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CMC 356

Manual de Referência
Manual de Referência do CMC 356

Número do artigo VESD2003 - Versão CMC356.PTB.7 - Ano: 2014


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Este manual é uma publicação da OMICRON electronics GmbH.
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estado técnico no momento de sua redação. Sujeito a alterações sem aviso prévio.
A OMICRON electronics traduz este manual, originalmente do inglês, para diversos outros idiomas.
Toda tradução deste manual é feita conforme as exigências locais e, em caso de disputa entre o inglês
e as versões dos demais idiomas, a versão em inglês do manual deverá prevalecer.

2
Índice

Índice

Prefácio ................................................................................................................................ 7

Instruções de segurança .................................................................................................... 8

Informações para descarte e reciclagem ........................................................................ 12

1 Uso Designado ............................................................................................................. 13

2 Introdução .................................................................................................................... 14
2.1 Opções Disponíveis para o Equipamento de Teste CMC 356................................. 14

3 Operação do CMC 356 ................................................................................................. 15


3.1 Componentes do Sistema .......................................................................................... 15

3.2 Uso Seguro dos Cabos de Conexão........................................................................... 16


3.2.1 Adaptador de Cabos de Teste para Soquetes sem Proteção ........................................ 16
3.2.2 Cabos de Teste Normais para Soquetes Seguros ......................................................... 17
3.2.3 Adaptadores de Terminal ............................................................................................... 17
3.2.4 Adaptadores para sacar cabos M4 (0,15") ..................................................................... 18
3.2.5 Adaptadores para sacar cabos M5 (0,20") ..................................................................... 18

3.3 Iniciando o Sistema de Teste ...................................................................................... 19

4 Configuração e Funções ............................................................................................. 21


4.1 Diagrama de Blocos ................................................................................................... 22
4.1.1 Saída de Tensão (Amplificador de Tensão) ................................................................... 23
4.1.2 Saída de Corrente (Amplificador de Corrente) ............................................................... 24
4.1.3 Entrada Binária / Analógica (Entradas Binárias de 1 - 10) ............................................. 25
4.1.4 Saída Binária .................................................................................................................. 25
4.1.5 AUX DC (Alimentação DC para Equipamentos em Teste) ............................................ 26
4.1.6 CPU ................................................................................................................................ 26
4.1.7 Fontes de alimentação (DC-DC) .................................................................................... 27

4.2 Geração de Sinal .......................................................................................................... 27


4.2.1 Precisão e Qualidade de Sinal ....................................................................................... 27

5 Conexões e Interfaces ................................................................................................. 29


5.1 Conexões do Painel Dianteiro.................................................................................... 29
5.1.1 Soquete Gerador Combinado para VOLTAGE OUTPUT e CURRENT OUTPUT ......... 32

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Manual de Referência do CMC 356

5.2 Conexões no Painel Traseiro ..................................................................................... 34


5.2.1 Portas USB..................................................................................................................... 34
5.2.2 Portas Ethernet ETH1 e ETH2 ....................................................................................... 35
5.2.3 Botão ! ............................................................................................................................ 35
5.2.4 Botão Associate.............................................................................................................. 35
5.2.5 LED de Status A e B....................................................................................................... 36
5.2.6 Configurações de Rede/Ethernet ................................................................................... 37
5.2.7 Interfaces SELV.............................................................................................................. 38
5.2.7.1 Interface Externa ("ext. Interf.") ...................................................................................... 38
5.2.7.2 LL out 1 a 6 (Saídas de Baixo Nível 1 a 6)..................................................................... 39
5.2.7.3 LL out 7 a 12 (Saídas de Baixo Nível 7 a 12) - Opção "LLO-2" ..................................... 39

6 Dados Técnicos ........................................................................................................... 41


6.1 Calibração e valores garantidos ................................................................................ 41
6.2 Fonte de Alimentação Principal ................................................................................. 42
6.3 Coordenação de Isolamento ...................................................................................... 42
6.4 Saídas ........................................................................................................................... 43
6.4.1 Faixa de Freqüência Estendida...................................................................................... 44
6.4.2 Saídas de Corrente ........................................................................................................ 45
6.4.3 Saídas de Tensão .......................................................................................................... 50
6.4.3.1 Diagrama de Potência para Operação Trifásica ............................................................ 51
6.4.3.2 Diagrama de Potência para Operação Monofásica........................................................ 51
6.4.4 Limites operacionais juntos com uma tensão de alimentação fraca .............................. 52
6.4.5 Saídas de Baixo Nível "LL out" para Amplificadores Externos....................................... 53
6.4.6 Saídas binárias de baixo nível ("ext. Interf.").................................................................. 55
6.4.7 Relés de saída binária.................................................................................................... 57
6.4.8 Alimentação DC (AUX DC)............................................................................................. 58

6.5 Entradas ........................................................................................................................ 59


6.5.1 Entradas Binárias ........................................................................................................... 59
6.5.2 Entradas do Contador 100 kHz (Baixo Nível)................................................................. 62

6.6 Dados Técnicos das Portas de Comunicação........................................................... 64


6.6.1 A Placa NET-2................................................................................................................ 65
6.6.2 A Placa NET-1C ............................................................................................................. 66
6.6.3 A Placa NET-1B ............................................................................................................. 66
6.6.4 A Placa NET-1................................................................................................................ 67

4
Índice

6.7 Condições ambientais ................................................................................................. 68


6.7.1 Clima .............................................................................................................................. 68
6.7.2 Choques e Vibrações ..................................................................................................... 68
6.8 Dados Mecânicos ........................................................................................................ 68
6.9 Limpeza ........................................................................................................................ 68

6.10 Padrões de Segurança, Compatibilidade Eletromagnética (EMC) e Certificados.. 69

6.11 Declarações de Conformidade.................................................................................... 70


6.11.1 Declaração de Conformidade (EU) ................................................................................ 70
6.11.2 Conformidade com FCC (EUA) ...................................................................................... 70
6.11.3 Declaração de Conformidade (Canadá)......................................................................... 70
6.12 Opção ELT-1 ................................................................................................................ 71
6.12.1 Dados Gerais.................................................................................................................. 72
6.12.2 Entrada analógica de DC (VDC, IDC) ............................................................................ 73
6.12.3 Precisão da Entrada Analógica DC ................................................................................ 74
6.12.4 Medindo Correntes ......................................................................................................... 74
6.12.5 Precisão das Entradas Binárias/Analógicas com a Opção ELT-1.................................. 75
6.12.6 Modo Multímetro............................................................................................................. 76
6.12.6.1 Precisão de Medidas AC ................................................................................................ 77
6.12.6.2 Interferências de Canais................................................................................................. 79
6.12.6.3 Precisão da Medida da Fase.......................................................................................... 80
6.12.6.4 Precisão da Medida da Frequência................................................................................ 82
6.12.6.5 Precisão da Medida de Potência.................................................................................... 83
6.12.7 Análise Harmônica ......................................................................................................... 86
6.12.7.6 Precisão da Medida da Frequência................................................................................ 87
6.12.7.7 Precisão da Medida da Amplitude.................................................................................. 88
6.12.7.8 Precisão da Medida da Fase.......................................................................................... 89
6.12.8 Registro de Transitórios ................................................................................................. 90
6.12.9 Registro de Tendências.................................................................................................. 91

6.13 Opção LLO-2 (Saídas de Baixo Nível) ........................................................................ 91

7 Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação .............................................. 93


7.1 Operação monofásica do CMC 356 ........................................................................... 94
7.1.1 1 x 32 A Modo de Carga Alta (L-L-L-L) .......................................................................... 94
7.1.2 1 x 64 A Modo de Carga Alta e de Corrente Alta (L-L)................................................... 95
7.1.3 1 x 128 A Modo de Corrente Alta (LL-LN) ...................................................................... 96
7.1.4 Tensão Monofásica ........................................................................................................ 97

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Manual de Referência do CMC 356

7.2 Operação Bifásica ........................................................................................................ 98


7.2.1 2 x 64 A Modo de Corrente Alta (LL-LN) ........................................................................ 98
7.2.2 2 x 32 A Modo de Carga Alta (L-L)................................................................................. 99

7.3 Modo de Corrente Trifásica com Carga Alta............................................................ 100

7.4 Operação com Amplificadores Externos ................................................................. 101

8 Resolução de Problemas .......................................................................................... 103


8.1 Guia de Resolução de Problemas............................................................................ 103
8.2 Erros Potenciais, Possíveis Causas, Soluções...................................................... 104

Informações sobre a licença de código-fonte aberto .................................................. 105

Suporte............................................................................................................................. 107

6
Prefácio

Prefácio
A finalidade deste manual de referência é familiarizar os usuários com o
equipamento de teste CMC 356 e demonstrar como utilizá-lo de maneira
adequada em diversas áreas de aplicação.
O manual contém dicas importantes sobre como utilizar o CMC 356 de
maneira adequada, segura e eficiente. Seu objetivo é ajudar a evitar perigo,
custos de reparo e tempo ocioso, assim como ajudar a manter a
confiabilidade e a vida útil do CMC 356.
Este manual deve ser complementado pelos padrões nacionais de
segurança existentes para prevenção de acidentes e proteção ambiental.
O manual de referência deve sempre estar disponível no local em que o
CMC 356 é usado. Ele deve ser lido por todo o pessoal que opera o
equipamento de teste.
Observação: O software OMICRON Test Universe também instala uma
versão PDF deste manual de referência. Ele pode ser aberto diretamente
por um clique do mouse no tópico de ajuda "Manuais do Usuário do
OMICRON Test Universe".
Além do manual de referência e das normas de segurança aplicáveis no
país e no local de operação, devem ser observados os procedimentos
técnicos padrões para uma operação segura e competente.
Mantenha este manual disponível para referência durante toda a vida útil do
produto.
Observação: Este manual de referência descreve o hardware do
CMC 356, isto é, o equipamento de teste físico. Para se familiarizar com o
software a fim de controlar e configurar o CMC 356, consulte os manuais de
software e/ou a Ajuda do Test Universe .

Observação:
Esse manual de referência se aplica a todos os tipos de séries dos
equipamentos de teste CMC 356.
De tempos em tempos, o manual é atualizado para refletir o status de
desenvolvimento real ou as alterações da faixa funcional do
equipamento de teste. Você encontrará o número de versão do manual
na página 2.
O manual de referência descreve todas as opções disponíveis para o
equipamento de teste CMC 356. No entanto, observe que nem todas
elas podem se aplicar ao seu dispositivo em particular.

7
Manual de Referência do CMC 356

Instruções de segurança
Antes de operar o equipamento de teste CMC 356, leia com atenção as
instruções de segurança a seguir.
Opere (ou ligue) o CMC 356 apenas após ler este manual de referência e
compreender completamente as instruções.
O CMC 356 pode ser operado apenas por pessoal treinado. Qualquer
operação indevida pode resultar em dano à propriedade ou às pessoas.

Para sua Segurança, Observe o Seguinte


O equipamento de teste CMC 356 pode emitir tensões e correntes de risco
à vida.
Em todo o manual, este símbolo indica uma nota/orientação especial de
segurança relevante relacionada à possibilidade de contato com tensões
e/ou correntes. Leia com atenção e siga essas orientações para evitar
situações de risco à vida.
Este símbolo indica possíveis riscos gerados por tensões/correntes
elétricas por conexões erradas, curtos-circuitos, equipamentos que
apresentam falhas ou inadequações técnicas, ou pela negligência das
observações de segurança dos seguintes capítulos:

Normas de Utilização
• O CMC 356 deve ser utilizado apenas em condição tecnicamente
estável. Sua utilização deve ser feita de acordo com as
regulamentações de segurança para o local de operação e aplicação
específico. Esteja sempre atento para os riscos de altas tensões e
voltagens associadas a este equipamento. Preste atenção às
informações fornecidas no manual de referência e na documentação do
software.
• O CMC 356 é destinado exclusivamente para as áreas de aplicação
especificadas no capítulo 1, "Uso Designado" na página 13. Os
fabricantes/distribuidores não são responsáveis por danos resultantes
do uso inadequado. O usuário assume inteiramente todas as
responsabilidades e riscos.
• As instruções fornecidas neste manual de referência e os manuais de
software associados são considerados parte das regras que controlam a
utilização adequada.
• Não abra o CMC 356 ou remova qualquer um de seus componentes do
gabinete.

8
Instruções de segurança

Práticas e Procedimentos Regulares


• O manual de referência (ou seu "apêndice PDF eletrônico", instalado em
seu computador com o software OMICRON Test Universe) deve sempre
estar disponível no local em que o CMC 356 será utilizado.
Observação: O software OMICRON Test Universe também instala uma
versão PDF deste manual de referência. Para visualizar o manual, inicie
a Ajuda na página inicial do Test Universe ou qualquer módulo de teste e
navegue até a entrada de índice Manuais do Usuário (no início do
índice).
Clique em Amplificadores e Conjuntos do Teste CMC. Nesse tópico,
você encontra um link direto "CMC 356". Para visualizar o manual,
clique no link.
• O pessoal designado para utilizar o CMC 356 deve ler este manual de
referência e compreender completamente as instruções.
• Não realize modificações, extensões ou adaptações ao CMC 356.

Qualificações do Operador
• Os testes com o CMC 356 devem ser realizados apenas pelo pessoal
autorizado e qualificado.
• O pessoal em fase de treinamento, instrução, orientação ou educação
sobre o CMC 356 deverá permanecer sob constante supervisão de um
operador experiente ao trabalhar com o equipamento.

Procedimentos de Operação Segura


• Siga as instruções nos capítulos 3.2 e 3.3 que descrevem o uso seguro
dos cabos de conexão e como colocar o CMC 356 em operação.
• O CMC 356 deve ser utilizado apenas em uma tomada de energia que
tenha o aterramento de proteção.
• O cabo de alimentação deve ser adequado para a tensão e corrente
nominais, conforme especificado em 6.2 na página 42. Recomendamos
o uso do cabo fornecido pela OMICRON com o equipamento de teste
CMC.
• Não bloqueie o acesso aos componentes do equipamento de teste
relevantes para a segurança, como o interruptor elétrico principal ou o
cabo de alimentação. Em casos de emergência, esses componentes
precisam estar desobstruídos para rápido acesso.
• Não conecte nenhum dos pontos TENSÃO/SAÍDAS DE CORRENTE
1 ... 3 ou SAÍDA DE TENSÃO 4 do painel frontal, respectivamente, ao
aterramento de proteção. Os soquetes N, porém, podem ser conectados
ao aterramento de proteção.
• Ao conectar os soquetes de plugue banana, utilize apenas cabos com
conectores banana de segurança de 4 mm/0,16 pol e invólucro plástico.
Sempre encaixe completamente os plugues.

9
Manual de Referência do CMC 356

• Antes de conectar e desconectar os equipamentos em teste, verifique se


todas as saídas foram desligadas. Nunca conecte ou desconecte um
equipamento em teste enquanto as saídas estiverem ativas.
• Ao desconectar os cabos de alimentação elétrica ou cabos de teste,
comece, sempre, do dispositivo que fornece a eletricidade ou o sinal.
• Todos os soquetes do painel frontal devem ser considerados perigosos,
com tensões de trabalho de até 300 Vrms. Utilize apenas cabos que
atendam a esses respectivos requisitos para conectar ao equipamento.

• Luz de Sinal Vermelha ! :


Se a tensão em qualquer uma das quatro saídas de tensão ou da saída
"AUX DC" exceder 42 V, a luz de sinal associada será acesa.
• Não insira objetos (como chave de fenda, etc.) nos soquetes ou nos
slots de ventilação.
• Não opere o CMC 356 em condições de chuva ou de umidade
(condensação).
• Não opere o CMC 356 na presença de gás ou vapores explosivos.
• Conecte somente dispositivos externos às interfaces "USB", “ETH”,
"LL out" e "ext. Interf." do CMC 356 que atendam aos requisitos para
equipamentos SELV (SELV = Safety Extra Low Voltage) de acordo com
EN 60950 ou IEC 60950.
• Para aplicações com corrente DC: A carga não pode exceder 3 mH,
devido à corrente de retroalimentação perigosa.
• Ao configurar o CMC 356, certifique-se de que os slots de ventilação na
parte traseira, superior ou inferior do equipamento de teste estejam
desobstruídos.
• Tensões de até 1 kV podem estar presentes dentro do CMC 356.
Portanto, somente especialistas qualificados da fábrica ou dos centros
de assistência técnica externos estão autorizados a abrir o CMC 356.
• Se o CMC 356 for aberto pelo cliente, todas as garantias serão
invalidadas.
• Funcionalidade Ethernet do CMC 356 (→ capítulo 5.2.2, "Portas
Ethernet ETH1 e ETH2" na página 35):
- Somente placa NET-1: é um produto de classe de laser 1 (EN 60825,
IEC 60825) → capítulo 6.6.4 na página 67.
- Outras placas NET: Conecte a ETH1 e a ETH2 apenas a portas
Ethernet.
• Se o CMC 356 parecer estar funcionando de maneira imprópria, entre
em contato com o Suporte Técnico OMICRON (→ "Suporte",
página 107).

10
Instruções de segurança

Substituição do Fusível de Potência


• O fusível está localizado na parte traseira do equipamento de teste.
• Tipo de fusível: T12.5 AH 250 V (filamento do fusível 5 × 20 mm).
• Desconecte o cabo de alimentação entre o equipamento de teste e a
fonte de alimentação.
• Por razões de segurança, utilize apenas o tipo de fusível recomendado
pelo fabricante. (→ capítulo 6.2, "Fonte de Alimentação Principal" na
página 42 para obter mais informações.)

11
Manual de Referência do CMC 356

Informações para descarte e


reciclagem
Normas para a UE e outros países da Europa com
leis correspondentes
O equipamento de teste não deve ser descartado no lixo residencial. No fim
de sua vida útil, leve o equipamento de teste até um ponto de coleta para
reciclagem de equipamentos elétricos de acordo com as diretrizes legais
locais.

Países fora da UE
Entre em contato com as autoridades específicas para as normas
ambientais válidas no país.
Descarte do equipamento de teste de acordo com as normas ambientais
legais do país.

12
Uso Designado

1 Uso Designado
O CMC 356 é um equipamento de teste controlado por computador que
testa:
• relés de proteção
• transdutores
• medidores de energia
• Analisadores de qualidade de energia (PQ).
Além das funções de teste, estão disponíveis funções opcionais de medida
de alto desempenho [0 Hz (DC) ... 10 kHz] para dez entradas analógicas.
O CMC 356 é parte do OMICRON Test Universe que, além do equipamento
de teste físico, consiste em um software de teste para um computador com
sistema operacional Windows1 e, quando necessário, amplificadores de
corrente e/ou tensão externa, GPS ou unidades de sincronização IRIG-B ou
outros acessórios.

Recursos do CMC 356:


• Saída das quantidades de teste:
- 4 × tensão
- duas saídas de corrente trifásica separadas galvanicamente
• Capacidade de teste de proteção com dispositivos IEC 61850.
• Controle de amplificadores externos através da interface de nível baixo
(6 sinais adicionais de teste com um equipamento de teste padrão de
LL out 1-6; mais seis sinais de teste com LLO-2 (low level outputs 7-12,
Saídas de Nível Baixo).
• Fornecimento de tensões CC para o objeto de teste.
• Saída de sinais binários.
• Captura de sinais binários e impulsos do contador.
• Opção ELT-1:
A medida e análise de tensões e correntes DC e AC através de uma
sonda acoplável (→ capítulo 6.12, "Opção ELT-1" na página 71) ou uma
derivação de medição.
Qualquer outra utilização do CMC 356 é considerada indevida e pode
resultar em dano à propriedade ou às pessoas.

