Você está na página 1de 162

Cadernos de apoio

e aprendizagem

a p o r t u g u e s
g u a
l In

o
1
ano
P R O G R A M A S : L E R E E S C R E V E R / O R I E N TA Ç Õ E S C U R R I C U L A R E S

LIVRO DO PROFESSOR
2010

Port1ºAnoPROF.indd 1 9/16/10 10:30 AM


Port1ºAnoPROF.indd 2 9/16/10 10:30 AM
Prefeitura da Cidade de São Paulo Fundação Padre Anchieta
Prefeito Presidente
Gilberto Kassab João Sayad
Vice-Presidentes
Secretaria Municipal de Educação Ronaldo Bianchi
Secretário Fernando Vieira de Mello
Alexandre Alves Schneider
Diretoria de Educação
Secretária Adjunta
Célia Regina Guidon Falótico Diretor
Diretora da Assessoria Técnica de Planejamento Fernando José de Almeida
Fátima Elisabete Pereira Thimoteo Gerentes
Monica Gardelli Franco
Diretora de Orientação Técnica
Júlio Moreno
Regina Célia Lico Suzuki
(Coordenadora Geral do Programa) Coordenadora do projeto
Maria Helena Soares de Souza
Divisão de Orientação Técnica
Ensino Fundamental e Médio Equipe de autoria
Suzete de Souza Borelli Coordenação
(Diretora e Coordenadora do Programa DOT/EF) Clecio dos Santos Bunzen Júnior, Jacqueline Peixoto Barbosa
Cristhiane de Souza, Hugo Luiz Montenegro,
Assessoria de coordenação
Humberto Luis de Jesus, Ione Aparecida Cardoso Oliveira,
Márcia Mendonça e Claudia Vóvio
Leika Watabe, Leila de Cássia José Mendes,
Margareth Aparecida Ballesteros Buzinaro, Maria Emilia Autores
Lima, Regina Célia dos Santos Câmara, Silvia Moretti América dos Anjos Costa Marinho, Anna Maria C. Caricatti M. Cera,
Rosa Ferrari, Viviane de Camargo Valadares Carolina Assis Dias Vianna, Celina Diaféria, Clecio dos Santos Bunzen Júnior,
Denise de Oliveira Teixeira, Ellen Rosenblat, Geraldo Antônio Andreasi Fantim,
Divisão de Orientação Técnica Educação Especial Jacqueline Peixoto Barbosa, Jordana Lima de Moura Thadei, Laura Inês Breda
Silvana Lucena dos Santos Drago de Figueiredo, Margareth Aparecida Ballesteros Buzinaro, Maria Helena Costa,
Diretores Regionais de Educação Maria Inês Nocite, Marisa Balthasar Soares, Marisa Vasconcelos Ferreira,
Eliane Seraphim Abrantes, Elizabeth Oliveira Dias, Patrícia Prado Calheta, Paula Bacarat De Grande, Rosa Maria Antunes de Barros,
Hatsue Ito, Isaias Pereira de Souza, José Waldir Gregio, Shirley de Oliveira Garcia Jurado, Virginia Scopacasa
Leila Barbosa Oliva, Leila Portella Ferreira, Maria Angela Pesquisa
Gianetti, Maria Antonieta Carneiro, Marcelo Rinaldi, Átila Augusto Morand, Eduardo de Moura Almeida
Silvana Ribeiro de Faria, Sueli Chaves Eguchi,
Leitura crítica
Waldecir Navarrete Pelissoni
Roxane Rojo
Equipe técnica de apoio da SME/DOT
Ana Lúcia Dias Baldineti Oliveira, Ana Maria Rodrigues Equipe Editorial
Jordão Massa, Claudia Aparecida Fonseca Costa, Gerência editorial
Delma Aparecida da Silva, Jarbas Mazzariello, Carlos Seabra
Magda Giacchetto de Ávila, Maria Teresa Yae Kubota Secretaria editorial
Ferrari, Mariana Pereira Rosa Santos, Janaína Chervezan da Costa Cardoso
Tania Nardi de Padua, Telma de Oliveira Assessoria de conteúdo
Assessoria Pedagógica SME/DOT Márcia Regina Savioli (Língua Portuguesa)
Célia Maria Carolino Pires, Maria José Nóbrega, Maria Helena Soares de Souza (Matemática)
Rosaura Angélica Soligo Controle de iconografia
Elisa Rojas
Apoio administrativo
Acrizia Araújo dos Santos, Ricardo Gomes, Walderci Hipólito
Edição de texto
Dida Bessana, Maria Carolina de Araujo
Revisão
Ana Luiza Saad Pereira, Marcia Menin,
Maria Carolina de Araujo, Silvia Amancio de Oliveira
Direção de arte
Eliana Kestenbaum, Marco Irici
Arte e diagramação
Cristiane Pino, Cristina Izuno, Henrique Ozawa, Mariana Schmidt
Ilustrações
Renato Zechetto
Bureau de editoração
Mare Magnum Artes Gráficas

Port1ºAnoPROF.indd 3 9/16/10 10:30 AM


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecária Silvia Marques CRB 8/7377)
C122
Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas:
Ler e escrever e Orientações curriculares. Livro do Professor. São
Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010.
Primeiro ano, il.

(vários autores)

ISBN 978-85-8028-012-8
ISBN 978-85-8028-003-6 (aluno)

1. Ensino Fundamental 2. Língua portuguesa 3. Leitura 4. Escrita


I. Título.
CDD 371.302.813

Esta obra, Cadernos de apoio e aprendizagem – Matemática e Língua Portuguesa,


é uma edição que tem a Fundação Padre Anchieta como Organizadora
e foi produzida com a supervisão e orientação pedagógica da
Divisão de Orientação Técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Port1ºAnoPROF.indd 6 9/16/10 10:30 AM


Sumário

Apresentação dos Cadernos de apoio e aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


Expectativas de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Uma nota sobre o trabalho com gêneros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Integração entre as modalidades de atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Organização do Caderno do aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Organização do Caderno do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

O trabalho com o 1o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15


Considerações sobre alguns princípios metodológicos que orientam os
encaminhamentos propostos para as atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
Ler sem saber ler, como isso é possível? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
Escrever o quê? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Parcerias... compartilhando possibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
Unidade 1 – Ciranda de parlendas e festival de brincadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
Unidade 2 – Esses bichos curiosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
Unidade 3 – Contos de repetição: histórias que viram brincadeira . . . . . . . . . . . . .25
Unidade 4 – Bilhete: dizendo algo por escrito!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
Unidade 5 – O que pode um diagrama? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
Considerações sobre a avaliação da aprendizagem dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . 33
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Comentários e sugestões página a página


Unidade 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Unidade 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Unidade 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Unidade 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Unidade 5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

Port1ºAnoPROF.indd 7 9/16/10 10:30 AM


Port1ºAnoPROF.indd 8 9/16/10 10:30 AM
Apresentação dos
Cadernos de apoio e aprendizagem

A produção deste material se justifica por contemplar as es-


pecificidades da rede pública municipal paulistana do ponto
de vista de suas realidades regionais, das condições de acervo de
livros, de equipamentos disponíveis, de espaços físicos das
escolas e do processo de formação de educadores desenvolvi-
do nos últimos cinco anos.
Os Cadernos dos alunos têm formato consumível, para que
eles possam usá-los individualmente e fazer as atividades
tanto em sala de aula quanto em casa. Um DVD acompanha
os Cadernos do professor e contém os vídeos previstos em
algumas atividades, além de textos a serem lidos para os
alunos (em determinados casos).
O foco das atividades dos Cadernos são as expectativas de
aprendizagem relativas às práticas de leitura, produção es-
crita, escuta e produção oral de textos e de análise e reflexão
sobre a língua e a linguagem, articuladas em torno dos gêne-
ros selecionados propostas para estudo e aprofundamento.
Assim, para cada ano, estão previstas cinco unidades – que
correspondem às esferas/gêneros selecionados para o traba-
lho com sequências didáticas ou projetos.1 O quadro a seguir 1 Para mais especificações
dessas modalidades de atividade,
apresenta os gêneros selecionados para os dois ciclos do En- ver p. 121 e 134 das
sino Fundamental. Orientações curriculares e proposição
de expectativas de aprendizagem
para o Ensino Fundamental – Ciclo I
e p. 106-107 das Orientações
curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
o Ensino Fundamental – Ciclo II,
Língua Portuguesa.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 9

Port1ºAnoPROF.indd 9 9/16/10 10:30 AM


Gêneros selecionados em cada ano do Ciclo I em sequências didáticas ou projetos
Esfera de circulação
Cotidiana Jornalística Literária (prosa) Literária (verso) Escolar

Legenda/ Parlenda/Regras
Diagrama/
1o ano Bilhete/Recado Comentário de Conto de repetição de jogos e
Explicação
notícia brincadeiras
Cantiga/Regras
Manchete/Notícia Verbete de
de cirandas e
2o ano Receita televisiva e Conto tradicional curiosidades/
brincadeiras
radiofônica Explicação
cantadas
Notícia/ Verbete de
Poema para
3o ano Regras de jogo Comentário de Conto tradicional enciclopédia
crianças
notícias infantil/Explicação
Carta, e-mail, Verbete de
o relato de enciclopédia
4 ano Entrevista Fábula Poema narrativo
experiências infantil/
vividas Exposição oral
Artigo de
Roteiro e mapa
Notícia/Relato de divulgação
de localização/
5o ano acontecimento Lenda e mito Poema científica para
Descrição de
cotidiano crianças/
itinerário
Exposição oral

Gêneros selecionados em cada ano do Ciclo II em sequências didáticas ou projetos


Esfera de circulação
Vida pública e
Jornalística Literária (prosa) Literária (verso) Escolar
profissional

Carta de
solicitação e Biografia/
6o ano Entrevista Conto/Causo Canção
de reclamação/ Depoimento
Debate
Requerimento
e carta de Artigo de
solicitação e Resenha/ divulgação
7o ano HQ e tiras/Piadas Cordel
de reclamação/ Comentário científica/
Solicitação, Exposição oral
reclamação
Notícia,
Verbete de
Estatuto/Debate reportagem/ Crônica/Relato de
8o ano Poema visual/Rap enciclopédia/
regrado Notícia televisiva e fatos cotidianos
Exposição oral
radiofônica
Currículo/
Artigo de opinião/ Relato histórico/
9o ano Entrevista Teatro Poema
Comentário Exposição oral
profissional

10 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 10 9/16/10 10:30 AM


Expectativas de aprendizagem
As expectativas de aprendizagem, organizadas em torno das
práticas de linguagem – leitura, produção de texto, fala e es-
cuta e análise linguística –, “são metas de desenvolvimento
que se alargam e se aprofundam progressivamente, conforme
as possibilidades e necessidades dos estudantes. A cada ano
do ciclo, são exploradas basicamente as mesmas expectati-
vas de aprendizagem, em graus de complexidade crescentes”.2 2 Orientações curriculares e proposição
de expectativas de aprendizagem para
Nos Cadernos do professor, as atividades estão acompanhadas o Ensino Fundamental – Ciclo I, p. 36.
das respectivas expectativas de aprendizagem para o ano, o
gênero e a prática de linguagem contemplada, com a mesma
formulação presente no documento de orientações curricula-
res. Essas são as aprendizagens que se espera que todos os
alunos construam (como diz Vygotsky,3 aprendizagens que 3 VYGOSTSKY, L. S. A formação social da
mente. São Paulo: Martins Fontes,
possam, no fim de cada etapa de trabalho, fazer parte de
1987.
seu desenvolvimento). Algumas atividades abrangem expec-
tativas propostas para anos ou ciclo posteriores, o que se
justifica por se tratar de um processo de construção em que
é importante que o que se espera ver consolidado em deter-
minado ano seja processualmente trabalhado desde os anos
anteriores (para Vygotsky, fariam parte do desenvolvimento
potencial dos alunos – criariam zonas de desenvolvimento
proximal –, vindo, futuramente, a fazer parte de seu desen-
volvimento real).
Há ainda questões que não se referem diretamente às ex-
pectativas de aprendizagem, quer para o ano em questão,
quer para os seguintes, mas que foram propostas porque, de
alguma forma, contribuem com os processos de compreensão
ou produção dos textos, objetivo maior de qualquer material
didático ou prática pedagógica.

Uma nota sobre o trabalho com gêneros


No dia a dia, participamos de várias esferas de atividades (fa-
miliar/cotidiana, escolar, jornalística, acadêmica, produtiva/
de consumo, política etc.), realizando ações próprias des-
sas esferas. Toda esfera de atividade é também uma esfera

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 11

Port1ºAnoPROF.indd 11 9/16/10 10:30 AM


de comunicação, e, para agir, nos comunicamos mediante os
gêneros textuais que nelas circulam. Assim, ao nos apropriar-
mos deles, temos oportunidade de participar mais adequada
e plenamente das práticas de linguagem que circulam em
cada uma dessas esferas, razão pela qual elegemos os gêneros
textuais como um dos eixos organizadores do currículo, arti-
culados às práticas de linguagem – leitura, produção escrita,
escuta/produção oral e análise linguística. Desse modo, ga-
rantimos também um movimento metodológico que privilegia
as práticas de uso – leitura/produção escrita, escuta/produ-
ção oral – em relação às práticas de análise linguística, que
devem reverter para os próprios usos.
Portanto, é necessário cuidado para não transformar o tra-
balho com os gêneros em uma série de atividades meramen-
te classificatórias e metalinguísticas não convergentes para
o uso – leitura/escuta e produção de textos. Não adianta o
aluno saber dizer uma série de características dos gêneros
(de forma decorada), se não puder reverter esse conhecimen-
to para a compreensão e/ou produção de textos relativos a
esses gêneros textuais.
Também na exploração dos elementos constitutivos dos gê-
neros, é fundamental garantir uma perspectiva que relacione
os gêneros (e os textos) aos contextos das esferas em que
circulam, às suas condições de produção típicas (e específi-
cas) e ao contexto sócio-histórico mais amplo, indo além de
uma perspectiva de abordagem meramente formal/estrutural,
possibilitando que o aluno compreenda conteúdos explícitos
e implícitos, interaja efetivamente com os textos lidos e pro-
duza textos adequados a cada uma das situações.

Integração entre as modalidades de atividades


Cabe ressaltar que os Cadernos de apoio e aprendizagem
abrangem parte das modalidades de atividades propostas
para os anos – sequências didáticas e projetos. Ao fazer seu
planejamento, você deve prever também atividades perma-
nentes ou pontuais, não contidas neste Caderno, para que
as demais intenções educativas possam se concretizar: não

12 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 12 9/16/10 10:30 AM


é possível formar leitor literário ou de periódicos (jornais,
revistas etc.) apenas trabalhando alguns gêneros em algumas
séries. É preciso promover uma interação significativa cons-
tante com esses portadores.4 4 Para melhor organização e
fundamentação de seu planejamento,
é essencial a leitura do
item 4.2.1 Língua Portuguesa
Organização do Caderno do aluno (p. 123-136) das Orientações
Em cada Unidade, há um grupo de atividades que contem- curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
plam expectativas de aprendizagem elaboradas especifica- o Ensino Fundamental – Ciclo I e
mente para o ano/gênero/esfera/prática de linguagem abor- do item 5.3 Planejamento da rotina
e das modalidades organizativas
dada. Cada uma delas, por sua vez, é composta por uma série (p. 96-111) das Orientações
de questões, exercícios e demandas de ações articuladas. curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
Todas as Unidades são abertas com uma seção – Para co- o Ensino Fundamental – Ciclo II,
meço de conversa – que objetiva convidar os alunos para o Língua Portuguesa do.
trabalho, contar quais serão os conteúdos trabalhados e as
principais produções e ativar alguns conhecimentos prévios
sobre o gênero em questão. É fundamental que você leia o
texto dessa seção com os alunos, garantindo que eles tenham
conhecimento do que vão estudar, por que isso está sendo
proposto e o que se espera deles, para que também eles pos-
sam aderir à proposta.
Após essa seção, são apresentadas atividades que compre-
endem exploração oral e respostas escritas coletivas e indi-
viduais. Questões a serem exploradas oralmente não preveem
espaço/linhas para resposta.
Algumas das atividades (devidamente indicadas) supõem que
os alunos assistam a vídeos. É fundamental que você os assis-
ta previamente e leia as orientações para o desenvolvimento
dessas atividades, a fim de fazer mediações que potenciali-
zem o uso desse recurso. Embora o trabalho com vídeo não
seja uma proposta nova, infelizmente ainda é prática pouco
frequente nas escolas e “o vídeo tem entrado na sala de aula
quase pela porta de trás”. No entanto, trata-se de recurso
de grande potencial mobilizador – pelas diferentes lingua-
gens de que se vale, pelos ritmos e tempos dinâmicos conso-
nantes com o tempo (de atenção/concentração) dos alunos,
pela forma sofisticada de contar histórias ou pela forma

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 13

Port1ºAnoPROF.indd 13 9/16/10 10:30 AM


sintética e organizada de apresentar/discutir informações.
Além disso, é de grande relevância para o trabalho com gêne-
ros orais, cujos modelos de texto também precisam ser dis-
cutidos. Senão, como ensinar a debater ou a participar de
seminários se aos alunos não se permite assistir a debates
e apresentações e discutir suas finalidades, seus conteúdos e
características? Entretanto, o vídeo por si só não promove
a interação. Daí a importância fundamental de sua mediação,
que pode e deve prever pausas, retomadas, elaboração de ou-
tras questões/atividades, objetivando o ajuste necessário en-
tre o proposto e as possibilidades/necessidades dos alunos.
No fim de cada Unidade, a seção Retomando percursos propõe
uma retomada da aprendizagem, mediante uma síntese que
destaca os principais conteúdos/conceitos, relações e habi-
lidades, e/ou mediante uma proposta de (auto)avaliação.

Organização do Caderno do professor


O Caderno do professor traz orientações de uso geral do ma-
terial (Apresentação dos Cadernos) e orientações específicas
para uso dos volumes (O trabalho com o 1o ano). Cada volume
conta com uma breve descrição dos gêneros que serão objeto
de trabalho (subsídios direcionados para o professor, que não
necessariamente devem ser aplicados aos alunos), orienta-
ções gerais para a condução das atividades, possibilidades de
resposta e, algumas vezes, indicações de atividades comple-
mentares ou referências bibliográficas.
Por último, deve-se ressaltar que as propostas de atividade
fornecem pistas para caminhos que só serão efetivamente tri-
lhados (contando com rotas alternativas que se façam neces-
sárias) com a interação professor-alunos. Apenas a mediação
do professor pode concretizar uma proposta didática.
Bom trabalho!

