-as a fenômenos naturais e Identificar diferentes representações A diversidade climática
humanos, visualizando as escalas geográficas e cartográficas de um mesmo espaço geográfico. Os ecossistemas naturais e os recursos
cartográficas. hídricos
Analisar o papel dos recursos naturais na O meio ambiente global: causas,
Analisar a gênese e a transformação das produção do espaço geográfico, relacionando conseqüências e efeitos
diferentes organizações territoriais e os múltiplos transformações naturais e intervenção humana.
fatores que interferem nas decisões globais, e que se O Mundo Contemporâneo
modificam no tempo e no espaço entendendo os Correlacionar à dinâmica dos fluxos O Capitalismo e o cenário geopolítico
processos de transformações políticas, econômicas, populacionais e a organização do espaço contemporâneo
sociais e ambientais. geográfico. A Geografia do poder mundial
Comércio desigual e regionalização na
Selecionar e elaborar esquemas de investigação Comparar diferentes pontos de vista sobre
economia global
que desenvolvam a observação dos processos de situações ou fatos de natureza histórico-
formação e transformação dos territórios, tendo em geográfica, identificando os pressupostos de cada
A Geografia nas sociedades
vista as relações de trabalho, a incorporação de interpretação e analisando a validade dos
Problemas demográficos atuais: fome,
técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes argumentos utilizados.
obesidade, migrações e preconceitos;
sociais.
Analisar as formas de circulação da informação, Crescimento demográfico e superpopulação
47
2 etapa
Competências Habilidades Conteúdos
O território brasileiro e maranhense
Analisar a evolução da sociedade como processo Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e
O território brasileiro e maranhense em
de ocupação do espaço geográfico, relacionando a artístico, identificando suas manifestações e
construção
vida humana com a paisagem, tendo assim uma representações em diferentes sociedades.
compreensão da sua realidade. Brasil: dinâmicas territoriais e econômicas
Interpretar diferentes representações do Processo de ocupação do espaço
Compreender a geografia como instrumento de espaço geográfico e dos diferentes aspectos da maranhense
investigação de análise crítica, possibilitando assim o sociedade. O Estado brasileiro e o planejamento
entendimento da realidade espacial. regional
Analisar os processos de transformação
Compreender, identificar e diferenciar as diversas histórica e seus determinantes principais. Natureza e políticas ambientais no Brasil e no
paisagens, lugar, território, região, espaço, técnica e Maranhão
redes, relacionando-as a fenômenos naturais e Identificar diferentes representações As bases físicas do Brasil e Maranhão
humanos, visualizando as escalas geográficas e cartográficas de um mesmo espaço geográfico. Políticas Ambientais no Brasil e no
cartográficas. Maranhão
Analisar o papel dos recursos naturais na Impactos ambientais urbanos e rurais no
Analisar a gênese e a transformação das produção do espaço geográfico, relacionando Brasil e Maranhão
diferentes organizações territoriais e os múltiplos transformações naturais e intervenção humana.
fatores que interferem nas decisões globais, e que se A população brasileira e maranhense
modificam no tempo e no espaço entendendo os Correlacionar a dinâmica dos fluxos População e diversidade cultural do Brasil e
processos de transformações políticas, econômicas, populacionais e a organização do espaço Maranhão
sociais e ambientais. geográfico. Evolução histórica: Brasil e Maranhão
Os fluxos migratórios no Brasil e Maranhão
Selecionar e elaborar esquemas de investigação Comparar diferentes pontos de vista sobre Mudanças não demográficas brasileiras e
que desenvolvam a observação dos processos de situações ou fatos de natureza histórico- maranhense
formação e transformação dos territórios, tendo em geográfica, identificando os pressupostos de cada
vista as relações de trabalho, a incorporação de interpretação e analisando a validade dos Economia e dinâmicas territoriais no Brasil e
técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes argumentos utilizados. Maranhão
sociais. O processo de urbanização no Brasil e
Analisar as formas de circulação da informação,
Maranhão
Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as da riqueza e dos produtos em diferentes
Indústria e energia no Brasil e Maranhão
49
relações entre preservação e degradação da vida no momentos da história. O meio rural brasileiro e maranhense
planeta, tendo em vista o conhecimento de sua
dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, Comparar diferentes processos de produção e
econômicos, tecnológicos e políticos que incidem suas implicações sociais e espaciais.
