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Seleção natural

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Seleção natural (AO 1945: Selecção natural) é o processo proposto por Charles Darwin e Alfred
Wallace, os dois responsáveis pela teoria da evolução por seleção natural. A alta fecundidade e a
recorrente competição pela sobrevivência em cada espécie geram o pressuposto para esse
processo.[1]Outros mecanismos de evolução das espécies incluem a deriva genética, o fluxo gênico, as
mutações e o isolamento geográfico.

O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais
comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que
características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural age no
fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos
favoráveis têm mais chances de sobreviver e se reproduzir do que aqueles com fenótipos menos
favoráveis. Gradativamente, desenvolveu-se a ideia de pluralidade de espécies existentes sendo obtido a
partir do processo evolutivo, onde a seleção natural priorizava algumas variações intraespecífica por
meio da luta por sobrevivência do mais apto.[2]

Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo associado com o fenótipo favorável
terá sua frequência aumentada na geração seguinte. Com o passar do tempo, esse processo pode resultar
em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode resultar na
emergência de novas espécies. A seleção natural não distingue entre seleção ecológica e seleção sexual,
na medida em que ela refere-se às características, por exemplo, destreza de movimento, nas quais ambas
podem atuar simultaneamente. Se uma variação específica torna o descendente que a manifesta mais apto
à sobrevivência e à reprodução bem sucedida, esse descendente e sua prole terão mais chances de
sobreviver do que os descendentes sem essa variação.

A Seleção natural tardia, diminui a variabilidade genética, assim, quanto mais intenso a seleção natural
sobre um determinado grupo de indivíduos menor será sua variabilidade, pois há a seleção dos
genótipos.O processo atua em todas as populações, mesmo em ambientes regulares, eliminando os
fenótipos desviantes.A heterogeneidade espacial e temporal concede diferentes impactos seletivos sobre
o conjunto gênico da população , impedindo a eliminação de determinados genes que não seriam
mantidos em um ambiente estável. Exemplo disso é o que acontece com o aperfeiçoamento na população
humana de genes que normalmente seriam eliminados, como o gene que causa uma doença chamada
anemia falciforme ou siclemia. [3]

As características originais, bem como as variações que são inadequadas dentro do ponto de vista da
adaptação,deverão desaparecer conforme os descendentes que as possuem sejam substituídos pelos
parentes mais bem sucedidos. Assim, certas caraterísticas são preservadas devido à vantagem seletiva
que conferem a seus portadores, permitindo que um indivíduo deixe mais descendentes que os indivíduos
sem essas características. Eventualmente, através de várias interações desses processos, os organismos
podem acabar desenvolvendo características adaptativas mais e mais complexas.
A seleção natural pode forçar algumas populações mudarem suas características – a evoluir. Porém, nada
comparado à seleção provocada pelo homem, desencadeada pelas forças ecológicas, a exemplo disso a
seleção ocorrida sob as condições da poluição ambiental: Por volta do ano de 1850 durante a Revolução
Industrial na Inglaterra, mariposas de espécies Biston betularia, brancas com manchas negras
predominantes da região; passam a ter a forma negra dominante, por conta da poluição do ambiente -
melanismo industrial. Logo, ambientes afetados por diferentes graus de poluição, influenciam na
evolução do melanismo da mariposa, e modifica também as características físicas de outras espécies.[4]

Índice
Princípios gerais
Nomenclatura e uso
Mecanismos da seleção natural
Um exemplo: resistência a antibióticos
Tipos de seleção
Alcance da seleção natural
Desenvolvimento histórico
Teorias pré-darwinianas
Hipótese de Darwin
Síntese evolutiva moderna
Conversão gênica enviesada
Impacto da teoria de Darwin
Ver também
Referências
Ligações externas

Princípios gerais
A seleção natural age sobre o fenótipo. O fenótipo é
determinado por um trecho genômico do indivíduo, conhecido
como genótipo e também pelo ambiente em que o organismo
vive, e as interações entre os genes e o ambiente.