14 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 14 9/16/10 10:30 AM


O trabalho com o 1o ano

O Caderno de apoio e aprendizagem do 1o ano contém cin-


co Unidades de trabalho: parlenda, foto-legenda, conto de
repetição, bilhete e diagrama.
Propõe-se que o material seja usado em duas ou três aulas
semanais (de 50 min cada uma). A variação deve-se à natu-
reza das propostas para o trabalho com os alunos, contem-
plando sistematicamente:
 Uma roda de conversa (intercâmbio oral), brincadeiras em
espaços alternativos, em algumas das atividades, ou saídas
para visitas a jardins e praças em situações de pesquisa, e
atividades na sala de leitura, entre outras.
 Práticas de leitura, ora por grupos de alunos, ora individual-
mente, com a mediação do professor, ora pelo professor.
 Práticas de produção escrita, ora ditando para o professor
escrever, ora pelo aluno, de próprio punho, ora em parceria
com um colega de turma, ora em situação de cópia com um
objetivo definido pelo contexto das propostas.
Essas atividades procuram ampliar a inserção dos alunos na
cultura escrita e enfocam a reflexão sobre o sistema alfabéti-
co, sendo planejadas e propostas com base nos gêneros tex-
tuais previstos nas orientações curriculares para o trabalho
com projetos e sequências didáticas no ano do ciclo.
Você pode alterar o cronograma sugerido, de acordo com as
necessidades da turma, fazendo os ajustes adequados à ges-
tão do tempo e aos objetivos de ensino e expectativas de
aprendizagem.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 15

Port1ºAnoPROF.indd 15 9/16/10 10:30 AM


Sugerimos:

Para o primeiro semestre


1a semana 2a semana 3a semana 4a semana 5a semana
Fevereiro
Março Parlendas Parlendas Parlendas Parlendas
Abril Parlendas Parlendas Parlendas Parlendas Parlendas
Maio Parlendas Parlendas Foto-legenda Foto-legendas
Junho Foto-legendas Foto-legendas Foto-legendas Foto-legendas
Julho Foto-legendas

Parlendas (22 aulas, aproximadamente)


Foto-legendas (12 aulas, aproximadamente)

Para o segundo semestre


1a semana 2a semana 3a semana 4a semana 5a semana
Julho
Contos de Contos de Contos de Contos de Contos de
Agosto
repetição repetição repetição repetição repetição
Setembro Bilhetes Bilhetes Bilhetes Bilhetes
Outubro Bilhetes Diagramas Diagramas
Novembro Diagramas Diagramas Diagramas
Dezembro

Contos de repetição (8 aulas ou mais)


Bilhetes (10 aulas ou mais)
Diagramas (10 aulas ou mais)

Considerações sobre alguns princípios


metodológicos que orientam os encaminhamentos
propostos para as atividades
Muitas rodas de conversa...
O intercâmbio oral favorecendo a aprendizagem
Conforme já explicitado, o trabalho proposto para cada dia
do cronograma contém Roda de conversa ou Roda de conversa
e brincadeira. Essa organização considera a necessidade de o
professor garantir, em sua rotina, o trabalho planejado com
a linguagem oral. É durante as rodas de conversa que os alu-
nos compartilham seus saberes, expressam seus sentimentos

16 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 16 9/16/10 10:30 AM


e talentos pessoais e aprendem enquanto ouvem e falam –
recitam parlendas, compartilham instruções e regras de jogos
e brincadeiras, comentam textos lidos pelo professor... Nes-
sas rodas, é fundamental que desenvolvam atitudes e pro-
cedimentos adequados, como ouvir os colegas, esperar sua
vez de falar, opinar sobre aspectos em discussão, considerar
opiniões diferentes. Por outro lado, cada conversa proposta
remete a outras atividades do dia, ou seja, quase sempre se
relaciona com as situações seguintes de leitura e escrita,
razão pela qual se devem aproveitar esses momentos para
envolver os alunos ainda mais nas situações de ensino e de
aprendizagem propostas.

Ler sem saber ler, como isso é possível?


Oba, já posso ler!
Assim se chamam as propostas de leitura. Na maioria das si-
tuações, os alunos devem ler mesmo não sabendo ler conven-
cionalmente, ajustando o falado/recitado ao texto escrito.
E o que significa essa expressão: “ler ajustando o falado ao
escrito”?
Grosso modo, significa que, quando eles conhecem o con-
teúdo do texto proposto, agem como se estivessem de fato
lendo, correndo o dedo sobre o texto, apontando e pronun-
ciando partes do escrito.
Para que esse ajuste seja possível, é necessário que conheçam
o texto de cor: que saibam recitar de memória as parlendas
propostas, ou que você leia as legendas das fotos, cabendo-
-lhes procurar índices que permitam indicar qual legenda
refere-se a determinada foto, por exemplo. Quando mediada
pelo professor, essa “leitura de ajuste” pode se transformar
em situação privilegiada para eles aprenderem a organização
interna do gênero trabalhado. Dessa forma, no caso das par-
lendas, proponha discussões sobre algumas características
desse gênero, como: a organização em versos curtos e caden-
ciados, a repetição de palavras ou rimas, quando houver, o
propósito de ensinar letras (Suco gelado/ Cabelo arrepiado/

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 17

Port1ºAnoPROF.indd 17 9/16/10 10:30 AM


Qual é a letra/ Do seu namorado? A – B – C – D...), ou nú-
meros (Um, dois/ Feijão com arroz/ Três, quatro/ Feijão no
prato...), ou a ideia de subtrair (Eram nove irmãs numa casa/
Uma foi fazer biscoito/ Deu tangolomango nela/ E das nove
ficaram oito).
Saber mais sobre as características do gênero favorece a
reflexão sobre o sistema alfabético de escrita, uma vez que,
ao tentarem ajustar a leitura de cada verso ao que estive-
rem recitando, os alunos podem se deter em uma ou outra
palavra que o compõe, ou em cada verso de uma estrofe,
ou na comparação de palavras que rimam, ou expressões
que se repetem etc. Assim, para localizarem o que está es-
crito, podem se guiar pelo conhecimento da forma como
as parlendas se organizam internamente e pelo que sabem
sobre o valor sonoro convencional das letras, se tiverem
esse conhecimento. Recurso valioso é escrever em cartazes,
com letra maiúscula, as parlendas sugeridas, favorecendo
duas práticas importantes: a modelização do procedimento
de ler ajustando o falado ao escrito, mostrando aos alunos
o que se espera que façam – recitar a parlenda em voz
alta, correndo o dedo sobre o texto escrito, verso a verso –;
a consulta, pelos alunos, para fazerem essa leitura de ajuste
por si mesmos.
Além de situações em que eles devem ler ajustando o falado/
recitado ao escrito, nos textos originais, outras propostas
envolvem a ordenação de versos de uma parlenda, o que re-
quer conhecimento (ainda que parcial) sobre o valor sonoro
convencional das letras. Há também propostas de leitura de
outros gêneros textuais, como legendas de fotos e listas, para
as quais o conhecimento do valor sonoro convencional das
letras é igualmente necessário. Nesse caso, é preciso garantir
condições didáticas para que os desafios sejam compatíveis
com as possibilidades de os alunos enfrentá-los:
1. Organizar criteriosamente os grupos para o trabalho – nas
duplas, deve haver ao menos um aluno com hipótese silábi-
ca com valor sonoro convencional, pois esse conhecimento
possibilitará o uso pertinente de estratégias de leitura para

18 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 18 9/16/10 10:30 AM


localizar as palavras em uma legenda, ou os títulos soli-
citados em uma lista, ou os versos de uma parlenda que
devem ser ordenados. Se na turma ainda não houver muitos
alunos com essa hipótese, agrupe-os em trios.
2. Certificar-se de que os alunos sabem o conteúdo do texto
a ser lido – parlenda conhecida de cor ou a informação
sobre o conteúdo de legenda de fotos e de listas. Antes
de começar a tarefa, contextualize-a e informe qual é o
texto – “Esta é a parlenda...”/ “Vou ler duas foto-legendas
e vocês encontrarão qual corresponde a tal foto...”/ “Esta é
uma lista de...”.
3. Explicitar o que for pertinente sobre o gênero textual tra-
balhado (primeiros versos de parlendas, organizados na
forma de lista, linha a linha; versos desordenados de uma
parlenda; listas de nomes; listas de títulos etc.) e o que se
espera que façam e como.
4. Incentivá-los a trocar informações, consultar o material es-
crito exposto na sala e pedir sua ajuda quando precisarem.

Escrever o quê?
Como é bom escrever!
A escolha dessa expressão considera escrever tanto o ato de
produzir texto escrito de próprio punho (convencionalmente
ou segundo sua hipótese de escrita) quanto a produção de
textos escritos por você, ou que você copie na lousa, em
contextos que justifiquem essa prática. Aspectos importantes
envolvidos em cada possibilidade:
1. Quando se propõe que os alunos escrevam, de próprio
punho, segundo sua hipótese, não se deve esperar que
produzam uma escrita convencional. Essas são oportuni-
dades privilegiadas para refletirem sobre a própria escrita
e para você saber como pensam. Essas atividades serão
muito mais produtivas se eles tiverem acesso a material
escrito (de preferência em cartazes bem visíveis, expostos
na sala de aula) que tenha sentido para eles e que possam
consultar, quando tiverem dúvidas: a lista de nomes dos

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 19

Port1ºAnoPROF.indd 19 9/16/10 10:30 AM


colegas, o alfabeto (em letra maiúscula), textos já traba-
lhados (parlendas, cantigas, poemas, quadrinhas).
2. No caso da escrita em duplas, além dos pressupostos ante-
riores, adote critérios de agrupamento que potencializem
a aprendizagem. Sempre que possível, as duplas devem ser
compostas por alunos com hipóteses de escrita próximas,
para confrontar suas ideias e “negociar” decisões sobre
quantas e quais letras usar.

Parcerias... compartilhando possibilidades


Para incrementar ao máximo o trabalho, antes mesmo da pri-
meira atividade, recomendamos que você proponha ao profes-
sor orientador da sala de leitura e ao professor orientador de
informática educativa uma parceria para a pesquisa de livros,
jornais, revistas e sites que abordem parlendas e legendas de
fotos, a fim de selecionar e reservar material para a apreciação
dos alunos. Assim, garantem-se situações em que eles podem
comentar, analisar e levantar hipóteses sobre as característi-
cas, os suportes e as esferas de circulação dos gêneros, de-
monstrando os conhecimentos que já têm sobre esses textos
e ampliando-os. A parceria com professores de outras turmas
de 1o ano também pode ser muito produtiva.
A troca de experiências entre os professores sobre o desen-
volvimento de brincadeiras, rodas de conversa, leitura e pro-
dução escrita ou mesmo no planejamento das atividades e o
intercâmbio entre os alunos enriquecem o trabalho.

20 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 20 9/16/10 10:30 AM


Unidade 1 – Ciranda de parlendas e festival
de brincadeiras

“Parlenda é uma brincadeira verbal de criança, em forma de


versos não necessariamente rimados, caracterizada por uma
arrumação rítmica de palavras. Em geral, sua finalidade é en-
treter a criança ou lhe ensinar alguma coisa.
Trata-se de uma brincadeira comum em várias partes do mun-
do – é chamada lengalenga em Portugal, rimes populaires na
França, filastrocca na Itália, Reimsprücjen na Alemanha e folk
rhymes nos países de língua inglesa. Segundo Veríssimo de 5 MELO, Veríssimo de. Folclore infantil.
Melo,5 elas podem ser divididas em três tipos: Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.

 brincos – as recitadas pelos adultos para as crianças como


forma de entretenimento (Serra, serra, serrador...);
 mnemônicas – as propostas para as crianças recitarem no
intuito de memorizarem e aprenderem algo (Um, dois, fei-
jão com arroz...);
 parlendas propriamente ditas – as mais complexas (como as
duas a seguir), que incluem, por exemplo, os trava-línguas.
Hoje é domingo
Pede cachimbo.
Cachimbo é de barro
Bate no jarro.
O jarro é de ouro
Bate no touro.
O touro é valente
Chifra a gente.
A gente é fraco
Cai no buraco.
Buraco é fundo
Acabou o mundo.
Cadê o toicinho daqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 21

Port1ºAnoPROF.indd 21 9/16/10 10:30 AM


Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi amassar trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?/
Foi botar ovo.
Cadê o ovo?
O padre bebeu./
Cadê o padre?
Foi rezar a missa.
Cadê a missa?
Já se acabou!
O aspecto rítmico é evidente e essa é a graça da brinca-
deira: é praticamente impossível a simples fala da parlenda
sem respeitar o desenho rítmico proposto.
Quando se trata de trava-língua, o desafio é maior, ao reci-
tar, porque, além de haver um ou mais versos com grande
concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou formadas
com os mesmos sons, mas em ordem diferente, a proposta
é sempre falar rapidamente e sem errar:
No meio do trigo tinha três tigres.

Uma aranha dentro da jarra.


Nem a jarra arranha a aranha
nem a aranha arranha a jarra.

No cume daquele morro,


tem uma cobra enrodilhada.
Quem a cobra desenrodilhar,
bom desenrodilhador será.

22 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 22 9/16/10 10:30 AM


A parlenda tem sua origem na tradição oral e com o tempo
também ganhou seu registro escrito. Parlendas e trava-
-línguas pertencem ao patrimônio cultural da infância e
são importantes no trabalho pedagógico no início da esco-
laridade, por serem facilmente memorizáveis e favorecerem
o uso de estratégias antecipatórias de leitura por alunos
que estão se alfabetizando ou recém-alfabetizados.”6 6 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DO ACRE. Caderno 2 – Para organizar
o trabalho pedagógico no Ensino
Fundamental. Rio Branco (AC),
2009 (Série Cadernos de Orientação
Curricular).

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 23

Port1ºAnoPROF.indd 23 9/16/10 10:30 AM


Unidade 2 – Esses bichos curiosos

Legenda é um texto curto que em geral acompanha gravu-


ras/ilustrações em livros, revistas, jornais e outros materiais
impressos. Quanto ao estilo, pode conter uma explicação ou
comentário, de caráter interpretativo, irônico ou investiga-
tivo. No jornalismo, as legendas aparecem imediatamente
abaixo ou ao lado (raramente acima) de uma fotografia,
identificando-a, contextualizando-a e acrescentando algu-
ma informação à matéria que a acompanha. A legenda deve
ajudar o leitor a compreender a foto, chamando sua atenção
para algum detalhe.

24 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 24 9/16/10 10:30 AM


Unidade 3 – Contos de repetição: histórias que
viram brincadeira

Como o próprio nome permite inferir, o conto de repetição


caracteriza-se por apresentar em sua organização interna
uma estrutura que contém sequências que se repetem ao
longo da trama, encadeando um episódio ao outro, de ma-
neira curiosa e divertida.
É justamente essa estrutura repetitiva que pode transformar
o conto de repetição em uma brincadeira verbal – leitura in-
terativa ou dramática –, visto que favorece a memorização
das partes recorrentes na história, que podem ser repetidas
em coro pelos alunos, enquanto o professor faz o papel de
narrador.
Nesses contos, mais que o enredo, importam os recursos lin-
guísticos que seus autores utilizam para criar essa forma lú-
dica de organizar a linguagem, com muitos jogos de palavras.
Se, diante do propósito de formar jovens leitores entusiastas,
o conto de repetição apresenta-se como muito convidativo e
adequado – pelo tanto que aproxima os alunos da magia da
literatura, por meio de textos que eles conseguem ler com
certa autonomia –, o professor encontrará também, nesse gê-
nero, diversos elementos favoráveis, a começar por sua prin-
cipal característica: a repetição seriada de palavras, frases,
estrofes, ao longo de toda a história.
Tomemos como exemplo o primeiro conto de repetição in-
cluído na Unidade: “A galinha ruiva”. Trata-se da história de
uma galinha que, encontrando alguns grãos de trigo, resolve
plantá-los e, na sequência, colher, debulhar, moer o trigo
até ser possível assar o pão. Para ajudá-la nessa trabalheira
toda, em cada etapa convida seus amigos, que, repetida-
mente, se recusam a colaborar. Assim, em cada nova ação da
galinha, um novo convite é feito aos amigos, que, em coro,
dão sempre a mesma negativa de não ajudá-la, deflagrando

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 25

Port1ºAnoPROF.indd 25 9/16/10 10:30 AM


a repetição que o caracteriza (ver páginas 67 a 69 do livro
do aluno).
À medida que o professor propõe aos alunos a leitura interati-
va de contos como esse, eles vão constituindo um repertório
de textos conhecidos, cujos trechos que se repetem acabam
por memorizar, o que permite que se arrisquem a ler tais
contos mesmo que ainda não o façam de modo convencional.
Para favorecer a reflexão e a construção de conhecimentos
sobre o sistema alfabético de escrita pelos alunos, o contato
visual com textos que apresentam essas características, por
meio de situações de leitura mediadas pelo professor, per-
mite que eles observem algumas regularidades de sua or-
ganização. Aspectos que, embora óbvios para os leitores
proficientes, não o são para aqueles que ainda não leem
convencionalmente podem passar a ser: palavras iguais es-
crevem-se da mesma maneira, com a mesma sequência de
letras; há espaço entre as palavras; a própria ideia do que
é palavra.
Possibilidades semelhantes se apresentam no trabalho com
outros contos presentes na Unidade. No caso do conto, “Bru-
xa, bruxa, venha a minha festa”, duas ações são repetidas,
em série, do início ao fim: um convite, seguido da aceitação
mediante uma condição, como no trecho da página 76.
A protagonista repete duas vezes o nome da personagem a
que se dirige, o que possibilita que os alunos observem que
a segunda ocorrência da palavra tem as mesmas letras que a
primeira. Ao agradecer, quem foi convidado condiciona sua
ida à de outra personagem, cujo nome será retomado no con-
vite seguinte; então, a palavra que fecha o agradecimento
abre o novo convite.
Nesse conto, tanto a estrutura da frase do convite como a do
agradecimento condicionado à ida de outra personagem são
iguais, variando apenas os nomes, o que permite, por exemplo,
refletir a respeito do que permanece e muda em cada parte.

26 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 26 9/16/10 10:30 AM


Observe-se, ainda, que o último convite, feito aos alunos, con-
diciona a ida deles a que a bruxa seja convidada. Isso sugere
que a história recomeçaria, a partir daí, remetendo a outro
gênero: “histórias de nunca acabar”.
No conto “Dona Baratinha”, depois de encontrar um tesouro,
a personagem resolve se casar e, debruçada em sua janela,
recita dois versos rimados, a cada novo pretendente que sur-
ge. Ou seja, o autor, nesse caso, recorre à rima, o que facilita
ainda mais a memorização, além de trazer nos versos diferen-
tes formas de nasalização (sublinhadas abaixo), que podem
ser exploradas por meio de uma brincadeira com os sons.
QUEM QUER CASAR COM A DONA BARATINHA,
QUE TEM FITA NO CABELO E DINHEIRO NA CAIXINHA
Concluindo, vale comentar que os contos de repetição têm
como gêneros de estrutura similar os contos acumulativos e
as histórias de nunca acabar, que, embora com características
peculiares em cada caso, trazem idênticas contribuições aos
objetivos de formar pequenos leitores e de trabalhar com
textos que favorecem a reflexão sobre o sistema alfabético
de escrita.
A título de comparação, apresentam-se os seguintes exemplos:
 Conto acumulativo: WOOD, Audrey. A casa sonolenta. São
Paulo: Ática, 2002.
Novas personagens e ações vão se agregando à trama, mas,
na verdade, embora traga sequências recorrentes, estas não
marcam a ideia da repetição de um mesmo evento, como
em “A galinha ruiva” e “Dona Baratinha”.
 História de nunca acabar: CAPARELLI, Sérgio. O capitão sem
fim. In: AGUIAR, Vera (Coord.). Poesia fora da estante. Porto
Alegre: Projeto, 2009.
As histórias de nunca acabar, embora tragam trechos, mais
ou menos longos, que se repetem, têm como principal ca-
racterística a ideia de um eterno recomeço, um ciclo que
nunca se fecha, pois a história não tem desfecho.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 27

Port1ºAnoPROF.indd 27 9/16/10 10:30 AM


Por terem características que, de alguma forma, diferem e se
assemelham é que os contos de repetição, os contos acumu-
lativos e as histórias de nunca acabar compõem um conjun-
to de gêneros muito adequados para a leitura de alunos no
período de alfabetização. O que os seduz é essa maneira de
jogar com a linguagem, essa composição nonsense que,
de fato, pouco importa se conta ou não uma história, mas
que interage com o universo infantil naquilo que ele tem de
mais precioso: a brincadeira.

