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1. DIREITO ADMINISTRATIVO
Conceito: Ramo do direito público (Estado) que estuda os princípios e normas reguladoras (regime
jurídico-administrativo) do exercício função administrativa (entidades, órgãos, agentes e atividades da
administração pública).
3. FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
- É exercida preponderantemente pelo Poder Executivo, com caráter infralegal, mediante prerrogativas
instrumentais.
Poder Legislativo
Função típica: inovar na ordem jurídica. Cria novas regras.
Núcleo: decisão sobre a criação da lei. Ninguém obriga o legislativo à elaboração de nova lei.
Poder Judiciário
Função típica: solucionar conflitos de interesse.
Núcleo: coisa julgada. Nenhum poder estatal pode interferir na autoridade da coisa julgada.
Poder Executivo
Função típica: administrativa.
Núcleo: mérito do ato discricionário.
Funções típicas:
• Primária: Poder legislativo.
4. PRERROGATIVAS INSTRUMENTAIS.
- Os poderes que a lei atribui ao agente público, são instrumentos para defesa do interesse público.
Por isso, se o agente praticar uma conduta visando interesse alheio ao interesse público, o ato será
nulo por desvio de finalidade.
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Direito Administrativo - Matutino
Prof.: Alexandre Mazza
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Supra-princípios:
1. Supremacia do interesse público: significa que os interesses da coletividade são mais
fortes e importantes do que os intereses privados.
- Só existe no caso do interesse público primário (interesse da coletividade). Interesse público
secundário é o interesse do Estado como pessoa jurídica e não tem supremacia.
Exceção: recentemente foi acrescentado o art. 23-A da Lei 8.987/95 (Lei de concessões de serviço
público). Esse artigo prevê possibilidade de arbitragem nos contratos de concessão.
1. Princípio da legalidade
- Art. 2º da Lei 9.784/99.
- Atuação conforme a lei e o direito.
Legalidade privada: situação do particular, pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
Legalidade pública: situação do agente público, só poderá fazer o que a lei autoriza.
2. Princípio da Impessoalidade.
- É o princípio que impõe tratamento igualitário aos administrados, bem como nos remete à idéia de
que os agentes públicos devem ter uma atuação neutra.
- Isonomia, imparcialidade, igualdade.
- Dever de objetividade na defesa do interesse público.
- Apresenta uma dupla proibição:
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1) de tratamento discriminatório;
2) de tratamento privilegiado.
3. Princípio da moralidade
- Lei 9.784/99.
- Além de cumprir a lei, os agentes no exercício da função devem atender à ética, decoro, lealdade,
probidade e boa-fé objetiva (boa-fé quanto à conduta e não quanto à intenção).
- Este princípio impõe à administração não apenas uma atuação legal, mas também moral, ou seja,
caracterizada pela obediência à ética, à honestidade, à lealdade e à boafé.
STF:
- Não se aplica o princípio da insignificância.
- A lei prevê o prazo prescricional de cinco anos para propor a ação, contados do encerramento do
mandato.
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QUESTÕES
GABARITO
1. A; 2. B.