1. Windows é uma marca registrada da Microsoft Corporation nos Estados Unidos da América.

13
Manual de Referência do CMC 356

2 Introdução
O CMC 356 é parte do OMICRON Test Universe que, além do equipamento
de teste físico, consiste em um software de teste para um computador com
sistema operacional Windows1 e, quando necessário, amplificadores de
corrente e/ou tensão externa, GPS ou unidades de sincronização IRIG-B ou
outros acessórios.
Este manual de referência descreve o hardware do CMC 356. A
configuração e o controle do CMC 356 são realizados pelo software
OMICRON Test Universe. Para obter informações mais detalhadas
→ Ajuda e manuais do usuário do Test Universe.
Observação: O software OMICRON Test Universe instala uma versão em
PDF deste manual de referência. O arquivo em PDF pode ser visualizado
no tópico Manuais do Usuário da Ajuda do Test Universe.

2.1 Opções Disponíveis para o Equipamento de Teste


CMC 356
As seguintes opções estão disponíveis para o equipamento de teste
CMC 356:
• ELT-1
Essa opção de hardware permite:
• Media de sinais analógicos usando os soquetes de
BINARY / ANALOG INPUT combinados.
• Medida de alta precisão de sinais DC usando os soquetes de
ANALOG DC INPUT.
Para informações mais detalhadas → capítulo 6.12, "Opção ELT-1" na
página 71.
• LLO-2 (low level outputs (saídas de nível baixo) 7-12)
Conector de interface SELV com dois geradores triplos independentes
(SELV = Safety Extra Low Voltage). Estas seis fontes de sinais
analógicos de alta precisão adicionais podem ser utilizadas para
controlar um amplificador externo ou para fornecer diretamente
pequenas saídas de sinal.
Para obter mais informações → capítulo 6.4.5, "Saídas de Baixo Nível
"LL out" para Amplificadores Externos" na página 53.
• FL-6
Em alguns países (como o Japão), não é permitida a exportação de
geradores multifases capazes de emitir sinais estáveis com uma
frequência entre 600 Hz e 2.000 Hz.
A opção FL-6 restringe a frequência máxima fundamental que o
equipamento de teste pode gerar a 587 Hz. Os equipamentos de teste
com a opção FL-6 podem, portanto, ser exportados sem quaisquer
restrições (→ capítulo 6.4, "Saídas" na página 43).

1. Windows é uma marca registrada da Microsoft Corporation nos Estados Unidos da América.

14
Operação do CMC 356

3 Operação do CMC 356


Opere (ou ligue) o CMC 356 apenas após ler este manual de referência e
compreender completamente as instruções.

3.1 Componentes do Sistema


Antes de operar o CMC 356 pela primeira vez, use a lista da embalagem
para verificar se todos os componentes do sistema de teste estão
presentes.
Para colocar o CMC 356 em operação, são necessários os seguintes
componentes:
• Equipamento de teste CMC 356 com o cabo de alimentação.
• Cabo de conexão CMC 356 ↔ computador.
• Cabo de conexão CMC 356 ↔ equipamento em teste.
• Um computador equipado com o software OMICRON Test Universe.

15
Manual de Referência do CMC 356

3.2 Uso Seguro dos Cabos de Conexão


3.2.1 Adaptador de Cabos de Teste para Soquetes sem Proteção
O pacote opcional de acessórios de fiação CMC contém adaptadores
flexíveis de cabos de teste de 5 cm/2 pol de comprimento, com uma capa
retrátil (6 x pretos, 6 x vermelhos).

Capa retrátil

Esses cabos de teste são usados apenas como adaptadores. Sua função
é fazer com que os plugues banana de 4 mm/0,16 pol dos cabos de teste
padrão se encaixem em soquetes sem proteção- (→ ilustração acima).
Nunca insira uma destas capas retráteis diretamente em um soquete de
saída do CMC 356, no painel dianteiro do equipamento de teste. Isso não é
compatível com os fins determinados destes condutores e é contrário às
regulamentações de segurança. Use somente os cabos de teste normais
(→ figura abaixo).

Soquete seguro, por exemplo, do


equipamento de teste CMC 356.

Conecte os cabos de teste normais de 2 m/6 pés de comprimento aos


adaptadores do cabo de teste ou soquetes seguros de saída do CMC 356.

Cabo de teste normal Adaptador de cabo de teste

Soquete não seguro

16
Operação do CMC 356

3.2.2 Cabos de Teste Normais para Soquetes Seguros


Use os cabos de teste normais de 2 m/6 pés de comprimento para conectar
a saída do CMC 356 a outros soquetes seguros de amplificadores,
equipamento em teste ou adaptadores banana em gabinetes de controle,
por exemplo.

Cabo de teste normal

para o banco de terminais

Amplificador ou
equipamento de
teste CMC 356 ou para o soquete seguro,
por exemplo, no equipamento em teste.

3.2.3 Adaptadores de Terminal


O pacote opcional de acessórios de conectores CMC contém adaptadores
de terminal flexíveis para conectar os cabos de teste normais a terminais
tipo parafuso.

Cabo de teste normal

Adaptador de terminal

Os adaptadores de terminal possuem extremidades abertas. Então, antes


de conectar esses adaptadores, desligue o CMC 356 e qualquer fonte de
alimentação que possa estar fornecendo tensão ou corrente ao banco de
terminais. Somente depois disso, conecte o adaptador de terminal. Sempre
insira o adaptador com a extremidade aberta primeiro no banco de
terminais. Em seguida, aperte-o antes de conectá-lo a um cabo de teste.

17
Manual de Referência do CMC 356

3.2.4 Adaptadores para sacar cabos M4 (0,15")


O pacote opcional de acessórios de conectores CMC contém adaptadores
para sacar cabos M4 (0,15") para conexão dos cabos de teste normais aos
terminais tipo parafuso de relés SEL/ABB/GE (e outros).

Cabo de teste normal

Adaptador para puxar cabos M4 (0,15 pol)

Os adaptadores para puxar cabos M4 possuem extremidades abertas.


Desligue o CMC 356 e qualquer fonte de alimentação que possa estar
fornecendo tensão ou corrente aos terminais tipo parafuso. Somente depois
disso, conecte o adaptador para puxar cabos. Sempre insira o adaptador
com a extremidade aberta primeiro no terminal tipo parafuso. Em seguida,
aperte-o antes de conectá-lo a um cabo de teste.

3.2.5 Adaptadores para sacar cabos M5 (0,20")


O pacote opcional de acessórios de conectores CMC contém adaptadores
para sacar cabos M5 (0,20") para conexão dos cabos de teste normais aos
tipos de terminais tipo parafuso de uso mais comum e disseminado.

Cabo de teste normal

Adaptador para puxar cabos M5 (0,20 pol)

Os adaptadores para puxar cabos M5 possuem extremidades abertas.


Desligue o CMC 356 e qualquer fonte de alimentação que possa estar
fornecendo tensão ou corrente aos terminais tipo parafuso. Somente depois
disso, conecte o adaptador para puxar cabos. Sempre insira o adaptador
com a extremidade aberta primeiro no terminal tipo parafuso. Em seguida,
aperte-o antes de conectá-lo a um cabo de teste.

18
Operação do CMC 356

3.3 Iniciando o Sistema de Teste


A descrição a seguir supõe que o computador foi configurado e que o
software de teste para o OMICRON Test Universe foi instalado.
Nesse momento, você pode querer dar uma olhada no manual
Introdução ao Test Universe. Este manual lhe guiará pelos primeiros
passos e ações com o software Test Universe.
• Aprenda como associar um equipamento de teste CMC ao seu
computador e o que fazer caso a associação não funcione.
• Aprenda sobre a tela inicial do Test Universe.
• Aprenda como emitir tensões e correntes com seu equipamento de teste
CMC usando o módulo de teste QuickCMC.
• Aprenda como configurar um teste com Equipamento em Teste e
Configuração de Hardware.
O manual Introdução ao Test Universe é fornecido como manual
impresso e arquivo em PDF. O arquivo em PDF ficará disponível no seu
disco rígido após a instalação do OMICRON Test Universe. Para visualizar
o manual, inicie a Ajuda na página inicial do Test Universe ou qualquer
módulo de teste e navegue até a entrada de índice Manuais do Usuário
(no início do índice). Clique em Manuais do Software Test Universe.
Nesse tópico, você encontra um link direto para a “Introdução”. Para
visualizar o manual, clique no link.
A descrição a seguir refere-se tanto ao computador quanto ao CMC 356.
Ela não leva em consideração nenhum dispositivo externo. Se o sistema
estiver equipado com amplificadores externos adicionais, siga as instruções
no capítulo 7.4, "Operação com Amplificadores Externos" na página 101.
Observação: Ao realizar o ajuste do CMC 356, não obstrua os slots de
ventilação.

Conexão dos componentes do sistema1:


Figura 3-1:
Conectando o CMC 356
ao computador

Placa NET-2
Ethernet ou USB com 2 conectores USB
e 2 conectores Ethernet

1. Para garantir a compatibilidade EMC necessária, recomendamos utilizar somente os cabos


fornecidos pela-OMICRON.

19
Manual de Referência do CMC 356

1. Conecte o CMC 356:


Dependendo da placa de interface do seu equipamento de teste CMC,
há diversas opções para efetuar a conexão com o computador:
• use uma das portas Ethernet ETH1 ou ETH2 na parte traseira do
CMC para efetuar a conexão com a porta Ethernet do seu
computador
• use a porta USB inferior (USB tipo B) na parte traseira do CMC para
efetuar a conexão com a porta USB do seu computador
Para obter mais informações sobre placas de interface NET → capítulo
“Dados Técnicos das Portas de Comunicação” na página 73.
2. Para aprender como incorporar equipamentos de teste CMC
compatíveis com rede como o CMC 356 em uma rede de computadores,
consulte o manual Introdução ao Test Universe, capítulo 1. Para
visualizar a versão em PDF deste manual, consulte as instruções acima.
3. Conecte o equipamento de teste CMC 356 à rede elétrica.
4. Ligue os dois dispositivos.
5. Inicie o software OMICRON Test Universe.
O Test Universe executará um teste de hardware abrangente no
CMC 356. Você ouvirá a comutação dos relés dentro do equipamento de
teste. Se o autoteste detectar alguma irregularidade, o Test Universe
exibirá uma mensagem de erro correspondente (→ capítulo 8,
"Resolução de Problemas" na página 103).

20
Configuração e Funções

4 Configuração e Funções
O sistema de teste OMICRON controlado por computador utiliza o conceito
de divisão funcional entre o software em execução no computador e o
CMC 356 hardware conectado ao equipamento em teste.

O software de teste OMICRON Test Universe, executado no


computador,
• controla os sinais de teste
• processa os dados de medição
• gera relatórios
• gera entradas de dados.

O equipamento de teste CMC 356


• cria os sinais de teste (correntes, tensões, sinais binários)
• mede a reação (analógica e binária) do objeto sob teste
• fornece corrente DC aos objetos sob teste.

21
22
Figura 4-1:

blocos do CMC 356


Principal diagrama de
4.1

1*
1*
DC DC BINARY OUTPUT ANALOG DC INPUTS BINARY/ANALOG INPUT

Main Group 1 2 3 4 UDC IDC 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


Manual de Referência do CMC 356

AUX DC

reinforced
ADC AFE AFE AFE AFE AFE
working isolation
Internal
DC Supplies

isolation
Power
supply AC
VOLTAGE

PE
Diagrama de Blocos

CURRENT A

CURRENT B

Control AUX DC 0...264VDC

VOLTAGE
Control OUTPUT
4 x 0...300V
CPU
reinforced

entradas binárias e entradas DC não ficam disponíveis.


Host System Control
PC Interface (Signal Generator)

1* Observação com relação à opção de hardware ELT-1:


CURRENT
Control OUTPUT A
3 x 0...32A
isolation

ext. LL out LL out


Interf. 1-6 7-12

A opção de hardware ELT-1 permite a medição de sinais analógicos


(optional)
CURRENT 3 x 0...32A
Control OUTPUT B
CMGPS Bin. Out Counter Ext. Ext.

as entradas BINARY/ANALOG INPUT 1 - 10 só podem ser usadas como


SELV Group IRIG-B 11...14 1,2 Ampl. Ampl.

usando o CMC 356. Na configuração padrão (CMC 356 sem opção ELT-1),
Configuração e Funções

O diagrama esquemático de blocos na figura 4-1 mostra todos os sinais


externamente acessíveis com sombreamento cinza. Cada área cinza
representa um grupo galvânico isolado dos demais grupos galvânicos.
A conexão de alimentação ("grupo da fonte de alimentação") e as conexões
para o "grupo SELV" (SELV = Safety Extra Low Voltage) estão disponíveis
na parte traseira do equipamento de teste. Todos os outros grupos
sombreados em cinza estão disponíveis na parte dianteira do equipamento
de teste. Os circuitos isolados relevantes para a segurança
(energia ↔ SELV, energia ↔ placa dianteira e placa dianteira ↔ SELV)
estão marcados como "isolamento reforçado" no diagrama de blocos.

4.1.1 Saída de Tensão (Amplificador de Tensão)


Figura 4-2:
Amplificador de tensão
(saídas de tensão)

As quatro saídas de tensão possuem um N neutro comum e encontram-se


galvanicamente separadas das demais saídas do CMC 356. Os dois
soquetes pretos identificados com "N" são conectados galvanicamente com
outro.
O amplificador de tensão e os amplificadores de corrente são
amplificadores lineares com acoplamento DC. As saídas de tensão
funcionam em duas faixas:
• Faixa 1: 4 x 0 ... 150 V
• Faixa 2: 4 x 0 ... 300 V

Proteção das Saídas de Tensão


Todas as saídas de tensão possuem proteção a circuitos abertos, curto-
circuitos L-N e sobrecarga. Em caso de superaquecimento do dissipador de
calor, um disjuntor térmico irá desligar todas as saídas.

Aviso de Sobrecarga Sinalizado no Software


Quando uma saída de tensão estiver sobrecarregada, um aviso
correspondente será exibido na interface do usuário do software de teste do
OMICRON Test Universe.
Não conecte nenhuma SAÍDA DE TENSÃO 1 ... 3 ou SAÍDA DE TENSÃO 4,
respectivamente, ao aterramento de proteção. Somente os soquetes N
podem ser conectados ao aterramento de proteção.

23
Manual de Referência do CMC 356

4.1.2 Saída de Corrente (Amplificador de Corrente)


Figura 4-3: SAÍDA DE CORRENTE A
CMC 356 grupos de
saídas de corrente A e B SAÍDA DE CORRENTE B
Duas saídas de corrente trifásica
galvanicamente separadas, cada qual
com seu próprio neutro (N).
Cada saída está galvanicamente
separada das demais conexões do
CMC 356.

Os amplificadores de corrente são implementados como amplificadores em


modo alternado com acoplamento DC. Com essa tecnologia, é possível
alcançar alta densidade elétrica em uma estrutura bastante compacta. O
acoplamento DC permite uma reprodução precisa dos transitórios ou
desvios DC.

Proteção das Saídas de Corrente


Todas as saídas de corrente possuem proteção a circuitos abertos, curto
circuitos e sobrecarga. Caso a estrutura de dissipação de calor
superaqueça, um interruptor térmico desliga todas as saídas. Os soquetes
de saída são protegidos internamente contra correntes > 45Apeak (32Arms;
o CMC 356 desliga com a mensagem de erro "corrente no neutro muito
alta").
Em um estado não-operacional, os contatos do relé (conforme ilustrado na
figura 5-3) protegem o amplificador de corrente da alimentação externa ao
reduzir as saídas para N.
Atenção: Caso haja uma alimentação de entrada a partir de uma fonte
externa, as saídas de corrente podem ser danificadas ou destruídas.

Aviso de Sobrecarga Sinalizado no Software


Quando uma saída de corrente estiver sobrecarregada, um aviso
correspondente será exibido na interface do usuário do software de teste do
OMICRON Test Universe.

24
Configuração e Funções

4.1.3 Entrada Binária / Analógica (Entradas Binárias de 1 - 10)


Figura 4-4:
Entradas binárias/
analógicas 1 - 10

As dez entradas binárias são divididas em cinco grupos de dois e cada


grupo é separado galvanicamente dos outros. Se a opção de hardware
ELT-1 for instalada, todas as entradas podem ser configuradas
individualmente pelo software como entradas de medida binárias ou
analógicas (→ capítulo 6.12, "Opção ELT-1" na página 71).
Os sinais de entrada são monitorados com uma resolução de tempo de
100 µs e depois avaliados na CPU.
As entradas binárias são configuradas a partir do módulo de Configuração
de Hardware do software OMICRON Test Universe. Nesse processo, é
possível especificar se os contatos são sensíveis ao potencial ou não.
Quando os contatos são sensíveis ao potencial, a tensão nominal esperada
e o limite de captação podem ser configurados para cada entrada binária.
Além disso, as entradas binárias de 1 a 10 podem ser usadas como
entradas de contadores para frequências de entrada até 3 kHz.
Informações mais detalhadas sobre a configuração das entradas binárias
podem ser encontradas na Ajuda do OMICRON Test Universe. Inicie a
Ajuda na tela inicial do Test Universe ou qualquer módulo de teste e
navegue até a guia Configuração de Hardware > Entradas binárias /
analógicas.

4.1.4 Saída Binária


Figura 4-5:
Saídas Binárias Quatro saídas binárias estão disponíveis
para uso como contatos de relé livres de
potencial.
Informações mais detalhadas sobre a
configuração das saídas binárias podem
ser encontradas na Ajuda do OMICRON
Test Universe. Inicie a Ajuda na tela inicial
do Test Universe ou qualquer módulo de
teste e navegue até a guia Configuração
de Hardware > Saídas binárias.

25
Manual de Referência do CMC 356

4.1.5 AUX DC (Alimentação DC para Equipamentos em Teste)


Figura 4-6: Os equipamentos em teste que necessitam de tensão DC
Alimentação DC para auxiliar podem ser alimentados pela saída AUX DC. A tensão
equipamentos em teste DC aplicada sobre a saída AUX DC pode variar de 0 a 264 volts
(AUX DC)
e é configurada por meio do software.
A saída AUX DC é galvanicamente separada de todas as
outras saídas.
É possível ajustar um valor-padrão de energização no módulo
de configuração AuxDC Configuration do OMICRON
Test Universe (Visualização do Teste > opção Ajustar como Padrão).
Quando o equipamento de teste for inicializado da próxima vez, a saída DC
auxiliar é ajustada automaticamente para esse valor padrão. Esse valor-
padrão se aplica até que seja deliberadamente mudado de novo.
O ajuste de um valor predefinido ao ligar significa que assim que o
equipamento de teste for ligado, essa tensão será aplicada à saída de
tensão DC auxiliar, independentemente de haver ou não um computador
conectado ao equipamento de teste.
Atenção: A voltagem selecionada pode provocar morte!
Considere a armazenagem de uma tensão padrão de energização maior de
0 V um perigo potencial a futuros usuários que possam conectar outros
dispositivos a esse equipamento de teste CMC.
Recomendamos insistentemente ajustar sempre o valor-padrão como 0 V
antes de armazenar o dispositivo ou então afixar uma etiqueta de
advertência na carcaça do dispositivo, como "Esta unidade emite uma
tensão Aux CC de ___V imediatamente após energizá-la".
Se a tensão na saída "AUX DC" exceder 42 V, a luz do sinal associado se
! acenderá.
Informações adicionais sobre a configuração da alimentação da AUX DC
podem ser encontradas na Ajuda do OMICRON Test Universe. Inicie a
Ajuda na tela inicial do Test Universe ou qualquer módulo de teste e
navegue até AuxDC Configuration.