Frequentemente, a seleção natural age em características


específicas de um indivíduo e os termos fenótipo e genótipo
são algumas vezes usados especificamente para indicar essas
características específicas.

A maioria das características são influenciadas pelas Apesar do avanços da pesquisa ainda
existem muitas espécies desconhecidas.
interações de muitos genes, mas algumas características são
governadas por um único gene nos moldes das Leis de
Mendel. Variações que ocorram em um de muitos genes que contribuem para uma característica podem
ter somente pequenos efeitos no fenótipo, produzindo um continuum de valores fenotípicos possíveis; o
estudo desses padrões de hereditariedade tão complexos é chamado de genética quantitativa.[5]
Quando organismos morrem em todos os lugares do mundo diferentes em uma população possuem genes
diferentes para a mesma característica, essas variações genéticas são denominadas de alelos.

Quando todos os organismos em uma população compartilham o mesmo alelo para uma característica
particular, e esse estado apresente-se estável ao longo do tempo, se diz que os alelos se fixaram naquela
população. É essa variação genética que destaca características fenotípicas; um exemplo comum é a de
que certas combinações de genes para cor dos olhos em humanos correspondem a genótipos que
originam o fenótipo dos olhos azuis.

Nomenclatura e uso
O termo "seleção natural" apresenta pequenas diferenças de definições em contextos diferentes. Em
termos simples, "seleção natural" é mais frequentemente definida como operando em características
hereditárias, mas pode algumas vezes referir-se a diferenciais no sucesso reprodutivo de fenótipos
independente se esses fenótipos são hereditários.

A seleção natural é "cega" no sentido de que o nível de sucesso reprodutivo é uma função do fenótipo e
não se ou até que âmbito aquele fenótipo é hereditário; seguindo o uso inicial feito por Darwin[6] O
termo é frequentemente usado para se referir tanto às consequências da seleção cega quanto aos seus
mecanismos.[7] É algumas vezes útil explicitar as diferenças entre mecanismos da seleção e seus efeitos;
quando essa distinção é importante, cientistas definem "seleção natural" especificamente como "aqueles
mecanismos que contribuem para a seleção de indivíduos que se reproduzem," sem se importar se a base
da seleção é hereditária. Isso é algumas vezes referido como 'seleção natural fenotípica'.[8]

Características que causam um maior sucesso reprodutivo de um organismo são consideradas como
"selecionadas a favor" enquanto aquelas que reduzem o sucesso são "selecionadas contra". "Selecionar a
favor" uma característica pode resultar na "seleção contra" de outras características correlacionadas que
não influenciam diretamente a aptidão do organismo.

Isso também pode ocorrer como um resultado de pleiotropia ou ligação genética.[9]

Mecanismos da seleção natural


O que faz com que uma característica tenha mais probabilidade de permitir a sobrevivência de seu
portador depende muito de fatores ambientais, incluindo predadores da espécie, fontes de alimentos,
estresse abiótico, ambiente físico e assim por diante.

Quando os membros de uma espécie se tornam geograficamente separados, enfrentando diferentes


ambientes, adaptam-se fazendo com que tais indivíduos, separados, venham a desenvolver fenótipos
diferenciados.

Após um longo tempo, essas características poderão ter se desenvolvido em diferentes vias de tal modo
que eles não poderão mais se intercruzar, em um ponto que serão considerados como de espécies
distintas. Essa é a razão de uma espécie, por vezes, separar-se em múltiplas espécies, em vez de
simplesmente ser substituída por uma nova (a partir disso Darwin sugeriu que todas as espécies atuais
evoluíram de um ancestral em comum).
Além disso, alguns cientistas especulam que uma adaptação que pode permitir ao organismo ser mais
adaptável no futuro tende a se espalhar mesmo que não proporcione nenhuma vantagem específica a
curto prazo.

