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Fronteiras da Justiça – Martha C.

Nussbaum
Cap. 5 – As capacidades além das fronteiras nacionais
I - Cooperação social: a prioridade dos direitos

 A teoria do contrato social clássica, inclusive a sua versão moralizada kantiana, não
é suficiente para estabelecer uma forma inclusiva de cooperação social que trate
todos os seres humanos com igual respeito (p. 337).
 Grócio: somos seres que possuímos um bem em comum e que possuímos uma
vida em comum, organizada com a medida de nossa inteligência (moral). Remissão
à concepções de sociabilidade de Grécia e Roma.
 Uma parte central de nosso próprio bem consiste em que cada um de nós deva
produzir e habitar um mundo moralmente decente, um mundo no qual todos os
seres humanos possuam o que necessitam para terem uma vida de acordo com a
dignidade humana (p. 338).
 Na esfera doméstica, o enfoque das capacidades possui uma relação estreita com
a organização institucional e constitucional, na medida que almeja construir (ou
prever as condições para) um acesso das capacidades a todos os seres.
 Como o enfoque deve proceder na esfera internacional?
 O enfoque das capacidades começa a partir de uma teoria do bem em termos de
uma descrição dos direitos humanos básicos (p. 339);
 Começar focando em direitos ou em deveres?
 A reflexão sobre o que pensamos ter o dever de fazer ou não fazer para e pelos
seres humanos nos informa sobre o que o beneficiário tem de receber. Ou por
considerar o que as pessoas têm o direito de receber, antes até que se possa dizer
sobre quem recaem os deveres correspondentes, para então atestar que esses
deveres existem e que temos algum tipo de obrigação coletiva de garantir o que as
pessoas merecem (p. 340). O enfoque das capacidades, então, começa com
direitos, tanto domesticamente, quanto internacionalmente.
 A ideia de necessidades e de direitos baseados em necessidades sempre aparece
pra nos informar que o dever é um dever, e por isso ele é importante (p. 341).
 Muitas pessoas estão sendo usadas como meio, apesar de não estar de todo claro
quem tem o dever de evitar isso. FALAR SOBRE OBRIGAÇÃO POSITIVA E
NEGATIVA.
 Podemos dar uma explicação bastante clara e definitiva do que todos os cidadãos
do mundo deveriam ter, do que sua dignidade humana lhes dá direito, antes de, e
em alguma medida independente de, resolver o difícil problema de determinar
deveres (p. 342-343).
 Dignidade humana e sociabilidade. A dignidade do ser humano é a necessidade de
um ser materialmente necessitado (p. 343). As capacidades básicas dos seres
humanos são fontes de exigências morais onde quer que as encontremos.
 Uma vida que não possua um nível suficiente de cada um desses direitos
(nutrição, educação, liberdade), é uma vida que não é compatível com a
dignidade humana (p. 344). MAS ISSO JÁ TÁ EM TUDO QUE É DOCUMENTO
INTERNACIONAL DE DH!
 A humanidade está sob a obrigação coletiva de achar maneiras de vivermos juntos
e de cooperarmos uns com os outros de modo que todos os seres humanos
tenham vidas decentes (p. 345).
 A ideia das capacidades pode suscitar um consenso bastante amplo, da mesma
forma que o fazem as concepções modernas de direitos humanos (p. 346). HEIN?
 O nosso mundo não é decente e minimamente justo, a não ser que tenhamos
assegurado as dez capacidades da lista, até certo nível mínimo, a todas as
pessoas do mundo (p. 347)

II – Por que capacidades?