sobre a natureza, nas diferentes escalas, local,
regional, nacional e global. Analisar as novas tecnologias, verificando a sua
evolução e suas modificações, relacionando a vida
social e ao mundo do trabalho.
Identificar, analisar e avaliar o impacto das Propor formas de avaliação para conservação
transformações sociais, econômicas, culturais e do meio ambiente, discutindo ações sobre as
políticas no seu “lugar-mundo”, natural comparando, relações da sociedade moderna com o meio de
analisando e sintetizando a densidade das relações e forma sustentável.
transformações que tornam concreta e vivida a
realidade. Posicionar-se criticamente sobre os processos
de transformações políticas, econômicas, culturais
e sociais, confrontando as diferentes escalas
espaço/temporais, a partir de realidades históricas
e geográficas.
50
RIBEIRO, Vera (org). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Mercado de Letras, 2005.
SANTOS, José Henrique dos. Sobre o ensino das humanidades. In: Brasil. MEC. SENEB.
Ensino das humanidades: a modernidade em questão. op. cit., p. 128.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: superação da lógica classificatória e
excludente - do é proibido reprovar ao é preciso garantir a aprendizagem. São Paulo:
Libertad, 1998. (Coleção Cadernos Pedagógicos do Libertad; v.5) Vozes, Vol. VI, 2000
OLIVEIRA, Céurio de. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: Fundação IBGE,
1988.
RAFFESTIN, Claude. O território e o poder. In Por uma Geografia do poder. São Paulo:
Ática, 1993.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
___________. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Hucitec, 1994.
___________. A natureza do espaço – técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
___________. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SEVCENCO, Nicolau. A corrida para o século XXI – no loop da montanha-russa. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001.
SITES NA INTERNET
www.mec.gov.br - Ministério da Educação – MEC - Ensino Médio / regulamentação
www.inep.gov.br - Avaliações e exames: ENEM; ENCCEJA; PISA; SAEB.
Em ENCCEJA: Livros de estudo; Matriz de Competências; Provas e Gabaritos.
www.novaescola.com.br
www.aulalegal.com
www.educacional.com.br
www.futura.org,br (Canal Futura)
http://www.brasilescola.com/geografia
http://www.coladaweb.com/geografia.htm
http://www.mundociencia.com.br/
http://www.dicionarios-online.com
http://www.suapesquisa.com/
www.dominiopublico.gov.br - BIBLIOTECA DIGITAL DESENVOLVIDA EM SOFTWARE
LIVRE
52
9. HISTÓRIA
53
utilizar nas suas práticas, os mais variados procedimentos metodológicos, considerando que
MARTINI (2005) diz que é do professor a função de organizar o processo de ensino,
recorrendo à escolha intencional de métodos que enriqueçam e revitalizem a aprendizagem
tornando-a viva e desafiadora.
Com base nessas considerações, sugerimos algumas atividades que visam
contribuir para o planejamento e execução do trabalho do professor:
Problematização do conteúdo;
A investigação histórica;
Inclusão da fonte oral;
Utilização de documentos sonoros, imagens, filmes;
Estudo do meio (museus, arquivos públicos, fábricas, etc);
Projetos;
O trabalho de grupo;
Técnicas de debates, painéis, julgamentos históricos.