4.1.6 CPU
A CMC 356 CPU (Central Processing Unit) realiza as seguintes tarefas:
• Comunicação com o computador ou uma rede através do USB ou
Ethernet.
• Geração de sinal digital para todas as saídas do equipamento de teste
(inclusive sinais de controle para amplificadores externos).
• Geração de sinal de relógio central de alta precisão, com opções de
sincronização, por meio da unidade de sincronização CMGPS 588 ou da
CMGPS, ou da caixa de interface CMIRIG-B como fonte de tempo.
• Monitoramento e controle de todos os sistemas, incluindo amplificadores
externos, se aplicável.

26
Configuração e Funções

4.1.7 Fontes de alimentação (DC-DC)


Um conversor AC/DC gera a tensão DC necessária a partir da tensão de
alimentação de 85 a 264 VAC (→ capítulo 6.2) e garante o filtro EMC
adequado.
A fonte de alimentação para os diferentes módulos, que fazem parte, cada
qual, de seus próprios grupos galvânicos, é implementada por meio de
conversores DC-DC com isolamento reforçado.

4.2 Geração de Sinal


É necessária geração de sinais de onda sinoidais com alta amplitude e
precisão de fase para que os sinais de saída sejam efetuados com a
precisão especificada.
Para atender à necessidade de fontes de sinal acopladas por fase, a
geração de sinal é implementada digitalmente.
Para isso, o CMC 356 emprega um processador de sinal digital (DSP) de
alto desempenho.
Com a geração de sinal digital, o sistema se torna bastante flexível. Uma
correção exata da amplitude, do offset e da fase pode ser feita com o uso
de parâmetros específicos do dispositivo, isto é, ganho, offset e ângulo de
fase nulo em cada canal.
A correção digital garante o melhor comportamento possível em longo
prazo.
Além das ondas sinoidais, é possível gerar qualquer outro sinal periódico
ou transitório.

4.2.1 Precisão e Qualidade de Sinal


O CMC 356 é um equipamento de teste bastante preciso com um excelente
comportamento de deslocamento de longo prazo e de temperatura.
Para atingir essa precisão, o pensamento foi não apenas resolver
digitalmente a geração de sinais, mas também implementar a distribuição
dos sinais aos diversos módulos por meio de métodos digitais. Assim, a
meta da separação galvânica de cada grupo de geradores também foi
alcançada, sem perda de precisão.
Para alcançar a precisão de amplitude, o comportamento do deslocamento
(em relação à temperatura e longo prazo) é de maior importância para as
referências de tensão, os conversores digitais-analógicos (DAC), os
divisores de tensão precisos nos amplificadores de tensão e os shunt de
corrente nos amplificadores de corrente.
Os dados reais (típico), em geral, estão 3 vezes melhores do que os dados
assegurados.
As médias de medida exatas associadas são necessárias para garantir a
precisão na produção. As médias de medida utilizadas pelo OMICRON são
calibradas regularmente por um instituto de calibração reconhecido, para
que o cumprimento dos padrões internacionais possa ser garantido.

27
Manual de Referência do CMC 356

28
Conexões e Interfaces

5 Conexões e Interfaces
5.1 Conexões do Painel Dianteiro
Figura 5-1:
Visão frontal do CMC 356 AUX DC
Tensão de saída em 3 faixas de 0 a 264 V; usada para fornecimento de energia aos
equipamentos em teste.

BINARY OUTPUT
Quatro contatos de relé livres de potencial.
ANALOG DC INPUT
VOLTAGE OUTPUT (apenas com ELT-1 opcional)
saída 4 a 300 Vrms do amplificador 0 - ±1 mA / 0 - ±20 mA:
de tensão interno; as saídas de entradas de corrente DC.
1 a 3 também se aplicam ao 0 a ± 10 V:
soquete gerador combinado. entradas de tensão DC.

Interruptor de Energia

Soquete de combinação do BINARY/ANALOG INPUT


gerador 10 entradas binárias em cinco grupos
soquete combinado de 8 pinos galvanicamente separados.
para VOLTAGE OUTPUT 1-3 e
Opção de Hardware ELT-1:
a CURRENT OUTPUT A
As entradas podem ser configuradas
(até 3 × 25 A máx.).
como entradas de medida analógica.
Indicação de aviso: Sem a opção ELT-1 somente entradas
! Tensão perigosa! binárias ficam disponíveis.
Pelo menos uma das tensões
de saída excede 42 V.

CURRENT OUTPUT
Grupo A: saída 3 x 32 Arms do amplificador de corrente interno também aplicado
ao soquete de combinação do gerador.
Grupo B: saída 3 x 32 Arms do amplificador de corrente interno.

29
Manual de Referência do CMC 356

Figura 5-2:
Diagramas simplificados AUX DC BINARY OUTPUT
do circuito de entradas e
saídas binárias (padrão Controlado por software
CMC 356, sem a opção
ELT-1 instalada)

BINARY/ANALOG INPUT
Cada entrada binária pode ser individualmente
configurada para operação úmida ou seca.
Duas entradas (1 + 2, 3 + 4, ...) são um grupo de
potencial. As entradas agrupadas em um grupo
de potencial compartilham um aterramento em
comum.
3 - 10 idênticos

132 kΩ
132 kΩ

110 kΩ

Vth < 20 V: 78 kΩ 350 kΩ


Vth > 20 V: 3,2 kΩ
Vth Vth
11 V

Diagrama do circuito de uma entrada Diagrama do circuito de uma entrada


binária com tensão limiar binária para operação livre de
programável (operação úmida) potencial (seca)

Observação: Para circuitos de diagramas simplificados das entradas


BINARY/ANALOG INPUTS e ANALOG DC INPUT do CMC 356 com a opção de
hardware ELT-1 instalada → Figura 6-19 na Página 75.

30
Conexões e Interfaces

Figura 5-3:
Diagramas simplificados VOLTAGE OUTPUT
das saídas de corrente e 4 x 300 Vrms
tensão

1 2 3 N 4 N

CURRENT OUTPUT A CURRENT OUTPUT B


3 x 32 Arms 3 x 32 Arms

1 2 3 N 1 2 3 N

Em um estado não operacional, os contatos do relé (conforme ilustrado na


figura 5-3) protegem o amplificador de corrente da alimentação externa ao
reduzir as saídas para N.

31
Manual de Referência do CMC 356

5.1.1 Soquete Gerador Combinado para VOLTAGE OUTPUT e


CURRENT OUTPUT
O soquete combinado CURRENT OUTPUT/VOLTAGE OUTPUT simplifica
a conexão dos objetos de teste ao CMC 356. As três saídas de tensão
(VOLTAGE OUTPUT 1 a 3), assim como a saída de corrente CURRENT
OUTPUT A, encontram-se conectadas ao soquete combinado
(→ tabela 5-1 na página 33).

Figura 5-4:
Soquete gerador
combinado

Visão frontal Visualização do conector do lado da


instalação elétrica do cabo traseiro

Figura 5-5:
As saídas de tensão e
corrente são ligadas por
fio ao soquete combinado

O soquete combinado também


pode ser usado para conectar-se
ao CURRENT OUTPUT A e B
(ligado em paralelo).

Aviso: Lembre-se de que as conexões no soquete combinado podem


apresentar um risco de morte quando o equipamento de teste CMC está
ligado.
Siga as instruções de segurança deste manual (→ capítulo “Instruções de
segurança“ na página 8) ao conectar os soquetes geradores combinados.
Se uma tensão perigosa (maior do que 42 V) for aplicada ao soquete, uma
indicação de aviso ! acenderá acima do soquete.
Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em teste (a
carga) ao soquete de conexão do gerador. Use os soquetes bananas de
4 mm/0,16 pol.

32
Conexões e Interfaces

Tabela 5-1:
Designação dos pinos Pino Sinal
1- VOLTAGE N
2- VOLTAGE 3
3- VOLTAGE 2
4- VOLTAGE 1
1+ CURRENT A 1
2+ CURRENT A N
3+ CURRENT A 3
4+ CURRENT A 2

Observação: Caso esteja utilizando uma rotação de fase de sequência


negativa, troque os conectores VOLTAGE 2 e VOLTAGE 3 assim como os
CURRENT 2 e CURRENT 3.
Tabela 5-2:
Informações para pedidos Descrição do soquete gerador combinado
ao fabricante
Descrição SPEAKON LINE 8 pinos
Número do Artigo NL8FC
Fabricante Neutrik (www.neutrik.com)

É possível realizar o pedido do plugue do soquete gerador combinado


diretamente com a OMICRON.

33
Manual de Referência do CMC 356

5.2 Conexões no Painel Traseiro


Figura 5-6:
Vista posteriordo CMC 356 Alimentação Ventoinhas Interface LEDs de Status A e B Portas USB
de energia, para fonte de "ext. Interf." tipo A e B
fusível T12,5 AH alimentação Botão "Associar"

Soquete de Interfaces Portas Ethernet Ventoinhas:


4 mm/0,16 pol "LL out 1 - 6" e ETH1 e ETH2 Saídas de corrente (esquerda),
para conexão "LL out 7 - 12" e botão "!" saídas de tensão (direita)
PE adicional*)

*) Para se conectar às barras de aterramento de baixa resistência, por exemplo.

A interface SELV "LL out 7 - 12" é opcional (→ capítulo 5.2.7.3).

5.2.1 Portas USB


A porta USB inferior (USB tipo B) na placa NET-2 da interface padrão do
equipamento de teste CMC possui uma porta USB para conectar o
CMC 356 ao seu computador. Para garantir a compatibilidade EMC
necessária, recomendamos apenas a utilização do cabo fornecido pela
OMICRON.
Utilize a porta USB superior (USB tipo A) da placa de interface padrão
NET-2 no conjunto de testes do CMC para inserir os dispositivos USB,
como por exemplo adaptadores Wi-Fi. Para garantir a compatibilidade EMC
exigida, nós recomendamos usar apenas dispositivos USB que foram
fornecidos pela OMICRON.
Para obter os dados técnicos da porta USB → capítulo 6.6, "Dados
Técnicos das Portas de Comunicação" na página 64.

34
Conexões e Interfaces

5.2.2 Portas Ethernet ETH1 e ETH2


Dependendo da placa de interface do seu equipamento de teste CMC, as
duas portas PoE Ethernet (Power over Ethernet) ETH1 e ETH2 são
• portas Ethernet 10/100Base-TX (par trançado) (em placas NET-1(x))
• ou portas Ethernet 10/100/1000Base-TX (par trançado) (na placa NET-2).
Elas suportam o cruzamento automático (MDI/MDIX automático). Isto
significa que você pode usar um cabo padrão ou um cabo cross-over de
rede Ethernet.
Observação: Se suas portas Ethernet ETH1 e ETH2 tiverem uma
aparência diferente, ou seja, se a porta ETH2 for uma versão do conector
de Ethernet Rápida sobre fibra ótica, você possuirá uma placa NET-1
instalada em seu equipamento de teste. Consulte o capítulo 6.6, "Dados
Técnicos das Portas de Comunicação" na página 64 para maiores
informações.

Uma vez que o equipamento de teste do CMC pode ser controlado por uma
rede, é possível qualquer distância entre o computador de controle e o
equipamento de teste. Isso permite o controle remoto direto do
equipamento de teste CMC, por exemplo, em testes de ponta a ponta.
As portas Ethernet também oferecem as bases para o processamento de
protocolos da subestação de acordo com o padrão IEC 61850. Elas
permitem configurações flexíveis, por exemplo, para a separação do tráfego
de dados dos diferentes segmentos de rede ou a segregação dos dados do
protocolo de subestação e dos comandos de controle do equipamento de
teste.
Os LEDs amarelo e verde em cada porta ETH refletem o estado
operacional da porta. Dependendo da sua placa de interface NET-x, eles
apresentam variações no seu comportamento → capítulo 6.6, "Dados
Técnicos das Portas de Comunicação" na página 64.

5.2.3 Botão !
O botão ! permite que você efetue a recuperação de downloads de imagem
de software mal sucedidos ou outras situações de emergência. Para iniciar
!
o download de uma nova imagem de software, pressione o botão ! com
uma ferramenta pontiaguda ou um clipe de papel durante a inicialização do
CMC. Nesse caso, o equipamento de teste não iniciará como normalmente
faz mas aguardará por um novo download da imagem do software.

5.2.4 Botão Associate


O botão Associate possui as seguintes funções:
Associate
• Associação com um computador de controle
Uma porta de comunicação Ethernet lhe permite comunicar com
qualquer CMC disponível na rede. Isso pode levar a situações
perigosas, em que um usuário, acidentalmente, efetua conexão a um
dispositivo localizado em outra mesa, emitindo tensões inseguras e
colocando em risco a pessoa que trabalha ali.

35
Manual de Referência do CMC 356

Para evitar este tipo de situação, foi integrado um mecanismo especial


ao equipamento de teste do CMC que permite que apenas os clientes
“autorizados” controlem o equipamento de teste. Por meio do botão
Associate, o equipamento de teste é registrado para uso com um
computador host específico.
O equipamento de teste emitirá tensões e correntes apenas quando
estiver associado ao cliente que fez tal solicitação. O processo de
associação pode ser iniciado pela ferramenta de Configuração e
Associação do Equipamento de Teste ou pelo Dispositivo de Navegação
da OMICRON. Para obter mais detalhes sobre esse processo, consulte
a Ajuda da ferramenta correspondente.
Para a associação, o endereço (MAC) de hardware Ethernet do
computador de controle é armazenado na memória.
Consequentemente, se a interface da rede no computador foi alterada, o
equipamento de teste do CMC deve ser associado sempre que o
endereço MAC for alterado.
• Redefinição da Configuração IP
Se o botão Associate for pressionado enquanto estiver inicializando o
equipamento de teste do CMC, a configuração do IP das interfaces de
rede é redefinida para o padrão de fábrica, que é DHCP/AutoIP para
ambas as interfaces de rede. Pode ser necessário redefinir a
configuração de IP desta maneira para recuperar as configurações com
endereços de IP estáticos com conflito.

5.2.5 LED de Status A e B


Os LEDs de estado A e B acima do botão "Associar" são de interesse
apenas em casos de resolução de problemas.
A: LED de status amarelo
• ACESO indica que o equipamento de teste está pronto para ser
controlado por um computador. O hardware verifica se o equipamento
de teste está concluído e o equipamento de teste é conectado
adequadamente a um computador ou rede.
• DESLIGADO indica que o equipamento de teste está aguardando por
um "download de imagem de software de emergência". Esse é o caso
ao pressionar o botão ! durante a inicialização do equipamento de teste
CMC.
B: LED verde
Se o LED A amarelo estiver DESLIGADO, o LED B verde sinalizará as
seguintes condições:
• LED B pisca lentamente: O equipamento de teste do CMC aguarda pelo
download do TFTP (Trivial File Transfer Protocol) de uma imagem do
software.
• LED B está ACESO: O download TFTP da imagem de software está em
progresso.
• LED B pisca rapidamente: O computador grava, por exemplo, o software
na memória flash do equipamento de teste CMC. Não desligue o
equipamento de teste CMC enquanto a gravação estiver em progresso.

36
Conexões e Interfaces

5.2.6 Configurações de Rede/Ethernet


Geral
O software da OMICRON Test Universe em execução no computador se
comunica com o equipamento de teste do CMC através de uma conexão de
rede. Então, é possível possuir um CMC conectado diretamente ao plugue
de rede do computador através de um cabo, ou possuir o CMC e o
computador de controle conectados à rede de computadores.
Os LEDs amarelo e verde em cada porta ETH refletem o estado
operacional da porta. Dependendo da sua placa de interface NET-x, eles
apresentam variações no seu comportamento → capítulo 6.6, "Dados
Técnicos das Portas de Comunicação" na página 64.

Configuração de IP
Para efetuar a comunicação do CMC 356 com o PC de controle, o
equipamento de teste e o software OMICRON Test Universe usam uma
conexão DCOM por TCP/IP. As configurações de TCP/IP são efetuadas
através do componente Configuração e Associação do Equipamento de
Teste incluído no software Test Universe.
O CMC 356 pode ser ajustado para endereços IP estáticos ou para usar
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol, Protocolo de Configuração de
Host Dinâmico) e AutoIP/APIPA (Automatic Private IP Addressing,
Endereçamento de IP Privado Automático).
Além disso, há um servidor DHCP especial integrado ao equipamento de
teste CMC para distribuir endereços IP somente ao computador no qual o
software OMICRON Test Universe está em execução. Observe que isso
acontece apenas quando não há servidor DHCP na rede. Se houver um
servidor DHCP na rede, o recurso de DHCP do equipamento de teste CMC
permanecerá inativo.
Se as configurações IP estiverem em conflito com as configurações de IP
de outros dispositivos na rede, é possível redefinir o equipamento de teste
para as configurações de fábrica (DHCP e AutoIP), pressionando o botão
Associate na parte traseira do equipamento de teste ao inicializá-lo.

Configurações de Segurança/Firewall
Para detectar e definir automaticamente a configuração IP dos
equipamentos de teste CMC na rede, os multicasts do IP são usados pelo
software Test Universe. Portanto, o programa firewall precisa ser
configurado para permitir a comunicação com os equipamentos de teste
CMC. No caso do Firewall do Microsoft Windows no Windows XP SP2 (ou
mais recente), Windows 7 ou Windows 8, a configuração do firewall é
efetuada automaticamente durante a instalação do OMICRON
Test Universe.
Para aprender como incorporar equipamentos de teste CMC compatíveis
com rede como o CMC 356 em uma rede de computadores, consulte o
manual Introdução ao Test Universe, capítulo 1.

37
Manual de Referência do CMC 356

Resolução de Problemas na Rede


Para obter uma lista completa das portas e dos ajustes necessários para a
comunicação, consulte o capítulo Resolução de Problemas do manual
Introdução ao Test Universe, subcapítulo Configuração do Firewall.
O manual Introdução ao Test Universe é fornecido como manual
impresso e arquivo em PDF. O arquivo em PDF ficará disponível no seu
disco rígido após a instalação do OMICRON Test Universe. Para visualizar
o manual, inicie a Ajuda na página inicial do Test Universe ou qualquer
módulo de teste e navegue até a entrada de índice Manuais do Usuário
(no início do índice). Clique em Manuais do Software Test Universe.
Nesse tópico, você encontra um link direto para a “Introdução”. Para
visualizar o manual, clique no link.

5.2.7 Interfaces SELV


Todas as entradas e as saídas do grupo SELV (SELV = Safety Extra Low
Voltage, Segurança Extra de Baixa Tensão) referem-se a um neutro comum
que está conectado internamente ao aterramento de proteção (GND) do
gabinete.