28 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 28 9/16/10 10:30 AM


Unidade 4 – Bilhete: dizendo algo por escrito!

Não seria negligente afirmar que o bilhete é o gênero textual


mais democrático de que se tem notícia. Basta pensar que
pessoas de todas as camadas sociais, em qualquer parte do
mundo, trocam bilhetes com frequência, garantindo um meio
de comunicação fácil e eficiente, sem a presença física de seus
interlocutores – que podem ser pais e filhos, irmãos, amigos,
namorados, profissionais de uma mesma área de atividade.
Pedaços de papel descartados de blocos e cadernos ou mes-
mo de embalagens e outros materiais recicláveis costumam
ser portadores desse gênero, fixados em geladeiras, armários,
portas de escritórios, espelhos, monitores de computador,
entre tantos outros lugares – sem contar, claro, que as agen-
das e folhinhas especialmente destinadas a esse fim também
são importantes suportes, trocados por tantos, todos os dias.
Entre as definições de bilhete do dicionário Aurélio encon-
tram-se, à página 296: “1. Carta breve e simples; 2. Pequena
mensagem escrita” (Novo dicionário Aurélio da Língua Portu-
guesa. Curitiba: Positivo, 2009).
Essa pequena mensagem normalmente é escrita em lingua-
gem objetiva e informal, apresentando organização interna
simples, composta pelo nome do destinatário, uma fórmula
de entrada (breve saudação), o corpo do texto (aquilo que
se quer comunicar), a fórmula de despedida, a indicação do
remetente, a data e, quando necessário, o horário em que
foi escrita.
Ainda que não sigam a organização textual do gênero, os alu-
nos encontram no bilhete uma boa forma de se comunicar por
escrito, mesmo que ainda não saibam ler e escrever conven-
cionalmente. É por meio de bilhetes que trocam com amigos
quadrinhas, cantigas e outros pequenos textos, desenhos,
adesivos, figurinhas, que transmitem pequenas mensagens
de afeto para seus professores, mães, pais, avós...

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 29

Port1ºAnoPROF.indd 29 9/16/10 10:30 AM


Do ponto de vista didático e pedagógico, o trabalho com
bilhetes pode favorecer a análise e a reflexão sobre a lingua-
gem, sobretudo por ser um gênero que permite a considera-
ção de um interlocutor real, em uma situação de comunicação
também real. Não se trata de ensinar aos alunos como é cons-
tituído, em sua organização interna e apresentação gráfi-
ca, um bilhete, e sim informar-lhes as características do
gênero, discutindo com eles o conteúdo da mensagem que
se pretende comunicar e como a supressão de alguns ele-
mentos de sua organização interna pode afetar a eficácia e
a qualidade da comunicação.
Nesta Unidade 4, os alunos depararão com uma série de si-
tuações de leitura e produção escrita de bilhetes, além da
exibição de um vídeo com a Turma do Cocoricó, que buscam
promover a ampliação de seus conhecimentos a respeito do
gênero. É preciso levar em conta, ainda assim, que é no dia
a dia da sala de aula que se deve garantir o permanente con-
tato com esses textos, lendo para e com os alunos todos os
bilhetes colados em seus cadernos ou agendas, planejando
situações em que lhes faça sentido escrever bilhetes para
a família ou favorecendo ocasiões em que troquem bilhetes
com colegas da mesma ou de outras turmas, tomando sempre
como conteúdo de ensino a organização interna do gênero
e a eficiência da própria comunicação pretendida, considera-
dos o propósito da escrita do bilhete e o interlocutor.

30 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 30 9/16/10 10:30 AM


Unidade 5 – O que pode um diagrama?

Para que serve um diagrama? Grosso modo, para ampliar as


possibilidades de compreensão (bem como de exposição, ex-
plicação) de determinado conceito, ideia ou fenômeno de
qualquer área do conhecimento humano.
No entanto, é imprescindível explicitar que o mais adequado
seria falar em diagramas, em razão da variedade de formas
de organização e de definições disponíveis, dependendo da
natureza do objeto – conceito, ideia, tema – que se quer ana-
lisar, estudar, compreender – expor, explicar melhor.
Considerados importantes instrumentos semióticos,7 os dia- 7 Relativos à semiótica, ciência que
busca relacionar a sintaxe (relativa
gramas, em suas distintas formas, objetivam representar vi- à “forma”) à semântica (relativa ao
sualmente, de modo simples e estruturado, aspectos de de- “conteúdo”); ocupa-se do estudo do
processo de significação (por meio
terminado objeto (conceito, ideia, tema, fato), favorecendo de signos verbais e não verbais)
o estabelecimento de relações entre os vários elementos ou representação de conceitos ou
ideias para favorecer a comunicação
que o compõem. humana.

A presença de diagramas no corpo de um texto expositivo


pode servir como uma espécie de andaime à capacidade de
inferir sentidos de palavras ou expressões desconhecidas, in-
fluenciando a seleção de informações por sua relevância –
com base nos conhecimentos prévios do leitor sobre um tema
em estudo, por exemplo.
Pode-se observar a ocorrência de diagramas, elaborados com
os mais diversos recursos gráficos – verbais e não verbais –,
em todas as esferas da comunicação humana, sempre am-
pliando as possibilidades de relacionar as coisas que estão
no mundo e as representações que temos de todas elas, em
nossa mente. É comum depararmos com diagramas em jor-
nais, revistas, folhetos de propaganda, livros didáticos e um
sem-número de suportes textuais que circulam socialmente,
sobretudo nas regiões metropolitanas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 31

Port1ºAnoPROF.indd 31 9/16/10 10:30 AM


Em geral, os diagramas conjugam texto, imagens, formas
diversas e alguns organizadores gráficos, como: linhas —,
setas → , chaves abertas {, colchetes [ e outros.
Assim, os elementos de informação que devem ser fixados
são agrupados por meio desses organizadores gráficos e de
caixas de texto. As setas são muito importantes, pois podem
significar “levou a”, “provocou”, “teve como resultado” etc.
A elaboração de um diagrama claro e compreensível tem sem-
pre de levar em conta o interlocutor e implica:
 a definição das ideias que se quer veicular – as principais e
as secundárias ou periféricas;
 a organização e redação das ideias por meio de palavras-
-chave ou frases curtas;
 a escolha da forma gráfica que melhor organiza, hierarqui-
za ou apresenta as ideias (a presença ou não de imagens, a
utilização de setas, chaves, caixas de textos...).
Há, portanto, muitas possibilidades de organizar um diagra-
ma, as quais se relacionam diretamente com o interlocutor a
que se dirige e a esfera em que circulará.
A seguir, apresentam-se exemplos dos diagramas mais co-
muns nos textos expositivos que circulam na esfera escolar:
 Diagrama em formato de lista (ver página 104 do livro do
aluno).
 Diagrama em formato de processo, como as instruções para
a montagem de origamis e brinquedos com sucata.
 Diagrama em formato de ciclo, como o que explica o ciclo
da água.
 Diagrama em formato de hierarquia, como o da pirâmide
alimentar.
Nesta Unidade 5, o gênero diagrama aparece, principalmen-
te, como meio de promover a interlocução entre os alunos,
contribuindo para que compreendam um tema proposto para
estudo.

32 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 32 9/16/10 10:30 AM


Observe o exemplo da página 114, sobre algumas atividades
dos povos indígenas. Trata-se de um trecho do texto expo-
sitivo presente na etapa “Oba, já posso ler” da atividade 4,
cuja proposta consiste em que a turma realize uma leitura
colaborativa, mediada pelo professor. O diagrama, como se
pode observar, conjuga algumas fotos, texto e setas, que se
relacionam semanticamente. O texto, em sua totalidade, ob-
jetiva ampliar ou promover o conhecimento dos alunos sobre
a cultura alimentar de povos indígenas. À medida que o pro-
fessor lê o texto e promove a análise do diagrama – a rela-
ção entre as imagens e palavras, a direção das setas etc. –,
favorece que eles levantem hipóteses, se remetam a outros
momentos de estudo propostos na Unidade e ampliem seus
conhecimentos sobre o tema.
Além disso, levando em conta a necessidade de ampliar as
possibilidades de leitura dos alunos que ainda não leem con-
vencionalmente, a relação direta entre imagens e palavras
que as nomeiam permite que, em outros momentos, eles se
arrisquem a recuperar o conteúdo escrito do texto e reto-
mem, com certa autonomia, os conceitos aprendidos sobre o
tema em estudo.
Ressalte-se que o contexto dessa leitura é garantido por meio
da roda de conversa anterior, cuja proposta era a análise de
um diagrama composto por imagens e setas para que os alu-
nos utilizassem seus conhecimentos prévios sobre sua cultura
alimentar e sobre o percurso que alguns alimentos fazem do
cultivo até chegar à maioria das casas das grandes cidades,
como São Paulo.

Considerações sobre a avaliação da aprendizagem 8 Este tópico foi elaborado por Rosaura
Soligo, à semelhança da abordagem
dos alunos8 feita em vários documentos
curriculares de que é coautora e/ou
1. Um ponto importante é que nem sempre as atividades organizadora.
específicas para avaliar são as mais informativas sobre
o processo de aprendizagem: a observação cuidadosa
do professor e a análise do conjunto da produção escolar

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 33

Port1ºAnoPROF.indd 33 9/16/10 10:30 AM


do aluno geralmente informam muito mais sobre seu nível
de conhecimento, em especial no início da escolaridade.
Nesse sentido, as atividades propostas neste volume po-
dem ser tomadas como objeto de observação e análise do
desempenho dos alunos, desde que os encaminhamentos
sejam planejados com esse fim.
2. A avaliação da aprendizagem pressupõe não só os resul-
tados obtidos nos momentos específicos para isso, mas
também (e principalmente) o conhecimento prévio dos
alunos sobre o que se pretendia que eles aprendessem,
seu percurso de aquisição de conhecimento e a qualidade
das propostas (atividades, agrupamentos, intervenções),
para poder redimensioná-las quando os resultados não fo-
rem os esperados. Nessa perspectiva, a avaliação proces-
sual aqui proposta deve apoiar-se em:
 Observação sistemática – acompanhamento do percur-
so de aprendizagem, com instrumentos de registro das
observações. (A observação dos alunos em atividade é
essencial para avaliar atitudes e procedimentos.)
 Análise das produções – observação criteriosa do con-
junto de produções do aluno para que, em uma análise
comparativa, se tenha um quadro real das aprendizagens
conquistadas. (A análise comparativa de suas produções
e dos registros das observações feitas indicarão o percur-
so de aprendizagem e a evolução de seu conhecimento.)
Considerando tais aspectos, a forma como as Unidades estão
organizadas favorece a observação sistemática. Os procedi-
mentos e as atitudes dos alunos podem ser avaliados du-
rante sua participação nas rodas de conversa, na cantoria
e na brincadeira – avanços da capacidade de interlocução,
da compreensão das instruções para participar das brinca-
deiras, da disponibilidade para se envolver nas propostas de
cantoria; na forma como trabalham em parceria: o quanto
negociam decisões, colaboram para a conclusão das tarefas
em duplas ou trios e se empenham em desenvolvê-las da
melhor maneira possível, entre outras. Do mesmo modo, as

34 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 34 9/16/10 10:30 AM


atividades propostas de forma sequenciada e encadeada, en-
volvendo pontualmente o trabalho com determinado gênero,
bem como as seguidas situações de leitura e escrita propos-
tas aos alunos para reflexão sobre o sistema alfabético de
escrita em dado contexto, permitirão analisar, no processo,
suas produções (ainda que em parceria, considerando que as
propostas em si configuram situações de aprendizagem, de-
vendo, portanto, favorecer que coloquem em jogo o que já
sabem, estabeleçam relações, relacionem o que estão apren-
dendo ao conhecimento prévio, compartilhem suas hipóteses
etc.). Ou seja, avaliar o processo de aprendizagem dos alunos
implica considerar também o que eles conseguem fazer em
parceria. Esse duplo movimento – observá-los trabalhando e
analisar suas produções em diferentes momentos – é basica-
mente o que configura uma avaliação processual, que permite
redimensionar o trabalho, mesmo antes de propor qualquer
avaliação mais formal.
3. Para avaliar adequadamente a aprendizagem, é preciso ter
sempre como referência três parâmetros, tomados simulta-
neamente como critério geral: o aluno em relação a si mes-
mo, em relação ao que se espera dele e em relação aos cole-
gas que tiveram as mesmas oportunidades escolares.
 Avaliar o aluno em relação a si mesmo significa conside-
rar o que ele sabia antes do trabalho pedagógico desen-
volvido e comparar esse nível de conhecimento prévio
com o que ele demonstra ter adquirido no processo.
 Avaliar o aluno em relação ao que se espera dele pres-
supõe ter expectativas de aprendizagem previamente
definidas e usá-las como referência para orientar as pro-
postas de ensino e de avaliação.
 E avaliar o aluno em relação aos demais que tiveram as
mesmas oportunidades escolares é uma forma de com-
plementar as informações obtidas nos dois primeiros
parâmetros: a comparação do desempenho dos alunos
só tem utilidade se contribuir para entender melhor por
que aprenderam ou não o que se pretendia ensinar.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 35

Port1ºAnoPROF.indd 35 9/16/10 10:30 AM


Considerar esses três parâmetros é condição para avaliá-los
de maneira justa. Como também é condição para avaliá-los de
maneira mais justa a clareza de que a construção de conhe-
cimentos de natureza conceitual – como é o caso da aprendi-
zagem do sistema de escrita alfabética – não ocorre de uma
hora para outra e, por isso, nem sempre pode ser aferida por
instrumentos de verificação pontual, pertinentes nos casos
de conteúdos simples, de fácil assimilação.

36 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 36 9/16/10 10:30 AM


Referências bibliográficas

BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com gêneros do discurso:


cartas de solicitação. São Paulo: FTD, 2005.
. Trabalhando com gêneros do discurso: contos de fadas. São
Paulo: FTD, 2001.
. Trabalhando com gêneros do discurso: fábulas. São Paulo: FTD,
2001.
. Trabalhando com gêneros do discurso: receita. São Paulo: FTD,
2003.
BRÄKLING, Kátia Lomba. A noção de gênero. In: SME/PUC/USP/Unesp.
Oficina Cultural 4. Lendo e produzindo textos acadêmicos. Momento
1. PEC – Formação Continuada. São Paulo: CENP, 2001-2002.
BUNZEN, Clecio. O ensino de “gêneros” em três tradições: implica-
ções para o ensino-aprendizagem de língua materna. Disponível
em: <www.letramento.iel.unicamp.br/publicacoes/artigos/o_ensi-
no_de_generos_ClecioBunzen.pdf>.
_____; MENDONÇA, Márcia. Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2006.
COLOMER, Tereza. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
DIONÍSIO, Angela; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(Orgs.). Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo:
Ática, 1999.
KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim (Orgs.). Gêneros
textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2008.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produ-
ção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessá-
rio. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Ensino Fundamental de 9 anos
– Orientações para a inclusão de crianças de 6 anos de idade. Bra-
sília: MEC/SEB, 2006.
; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Na-
cionais de Língua Portuguesa: primeiro e segundo ciclos do Ensino
Fundamental. Brasília: MEC/SEB, 1997.
. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa).
Brasília: MEC/SEF, 2001.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 37

Port1ºAnoPROF.indd 37 9/16/10 10:30 AM


NASCIMENTO, Elvira (Org.). Gêneros textuais: da didática das línguas aos
objetos de ensino. São Carlos: Claraluz, 2009.
NEMIROVSKY, Myriam. O ensino da linguagem escrita. Porto Alegre: Art-
med, 2002.
PASQUIER, A.; DOLZ, J. Un decálogo para enseñar a escribir. Cul-
tura y Educación, Madri, 2, p.  31-41, 1996. Tradução provi-
sória de Roxane Helena Rodrigues Rojo. Circulação restrita.
ROJO, R. H. R. (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: pra-
ticando os PCNs. São Paulo: Educ; Campinas: Mercado de Letras,
2000.
ROJO, R. H. R. Gêneros de discurso/texto como objeto de ensino de
línguas: um retorno ao Trivium?. In: SIGNORINI, Inês (Org.). [Re]
discutir: texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola, 2008.
. Modelização didática e planejamento: duas práticas esqueci-
das do professor?. In: KLEIMAN, Angela (Org.). A formação do pro-
fessor: perspectivas da linguística aplicada. Campinas: Mercado de
Letras, 2001.
. Perspectivas enunciativo-discursivas em produção de textos.
CONGRESSO BRASILEIRO DE LINGUÍSTICA APLICADA, IV. Campinas: IEL/Uni-
camp, 1996, v. 1, p. 285-290.
ROMERO, Sílvio. Contos populares do Brasil. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na
escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado
de Letras, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO
ACRE. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDU-
CAÇÃO DE RIO BRANCO. Para aprender a ler e escrever – Livro didático
de alfabetização. Orientação para o professor. Rio Branco, 2008.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO BRANCO. Proposta curricular de
1a a 4a série de Língua Portuguesa. Rio Branco (AC).
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO/DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO
TÉCNICA. Guia de planejamento e orientações didáticas para o profes-
sor do 2o ano, v. 1. São Paulo: SME/DOT, 2007.
. Orientações curriculares e proposição de expectativas de apren-
dizagem para o Ensino Fundamental – Ciclo I, 1o ao 5o ano. São
Paulo: SME/DOT, 2007, p. 32-36.
. Orientações curriculares e proposição de expectativas de apren-
dizagem para o Ensino Fundamental – Ciclo II, Língua Portuguesa.
São Paulo: SME/DOT, 2007, p. 47-53.
. Orientações gerais para o ensino de Língua Portuguesa e de
Matemática no Ciclo I. São Paulo: SME/DOT, 2006.

38 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 38 9/16/10 10:30 AM


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO/DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO
TÉCNICA. Projeto Intensivo do Ciclo I. São Paulo: SME/DOT, 2006.
. Projeto Toda Força ao 1o ano: guia para o planejamento do
professor alfabetizador, v. 1, 2 e 3. São Paulo: SME/DOT, 2006.
SIGNORINI, Inês (Org.). Gêneros catalisadores: letramento e formação
do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
(Org.). Significados da inovação no ensino de Língua Portuguesa
e na formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2007.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SOLIGO, Rosaura. Variações sobre o mesmo tema – Letramento e alfabe-
tização. Mimeografado, 2006.
TEBEROSKY, Ana; GALLART, Marta (Orgs.). Contextos de alfabetização ini-
cial. Porto Alegre: Artmed, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1984.
. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 39

Port1ºAnoPROF.indd 39 9/16/10 10:30 AM


Port1ºAnoPROF.indd 40 9/16/10 10:30 AM
1o semestre

Port1ºAnoPROF.indd 41 9/16/10 10:30 AM


Port1ºAnoPROF.indd 42 9/16/10 10:30 AM
Leia para os alunos as curiosi- de educação infantil. Dê alguns
dades que estão na abertura exemplos.
desta Unidade, convidando-os a Favoreça a produção oral dos alu-
falar sobre recitação de parlen- nos, incentivando a participação
das feita em casa ou na escola alternada de todos.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 43

Port1ºAnoPROF.indd 43 9/16/10 10:30 AM


Proponha a recitação de outras
parlendas, dizendo os primeiros
versos de cada uma, e pedindo
que os alunos continuem, caso
as conheçam.