Avaliar em História tem sido associado a expressões como: fazer prova, atribuir
nota e fazer exame. Esta associação, tão freqüente é resultado de uma concepção
pedagógica arcaica, mas tradicionalmente dominante. Nela a educação é entendida como
mera transmissão e memorização de informações prontas e inquestionáveis e o aluno é
visto como um ser passivo e receptivo. Conseqüentemente, a avaliação se restringe a
mensurar a quantidade de informações retidas e assume um caráter seletivo e competitivo.
Entretanto, dentro de uma concepção mais moderna, a avaliação não se reduz
apenas a atribuir notas. Segundo Haydt (1997,p.14),“atualmente, a avaliação assume novas
funções, pois é um meio de diagnosticar e de verificar em que medida os objetivos
propostos para o processo ensino-aprendizagem estão sendo atingidos”.
Neste contexto, a avaliação assume uma dimensão orientadora e norteadora,
pois permite que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades, para continuar
avançando na construção do conhecimento. Para Luckesi (2005), “avaliação da
aprendizagem é o ato de diagnosticar o desempenho do estudante, tendo em vista auxiliá-lo
a chegar ao nível mínimo necessário de aprendizagem.”
Ainda assim, alguns professores compreendem a avaliação por meio de
perguntas e respostas objetivas e diretas.Torna-se assim,questionável a manutenção de
testes e provas como instrumentos suficientemente capazes de representar o conhecimento
de jovens e adultos educandos.
59
E quanto à avaliação na EJA? Acreditamos que ela não pode ser igual à de
outros níveis de ensino. Defendemos a flexibilização do currículo para avaliar melhor. A
marca da história da EJA é a marca da exclusão e submissão estabelecida historicamente
entre a elite e as classes populares no Brasil. Uma relação que perdura até hoje nas
iniciativas que parecem tratar a EJA como um favor, uma compensação, algo inferior, para
pessoas inferiores.
Paulo Freire, que representa um marco para a EJA, afirmava a necessidade de o
educador (re)educar-se para atuar ao lado dos oprimidos e a seu favor. O professor deveria
segundo Freire, auxiliar o aluno no seu processo de conscientização através de um
procedimento pedagógico de problematização, sendo um mediador democrático, optando
metodologicamente pelo diálogo e pela interatividade, que acabaria por igualar professor e
aluno como sujeitos que aprendem mutuamente.
Mas quanto à avaliação, qual é o seu sentido no processo educativo? A
avaliação não deve servir como um instrumento de tortura ou punição, mas sim uma forma
de perceber os avanços e dificuldades dos alunos e como indicador para a prática
pedagógica do docente, com vista a atingir uma práxis transformadora.
61
Representação e comunicação envolvendo leitura, interpretação e a produção de textos nas diversas linguagens e
formas textuais características dessa área de conhecimento.
Investigação e compreensão envolvendo a capacidade de enfrentamento e resolução de situações-problema, utilizando
conceitos e procedimentos peculiares do fazer e pensar das ciências.
Contextualização sociocultural na forma de análise crítica das idéias e dos recursos da área e das questões do mundo
que podem ser respondidas ou transformadas por meio do pensar e do conhecimento científico.
Competências Gerais:
CI - Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.
CII - Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de
processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
CIII - Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar
decisões e enfrentar situações-problema
CIV - Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para
construir argumentação consistente.
CV - Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
62
1ª etapa
Competências Habilidades Conteúdos
Reconhecer na importância do A história e seus métodos
Interpretar historicamente fontes documentais de naturezas diversas.
patrimônio cultural os aspectos - Fontes e problemas históricos
fundamentais para a compreensão, Analisar a produção da memória e do espaço geográfico pelas sociedades da origem do homem à revolução
análise e reflexão da sociedade e da humanas. neolítica
pluralidade cultural brasileira e - A s sociedades antes da escrita
maranhense. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre um - A revolução urbana: o nascimento
determinado aspecto da cultura. da civilização
Construir a identidade social na
dimensão histórica a partir do Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e artístico, identificando suas As sociedades escravistas da
conhecimento do papel do indivíduo manifestações e representações em diferentes sociedades. antiguidade clássica
como sujeito da história, produtor do - Sociedade grega
conhecimento e protagônico. Interpretar diferentes representações do espaço geográfico e dos diferentes - Sociedade romana
aspectos da sociedade.