5.2.7.1 Interface Externa ("ext. Interf.")


O conector de interface SELV "ext. Interf." possui quatro saídas binárias de
transistor adicionais (Bin. out 11 a 14). Ao contrário das saídas do relé
normais, as Bin. out 11 - 14 são saídas binárias-livres de bounce (pequenos
sinais) e com tempo de reação mínimo.
Além disso, estão disponíveis duas entradas de contador de alta
frequência de até 100 kHz para teste dos medidores de energia.
ext. Interf.
Para obter informações mais detalhadas → capítulo 6.4.6, "Saídas binárias
de baixo nível ("ext. Interf.")" na página 55.

Teste de Medidores
Para aplicações de teste de medidor de energia, a interface "ext. Interf"
concede uma conectividade fácil.

Sincronização
A base de tempo do CMC 356 pode ser sincronizada por GPS e IRIG-B por
meio da interface "ext. Interf.". Dependendo do método de sincronização
escolhido, use a unidade de sincronização CMGPS ou a caixa de interface
CMIRIG-B.

38
Conexões e Interfaces

5.2.7.2 LL out 1 a 6 (Saídas de Baixo Nível 1 a 6)

O conector de interface SELV "LL out 1 - 6" possui dois geradores triplos
independentes. Estas seis fontes de sinais analógicos de alta precisão
podem ser utilizadas para controlar um amplificador externo ou para
fornecer diretamente pequenas saídas de sinal.
Além disso, está disponível uma interface serial digital que transmite as
funções de monitoramento e controle entre o CMC 356 e os amplificadores
LL out 1 - 6 externos. Os dispositivos suportados são o CMA 156, CMA 561, CMS 156,
CMS 2511 e CMS 2521.
As saídas de baixo nível são à prova de curto-circuito e são continuamente
monitoradas em relação à sobrecarga.
Conecte o amplificador externo às saídas de nível baixo do CMC 356.
Utilize o cabo de conexão que foi fornecido com o amplificador.
Para obter informações mais detalhadas → capítulo 6.4.5, "Saídas de Baixo
Nível "LL out" para Amplificadores Externos" na página 53.

5.2.7.3 LL out 7 a 12 (Saídas de Baixo Nível 7 a 12) - Opção "LLO-2"

O conector de interface SELV "LL out 7 - 12" é uma opção disponível para o
equipamento de teste do CMC 356.
As saídas 7 a 12 ampliam as saídas de nível abaixo 1 a 6 em mais dois
geradores triplos independentes. As saídas 7 a 12 são tecnicamente
idênticas às saídas 1 a 6, conforme descrito acima.
Para obter informações mais detalhadas → capítulo 6.13, "Opção LLO-2
LL out 7 - 12
(Saídas de Baixo Nível)" na página 91.

Aviso de Sobrecarga Sinalizado no Software


Quando uma saída de baixo nível estiver sobrecarregada, será exibida uma
mensagem de aviso correspondente na interface de usuário do software
OMICRON Test Universe.

1. Esses produtos não estão mais disponíveis.

39
Manual de Referência do CMC 356

40
Dados Técnicos

6 Dados Técnicos
6.1 Calibração e valores garantidos
A OMICRON sugere que você calibre os seus equipamentos de teste ao
menos uma vez ao ano. A deriva do equipamento de teste, ou seja, a
mudança da precisão ao longo do tempo, é extremamente dependente das
condições ambientais e do campo de aplicação.
Uso ou estresse térmico e/ou mecânico aplicado em excesso pode resultar
na necessidade de intervalos de calibração menores.
No entanto, ambientes de trabalho moderados permitem que você aumente
o intervalo de calibração para uma vez a cada dois ou até mesmo três anos.
Principalmente em casos em que os intervalos de calibração são extensos,
verifique a precisão do equipamento de teste ao comparar as referências
dos resultados de medição com o equipamento de referência rastreável
regularmente ou antes do uso. Você pode realizar essa atividade, por
exemplo, utilizando como referência um dispositivo em teste típico e
bastante utilizado ou utilizando o equipamento de medição com alta
precisão certificada.
Se o equipamento de teste falhar, calibre-o ou repare-o imediatamente.

Garantia limitada:
A OMICRON garante que o equipamento de teste está funcionando
adequadamente dentro das especificações quantificadas no momento da
calibração.
A OMICRON oferece, sem nenhum custo, reparo e reajuste para o
equipamento que falhar ou não estiver em conformidade com a
especificação dentro dos primeiros 24 meses após o primeiro envio (novos
produtos) ou 6 meses após reparos.
A garantia limitada exclui casos de reparo devido a danos mecânicos, alta
tensão ou injeção de corrente ou resultante de qualquer tipo de uso
diferente da finalidade para a qual foi designado.

Valores Garantidos:
• Os valores se aplicam a 23 °C ± 5 °C e após um tempo de aquecimento
superior a 25 min.
• Valores garantidos para as saídas do gerador:
Os valores são válidos na faixa de frequência de 10 ... 100 Hz, a menos
que especificado de outra forma. O número máximo de erros de fase
indicado está relacionado às saídas de amplificador de tensão.
• Os dados de precisão para as saídas analógicas são válidos para a faixa
de frequência de 0 ... 100 Hz, a menos que especificado de outra forma.
• Os valores de precisão de entrada/saída indicados referem-se ao valor
limite da faixa (% do valor limite da faixa).

41
Manual de Referência do CMC 356

6.2 Fonte de Alimentação Principal


Tabela 6-1:
Dados da fonte de Fonte de Alimentação Principal
alimentação
Conexão Conector compatível com a IEC 60320-1 C14
Tensão, monofásica
tensão nominal 100 a 240 VAC
faixa operacional 85 ... 264 VAC
Fusível de potência T 12,5 AH 250 V (5 x 20 mm)
"Schurter", número de encomenda 0001.2515
Corrente nominal1 em < 170 V: 12 A máx.
em > 170 V: 10 A máx.
Frequência
frequência nominal 50/60 Hz
faixa operacional 45 ... 65 Hz
Categoria de sobretensão II
1. → Capítulo 6.4.4, "Limites operacionais juntos com uma tensão de alimentação fraca" na página 52.

6.3 Coordenação de Isolamento


Tabela 6-2:
Coordenação de isolamento Coordenação de Isolamento
Categoria de sobretensão II
Grau de poluição 2
Isolamento dos grupos de - Isolamento básico com tensão máxima de
função do painel frontal 600 Vrms para aterramento
para o aterramento (GND)1 - Folga: > 3 mm (0,12 pol)
- Fuga: > 6 mm (0,24 pol)
- Tensão de teste: 2.200 Vrms
Distância de isolamento - Isolamento de serviço
entre os grupos de função - Folga: > 1 mm (0,04 pol)
no painel frontal
- Fuga: > 1 mm (0,04 pol)
- Tensão de teste: 1.500 VDC
Categoria de medição - CAT III / 300 Vrms
(BINARY / ANALOG - CAT IV / 150 Vrms
INPUTS)
1. Grupos funcionais no painel frontal do CMC 356:
VOLTAGE OUTPUT, CURRENT OUTPUT (A, B), AUX DC, BINARY OUTPUT,
BINARY / ANALOG INPUT, ANALOG DC INPUT

42
Dados Técnicos

6.4 Saídas
Sobre os diagramas de blocos das saídas de gerador disponíveis
→ capítulo 4.1, "Diagrama de Blocos" na página 22.
Tabela 6-3:
Corrente e tensão Dados de saída do gerador geral
analógicas e saídas LL.
(Saídas de tensão e corrente analógicas e saídas "LL out")
Intervalos de frequência1
sinais senoidais2 10 ... 1000 Hz
harmônicos / inter-harmônicos3 10 … 3000 Hz
sinais transitórios DC … 3,1 kHz
Resolução de freqüência < 5 µHz
Precisão de freqüência ± 0,5 ppm
Variação de freqüência ± 1 ppm
Largura de banda (-3 dB) 3,1 kHz
Faixa de fase ϕ - 360° a + 360°
Resolução de fase 0,001°
Operação sincronizada As saídas do gerador podem ser
sincronizadas para um sinal de
entrada de referência em uma
entrada analógica/binária 10
(faixa: 15 … 70 Hz).
Variação de temperatura 0,0025 %/°C
1. Se você comprou a opção FL-6, a frequência de saída máxima é restrita a 587 Hz.
2. Redução de amplitude para saídas de corrente em frequências superiores a 380 Hz.
3. Sinais acima de 1 kHz são suportados apenas nos módulos selecionados do Test Universe e
somente estão disponíveis nas saídas de tensão e nas saídas de baixo nível.

Todos os geradores de tensão e corrente podem ser configurados de forma


independente em relação à amplitude, ângulo de fase e freqüência.
Todas as saídas são monitoradas. Condições de sobrecarga geram a
exibição de uma mensagem no PC.

43
Manual de Referência do CMC 356

6.4.1 Faixa de Freqüência Estendida


Nos módulos Test Universe selecionados, como Harmônicos e PQ Signal
Generatora, o CMC 356 suporta um modo para gerar sinais estáticos de até
3 kHz nas saídas de tensão e de baixo nível. Esse modo corrige os erros de
fase e de ganho do filtro de saída. A largura de banda de 3 dB desse filtro
limita a amplitude a 3 kHz em cerca de 70 % do valor máximo da faixa. A
aplicação dessa faixa de frequência estendida constitui a geração de
harmônicos e inter-harmônicos.
Tabela 6-4:
Faixa de frequência Faixa de Frequência Estendida (1 a 3 kHz)
estendida (1 a 3 kHz)
Típico Garantido
Saídas de Baixo Nível1
Erro de fase < 0,25 ° <1°
Erro de amplitude < 0,25 % <1%
Amplificador de Tensão
Erro de fase < 0,25 ° <1°
Erro de amplitude < 0,25 % <1%
1. Não há uma faixa de freqüência estendida para amplificadores externos.

44
Dados Técnicos

6.4.2 Saídas de Corrente


Tabela 6-5:
Saídas de corrente dos
grupos A e B
Saídas de Corrente1 (Grupos A e B)
Correntes de Saída
Notas Explicativas: 6 fases AC (L-N) 6 x 0 ... 32 A (Grupos A e B)
1 Os dados para AC trifásica (L-N) 3 x 0 ... 64 A (Grupos A + B paralelos)
sistemas-trifásicos são 2, 3
válidos para condições Bifásico AC (L-L) 2 x 0 ... 32 A (Grupos A e B)
simétricas (0 °, 120 °, Monofásico AC (L-L)2, 3 1 x 0 ... 64 A (Grupos A + B paralelos)
240 °) a não ser que seja
2, 3
especificado de outra Monofásico AC (L-L-L-L) 1 x 0 ... 32 A (Grupos A + B em série)
forma. 2
Bifásico AC (LL-LN) 2 x 0 ... 64 A (Grupos A e B)
2.Para a fiação de modos
monofásicos → capítulo Monofásico AC (LL-LN)2 1 x 0 ... 128 A (Grupos A + B paralelos)
7, "Aumento da Potência 2
DC (LL-LN) 1 x 0 ... ±180 A (Grupos A + B paralelos)
de Saída, Modos de
Operação" na página 93. Potência7 Típico Garantido
3.Modo monofásico (em 6 fases AC (L-N) 6 x 430 VA a 25 A 6 x 250 W a 20 A
oposição à fase).
4.rd. = leitura; AC trifásica (L-N) 3 x 860 VA a 50 A 3 x 500 W a 40 A
rg. = faixa, na qual 2, 3
Bifásico AC (L-L) 2 x 870 VA a 25 A 2 x 550 W a 20 A
n % de rg. significa:
n % do valor superior da Monofásico AC (L-L)2, 3 1 x 1740 VA a 50 A 1 x 1100 W a 40 A
faixa. 2, 3
Monofásico AC (L-L-L-L) 1 x 1740 VA a 25 A 1 x 1100 W a 20 A
5.Válido para sinais 2
senoidais a 50/60 Hz e Bifásico AC (LL-LN) 2 x 500 VA a 40 A 2 x 350 W a 40 A
Rload ≤ 0,5 Ω. Monofásico AC (LL-LN)2 1 x 1000 VA a 80 A 1 x 700 W a 80 A
6. Valores com largura de 2
banda de medida de DC (LL-LN) 1 x 1400 W a ±80 A 1 x 1000 W a ±80 A
20 kHz , valor nominal e Precisão Típico Garantido
carga nominal.
7. Dados garantidos a
Rcarga ≤ 0,5 Ω Erro < 0,05 % rd. 4 Erro < 0,15 % of rd.
redes elétricas de 230 V + 0,02 % de rg. + 0,05 % de rg.
para cargas ôhmicas
(PF=1); dados típicos Rcarga > 0,5 Ω Erro < 0,1 % de rg. Erro < 0,3 % de rg.
para cargas indutivas. Distorção Harmônica 0,05 % < 0,15 %
→ Capítulo 6.4.4,
(THD+N)5,6
"Limites operacionais
juntos com uma tensão Erro de fase5 0,05 ° < 0,2 °
de alimentação fraca" na
página 52. Desvio de corrente DC < 3 mA < 10 mA
8. Redução de amplitude Resolução 1 mA, 2 mA (2 fases paralelas), ...
de corrente a
frequências acima de Faixa de frequência8 0 … 1000 Hz
380 Hz (→ figure 6-4).
Trigger em sobrecarga Erro de precisão do tempo < 1 ms
9.Para correntes > 25 A,
conecte o equipamento Proteção contra curto-circuito Ilimitado
em teste apenas a
conexões banana de Proteção contra circuito aberto Saídas abertas (circuito aberto) permitidas
4 mm/0,16 pol e não ao Conexão Conectores banana de 4 mm/0,16 pol ,
soquete gerador
soquete de conexão do amplificador9
combinado.
(apenas OUTPUT A)
Isolamento Isolamento reforçado da fonte de
alimentação e de todas as interfaces SELV

45
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-1:
Potência de saída 1000

garantida por fase de um


900
grupo e quando os grupos
A e B estão conectados 800
em paralelo (valores de

Potência de saída por fase em VA / W


Output Power per Phase [VA] / [W]
potência ativa em W são 700

garantidos; valores de
600
potência aparente em VA
são valores típicos) 500

400

300

porphase
S 6~ per fase [VA]
em VA
200
porphase
P 6~ per fase [W]
em W
fase (A//B)
S 3~ (A//B) em[VA]
per phase VA
100 fase (A//B)
P 3~ (A//B) em[W]
per phase W
(um triple)
P 3~ (one triplo)per
porphase
fase[W]
em W
0
0 10 20 30 40 50 60
Output Current [Arms]
Corrente de saída em Arms
Figura 6-2:
Curvas de potência de
saída monofásica 2000
garantidas (valores da
potência ativa em W são 1800
S: 32A (L-L-L-L) [VA]
garantidos; valores de
1600 P: 32A (L-L-L-L) [W]
potência aparente em VA
S: 64A (L-L) [VA]
são valores típicos)
Potência de saída em VA / W

1400 P: 64A (L-L) [W]


S: 128A (LL-LN) [VA]
Output Power [VA] / [W]

1200
P: 128A (LL-LN) [W]

1000

800

600

400

200

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Output Current [Arms]
Corrente de saída em Arms

Para obter informações adicionais → capítulo7.1, "Operação monofásica do


CMC 356" na página 94.

46
Dados Técnicos

Figura 6-3:
Valor de tensão
160.0
típico (50/60 Hz)
140.0

baixa sensibilidade 32 A (L-L-L-L)

Valor de tensão em Vpico


1~ low sensitive 32A (L-L-L-L)
120.0
1~ alta sensibilidade
high 32 A (L-L-L-L)
sensitive 32A (L-L-L-L)

Compliance Voltage [Vpeak]


1~ baixa
low sensibilidade
sensitive 64A (L-L64// A (L-L//L-L)
L-L)
1~ alta sensibilidade
high 64 A//(L-L//L-L)
sensitive 64A (L-L L-L)
100.0
1~ baixa
low sensibilidade
sensitive 128 A (LL-LN)
128A (LL-LN)
1~ alta sensibilidade
high sensitive 128A128 A (LL-LN//LL-LN)
(LL-LN // LL-LN)
6~ baixa
low sensibilidade
sensitive 32 A (L-N)
32A (L-N)
80.0
6~ alta sensibilidade
high 32 A (L-N)
sensitive 32A (L-N)
3~ baixa
low sensibilidade
sensitive 64 A (L-N)
64A (L-N)
3~ alta sensibilidade
high 64 A (L-N)
sensitive 64A (L-N)
60.0

40.0

20.0

0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Output Current [Arms]
Corrente de saída em Arms

As curvas altas e baixas na figura 6-3 correspondem às configurações de


sensibilidade de detecção de sobrecarga no software Test Universe. As
curvas de baixa sensibilidade mostram o valor de tensão de pico disponível,
que é muito relevante para testar relés primários e eletromecânicos.
Figura 6-4:
Diminuição de corrente em 32
altas frequências para
sinais senoidais 28

24
[A]A
máx. em
Current

20
Corrente

16
Max.

12

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Frequência em Hz
Frequency [Hz]

47
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-5:
Corrente e potência de
saída contínua típica a
23 °C; modo monofásico

Potência de saída contínua em W

Corrente em A
Figura 6-6:
Corrente e potência de
saída contínua típica a
23 °C; modo de três e seis
fases
Potência de saída contínua em W

Corrente em A

A faixa de operação contínua é dada pela área abaixo das curvas na figura
6-5 e 6-6 acima.
Se você não precisa de mais de 64 A, recomendamos usar a configuração
1 x 64 A ao invés da de 128 A, pois a configuração 1 x 64 A fornece mais
potência de saída contínua.
Devido ao grande número de modos de operação, não é possível dar
curvas universalmente aplicáveis para o modo descontínuo. No entanto, os
exemplos dados abaixo podem ser usados ao invés disso para estimar a
duração possível das saídas (t1 é a duração possível de um dispositivo
frio).

