Você está na página 1de 7

1a.

Avaliação a Distância – 2023/1

Disciplina: Evolução
1-
a)
População Loco Frequências
f(A) = [(14x2) + 16 + 22]/(100 x 2) = 66 / 200 = 0,33
f(B) = [(10 x 2) + 16 + 23]/(100 x 2) = 56/200 = 0,295
I f(C) = [(15 x 2) + 22 + 23]/(100 x 2) = 75/200 = 0,375
f(A) + f(B) + f(C) = 0,33 + 0,295 + 0,375 = 1

Rio de
Janeiro f(B) = [(32 x 2) + 64]/(126x2) = 128/252 = 0,508
II
f(C) = [(30 x 2) + 64]/ (126 x 2) = 124/252 = 0,492
f(B) + f(C) = 0,508 + 0,492 = 1
f(B) = 1
III

f(A) = [(26 x 2) + 5 + 4]/(2 x 80) = 61/160 = 0,381


I f(B) = [(7 x 2) + 5 + 22]/ (2 x 80) = 41/160 = 0,257
f(C) = [(16 x 2) + 4 + 22]/(2 x 80) = 58/160 = 0,362
f(A) + f(B) + f(C) = 0,381 + 0,257 + 0,362 = 1
f(A) = [(25 x 2) + 50 + 17]/(130 x 2) = 117/260 = 0,45
Espírito f(B) = [(18 x 2) + 50 + 20]/(130 x 2 ) = 106/260 = 0,408
II
Santo f(C) = [(0 x 2) + 17 + 20]/(130 x 2) = 37/260 = 0,142
f(A) + f(B) + f(C) = 0,45 + 0,408 + 0,142 = 1

f(A) = [(14 x 2) + 2]/ (2 X 26) = 30/52 = 0,577


III f(B) = [(10 x 2) + 2]/(2X26) = 22/52 = 0,423
f(A) + f(B) = 0,577 + 0,423 = 1
b)
Rio de Janeiro – Loco I

Cálculo do
Genótipo Genótipos esperados

AA P2 = (0,33)2 x 100 = 0,1089 X 100 = 10,89 (14 – 10,89)2/10,89 =


9,6721/10,89 = 0,889
AB 2pq = (2 x 0,33x 0,295) x 100 = 0,1947 X 100 = 19,47 (16 – 19,47)2/19,47 = 0,618

BB q2 = (0,295)2 x 100 = 0,087025 X 100 = 8,7025 (10 – 8,7025)2/8,7025=


1,68350625/8,7025 = 0,193

AC 2pz = (2 x 0,33 x 0,375) x 100 = 0,2475 x 100 = 24,75 (22 - 24,75)2/24,75 = 7,5625/24,75
= 0,305
BC 2qz = (2 x 0,295 x 0,375) x 100 = 0,22125 x 100 = 22,125 (23 - 22,125)2/22,125 =
0,765625/22,125 = 0,035
CC z2 = (0,375)2 x 100 = 0,140625 x 100 = 14,0625 ( 15 - 14,0625)2/14,0625 =
0,87890625/14,0625 = 0,0625
Total 2,1025

Grau de Liberdade: 6 – 3 = 3
Conclusão
NÃO podemos rejeitar a hipótese nula de que a população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, pois
o x2 calculado foi menor que o x2 crítico, sendo que o crítico para 3 graus de liberdade é 7,8. Em
outras palavras, a probabilidade de que a diferença entre o observado e esperado sejam ao acaso é
maior que 0,05.

Rio de Janeiro – Loco II

Cálculo do
Genótipo Genótipos esperados

BB q2 = (0,508)2 x 126 = 0,258064 x 126 = 32,516064 (32 – 32,516064)2/32,516064=


0,008

BC 2qz = (2 x 0,508 x 0,492) x 126 = 0,499872 x 126 = (64 – 62,983872)2/62,983872 =


62,983872 0,016

CC z2 = (0,492)2 x 126 = 0,242064 x126 = 30,500064 (30-30,500064)2/30,500064 =


0,008
Total 0,032

Grau de Liberdade: 3 - 2 = 1
Conclusão
NÃO podemos rejeitar a hipótese nula de que a população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, pois
o x2 calculado foi menor que o x2 crítico, sendo que o crítico para 1 grau de liberdade é 3,8. Em outras
palavras, a probabilidade de que a diferença entre o observado e esperado seja ao acaso é maior que
0,05.