Analisar processos históricos na As sociedades ocidentais de
perspectiva das dimensões social, Identificar os significados históricos das relações de poder entre as nações. transição do escravismo ao
política, econômica e ideológica e suas feudalismo
interferências nas transformações Analisar os processos de transformação histórica e seus determinantes - A formação do feudalismo
sociais. principais. europeu: a fusão dos elementos
romanos e germânicos
Compreender a importância da Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a
memória para o entendimento do importância da participação da coletividade na transformação da realidade O cristianismo na idade média
processo histórico. histórico-geográfica. - O poder da igreja medieval
Compreender as diversas linguagens (arte, filosofia, religião, tecnologias e A ressurreição das cidades
outras manifestações sociais) como expressões culturais no tempo e no espaço, - O renascimento do comércio
considerando seus contextos históricos. - A vida urbana na idade média
Analisar a ação das instituições no enfrentamento de problemas de ordem Os estados nacionais europeus/
econômico- social. modernidade
63
- Portugal
Reconhecer alternativas de intervenção em conflitos sociais e crises
- Espanha
institucionais que respeitem os valores humanos e a diversidade sociocultural.
- Inglaterra
- França
Analisar as conquistas sociais e as transformações ocorridas nas legislações
em diferentes períodos históricos.
A nova visão de mundo do homem
Analisar as formas de circulação da informação, da riqueza e dos produtos em moderno
diferentes momentos da história. - A cultura
- A religião
Identificar vantagens e desvantagens do conhecimento técnico e tecnológico - A ciência
produzido pelas diversas sociedades em diferentes circunstâncias históricas. A cultura pré-colombiana
- Os filhos do sol
Identificar e interpretar formas de registro das novas tecnologias na - Os guerreiros do planalto
organização do trabalho e da vida social e pessoal. mexicano
- Os gregos da América
Analisar a mundialização da economia e os processos de interdependência
acentuados pelo desenvolvimento de novas tecnologias.
2ª etapa
Competências Habilidades Conteúdos
Reconhecer na importância do Interpretar historicamente fontes documentais de
A formação do novo mundo
patrimônio cultural os aspectos naturezas diversas. O domínio espanhol e suas implicações
fundamentais para a compreensão, A estrutura portuguesa na América
análise e reflexão da sociedade e Analisar a produção da memória e do espaço geográfico
da pluralidade cultural brasileira e pelas sociedades humanas. Terras maranhenses
maranhense. Os franceses
Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes Os portugueses
Construir a identidade social na sobre um determinado aspecto da cultura. Os holandeses
dimensão histórica a partir do A formação da sociedade maranhense
conhecimento do papel do Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e artístico, A produção e suas contradições
indivíduo como sujeito da história, identificando suas manifestações e representações em
produtor do conhecimento e diferentes sociedades.
A sociedade na colônia
protagônico.
Patriarcalismo
Interpretar diferentes representações do espaço
O papel da mulher na colônia
Analisar processos históricos na geográfico e dos diferentes aspectos da sociedade.
perspectiva das dimensões social, Casamento na colônia
política, econômica e ideológica e Identificar os significados históricos das relações de poder A economia colonial
suas interferências nas entre as nações.
transformações sociais. A era das revoluções
Analisar os processos de transformação histórica e seus Iluminismo
Compreender a importância da determinantes principais. Revolução industrial
memória para o entendimento do A crise do sistema colonial
processo histórico. Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos
sociais e a importância da participação da coletividade na A formação do estado brasileiro
transformação da realidade histórico-geográfica. A política
A economia
Compreender as diversas linguagens (arte, filosofia,
religião, tecnologias e outras manifestações sociais) como A cultura
expressões culturais no tempo e no espaço, considerando A sociedade e suas contradições
seus contextos históricos.