 Por que as capacidades devem ser o critério escolhido para promoção da justiça
social, ao invés da opulência, da utilidade, ou da distribuição de recursos a
indivíduos? (p. 347)
 Primeiramente, o que media o bem-estar/qualidade de vida da uma nação era o PIB
per capita. Tal “régua” falha por não medir as desigualdades entre os indivíduos, e
por não reconhecer aspectos da qualidade de vida que não se relacionam com a
economia, como saúde, educação, liberdade, gênero e raça. (p. 348)
 Também se mediu o bem-estar por meio de uma utilidade total ou média, por conta
da satisfação de preferências. Mas falha por não ser sensível às peculiaridades de
cada vida em si própria. A miséria de poucos na base pode em princípio ser
compensada pelo excesso de bem-estar de muitos no topo, o que em tese, faz com
que as primeiras sejam meio para o fim das últimas.
 O utilitarismo trata os bens de forma comensurável uns com os outros e fungíveis
em torno de um e outro.
 E por fim, tal abordagem é inadequada pois as preferências humanas são altamente
maleáveis, tendendo a se adaptar a expectativas e possibilidades. Ideia de agenda.
 A justiça distributiva seria mais adequada, mas falha no tocante que a posição social
também é afetada por uma variedade de bens que não comensuráveis com renda e
riqueza, e para os quais renda e riqueza não são bons substitutos.
III – As capacidades e os direitos

 Relação entre capacidades e direitos humanos. Muitas das capacidades são


também direitos humanos. As capacidades, como os dh’s, oferecem um conjunto
moral e humanamente rico de objetivos para o desenvolvimento.
 Mas a ideia das capacidades fornece, por outro lado uma exatidão e uma
complementação importantes para a linguagem dos direitos. (p. 351)
 O enfoque das capacidades sustenta que a base da reivindicação por um direito é a
existência da pessoa como um ser humano, o próprio nascimento de uma pessoa
em uma comunidade humana, e não pelas capacidades que ela possua (p. 352).
 Natureza pré-política dos direitos humanos!
 Ambiguidades: liberdade negativa (falar sobre recurso efetivo) e relação entre
direitos de 1ª e 2ª gerações.
 Na perspectiva das capacidades, garantir as liberdades como direitos significa
coloca-los em uma posição de capacidade de agir/funcionar nessa área (p. 354). O
direito se efetiva se o Estado (p. ex.) cria as condições pra tanto. MAS ISSO É
OUTRA COISA QUE OS DH’S SUSTENTAM FAZ TEMPO! Deveres de respeitar,
proteger e garantir DH.
 O que raios o enfoque das capacidades tem a ver com a reserva de vagas pra
mulheres nos mecanismos de participação política na Índia?
 As liberdades políticas e civis podem ser garantidas antes e independentemente da
garantia dos direitos sociais e econômicos?
 A distinção entre gerações é muito mais uma questão histórica do que propriamente
jurídica, a meu ver.
 O enfoque das capacidades sustenta a interdependência entre as liberdades e as
medidas econômicas (p. 357).
 Linguagem dos direitos está fortemente ligada à distinção entre esfera pública e
privada, sendo que nesta última o Estado não deve intervir (p. 358).
 As ideias trazidas pelo enfoque das capacidades são convenientes para contextos
nacionais específicos, e não pra outros.
IV – Igualdade e adequação.

 O paradigma da igualdade entre os indivíduos, relacionado com uma concessão


adequada do mínimo para uma vida digna, deve observar a ideia de dignidade
humana, bem como a ideia relacionada de bases sociais de autorespeito e não-
humilhação. (p. 360).
 Todas as liberdades civis, políticas e religiosas podem estar garantidas
adequadamente somente se todas estão seguras igualitariamente (p. 360-361).
 Existem outras capacidades, estreitamente conectadas com a ideia de
propriedades ou bens instrumentais, em que o que parece ser adequado é a
suficiência (p. 361).
 A avaliação excessiva de bens competitivos está por trás de uma norma social;
uma sociedade justa pode decidir não enaltecer essa valorização.
 No que diz respeito à educação primária e secundária e assistência médica básica
essencial, por outro lado, a suficiência parece exigir algo próximo à igualdade, ou pelo
menos um mínimo bem alto (p. 362)
 Não é somente a dignidade humana que deve ser respeitada, mas também a
igualdade da dignidade humana (p. 363).
 Se queremos uma concepção política que alcance um consenso sobreposto entre
pessoas que divergem em suas doutrinas éticas e religiosas abrangentes,
especialmente quando estamos falando de transferência transnacional de riqueza,
essa concepção se mostrará amplamente mais aceitável do que uma que insista na
igualdade entre todas as capacidades centrais (p. 364).