48
Dados Técnicos

Tabela 6-6:
Ciclos típicos de serviço 6 x 32 A (L-N)
para operação à
I P ciclo de t1 t ligado toff
temperatura ambiente de [A] [W] serviço [min] [s] [s]
23 °C 0 ... 25 0 ... 1200 100% > 30 > 1800 -
26 1400 80% 7,5 80 20
29 1300 75% 6,0 60 20
32 1200 71% 3,5 50 20

3 x 64 A (L-N)
I P ciclo de t1 t ligado toff
[A] [W] serviço [min] [s] [s]
0 ... 50 0 ... 1200 100% > 30 > 1800 -
52 1400 80% 7,5 80 20
58 1300 75% 6,0 60 20
64 1200 71% 3,5 50 20

1 x 128 A (LL-LN)
I P ciclo de t1 t ligado toff
[A] [W] serviço [min] [s] [s]
0 ... 80 0 ... 700 100% > 30,0 > 1800 0
100 450 60% 4,9 30 20
120 300 43% 2,6 15 20
128 200 38% 2,0 12 20

49
Manual de Referência do CMC 356

6.4.3 Saídas de Tensão


Tabela 6-7:
Saídas de tensão do 4 Saídas de Tensão
CMC 356
Saídas de tensão
Notas Explicativas: AC trifásica (L-N) 3 x 0 ... 300 V
1.a) VL4 (t) calculado 4-fase AC (L-N)1 4 x 0 ... 300 V
automaticamente: AC de 1 fase (L-N) 1 x 0 ... 300 V
VL4=(VL1+ VL2+ VL3) * C
C: constante
AC de 1 fase (L-L) 1 x 0 ... 600 V
configurável de –4 a +4. DC (L-N) 4 x 0 ... ± 300 V
b) VL4 pode ser Potência de saída2 Típico Garantido
configurada por um
3
software quanto à 3 fase AC 3 x 100 VA a 100 ... 300 V 3 x 85 VA a 85 ... 300 V
frequência, fase e 4 fase AC 4 4 x 75 VA a 100 ... 300 V 4 x 50 VA a 85 ... 300 V
amplitude. AC de 1 fase (L-N) 1 x 200 VA a 100 ... 300 V 1 x 150 VA a 75 ... 300 V
2.Dados garantidos para AC de 1 fase (L-L) 1 x 275 VA a 200 ... 600 V 1 x 250 VA a 200... 600 V
cargas ôhmicas, (PF=1). DC (L-N) 1 x 420 W a 300 VDC 1 x 360 W a 300 VDC
Consulte a figura inclusa
das curvas de potência Precisão Erro < 0,03 % de rd.5 Erro < 0,08 % de rd.
de saída.
→ Capítulo 6.4.4,
+ 0,01 % de rg. + 0,02 % de rg.
"Limites operacionais Distorção Harmônica 0,015 % < 0,05 %
juntos com uma tensão (THD+N)6, 7
de alimentação fraca" na
página 52. Erro de fase6 Típico 0,02 ° Garantido < 0,1 °
3.Os dados dos
sistemas-trifásicos são
Tensão de offset DC < 20 mV < 100 mV
válidos para condições Faixas de tensão Faixa I: 0 ... 150 V
simétricas Faixa II: 0 ... 300 V
(0 °, 120 °, 240 °).
4.Os dados dos sistemas Resolução Faixa I: 5 mV
quadrifásicos são válidos Faixa II: 10 mV
para condições
Faixas de Sinais senoidais 10 … 1.000 Hz
simétricas
(0 °, 90 °, 180 °, 270 °). freqüência8 harmônicos/interharm.9 10 … 3.000 Hz
5.rd. = leitura;
sinais transitórios DC … 3,1 kHz
rg. = faixa, na qual
Proteção contra Ilimitada para L - N
n % de rg. significa:
n % do valor superior da curto-circuito
faixa. Conexão Conectores banana de 4 mm/0,16pol; soquete para
6. Válido para sinais conexão de amplificador VL1-VL3
senoidais a 50/60 Hz.
Isolamento Isolamento reforçado da fonte de alimentação e de
7. 20 kHz largura de banda
de medida, valor nominal todas as interfaces SELV
e carga nominal.
8. Se você comprou a
opção FL-6, a frequência
de saída máxima é
restrita a 587 Hz.
9 Sinais acima de 1 kHz
são suportados apenas
nos módulos de software
selecionados e estão
disponíveis apenas nas
saídas de tensão e nas
saídas de baixo nível.

50
Dados Técnicos

6.4.3.1 Diagrama de Potência para Operação Trifásica


Figura 6-7:
Diagrama de potência típico
para-operação trifásica

garantido

Potência de saída por fase em VA

Tensão de saída em V

6.4.3.2 Diagrama de Potência para Operação Monofásica

Consulte também o capítulo 7.1.4, "Tensão Monofásica" na página 97.


Figura 6-8:
Operação monofásica L-N típico

garantido
Potência de saída em VA

Tensão de saída L-N em V

51
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-9:
Operação monofásica L-L típico

garantido

Potência de saída em VA

Tensão da saída L-L em V

6.4.4 Limites operacionais juntos com uma tensão de


alimentação fraca
A potência de saída máxima do CMC 356 é limitada, principalmente, pela
tensão de entrada da fonte de alimentação. Se a tensão de entrada de
alimentação for menor que 115 VAC, é possível alimentar o CMC 356 com
duas fases (L-L) ao invés da operação fase normal-neutro (L-N) para
aumentar a tensão de alimentação (115 V * sqrt(3) = 200 V).
Para limitar as perdas internas e maximizar a potência de saída do
amplificador de tensão, sempre ajuste a tensão máxima do objeto de teste
para o menor valor possível para o teste.
Além da redução da potência de saída total disponível das linhas de baixa
tensão, não há qualquer outra degradação significativa nos dados técnicos
do CMC 356.
Tabela 6-8:
Potência total de saída Fonte de Corrente Potência total de saída típica
típica em tensões de
alimentação
alimentação diferentes. Somente Correntes AUX DC e tensão
correntes
230 V 6 x 15 A 1600 W 1190 W + 300 W
6 x 25 A 1470 W 1060 W + 300 W
6 x 32 A 1320 W 910 W + 300 W
115 V1 6 x 15 A 1120 W 710 W + 300 W
6 x 25 A 990 W 580 W + 300 W
6 x 32 A 860 W 450 W + 300 W
100 V1 6 x 15 A 910 W 500 W + 300 W
6 x 25 A 790 W 380 W + 300 W
6 x 32 A 670 W 260 W + 300 W
1. Depois de 15 min. de operação contínua a potência total de saída um ciclo de serviço de
15 min. ligado/15 min. desligado é necessária em uma temperatura ambiente de 25°C. Isso
não se aplica ao exemplo 6 x 32 A, pois a duração da saída é limitada pelo amplificador da
corrente (→ capítulo 6.4.2, "Saídas de Corrente" na página 45 para ver mais detalhes).

52
Dados Técnicos

6.4.5 Saídas de Baixo Nível "LL out" para Amplificadores


Externos
Observação: As saídas de baixo nível "LL out 7 - 12" só estarão
disponíveis se a opção LLO-2 estiver instalada.
Tanto os conectores da interface SELV "LL out 1 a 6" quanto os
"LL out 7 a 12" opcionais (se aplicáveis), possuem dois geradores triplos
independentes cada. Estas seis fontes de sinais analógicos de alta precisão
por conector podem ser utilizadas para controlar um amplificador externo
ou para fornecer diretamente pequenas saídas de sinal.
Além disso, cada conector da interface SELV fornece uma interface digital
em série (pinos de 8 a 16, veja abaixo) que transmite as funções de
controle e monitoramento entre o CMC 356 e os amplificadores externos.
Os dispositivos suportados são CMA 156, CMA 561, CMS 156, CMS 2511 e
CMS 2521.
As saídas de baixo nível são à prova de curto-circuito e são continuamente
monitoradas em relação à sobrecarga. Elas estão separadas por meio de
isolamento reforçado da entrada de potência e das saídas de carga
(interface SELV). Elas fornecem sinais calibrados na faixa de 0 a 7 Veff
nominal (0 a ± 10 Vpico).
Tanto a seleção de um amplificador em especial quanto a especificação da
faixa do amplificador ocorrem no Test Universe.
Tabela 6-9:
A distribuição dos pinos da
"LL out 1-6" (soquete Pino Função Função
inferior Lemo de 16 pinos), LL out 1-6 LL out 7-12
visualização do conector a
partir do lado da fiação. 1 LL out 1 LL out 7
2 LL out 2 LL out 8
A distribuição dos pinos do 1 11
soquete "LL out 7-12" é 2 12 10
3 LL out 3 LL out 9
idêntica.
3 13 16 9
4 Neutro (N) conectado ao GND
4
14 15
8 5 LL out 4 LL out 10
5 7
6 LL out 5 LL out 11
6
7 LL out 6 LL out 12
8-16 Para fins internos
Invólucro Conexão da tela

"LL out 1 a 3" e "LL out 4 a 6" (e, opcionalmente, "LL out 7 a 9" e
"LL out 10 a 12") formam uma corrente ou tensão tripla selecionável.

1. Esses produtos não estão mais disponíveis.

53
Manual de Referência do CMC 356

Tabela 6-10:
Dados para as saídas 6 saídas "LL out 1 a 6" e 6 saídas "LL out 7 a 12" (opcionais)
SELV "LL out"
Faixa da tensão de saída 0…±10 Vpeak1 (SELV)

Faixa de frequência2 0 … 3000 Hz


Corrente de saída Máx. 1 mA
Resolução < 250 µV
Precisão Típica < 0,025 % Garantida < 0,07 %
para 1…10 Vpico
Distorção harmônica Típico < 0,015 % Garantido < 0,05 %
(DHT+N)3
Erro de fase4 Típico 0,02 ° Garantido < 0,1 °
Tensão de offset DC Típica < 150 µV Garantida < 1,5 mV
Simulação CT/VT não Modo Linear ou Rogwoski5
convencional
Indicação de sobrecarga Sim
Proteção contra curto- Ilimitada para GND
circuito
Isolamento Isolamento reforçado para todos os outros
grupos de potencial do equipamento de teste.
O GND está conectado ao aterramento de
proteção (PE).
1. Entrada nominal do amplificador OMICRON: 0 ... 5 Vrms
2. Se você comprou a opção FL-6, a frequência de saída máxima é restrita a 587 Hz.
3. Valores na tensão nominal (10 Vpico), 50/60 Hz, e largura de banda de medida de 20 kHz.
4. Válido para sinais senoidais a 50/60 Hz.
5. Ao simular os sensores Rogowski, a tensão de saída é proporcional à derivada da corrente
em relação ao tempo (di(t)/dt).

Tabela 6-11:
Informações sobre Informações sobre Pedidos
Pedidos
Conector para duas ranhuras guia e alívio de FGB.2B.316.CLAD 72Z
tensão (para o "LL out")
Capa para cabo antidobramento preta GMA.2B.070 DN

Para obter uma descrição do fabricante sobre os soquetes de conexão


"LL out" e "ext. Interf.", visite o site www.lemo.com.

54
Dados Técnicos

6.4.6 Saídas binárias de baixo nível ("ext. Interf.")


O conector de interface SELV "ext. Interf." possui quatro saídas binárias de
transistor adicionais (Bin. out 11 a 14). Ao contrário das saídas do relé
normais, as Bin. out 11 - 14 são saídas binárias-livres de bounce (pequenos
sinais) e com tempo de reação mínimo.
Além disso, estão disponíveis duas entradas de contador de alta frequência
de até 100 kHz para teste dos medidores de energia. Elas são descritas no
capítulo 6.5.2, "Entradas do Contador 100 kHz (Baixo Nível)" na página 62.
Figura 6-10:
Designação de pinos de Pino Função
"ext. Interf." (soquete
Lemo de 16-pinos
Pino 1 Entrada do contador 1
superior); visualização do Pino 2 Entrada do contador 2
conector a partir do lado
da fiação Pino 3 Reservado
Pino 4 Neutro (N) conectado ao GND
Pino 5 Saída binária 11
Pino 6 Saída binária 12
Pino 7 Saída binária 13
Pino 8 Saída binária 14
Pino 9 Reservado
Invólucro Conexão da tela

Tabela 6-12:
Dados das saídas binárias 4 Saídas Binárias do Transistor de Baixo Nível (Saída binária 11 a 14)
de baixo nível 11 a 14
Tipo Saídas do transistor com coletor aberto;
resistor pull-up externo
Tensão de Comutação Máx. 15 V
Tensão máxima de entrada ± 16 V
Corrente de Comutação Máx. 5 mA (corrente limitada); mín. 100 µA
Tempo de atualização 100 µs
Tempo de elevação < 3 µs (Vexterna = 5 V, Rpullup = 4,7 kΩ)
Conexão Conector "ext. Interf." (CMC 356 Parte
traseira)
Isolamento Isolamento reforçado para todos os outros
grupos de potencial do equipamento de
teste. O GND está conectado ao aterramento
de proteção (PE).

55
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-11:
Diagrama do circuito das Parte traseira do
saídas binárias de 11 a 14 CMC 356
do transistor "ext. Interf." Vextern = 5 ... 15 V

Dentro do Rpullup
CMC 356

22 kΩ

16 V

Saídas binárias 11 ... 14


"ext. Interf."
6,8 kΩ 47 Ω

Tabela 6-13:
Informações sobre Informações sobre Pedidos
Pedidos
Conector para um entalhe guia e alívio de FGG.2B.316.CLAD 72Z
tensão (para "ext. Interf")
Capa para cabo antidobramento preta GMA.2B.070 DN

Para obter uma descrição do fabricante sobre os soquetes de conexão


"LL out" e "ext. Interf.", visite o site www.lemo.com.

56
Dados Técnicos

6.4.7 Relés de saída binária


Tabela 6-14:
Dados dos relés de saída 4 Relés de Saída Binária (Saídas Binárias 1 a 4)
binária
Tipo Contatos livres de potencial, controlados por
software
Carga CA Vmáx 300 VAC; Imáx 8 A; Pmáx 2000 VA
Carga DC Vmáx 300 VDC; Imáx 8 A; Pmáx 50 W
(consulte para ver a curva de limite de carga)
Corrente de trigger 15 A (máx. 4 s em ciclo de serviço a 10 %)
Tempo de vida elétrica 100 000 ciclos de comutação a 230 VAC/8 A e
carga ôhmica
Tempo de pickup Aprox. 6 ms
Tempo de recuperação Aprox. 3 ms
Tempo de bounce Aprox. 0,5 ms
Conexão Soquetes banana de 4 mm/0,16 pol
Isolamento Isolamento reforçado de todas as interfaces SELV
e da fonte de alimentação.

O diagrama em anexo mostra a curva de carga limite para tensões DC.


Para as tensões AC, é obtida uma energia máxima de 2000 VA.
Figura 6-12:
Curva de limite de carga
para relés nas saídas 350
binárias com tensões DC 300
250 P
U em V/P em W

200
150
100
50 U
0

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Corrente em A

57
Manual de Referência do CMC 356

6.4.8 Alimentação DC (AUX DC)


Tabela 6-15:
Alimentação de Tensão Alimentação DC (AUX DC)
DC AUX DC
Faixas de tensão 0 ... 66 VDC (máx. 0,8 A)
0 ... 132 VDC (máx. 0,4 A)
0 ... 264 VDC (máx. 0,2 A)
Potência Máx. 50 W
Precisão1 Erro: típico < 2 %, garantido < 5 %
Resolução < 70 mV
Conexão Soquetes banana de 4 mm/0,16 pol no
painel frontal
Proteção contra curto-circuito Sim
Indicação de sobrecarga Sim
Isolamento Isolamento reforçado da fonte de
alimentação e de todas as interfaces
SELV
1. O percentual diz respeito a cada escala completa na faixa.

58
Dados Técnicos

6.5 Entradas

6.5.1 Entradas Binárias

Observação: Se a opção ELT-1 estiver instalada, somente os dados gerais


da entrada binária na seguinte Tabela 6-16 são válidos. Para obter mais
informações sobre a opção ELT-1 → capítulo 6.12, "Opção ELT-1" na
página 71.
Tabela 6-16:
Dados gerais das Dados Gerais das Entradas Binárias 1...10
entradas binárias
Número de entradas 10
binárias
Critérios de disparo Livre de potencial ou tensão DC em
comparação com a tensão limite
Tempo de reação Máx. 220 µs
Frequência de 10 kHz
amostragem
Resolução de tempo 100 µs
Tempo máx. de medição Ilimitado
Tempo de debounce 0…25 ms (→ página 61)
Tempo de deglitch 0…25 ms (→ página 61)
Função de contagem
frequência do contador 3 kHz (por entrada)
largura de pulso > 150 µs (para sinais altos e baixos)
Configuração As entradas binárias podem ser
configuradas. Consulte a Ajuda do
OMICRON Test Universe.
Conexão Soquetes banana de 4 mm/0,16 pol no painel
frontal
Isolamento 5 grupos binários isolados galvanicamente
com 2 entradas cada e GND próprio.
Isolamento de operação para as saídas de
potência, entradas DC e entre os grupos
galvanicamente separados. Isolamento
reforçado de todas as interfaces SELV e da
fonte de alimentação.

59
Manual de Referência do CMC 356

Tabela 6-17:
Dados para operação Dados para Operação Sensível ao Potencial
sensível ao potencial
Dados de tensão-limite por faixa Faixa de Ajuste Resolução
de entrada
Faixa I 0...20 V 50 mV
Faixa II > 20...300 V 500 mV
Tensão máxima de entrada CAT III / 300 Vrms
CAT IV / 150 Vrms
Precisão da tensão-limite1 5 % de rd. + 0,5 % de rg.
Histerese da tensão-limite Faixa I: típ. 60 mV
Faixa II: típ. 900 mV
Impedância de entrada2
Limite 0...20 V 210 kΩ
Limite 20...300 V 135 kΩ
1. Se aplica a uma margem de sinal de tensão positiva;
valor mostrado em % da leitura (rd.) + % do valor da faixa superior (rg.)
2. → Figura 5-2, "Diagramas simplificados do circuito de entradas e saídas binárias (padrão
CMC 356, sem a opção ELT-1 instalada)" na página 30.

Tabela 6-18:
Dados para a operação
livre de potencial
Dados para a Operação Livre de Potencial1
Critérios de disparo Lógico 0: R > 100 kΩ
Lógico 1: R < 10 kΩ
Impedância de entrada 216 kΩ
1. → figura 5-2, "Diagramas simplificados do circuito de entradas e saídas binárias (padrão
CMC 356, sem a opção ELT-1 instalada)" na página 30.

Sinais de entrada de deglitch


Para suprimir pulsos curtos espúrios, um algoritmo de deglitching pode ser
configurado. O processo de deglitch resulta em tempo de inatividade
adicional e introduz um atraso no sinal. Para ser detectado como válido, o
nível de um sinal de entrada deve ter um valor constante pelo menos
durante o tempo de depuração. A figura abaixo ilustra a função de deglitch.
Figura 6-13:
Curva de sinal, sinais de
entrada de deglitch Sinal de entrada

Sinal de entrada
deglitched

Tdeglitch Tdeglitch

60
Dados Técnicos

Sinais de entrada de debouncing


Para sinais de entrada com uma característica bouncing, pode ser
configurada uma função de debounce. Isso significa que a primeira
alteração do sinal de entrada faz com que o sinal de entrada debounced
seja alterado e mantido com este valor de sinal pela duração do tempo de
debounce.
A função de debounce é disposta após a função deglitch descrita acima e
ambas são realizadas pelo firmware do CMC 356 e calculadas em tempo
real.
A figura abaixo ilustra a função de depuração. No lado direito da figura, o
tempo de debounce é muito curto. Por conseqüência, o sinal debounced
sobe para "alto" mais uma vez, ainda que o sinal de entrada ainda esteja
em debouncing e não desça para um nível inferior até que expiração de
outro período Tdebounce.
Figura 6-14:
Curva de sinal, sinais de Sinal de
entrada de debounce entrada

Sinal de
entrada
debounced
Tdebounce Tdebounce Tdebounce

61
Manual de Referência do CMC 356

6.5.2 Entradas do Contador 100 kHz (Baixo Nível)


O conector de interface SELV "ext. Interf." possui duas entradas de
contador de alta frequência para até 100 kHz disponíveis para o teste de
medidores de energia.
Além disso, estão disponíveis quatro saídas binárias do transistor (Saída
binária 11 - 14). Elas são descritas no capítulo 6.4.6, "Saídas binárias de
baixo nível ("ext. Interf.")" na página 55.
Figura 6-15:
Designação de pinos de Pino Função
"ext. Interf." (soquete
Lemo de 16-pinos
Pino 1 Entrada do contador 1
superior); visualização do Pino 2 Entrada do contador 2
conector a partir do lado
da fiação Pino 3 Reservado
Pino 4 Neutro (N) conectado ao GND
Pino 5 Saída binária 11
Pino 6 Saída binária 12
Pino 7 Saída binária 13
Pino 8 Saída binária 14
Pino 9 Reservado
Invólucro Conexão da tela

Tabela 6-19:
Entradas do contador 2 entradas do contador
100 kHz
Freqüência máxima do 100 kHz
contador
Largura de pulso > 3 µs (sinal alto e baixo)
Limite de Comutação
limite pos máx. 8 V
limite neg mín. 4 V
Histerese Típica 2 V
Tempos de elevação e < 1 ms
queda
Tensão máxima de entrada ± 30 V
Conexão Soquete "ext. Interf." (traseiro CMC 356)
Isolamento Isolamento reforçado para todos os outros
grupos de potencial do equipamento de
teste. O GND está conectado ao aterramento
de proteção (PE).