Rio de Janeiro – Loco III


Em loci monomórficos não é possível fazer o teste x2:

Espírito Santo – Loco I

Cálculo do
Genótipo Genótipos esperados

AA p2 = (0,381)2 x 80 = 0,145161 x 80 = 11,61288 (26 – 11,61288)2/11,61288 =


17,824
AB 2pq = (2 x 0,381 x 0,257) x 80 = 0,195834 x 80 = 15,66672 (5 - 15,66672)2/15,66672 = 7,262
BB q2 = (0,257)2 x 80 = 0,66049 x 80 = 5,28392 (7 - 5,28392)2/5,28392 = 0,557
AC 2pz = (2 x 0,381 x 0,362) x 80 = 0,275844 x 80 = 22,06752 (4 - 22,06752)2/22,06752 = 14,792
BC 2qz = (2 x 0,257 x 0,362) x 80 = 0,186068 x 80 = 14,88544 (22 - 14,88544)2/14,88544 = 3,400
CC z2 = (0,362)2 x 80 = 0,131044 x 80 = 10,48352 (16 - 10,48352)2/10,48352 = 2,902
Total 46,737
Grau de Liberdade: 6 – 3 = 3
Conclusão
Podemos rejeitar a hipótese nula de que a população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, pois o x2
calculado foi maior que o x2 crítico, sendo que o crítico para 3 graus de liberdade é 7,8. Em outras
palavras, a probabilidade de que a diferença entre o observado e esperado seja ao acaso é menor que
0,05.

Espírito Santo– Loco II

Cálculo do
Genótipo Genótipos esperados

AA p2 = (0,45)2 x 130 = 0,2025 X 130 = 26,325 ( 25 - 26,325)2/26,325 = 0,066


AB 2pq = (2 X 0,45 X 0,408) X 130 = 0,3672 X 130 = 47,736 (50 - 47,736)2/47,736 = 0,107
BB q2 = (0,408)2 X 130 = 0,166464 X 130 = 21,64032 ( 18- 21,64032)2/21,64032 = 0,612
AC 2pz = (2 X 0,45 X 0,142) X 130 = 0,1278 X 130 = 16,614 ( 17 - 16,614)2/16,614 = 0,009
BC 2qz = (2 X 0,408 X 0,142) X 130 = 0,115872 X 130 = ( 20- 15,06336)2/15,06336 = 1,618
15,06336
CC z2 = (0,142)2 X 130 = 0,020164 X 130 = 2,62132 (0 - 2,62132)2/2,62132 = 2,621
Total 5,033

Grau de Liberdade: 6 – 3 = 3
Conclusão
NÃO podemos rejeitar a hipótese nula de que a população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, pois
o x2 calculado foi menor que o x2 crítico, sendo que o crítico para 3 graus de liberdade é 7,8. Em
outras palavras, a probabilidade de que a diferença entre o observado e esperado sejam ao acaso é
maior que 0,05.

Espírito Santo – Loco III

Genótipo Genótipos esperados Cálculo do


AA p2 = (0,577)2 x 26 = 0,332929 x 26 = 8,656154 (14 - 8,656154)2/8,656154 =
3,30
AB 2pq = (2 x 0,577 x 0,423) x 26 = 0,488142 x 26 = (2 - 12,691692)2/12,691692 =
12,691692 9,007
BB q2 = (0,423)2 x 26 = 0,178929 x 26 = 4,652154 (10 - 4,652154)2/4,652154 =
6,147
18,454

Grau de Liberdade: 3 - 2 = 1
Conclusão
Podemos rejeitar a hipótese nula de que a população está em Equilíbrio de Hardy-Weinberg, pois o x2
calculado foi maior que o x2 crítico, sendo que o crítico para 1 grau de liberdade é 3,8. Em outras
palavras, a probabilidade de que a diferença entre o observado e esperado seja ao acaso é menor que
0,05.