Você pode perguntar se os pais Para aborrecer os amigos: Enganei memorizem muitos textos impor-
ou os avós dos alunos já brin- um bobo / na casca do ovo. / Gali- tantes para as atividades em que
caram com eles recitando essa nha choca / não bota ovo. se propõe que reflitam sobre o
parlenda, e citar outras, como: Roda de conversa e brincadeira sistema alfabético de escrita.
Bate, palminha, bate / palminha Depois desse primeiro momen-
de São Tomé. / Bate, palminha, to, recite a parlenda sugerida
bate / para quando o papai vier. na atividade 1. Proponha que
Alguns exemplos: os alunos a repitam com você,
Trava-língua: O peito do pé do mais de uma vez, pois a intenção
Pedro é preto. é que, ao longo desta Unidade,

44 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 44 9/16/10 10:30 AM


• P30 Relacionar a parlenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P36 Recitar parlendas.
• P37 Compreender as instruções
verbais para poder participar de
jogos e brincadeiras.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 45

Port1ºAnoPROF.indd 45 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P35 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de uma
parlenda: a disposição em
versos, a repetição de palavras,
a repetição de estruturas
de frases na construção dos
versos, as rimas.
• P3 Produzir bilhete levando em
conta o gênero e seu contexto
de produção, ditando-o ao
professor.

É importante providenciar
cópias impressas desse bilhete
para entregar àqueles que não
conseguirem concluir a tarefa.

Oba, já posso ler! informar as características do tente. Converse com os alunos


Convide os alunos a inferirem gênero. sobre a finalidade desse bilhe-
quais parlendas estão escritas Como é bom escrever! te. Sua mediação deve conside-
no quadro. Leia cada verso em Explique as características e rar não apenas as ideias sobre
voz alta, apontando para sua a organização interna do gê- O QUE ESCREVER, mas problema-
escrita. Além da leitura rea- nero bilhete: um texto curto, tizar COMO DEVE SER ESCRITO.
lizada por você, é importante em que é necessário colocar o Na atividade de cópia, espere
chamar duplas de alunos para a nome do destinatário, a fórmula que eles copiem cada trecho já
leitura das parlendas em carta- de saudação e a de despedida, concluído e escrito na lousa,
zes ou na lousa. Aproveite para a data, a assinatura ou o reme- acompanhando-os nessa tarefa.

46 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 46 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P32 Recitar parlendas.
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P35 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de uma
parlenda: a disposição em
versos, a repetição de palavras,
a repetição de estruturas
de frases na construção dos
versos, as rimas.

Roda de conversa contribuir. Será muito produtivo suscitarão nos alunos o desejo
Se você avaliar que a atividade anotar os primeiros versos dessas de se arriscar a ler, mesmo que
se estenderá mais do que o es- parlendas e, depois da atividade, não convencionalmente, movidos
perado, porque muitos alunos es- produzir cartazes com novas par- pelo sentido que tais cartazes
tão interessados em partilhar as lendas aprendidas pelos alunos. podem ter para eles e pelo co-
novas parlendas que aprenderam Lembre-se de que são esses car- nhecimento prévio que têm de
em casa, programe outra roda de tazes, resultantes de situações seu conteúdo.
conversa para que todos possam compartilhadas por todos, que

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 47

Port1ºAnoPROF.indd 47 9/16/10 10:30 AM


• P32 Escrever parlenda de
memória levando em conta
o gênero e seu contexto de
produção, de acordo com sua
hipótese de escrita.
• P33 Retomar o texto para saber
o que já foi escrito e o que ainda
falta escrever na escrita de
textos de memória.

Como é bom escrever! parlenda que irão escrever, a fim reflexão da turma, depois de os
Sugerimos que seja proposta a de que a relembrem e brinquem alunos terem escrito, chame duas
escrita da parlenda abaixo: com sua sonoridade, marcando ou três duplas à lousa para escre-
Lá em cima do piano sua cadência. verem o primeiro verso da parlen-
Tem um copo de veneno. Ao começarem a escrita, caminhe da, dizendo o nome das letras que
Quem bebeu, morreu entre os alunos pedindo que leiam estão sendo usadas e justificando
O culpado não fui eu. o que já escreveram e antecipem a escolha de cada uma.
Antes de iniciarem a escrita, oralmente o que ainda falta.
convide os alunos a recitarem a Para compartilhar os saberes e a

48 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 48 9/16/10 10:30 AM


• P36 Recitar parlendas.
• P37 Compreender instruções
orais para participar de jogos
e brincadeiras.
• P32 Escrever parlenda de
memória levando em conta
o gênero e seu contexto de
produção, de acordo com sua
hipótese de escrita.
• P33 Retomar o texto para saber
o que já foi escrito e o que ainda
falta escrever na escrita de
textos de memória.

Como brincar?

O escolhido recebe o anel e o
segura entre as mãos.

Os outros alunos sentam-se,
lado a lado, com as mãos
unidas, prontas para receber
o anel em segredo.

O jogo começa e o aluno que
está com o anel passa suas
mãos entre as mãos dos
colegas, tentando deixá-lo
com um deles, sem que isso
seja visto pelos demais.

Nesse momento, o aluno
que estava com o anel
e o passou a um colega,
pergunta a qualquer um dos
colegas menos àquele com
quem deixou o anel: “Com
quem você acha que está o
anel?”. Se o colega acertar a
resposta, ele passará o anel
na próxima rodada. Se errar,
pagará uma prenda.

Roda de conversa e brincadeira Como é bom escrever! 1. O aluno que começa o jogo
É importante levantar os co- Veja como organizar esta ati- coloca uma letra da primeira
nhecimentos prévios dos alunos vidade: palavra da parlenda.
sobre a brincadeira de passar o • Agrupe os alunos em duplas e 2. Em seguida, diz ao parceiro o
anel. Para fazer a escolha daque- indique quem começará a ati- que já está escrito.
le que vai passar o anel pode-se vidade. 3. O colega põe outra letra e diz
recitar uma parlenda, como: • Entregue a eles uma caixa com o que está escrito.
Uni, duni, tê, / salamê, minguê, as letras organizadas em ordem 4. O jogo continua dessa forma
/ o sorvete colorê / o escolhido alfabética. até que a dupla considere a
foi você. Conheça as regras: escrita completa.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 49

Port1ºAnoPROF.indd 49 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P35 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de uma
parlenda: a disposição em
versos, a repetição de palavras,
a repetição de estruturas de
frases na construção dos
versos, as rimas.
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P7 Participar de situações
de intercâmbio oral, formulando
perguntas e compartilhando
suas preferências.

Leia atentamente as parlendas


e proponha aos alunos, a cada
leitura, que procurem descobrir
onde está escrito o texto lido.

50 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 50 9/16/10 10:30 AM


• P77 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.

Triciclo Boneca

Carro Bola

Quebra-cabeça Bicicleta

Como é bom escrever! de agrupamento propostos na


Nesta, como nas outras ativida- Apresentação deste volume.
des cuja proposta é que os alu- Circule entre eles, fazendo ob-
nos escrevam de acordo com sua servações que favoreçam a re-
hipótese de escrita, não se deve flexão sobre o sistema de escri-
esperar como resultado a escrita ta e levando-os a perceber que
convencional das palavras. poderão aprimorar seus escritos
Proponha que escrevam em du- consultando os materiais expos-
plas, considerando os critérios tos na sala.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 51

Port1ºAnoPROF.indd 51 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P42 Localizar palavras
em textos conhecidos.
• P36 Recitar parlendas.
• P37 Compreender instruções
orais para poder participar de
jogos e brincadeiras.

Roda de conversa fique se já conhecem a parlenda nhecem todas as figuras e nomes


Há muitas possibilidades de se proposta para a atividade e, em das respectivas brincadeiras que
brincar com uma corda e os alu- caso negativo, ensine-a. irão nomear.
nos podem nos surpreender com Salada, saladinha Recomende que escrevam da me-
suas formas diferentes de pular Bem temperadinha lhor forma que puderem e com
e brincar. Durante esta roda de Sal, pimenta uma letra caprichada!
conversa, estimule-os a comparti- Um, dois, três. Como escreverão de acordo com
lhar essas possibilidades, pergun- Como é bom escrever! sua hipótese é possível, no fim
tando-lhes se, enquanto brincam, Para começar esta atividade, cer- desta atividade, escolher duas
costumam recitar parlendas. Veri- tifique-se de que os alunos reco- ou três escritas diferentes para

52 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 52 9/16/10 10:30 AM


• P77 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.

Cabra-cega

Pular corda

Batata quente

Passa-anel

Dança das
cadeiras

Amarelinha

promover uma discussão com palavras de listas ou textos que procedimentos de consulta a
todos. possam ser consultados nos car- materiais escritos expostos na
Você pode chamar três duplas à tazes disponíveis na sala. sala para aprimorar a qualidade
lousa e pedir que reproduzam suas A intenção é que eles discutam de suas escritas etc.), sem terem
escritas, de acordo com o que está o que escreveram e comparem de chegar a uma escrita conven-
no caderno de atividades deles. as escritas de cada dupla, co- cional nesse momento.
Para comparar a produção dos locando em jogo o que sabem Relembre as considerações sobre
alunos, faça perguntas para aju- (nome das letras, palavras que essa proposta expressas em ativi-
dá-los a refletir sobre suas escri- começam com a mesma sonori- dades anteriores nesta Unidade.
tas. Mencione nomes de colegas, dade daquelas que escreveram,

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 53

Port1ºAnoPROF.indd 53 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).
• P30 Relacionar a parlenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P36 Recitar parlendas.
• P37 Compreender instruções
orais para poder participar de
jogos e brincadeiras.

Como brincar?
Os alunos permanecem
sentados no chão, em círculo e
com os olhos fechados.
Quem estiver com o lenço anda
em torno da roda enquanto
todos cantam: Corre cutia /
na casa da tia / corre cipó /
na casa da avó. / Lencinho na
mão / caiu no chão / moço
bonito / do meu coração. /
Posso jogar? Pode!/ Ninguém
vai olhar? / Não!.
Nesse momento, o lencinho é
colocado atrás de um aluno que
está na roda e todos olham.
Esse aluno se levanta e sai
correndo atrás de quem jogou
o lenço. Quem o jogou terá de
correr e sentar no lugar do que
tenta pegá-lo. Se agarrado, irá
para o centro da roda.

Oba, já posso ler! • Onde podem estar escritas as


Proponha aos alunos que tentem palavras SALADA – TEMPERADI-
descobrir que parlenda está escri- NHA – PIMENTA?
ta na página. Dê algumas pistas • Depois de terem se arriscado a
que os ajudem a inferi-la, como: descobrir a parlenda e locali-
• A parlenda fala de uma comida. zado algumas palavras, propor-
• A parlenda foi recitada por nha que recitem as parlendas
vocês, hoje, enquanto pulavam acompanhando e apontando
corda. com o dedo o texto escrito.

54 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 54 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Oba, já posso ler! versos que depois serão colados Caso seja a primeira vez que se
A parlenda “Rei, capitão” é bas- na ordem certa no quadro (a par- dediquem a uma atividade desse
tante conhecida entre os alunos, lenda que será recortada está na tipo, ter um modelo, em tamanho
mas pode não ser por todos. página 123, no fim do caderno de grande, para mostrar a eles, pas-
Por isso, talvez seja necessário atividades dos alunos). so a passo, como fazer, pode ser
recitá-la mais de uma vez, obser- Ofereça informações e orienta- muito produtivo. Conte sempre
vando atentamente se todos con- ções sobre a proposta “ordenação com algumas duplas na hora de
seguem recuperá-la de memória. de versos”, ensinando os proce- ler e localizar cada verso.
Nesta proposta, além da leitu- dimentos pertinentes – recorte,
ra, a parlenda será recortada em ordenação e colagem dos versos.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 55

Port1ºAnoPROF.indd 55 9/16/10 10:30 AM


Rei

Moça bonita

Soldado

Ladrão

Como é bom escrever! Enquanto escrevem, circule entre com essas letras (que começam
Converse com os alunos para sa- eles e faça-lhes perguntas para com RE, como Renata, Renan?).
ber se eles conseguem identifi- ajudá-los a refletir sobre o que Incentive-os a consultar os escri-
car, nas imagens, as personagens escrevem. tos disponíveis na sala de aula.
que aparecem na parlenda. Que letra podemos usar para es-
Proponha que, em duplas, escre- crever REI? Há nomes de amigos
vam seus nomes. em nossa turma que começam

56 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 56 9/16/10 10:30 AM


• P36 Recitar parlendas.
• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.

Roda de conversa e brincadeira Oba, já posso ler! da parlenda, propondo que in-
Ter à mão uma lista com todas Proponha a atividade com o se- firam onde estão escritas algu-
as parlendas trabalhadas é im- guinte encaminhamento: mas palavras em cada um dos
portante para que não se perca • Primeiro, sugira que recitem a versos, quantas palavras há em
a oportunidade de recitá-las. parlenda mais de uma vez, antes cada verso e onde está escrita
Proponha que eles falem das que de se ocuparem do texto escrito. cada uma, entre outras.
mais gostam, votem na preferida • Em seguida, peça que a recitem Depois dessa atividade coletiva,
da turma ou escolham algumas acompanhando o texto escrito, cada aluno pode ler a parlenda
para recitar aos colegas de ou- verso a verso. em seu livro, ajustando o falado
tras turmas. • Faça uso de cartaz com a letra ao escrito.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 57

Port1ºAnoPROF.indd 57 9/16/10 10:30 AM


• P77 Escrever controlando a
produção segundo sua hipótese
de escrita.

Abacaxi

Biscoito

Como é bom escrever! à resposta certa. É importante fundamento de uma das várias
Nesta atividade está em jogo a que compreendam o sentido fi- características desse gênero, e,
escrita de respostas às adivinhas, gurado de algumas palavras, os sim, favorecer a construção de
segundo as hipóteses que os alu- trocadilhos, as brincadeiras que sentidos para ajudar os alunos a
nos têm sobre como se escreve. se faz com as palavras para or- memorizarem as adivinhas.
Depois de ler cada adivinha, dis- ganizá-las de forma engraçada...
cuta com eles até que cheguem Esse cuidado não visa ao apro-

58 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 58 9/16/10 10:30 AM


Ovo

Pão

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 59

Port1ºAnoPROF.indd 59 9/16/10 10:30 AM


Torta

Cenoura

60 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 60 9/16/10 10:30 AM


Batata quente
Para não “morrer” com a bola
na mão, os alunos precisam
se concentrar e coordenar os
movimentos ao ritmo da fala.
Idade: A partir de 5 anos.
Local: Pátio.
Material: Bola.
Participantes: No mínimo três.
Como brincar?
O grupo fica em círculo,
sentado ou em pé. Um aluno
fica fora da roda, de costas
ou com os olhos vendados,
dizendo a frase: “Batata
quente, quente, quente...
queimou!”. Enquanto isso,
os demais vão passando a
bola de mão em mão até
ouvirem a palavra “queimou”.
Quem estiver com a bola
quando a palavra queimou
for pronunciada, sai da roda.
Ganha o último que sobrar.
Lembrete: Uma opção é pedir
aos alunos para variarem o
ritmo com que dizem a frase.
Assim, os que estão na roda
terão de passar a bola de mão
em mão mais rápida ou mais
lentamente, acompanhando
o ritmo da fala.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 61

Port1ºAnoPROF.indd 61 9/16/10 10:30 AM


62 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 62 9/16/10 10:30 AM


• P31 Ler parlendas ajustando
o falado ao escrito.

Boca de forno
Agora os alunos têm de fazer
tudo o que o mestre mandar.
Idade: A partir de 7 anos.
Local: Pátio.
Participantes: No mínimo três.
Como brincar?
Um dos alunos é escolhido
para representar o mestre.
A brincadeira começa com ele
dizendo: “Boca de forno”.
E os colegas respondem:
“Forno”. Ele continua: “Tirando
o bolo”. E os demais dizem:
“Bolo”. Ele pergunta: “Fareis
tudo o que seu mestre
mandar?”, e o grupo responde:
“Faremos!”. Nesse momento,
o mestre dá uma ordem e
cada um dos participantes tem
de cumpri-la. Ele pode, por
exemplo, pedir aos colegas que
andem até um determinado
ponto e voltem pulando em um
pé só ou que busquem algum
objeto. O primeiro que chegar
se torna o chefe e o último
recebe um castigo.

Oba, já posso ler! tando o falado ao escrito, eles questões enquanto eles procuram
No fim do caderno do aluno (p. 63), precisarão recorrer a seus conhe- encontrar os versos. Pode-se ex-
encontram-se os versos para a cimentos sobre o valor sonoro plorar, por exemplo, as palavras
atividade de recorte. Esta é mais convencional das letras, infe- repetidas, pedindo-se a eles que
uma proposta para que os alunos rindo que verso procurar entre ajustem o recitado ao escrito.
leiam mesmo antes de saber ler todos os apresentados. Ofereça informações e orienta-
convencionalmente, localizando Esta pode ser uma situação pri- ções sobre a proposta “ordenação
cada um dos versos que compõem vilegiada para eles aprenderem de versos”, ensinando os proce-
a parlenda para ordená-los. sobre a organização interna do gê- dimentos pertinentes – recorte,
Para localizar cada verso, ajus- nero parlenda. Para isso, proponha ordenação e colagem dos versos.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 63

Port1ºAnoPROF.indd 63 9/16/10 10:30 AM


correndo

dormindo

chorando

varrendo

pulando

Converse com os alunos favo-


recendo que compartilhem os
sentidos das imagens: “O que
cada criança das ilustrações está
fazendo?”.

64 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 64 9/16/10 10:30 AM


Roda de conversa Oba, já posso ler! significativas para reflexão:
É provável que os alunos queiram Considere a riqueza desse texto Palavras que se repetem, sequên-
assistir ao vídeo mais de uma vez! para o trabalho com rimas e repe- cias de sons iguais; palavras que es-
Permitir que eles o assistam, além tição de estruturas frasais. Ajus- tão contidas dentro de outras etc.
de agradá-los, colaborará para tar o recitado ao texto lido, além A letra do Tangolomango escrita
que decorem o Tangolomango. de dar continuidade ao espírito da em um cartaz pode estimular uma
Depois, não deixe de ouvir as hi- brincadeira possível no momen- discussão calorosa.
póteses deles sobre o que pode to em que os alunos assistiram Considere as demais orientações
ser Tangolomango. ao vídeo, pode colocá-los dian- descritas nas atividades semelhan-
te de algumas questões bastante tes já propostas nesta Unidade.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 65

Port1ºAnoPROF.indd 65 9/16/10 10:30 AM


Biscoito Oito

Chiclete Sete

Brinco Cinco

Teatro Quatro

Como é bom escrever! Como se trata de uma atividade


A particularidade desta parlenda de escrita, talvez não seja possí-
é o fato de cada par de palavras vel problematizar a sequência de
terminar com o mesmo som, o letras iguais do fim de cada par
que permitirá que se analise essa de palavras, considerando a hi-
característica comum às palavras pótese de escrita de cada aluno.
que rimam.