62
Dados Técnicos

Figura 6-16:
Diagrama do circuito das Parte traseira do
entradas do contador CMC 356 +15 V
"ext. Interf." 1 e 2 Dentro do
CMC 356

22 kΩ
Entradas do contador 1 e 2
"ext. Interf."

100 kΩ 47 pF

Tabela 6-20:
Informações sobre
Pedidos Informações sobre Pedidos
Conector para um entalhe guia e alívio de FGG.2B.316.CLAD 72Z
tensão (para "ext. Interf")
Capa para cabo antidobramento preta GMA.2B.070 DN

Para obter uma descrição do fabricante sobre os soquetes de conexão


"LL out 1-6" e "ext. Interf.", visite o site www.lemo.com.

63
Manual de Referência do CMC 356

6.6 Dados Técnicos das Portas de Comunicação


Visão geral:
As primeiras versões dos equipamentos de teste CMC 356 foram entregues
com uma placa NET-1 que contém duas portas Ethernet diferentes: ETH1,
uma porta Ethernet 10/100Base-TX, e ETH2, uma porta Ethernet
100Base-FX (fibra ótica).
Com a introdução do dispositivo de controle do painel frontal CMControl, os
equipamentos de teste CMC 356 foram equipados com uma placa NET-1B
que continha duas portas Ethernet 10/100Base-TX PoE (Power over
Ethernet) idênticas: ETH1 e ETH2.
A placa de interface sucessora NET-1C fornece uma porta USB além das
portas ETH1 e ETH2. Dessa forma é possível se comunicar com o novo
CMControl e ter acesso Ethernet e USB ao mesmo tempo.
Atualmente, a placa de interface padrão do equipamento de testeCMC 356
é a placa NET-2 que além das portas ETH1, ETH2 e USB, fornece uma
porta USB adicional para o uso de periféricos USB como cartões de
memória, etc.
Os equipamentos de testeCMC 356 com placa NET-1(x) podem ser
atualizados com a nova placa NET-2.

64
Dados Técnicos

6.6.1 A Placa NET-2


A placa NET-2 requer a versão 3.00 SR2 (ou mais recente) do software
Test Universe ou a versão 2.30 (ou mais recente) do software CMControl.
Tabela 6-21:
NET-2: 2 portas USB e portas Ethernet ETH1/ETH2
Tipo USB USB 2.0 de alta velocidade com até
480 Mbit/s
Conector USB USB tipo A (para uso futuro de periféricos
USB)
Corrente de 500 mA máx.
saída
Tipo USB USB 2.0 de alta velocidade com até
480 Mbit/s; compatível com USB 1.1
Conector USB USB tipo B (conecte ao computador)
Cabo USB USB 2.0 de alta velocidade tipo A-B,
2 m/6 pés.
Tipo ETH 10/100/1000Base-TX1 (par trançado,
MDI/MDIX-automático ou cruzamento
As portas de comunicação automático)
da placa NET-2 Conector ETH RJ45
Tipo de cabo Cabo LAN de categoria 5 (CAT5) ou
ETH superior
LED de estado Dependendo do tipo de ETH da sua placa
da porta ETH de interface NET-2, o comportamento do
LED de estado varia.
Link físico estabelecido, porta ativa:

Mbit/s LED ativo aceso


10 amarelo
100 verde
1.000 amarelo + verde

Se houver tráfego em uma porta ETH, os


LEDs ativos começarão a piscar.
ETH Power over IEEE complacente com a 802.3af.
Ethernet (PoE)
Capacidade da porta limitada a um
dispositivo de potência de uma Classe 1
(3,84 W) e uma Classe 2 (6,49 W).
1. 10Base = taxa de transferência de 10 Mbit/s
100Base = taxa de transferência de 100 Mbit/s
1000Base = taxa de transferência de 1000 Mbit/s

65
Manual de Referência do CMC 356

6.6.2 A Placa NET-1C


Tabela 6-22:
NET-1C: Entrada USB e portas Ethernet ETH1/ETH2
Tipo USB1 USB 2.0 com velocidade máxima de até
12 Mbit/s
Conector USB USB tipo B (conecte ao computador)
Cabo USB 2 m/6 pés USB 2.0 de alta velocidade tipo
A-B
Tipo ETH 10/100Base-TX (10/100Mbit, par
trançado, MDI/MDIX-automático ou
cruzamento automático)
Conector ETH RJ45
Tipo de cabo Cabo LAN de categoria 5 (CAT5) ou
ETH superior
LED de estado • Link físico estabelecido, porta ativa:
As portas de comunicação da porta ETH LED verde aceso.
da placa NET-1C
• Tráfego na porta ETH:
LED amarelo piscante.

ETH Power over IEEE complacente com a 802.3af.


Ethernet (PoE)
Capacidade da porta limitada a um
dispositivo de potência de uma Classe 1
(3,84 W) e uma Classe 2 (6,49 W).
1. Para a porta USB funcionar, a placa NET-1C requer a versão 3.00 (ou mais recente) do
software Test Universe e o firmware correspondente do CMC.

6.6.3 A Placa NET-1B


Tabela 6-23:
NET-1B: Portas Ethernet ETH1 e ETH2
Tipo 10/100Base-TX (10/100Mbit, par
trançado, MDI/MDIX-automático ou
cruzamento automático)
Conector RJ45
Tipo de cabo Cabo LAN de categoria 5 (CAT5) ou
superior
LED de estado • Link físico estabelecido, porta ativa:
da porta ETH LED verde aceso.
• Tráfego na porta ETH:
LED amarelo piscante.

ETH Power over IEEE complacente com a 802.3af.


Ethernet (PoE)
Capacidade da porta limitada a um
dispositivo de potência de uma Classe 1
As portas de comunicação
(3,84 W) e uma Classe 2 (6,49 W).
da placa NET-1B

66
Dados Técnicos

6.6.4 A Placa NET-1


Tabela 6-24:
NET-1: Portas Ethernet ETH1 e ETH2
Tipo 100Base-FX (100Mbit, fibra, duplex)
Conector MT-RJ
Tipo de cabo 50/125 µm ou 62,5/125 µm (cabo de rede
duplex)
Comprimento do > 1 km/0,62 milha possível
cabo
LED de estado da • Link físico estabelecido, porta ativa:
porta ETH2 LED verde aceso.
• Tráfego na porta ETH:
LED amarelo piscante.

Este é um produto de classe de laser 1


(IEC 60825, EN 60825)
As portas de comunicação
da placa NET-1
Tipo 10/100Base-TX (10/100Mbit, par
trançado, MDI/MDIX-automático ou
cruzamento automático)
Conector RJ45
Tipo de cabo Cabo LAN de categoria 5 (CAT5) ou
superior
LED de estado • Link físico estabelecido, porta ativa:
da porta ETH1 LED verde aceso.
• Tráfego na porta ETH:
LED amarelo piscante.

67
Manual de Referência do CMC 356

6.7 Condições ambientais

6.7.1 Clima
Tabela 6-25:
Clima Clima
Temperatura de 0 ... +50 °C;
funcionamento acima de 30 °C pode ser necessário um ciclo
de serviço de 50%.
Armazenamento e -25 … +70 °C
transporte
Altitude máxima 2.000 m
Umidade 5 … 95 % de umidade relativa;
sem condensação
Clima Testado de acordo com IEC 60068-2-78

6.7.2 Choques e Vibrações


Tabela 6-26:
Choques e vibrações Dinâmica
Vibração Testado de acordo com a IEC 60068-2-6;
faixa de frequência 10 ... 150 Hz; aceleração
2 g contínua (20 m/s²); 10 ciclos por eixo
Choque Testado de acordo com a IEC 60068-2-27;
15 g / 11 ms, semissenoidal, cada eixo

6.8 Dados Mecânicos


Tabela 6-27:
Dados referentes a Tamanho, Peso e Proteção
tamanho e peso
Peso 16,8 kg (37 lbs)
Dimensões L x A x P (sem a alça) 450 x 145 x 390 mm
(17,7 x 5,7 x 15,4 pol)
Gabinete IP20 de acordo com o EN 60529

6.9 Limpeza
Para limpar o CMC 356, utilize um tecido umedecido com álcool isopropílico
ou água. Antes da limpeza, sempre desligue a energia e desconecte o cabo
de energia da eletricidade.

68
Dados Técnicos

6.10 Padrões de Segurança, Compatibilidade


Eletromagnética (EMC) e Certificados
Tabela 6-28:
Compatibilidade de EMC e EMC
padrões de segurança
certificados Emissão
Europa EN 61326-1; EN 61000-6-4; EN 61000-3-2/3
Internacional IEC 61326-1; IEC 61000-6-4; IEC 61000-3-2/3
EUA FCC Subparte B da Parte 15 Classe A
Imunidade
Europa EN 61326-1; EN 61000-6-2; EN 61000-4-2/3/4/5/6/11
Internacional IEC 61326-1; IEC 61000-6-2; IEC 61000-4-2/3/4/5/6/11
Padrões de Segurança Certificados
Europa EN 61010-1; EN 61010-2-030
Internacional IEC 61010-1; IEC 61010-2-030
EUA UL 61010-1; UL 61010-2-030
Canadá CAN/CSA-C22.2 No 61010-1;
CAN/CSA-C22.2 No 61010-2-030
Certificado

Fabricado sob sistema registrado pela ISO-9001

69
Manual de Referência do CMC 356

6.11 Declarações de Conformidade

6.11.1 Declaração de Conformidade (EU)

O produto cumpre com as especificações das diretrizes do conselho da


Comunidade Europeia que atendem aos requisitos dos Estados membros
em relação à Diretiva 2004/108/EC, sobre compatibilidade eletromagnética
(EMC), a Diretiva 2006/95/EC e Diretiva RoHS Directive 2011/65/EU sobre
baixa tensão.

6.11.2 Conformidade com FCC (EUA)

Esse equipamento foi testado e estava em conformidade com os limites


para um dispositivo digital de Classe A, conforme a parte 15 das Regras de
FCC. Esses limites são projetados para fornecer uma proteção razoável
contra interferência prejudicial quando o equipamento for operado em um
ambiente comercial. Esse equipamento gera, usa e pode emitir energia de
radiofrequência e, se não instalado e usado de acordo com o manual de
instruções, pode causar interferência prejudicial às comunicações de rádio.
A operação desse equipamento em uma área residencial provavelmente
causará uma interferência prejudicial e, nesse caso, o usuário deverá
corrigir a interferência às suas próprias custas.
Alterações ou modificações não aprovadas por escrito pela parte
responsável pela conformidade podem anular a autoridade do usuário em
operar o equipamento.

6.11.3 Declaração de Conformidade (Canadá)

Esse aparato digital de Classe A está em conformidade com o ICES-003


canadense.
Cet appareil numérique de le classe A est comforme à la norme NMB-003
du Canada.

70
Dados Técnicos

6.12 Opção ELT-1


Figura 6-17:
Entradas Entradas DC analógicas
binárias/analógicas e
entradas para medida
DC analógica

Entradas binárias / analógicas

A opção ELT-1 permite que o CMC 356 meça sinais analógicos:


• Entradas DC analógicas (+/-10 V e +/-1 mA ou +/-20 mA) para teste de
transdutor básico com o módulo de teste QuickCMC.
• Medidas básicas de tensão e corrente com até três das 10 entradas de
medida analógica (modo EnerLyzer restrito).
Além disso, o módulo do Test Universe EnerLyzer fornece as seguintes
funcionalidades:
• Medidas simultâneas de até 10 tensões e/ou correntes.
• Avaliação dos componentes DC (Tensões DC ou Correntes DC).
• Indicação em tempo real de valores efetivos (RMS verdadeiro) para
todos os sinais de medida.
• Indicação de valores de pico (Upico, Ipico,...)
• Fases angulares relacionadas a um determinado sinal de entrada.
• Cálculo em tempo real da potência aparente, reativa e ativa (em
qualquer configuração).
• Indicação da freqüência e espectro (diagramas harmônicos) dos sinais
periódicos.
• Captura dos sinais transitórios de entrada em diversas taxas de
amostragem.
• Diferentes opções de trigger para captura de sinais transitórios (triggers
básicos e triggers de qualidade de energia).
• Registro de Tendências: Medida da corrente RMS, tensão RMS,
frequência, fase, potência ativa,a parente e reativa e fator de potência
em longos períodos de tempo (é possível até 4 milhões de amostras).
Usar o equipamento de teste CMC 356 em combinação com o módulo do
Test Universe Transducer permite testes avançados de transdutores
elétricos monofásicos e trifásicos multifuncionais com características de
operação simétricas ou não simétricas.
A opção ELT-1 pode ser adquirida com o novo equipamento de teste ou
posteriormente como uma atualização de fábrica (o CMC 356 deve ser
devolvido para a OMICRON).

71
Manual de Referência do CMC 356

6.12.1 Dados Gerais


A captura real dos valores de medida e a comutação da faixa para os
canais ocorre nas etapas da entrada analógica AFE (Analog Front End).
Cada AFE é usada por dois canais de entrada e separada galvanicamente
das outras etapas de entrada.
Os valores de medida são passados pelo amplificador de isolamento até a
"Unidade de Medida" e são digitalizados por um conversor A/D. Um
processamento adicional é feito através de um ponto flutuante de
processador de sinal digital (DSP) de alto desempenho.
Como tal, as potências aparente, reativa, ativa etc. podem ser fornecidas
em tempo real e transmitidas para o PC.
As entradas de medida analógicas possuem cinco faixas de medida que
podem ser individualmente configuradas no módulo de teste EnerLyzer.
• 100 mV
• 1V
• 10 V
• 100 V
• 600 V
Estes limites de faixa referem-se aos respectivos valores rms dos sinais de
entrada senoidal. As faixas de 100 mV, 1 V, 10 V e 100 V podem ser
sobrecarregadas com aproximadamente 10 %.
Impedância de entrada: 500 kOhm//50 pF para todas as faixas de medida.
Proteção contra sobrecarga: 600 Vrms (± 850 Vpeak) do potencial de
referência N, de outra entrada ou do aterramento de proteção (GND).
A taxa de amostragem pode ser configurada pelo software:
• 28,44 kHz
• 9,48 kHz
• 3,16 kHz
São possíveis quatro modos de operação diferentes:
• Modo multímetro (→ capítulo 6.12.6)
• Análise harmônica (→ capítulo 6.12.7)
• Gravação de transitório (→ capítulo 6.12.8)
• Gravação de Tendência (→ capítulo 6.12.9)

72
Dados Técnicos

6.12.2 Entrada analógica de DC (VDC, IDC)

Figura 6-18:
Unidade de medida DC A medida de sinais DC analógicos foi
(entradas analógicas de implementada para permitir o teste de
VDC, IDC) transdutores.
A unidade de medida consiste de
• uma referência de tensão altamente precisa,
• um ADC (Conversor Digital Analógico) para
cada entrada,
• os circuitos de entrada respectivos (isto é, filtro,
derivação e divisor de tensão de precisão).
A unidade de medida DC mede os sinais de entrada VDC e IDC e realiza a
avaliação e encaminhamento dos valores de medida.
A entrada IDC possui duas faixas de medida: 0 … ± 20 mA e 0 … ± 1 mA.
A entrada é protegida por um fusível de entrada reversível. As entradas
VDC e IDC referem-se ao mesmo neutro N. A unidade de medida DC é
galvanicamente separada de todas as conexões no painel dianteiro.

73
Manual de Referência do CMC 356

6.12.3 Precisão da Entrada Analógica DC


Observação: Exceder os valores de entrada especificados pode danificar
as entradas de medida!
Tabela 6-29:
Entrada de medida DC IDC da entrada de medida DC
Faixas de medida 0 ... ± 1 mA
0 ... ± 20 mA
Corrente máxima de 600 mA
1 entrada
rg. = faixa, na qual
n % de rg. significa: Precisão Erro típico Erro garantido
n % do valor superior < 0,003 % de rg.1 < 0,02 % de rg.
da faixa.
Impedância de entrada Aprox. 15 Ω
Conexão Conectores banana de 4 mm/0,16 pol
Isolamento Isolamento de todas as outras conexões do
painel dianteiro. Isolamento reforçado de todas
as interfaces SELV e da fonte de alimentação.
Não isolado galvanicamente da VDC.

Tabela 6-30:
Entrada de medida de VDC da entrada de medida de tensão DC
tensão DC
Faixa de medida 0…± 10 V
Tensão máxima de ± 11 V
entrada
Impedância de entrada 1 MΩ
Corrente máxima de ± 90 mA
entrada
Precisão Erro típico Erro garantido
< 0,003 % de rg. < 0,02 % de rg.
Conexão Conectores banana de 4 mm/0,16 pol
Isolamento Não isolado galvanicamente da IDC.

6.12.4 Medindo Correntes

Já que as entradas analógicas do CMC 356 são entradas de tensão, a


medida de corrente deve ser feita usando clamps de corrente ativa
adequados com saídas de tensão ou resistores de derivação.
A OMICRON oferece o C-PROBE1 como um clamp de corrente adequado.
O C-PROBE1 não está incluído no escopo da entrega da opção ELT-1 e,
portanto, deve ser pedido separadamente.
Para mais informações, entre em contato com a OMICRON eletronics
(→ capítulo "Suporte", página 107).

74
Dados Técnicos

6.12.5 Precisão das Entradas Binárias/Analógicas com a Opção


ELT-1
Os dados técnicos para as entradas binárias são alterados com a
instalação da opção ELT-1.
Figura 6-19:
Diagramas simplificados ANALOG DC INPUT
de entradas analógicas e
Disponível somente com a opção ELT-1.
binárias com a opção
ELT-1 instalada

1 MΩ
PTC

0 a ± 20 mA 0 a ± 10 V

BINARY/ANALOG INPUT
Diagrama do circuito de uma entrada
binária para operação livre de potencial

240 kΩ
12V
Vin +

500kΩ 500kΩ

Vcomp

25 pF 500kΩ
3 a 10 idênticos
2,5V
Vin -

75
Manual de Referência do CMC 356

Tabela 6-31:
Dados para operação Dados para Operação Sensível ao Potencial
sensível ao potencial
Dados de tensão-limite por faixa de Faixa de Ajuste Resolução
entrada
100 mV ± 100 mV 2 mV
1V ±1V 20 mV
10 V ± 10 V 200 mV
100 V ± 100 V 2V
600 V ± 600 V 20 V
Tensão máxima de entrada CAT II / 600 Vrms (850 Vpico)
CAT III / 300 Vrms
CAT IV / 150 Vrms
Precisão da tensão limite1
por intervalo: Erro:

100 mV, 1 V, 10 V, 100 V, típico < 2 %, garantido < 4 %


600 V típico < 5 %, garantido < 10 %
Histerese da tensão-limite: Típico:
100 mV, 1 V, 10 V, 100 V, 3,5 % de faixa + 1,3 % de ajuste
600 V 5,8 % % de faixa + 1,3 % de ajuste
Impedância de entrada 500 kΩ (|| 50 pF)
1. Válida para uma margem de sinal de tensão positivo; a porcentagem é exibida em relação a
cada escala completa-da faixa.