Descendentes desses organismos serão mais variados e assim mais resistentes à extinção por catástrofes
ambientais e eventos de extinção.

Isso foi proposto como um dos motivos para o surgimento dos Mammalia.

Embora essa forma de seleção seja possível, ela deve desempenhar um papel mais importante nos casos
em que a seleção por adaptação é contínua. Por exemplo, na hipótese da Rainha de Copas, sugere-se que
o sexo deve ter evoluído de modo a auxiliar os organismos a se adaptarem contra parasitas.

A seleção natural pode ser expressa como a seguinte lei geral (tirada da conclusão de A Origem das
Espécies):

1. SE há organismos que se reproduzem e...


2. SE os descendentes herdam as características de seus progenitores e...
3. SE há variação nas características e...
4. SE o ambiente não suporta todos os membros de uma população em crescimento,
5. ENTÃO aqueles membros da população com características menos adaptadas (de acordo
com o ambiente) morrerão e...
6. ENTÃO aqueles membros com características mais adaptadas (de acordo com o ambiente)
prosperarão.
O resultado é a evolução das espécies.

Deve ser observado que isso é um processo contínuo — ela explica como as espécies mudam e pode
explicar tanto a extinção quanto o surgimento de novas espécies.

Um exemplo: resistência a antibióticos


Um exemplo bem conhecido da seleção natural em ação é o desenvolvimento de resistência a antibióticos
em microorganismos. Antibióticos vem sendo usados para lutar contra doenças provocadas por bactérias
desde a descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928.

Populações naturais de bactérias contêm, entre seus vastos números de membros individuais,
considerável variação em seu material genético, primeiramente um resultado de mutações. Quando
expostas a antibióticos, a maioria das bactérias morre rapidamente, mas algumas podem possuir
mutações que as fazem ser um pouco menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos.

Se a exposição aos antibióticos for curta, esses indivíduos irão sobreviver ao tratamento. Essa eliminação
seletiva de indivíduos mal-adaptados de uma população é seleção natural.

Essas bactérias sobreviventes irão se reproduzir novamente, produzindo a próxima geração. Devido à
eliminação dos indivíduos mal-adaptados na geração anterior, essa população conterá mais bactérias que
apresentam algum tipo de resistência contra os antibióticos. Ao mesmo tempo, novas mutações ocorrem,
contribuindo com novas variações genéticas às já existentes variações genéticas.

Mutações espontâneas são raras, e mutações vantajosas são ainda mais raras.
Entretanto, populações de bactéria são grandes o suficiente para
que alguns indivíduos apresentem mutações benéficas. Se uma
nova mutação reduz a suscetibilidade a um antibiótico, esses
indivíduos têm mais chance de sobreviver quando novamente
confrontados com antibióticos.

Dado tempo suficiente, e repetidas exposições ao antibiótico,


uma população de bactérias resistentes a antibióticos terá
emergido.

