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Legislação Específica - Ética

Prof. Pedro Kuhn


Legislação Específica - Ética

Professor: Pedro Kuhn

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EDITAL

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes; noções de ética em-
presarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. Código de Ética do
Banco do Brasil (disponível no sítio do BB na internet).

PREVISÃO DE QUESTÕES: 4 de um total de 70 questões.

BANCA: CESGRANRIO

CARGO: Escriturário

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
EXERCÍCIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

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Introdução

O homem, desde seu nascimento, passa a integrar uma sociedade, terá um convívio diário com
seus semelhantes (e precisa deste convívio) que manterá ao longo da vida.
Com o passar do tempo, cada pessoa constrói um conjunto de valores que servem como sus-
tentação do comportamento que adota ao longo da vida.
Uma vez que cada pessoa constrói um conjunto de valores diferentes, certamente ocorrerão os
conflitos nos relacionamentos.
Tais conflitos de relacionamentos precisam ser mantidos dentro de padrões aceitos pelas socie-
dades, independentemente dos valores individuais.
É aqui que encontramos a ética que é o ramo de estudo que tem por objetivo o estudo do
comportamento humano dentro de cada sociedade. Este estudo busca a convivência pacífica
dentro de cada sociedade.
Sabedores do conceito de ética, nosso edital solicitou o estudo da termo MORAL, que não pode
ser confundido com a ética.
Na prova da Caixa Econômica Federal de 2006 foi apresentado o seguinte texto muito elucida-
tivo:
Texto concurso da Caixa 2006.

Ética e moral
Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos
ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento mo-
ral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer
teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os conceitos cor-
respondentes. A segunda, como define o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto de normas,
aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas, sim, explicar
as razões da existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A mo-
ral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades como resposta a ne-
cessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações entre os indivíduos e entre
estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

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Com base neste texto podemos traçar algumas distinções entre ética e moral:
ÉTICA É UNIVERSAL MORAL É CULTURAL
– Exemplo do apedrejamento de mulheres pelos muçulmanos, neste caso a ética estuda o
comportamento e a moral diz se ele é cabível ou não naquela sociedade. No Brasil certamente
não seria aceito, mas no Irã sim.
ÉTICA É TEORIA MORAL É PRÁTICA.
ÉTICA É ETERNA A MORAL É TEMPORÁRIA.
Dentro de nosso edital ainda constam 2 termos: VALORES E VIRTUDES.
→ VALORES – Conjunto de normas que materializam um ideal de perfeição buscado pelos seres
humanos. Se referem às normas ou critérios de conduta que afetam todas as áreas da nossa
atividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo... (O
homem está buscando).
→ VIRTUDES - A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que
constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem,
e elas se aperfeiçoam com o hábito. (o homem virtuoso já possui, mas certamente pode buscar
outros valores).

ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA EMPRESARIAL

→ ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto de princípios que regem a conduta funcional de uma


determinada profissão. Dessa maneira, cada pessoa deve proceder de acordo com os princípios
éticos. Cada profissão, porém, exige de quem a exerce, além dos princípios éticos comuns a
todos os homens, procedimento ético de acordo com a profissão. Exemplo: sigilo do médico,
do padre, do terapeuta.
→ ÉTICA EMPRESARIAL refere-se e atinge as empresas e organizações, pois estas necessitam
desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética de seus integrantes, bem como os
valores e convicções primários da organização se tornem parte de sua cultura.
Um código de ética profissional (como o do Banco do Brasil, que estudaremos a seguir, pode ser
entendido como uma relação das práticas de comportamento que se espera sejam observadas
no exercício da profissão. As normas do código de ética visam ao bem-estar da sociedade, de
forma a assegurar a lisura de procedimentos de seus membros dentro e fora da instituição.
Assim, um dos objetivos de um código de ética profissional é a formação da consciência
profissional sobre padrões de conduta.