Tabela 6-32:
Dados para a operação
livre de potencial
Dados para a Operação Livre de Potencial1
Critérios de disparo Lógico 0: R > 80 kΩ
Lógico 1: R < 40 kΩ
Impedância de entrada 162 kΩ (|| 50 pF)
1. → figura 5-2, "Diagramas simplificados do circuito de entradas e saídas binárias (padrão
CMC 356, sem a opção ELT-1 instalada)" na página 30.

6.12.6 Modo Multímetro

Este modo de operação foi desenvolvido para a medida de sinais estáticos


(por exemplo, também com formato não senoidal). Medidas com valores
rms, ângulo de fase, freqüência, etc. podem ser realizadas.
Os sinais de entrada são processados em tempo real, sem atraso.

76
Dados Técnicos

6.12.6.1 Precisão de Medidas AC

Condições: tempo de integração de 1s, sinal de medida senoidal, excitação


de 10 a 100%, a precisão faz referência aos valores de medida de escala
completa.
Tabela 6-33:
Taxa de amostragem de Faixa de frequência Precisão
28,44 kHz
faixa de medida de Típico Garantido
600 V, 100 V, 10 V, 1 V
CC ± 0,15 % ± 0,40 %
10 Hz ... 100 Hz ± 0,06 % ± 0,15 %
10 Hz ... 1 kHz + 0,06 % / - 0,11 % ± 0,25 %
10 Hz ... 10 kHz + 0,06 % / - 0,7 % ± 1,1 %
Tabela 6-34:
Taxa de amostragem de Faixa de frequência Precisão
28,44 kHz,
faixa de medida de Típico Garantido
100 mV
CC ± 0,15 % ± 0,45 %
10 Hz ... 100 Hz ± 0,1 % ± 0,3 %
10 Hz ... 1 kHz + 0,15 % / - 0,2 % ± 0,5 %
10 Hz ... 10 kHz + 0,15 % / - 1,0 % ±2%
Tabela 6-35:
Taxa de amostragem Faixa de frequência Precisão
9,48 kHz
3,16 kHz Típico Garantido
faixa de medida de
600 V, 100 V, 10 V, 1 V
CC ± 0,15 % ± 0,45 %
10 Hz ... 100 Hz ± 0,08 % ± 0,2 %
10 Hz ... 1 kHz + 0,1 % / -0,3 % ± 0,5 %
10 Hz ... 4 kHz + 0,1 % / -0,5 % ± 1,2 %
(taxa de amostragem de 9,48 kHz)
10 Hz ... 1,4 kHz + 0,1 % / -0,5 % ± 1,0 %
(taxa de amostragem de 3,16 kHz)
Tabela 6-36:
Taxa de amostragem Faixa de frequência Precisão
9,48 kHz
3,16 kHz; Típico Garantido
faixa de medida de
100 mV
CC ± 0,15 % ± 0,5 %
10 Hz ... 100 Hz ± 0,1 % ± 0,35 %
10 Hz ... 1 kHz + 0,15 % / - 0,35 % ± 0,5 %
10 Hz ... 4 kHz + 0,15 % / - 0,6 % ± 1,2 %
(taxa de amostragem de 9,48 kHz)
10 Hz ... 1,4 kHz + 0,15 % / - 0,6 % ± 1,2 %
(taxa de amostragem de 3,16 kHz)

Os dados de precisão contêm linearidade, temperatura, variação em longo


prazo e frequência.

77
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-20:
Resposta de frequência
típica com taxa de Resposta de frequência
Frequency Responsenain faixa
the 100de 100 V
V Range

amostragem de 28,44 kHz (SR =(SR = 28.44 kHz)


28,44 kHz) Maximum+3Sigmamax
e tensão de entrada de 1
Minimum-3Sigmamax
70 V1
0.5

% / % em
0

Errorrel.
-0.5
Erro
-1
Rel.

-1.5

-2

-2.5
0 2 4 6 8 10 12 14
Frequency / kHz
Frequência em kHz
Figura 6-21:
Resposta de frequência Frequency Response in the 100 V Range
Resposta de frequência(SR
na=faixa de 100 V
9.48 kHz)
típica com taxa de
(SR = 9,48 kHz) Minimum-3Sigmamax
amostragem de 9,48 kHz e
1 Maximum+3Sigmamax
tensão de entrada de
0.8
70 V1
0.6
em /%/%

0.4
rel.Error

0.2
0
Erro Rel.

-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
0 1 2 3 4 5
Frequency / kHz Frequência em kHz
Figura 6-22:
Progressão linear de AC
típica a 50 Hz e taxa de Linearidade de AC
AC Linearity na100
in the faixa de 100 V
V Range
Maximum+3Sigmamax
amostragem de 0.04
Minimum-3Sigmamin
28,44 kHz1
0.03
%

0.02
rel./ %em

0.01
Error

0
Erro
Rel.

-0.01

-0.02

-0.03

-0.04
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
RMS Am plitude /V
Amplitude (rms) em V
1

Real - Esperado
1. a) Erro relativo: x 100 %
Escala completa

b) 3Sigmamáx representa o máximo de 3 valores Sigma de todos os 10 canais de


entrada.
Os valores 3Sigmamáx de uma entrada analógica são determinados a partir de 50
valores de medida.

78
Dados Técnicos

6.12.6.2 Interferências de Canais

Condições: avanço da forma senoidal em um canal sem sobrecarga,


medida AC em um canal vizinho, tempo de integração de 1 s.
Tabela 6-37:
Redução da interferência Faixa de medida 600 V 100 V 10 V 1V 100 mV
Redução em dB 80 105 95 120 120

Redução da interferência em canais dos mesmos grupos de potencial em


dB a f = 50 Hz
Tabela 6-38:
Redução da interferência Faixa de medida 600 V 100 V 10 V 1V 100 mV
Redução em dB 65 80 75 95 95

Redução da interferência em canais dos mesmos grupos de potencial em


dB a f = 500 Hz
A redução da interferência em canal vizinho de outro grupo de potencial é
superior a 120 dB em todas as faixas de medida (f = 50 Hz ou 500 Hz).

79
Manual de Referência do CMC 356

6.12.6.3 Precisão da Medida da Fase

Figura 6-23:
Erro de fase como função Erro de fase
Phase como
Error as a função
Function da tensão
of the de entrada
input voltage
da tensão de entrada Fase CH1-CH2,
(Phase CH1-CH2,faixa: 100V,V,f =f 50
Range:100 = Hz)
50 Hz CH1:10V
CH1:70V
0,3
CH1:50V

0,25

0,2
Erro de fase em °
Phase Error / °

0,15

0,1

0,05

0
1 10 100

Amplitude
Am plitude CH2 (Vrm s) CH2 em Vrms

Condições: tempo de integração de 1 s, sinal de medida senoidal, faixa de


medida de 100 V, f = 50 Hz, taxa de amostragem de 28,44 kHz.
Figura 6-24:
Erro de fase como função
da taxa de amostragem Erro de fase como
Phase função da taxaofde
Error as function the amostragem
sam pling rate
(fin = 50 Hz, (fin
faixa = 100
= 50Hz, V)
R:100V)

0,4
°
0,335

0,35
°
0,268

0,3
em °

U = 10Vrms (R:100V)
°

0,22
0,215

0,25
Error / °

U = 20Vrms (R:100V)
de fase

0,2 U = 70Vrms (R:100V


ErroPhase

°
0,114

0,15

°
0,099
0,10

°
0,063

0,1
°
0,043

0,05

0
28.44kHz 9.48kHz 3.16kHz
Sam pling Rate
Taxa de amostragem

Condições: tempo de integração de 1 s, sinal de medida senoidal,


f = 50 Hz, faixa de medida de 100 V, ambos os canais com mesma
excitação (20 V, 70 V).

80
Dados Técnicos

Figura 6-25:
Erro de fase típico como Erro de fase
Phaseem função
Error da frequência
as a Function de entrada
of Frequency
função da frequência de (fs = 28,44
(SR =kHz, faixaR: =100100
28.44 kHz, V,=Uin
V, Uin = 20
20 Vrm s) Vrms)
entrada 0.3

0.25

0.2

em/ °°
faseError
0.15
Erro dePhase
0.1

0.05

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Frequency / Hz
Frequência em Hz

Condições: tempo de integração de 1s, sinal de medida senoidal, taxa de


amostragem = 28,44 kHz, faixa de medida de 100 V, excitação em ambos
os canais de 20 Vrms.
A freqüência máxima da entrada para a medida da fase depende da taxa de
amostragem.
Tabela 6-39:
Taxa de amostragem e Taxa de amostragem Faixa de freqüência de entrada
faixa de frequência de
entrada 28,44 kHz 10 Hz ... 2,30 kHz
9,48 kHz 10 Hz ... 750 Hz
3,16 kHz 10 Hz ... 250 Hz

Observações:
1. A precisão da medida da fase pode ser melhorada:
• pelo aumento do tempo de integração
• ativando a função de média recursiva
2. Na medida de desvios de fase muito pequenos (inferiores a 0,2 °), o
sinal (positivo ou negativo) dos resultados da medida pode não ser
determinado de maneira exata. Se isso for um problema, consulte a
medida de fase na análise harmônica.
3. Para medição de fase, a tensão de entrada deve ser superior a 5 % da
escala completa. Uma sobrecarga do canal de medida não afeta
negativamente a precisão viável.

81
Manual de Referência do CMC 356

6.12.6.4 Precisão da Medida da Frequência


Figura 6-26:
Erro na medida de ErroError
na in
medida de Measurem
Frequency frequência
entcomo funçãoof da
as a Function the tensão de entrada
input voltage
frequência como uma (medida over
(Measured por 50 períodos)
50 Periods)
função da tensão de
entrada 0,1

Frequency rel.
frequência /% %
Errorem

0,01
Erro deRel.

0,001
1 10 100 1000
Voltage signal in % of full range
Sinal da tensão em % da faixa completa

Condições: tempo de integração de 1 s, sinal de medida senoidal.


A freqüência máxima da entrada para a medida da freqüência depende da
taxa de amostragem.
Tabela 6-40:
Taxa de amostragem e Taxa de amostragem Faixa de freqüência de entrada
faixa de frequência de
entrada. 28,44 kHz 10 Hz ... 1500 Hz
9,48 kHz 5 Hz ... 500 Hz
3,16 kHz 5 Hz ... 150 Hz

Condições: Excitação superior a 10 % da escala completa de medida, ciclo


de serviço a 50 %.
Observação: Com a análise harmônica, as frequências de entrada de até
3,4 kHz podem ser medidas.

82
Dados Técnicos

6.12.6.5 Precisão da Medida de Potência

Geral
A potência é calculada por meio de um canal de corrente e um canal de
tensão:
T
1
Potência ativa: P = --- *  u ( t )*i ( t ) dt [W]
T
0
Potência aparente: S = Vrms x Irms [VA]

2 2
Potência reativa: Q= S – P * sign_Q [var]

T T
1 2 1 2
Urms = ---*  u ( t ) dt Irms = ---*  i ( t ) dt
T T
0 0

Precisões
Condições: Tempo de integração de 1s, sinal de medida senoidal, excitação
de 10 a 100 %, a precisão faz referências à potência aparente, erros da
sonda de corrente não são considerados.
Tabela 6-41:
Taxas de amostragem
28,44kHz, 9,48kHz, Faixa de frequência Potência Precisão1
3,16kHz CA Típico Garantido
10 Hz ... 100 Hz S ± 0,3 % ± 0,7 %
P ± 0,3 % ± 0,7 %
Q ± 0,8 % ±2%

Tabela 6-42:
Taxa de amostragem
28,44kHz Faixa de frequência Potência Precisão1
CA Típico Garantido
10 Hz ... 2,2 kHz S + 0,3 % / - 1,2 % ± 2,5 %
P + 0,3 % / - 1,2 % ± 2,5 %
Q + 0,8 % / - 2,5 % ± 3,5 %
Real - Esperado
1. Erro relativo: x 100 %
Escala completa
S = Potência aparente
P = Potência ativa
Q = Potência reativa:

83
Manual de Referência do CMC 356

Tabela 6-43:
Taxa de amostragem
9,48 kHz
Faixa de frequência Potência Precisão1
CA Típico Garantido
10 Hz ... 750 Hz S + 0,3 % / - 0,7 % ± 1,8 %
10 Hz ... 750 Hz P + 0,3 % / - 0,7 % ± 1,8 %
10 Hz ... 750 Hz Q + 0,8 % / - 1,2 % ± 2,5 %

Tabela 6-44:
Taxa de amostragem
3,16 kHz Faixa de frequência Potência Precisão1
CA Típico Garantido
10 Hz ... 250 Hz S + 0,3 % / - 0,5 % ± 1,3 %
10 Hz ... 250 Hz P + 0,3 % / - 0,5 % ± 1,3 %
10 Hz ... 250 Hz Q + 0,8 % / - 1 % ± 2,2 %

Tabela 6-45:
Precisão de DC
Potência Precisão1
CC Típico Garantido
P, S ± 0,3 % ± 0,9 %
Real - Esperado
1. Erro relativo: x 100 %
Escala completa
S = Potência aparente
P = Potência ativa
Q = Potência reativa:

Observação: As especificações de precisão incluem linearidade,


temperatura, variação por tempo, frequência e resposta de fase.

Erro relativo típico como função da excitação


Figura 6-27:
Erro típico da potência ErroTyp.
típico daapparent
Error potênciapowaparente S como
er S as a function função
of the da excitação
excitation
aparente S como função (fs
(fs== 28,44 kHz,
28.44kHz, f = 50 Hz)
f=50Hz)
da excitação,
fs = 28,44 kHz, fin = 50 Hz 0,2

0,18
em %

0,16

0,14
Error /rel.
%

0,12
Rel. Erro

0,1

0,08

0,06

0,04

0,02

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Excitation CH1&CH2 / %
Excitação CH1 e CH2 em %
phi = 1° phi = 60° cos phi=0.01 (89.4°)

84
Dados Técnicos

Figura 6-28:
Erro típico da potência ErroTyp.
típico dareal
Error potência
pow er P ativa P como
as a function função
of the da excitação
excitation
ativa P como uma função (fs(fs==28,44
28.44kHz, f=50Hz)
kHz, f = 50 Hz)
da excitação e
considerando a potência 0,2
aparente, fs = 28,44 kHz,
fin = 50 Hz

em %
0,15

Erro/ %rel.
0,1
Rel. Error

0,05

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

-0,05
Excitation CH1&CH2 /CH1
Excitação % e CH2 em %
phi = 1° phi = 60° cos phi=0.01 (89.4°)

Figura 6-29:
Erro típico da potência
reativa Q como uma ErroTyp. Errorda
típico reactive pow erreativa
potência Q as a function
Q como of the excitation
função da excitação
(fs = 28.44kHz, f=50Hz)
função da excitação, (fs = 28,44 kHz, f = 50 Hz)
fs = 28,44 kHz, fin = 50 Hz 0,3

0,25
em %

0,2
Erro/ %rel.

0,15

0,1
Rel. Error

0,05

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
-0,05

-0,1

-0,15
Excitation CH1&CH2 / %
Excitação CH1 e CH2 em %
phi = 1° phi = 60° cos phi=0.01 (89.4°)

Condições: tempo de integração de 1s, sinal de medida senoidal, taxa de


amostragem = 28,44 kHz, fin = 50 Hz.

85
Manual de Referência do CMC 356

Figura 6-30: 1

Erro típico1 da potência


Erro Typ.
típico dareactive
Error potênciapowreativa
er Q as aQ comooffunção
function doshift
the phase desvio de fase
reativa Q como função do (fs = 28.44kHz, f = 50HZ)
(fs = 28,44 kHz, f = 50 Hz)
defasamento
considerando a potência 0,5
aparente, fs = 28,44 kHz,
0,4
fin = 50 Hz, excitação

em %
CH1 e CH2 = 70 %. 0,3

/ %rel.
0,2
Erro
0,1
Rel. Error

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
-0,1

-0,2

-0,3

-0,4
Phase / ° Desvio de fase em °

Average Error Error (+3sigm a) Error (-3sigm a)

Condições: tempo de integração de 1 s, sinal de medida senoidal, taxa de


amostragem = 28,44 kHz, ambos os canais com a mesma excitação 70 %
Observações:
• Para defasamentos muito pequenos (< 0,3 °) e pouca excitação
(< 10 %), tempo de integração muito pequeno (< 1 s) ou taxa de
amostragem de 3,16 kHz, o sinal da potência reativa pode não ser
determinado de maneira exata.
• A precisão da medida de potência depende, principalmente, da precisão
do clamp de corrente.

6.12.7 Análise Harmônica

Este modo de operação foi projetado para medir sinais estacionários (por
exemplo, de forma não senoidal). O sinal de entrada é separado em ondas
fundamentais e harmônicas (Análise de Fourier).
Os seguintes itens são medidos:
• freqüência da onda fundamental
• amplitude das ondas fundamentais e harmônicas
• desvios de fase entre as ondas fundamentais e harmônicas (também de
diferentes canais)
Os sinais de entrada são capturados. Por fim, é realizado o cálculo dos
itens de medida. Durante esse tempo, o sinal de entrada não é levado em
consideração.

1. Os valores 3Sigma são determinados por 50 valores de medida.

86
Dados Técnicos

6.12.7.6 Precisão da Medida da Frequência

A faixa de freqüência de entrada permitida depende da taxa de


amostragem especificada:
Tabela 6-46:
Taxa de amostragem e Taxa de amostragem Faixa de freqüência de entrada
faixa de frequência de
entrada 28,44 kHz 49 Hz ... 3400 Hz
9,48 kHz 17 Hz ... 1100 Hz
3,16 kHz 5 Hz ... 380 Hz

Figura 6-31:
Precisão da medida de Precisão da medida de frequência
Uncertainty in Frequency Measurem ent
frequência como uma como função do sinal de tensão Average
função do sinal da tensão 0,05
Avg+3Sigmamax
0,04
Avg-3Sigmamax
0,03
em %

0,02
Frequeny Error / Hz

0,01
Erro de frequência

-0,01

-0,02

-0,03

-0,04

-0,05
1 10 100

Sinal dasignal
Voltage tensãoin %em % range
of full da faixa completa

Condições: taxa de amostragem de 9,48 kHz, fin = 20 Hz ... 1 kHz


Observação: Por meio de uma média recursiva, é possível aumentar um
pouco mais a exatidão da medida.

87
Manual de Referência do CMC 356

6.12.7.7 Precisão da Medida da Amplitude

Os valores de medida são determinados como valores efetivos (rms).