66 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 66 9/16/10 10:31 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Selecionamos o tema “animais” cem esses animais, se têm algum Leia com atenção todas as propos-
para esta Unidade porque encan- em casa e de qual mais gostam. tas de atividades (de 1 a 6) para
ta e desperta a curiosidade dos A primeira etapa da atividade 1 acompanhar a lógica que orienta o
alunos. Leia a apresentação da é uma roda de conversa que tem trabalho e fazer as alterações que
Unidade “Para começo de conver- por objetivo envolver os alunos julgar necessárias para adaptá-lo
sa”, chame a atenção deles para as preparando-os para o trabalho às características de sua turma e
imagens e pergunte-lhes se conhe- com o gênero legenda. ao tempo de que dispõe.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 67

Port1ºAnoPROF.indd 67 9/16/10 10:31 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Os professores orientadores
da sala de leitura e da
sala de informática podem
providenciar materiais
impressos ou eletrônicos
que façam referência ao
gênero e propor atividades
de pesquisa e conversa em
suas próprias aulas.

Roda de conversa páginas com balões diferentes cimento deles. Concentre-se nos
Como ajudar os alunos a diferen- (que indicam pensamento, fala balões que indicam pensamento.
ciar legendas de outros textos em tom mais baixo ou mais alto, Oba, já posso ler!
que também acompanham fotos onomatopeias, símbolos usados Leia um balão de cada vez para
e outras imagens? quando as personagens estão que os alunos possam indicar a
Proponha uma conversa sobre his- zangadas etc.) para que os alunos foto correspondente. Peça que
tórias em quadrinhos para apro- observem e contem o que sabem justifiquem a resposta, basea-
ximá-los do estudo das legendas. sobre esses textos. Ouça-os e faça dos não apenas na imagem, mas
Tenha à mão algumas revistas de perguntas, fornecendo novas in- também no texto escrito. Assim,
HQ. Selecione e marque algumas formações para ampliar o conhe- se uma dupla aponta para a ima-

68 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 68 9/16/10 10:31 AM


gem do cachorro, quando você lê compartilharem suas estratégias Conclua, com eles, que esses
“AGORA TE PEGUEI!!!”, você pode de leitura. Faça perguntas para textos servem para indicar a fala
perguntar: “Mas onde está escrita que eles reflitam sobre o senti- ou o pensamento dos animais:
a palavra PEGUEI?”. Se indicarem do das expressões escritas nos são ficcionais, pois os animais
a palavra certa, questione: “Mas balões, ajudando-os a relacionar não estão realmente dizendo
como vocês sabem que essa é a texto e imagem: “Onde parece que ou pensando; trata-se de uma
palavra PEGUEI?”. Outra possibi- o cachorro está?”, “Parece que brincadeira, de um faz de conta.
lidade é propor essas discussões está correndo num campo... Ah... Destacar esse aspecto os ajuda-
para a turma, escrevendo na lousa Então será por isso que ele está rá a diferenciar esses textos dos
cada expressão encontrada, para pensando ‘AGORA TE PEGUEI!!!’?”. que vêm a seguir: as legendas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 69

Port1ºAnoPROF.indd 69 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar legenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e
o texto lido em voz alta pelo
professor.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

O procedimento adotado para a duas legendas na lousa e peça- “TIGRE BRINCA EM ZOOLÓGICO DA
leitura dos balões deve ser usa- lhes que expliquem para os co- RÚSSIA”, leia essa legenda para
do para as legendas. Ao lê-las, legas as estratégias usadas para eles apontando o texto e soli-
peça que os alunos indiquem a descobrirem a localização das cite que uma dupla leia o que
que foto cada uma delas se re- palavras, propiciando assim a re- está escrito, apontando para a
fere. Em seguida, peça-lhes que flexão de todos. Aborde tanto o escrita como você fez, enquanto
indiquem onde estão as palavras sistema de escrita quanto o sen- os demais fazem a mesma coisa
TIGRE e LEÃO-MARINHO, para tido que eles precisam construir no caderno de atividades. De-
que se ocupem também do texto ao relacionarem foto e legenda. pois, pergunte-lhes: “O tigre está
e não só da imagem. Escreva as Por exemplo, escreva na lousa: mesmo brincando?”. “Então vamos

70 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 70 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar legenda à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P16 Recuperar as informações
explícitas
• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e o
texto lido pelo professor em
voz alta.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

ver: se está escrito ‘tigre brinca dos animais das primeiras fotos: rece estar brincando de verdade?”.
em zoológico da Rússia’, mostrem “Nos textos que acompanham as Depois dessa conversa, explique
onde está escrito ‘tigre’, ou onde fotos 4 e 5 os animais também que esse texto se chama legenda
está escrito ‘brinca’?”. falam?”, “O que esses textos di- e que normalmente as legendas
Favoreça a comparação entre o ba- zem?”, “Eles se parecem com os acompanham fotos publicadas
lão e a legenda para que os alunos textos dentro dos balões?”. Favore- em jornais, revistas, internet etc.
elaborem o conceito dos gêneros. ça a comparação entre os textos, Mostre aos alunos que a legenda
Ajude-os a relacionar as legendas “E nestes textos, pode-se dizer que registra o fato com um verbo no
que acabaram de ler com os pen- o leão-marinho parece estar dor- presente, como dorme, brinca, e
samentos e as falas (ficcionais) mindo de verdade e que o tigre pa- não no passado, dormiu, brincou.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 71

Port1ºAnoPROF.indd 71 9/16/10 10:31 AM


• P18 Produzir legenda para a
foto levando em conta o gênero
e seu contexto de produção,
ditando-a para o professor ou
escrevendo-a de acordo com
sua hipótese de escrita.
• P19 Revisar a legenda apoiado
na leitura feita pelo professor
em voz alta.

Resposta pessoal

Resposta pessoal

Como é bom escrever! balões, quanto os das legendas, des sobre esses animais. Em cada
Nesta atividade recorde, com os propostos a seguir. Portanto, é uma dessas propostas favoreça
alunos, os balões lidos na etapa preciso estar atento para que que os alunos discutam, concor-
anterior, relembrando o percur- elaborem os sentidos necessários dem ou discordem, justificando
so do grupo para compreender o à formulação tanto de um quanto porque o texto combina ou não
que representam. Escrever textos de outro. Se os alunos tiverem com a foto.
sintéticos e com sentido é um dificuldade em relacionar cada O essencial nesta atividade é
grande desafio para eles. Tanto uma das imagens a um texto, evitar que eles aceitem um tex-
estes, que serão escritos nos conte-lhes algumas curiosida- to incoerente ou que acatem o

72 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 72 9/16/10 10:31 AM


Resposta pessoal

que o professor diz sem pensa-


rem sobre a relação entre texto
e imagem.
Releia as considerações gerais
sobre a parceria professor-aluno
em atividades de produção na
Apresentação deste volume.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 73

Port1ºAnoPROF.indd 73 9/16/10 10:31 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Roda de conversa éticos implicados no tema, como


Para que troquem os conheci- os maus-tratos, a exploração e
mentos adquiridos e suas expe- a exposição, ou, por outro lado,
riências, proponha aos alunos as práticas de adestramento para
uma conversa sobre animais, educar animais domésticos visan-
alertando-os para os aspectos do ao seu bem-estar.

74 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 74 9/16/10 10:31 AM


Oba, já posso ler! que acompanha o texto, emitin- foi publicada? Por quem? A quem
Ainda que você seja o leitor, esta do opinião sobre o que acham poderia interessar esse tipo de
atividade favorece o desenvolvi- que pode estar escrito no texto. notícia? Se pesquisarmos hoje,
mento de algumas habilidades de Depois de ler a notícia, confirme no mesmo veículo, encontraremos
leitura, como inferir o assunto de ou não suas hipóteses iniciais. novas informações sobre esse as-
um texto com base em seu título Em relação ao gênero “notícia”, sunto, ou conseguiremos acessar
e estabelecer relações entre fo- compartilhe com os alunos al- a mesma notícia? Como? Onde
tos, ilustrações e corpo do texto. guns aspectos relativos ao con- mais podemos encontrar notícias
Primeiro leia a manchete e peça texto de sua produção: De onde (veículos, suportes)? Como os alu-
para os alunos olharem a foto essa notícia foi retirada? Quando nos têm a notícia impressa no

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 75

Port1ºAnoPROF.indd 75 9/16/10 10:31 AM


caderno de apoio, chame a aten- Os comentários que os alunos A próxima etapa da atividade
ção deles para alguns aspectos farão sobre a notícia são o ob- tem dois focos diferentes e igual-
de sua organização, como a di- jetivo principal desta atividade. mente importantes. O primeiro
ferença expressiva entre a apre- Portanto, mantenha-os envolvi- refere-se ao gênero. Para refletir
sentação gráfica da manchete em dos e atentos desde o início. sobre ele com os alunos, expli-
relação ao corpo do texto, por Embora breve, a notícia é inte- que o enunciado, contextualize-o
exemplo. Sugira que ajustem o ressante e a foto ajuda a compor e justifique a tarefa: encontrar a
texto da legenda à leitura que seu conteúdo. legenda correta para cada foto.
você fizer.

76 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 76 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar legenda à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P16 Recuperar as informações
explícitas.
• P17 Estabelecer relação
entre imagem (foto, ilustração)
e o texto lido pelo professor
em voz alta.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

O professor orientador da
sala de leitura, o professor
orientador de informática
educativa e outros professores
do primeiro ano podem ajudar,
providenciando um pequeno
acervo de fotos legendadas em
seus suportes originais para
ampliar as possibilidades de
análise dos alunos.

Remeta-se à foto que acompa- Para que reflitam sobre o sistema


nha a notícia, relendo o texto, de escrita, leia as três legendas,
enfatizando o trecho que cita não na ordem em que aparecem
o nome dos ratinhos. (em relação às fotos) e peça que
Retome a notícia e a foto para as identifiquem. Eles podem se
aproximar os alunos do contexto orientar pela extensão de cada
em que esta aparece, sua função legenda, pelo número de palavras
– complemento. Lembre sempre a que as compõem ou procurando o
eles que uma das características nome dos instrumentos.
da legenda é a concisão.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 77

Port1ºAnoPROF.indd 77 9/16/10 10:31 AM


• P18 Produzir legenda para a
foto considerando o gênero e
seu contexto, ditando-a para o
professor ou escrevendo-a de
acordo com sua hipótese de
escrita.
• P19 Revisar a legenda apoiado
na leitura em voz alta feita pelo
professor.

Como é bom escrever! algumas características desse produção de texto em dupla, os


Este momento deve favorecer gênero, já apresentadas nas ati- papéis: um aluno registra a ideia
tanto a reflexão sobre as carac- vidades anteriores, favorecendo que a dupla teve e o outro revisa
terísticas do gênero quanto sobre a expressão de suas opiniões e o texto que está sendo escrito (se
o sistema de escrita. aprendizagens. Em seguida, peça todas as letras necessárias estão
Para a foto 1: escrever legenda a eles que compartilhem algumas sendo escritas e se são as corre-
em dupla. legendas possíveis para as fotos tas). Em seguida, quem revisou o
Antes de escreverem, discuta (aquelas que pensaram e preten- texto copia-o em seu caderno de
com os alunos o que as imagens dem escrever). apoio. Destaque a importância de
comunicam, além de retomar Defina, antes da atividade de escreverem da melhor forma possí-

78 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 78 9/16/10 10:31 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

vel, preocupando-se com quantas Destaque que essa foto é dife- uma delas. Em seguida, proponha
e quais letras usar, incentivando- rente: o ratinho não está com um que elejam as mais representati-
os a se apoiar nos materiais es- instrumento musical e sim com vas e escolham a legenda mais
critos expostos na sala de aula. uma espécie de carrinho de bebê adequada à foto, copiando-a.
Acompanhe as duplas, pedindo ou de boneca: “O que parece que Compare as legendas produzidas
que leiam o que escreveram. Ano- ele está fazendo?”, “Parece que nesta atividade com as anterio-
te essas ideias para depois recupe- está cuidando de um filhote?”, “O res (ausência de artigos, verbo
rar as legendas produzidas. que poderia ser escrito?”. no presente etc.).
Para a foto 2: produção coletiva Ouça as propostas dos alunos e
de legendas. registre-as na lousa, lendo cada

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 79

Port1ºAnoPROF.indd 79 9/16/10 10:31 AM


• P21 Comentar notícias
estabelecendo relações com
conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Conforme proposto na ativida- racterísticas gráficas (o destaque será que o besouro foi parar dentro
de 2, leia primeiro a manchete da manchete, em letras maiores, da mala?”, “Será que em São Paulo
e peça aos alunos que observem em relação ao restante do texto, podemos encontrar besouros gran-
a foto que acompanha o texto, uma legenda logo abaixo da des assim?”, “Quanto deve ser 14
para tentar inferir seu conteúdo, foto, além de referências a quem cm; o quê é mais ou menos desse
estabelecendo relações possíveis escreveu a notícia ou tirou as fo- tamanho?”, “O que você faria se
entre título e imagem. Depois tos, entre outros). Você poderá encontrasse um besouro desse ta-
discuta com os alunos suas ca- ajudá-los perguntando: “Como manho em sua mochila?”. Compa-

80 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 80 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar a legenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e
o texto lido em voz alta pelo
professor.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

re esse besouro gigante com um Oba, já posso ler! alunos observem as fotos e iden-
comum, contando, por exemplo, Nesta atividade, considere o que tifiquem as imagens. Em segui-
que as joaninhas são uma espé- os alunos já aprenderam sobre da, leia a manchete, comente-a
cie de besouros bem pequenos. legendas. O que pode ser feito e peça que discutam o assunto.
Quanto maior o envolvimento dos para ampliar esse conhecimento? Esclareça o significado da expres-
alunos nessa conversa, mais pre- Como favorecer a construção de são área urbana.
parados estarão para desenvolver sentidos nesta leitura, relacio- Solicite que leiam mesmo sem
as próximas atividades de leitura nando-a com as atividades an- saber ler convencionalmente.
e escrita de legendas. teriores? Primeiro, peça que os (Considere válidos todos os co-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 81

Port1ºAnoPROF.indd 81 9/16/10 10:31 AM


• P18 Produzir legenda para a
foto levando em conta o gênero
e o contexto de sua produção,
ditá-la para o professor ou
escrevê-la de acordo com a
hipótese de escrita do aluno.
• P19 Revisar a legenda apoiado
na leitura em voz alta feita pelo
professor.

Humanos e macacos convivem


em harmonia.

Macacos brincam em plena rodovia,


ignorando o tráfego de veículos.

mentários sobre agrupamentos sugerindo que procurem algumas Como é bom escrever!
descritos na Apresentação deste palavras. Ex.: macaco, rodovia, Depois de relembrar aos alunos
volume.) Com os alunos divididos veículos. Quando as encon- que uma característica da legen-
em grupos, mostre-lhes que no trarem, peça que justifiquem da é a concisão, ofereça modelos
quadro estão as duas legendas suas escolhas. Em seguida, leia para sua produção.
que devem ser copiadas junto as duas legendas, ou copie-as
às fotos. Antes, porém, eles de- na lousa, e pergunte para toda a
vem tentar descobrir a que foto turma qual deve ser escrita junto
pertence cada legenda. Ajude-os a cada foto.

82 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 82 9/16/10 10:31 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 83

Port1ºAnoPROF.indd 83 9/16/10 10:31 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Roda de conversa sários no verão, como usar rou- se tiverem algum animal em casa,
Considere as orientações nas pas leves, tomar bastante água como os ajudam a se refrescar em
notas de Apresentação deste e refrescos, consumir frutas com dias muito quentes. Favoreça que
volume para as atividades de bastante água, como melancia e comentem as fotos apresentadas,
intercâmbio oral. Primeiro, per- melão, precaver-se quando vão para se envolverem com o tema
gunte aos alunos o que eles e sua brincar em lagos, piscinas e no da notícia e preparando-os para
família fazem para se refrescar mar). Em seguida, pergunte se a próxima leitura.
quando estão com muito calor eles já tinham pensando que os
(lembre a eles os cuidados neces- animais também sentem calor e,

84 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 84 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar a legenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e
o texto lido em voz alta pelo
professor.
• P21 Comentar notícias
estabelecendo relações com
conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Uma parceria com a POIE pode


enriquecer muito a leitura de
notícias, uma vez que, além
de compartilharem a leitura
no caderno de apoio, poderão
compartilhá-la também no
próprio veículo onde foram
originalmente publicadas.

Oba, já posso ler! terísticas desse gênero. A com- do texto, brinque um pouco com
Para esta leitura, mantenha os preensão e a possibilidade de se a ideia de parecer que os ursos
encaminhamentos adotados nas posicionarem diante do fato no- estão tomando sorvete de frutas,
propostas anteriores. A cada ticiado devem ter sido garantidas por exemplo, ou de parecer que
nova leitura e novo contato com pela roda de conversa anterior. se divertem com o gelo.
o texto escrito da notícia os alu- Como as fotos colaboram muito
nos se familiarizam com as carac- para que elaborem os sentidos

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 85

Port1ºAnoPROF.indd 85 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar a legenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e
o texto lido em voz alta pelo
professor.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

Agora, o que precisa ser trabalha- que para cada foto há dois tipos va na lousa as seis legendas e
do com os alunos, nesta etapa da distintos de legendas: duas le- leia-as alternadamente, ora uma
atividade, é a qualidade da legen- gendas que informam exatamente sobre o urso polar, ora uma sobre
da que vão escolher, considerando o que se vê na foto, e uma ter- o panda, convidando os alunos,
sua função complementar. Assim, ceira que complementa a imagem, em duplas ou trios, a mostrarem
é possível discutir com eles qual é porque explica a razão desta. onde estão escritas (tanto as le-
a legenda mais adequada ao con- É justamente essa diferença que gendas quanto uma ou outra pa-
texto da notícia: alta tempera- qualifica uma legenda em relação lavra que as compõem) sempre
tura, calor, sede, solução para à outra. ajustando, mostrando e justifi-
essa situação. Considere também Para a leitura dos alunos, escre- cando suas opções.

86 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 86 9/16/10 10:31 AM


• P17 Estabelecer relação entre
imagem (foto, ilustração) e
o texto lido em voz alta pelo
professor.
• P21 Comentar notícias
estabelecendo relações com
conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

No acervo da sala de leitura,


por exemplo, há materiais que
podem ampliar o conhecimento
deles, colaborando para a
construção de sentido nesta
leitura.

Roda de conversa um biólogo faz?”, “Quem são os dade dessa notícia é preciso que
Considere, para a leitura desta detetives da natureza?”, “Onde sa- considerem o quão minúscula é
notícia, as orientações anterio- pos e rãs vivem?”, “Alguém sabe de a rã encontrada. Permitir que
res. Sugerimos as seguintes per- que tamanho é, mais ou menos, comparem rãs e sapos de tama-
guntas: “Quem já viu uma rã ou um sapo ou uma rã?”. Para que nho normal contribuirá para se
um sapo?”, “Alguém sabe o que os alunos compreendam a curiosi- envolverem com essa notícia.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 87

Port1ºAnoPROF.indd 87 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar a legenda
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P17 Estabelecer relação
entre a imagem (foto, ilustração)
e o texto lido pelo professor em
voz alta.
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

Oba, já posso ler! imagem. Relembre aos alunos oportunidades de ler, analisar
A análise das relações entre as algumas informações da notí- e escrever legendas. Retome,
duas fotos e suas respectivas cia, para que eles possam fazer sempre que necessário, as lei-
legendas deve concentrar-se na sua avaliação e propor ou não turas e as atividades de escrita
concisão do texto e sua coerên- alterações. Considere que nesse já realizadas.
cia com a informação contida na momento eles já tiveram várias

88 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 88 9/16/10 10:31 AM


• P18 Produzir legenda para foto
levando em conta o gênero
e seu contexto de produção,
ditando-a para o professor ou
escrevendo-a de acordo com
sua hipótese de escrita.
• P19 Revisar a legenda apoiado
na leitura em voz alta feita pelo
professor.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 89

Port1ºAnoPROF.indd 89 9/16/10 10:31 AM


• P15 Relacionar a legenda à
situação comunicativa e ao
suporte em que circula.
• P17 Relacionar a imagem (foto,
ilustração) e o texto lido pelo
professor em voz alta
• P20 Identificar, com a ajuda do
professor, possíveis elementos
constitutivos de uma legenda:
caráter breve do texto.