V – Pluralismo e tolerância.

 O enfoque das capacidades continua centrado na pessoa como sujeito último da


justiça, e assim, recusa-se a ceder com relação à justificação propriamente da lista
das capacidades (p. 364).
 É importante respeitar as muitas maneiras pelas quais os cidadãos escolhem viver,
desde que estas não prejudiquem outros nas áreas abordadas pelas capacidades
centrais. Tal respeito é o que a dignidade humana requer. (p. 365) NÃO!
 Seis maneiras pelas quais o pluralismo é protegido em relação ao conteúdo e
aplicação da lista das capacidades: a) a lista é entendida como não finalizada e
sujeita a revisão e replanejamento constantes; b) os itens da lista são especificados
de maneira abstrata e geral a fim precisamente de deixar espaço para as atividades
de especificar e deliberar entre os próprios cidadãos, suas assembleias legislativas,
legislaturas e tribunais em cada nação; c) a lista representa uma concepção moral
parcial livre, introduzida somente para propósitos políticos, e sem nenhum
fundamento em ideias metafísicas do tipo que divide as pessoas de acordo com
correntes de cultura e religião, tal qual a ideia da alma imortal de deus ou deuses, ela
fornece a base para o consenso sobreposto; d) se insistimos que o alvo político
apropriado é a capacidade e não a funcionalidade, de novo estamos protegendo aqui
o pluralismo; e) as liberdades que protegem o pluralismo, em sua maioria, são itens
centrais na lista: liberdade de expressão, liberdade de associação, liberdade de
consciência, onde uma nação que não as protege é indiferente ao pluralismo; f)
distinção entre questões de justificação e implementação.

VI - Um “consenso sobreposto” internacional?


 As nações fora da América do Norte e da Europa podem pensar na constituição de
um liberalismo político nos termos rawlsianos? (p. 368)
 A ideia de Rawls acerca da justificação política é sempre holística e interna (p. 369).
 Três tipos de justificação em Rawls: a) justificação pro tanto, que ocorre quando a
concepção política é detalhada adequadamente e mostra de que maneira ela
responde a um amplo campo de questões políticas, de modo que parece ser
completa; b) justificação completa, que é realizada por um cidadão individual como
membro da sociedade civil, que aceita uma concepção política e completa a
justificação dessa concepção inserindo-a, de algum modo, na doutrina abrangente,
quer como verdadeira, quer como razoável; c) justificação final, que ocorre quando
todos os membros razoáveis da sociedade política levam a cabo uma justificação
da concepção compartilhada de política inserindo-a em diferentes doutrinas
razoáveis.
 Esse último estágio não pôde ser realizado por nenhuma das nações existentes,
porque nenhuma é bem ordenada de acordo com sua concepção política (p. 371);
 Somente uma nação que já seja uma democracia constitucional pode usar as ideias
de uma concepção política de justiça, não uma na qual tais ideias estejam
presentes sem que até agora tenham ocasionado a transição à democracia
constitucional (p. 371).
 Para Rawls, o liberalismo político deve ser criado a partir das tradições de nações
que vivenciaram o tipo particular de conflito que a Reforma Protestante inaugurou
(p. 372).
 Para Nussbaum, Rawls parece negligenciar totalmente a existência de democracias
constitucionais não ocidentais, com suas próprias tradições de tolerância e
aceitação (p. 372). Exemplo das tradições indiana e turca.
 Se sustentamos que determinada tradição política que possua certas ideias
relevantes é uma base necessária para o liberalismo político, devemos sustentar
que essa condição é preenchida pela maioria das democracias constitucionais do
mundo, todas possuindo tradições de compromisso não apenas com ideais de
tolerância, mas também de igualdade, respeito e dignidade humana (p. 373).
 Tais ideias também seriam possíveis em países que não são democracias
constitucionais liberais, como a China, pois mesmo nesses contextos ideias de
dignidade humana, igualdade e cooperação subsistem, sendo possível oferecer
argumentos públicos na arena internacional de por que essas ideias devem
prevalecer dentro das nações em que ainda não prevalecem (p. 374)
 No mundo moderno, para Nussbaum, as ideias de direitos humanos estão tão
enraizadas e tão espalhadas que não é possível dizer de nenhuma nação que ela
não possa alcançar tal consenso com o tempo.
 As pessoas precisam apenas se apoiar nas ideias inerentes àquela cultura mundial
(de DH’s), independentemente de a sua própria exibir ou não a estrutura da
democracia constitucional liberal no presente.
 Citação à Maritain e à DUDH. Mas isso não deu certo. Esse consenso sobreposto
já existe!
 A DUDH ofereceu somente uma base magra para a sociedade internacional, na
medida em que ainda visa garantir os direitos humanos como assunto para uma
ação individual de cada Estado, não para a comunidade internacional como um
todo (p. 376).
VII – A globalização do enfoque das capacidades: o papel das instituições