A faixa de freqüência de entrada permitida para a onda fundamental
depende da taxa de amostragem especificada:
Tabela 6-47:
Taxa de amostragem e Taxa de amostragem Faixa de freqüência de entrada
faixa de frequência de
entrada 28,44 kHz 100 Hz (= fmin) ... 3.200 Hz
9,48 kHz 30 Hz (= fmin) ... 1.000 Hz
3,6 kHz 10 Hz (= fmin) ... 350 Hz

Válido para as ondas harmônicas e fundamentais na faixa de frequência


especificada, a precisão se refere à escala completa.
Tabela 6-48:
Taxa de amostragem Faixa de frequência Precisão
28,44 kHz,
medida de medição Típico Garantido
600 V, 100 V, 10 V, 1 V
fmin ... 1 kHz ± 0,1 % ± 0,3 %
fmin ... 10 kHz + 0,1 % / - 0,7 % ± 1,1 %
Tabela 6-49:
Taxa de amostragem de Faixa de frequência Precisão
28,44 kHz;
faixa de medida de Típico Garantido
100 mV
fmin ... 1 kHz ± 0,2 % ± 0,5 %
fmin ... 10 kHz + 0,2 % / - 1,0 % ± 2,0 %
Tabela 6-50:
Taxa de amostragem Faixa de frequência Precisão
9,48 kHz 3,16 kHz
faixa de medida de Típico Garantido
600 V, 100 V, 10 V, 1 V
fmin ... 100 Hz ± 0,1 % ± 0,3 %
fmin ... 1 kHz + 0,1 % / - 0,5 % ± 0,8 %
fmin ... 4 kHz + 0,1 % / - 0,8 % ± 1,2 %
(taxa de amostragem = 9,48 kHz)
fmin ... 1,4 kHz + 0,1 % / - 0,8 % ± 1,2 %
(taxa de amostragem = 3,16 kHz)
Tabela 6-51:
Taxa de amostragem Faixa de frequência Precisão
9,48 kHz 3,16 kHz;
faixa de medida de Típico Garantido
100 mV
fmin ... 100 Hz ± 0,15 % ± 0,4 %
fmin ... 1 kHz ± 0,2 % / - 0,5 % ± 0,8 %
fmin ... 4 kHz + 0,2 % / - 1,0 % ± 1,5 %
(taxa de amostragem = 9,48 kHz)
fmin ... 1,4 kHz + 0,25 % / - 1,0 % ± 2,0 %
(taxa de amostragem = 3,16 kHz)

88
Dados Técnicos

6.12.7.8 Precisão da Medida da Fase

A faixa de freqüência de entrada permitida para a onda fundamental


depende da taxa de amostragem especificada:
Tabela 6-52:
Taxa de amostragem e Taxa de amostragem Faixa de freqüência de entrada
faixa de frequência de
entrada 28,44 kHz 100 Hz ... 3200 Hz
9,48 kHz 30 Hz ... 1000 Hz
3,16 kHz 10 Hz ... 350 Hz
Figura 6-32:
Precisão da medida de
Precisão
Uncertainty phase da medida
m easurem ent as ade fase of Excitation
function
fase como função da
como (fsfunção dafin=50
=9.48 kHz, excitação
Hz)
excitação Average
2.5
Avg+3Sigmamax
2 Avg-3Sigmamax
1.5
/ ° em °

1
fase

0.5
Error

0
de
Phase

-0.5
Erro

-1

-1.5

-2

-2.5
1 10 100
Excitation / % Excitação em %

Condições: taxa de amostragem de 9,48 kHz, fin = 50 Hz.


Observação: Por meio de uma média recursiva, é possível aumentar um
pouco mais a exatidão da medida.

89
Manual de Referência do CMC 356

6.12.8 Registro de Transitórios


Neste modo de operação, os sinais temporários em até 10 canais de
entrada podem ser registrados simultaneamente.
O registro inicia sempre que uma condição de trigger predefinida for
atendida. As condições de trigger selecionáveis são:
• Trigger no limiar com corte positivo ou negativo
• Combinação de diferentes triggers de qualidade de energia (declínio,
aumento, harmônico, frequência, alteração de frequência, grau).
Além disso, é possível especificar uma diferença de tempo para a janela de
captura relativa ao evento de trigger. O atraso do trigger pode ser
• positiva (o registro tem início após o trigger)
• ou negativo (o registro se inicia antes do trigger).
Figura 6-33:
Ilustração da relação entre
os eventos de trigger, Hora inicial
Evento de trigger Fim do registro
atraso no trigger e tempo do registro
de registro

Atraso de trigger
(negativo)

Registro dos sinais de entrada

Observação: Mais detalhes sobre os métodos acionadores podem ser


encontrados na Ajuda do OMICRON Test Universe e em exemplos práticos
da opção ELT-1.
A extensão máxima do registro depende das configurações para taxa de
amostragem e do número de canais a serem capturados.
Tabela 6-53:
O tempo máximo de Número Tempo máximo Tempo máximo Tempo máximo
registro depende do
número de canais ativos e
de canais de registro [s] de registro [s] de registro [s]
da frequência de ativos a fs = 28,4 kHz a fs = 9,48 kHz a fs = 3,16 kHz
amostragem 1 35,16 s 105,47 s 316,41 s
2 17,58 s 52,73 s 158,20 s
3 11,72 s 35,16 s 105,47 s
4 8,79 s 26,37 s 79,10 s
5 7,03 s 21,09 s 63,28 s
6 5,86 s 17,58 s 52,73 s
7 5,02 s 15,07 s 45,20 s
8 4,40 s 13,18 s 39,55 s
9 3,91 s 11,72 s 35,15 s
10 3,52 s 10,55 s 31,64 s
11 1 3,20 s 9,59 s 28,76 s
1. Todas as entradas binárias são armazenadas como um canal.

90
Dados Técnicos

Precisão do valor de amostragem:


• faixas de medida 600 V, 100 V, 10 V, 1 V:
± 0,2 % típica
± 0,5 % garantida
• faixa de medida 100 mV:
± 0,3 % típica
± 0,6 % garantida
Os dados de precisão são erros de escala completa.

6.12.9 Registro de Tendências

No Modo Registro de Tendências, é possível traçar uma linha histórica das


diversas medidas ao longo do tempo. É possível medir a tensão RMS, a
corrente RMS, fase, potência real, aparente e reativa e o fator de potência.
A visualização principal apresenta um Gráfico CTS. Cada função de medida
selecionada aparece em um diagrama separado (isto é, todas as medidas
de frequência no diagrama de frequência). A corrente e a tensão RMS
aparecem em diagramas separados. O tempo é exibido em segundos no
eixo x. O diagrama avança da direita para a esquerda à medida que novos
dados são registrados.

6.13 Opção LLO-2 (Saídas de Baixo Nível)


A opção LLO-2 ("LL out 7 - 12") representa um conector de interface SELV
(SELV = Safety Extra Low Voltage) adicional com dois geradores triplos
independentes. Estas seis fontes de sinais analógicos de alta precisão
podem ser utilizadas para controlar um amplificador externo ou para
fornecer diretamente pequenas saídas de sinal.
As saídas 7 a 12 ampliam as saídas de baixo nível 1 a 6 ("LL out 1-6") para
LL out 7 - 12 mais dois geradores triplos independentes. As saídas 7 a 12 são
tecnicamente idênticas às saídas 1 a 6.
Para obter mais informações → capítulo 6.4.5, "Saídas de Baixo Nível
"LL out" para Amplificadores Externos" na página 53.

91
Manual de Referência do CMC 356

92
Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação

7 Aumento da Potência de Saída, Modos


de Operação
O CMC 356 possui grande diversidade de aplicações. As saídas de
corrente oferecem potência de saída suficiente para testar todos os relés
eletromecânicos.
Em especial, o CMC 356 oferece uma variedade de tipos de operações
monofásicas usando suas duas saídas de correntes trifásicas
galvanicamente separadas com a qual a potência de saída das unidades
pode ser significativamente aumentada.
Nos casos em que a corrente ou a potência de saída, ou mesmo o número
de tensões ou correntes independentes é insuficiente, é possível alternar os
grupos de amplificadores individuais do CMC 356 em paralelo ou conectar
amplificadores externos (até seis canais adicionais independentes) para o
“LL out 1-6”.
A opção "LLO-2" estende as saídas de baixo nível em mais dois geradores
triplos independentes "LL out 7-12"; → capítulo 6.13, "Opção LLO-2
(Saídas de Baixo Nível)" na página 91.
Observação: Os seguintes exemplos de configuração de saída
representam somente uma seleção. Para obter uma lista completa de
configurações possíveis, inicie a Configuração de Hardware do software
OMICRON Test Universe e vá para a guia Geral. Na caixa de lista do
Equipamento de Teste, selecione o equipamento de teste CMC adequado.
Depois clique no botão Detalhes... para abrir a caixa de diálogo
Detalhes da Configuração de Saída.

93
Manual de Referência do CMC 356

7.1 Operação monofásica do CMC 356

7.1.1 1 x 32 A Modo de Carga Alta (L-L-L-L)

1 x 0 ... 32 A (±45 ADC), máx. 140 Vpeak, 1 x 1740 VA a 25 A


Ambos os grupos de amplificadores de CURRENT OUTPUT A e
CURRENT OUTPUT B são conectados em série. As correntes 1 e 2 de um
grupo possuem fases opostas. Os resultados em quatro vezes o valor de
tensão de uma única saída.
Figura 7-1:
Operação monofásica,
1 x 32 A modo de carga
alta

Carga
1’

N’

Consulte as curvas de saída nas figuras 6-1 a 6-5 no capítulo 6.4.2, "Saídas
de Corrente" na página 45.
Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em
teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

94
Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação

7.1.2 1 x 64 A Modo de Carga Alta e de Corrente Alta (L-L)


1 x 0 ... 64 A (±90 ADC), máx. 70 Vpeak, 1 x 1740 VA a 50 A
As correntes 1 e 2 de cada grupo possuem fases opostas. Além disso, os
grupos A e B são conectados em paralelo.
Figura 7-2:
Operação monofásica,
1 x 64 A modo de carga
alta e de corrente alta

Carga
1’

N’

Consulte as curvas de saída nas figuras 6-1 a 6-5 no capítulo 6.4.2, "Saídas
de Corrente" na página 45.
Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em
teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

95
Manual de Referência do CMC 356

7.1.3 1 x 128 A Modo de Corrente Alta (LL-LN)


1 x 0 ... 128 A (±180 ADC), máx. 35 Vpeak, 1 x 1000 VA a 80 A
Já que a corrente pelo soquete N é limitada a 32 Arms (45 ADC), a terceira
fase é usada para suportar o soquete N. As correntes 1, 2 dos grupos A e B
são conectadas em paralelo.
Figura 7-3:
Operação monofásica,
1 x 128 A modo de carga
alta

Carga
1’

N’

Consulte as curvas de saída nas figuras 6-1 a 6-5 no capítulo 6.4.2, "Saídas
de Corrente" na página 45.
Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em
teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

96
Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação

7.1.4 Tensão Monofásica


1 x 0 ... 300 V, 1 x 200 VA [100 ... 300 V] típico
Figura 7-4:
Operação monofásica do
sistema de tensão (L-N) Carga
1’

N’

1 x 0 ... 600 V, 1 x 275 VA [200 ... 600 V] típico


Figura 7-5:
Operação monofásica do
sistema de tensão Carga
1’
(oposição de fases L-L)

N’

Consulte as curvas de saída nas figuras 6-8 a 6-9 no capítulo 6.4.3, "Saídas
de Tensão" na página 50.

Observação: Nunca conecte N’ ou qualquer outra fase ao GND (PE). Isso


pode causar uma situação de risco à vida às pessoas e danos à
propriedade.

97
Manual de Referência do CMC 356

7.2 Operação Bifásica


Para algumas aplicações é vantajoso ter duas correntes independentes,
cada uma maior do que 32 Arms, ou um valor maior de tensão disponível.

7.2.1 2 x 64 A Modo de Corrente Alta (LL-LN)

2 x 0 ... 64 A (±90 ADC), máx. 35 Vpeak, 2 x 500 VA a 40 A


Já que a corrente pelo soquete N é limitada a 32 Arms (45 ADC), a terceira
fase é usada para suportar o soquete N.
Figura 7-6:
Operação bifásica,
2 x 64 A modo de corrente
alta

Carga
1’

N 1’

2’

N 2’

Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em


teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

98
Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação

7.2.2 2 x 32 A Modo de Carga Alta (L-L)


2 x 0 ... 32 A (±45 ADC), máx. 70 Vpeak, 2 x 870 VA a 25 A
As correntes 1 e 2 de cada grupo possuem fases opostas.
Figura 7-7:
Operação bifásica
2 x 32 A modo de carga
alta

Carga
1’

N 1’

2’

N 2’

Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em


teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

99
Manual de Referência do CMC 356

7.3 Modo de Corrente Trifásica com Carga Alta


3 x 0 ... 32 A (±45 ADC), máx. 70 Vpeak, 3 x 860 VA a 25 A
Para cargas com três fases separadas é possível dobrar o valor de tensão
disponível. No entanto, essa configuração não faz sentido, se um conector
N comum for necessário! Não conecte N1, N2 e N3 uns nos outros!
Figura 7-8:
Operação trifásica

Carga
1’

N 1’

2’

N 2’

3’

N 3’

Aviso: Para correntes superiores a 25 A, não conecte o equipamento em


teste (a carga) ao soquete de conexão do gerador! Conecte o equipamento
em teste somente aos conectores banana de 4 mm/0,16 pol!

100
Aumento da Potência de Saída, Modos de Operação

7.4 Operação com Amplificadores Externos


As conexões "LL out 1-6" oferecem uma grande variedade de
possibilidades de extensão. Elas permitem a conexão de amplificadores
externos para aumentar o número de canais independentes de tensão ou
corrente, e assim fornecer a possibilidade de realizar aplicações adicionais
que o CMC 356 sozinho não pode cobrir.
Cada soquete de saída LL ("LL out 1 a 6" e o "LL out 7 a 12" opcional) é
capaz de conectar até quatro amplificadores externos com seis canais
independentes.
São possíveis as seguintes configurações:
• 9 × 25 Arms / 70 VA para diferentes relés em três correntes triplas
galvanicamente separadas com CMC 356 + CMA 156.
• 6 × 250 V / 75 VA para sincronização em duas tensões triplas separadas
galvanicamente com CMC 356 + CMS 156.
Para obter uma visão geral completa das configurações suportadas do
CMC 356 e dos amplificadores CMA/S, consulte a Ajuda do OMICRON
Test Universe. Inicie a Ajuda na tela de inicialização do Test Universe ou
em qualquer módulo de teste, e navegue até a entrada do índice
--- Configuração de Hardware ---.

101
Manual de Referência do CMC 356

102
Resolução de Problemas

8 Resolução de Problemas
8.1 Guia de Resolução de Problemas
Em caso de problemas operacionais com o CMC 356, proceda da seguinte
maneira:
1. Primeiro, consulte o manual de referência ou a Ajuda do OMICRON
Test Universe.
2. Verifique se o mau funcionamento pode ser reproduzido e documente-o.
3. Tente isolar o mau funcionamento utilizando outro computador,
equipamento de teste ou cabo de conexão, caso esteja disponível.
4. Anote o texto exato de eventuais mensagens de erro ou condições
inesperadas.
5. Caso entre em contato com o Suporte Técnico da OMICRON, anexe:
• o nome, o número de telefone e o endereço de e-mail de sua
empresa
• o número de série de seu equipamento de teste
• informações sobre seu computador: Fabricante, tipo, memória,
impressoras instaladas, sistema operacional (e idioma) e a versão
instalada e idioma do software OMICRON Test Universe.
• capturas de tela ou o texto exato de possíveis mensagens de erro.
6. Ao entrar em contato com o Suporte Técnico da OMICRON, deixe seu
computador e equipamento de teste disponíveis e preparados para
repetir as etapas que causaram o problema.
Para agilizar o suporte, anexe os seguintes arquivos de log de diagnóstico:
• Arquivo de log de comunicação
Esse arquivo registra toda comunicação entre o CMC 356 e o
computador. Para enviar o arquivo de registro para o Suporte Técnico da
OMICRON:
1. Feche todos os outros aplicativos.
2. Na tela inicial do Test Universe, selecione
Calibração e Diagnóstico… e, em seguida, Arquivo de Registro.
3. Selecione Efetuando Logon (Detalhado) no menu Editar e
minimize a janela.
4. Inicie o módulo de teste e reproduza o mau funcionamento.
5. Volte ao arquivo de registro e selecione Enviar no menu Arquivo
para enviar o arquivo de registro por e-mail ao Suporte Técnico da
OMICRON.
• Arquivo de log de verificação de hardware
Toda vez que um módulo de teste é iniciado, uma autoverificação interna
de hardware é realizada. Os resultados desse teste são armazenados
no arquivo hwcheck.log.
Para abrir o arquivo de registro, selecione Calibração e Diagnóstico…
e, em seguida, Verificação de Hardware na tela inicial do
Test Universe.

103
Manual de Referência do CMC 356

8.2 Erros Potenciais, Possíveis Causas, Soluções


Algumas das potenciais interrupções que podem ocorrer ao operar o
CMC 356 estão listadas abaixo. Tente eliminá-las aplicando as soluções
propostas aqui.
Tabela 8-1:
Resolução de Problemas Erro Possíveis causas Soluções
no CMC 356
O interruptor Power não Não há energia no Verifique a fonte de
se acende quando o equipamento de teste. alimentação e
equipamento de teste certifique-se de que ela
CMC 356 é ligado. está alimentando o
equipamento de teste.
O fusível do Desconecte o cabo de
equipamento de teste energia da fonte de
está queimado alimentação! Substitua
o fusível:
T 12,5 AH 250 V
(5 x 20 mm).
Mau funcionamento dos Entre em contato com a
componentes internos OMICRON (→ capítulo
do equipamento de "Suporte", página 107).
teste
A seguinte mensagem A conexão do Verifique a conexão de
aparece na linha de aterramento com o aterramento.
status: "AVISO: CMC 356 está
Aterre o gabinete do
Conexão com o interrompida ou o
equipamento de teste
aterramento perdida! equipamento de teste
separadamente,
Desligue está sendo alimentado
usando o soquete de
imediatamente o por uma fonte de
conexão PE (na parte
equipamento de teste! energia sem
traseira do
Continuar a operação aterramento.
equipamento de teste).
pode ocasionar risco à
Observação: Nunca
vida e é de sua
conecte o CMC 356 a
responsabilidade."
um transformador
isolante.

104
Informações sobre a licença de código-fonte aberto

Informações sobre a licença de


código-fonte aberto
Partes do software do equipamento de teste CMC se encontram sob licença
da OMICRON. Outras partes se encontram sob licenças de software de
código-fonte aberto. Tanto os textos de licença de código-fonte aberto como
os códigos-fonte necessários são disponibilizados na Área de Download
de Código Aberto da OMICRON em www.omicron.at/opensource/.
Abra esse endereço em seu navegador da Internet, clique no botão
Download de Software e vá até o diretório CMC Embedded Image/.
Busque pelo arquivo que contém sua versão correspondente no nome do
arquivo (por exemplo, Open Source CMC embedded Image 2.50.zip para
a versão 2.50).
Além de alguns pacotes de código-fonte aberto, o arquivo também contém
uma visão geral de todas as informações da licença do equipamento de
teste CMC.

105
Manual de Referência do CMC 356

106
Suporte

Suporte
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Suporte

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