c)
Loco I : AB, AC e BC: (16 + 22 + 23)/total = 61/100 = 0,61
Loco II: BC: (64)/total = 64/126 = 0,508
Loco III: 0
Ho (0 + 0,61 + 0,508)/ 3 = 0,373

d)
Loco I: 2pq + 2pz + 2qz = (2 x 0,381 x 0,257) + (2 x 0,381 x 0,362) + (2 x 0,257 x 0,362) = 0,195834 +
0,275844 + 0,186068 = 0,657746
Loco II: He = 2pq + 2pz + 2qz = (2 x 0,45x 0,408) + (2x 0,45 x 0,142) + (2 x 0,408 x 0,142) = 0,3672
+ 0,1278 + 0,115872 = 0,610872
Loco III: He = 2pq = (2 x 0,577 x 0,423) = 0,488142

He=0,610872 + 0,488142 + 0,657746/3 = 0,585


2-
Evidências Morfológicas

Restrições Evolutivas: A natureza modifica características pré-existentes durante o processo adaptativo.


Se os organismos tivessem surgido de forma independente, cada um poderia apresentar características
perfeitamente adaptadas ao seu habitat. Mas não é isso que observamos.

Estruturas vestigiais: Estruturas morfológicas sem utilidade podem ser encontradas, pois são resquícios
de estruturas desenvolvidas nos ancestrais e ainda permanecem por não trazerem desvantagens
evolutivas. Alguns exemplos são: o apêndice e olhos em animais que vivem em ambientes sem luz.

O aumento de complexidade das estruturas morfológicas em organismos mais recentes ao


compararmos registros fósseis. Se os organismos tivessem surgido de maneira independente não
haveria essa ordem cronológica associada ao nível de complexidade das estruturas.

Evidências Moleculares

Todos os organismos têm ácidos nucleicos constituindo a molécula (DNA ou RNA) que codifica toda
informação da vida. Se os organismos tivessem tido origens independentes, poderia haver diferentes
moléculas com natureza diferente que exercessem essa função. Mas isso não acontece. Assim, o
compartilhamento da natureza da molécula codificante é uma evidência da evolução a partir de um
ancestral comum.

Todos os organismos compartilham o ATP como principal molécula transmissora de energia. Apesar
das centenas de alternativas termodinamicamente equivalentes para a degradação da glicose
produzindo energia, apenas uma está presente em praticamente todos os seres vivos. Essas semelhanças
moleculares entre todos os seres vivos ocorrem porque eles são descendentes dos mesmos ancestrais
que encontraram soluções originais eficazes desde o início da evolução. Essas soluções foram
selecionadas e mantidas em todos os seus descendentes, ao longo da evolução.
Herança comum do inútil e do útil: É comum encontrarmos fragmentos de DNA que não codificam
nada, tampouco têm função regulatória e fragmentos que codificam as mesmas proteínas em vários
organismos. Isso indica a origem comum.

3-
a)
Para este estudo é preciso um marcador com taxa evolutiva moderada como as aloenzimas. Além disso,
é necessário que o marcador seja co-dominante para verificarmos a frequência de alelos em cada
população. Os marcadores co-dominantes são aqueles que podemos verificar se o individuo analisado é
homozigoto (uma banda no gel) ou heterozigoto (duas bandas no gel) e assim registrar a frequência dos
alelos.

b)
O marcador mais adequado é o sequenciamento de DNA. Pois permite comparar regiões do DNA com
diferentes taxas de evolução. Por isso, é possível comparar grupos divergentes em momentos
geológicos diferentes. Através do sequenciamento é possível determinar as relações de parentesco
evolutivo entre as linhagens.

c)
Marcadores do cromossomo Y possuem herança uniparental exclusivamente paterna. Nesse caso
seriam uma opção para o exame de parentesco.

d)
Nesse caso deve-se escolher um marcador com taxa evolutiva mais rápida, pois vamos comparar
indivíduos evolutivamente muito próximos. Por isso, o melhor é um marcador hipervariável. Estes
marcadores são os microssatélites.

Você também pode gostar