 Como o enfoque das capacidades pode ser usado para gerar princípios
políticos gerais para o mundo de hoje?
 Não há talvez nada mais urgente, no mundo de hoje, do que articular um
conjunto de objetivos humanamente ricos de desenvolvimento e um conjunto
de atitudes mais gerais sobre os propósitos da cooperação que serão
necessários a fim de manter as pessoas na busca desses objetivos (p. 377).
 Quatro razões para pensar os deveres decorrentes das capacidades como
incumbência das instituições: a) problemas de ação coletiva, sendo muito
melhor criar uma estrutura institucional decente, e então, considerar os
indivíduos delegando sua responsabilidade ética pessoal a essa estrutura; b)
questões de equidade, onde para evitar uma desvantagem de um ou outro
indivíduo, o sistema deveria impor a todos uma carga proporcional de
obrigação (tributação, por exemplo); c) capacidade, pois as instituições
possuem poderes tanto cognitivos quanto causais que os indivíduos não
possuem, poderes que são atinentes à distribuição de responsabilidade; d) a
vida pessoal, onde tal questão deve ser solucionada designando a
responsabilidade pela promoção do bem-estar às instituições, dando aos
indivíduos maior discrição sobre como usar suas vidas separados da esfera na
qual as instituições exigem deveres (p. 381).
VIII – A globalização do enfoque das capacidades: quais instituições:

 No caso doméstico, podemos facilmente dizer muita coisa sobre o conjunto de


instituições que possuem a responsabilidade de apoiar as capacidades
humanas dos cidadãos nacionais (estrutura básica, segundo Rawls). (p. 382)
 Alguns princípios gerais referentes às instituições e suas relações, como a
separação dos poderes, ou um grau acentuado de descentralização do poder
estatal, podem ser considerados como cruciais para a promoção das
capacidades humanas, bem como mecanismos para combater a corrupção, a
educação jurídica e o treinamento de agentes da ordem pública (p. 383-384).
QUALQUER SEMELHANÇA COM O DIREITO AO RECURSO EFETIVO É
MERA COINCIDÊNCIA.
 Toda a ordem pública deve ser projetada de modo a prevenir grandes
desigualdades de acesso e de poder (p. 384). Uma nação pode ter uma
Constituição admirável, mas na vida cotidiana ser uma plutocracia se a mídia e
as campanhas políticas forem indevidamente controladas por grupos e
indivíduos ricos.
 Diferentemente das estruturas domésticas básicas, um Estado mundial
dificilmente teria um nível decente de responsabilidade por seus cidadãos,
além de ser perigoso, pois caso se tornasse injusto, não haveria nada que
pudesse ser feito (p. 385-386).
 Ademais, uma parte importante da proteção da liberdade humana é a proteção
da soberania nacional em um mundo de pluralismo, cenário que num Estado
mundial seria quase que completamente vilipendiado (p. 386).
 Assim, Nussbaum acredita que a estrutura global deve permanecer tênue e
descentralizada (p. 386), cabendo tal responsabilidade aos organismos
domésticos, corporações multinacionais, ONGs e organizações internacionais.
 Para a autora, a distribuição de responsabilidade entre essas diferentes partes
da estrutura global deve permanecer provisória e informal, e sujeita a
reconsideração (p. 387).
 As exigências de nível mundial são exigências morais, não plenamente
capturáveis em qualquer conjunto de estruturas políticas coercitivas.
IX – Dez princípios para a estrutura global