O uso (e mau uso) indiscriminado de antibióticos tem resultado


em um aumento na resistência microbial a antibióticos no uso
clínico, ao ponto de que a Staphylococcus aureus resistente à
meticilina (SARM) tem sido descrita como multirresistente
devido à ameaça que ele apresenta para a saúde e sua relativa
invulnerabilidade às drogas existentes.[10] Respostas estratégicas
tipicamente incluem o uso de antibióticos diferentes, e mais
resistentes; entretanto, novas variantes da SARM recentemente
emergiram e são resistentes até a essas drogas.[11] Isso é um
exemplo do que veio a ser conhecido como corrida armamentista
evolucionária, na qual uma bactéria continua desenvolvendo Representação esquemática de
variantes que são menos suscetíveis a antibióticos, enquanto como resistência antibiótica é
pesquisadores médicos continuam desenvolvendo novos aumentada por seleção natural. A
antibióticos que podem matá-las. Uma situação similar ocorre sessão superior representa uma
com a resistência a pesticidas em plantas e insetos. população de bactérias antes de
serem expostas a antibióticos. A
sessão do meio mostra a população
Corridas armamentistas não são necessariamente induzidas pelo
diretamente exposta, a fase em que
homem; um exemplo bem documentado envolve a elaboração a seleção ocorre. A última sessão
dos caminhos para o Rna de Interferência em plantas como um mostra a distribuição da resistência
meio de imunidade inata contra vírus. em uma nova geração de bactérias.
A legenda indica os níveis de
resistência dos indivíduos.
Tipos de seleção
A seleção pode ser dividida de várias maneiras,por seu efeito sobre os traços genéticos, diversidade
genética,ciclo de vida que atua,unidade de seleção ou pelo recurso de disputa.[12] A seleção tem
inúmeros efeitos sobre os traços, sendo dividido em Seleção estabilizadora,Seleção direcional,e a Seleção
separativa.A Seleção estabilizadora atua para manter características aprazíveis estáveis e, no caso mais
simples, todos desse plano são seletivamente desvantajosos.A Seleção direcional propicia valores
extremos de um traço.Já a Seleção separativa age alterando o traço em mais de uma direção.Em síntese,
se as propriedades são quantitativas e univariadas,tanto os níveis de traços mais altos como os mais
baixos são favorecidos.[13] Em sucessão, a seleção pode ser dividida de acordo com o seu efeito na
diversidade genética.A Seleção purificadora é oposta a mutação do novo, que introduz nova
variação.[14]Em contra ponto, a seleção de equilíbrio atua para manter a variação genética em uma
população.[15] A seleção também pode ser classificada pela unidade de seleção. A seleção individual age
sobre o indivíduo, no sentido de que as adaptações são para a melhora do indivíduo, e resultam da
seleção entre os próprios indivíduos. A seleção de genes atua diretamente no nível do gene. A seleção de
grupos, se ocorrer, age em grupos de organismos, partindo da presunção de que os grupos se multiplicam
de maneira análoga aos genes e indivíduos. Há um debate em curso sobre o grau em que a seleção de
grupo ocorre na natureza.[16]Finalmente, a seleção pode ser classificada de acordo com o recurso em
disputa. A seleção sexual resulta da competição por companheiros.A seleção sexual procede da
fecundidade, por vezes, por meio da viabilidade. A seleção ecológica é a seleção natural por qualquer
outro meio que não seja seleção sexual, como seleção de parentesco, competição. Parafraseando Darwin,
a seleção natural às vezes é definida como seleção ecológica, caso em que a seleção sexual é considerada
um mecanismo separado.[17]

Alcance da seleção natural


Darwin esboçou sua teoria primeiramente em dois manuscritos não publicados escritos em 1842 e 1844,
sendo mais completamente desenvolvido em A Origem das Espécies, em especial, Capítulo 4, ou seja, A
seleção natural ou a perseverança do mais capaz. Nesse capítulo ele escreveu:

Pode-se dizer que a seleção natural realiza seu escrutínio dia a dia, hora a hora, pelo
mundo, de qualquer variação, mesmo as mais sutis; rejeitando aquelas que são ruins e
preservando e fazendo prosperar todas as que são boas; trabalhando silenciosa e
imperceptivelmente, onde e quando surgir a oportunidade na melhora de cada ser
orgânico em relação a suas condições orgânicas e inorgânicas de vida. Não vemos nada
desse lento progresso, até que os ponteiros do relógio das eras tenham marcado um
longo lapso de tempo e assim tão imperfeita é a nossa visão sobre o profundo passo das
eras geológicas que tudo o que podemos ver é que as formas de vida são agora
diferentes daquelas que existiam antes.

Darwin termina seu livro com uma passagem frequentemente citada: "Há grandiosidade nesse modo de
ver a vida, com suas diversas forças, tendo surgido a partir de umas poucas formas de vida ou de uma
única; e que, enquanto este planeta tem orbitado de acordo com as leis fixas da gravidade, de um início
tão simples infinitas formas mais belas e maravilhosas evoluíram, e continuam a evoluir."