Acesse, em parceria com


o professor orientador de
informática educativa, sites
que tragam fotos de bichos,
para contextualizar a atividade
e enriquecê-la.

O objetivo desta atividade é estas fotos em dias diversos,


oferecer mais modelos e mais conforme seu planejamento, e
oportunidades de leitura e de também como forma de avaliar
produção de legendas. Você pode o conhecimento que os alunos
distribuir a leitura e a produção construíram sobre esse gênero.
escrita de novas legendas para

90 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 90 9/16/10 10:31 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 91

Port1ºAnoPROF.indd 91 9/16/10 10:31 AM


92 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 92 9/16/10 10:31 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 93

Port1ºAnoPROF.indd 93 9/16/10 10:31 AM


94 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 94 9/16/10 10:31 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 95

Port1ºAnoPROF.indd 95 9/16/10 10:31 AM


96 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 96 9/16/10 10:31 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 97

Port1ºAnoPROF.indd 97 9/16/10 10:31 AM


98 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoPROF.indd 98 9/16/10 10:31 AM


2o semestre

Port1ºAnoParte2PROF.indd 99 9/16/10 10:42 AM


Port1ºAnoParte2PROF.indd 100 9/16/10 10:42 AM
• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Depois de ler a apresentação da


Unidade para os alunos, converse
com eles sobre contos de repeti-
ção e dê exemplos, como “Dona
Baratinha”, “Os três porquinhos”
etc. Caso tenha feito a leitura de
alguns deles com sua turma, é
um bom momento para citá-los e
mesmo mostrar os livros já lidos,
listando-os em um cartaz.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 101

Port1ºAnoParte2PROF.indd 101 9/16/10 10:42 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Você sabia que?


“O trigo (Triticum spp.) é uma
gramínea que é cultivada em
todo o mundo. Globalmente,
é a segunda maior cultura de
cereais, depois do milho; a
terceira é o arroz. O grão de
trigo é um alimento básico
usado para fazer farinha e, com
esta, o pão, na alimentação dos
animais domésticos e como
um ingrediente na fabricação
de cerveja.”
Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Trigo>.

“O pão é um alimento
elaborado com farinha,
geralmente de trigo ou outro
cereal, água e sal, formando
uma massa com uma
consistência elástica que
permite dar-lhe várias formas.”
Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o>.

“Apesar do nome, nosso


pãozinho francês, com cerca
de 50 gramas de peso, crosta
estaladiça e miolo flexível, só
existe no Brasil.”
LOPES, Dias. A saga do pãozinho francês.
Estadao.com.br, 14 maio 2009.

Roda de conversa de algumas curiosidades e outros táveis (de iogurte, por exemplo)
O principal objetivo dessa primei- comentários seus que puderem pode mobilizar de forma positiva
ra roda de conversa é ajudar os alimentar a discussão, de modo seu grupo, que observará, em qua-
alunos a construir sentidos para a a explicitar o percurso do plantio tro ou cinco dias, a germinação e,
leitura do conto “A galinha ruiva”, do trigo até a produção do pão. em pouco mais de uma semana, a
proposta a seguir. A ideia é, com Embora não seja essencial, mostrar transformação em gramínea.
a observação das fotos, articular grãos de trigo e a respectiva fari-
os conhecimentos do grupo sobre nha aos alunos enriquecerá o mo-
de que e como é feito o pãozinho, mento. Mesmo a experiência com o
intercalando suas falas à leitura plantio de grãos em potes descar-

102 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 102 9/16/10 10:42 AM


• P22 Relacionar conto
de repetição à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P24 Ler contos de repetição,
ajustando o falado ao escrito ou
apoiando-se na ilustração.
• P27 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de um
conto de repetição: repetição
de sequências, localizando os
elementos que variam e os que
permanecem.
• P28 Ouvir com atenção contos
de repetição lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Oba, já posso ler! formas gráficas de apresentação ilustrações, levando-os a apoiar-


Faça uma primeira leitura da his- do conto, e suas intervenções po- -se nas duas linguagens (verbal e
tória, na íntegra, preferencial- derão mobilizar a curiosidade e o não verbal) para produzir uma lei-
mente em seu portador original interesse dos alunos tanto pela tura mais autônoma. É importante
(muitos livros que trazem esse história como pelas característi- também “modelizar” a leitura (de
conto podem estar disponíveis na cas do gênero). ajuste do falado ao escrito, possí-
sala de leitura de sua escola; a di- Em seguida, convide os alunos vel pela presença de imagens ao
versidade de portadores permitirá a ler, acompanhando o texto em lado do texto) e aproveitar esse
a explicitação e uma proposta de seus livros. Chame sua atenção e os outros contos aqui propostos
comparação entre as diferentes para a relação entre o texto e as para que alguns alunos leiam para

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 103

Port1ºAnoParte2PROF.indd 103 9/16/10 10:42 AM


outros (preferencialmente de ou- nesse suporte que terão sempre lho com o sistema alfabético de
tras turmas). à mão, uma vez que o caderno de escrita. À medida que os alunos
Durante a leitura de ajuste, peça apoio os acompanhará por todo inferem e leem algumas palavras
que apontem, em seus textos, os o semestre. do texto, solicite que apontem
trechos que se repetem (a per- Situações de leitura como essa, e digam o nome da letra com a
gunta da galinha, a resposta dos em que um texto aparece relacio- qual iniciam, por exemplo. Outra
animais, o nome de cada perso- nado a imagens e permite que os opção é consultar a lista de no-
nagem...), o que promoverá mais alunos infiram o que pode estar mes dos colegas da classe e indi-
uma aproximação com a organi- escrito ao lado de cada ilustração, car quais deles começam com as
zação interna do gênero, agora podem favorecer, ainda, o traba- mesmas letras.

104 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 104 9/16/10 10:42 AM


Após a leitura, proponha uma
roda de apreciação: “O que acha-
ram da história?”, “É parecida
com outras já lidas pelo profes-
sor?”, “Quais?”, “Por que será
que o autor usa esse jeito de
escrever?”, “Os trechos que se
repetem ajudam a relembrar a
história?”, “É divertido ler textos
como esse?”

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 105

Port1ºAnoParte2PROF.indd 105 9/16/10 10:42 AM


• P39 Reconhecer e nomear as
letras do alfabeto.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese silábica,
com ou sem valor sonoro
convencional.

Resposta pessoal ou combinada


com o grupo

Galinha

Gato

Como é bom escrever! vra abaixo do desenho feito por procura, comparando escritas di-
Agrupe alunos com conhecimen- você e, depois, localizem sua le- ferentes, propondo a escrita de
tos próximos sobre o valor sonoro tra inicial no quadro, circulando- outras palavras que começam com
convencional das letras. É impor- -a. Essa primeira escrita deve ser a mesma letra... Ainda que possa
tante realizar uma primeira escri- realizada com a ajuda de todo o parecer muito simples, é provável
ta com toda a turma. Reproduza o grupo: buscando pistas em ma- que os alunos não saibam o que
quadro com o alfabeto e um dos teriais escritos expostos na sala fazer diante do quadro do alfa-
desenhos na lousa, o da galinha, (principalmente a lista de nomes beto. Grifar, marcar, circular, pin-
por exemplo. Chame uma ou mais dos alunos), recitando o alfabe- tar, contornar, destacar e outros
duplas para que escrevam a pala- to para encontrar a letra que se verbos muitas vezes usados para

106 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 106 9/16/10 10:42 AM


P

Resposta pessoal ou combinada


com o grupo

Porco

Peru

orientar para que “se coloque em significam algumas palavras que cia-se bastante do som das síla-
evidência” uma letra, palavra ou fazem parte dessa instrução. bas iniciais das palavras GALINHA
trecho em um texto ou quadro, Proponha também questões refe- e GATO. Isso pode gerar uma boa
ou mesmo em um conjunto de rentes não apenas à escrita dos discussão com o grupo se houver
respostas a uma questão de pro- nomes das personagens do conto, alunos com nomes como Gabriel e
va, são, em geral, desconhecidos mas, principalmente, à escrita de Gisele, cujas escritas poderão ser
pelos alunos; portanto, aproveite outros nomes que começam com consultadas na lista de nomes da
para ler a instrução da atividade e a mesma letra. No caso da letra G, classe e comparadas às escritas
discuti-la com o grupo, deixando por exemplo, há animais como GI- produzidas por eles.
claro o que se deve fazer e o que RAFA, cuja sílaba inicial diferen-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 107

Port1ºAnoParte2PROF.indd 107 9/16/10 10:42 AM


• P27 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de um
conto de repetição: repetição
de sequências, localizando os
elementos que variam e os que
permanecem.
• P28 Ouvir com atenção contos
de repetição lidos ou contados,
estabelecendo conexões com C
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores. Resposta pessoal ou combinada
• P29 Recontar contos de com o grupo
repetição, apropriando-se das
características do texto-fonte.

Cachorro
Depois da apreciação do vídeo,
seria interessante também
propor à turma a realização
de um jogral, com cada
grupo de alunos fazendo uma
personagem e você, o narrador.
Garanta ao máximo o tom
lúdico durante essa atividade.
Os alunos poderão aprender
muito, mesmo brincando.

Roda de conversa mento do grupo com a atividade. essa leitura pelos próprios alunos,
É provável que os alunos não re- Embora se trate de uma roda de mobilizados pela necessidade de
cuperem de memória, sozinhos, conversa, após as primeiras ten- recuperar tais episódios. Em se-
toda a sequência de episódios do tativas de recontagem, potencia- guida, a exibição do vídeo trará
conto “A galinha ruiva”. Interve- liza-se uma excelente situação outra possibilidade de interlo-
nha sempre que demonstrarem de leitura, de consulta ao texto cução entre eles e novo sentido
dificuldade em lembrar algum no livro, para que, apoiados nas para uma reflexão sobre a prin-
trecho, deixando claro que todos ilustrações, recuperem os episó- cipal característica do gênero: a
podem ajudar na recontagem, de dios que tenham esquecido. Cria- repetição de palavras, frases ou
modo a favorecer o comprometi- -se, com isso, uma finalidade para sequências inteiras da história.

108 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 108 9/16/10 10:42 AM


• P28 Ouvir com atenção contos
de repetição lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

A leitura da história deve


ser feita no próprio livro (há
exemplares disponíveis na sala
de leitura de sua escola).

Consulte as páginas 17 e 18
do livro do professor, que
contêm orientações sobre
como organizar agrupamentos
para atividades de leitura.

Oba, já posso ler! tanto para o conteúdo temático mais fácil de recontar? Por quê?”.
Leia o conto para os alunos, com- como para a organização dos tex- A questão 2 propõe a leitura pe-
partilhando com eles as ilustra- tos – uma história está organiza- los próprios alunos. Inicie revendo
ções. Depois, faça outra leitura, da na estrutura de repetição e a com eles os nomes das persona-
propondo uma roda de apreciação outra, em versos, com rimas. Faça gens. Em seguida, peça que liguem
e comparação entre os contos “A outras comparações entre os dois cada nome à respectiva ilustração.
galinha ruiva” e “A galinha xa- textos e/ou entre outros contos Por fim, leia desordenadamente
drez”. Inclua questões sobre o tradicionais, como “Cinderela” e cada expressão e solicite que as
jeito diferente de os dois autores “A bela adormecida”: “Em que são localizem e as liguem aos nomes.
escreverem, chamando a atenção iguais ou diferentes?”, “Qual é

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 109

Port1ºAnoParte2PROF.indd 109 9/16/10 10:42 AM


Consulte a página 19 do livro
do professor, que contém
orientações sobre como
organizar agrupamentos para
atividades de escrita.

Resposta pessoal ou combinada com o grupo

Como é bom escrever!


É importante, antes da escrita,
analisar a ilustração com os alu-
nos, fazendo um levantamento de
quais ingredientes nela aparecem.
Quanto a como encaminhar mo-
mentos compartilhados de escri-
ta de algumas palavras, leve em
conta as orientações expressas
em atividades anteriores.

110 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 110 9/16/10 10:43 AM


• P27 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de um
conto de repetição: repetição
de sequências, localizando os
elementos que variam e os que
permanecem.
• P28 Ouvir com atenção contos
de repetição lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Roda de conversa nesse tipo de festa?”, “Que ali- (há livros disponíveis na sala de
O tema dessa conversa não deve mentos são servidos?”, “As pes- leitura de sua escola), mostrando
trazer dificuldades para o grupo. soas se arrumam melhor quando as ilustrações à turma. Altere a
Para favorecer a interlocução e or- vão a festas?”, “Vocês já foram entonação da voz à medida que
ganizar as falas, sugira que falem, a uma festa à fantasia?”, “Como os convidados vão entrando na
primeiro, sobre festas de aniver- foram fantasiados?”, “Como deve trama, propondo aos alunos que
sário, por exemplo, ou sobre uma ser uma festa assim?”. repitam o nome em cada convite.
festa da qual todos participaram, Oba, já posso ler! Pergunte a que tipo de festa se
como uma festa junina na escola. Na questão 1, faça a leitura do refere a história e se sabem quem
Pergunte: “Costuma tocar música conto na íntegra, em seu original faz o primeiro convite. Em segui-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 111

Port1ºAnoParte2PROF.indd 111 9/16/10 10:43 AM


Respostas da dupla

da, leia o conto mais uma vez, a mesma estrutura da ilustração (BRUXA, BRUXA), que quer con-
agora chamando a atenção para o relacionada à frase do convite vidar o gato (GATO, GATO), que
fato de haver sempre uma ilustra- e o agradecimento condicionado a quer convidar o espantalho (ES-
ção relacionada ao trecho escrito: um novo convite, levando a outra PANTALHO, ESPANTALHO) etc. –,
cada vez que se faz um convite, lá página com a imagem do novo e que os nomes das personagens
está a imagem do convidado, que convidado. Peça que observem, aparecem sempre três vezes, em
responde e condiciona sua partici- também, a recorrência dessa es- duas páginas diferentes. Leve em
pação na festa a um novo convite, trutura repetitiva no texto escrito, conta que não se sugere uma aná-
cujo convidado aparece na pági- que vai ligando um convidado ao lise exaustiva/expositiva do conto
na seguinte, repetindo-se, assim, outro – alguém convida a bruxa e de todas as suas características.

112 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 112 9/16/10 10:43 AM


Toda essa leitura e análise só farão em meninos e meninas para aju- lista única ou que apenas locali-
sentido se houver intensa e entu- dar aqueles que têm dificuldade em zem em uma lista única os nomes
siasmada participação do grupo. localizar os nomes escolhidos escolhidos.
Na questão 2, o objetivo é que em uma lista muito longa. No en- Em seguida, reproduza na lousa
repitam, com os nomes dos ami- tanto, se a proposta lhe parecer uma sequência completa, idêntica
gos, a estrutura do texto, já discu- pouco desafiadora pelo fato de à que os alunos terão de preen-
tida com eles. Providencie cópias seus alunos já conhecerem muitos cher (_________, _________,
da lista de nomes dos alunos da nomes da lista, adapte-a, pedindo, POR FAVOR, VENHA A MINHA FES-
classe para que cada um cole-a no por exemplo, que eles mesmos se- TA...) e convide uma dupla para
livro. A lista pode estar dividida parem meninos e meninas de uma completá-la. Peça que consultem

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 113

Port1ºAnoParte2PROF.indd 113 9/16/10 10:43 AM


• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.
Siga orientações anteriores
sobre a possibilidade de a Resposta da dupla
escrita de algumas duplas ser
problematizada na lousa, com
toda a classe. Consulte a
página 19 do livro do professor,
que contém orientações sobre
como organizar agrupamentos
para atividades de escrita.

Resposta pessoal

a lista dos nomes da turma para manutenção do tom de brincadei- os nomes de seus convidados.
localizar o nome de seu convida- ra e, ao mesmo tempo, a reflexão Antes de pedir que escrevam os
do, que retomem a estrutura do sobre a estrutura do conto (par- nomes das fantasias, deixe que
conto, que repete duas vezes o tes que se repetem e partes que conversem um pouco sobre o as-
nome do convidado, que pergun- mudam dentro de uma sequência, sunto, analisando as ilustrações.
tem (ou não) a seu convidado, por exemplo). Diga que devem escolher, também,
já grifado, se quer ir à festa e a Como é bom escrever! a própria fantasia com a qual iriam
quem a aceitação do convite está Na primeira coluna do quadro, à festa e mostre-lhes o local para
condicionada. Enfim, garanta a os alunos copiam, mais uma vez, escreverem o nome dela.

114 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 114 9/16/10 10:43 AM


• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P57 Cantar cantigas de roda.
• P59 Ouvir cantigas e
memorizá-las para
poder cantar.

Roda de conversa se algumas das músicas cantadas conhecidos, devem ser lidos e/ou
A proposta dessa conversa é fazer, também contam histórias como o recitados mais de uma vez. Chame
com a turma, um levantamento de conto “A galinha ruiva” ou se ape- a atenção para a disposição gráfica
cantigas conhecidas que apresen- nas repetem trechos que tornam dos textos e, consequentemente,
tam versos e/ou palavras que se a cantoria divertida e a letra fácil para sua organização interna, que
repetem, favorecendo a compara- de aprender. Sugerem-se duas can- traz sequências que se repetem,
ção entre a estrutura destas e a tigas para brincar em roda (“Seu como nos contos, embora não pos-
do conto de repetição, ou seja, as lobo” e “Lá no arco da aliança”) sam ser chamados de contos de re-
semelhanças e diferenças entre os e um poema (“Brincando de não petição, e sim de poemas, cantigas
dois gêneros. Pergunte aos alunos me olhe”), que, caso não sejam ou outros nomes.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 115

Port1ºAnoParte2PROF.indd 115 9/16/10 10:43 AM


Oba, já posso ler! quanto cantam ou recitam. Caso tar outras palavras que poderiam
Os alunos farão a leitura do poe- esse seja o primeiro contato deles substituir a última do segundo
ma e de uma das cantigas para com o poema, apoie-os no proces- verso, como “gelado”, “falado”,
brincadeira que você leu na roda so de memorização. Uma boa dica “colado”. Repita essa fórmula
de conversa. É importante “mode- é chamar a atenção para as rimas com as outras estrofes, enquanto
lizar” essa leitura de ajuste. Para do poema “Brincando de não me o grupo mantiver o entusiasmo.
isso, produza cartazes com os olhe”, pedindo que completem o Para a cantiga “Seu lobo”, que
textos e fixe-os na lousa. Convi- segundo verso de cada estrofe – repete muitas vezes a mesma
de alguns alunos para lerem com “Não me olhe de lado / que não estrutura, o que ficará por conta
você e a turma, verso a verso, en- sou...” –, bem como experimen- da memorização é a sequência de

116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 116 9/16/10 10:43 AM


ações do lobo até que termine de repetição das palavras e por isso cias de letras, que a sequência de
se arrumar, o que será possível podem se tornar divertidos pas- palavras dentro de uma frase se
relembrando com a turma a brin- satempos. Quanto ao sistema mantém quando esta é repetida,
cadeira proposta anteriormente. alfabético de escrita, também a que há espaços regulares entre as
Essa situação de leitura pode fa- comparação de palavras ou sequên- palavras em uma frase que se re-
vorecer mais uma vez a reflexão cias de frases que se repetem pete, entre outras possibilidades
dos alunos sobre a estrutura repe- pode desencadear boas situações (não os informando, mas criando
titiva dos textos, salientando que de análise. Por exemplo: evidencie um espaço de reflexão por meio de
estes não contam histórias (não para os alunos que as palavras que questões que os façam olhar para
são contos), mas brincam com a se repetem têm as mesmas sequên- o texto e pensar sobre ele).