 A) sobredeterminação da responsabilidade: a esfera doméstica nunca escapa.


Outorgar responsabilidade à estrutura econômica mundial não significa que a
estrutura doméstica deve ser isenta das suas próprias responsabilidades (p.
388).
 B) respeito à soberania nacional, dentro dos limites de promoção das
capacidades humanas, onde se violadas, sanções militares e econômicas
devem ser administradas;
 C) As nações prósperas devem fornecer uma parte substancial de seu PIB às
nações menos prósperas, em torno do percentual de 2%. No tocante a como
fazer esse fornecimento, Nussbaum sustenta que o princípio geral deveria ser
o de não minar a soberania nacional se a nação beneficiária é democrática,
mas ao mesmo tempo dar ajuda de um modo eficiente, que mostre respeito
pelas capacidades da lista (p. 390). Em suma, devem ser observadas a
eficiência, a preocupação com as capacidades e preocupação com os
desfavorecidos.
 D) As empresas multinacionais têm a responsabilidade de promover as
capacidades humanas nas regiões que operam. A nova ordem global deve ter
um entendimento público claro de que parte da atividade de fazer negócio
decentemente constitui-se em devotar uma quantidade substancial dos
próprios lucros à promoção da educação e de boas condições ambientais nas
regiões nas quais a empresa atua, além de promover boas condições de
trabalho. Tal responsabilidade deve ser da própria empresa, seus advogados e
sobretudo seus consumidores, que devem cobrar dela tais posturas.
 E) As principais estruturas da ordem econômica global devem ser planejadas
de tal modo que sejam justas com os países pobres e em desenvolvimento.
 F) Deveríamos cultivar uma esfera pública global tênue, descentralizada mas
ainda assim contundente. Não há razão pela qual um sistema limitado de
governo global, com pelo menos alguns poderes coercitivos, não pudesse ser
compatível com a soberania e a liberdade de nações individuais.
 G) Todas as instituições e (a maioria dos) indivíduos deveriam prestar atenção
aos problemas dos desfavorecidos em cada nação e em cada região. A
situação das pessoas cuja qualidade de vida é especialmente baixa, medida
pela lista das capacidades, deve consequentemente ser um foco persistente de
atenção para a comunidade mundial como um todo.
 H) A assistência aos enfermos, idosos, crianças e deficientes deveria constituir
um foco importante de atenção da comunidade mundial. O Estado, o local de
trabalho e a família devem todos mudar para que as necessidades de
assistência sejam satisfeitas sem prejudicar o bem-estar e as aspirações das
mulheres.
 I) a família deve ser tratada como uma esfera preciosa, mas não privada. A
comunidade mundial deve proteger as liberdades individuais das pessoas,
inclusive o direito de escolher, casar e formar uma família, e vários outros
direitos associados, inclusive alguns direitos parentais sobre escolhas
relacionadas às suas crianças.
 J) Todas as instituições e indivíduos têm a responsabilidade de apoiar a
educação como chave para a autonomia de pessoas atualmente
desfavorecidas.

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