Desenvolvimento histórico

Teorias pré-darwinianas
Vários filósofos antigos expressaram a ideia de que a Natureza produzia uma grande variedade de
criaturas, aparentemente de forma aleatória, e que somente as criaturas que conseguiam prover-se e
reproduzir-se com sucesso sobreviveriam; exemplos bem conhecidos incluem Empédocles[18] e seu
sucessor intelectual Lucrécio,[19] enquanto ideias relacionadas foram posteriormente refinadas por
Aristóteles.[20]

Outro componente importante da seleção natural, a luta pela sobrevivência, foi primeiramente descrita
por al-Jahiz no século IX.[21][22] Tal argumento clássico foi reintroduzido no século XVIII por Pierre
Louis Maupertuis[23] e outros, incluindo o avô de Charles Darwin, Erasmus Darwin. Entretanto, esses
precursores tiveram pouca influência na trajetória do pensamento evolucionário depois de Charles
Darwin.

Até o início do século XIX, a visão predominante nas sociedades ocidentais era de que diferenças entre
indivíduos de uma espécie era um afastamento desinteressante do Ideal platônico (ou typos) de tipos
criados. Entretanto, a teoria do uniformitarismo na geologia promovia a ideia de que forças simples e
fracas poderiam atuar constantemente por longos períodos de tempo para produzir mudanças radicais na
paisagem da Terra; o sucesso dessa teoria chamou à atenção a vasta escala de tempo geológico e tornou
plausível a ideia de que pequenas, virtualmente
imperceptíveis mudanças em sucessivas gerações poderiam
produzir consequências na escala de diferenças entre as
espécies. O evolucionista do início do século XIX, Jean-
Baptiste Lamarck sugeriu a hereditariedade de caracteres
adquiridos como um mecanismo para a mudança
evolucionária; características adaptativas adquiridas por um
organismo durante sua vida poderiam ser herdadas pela
progênie do organismo, causando uma transmutação de
espécies.[24] Essa teoria veio a ser conhecida como
Lamarckismo e foi uma influência nas ideias não genéticas
do biólogo soviético stalinista Trofim Lysenko.[25]

Hipótese de Darwin
Entre 1832 e 1844, Charles Darwin esboçou sua teoria da A teoria moderna da seleção natural
evolução por meios de seleção natural como uma explicação deriva do trabalho de Charles Darwin, no
para a adaptação e especiação. Ele definiu a seleção natural século XIX.
como um "princípio no qual cada pequena variação [ou
característica], se benéfica, é preservada".[26] O conceito era simples mas poderoso: indivíduos mais
aptos ao ambiente têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se[27] E enquanto existir algum tipo de
variação entre eles, ocorrerá uma inevitável seleção de indivíduos com as variações mais vantajosas.

Se as variações são hereditárias, um diferencial no sucesso reprodutivo irá acarretar uma evolução
progressiva de uma dada população particular de uma espécie, e populações que evoluem ficando
suficientemente diferentes, podendo acabar se tornando espécies diferentes.

As ideias de Darwin foram inspiradas pelas observações que ele havia feito na Viagem do Beagle, tendo
notado que a população (se não supervisionada) crescia exponencialmente enquanto que o suprimento de
comida só crescia linearmente; logo limitações inevitáveis de recursos acarretariam implicações
demográficas, levando a uma "luta pela sobrevivência", na qual somente o mais apto sobreviveria.

Uma vez que a teoria foi formulada, Darwin foi meticuloso em arregimentar e refinar evidências,
compartilhando suas ideias somente com poucos amigos. Ele foi inspirado a publicar suas ideias depois
que o jovem naturalista Alfred Russel Wallace concebeu independentemente o princípio da seleção
natural e o descreveu em uma carta que enviou a Darwin. Os dois resolveram apresentar dois pequenos
ensaios a Sociedade Linneana anunciando a codescoberta do princípio em 1858.[28] Darwin publicou um
relato mais detalhado de suas evidências e conclusões em seu livro A Origem das Espécies de 1859.