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 117

Port1ºAnoParte2PROF.indd 117 9/16/10 10:43 AM


cozinheiras

cozinheiras

cavaleiros

cavaleiros

Como é bom escrever! pedindo que observem as imagens


Essa atividade se articula com e completem as lacunas. Leve em
a roda de conversa inicial, pro- conta orientações anteriores so-
posta neste dia. Antes de os bre parcerias e escrita de algumas
alunos completarem os textos, duplas que podem ser problemati-
leia-os com eles, um de cada vez, zadas na lousa, com toda a turma.

118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 118 9/16/10 10:43 AM


• P22 Relacionar conto
de repetição à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P27 Identificar, com o auxílio
Respostas combinadas com o grupo
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de um
conto de repetição: repetição
de sequências, localizando os
elementos que variam e os que
permanecem.

Roda de conversa outros contos (que não de repe- tulos. Dependendo da conversa,
A proposta para a última roda tição) e observe os comentários você pode fazer outra exibição
de conversa é retomar parte das que fazem, retomando a questão do vídeo da Turma do Cocoricó,
discussões, análises e reflexões de os contos de repetição serem de retomando as partes que possam
sobre os contos de repetição. histórias que trazem partes que se ajudá-los a agregar informações
Aproveite o que disserem para repetem. É preciso lembrar essa às que já têm, para explicar o que
aprofundar seus conhecimentos. característica ao professor orien- querem pesquisar. Depois, é só ir
Leia para eles uma lista de títulos tador da sala de leitura, para que até a sala de leitura e promover
de contos tradicionais, lendas e ele ajude a selecionar alguns tí- toda a situação planejada.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 119

Port1ºAnoParte2PROF.indd 119 9/16/10 10:43 AM


• P24 Ler contos de repetição,
ajustando o falado ao escrito ou
apoiando-se na ilustração.
• P28 Ouvir com atenção contos
de repetição lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Oba, já posso ler! que tais discussões e reflexões Como é bom escrever!
O encaminhamento da leitura favoreçam, mais que o apren- Essa é uma atividade de cópia,
desse conto assemelha-se aos dizado sobre o gênero, a possi- com a finalidade expressa na ins-
realizados anteriormente. Cha- bilidade de os alunos, apoiados trução: emprestar livros para ler
me a atenção dos alunos para no conhecimento das caracte- em casa com a família ou para se-
a estrutura repetitiva e para as rísticas da organização interna rem lidos por você ou pelo profes-
possíveis relações entre texto dos textos, se arriscarem a lê-los sor orientador da sala de leitura
e imagem, objetivando sempre autonomamente. nas próximas aulas.

120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 120 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.

Antes de ler a apresentação da guarda-roupa. Você pode pergun-


Unidade, peça aos alunos que ob- tar se, na casa deles, as pessoas
servem as imagens e comentem o costumam deixar bilhetes umas
que estão vendo. Provavelmente para as outras e sobre o quê. Em
dirão o nome dos objetos. Chame seguida, leia os bilhetes da ilus-
sua atenção para os bilhetes cola- tração e pergunte por que essas
dos na geladeira, no espelho e no crianças os escreveram.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 121

Port1ºAnoParte2PROF.indd 121 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Recuperar informações
explícitas.
• P2 Ler textos ajustando o falado
ao escrito ou apoiando-se na
ilustração (expectativa geral de
leitura).
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Ter um modelo do bilhete


ampliado em um cartaz ou
na lousa permitirá que
seus elementos fiquem mais
evidentes e sejam
mais bem discutidos.

Roda de conversa Oba, já posso ler! para o corpo do texto, com a pre-
Peça aos alunos que consultem Leia a instrução da questão 1. sença da quadrinha. É importante
agendas ou cadernos para reme- Depois, leia o bilhete e peça que que os alunos estejam com o livro
morarem bilhetes que já circula- respondam à pergunta proposta. aberto, acompanhando todo esse
ram na sala de aula. É provável Na sequência, destaque, de forma movimento de análise.
que contenham pistas que lhes breve, os elementos constitutivos Na questão 2, para a leitura da
permitirão recuperar o que está do bilhete, chamando a atenção, quadrinha, consulte as orien-
escrito (desenhos, por exemplo). por exemplo, para o nome da pes- tações propostas nas páginas
soa para quem ele foi escrito e o 17 e 18 do livro do professor..
de quem o escreveu, bem como

122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 122 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P3 Produzir bilhete, levando em
conta o gênero e o seu contexto
de produção, ditando-o ao
professor.
• P4 Revisar o bilhete apoiado na
leitura em voz alta do professor.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de despedida, indicação de
remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Como é bom escrever! natário, a fórmula de saudação, • compartilhadas em rodas de


Converse com os alunos sobre a o assunto, a despedida, o reme- recitação;
finalidade desse bilhete, levando tente e a data. Como a proposta • transcritas por você em carta-
em conta não apenas as ideias é que eles copiem o bilhete que zes, fixados na sala de aula para
sobre o que escrever, mas como ditaram, depois de revisado, al- consulta durante atividades de
deve ser escrito. É importante guns procedimentos podem aju- produção escrita;
chamar a atenção para a organi- dar, como definir, parte a parte, • digitadas e reproduzidas, para
zação interna do gênero bilhete: o que deve ser copiado. que todos os alunos tenham
um texto curto, em que é neces- As quadrinhas trazidas pelos alu- cópias das quadrinhas trazidas
sário colocar o nome do desti- nos podem ser: pelos colegas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 123

Port1ºAnoParte2PROF.indd 123 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Recuperar informações
explícitas.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Roda de conversa envolvidos com a discussão, uma interna, considerando o contexto


Embora o conto seja bastante co- vez que o clima criado durante em que foi produzido: “Como foi
nhecido, leia-o antes de iniciar essa primeira etapa da atividade que o lobo iniciou o bilhete?”,
essa atividade. Se ainda os alu- favorecerá o contexto de leitura “Por que o lobo escreveu QUERI-
nos demonstrarem dificuldade em e escrita das etapas seguintes. DOS, para os porquinhos, se só
recuperar os episódios seguintes, Oba, já posso ler! queria mesmo era comê-los?”,
ajude-os, propondo questões que Após uma primeira leitura do bi- “E para se despedir, o que escre-
os levem a retomar as tentativas lhete e a conversa sobre as três veu?”, “Por que se despediu dessa
de trapaça do lobo. O importan- questões propostas, passe a anali- forma?”, “Onde estão escritas as
te é manter os alunos atentos e sar elementos de sua organização palavras ABRAÇO e AMIGO?”.

124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 124 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P3 Produzir bilhete, levando em
conta o gêneroe o seu contexto
de produção, ditando-o ao
professor.
• P4 Revisar o bilhete apoiado na
leitura em voz alta do professor.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Consulte a página 19 do livro


do professor, que contém
importantes orientações sobre
agrupamentos em atividades
de produção escrita.

Como é bom escrever! o lobo, como se fossem os por- tos, referentes ou não às ativi-
Desde a primeira atividade, os quinhos –, ajudando-os a levantar dades anteriores sobre o gênero;
alunos têm tido a oportunidade possibilidades de resposta que se circule entre as duplas, sugerindo
de ler e escrever bilhetes, apoia- ajustem ao propósito dessa escri- que releiam as partes já escritas,
dos em sua leitura. No entanto, ta (será que os porquinhos pode- questionando-as sobre elementos
mesmo que a proposta consis- riam escrever, fazendo de conta do bilhete que estejam faltando...
ta em que escrevam de maneira que aceitariam o convite?); cuide Pode ser produtivo escolher um
mais autônoma, ainda precisarão para que os agrupamentos sejam bom modelo de bilhete, escrito
de sua intervenção: deixe muito produtivos e para que as duplas por uma das duplas, e propor uma
clara a proposta – escrever para possam consultar materiais escri- revisão com toda a classe.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 125

Port1ºAnoParte2PROF.indd 125 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Recuperar informações
explícitas.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Roda de conversa ainda não chame a atenção para aparece na ilustração pode ser
Antes da exibição do vídeo, leia a o bilhete presente na ilustração. analisado pelos alunos.
instrução para os alunos, deixan- Depois de assistirem ao episódio, Oba, já posso ler!
do que troquem algumas opiniões retome a conversa, confirmando A localização dos elementos (para
sobre a possível causa da confu- ou não as colocações anteriores, quem é o bilhete, quando ele foi
são. Caso antecipem questões re- problematizando cada elemento escrito e quem o escreveu) será
lativas ao bilhete que coincidam do bilhete e sua importância para mediada por sua leitura e dicas.
com o ocorrido na história, evite a garantia da comunicação. Nesse Discuta a finalidade dos bilhetes,
confirmar suas hipóteses, man- momento, o próprio bilhete que por meio da pergunta que aparece
tendo o suspense. Importante:

126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 126 9/16/10 10:43 AM


logo abaixo de cada um deles. Peça partilhando seus procedimentos e bilhete? Para quem foi escrito?
aos alunos que os leiam novamen- apontando com o dedo os trechos Por quem? Quando?), desencadea-
te para relembrar o que dizem, ve- que estão lendo para os colegas. das por um episódio do vídeo da
rificando onde e como está escrita Como é bom escrever! Turma do Cocoricó. As hipóteses,
cada mensagem. Nesse momento, O conjunto das três propostas opiniões e conclusões dos alunos
você pode convidar aqueles que dessa atividade visa a favorecer a devem ser mediadas de modo que
já dominam a escrita alfabética análise e a reflexão sobre a orga- eles possam relacionar as ocorrên-
e demonstram desprendimento nização interna de um bilhete com cias de cada uma das três propos-
para reler os bilhetes em voz alta, base no contexto de sua produção tas – a quase confusão criada pela
nos cartazes ou na lousa, com- (Qual a finalidade da escrita do falta de elementos importantes à

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 127

Port1ºAnoParte2PROF.indd 127 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Recuperar informações
explícitas.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

comunicação no bilhete da Lilica; que se deve ter ao escrever um bi- Roda de conversa
a possibilidade de melhor comu- lhete. Desse modo, na atividade de O objetivo dessa roda de conver-
nicação favorecida pelos bilhetes escrita em si, cumpre sistematizar sa é criar o contexto para o envio
com todos esses elementos, escri- a reflexão possível com as ativi- de um bilhete aos familiares, com
tos por duas crianças, na atividade dades do dia (interlocução oral, a finalidade de colaborarem para
de leitura; e a falta de informações leitura e produção escrita). o desenvolvimento das atividades
essenciais no bilhete escrito à di- No final ou durante a discussão, na escola. Aos alunos que não têm
retora da escola – com a impor- retome as ilustrações, lendo os animal de estimação em casa, pro-
tância que se deve dar e o cuidado textos com o grupo. ponha que falem sobre os animais
que preferem e/ou gostariam de ter.

128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 128 9/16/10 10:43 AM


Oba, já posso ler! dem faltar no bilhete. Depois da
Leia a instrução da questão 1 e leitura e análise, escreva a data
esclareça aos alunos suas dúvi- na lousa para que a copiem,
das a respeito da finalidade do orientando-os, também, para que
bilhete que levarão para casa. não se esqueçam da assinatura.
Em seguida, leia o bilhete e peça Caso alguns alunos não escrevam
que acompanhem a leitura, apon- o próprio nome com autonomia,
tando o texto que está no livro. solicite que consultem a lista de
Chame novamente sua atenção nomes da classe ou o crachá, para
para os elementos que não po- concluir a tarefa.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 129

Port1ºAnoParte2PROF.indd 129 9/16/10 10:43 AM


Na questão 2, retome as orien-
tações sobre agrupamentos para
atividades de leitura contidas nas
páginas 17 e 18 do livro do pro-
fessor.

130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 130 9/16/10 10:43 AM


• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.

peixe

galo

rato

macaco

Como é bom escrever! às adivinhas, e sim que reflitam em cartazes e deixe-os expostos
Antes de propor a atividade, re- sobre o sistema alfabético de es- na classe. Organize outras situa-
tome o conteúdo da página 19 crita. Caminhe entre as duplas, ções de leitura e memorização
do livro do professor, que contém acompanhando o percurso dessa dessas adivinhas, pedindo aos
importantes orientações sobre reflexão, oferecendo ajuda sem- alunos que as leiam apontando
agrupamentos para atividades de pre que precisarem e orientando o texto e ajustando cada verso
produção escrita. para que consultem materiais es- (uma vez que são organizadas na
Leve em conta que o importan- critos na sala, para escreverem da forma de trovas) a sua recitação,
te não é que os alunos escrevam melhor maneira possível. Após a para que as apresentem a colegas
convencionalmente as respostas atividade, reproduza as adivinhas de outras turmas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 131

Port1ºAnoParte2PROF.indd 131 9/16/10 10:43 AM


• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.

Roda de conversa pode substituí-las de acordo com


Cria-se, nessa roda de conversa, as necessidades de seu grupo e a
mais um contexto para a produção realidade de sua escola. Anote, na
de um bilhete (na próxima etapa), lousa ou em um cartaz, o resultado
favorecendo uma conclusão, tam- da conversa e/ou as decisões to-
bém, para o propósito do bilhete madas coletivamente, informando
que escreveram aos familiares para aos alunos que esse registro será
pedir imagens de animais. O ob- utilizado na próxima etapa dessa
jetivo das questões da instrução atividade (escrever um bilhete ao
é nortear a conversa, mas você diretor da escola).

132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 132 9/16/10 10:43 AM


• P1 Relacionar o bilhete à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P3 Produzir bilhete, levando em
conta o gênero e o seu contexto
de produção, ditando-o ao
professor.
• P4 Revisar o bilhete apoiado na
leitura em voz alta do professor.
• P5 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do bilhete: data, horário,
nome do destinatário, fórmula
de entrada, corpo do texto,
fórmula de despedida, indicação
de remetente.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Como é bom escrever! e, sempre que omitirem elemen- consultadas para compor o texto,
Desde o início dessa produção, tos importantes, retome com eles pedindo a autorização do diretor
questione os alunos sobre o que e os bilhetes escritos no próprio li- para montar o painel em determi-
como vão escrever. É o momento vro, aqueles que você reproduziu nado lugar. A revisão desse bilhe-
de retomar tudo o que aprende- em cartazes, a confusão causada te deve ser feita durante a própria
ram sobre o gênero bilhete. Faça pela omissão de tais elementos produção e em seu final, antes
perguntas relevantes, por exem- no episódio do vídeo ou outras que todos o copiem. Defina com
plo: “Como devemos iniciar esse discussões. o grupo quem copiará o bilhete
bilhete?”. Espere que respondam As anotações que fez na roda em folha avulsa para entregá-lo
às questões formuladas por você de conversa também têm de ser ao diretor.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 133

Port1ºAnoParte2PROF.indd 133 9/16/10 10:43 AM


• P2 Ler textos ajustando o falado
ao escrito ou apoiando-se na
ilustração.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P59 Ouvir cantigas e
memorizá-las para
poder cantar.

Oba, já posso ler! alunos quando o objetivo é que orientador da sala de leitura ou
Assim que obtiver a autorização escrevam e leiam bilhetes em seu de informática, em uma pesquisa;
do diretor sobre o painel, é só dar cotidiano, atendendo aos propó- às merendeiras da escola, para o
continuidade à organização das sitos comunicativos que tiverem: preparo de uma receita...). Enfim,
imagens e a sua montagem. em uma brincadeira de amigo as diversas possibilidades podem
Quanto ao trabalho com o gênero secreto; em pedidos de ajuda e devem ser exploradas visando à
bilhete, as atividades aqui pro- para a realização de uma ativi- continuidade do aprendizado dos
postas podem ser tomadas como dade escolar (aos familiares, em alunos sobre o gênero.
dicas sobre como proceder com os uma tarefa de casa; ao professor

134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 134 9/16/10 10:43 AM


• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.

Peça aos alunos que abram o li- quais não consomem, a que horas suspense sobre o que pode ser
vro na página inicial da Unidade e tomam leite, comem pão ou arroz um diagrama. Anote também as
proponha que, observando as ima- e feijão, o que costumam consumir hipóteses que tiverem sobre o
gens, reflitam sobre qual o tema nas principais refeições do dia a gênero, caso tenham alguma.
proposto para estudo. Durante a dia. Anote todas as informações, Você pode propor que, desde o
conversa, observe suas hipóteses pois elas poderão ser muito úteis início dos trabalhos, se preparem,
sobre o gênero que será estuda- no decorrer do desenvolvimento estudando bastante, para, no fi-
do – diagramas – e pergunte, por da Unidade. nal, mostrar tudo o que aprende-
exemplo, de quais alimentos mais Depois, leia para eles o texto ram aos colegas de outras turmas
gostam, de quais não gostam, de apresentação, fazendo certo ou familiares.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 135

Port1ºAnoParte2PROF.indd 135 9/16/10 10:43 AM


• P8 Relacionar o diagrama
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P12 Examinar o uso de recursos
gráficos no diagrama: imagem,
setas, subtítulos.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.

Roda de conversa Não se espera que os alunos do tre eles, uma vez que relaciona as
A primeira roda de conversa da 1o ano aprofundem conhecimen- imagens de algumas classes (ver-
Unidade propõe a mobilização tos sobre esse tema, e sim que duras/folhas, frutas) a elemen-
do levantamento de conhecimen- façam novas descobertas a cada tos particulares que as compõem
tos prévios dos alunos sobre o atividade, por meio do compar- (alface, couve; banana, laranja),
tema “Alimentos: tipos, origem, tilhamento de suas experiências como também a seus nomes, com
formas de produção e consumo cotidianas e das possíveis leituras setas que indicam a composição
em diferentes culturas”, que per- que o gênero abordado pode fa- de cada conjunto.
meará o trabalho com o gênero vorecer. A presença dos diagramas O provável desconhecimento do
diagrama. deve fomentar a interlocução en- grupo sobre os diferentes nomes

136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 136 9/16/10 10:43 AM


Sua mediação e principal
intervenção consiste em
ajudar os alunos a perceber
as relações apresentadas
por meio dos diagramas,
que conjugam texto,
imagens, formas e alguns
organizadores gráficos
(linhas —, setas , chave
aberta {, colchete [ etc.),
compondo, nesse caso, classes
ou grupos de alimentos.

de verduras/folhas, grãos/semen- folhas, frutos. Com as atividades ao estudo e à aquisição de novos


tes e raízes ou tubérculos, por propostas nesta Unidade, espera- conhecimentos.
exemplo, não deve ser encarado -se que se aproximem desse e de Utilizado em quase todas as áreas
como dificultador, mas como pro- outros conteúdos apresentados do conhecimento humano, dia-
pulsor para a troca de ideias en- sobre o tema, bem como que pas- grama é um modo de representar
tre os alunos. Além disso, durante sem a considerar os diagramas visualmente determinado concei-
essa primeira conversa, eles não elementos de apoio a sua com- to, ideia etc.
precisam ter ou demonstrar co- preensão na leitura de quaisquer
nhecimento sobre o fato de uma textos, especialmente os escola-
planta ter ou não raízes, caule, res e científicos, que os remetem

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 137

Port1ºAnoParte2PROF.indd 137 9/16/10 10:43 AM


Neste ponto do trabalho, você
pode propor que plantem grãos
de feijão para acompanhar seu
ciclo de desenvolvimento.