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Código de Ética do Banco do Brasil

1.1. Clientes 1.2.4. Asseguramos a cada funcionário o


acesso às informações pertinentes à sua
1.1.1. Oferecemos produtos, serviços e in- privacidade, bem como o sigilo destas infor-
formações para o atendimento das neces- mações, ressalvados os casos previstos em
sidades de clientes de cada segmento de lei.
mercado, com inovação, qualidade e segu-
rança. 1.2.5. Reconhecemos, aceitamos e respei-
tamos a diversidade do conjunto de pessoas
1.1.2. Oferecemos tratamento digno e cor- que compõem o Conglomerado.
tês, respeitando os interesses e os direitos
do consumidor. 1.2.6. Repudiamos práticas ilícitas, como
suborno, extorsão, corrupção, propina, la-
1.1.3. Oferecemos orientações e informa- vagem de dinheiro, financiamento do terro-
ções claras, confiáveis e oportunas, para rismo, em todas as suas formas.
permitir aos clientes a melhor decisão nos
negócios. 1.2.7. Orientamos os profissionais contrata-
dos a pautarem seus comportamentos pe-
1.1.4. Estimulamos a comunicação dos los princípios éticos do BB.
clientes com a Empresa e consideramos
suas manifestações no desenvolvimento e 1.2.8. Valorizamos o diálogo com funcio-
melhoria das soluções em produtos, servi- nários e colaboradores, mantendo canais
ços e relacionamento. aptos a recepcionar e processar dúvidas,
denúncias, reclamações e sugestões, bem
1.1.5. Asseguramos o sigilo das informações como garantimos o anonimato, quando so-
bancárias, ressalvados os casos previstos licitado.
em lei.

1.3. Fornecedores
1.2. Funcionários e Colaboradores
1.3.1. Adotamos, de forma imparcial e
1.2.1 Zelamos pelo estabelecimento de um transparente, critérios de seleção, contrata-
ambiente de trabalho digno e saudável, ção e avaliação, que permitam pluralidade e
pautando as relações entre superiores hie- concorrência entre fornecedores, que con-
rárquicos, subordinados, pares e colabora- firmem a idoneidade das empresas e que
dores pelo respeito e pela cordialidade. zelem pela qualidade e melhor preço dos
produtos e serviços contratados.
1.2.2. Repudiamos condutas que possam
caracterizar assédio de qualquer natureza. 1.3.2. Requeremos, no relacionamento com
fornecedores, o cumprimento da legisla-
1.2.3. Respeitamos a liberdade de associa- ção trabalhista, previdenciária e fiscal, bem
ção sindical e buscamos conciliar os interes- como a não utilização de trabalho infantil
ses da Empresa com os interesses dos fun- ou escravo e a adoção de boas práticas de
cionários e suas entidades representativas preservação ambiental, resguardadas as li-
de forma transparente, tendo a negociação mitações legais.
como prática permanente.

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1.3.3. Requeremos das empresas fornece- 1.6. Concorrentes
doras de serviços que seus empregados, en-
quanto prestarem serviços para o BB, sejam 1.6.1. Temos a ética e a civilidade como
orientados a respeitar as diretrizes deste compromisso nas relações com a concor-
Código de Ética. rência.
1.6.2. Conduzimos a troca de informações
com a concorrência de maneira lícita, trans-
1.4. Acionistas, Investidores e parente e fidedigna, preservando os prin-
Credores cípios do sigilo bancário e os interesses da
Empresa.
1.4.1. Pautamos a gestão da Empresa pelos
princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
1.7. Governos
1.4.2. Somos transparentes e ágeis no for-
necimento de informações aos acionistas, 1.7.1. Somos parceiros do poder público na
aos investidores e aos credores. implementação de políticas, projetos e pro-
gramas socioeconômicos voltados para o
1.4.3. Consideramos toda informação passí- desenvolvimento sustentável do Brasil e dos
vel de divulgação, exceto a de caráter restri- países em que atuamos.
to que coloca em risco o desempenho e a
imagem institucional, ou que está protegida 1.7.2. Articulamos os interesses e as neces-
por lei. sidades da Administração Pública brasileira
com os vários segmentos econômicos das
sociedades em que atuamos.
1.5. Parceiros 1.7.3. Relacionamo-nos com o poder públi-
co independentemente das convicções ide-
1.5.1. Consideramos os impactos socioam- ológicas dos seus titulares.
bientais na realização de parcerias, con-
vênios, protocolos de intenções e de coo- 1.7.4. Atuamos em conformidade com as
peração técnico-financeira com entidades diretrizes internacionais no que diz respei-
externas, privadas ou públicas. to à prevenção e ao combate à lavagem de
dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
1.5.2. Estabelecemos parcerias que assegu-
ram os mesmos valores de integridade, ido- 1.7.5. Repudiamos quaisquer práticas de
neidade e respeito à comunidade e ao meio corrupção a fim de influenciar a ação de
ambiente. funcionário de governo brasileiro ou estran-
geiro para obtenção de vantagens impró-
1.5.3. Mantemos relacionamento negocial prias.
com outras instituições financeiras que pos-
suam políticas, normas e procedimentos 1.7.6. Não financiamos partidos políticos ou
para prevenção e combate à lavagem de candidatos a cargos públicos, no Brasil e nos
dinheiro, ao financiamento do terrorismo e países em que atuamos.
combate à corrupção ou qualquer espécie
de ilícito.
1.8. Comunidades
1.8.1. Valorizamos os vínculos estabeleci-
dos com as comunidades em que atuamos e
respeitamos seus valores culturais.