Na criação da teoria da seleção natural Charles Darwin e Alfred Wallace foram influenciados pela obra
de Malthus An Essay on the Principle of Population, publicada em 1798.[29]

Na sexta edição da Origem das Espécies Darwin reconheceu que outros - notavelmente William Charles
Wells em 1813, e Patrick Matthew em 1831 – que haviam desenvolvido teorias similares, mas não as
haviam apresentado completamente em publicações científicas notáveis.

Darwin pensava na seleção natural por uma analogia com a maneira pela qual os fazendeiros
selecionavam sua plantação ou seu gado para reprodução, o que ele chamava de seleção artificial; em
seus primeiros manuscritos ele se referia a uma 'Natureza' que iria fazer a seleção. Naquela época, outros
mecanismos de evolução como evolução por deriva genética não haviam ainda sido explicitamente
formulados, e Darwin percebeu que a seleção era somente uma parte da história: "Eu estou convencido
que [isso] tem sido o principal, mas não o meio exclusivo das modificações".[30] Para Darwin e seus
contemporâneos, a seleção natural eram essencialmente sinônimo a evolução por seleção natural. Após a
publicação da "A Origem das Espécies", pessoas instruídas geralmente aceitavam que a evolução havia
ocorrido de alguma forma.

Entretanto, a seleção natural permaneceu um mecanismo controverso, parcialmente porque era visto
como muito fraco para explicar todo o escopo das características observadas nos organismos vivos, e
parcialmente porque até os que apoiavam a evolução frustravam-se com a sua natureza não guiada e não
progressiva,[31] uma resposta que tem sido caracterizada como o principal impedimento para a aceitação
da ideia.[32] Entretanto, alguns pensadores entusiasticamente abraçaram o Darwinismo; após ler Darwin,
Herbert Spencer introduziu o termo sobrevivência dos mais aptos, que se tornou um resumo popular da
teoria. Embora a frase ainda seja usada por não biólogos, biólogos modernos evitam-na devido a sua
tautologia, se aptos for interpretado como algum tipo de funcionalidade superior e também porque é
aplicada a indivíduos ao invés de ser considerada como uma quantidade média sobre as populações.[33]
Em uma carta a Charles Lyell em setembro de 1860, Darwin arrepende-se de usar o termo 'Seleção
Natural', preferindo o termo 'Preservação Natural'.[34]

Síntese evolutiva moderna


Somente após a integração de uma teoria da evolução com uma complexa apreciação estatística das leis
(redescobertas) de hereditariedade de Mendel foi que a seleção natural se tornou geralmente aceita por
cientistas. O trabalho de Ronald Fisher (que desenvolveu a linguagem matemática[35] e a seleção natural
nos termos essenciais dos processos genéticos),[36] J. B. S. Haldane (que introduziu o conceito de 'custo'
da seleção natural),[37] Sewall Wright (que elucidou a natureza da seleção e da adaptação),[38]
Theodosius Dobzhansky (que estabeleceu a ideia de que mutações, ao criarem diversidade genética,
supriam o material bruto para a seleção natural),[39] William Hamilton (que concebeu a seleção
parentada), Ernst Mayr (que reconheceu a importância chave do isolamento reprodutivo para a
especiação)[40] e de muitos outros formou a síntese evolucionária moderna, cimentando a seleção natural
como a fundação da teoria evolucionária, o que permanece até hoje[41].