O maranhão no século XIX
Analisar a ação das instituições no enfrentamento de Política
problemas de ordem econômico- social. Economia
65
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. Rio de
Janeiro: Vozes, 2008
HAYDT, Regina Célia C.Curso de didática geral. São Paulo: Ática,1997.
67
SITES NA INTERNET
www.mec.gov.br - Ministério da Educação – MEC - Ensino Médio / regulamentação
www.inep.gov.br - Avaliações e exames: ENEM; ENCCEJA; PISA; SAEB.
Em ENCCEJA: Livros de estudo; Matriz de Competências; Provas e Gabaritos.
www.novaescola.com.br
www.aulalegal.com
www.educacional.com.br
www.futura.org,br (Canal Futura)
http://www.brasilescola.com/historia
68
http://www.coladaweb.com/historia.htm
http://www.mundociencia.com.br/
http://www.dicionarios-online.com
http://www.suapesquisa.com/
www.dominiopublico.gov.br - DOMÍNO PÚBLICO - BIBLIOTECA DIGITAL DESENVOLVIDA EM
SOFTWARE LIVRE
9. SOCIOLOGIA
Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das observações e
reflexões realizadas;
Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de comunicação de
massa, avaliando o papel ideológico do “marketing” enquanto estratégia de persuasão do
consumidor e do próprio eleitor;
menos de um século, reduzida sua presença efetiva à metade desse tempo; não se tem ainda
formada uma comunidade de professores de Sociologia no Ensino Médio, quer em âmbito
estadual, regional ou nacional, de modo que o diálogo entre eles tenha produzido consensos a
respeito de conteúdos, metodologias, recursos, etc., o que está bastante avançado nas outras
disciplinas. Essas questões já poderiam estar superadas se houvesse continuidade nos
debates, o que teria acontecido se a disciplina nas escolas não fosse intermitente.
As pesquisas sobre o ensino de Sociologia ainda são bastante incipientes,
contando-se cerca de dez títulos, entre artigos, dissertações e teses, o número de
investigações efetuadas nos últimos vinte anos. Boa parte trata do processo de
institucionalização da disciplina no Ensino Médio, o que demonstra que por um lado são
pesquisas que buscam um enfoque sociológico sobre esses processos, e algumas poucas
tentam discutir mais os conteúdos, as metodologias e os recursos do ensino, aproximando-se
um tanto mais de questões educativas e curriculares ou relacionadas à história da disciplina.
Cremos que isso também é fruto daquela intermitência da presença da disciplina no Ensino
Médio, o que provocou um desinteresse de pesquisadores sobre o tema, quer no viés
sociológico quer no viés pedagógico. Assim, não houve de modo sistemático nem debates nem
registros dos processos de institucionalização da disciplina, sendo isso feito só muito
recentemente.
Essas pesquisas alimentariam o próprio processo, dando-lhe uma dinâmica diversa,
o que também tem acontecido com as demais disciplinas.
Outra questão importante sobre essa intermitência da Sociologia no currículo do
Ensino Médio decorre de expectativas e avaliações que se fazem de seus conteúdos em
relação à formação dos jovens e adultos. Muito se tem falado do poder de formação dessa
disciplina, em especial na formação política, conforme consagra o dispositivo legal (LDB nº
9.394/96, Art. 36, § 1o, III) quando relaciona “conhecimentos de Sociologia” e “exercício da
cidadania”. Entende-se que essa relação não é imediata, nem é exclusiva da Sociologia a
prerrogativa de preparar o cidadão.