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1.8.2. Reconhecemos a importância das


comunidades para o sucesso da Empresa,
bem como a necessidade de retribuir à co-
munidade parcela do valor agregado aos
negócios.
1.8.3. Apoiamos, nas comunidades, iniciati-
vas de desenvolvimento sustentável e par-
ticipamos de empreendimentos voltados à
melhoria das condições sociais da popula-
ção.
1.8.4. Zelamos pela transparência no finan-
ciamento da ação social.
1.8.5. Afirmamos nosso compromisso com
a erradicação de todas as formas de traba-
lho degradante: infantil, forçado e escravo.
1.8.6. Adotamos a responsabilidade social
como premissa na definição de políticas,
normas e procedimentos voltados à preven-
ção e combate à lavagem de dinheiro e fi-
nanciamento do terrorismo.

1.9. Órgãos Reguladores


1.9.1. Trabalhamos em conformidade com
as leis e demais normas do ordenamento
jurídico brasileiro e dos países em que atu-
amos.
1.9.2. Atendemos nos prazos estabelecidos
às solicitações originadas de órgãos exter-
nos de regulamentação e fiscalização e de
auditorias externa e interna.

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Questões

1. (CEF 2006) Tome por base o texto a seguir TEXTO: “No último dia 12 de outubro, dia
para julgar os itens 01 a 05, assinalando C das crianças, voluntários da FENAE (Fede-
(Certo) ou E (Errado): ração Nacional das Associações do Pessoal
da CAIXA) e da ONG Moradia e Cidadania
ÉTICA E MORAL uniram-se para levar alegria e solidariedade
Ética tem origem no grego ethos, que sig- a uma comunidade de catadores de papel:
nifica modo de ser. A palavra moral vem do cerca de 40 crianças e 50 adultos que mo-
latim mos ou mores, ou seja, costume ou ram precariamente em um terreno próximo
costumes. A primeira é uma ciência sobre ao metrô, sem água, luz ou qualquer infra-
o comportamento moral dos homens em -estrutura. Mesmo com todas as dificulda-
sociedade e está relacionada à Filosofia. des, são pessoas que estão se organizando
Sua função é a mesma de qualquer teoria: e, em breve, graças à sua força de vontade
explicar, esclarecer ou investigar determi- e à ajuda de voluntários, criarão uma coo-
nada realidade, elaborando os conceitos perativa de catadores de material reciclável,
correspondentes. A segunda, como define que contribuirá para a inserção social des-
o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto sas pessoas.
de normas, aceitas livre e conscientemente, Com base nas afirmativas do segundo pará-
que regulam o comportamento individual grafo do texto “Ética e moral” e consideran-
dos homens”. do a notícia reproduzida acima, julgue os
Ao campo da ética, diferente do da moral, itens subsequentes.
não cabe formular juízo valorativo, mas, 03. [___] Pelo foco da ética, o comporta-
sim, explicar as razões da existência de de- mento dos voluntários da FENAE e da ONG
terminada realidade e proporcionar a refle- Moradia e Cidadania é considerado louvável
xão acerca dela. A moral é normativa e se e relevante.
manifesta concretamente nas diferentes so-
ciedades como resposta a necessidades so-
ciais; sua função consiste em regulamentar 2. Assinale a opção correta com referência ao
as relações entre os indivíduos e entre estes papel do Estado e à ética no serviço público.
e a comunidade, contribuindo para a estabi-
lidade da ordem social. a) Ao Estado não compete estabelecer as
condutas proibidas ao servidor público,
01. [___] Compete à moral, como conjunto já que a ética e a moral no serviço pú-
de normas reguladoras de comportamen- blico têm por fundamento a concepção
tos, chegar, por meio de investigações cien- pessoal do servidor a respeito de tais
tíficas, à explicação de determinadas reali- institutos.
dades sociais. b) O Estado considera legítima a omissão
da verdade por parte do servidor públi-
02. [___] Infere-se do texto que ética, defi- co, quando esta for contrária aos inte-
nida como “uma ciência sobre o comporta- resses da administração pública.
mento moral dos homens em sociedade”, c) Quando há atraso na prestação do ser-
corresponde a um conceito mais abrangen- viço que lhe compete, a conduta do
te e abstrato que o de moral. servidor público causa dano moral aos