Darwin observou vários fatos, na viagem que fez em 1835, para Arquipélago de Galápagos. Ficou
impressionado com a variedades de seres vivos e observou que a vida estava sempre evoluindo, e
mudando, originando essa grande variedade. Depois de 20 anos estudando sua anotações e amostras,
observou que havia variações entre as populações de uma mesma espécie, nas diferentes ilhas, e que as
condições do ambiente de cada ilha também variavam. Alguns exemplos são as tartarugas da Ilhas
Espanhola, Pinta e ilhas mais áridas, que para se alimentarem de diferentes tipos de plantas, de suas
respectivas ilhas têm um diferente formato da carapaça. As tartarugas habitantes das Ilhas Espanhola e
Pinta apresentam, logo acima do pescoço, projeções mais elevadas em suas carapaças (com formato de
sela).

Nas ilhas mais áridas, as tartarugas não apresentam essa projeções, alimentando-se de plantas mais
baixas.

Conversão gênica enviesada


Recentemente, pesquisas conduzidas por um grupo de cientistas na Universidade de Uppsala,
comparando o genoma humano com os de outros primatas, sugerem a existência de um processo que, ao
contrário da seleção natural, não privilegiaria as mutações genéticas por seu benefício adaptativo.[42]

Este processo, denominado BCG (do ingês Biased genic conversion Conversão gênica enviesada), seria o
responsável pela aceleração na evolução de determinados genes em detrimento de outros,
independentemente de serem benéficos ou não, contrariando a visão darwinista tradicional.[42]

Impacto da teoria de Darwin


Talvez a proposta mais radical da teoria de Darwin da evolução por seleção natural seja que "formas
elaboradamente construídas, tão diferentes umas das outras, e interdependentes de uma forma tão
complexa" evoluíram a partir das formas mais simples de vida por uns poucos princípios simples. Essa
proposta fundamental inspirou alguns dos mais ardorosos defensores — e provocou a mais profunda
oposição.

Em seu modelo explicativo, a seleção natural não precisa de uma intervenção divina como variável
independente, o que provoca reação de diversos grupos religiosos.

Além disso, muitas teorias de Seleção artificial foram propostas sugerindo que os fatores de aptidão
econômica e social atribuídos por outros seres humanos ou por seu ambiente construído são de certa
forma biológicos ou inevitáveis - Darwinismo social.

Outros sustentam que houve uma evolução de sociedades análoga àquela das espécies. As ideias de
Darwin, juntamente com as de Freud, Adam Smith e Marx, são consideradas por muitos historiadores
como tendo uma profunda influência no pensamento do século XIX e desafiado as escolas de
pensamento racionalista e o fundamentalismo religioso que prevaleciam na Europa. No século XXI,
países como Turquia restringem o aprendizado da teoria da evolução e da seleção natural por
consequência a carreira universitária.[43] O ser humano continua sendo influenciado pela evolução.
Mesmo em uma sociedade monógama, os humanos estão sujeitos à seleção sexual, um aspecto essencial
na teoria da evolução de Charles Darwin. Por esse conceito, o sucesso de um indivíduo é medido pela
quantidade de descendentes que ele deixa. Assim, suas características genéticas são deixadas para as
gerações seguintes e tendem a se perpetuar na espécie.[44]

Ver também
Ecologia Seleção familiar Seleção sexual
O Maior
Espetáculo da Agricultura Evolução Sobrevivência do
Terra - As Pecuária Adaptação mais apto
Evidências da Lista de plantas Aptidão Eugenia
Evolução domésticas Deriva genética Violência
Seleção artificial Seleção direcional Seleção negativa Competição x
Domesticação Seleção ecológica Cooperação
Seleção
Biodiversidade Darwinismo Social

Referências
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Ligações externas
Seleção natural (http://www.biociencia.org/index.php?opti
on=com_content&task=view&id=160&Itemid=47) (em Livro: Evolução
português)
O que é Darwinismo? (http://www.biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view
&id=103&Itemid=47) (em português)

Sociobiologia
Robert Trivers | Richard Dawkins (O Gene Egoísta, meme) | W. D. Hamilton | Edward
Osborne Wilson || Seleção natural

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