No entanto, sempre estão presentes nos conteúdos de ensino da Sociologia temas
ligados à cidadania, à política em sentido amplo (quando, muitas vezes no lugar da Sociologia
stricto sensu, os professores trazem conteúdos, temas e autores da Ciência Política) e mesmo
contrastes com a organização política de sociedades tribais ou simples (quando, então, é a
Antropologia que vem ocupar o lugar da Sociologia), ou ainda preocupações com a
participação comunitária, com questões sobre partidos políticos e eleições, etc. Talvez o que se
tenha em Sociologia é que essa expectativa – preparar para a cidadania – ganhe contornos
mais objetivos a partir dos conteúdos clássicos ou contemporâneos – temas e autores.
72
Pode-se verificar que pelo menos três tipos de recortes são retirados das propostas
construídas para o Ensino de Sociologia no nível médio e encontráveis nos Parâmetros
Curriculares oficiais, nos livros didáticos e mesmo na escola. São eles: conceitos, temas e teorias.
Assim, os conteúdos devem ser apresentados de forma que o aluno perceba o que há
em comum e de diferente entre eles, num exercício de pensamento crítico, favorecendo a
compreensão do objeto (e objetivo) da disciplina.
De acordo com os PCNEM, a avaliação deve acontecer a partir dos três eixos de
competência: representação/comunicação, investigação/compreensão e contextualização. O
aspecto qualitativo deve prevalecer sobre os quantitativos de forma contínua e cumulativa.
Serão consideradas:
Capacidade de argumentar/observar;
Capacidade de pesquisar e selecionar informações (trabalhos, seminários, estudo
dirigido, pesquisas (....);
Coerência textual e estética;
Quanto à auto-avaliação, sua prática permanente cria um clima de confiança e
respeito, de sinceridade, colaboração, comprometimento entre professor e aluno.
77
SOCIOLOGIA
Eixos de competência:
Representação e comunicação envolvendo leitura, interpretação e a produção de textos nas diversas
linguagens e formas textuais características dessa área de conhecimento.
Investigação e compreensão envolvendo a capacidade de enfrentamento e resolução de situações-
problema, utilizando conceitos e procedimentos peculiares do fazer e pensar das ciências.
Contextualização sociocultural na forma de análise crítica das idéias e dos recursos da área e das
questões do mundo que podem ser respondidas ou transformadas por meio do pensar e do
conhecimento científico.
Competências Gerais:
CI - Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e
científica.
CII - Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
CIII - Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes
formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
CIV - Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
CV - Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária
na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
78
1ª ETAPA
2ª ETAPA
SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; Gomes, Nilma Lino (orgs.). Diálogos na
Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006
TELES, Maria Luiza Silveira. Sociologia para jovens: uma iniciação à Sociologia. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2008.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2007.
SITES NA INTERNET
Ministério da Educação – MEC
www.mec.gov.br
Ensino Médio / regulamentação
www.inep.gov.br
Avaliações e exames: ENEM; ENCCEJA; PISA; SAEB.
Em ENCCEJA: Livros de estudo; Matriz de Competências; Provas e Gabaritos.
www.novaescola.com.br
www.aulalegal.com
www.educacional.com.br
www.futura.org,br (Canal Futura)
BRASIL ESCOLA
http://www.brasilescola.com/sociologia/
COLA DA WEB
http://www.coladaweb.com/sociologia.htm
MUNDO CIÊNCIA
http://www.mundociencia.com.br/sociologia/
ALUNOS ON-LINE
http://www.alunosonline.com.br/barra/index.htm?url=http://www.sapereaudare.hpg.ig.com.br/sociol
ogia.html
WIKIPÉDIA
Ciências Sociais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_sociais
Sociologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia
Antropologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
Ciência Política
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_pol%C3%ADtica
MUNDO EDUCAÇÃO
http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA
http://www.sbsociologia.com.br/
REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&lng=pt&pid=0104-4478&nrm=iso
INFOESCOLA
http://www.infoescola.com/sociologia/
82