Parcerias com os professores


orientadores das salas de
leitura e de informática podem
tornar todo esse trabalho muito
mais produtivo, agregando
informações sobre o tema
e providenciando materiais
para pesquisa e satisfação da
curiosidade dos alunos com
informações organizadas na
forma de diagrama.

Importante esclarecer para o


grupo que apenas algumas
flores são comestíveis e que
crianças só devem comer
flores que tiverem sido
preparadas como alimento
por um adulto.

Peça que observem cada diagra- a cada um deles, por exemplo. o milho, que às vezes comemos
ma e deixe que falem a respeito Se possível, leve-os a perceber a cozido, é o mesmo milho utili-
do que sabem ou compreendem relação que essas setas marcam: zado para fazer pipoca?”,“Quais
sobre o tema com base no que “pertencer a um conjunto de X” dos grãos que aparecem no dia-
veem e analisam. Acrescente in- (verduras, frutas, flores etc.). grama vocês costumam comer
formações ao que dizem; mostre Procure dar um tom de curiosi- diariamente?”,“Sabiam que esses
e leia os títulos, o nome de cada dade à conversa, acrescentan- grãos são sementes e que, se plan-
verdura, grão, fruta... Chame a do ou solicitando, por meio de tados, gerarão outras plantas com
atenção para a presença de se- perguntas, informações que não novas sementes?”,“Sabiam que
tas que ligam a classe de grãos aparecem no diagrama: “Será que certas flores são comestíveis?”.

138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 138 9/16/10 10:43 AM


• P9 Recuperar informações
explícitas.
• P12 Examinar o uso de recursos
gráficos no diagrama: imagem,
setas, subtítulos.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Consulte as páginas 17 e 18
do livro do professor, que
apresentam importantes
orientações sobre como
organizar agrupamentos para
atividades de leitura.
Flor
Reproduza o desenho e
a tabela na lousa ou em
Folha um cartaz, ensinando, por
exemplo: “Para preencher a
linha número 1 do diagrama,
Fruta
é preciso procurar a palavra
certa, correspondente,
Caule
na coluna número 1 do quadro”.
Chame uma ou mais duplas à
frente da lousa ou do cartaz
Raiz para que mostrem como
encontraram as palavras.

Oba, já posso ler! um pouco do que conversaram so-


O desafio é que os alunos leiam bre as partes comestíveis da plan-
por si mesmos, em parceria com ta e para analisar com eles como
um ou dois colegas. esse diagrama está organizado. Se
Antes de ler a instrução para eles, ainda não falaram sobre o caule ou
peça que observem o conteúdo da sobre a raiz, será preciso informá-
página e pergunte: “O que vocês -los sobre essas partes da planta
veem?”. É provável que remetam antes de localizarem a palavra para
imediatamente à imagem. Apro- preencher o diagrama.
veite para questioná-los e retomar

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 139

Port1ºAnoParte2PROF.indd 139 9/16/10 10:43 AM


• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.

Consulte a página 19 do livro


do professor, que contém
orientações sobre como
organizar agrupamentos para
atividades de escrita.

Resposta pessoal

Como é bom escrever! e quantas letras utilizar para tais


Embora a proposta seja que cada escritas, além de compartilhar
aluno escreva os nomes dos ali- importantes procedimentos de
mentos que gosta muito de comer, consulta aos materiais escritos
essa tarefa pode ser realizada em expostos na sala, como lista de
duplas. Nesse caso, mesmo que nomes dos alunos da classe, alfa-
queiram escrever nomes diferen- beto, cartazes com textos conhe-
tes, poderão conversar sobre quais cidos etc.

140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 140 9/16/10 10:43 AM


• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P59 Ouvir canções e
memorizá-las para
poder cantar.

Roda de conversa e cantoria será utilizada durante a ativi- atenção para poder aprender e
1. Leia a instrução para os alunos dade de leitura. depois cantar com os amigos.
e proponha que relembrem as 2. Explique que o vídeo da Turma 3. Após a exibição do vídeo, re-
atividades da aula passada, fo- do Cocoricó retomará os estu- tome a cantoria, ajudando-os
lheando as primeiras páginas dos que fizeram e apresentará a decorar a letra da canção.
do livro. Depois, peça que con- uma canção do grupo Palavra Você pode, por exemplo, falar
tem um pouco sobre suas fru- Cantada, que traz o nome de o nome de uma fruta para que
tas preferidas. Anote as frutas muitas frutas e o das árvores eles digam o nome do pé em
preferidas em um caderno ou ou “pés” em que nascem. So- que nasce. Se possível, exiba
agenda, pois essa informação licite que prestem bastante o vídeo mais uma vez.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 141

Port1ºAnoParte2PROF.indd 141 9/16/10 10:43 AM


• P2 Ler textos ajustando o falado
ao escrito ou apoiando-se na
ilustração.
• P9 Recuperar informações
explícitas.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Consulte as páginas 17 e 18
do livro do professor, que
contêm orientações sobre
como organizar agrupamentos
para atividades de leitura.

Escreva a letra da canção


em um cartaz ou na lousa
e chame duplas à frente,
tanto para ensinar ao grupo
o procedimento de procura
das palavras como para que
compartilhem suas estratégias
para encontrar os nomes
ditados por você.

Oba, já posso ler! da, toque essa faixa para que eles
O sucesso do primeiro desafio continuem aprendendo a cantar,
depende de quanto os alunos acompanhando o texto, enquanto
aprenderam da canção “Pomar”, ouvem a canção.
pois, para acompanhar o texto Após a cantoria, é hora de pro-
enquanto cantam, é muito impor- por que leiam por si mesmos, em
tante conhecê-lo de memória. Se parceria com um ou dois colegas.
o acervo da sala de leitura de sua Dite os nomes das frutas preferi-
escola contiver o CD Canções de das que anotou, um a um, para
brincar, do grupo Palavra Canta- que procurem na letra da canção.

142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 142 9/16/10 10:43 AM


• P12 Examinar o uso de recursos
gráficos no diagrama: imagem,
setas, subtítulos.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
Geleia de morango produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.

Consulte a página 19 do livro


do professor, que contém
orientações sobre como
Pêssego em calda organizar agrupamentos para
atividades de escrita.

Goiabada

Suco de laranja

Como é bom escrever! desses alimentos. Assim, é im- diagrama?”,“O que querem
Analise as imagens com os alu- prescindível fazer circular infor- dizer?”,“Para que servem?”. De-
nos antes de pedir que escrevam. mações sobre cada derivado das pois que concluírem suas coloca-
Ainda que goiabada, suco e geleia frutas. Caso não cheguem a um ções, se não tiverem se aproxima-
não lhes sejam desconhecidos, consenso sobre o que seja cada do de uma justificativa possível,
porque fazem parte do cardápio alimento, informe-os e combine procure informá-los com alguns
da merenda escolar, talvez mui- o que deverão escrever. questionamentos, como: “Será
tos não relacionem tais imagens Pergunte: “O que significam que elas indicam que a fruta foi
a suas experiências de consumo essas setas que aparecem no utilizada para fazer o doce?”.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 143

Port1ºAnoParte2PROF.indd 143 9/16/10 10:43 AM


• P2 Ler textos ajustando o falado
ao escrito ou apoiando-se na
ilustração.
• P9 Recuperar informações
explícitas.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P42 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Além de se divertirem revendo


o vídeo, ouvindo e cantando a
canção “Pomar”, os alunos
retomarão a conversa sobre
os nomes das frutas e dos
pés em que nascem.

Bananeira

Roda de conversa e cantoria Oba, já posso ler! eles têm de compreender o que se
Após a exibição do vídeo, propo- Para realizarem essa atividade espera que façam e como.
nha um desafio: você fala os no- de leitura, os alunos precisam, Observe que, nos diagramas, os
mes das frutas, alternadamente, mais uma vez, recorrer ao tex- nomes das frutas e do pé em que
e os alunos dizem os nomes dos to da canção para encontrar os nascem estão invertidos, não
pés em que nascem, e vice-versa. nomes necessários ao preenchi- aparecem na mesma sequência
Esse momento, com jeito de brin- mento dos diagramas. Lembre-se dos versos da canção. É preciso
cadeira, os ajudará a enfrentar o de que, além do desafio de lerem chamar a atenção dos alunos para
desafio da próxima atividade de sem saber ler convencionalmente, essa organização. Peça que obser-
leitura.

144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 144 9/16/10 10:43 AM


Goiaba

Macieira Maçã

Laranjeira Laranja

Amoreira Amora

vem e comparem o primeiro verso a compartilhar os procedimentos agrupada pelo final coincidente
da canção com o primeiro diagra- utilizados para realizar a tarefa. (bananeira, goiabeira, abacatei-
ma, destacando a sequência inver- Do terceiro diagrama em diante, ro, cajueiro etc.), de modo que
sa dos desenhos (primeiro aparece não há mais coincidências entre você pode tomar como ponto de
a bananeira e depois a banana; é verso da canção e diagrama e, por reflexão essa regularidade entre
na bananeira que nasce a banana). isso, os alunos precisam se apoiar certas escritas e as relações entre le-
Construa um modelo em tamanho ainda mais nas letras que coinci- tras e sons. As palavras parreira
grande dos dois primeiros versos dem nos nomes de frutas e árvo- e uva, que bem pouco coincidem
e dos dois primeiros diagramas e res: banana e bananeira. A maio- (somente a letra final), foram dei-
convide uma ou mais duplas ria dos nomes das árvores está xadas por último para que os alu-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 145

Port1ºAnoParte2PROF.indd 145 9/16/10 10:43 AM


Consulte as páginas 17 e 18
do livro do professor, que
contêm orientações sobre
como organizar agrupamentos
para atividades de leitura.

Abacateiro Abacate

Sapotizeiro Sapoti

Cajueiro Caju

Parreira Uva

nos observem essa diferença. Veja gens, pois algumas frutas podem e outros familiares, funcionários
que situações desse tipo favore- ser desconhecidas pelos alunos. da escola etc. o que aprenderam
cem a reflexão sobre como nosso Combine e organize com eles uma sobre as frutas e os nomes dos
sistema de escrita é organizado. situação na qual possam contar pés em que nascem – um mural,
Converse também sobre as ima- a colegas de outras turmas, pais por exemplo.

146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 146 9/16/10 10:43 AM


• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.

Maracujá Consulte a página 19 do livro


do professor, que contém
orientações sobre como
organizar agrupamentos para
atividades de escrita.

Melancia

Melão

Kiwi

Como é bom escrever! discuta com o grupo os nomes dos recorra à letra da canção “Pomar”
Observe que os nomes das três pés em que nascem essas frutas e peça que localizem e mostrem,
primeiras frutas começam com a (maracujazeiro, melancieira, me- nas palavras finais de cada verso,
mesma letra. Você pode pedir que loeiro, kiwizeiro) e propor que a terminação (eira ou eiro) ou in-
duas duplas escrevam as quatro algumas duplas os escrevam na forme-as, caso não consigam en-
palavras na lousa e propor a com- lousa, com a colaboração de to- contrar sozinhos. Não é necessário
paração das escritas, problemati- dos. Mesmo que não se chegue à que voltem a seus escritos para fa-
zando com todos os alunos qual escrita convencional das palavras, zer qualquer correção, pois se trata
é a letra inicial dessas palavras. esgotadas as tentativas, pelos alu- mais de uma situação de reflexão
Retomando a atividade anterior, nos, da melhor escrita possível, que de constatação e definição.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 147

Port1ºAnoParte2PROF.indd 147 9/16/10 10:43 AM


• P8 Relacionar o diagrama
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
(Considerando que o próprio
caderno de apoio, como material
didático que deve mediar
o processo de ensino e de
aprendizagem, é um suporte
que circula originalmente na
esfera escolar.)
• P12 Examinar o uso de recursos
gráficos no diagrama: imagem,
setas, subtítulos.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.

Roda de conversa cimentos prévios deles e novas que, nesse caso, indicam proces-
Espera-se, nessa atividade, que os informações que se pretende que so/percurso, sempre na forma de
alunos, apoiados nas informações adquiram. O gênero aparece na questionamento, ajudando-os a
visuais, levantem hipóteses sobre própria situação de uso – didáti- (re)elaborar seus conhecimentos
o possível percurso de alguns ali- co/escolar/de apoio visual para a sobre o tema. Faça perguntas sim-
mentos, desde sua produção até a compreensão de um tema que está ples, depois que tiverem explora-
maioria das casas. Observe que se sendo estudado. do e compartilhado suas ideias
utiliza o diagrama como recurso Sua intervenção pode corrobo- iniciais, apoiados no diagrama.
para favorecer o estabelecimen- rar, por exemplo, para que eles Por exemplo, na transição das
to de relações entre os conhe- atentem para a função das setas, duas primeiras fotos para as três

148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 148 9/16/10 10:43 AM


seguintes, aparece esse composto deem respostas certas, e sim que Tal cuidado com a tomada de cons-
de setas: tomem esses elementos gráficos ciência da organização do dia-
como parte do diagrama que po- grama não está ligado à apren-
dem e devem ler. O objetivo dessa dizagem do gênero em si, mas ao
e de outras questões, coerentes fato de que a análise e a reflexão
com o andamento da conversa, de alguns recursos da linguagem
Você pode perguntar: “Por que é chamar a atenção deles para a escrita, em situação de uso, po-
será que há uma seta voltada para presença e a função dos elemen- dem ter papel fundamental no de-
cada foto? O que querem dizer?”. tos gráficos do diagrama em rela- senvolvimento da capacidade de
O importante não é que os alunos ção às imagens e textos. leitura.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 149

Port1ºAnoParte2PROF.indd 149 9/16/10 10:43 AM


• P8 Relacionar o diagrama
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
(Considerando que o próprio
caderno de apoio, como material
didático que deve mediar
o processo de ensino e de
aprendizagem, é um suporte
que circula originalmente na
esfera escolar.)
• P12 Examinar o uso de recursos
gráficos no diagrama: imagem,
setas, subtítulos.
• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Oba, já posso ler! o texto e o tema. Promova essa alunos, propondo que relacionem
Antes mesmo de ler a instrução interlocução o tempo todo. a leitura às imagens e ao próprio
para os alunos, peça que obser- Embora pouco extenso e reple- texto escrito em seus livros, per-
vem as imagens e conversem so- to de imagens, o texto traz um mitirá que busquem palavras, ex-
bre qual pode ser o assunto do assunto que, provavelmente, o pressões ou letras conhecidas que
texto. Depois, faça a leitura, ve- grupo não conhece muito bem. os ajudarão a ler por si mesmos,
rificando se, em cada novo trecho Portanto, essa leitura comparti- com base no que já conversaram
lido, eles demonstram maiores lhada, mediada por você, favore- sobre o tema geral que está sendo
possibilidades de interação com cendo a circulação de ideias dos tratado (alimentos), nas experiên-

150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 150 9/16/10 10:43 AM


Parcerias com os professores
orientadores das salas de
leitura e de informática serão
preciosas para ampliar os
conhecimentos dos alunos
sobre a cultura alimentar
indígena. É possível consultar
alguns dos vários títulos
disponíveis na sala de leitura
e visitar sites com imagens
muito reveladoras.

cias de análise dos diagramas


anteriores e na própria situação
de leitura compartilhada. Des-
sa forma, tanto a construção de
sentidos sobre o tema como as
possibilidades de uma leitura au-
tônoma pelos alunos vão sendo
ampliadas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 151

Port1ºAnoParte2PROF.indd 151 9/16/10 10:43 AM


152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 152 9/16/10 10:43 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 153

Port1ºAnoParte2PROF.indd 153 9/16/10 10:43 AM


154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 154 9/16/10 10:44 AM


• P13 Participar de situações de
intercâmbio oral formulando
perguntas.
• P38 Compreender diferenças
entre escrita e outras formas
gráficas.
• P41 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).
• P43 Escrever, controlando a
produção pela hipótese
silábica, com ou sem valor
sonoro convencional.

Peixe

Como é bom escrever! segundo sua hipótese de escrita, entre a criação de frangos e ovos
Também para essa situação de é preciso apresentar-lhes o con- para consumo próprio, nas al-
produção escrita, a troca de texto. Ou seja, mais uma vez as deias indígenas, e a produção de
ideias entre os alunos, pela análi- relações propostas por meio do frangos e ovos em grande escala
se dos diagramas com sua media- diagrama precisam ser explici- em granjas... Insiste-se que não
ção, acrescentando informações tadas: a diferença entre a pesca há expectativas de aquisição ou
que eles não têm, é essencial. artesanal de subsistência do índio aprofundamento desses conteú-
Embora o desafio mais impor- e a pesca profissional que provê o dos da área de Natureza e Socie-
tante consista em escreverem comércio de peixes nas cidades; dade pelos alunos do 1o ano, e

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 155

Port1ºAnoParte2PROF.indd 155 9/16/10 10:44 AM


Ovo

sim de uma primeira aproximação e


de uma boa situação de reflexão
tanto sobre o tema como sobre o
gênero e também sobre o sistema
alfabético de escrita.

156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 156 9/16/10 10:44 AM


Mandioca

Tapioca

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 157

Port1ºAnoParte2PROF.indd 157 9/16/10 10:44 AM


Caso tenha proposto
e realizado o plantio de
grãos de feijão na primeira
atividade desta Unidade,
poderá agora pedir que os
alunos desenhem e produzam
um diagrama que exponha o
processo de evolução da planta
até o momento. Caso não o
tenha feito e julgue que seja
produtivo, pode iniciar essa
experiência agora.

Milho

Pamonha

Analise a possibilidade de organi- diagramas para não esquecer deta- te-os para consultar o livro, trocar
zar um pequeno seminário em que lhes importantes sobre o assunto e informações uns com os outros e,
os alunos possam contar aquilo que as imagens ajudarão a ilustrar principalmente, perguntar a você
que aprenderam sobre alimentos, o que vão dizer. tudo o que possa ajudá-los nessa
de maneira que faça sentido mon- Esse será o momento de retomar tarefa.
tar os diagramas com as imagens com a turma a possibilidade de Além das imagens dispostas no
que terão à disposição. usar todos os recursos gráficos livro, você pode propor que recor-
É preciso que fique claro qual a próprios do gênero que aprende- tem imagens de revistas destina-
finalidade dessa produção. Diga ram: setas, chaves, cores diferen- das à reciclagem para incrementar
que poderão apoiar suas falas nos tes para destacar palavras. Orien- ainda mais seus diagramas.

158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 158 9/16/10 10:44 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 159

Port1ºAnoParte2PROF.indd 159 9/16/10 10:44 AM


160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 160 9/16/10 10:44 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 161

Port1ºAnoParte2PROF.indd 161 9/16/10 10:44 AM


162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 162 9/16/10 10:44 AM


LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 1 O ANO 163

Port1ºAnoParte2PROF.indd 163 9/16/10 10:44 AM


164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

Port1ºAnoParte2PROF.indd 164 9/16/10 10:44 AM

Você também pode gostar