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usuários, sem, contudo, caracterizar ati- 5. O conhecimento prévio da cultura organiza-
tude contrária à ética ou ato de desu- cional, pelo interessado na participação de
manidade. Concurso Público, para ingresso em institui-
d) Ressalvadas as hipóteses previstas em ção financeira, é fator importante para:
lei, a publicidade de qualquer ato admi-
nistrativo constitui requisito de eficácia a) compatibilizar seus interesses financei-
e moralidade, ensejando sua omissão ros pessoais com a sua remuneração fu-
comprometimento ético contra o bem tura.
comum. b) acumular experiência com vistas à bus-
e) A fim de evitar conduta negligente, o ca de outra colocação no mercado de
servidor deve velar atentamente pelo trabalho.
cumprimento das ordens de seus supe- c) preparar o movimento de formação de
riores, sejam elas legais ou ilegais. grupos internos para reformulação dos
princípios vigentes.
3. O Código de Ética do Banco do Brasil prevê: d) permitir reflexão sobre a decisão de tra-
balhar em setor e empresa compatíveis
a) estrita conformidade à Lei na proibição com suas aptidões e valores pessoais.
ao financiamento a partidos políticos. e) possibilitar a realização imediata de
b) troca, sem limites, de informações com suas expectativas sobre trabalho, cole-
a concorrência, na busca de negócios gas e superiores hierárquicos.
rentáveis.
c) relacionamento com o poder público, 6. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC 2011
dependente das convicções ideológicas – Nível Médio) Está presente no Código de
dos seus titulares. Ética do Banco do Brasil que:
d) responsabilidade aos parceiros pela
avaliação de eventual impacto socioam- a) os profissionais contratados são orien-
biental nas realizações conjuntas. tados a pautarem seus comportamen-
e) contratação de fornecedores a partir de tos pelos seus princípios éticos familia-
um grupo selecionado com parcialida- res.
de. b) a transparência e a agilidade no forne-
cimento de informações prioriza o acio-
4. O Banco do Brasil espera de seus colabora- nista controlador em relação aos inves-
dores o atendimento a elevados padrões de tidores e credores.
ética, moral, valores e virtudes, tais como: c) a concorrência entre fornecedores se
dá dentre aqueles que também sejam
a) aceitação de presentes oferecidos por clientes e tenham sido indicados pelas
clientes satisfeitos, sem restrição de va- áreas de relacionamento comercial.
lor. d) os clientes têm assegurado o sigilo das
b) associação a entidades representativas informações bancárias, ressalvados os
alinhadas ao pensamento da diretoria. casos previstos em lei.
c) repúdio a condutas que possam carac- e) as parcerias e os convênios são estabe-
terizar assédio de qualquer natureza. lecidos sem condicionamento à prévia
d) imposição dos princípios pessoais dos análise de valores de integridade, ido-
chefes aos membros da sua equipe. neidade e respeito à comunidade e ao
e) intolerância com a diversidade do con- meio ambiente.
junto das pessoas que trabalham no
conglomerado.

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7. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança c) violando a lei que permite o acesso de


do Trabalho – Cesgranrio 2014 – Nível Supe- familiares às contas de todos os mem-
rior) bros da família.
d) perdendo uma oportunidade de negó-
Um gerente de pesquisa vinculado ao supe- cios, deixando de agradar à cliente.
rintendente de propaganda, ambos subor- e) assegurando o sigilo da operação ban-
dinados à Diretoria de Marketing do Banco cária, que deve ser protegido no caso.
I, verifica, através de um dos projetos que
gerencia, a necessidade da divulgação dos 9. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança
serviços bancários prestados pela internet do Trabalho – Cesgranrio 2014 – Nível Supe-
aos clientes dessa Instituição. Para vencer rior)
eventual resistência dos usuários em aderir
à inclusão digital, em conjunto com a área Uma assistente administrativa de um banco
de Informática, o gerente apresenta-lhes que atua na área de câmbio, em épocas de
um mecanismo de acesso à rede com prote- muita procura, por vezes, tem necessidade
ção avançada. de postular autorização do seu gerente para
procurar numerário em outras Instituições
Nos termos do Código de Ética do Banco financeiras, prometendo reciprocidade no
do Brasil, em relação aos clientes, do modo caso de situações similares ocorreram nas
como foi elaborado, tal projeto de inclusão outras empresas. Em determinado dia, dian-
realiza o primado da: te de procura excepcional, um dos funcioná-
a) cortesia rios de uma das Instituições que auxiliara a
b) segurança funcionária postulou reforço do seu nume-
c) competividade rário em moeda estrangeira. Sabedora da
d) precaução existência de reservas polpudas no seu ban-
e) promoção co, a assistente solicitou o apoio do gerente
que, em altos brados, chamou-a de mendaz
8. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança e oportunista, acrescentando que não auto-
do Trabalho – Cesgranrio 2014 – Nível Supe- rizaria a remessa postulada.
rior) Nos termos do Código de Ética do Banco do
Um casal possui contas separadas em uma Brasil, o gerente estaria:
mesma agência bancária. A mulher, curiosa a) exercendo naturalmente o seu poder de
quanto aos gastos do marido, segundo ela, decisão gerencial com autonomia.
excessivos, procura o gerente do Banco para b) impedindo que a Instituição financeira
pedir informações sobre a movimentação fi- tivesse prejuízos diante da possibilidade
nanceira do cônjuge. O gerente, no entanto, de falta de espécie para outros atos.
aduz que somente pode permitir-lhe o aces- c) estabelecendo um ambiente não saudá-
so aos dados bancários mediante autoriza- vel de relacionamento, contrariando a
ção do correntista titular. normativa preconizada.
Nos termos do Código de Ética do Banco do d) atuando de acordo com o estresse pro-
Brasil, o gerente estaria: vocado pelo trabalho desempenhado.
e) defendendo a Instituição de um mau
a) protegendo o direito de imagem do cor- negócio em época de crises, o que lhe
rentista diante da curiosidade da espo- permitiria o uso de um palavreado mais
sa. rude.
b) burlando o dever de cortesia que permi-
te o acesso preconizado pela cliente.

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10. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança
do Trabalho – Cesgranrio 2014 – Nível Supe-
rior)
O gerente de relações com o mercado do
Banco I divulga comunicado interno aos co-
laboradores da Instituição sobre a necessi-
dade de divulgação aos novos acionistas
dos relatórios apresentados à Comissão de
Valores Mobiliários. Nesse comunicado, dá
a orientação de que os relatórios devem ser
enviados, preferencialmente, por meio ele-
trônico, ou em papel. Um dos colaboradores
mostra-se contrário a essa ideia, aduzindo
que, em mensagem eletrônica, os relatórios
seriam extensos e que, em papel, a impres-
são de mais de duzentas folhas por acionista
e os custos de postagem gerariam enorme
despesa.
Nos termos do Código de Ética do Banco do
Brasil, o envio dos relatórios:
a) traduz um ato de burocracia que deve
ser evitado.
b) induz a custos exagerados que devem
sofrer corte.
c) realiza o dever de transparência e infor-
mação aos acionistas.
d) revela-se inadequado diante das mo-
dernas tecnologias.
e) concretiza um ideal de prevalência da
forma sobre o conteúdo.

Gabarito: 1. E. C .E 2. D 3. A 4. C 5. D 6. D 7. B 8. E 9. C 10. C

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