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O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE POR MEIO DA APLICAÇÃO DOS

JOGOS TEATRAIS

Eder Rodolfo Feltrin¹

RESUMO

O presente artigo discute o estímulo na ação de criar por meio da execução dos jogos teatrais,
procurando entender como estes últimos desenvolvem a criatividade de seus jogadores. Este
trabalho se trata de uma pesquisa exploratória, em que há a análise da bibliografia do assunto
em questão e seu objetivo é analisar a influência da aplicação, no âmbito escolar, de jogos
teatrais para o desenvolvimento da criatividade dos alunos. Conclui-se que o processo se dá
pelo fato de que os jogos teatrais produzem experiências nos educandos que os jogam e estas
experiências servem de acervo para possíveis e futuras criações. As experiências fazem com
que se desenvolva a criatividade no sujeito.

Palavras-chave: jogos teatrais, criatividade, improvisação e teatro-educação.

1. INTRODUÇÃO

Os exercícios de jogos teatrais são aplicados em aulas de teatro com o intuito de


aumentar o potencial de criação em Artes Cênicas. Possibilitando ao ator melhor desenvoltura
em cena, improvisação e consciência corporal. Os jogos teatrais promovem o
desenvolvimento da criatividade. Esta não pode ser encarada como inata e sim, que pode ser
desenvolvida. Os jogos teatrais são uma possibilidade para o exercício de estimular a ação de
criar. Podendo ser desenvolvidos por professores em sala de aula a fim de que seus alunos se
tornem mais criativos. É necessário, então, entender como se dá os efeitos dos jogos teatrais
no processo de desenvolvimento da criatividade. Dessa maneira, o problema deste artigo é

¹ Mestrando em Educação para a Ciência e a Matemática, UEM, ederrodolfo@hotmail.com


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como a aplicação dos exercícios de jogos teatrais no ambiente escolar propicia o


desenvolvimento da criatividade dos educandos.
O objetivo geral deste trabalho é analisar a influência da aplicação de exercícios de
jogos teatrais em sala de aula no desenvolvimento da criatividade. E seus objetivos
específicos são: definir jogos teatrais e sua aplicabilidade como atividades dentro da escola,
explicar a noção de criatividade e discutir a estimulação da criatividade por meio da aplicação
de jogos teatrais. Para isso será realizado uma coleta de material de cunho científico que trate
do assunto abordado, fazendo uma revisão bibliográfica. Posteriormente, estudar tais
materiais, verificando o conteúdo para alcançar os objetivos propostos. Para Gil (2007, p.41),
este trabalho é definido como uma pesquisa exploratória, pois seu objetivo principal é “maior
familiaridade com problema, com vistas a torná-lo mais explícito [...]”. Portanto, se trata de
uma pesquisa bibliográfica, já que tem uma ênfase nos procedimentos técnicos de coleta e
análise de dados.

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS JOGOS TEATRAIS NO ÂMBITO ESCOLAR

A sistematização de uma proposta utilizando os jogos teatrais foi elaborada


primeiramente pela americana Viola Spolin, ao longo de quase três décadas de pesquisas junto
a crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Para Spolin (2010, p.4) “o
jogo é uma forma natural de grupo que propicia o envolvimento e liberdade pessoal
necessário para a experiência.” Utilizando a estrutura do jogo com regras como base para o
treinamento de teatro, ela objetiva libertar o aluno de comportamentos mecânicos e rígidos.
No jogo teatral ocorre uma situação imaginária, todos os alunos participam de um
“faz de conta”. O grupo de alunos que joga pode se dividir em times que se alternam nas
funções de atores e de público, isto é, os sujeitos jogam para outros que os observam e
observam outros que jogam. Pois como menciona Souza (2011, p. 23), “jogos teatrais são
procedimentos lúdicos com regras explícitas, claramente direcionadas para observadores, ou
seja, para que o jogo ocorra é importante à presença de um público.” Os jogos teatrais são
intencionalmente dirigidos para o outro.
Os papéis de cada jogador não são estabelecidos a priori, eles emergem a partir das
interações que ocorrem durante o jogo. O processo se desenvolve a partir da ação
improvisada, sem nenhuma preocupação com resultados estéticos cênicos pré-concebidos ou
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artisticamente planejados e ensaiados.

O princípio do jogo teatral é o mesmo da improvisação teatral e


do teatro improvisacional, isto é, a comunicação que emerge a partir
da criatividade e espontaneidade das interações entre sujeitos
mediados pela linguagem teatral, que se encontram engajados na
solução cênica de um problema de atuação. (JAPIASSU, 1998, p.3)

O jogo tem a finalidade de produzir uma interação com o outro, de maneira que há um
acordo estabelecido (regras do jogo). Cada qual traz uma intenção, no entanto para que ocorra
o jogo a de se exercitar a intuição, tendo a ideia inicial de um jogador prevalecendo. E o
outro jogador deixa sua prévia intenção, sendo generoso e indo a favor da ideia do outro.
Acaso cada um não ceder e permanecer na sua ideia, não há jogo, não há interação. “A
presença, a disponibilidade, a escuta, a facilidade para acolher as novidades são qualidades
que se desenvolvem nos jogos e que nos levam a uma ideia humanista.” (RYNGAERT, 2009,
p.60). No jogo o aluno desenvolve a sensibilidade de ir a favor da proposta do outro, o saber
reagir ao outro. Ancorado pela imaginação, criando possibilidades maiores que o outro
continue a jogar. Escutar a fala do parceiro, apropriando-se dela e posteriormente conduzindo
esta proposta como desejar.

O jogo desenvolve no indivíduo uma espécie de flexibilidade de


reações, pela diminuição das defesas e pela multiplicação das relações
entre o fora e o dentro. O jogo é um recurso contra condutas
rotineiras, ideias preconcebidas, respostas prontas para situações
novas e medos antigos. (RYNGAERT, 2009, p.60)

Ao jogar mostra-se uma interação. Nesta interação, cabe haver um distanciamento,


uma relação direta ou indireta, também o exercício de ceder e ser generoso para que a
congruência e viabilidade permaneçam. Ou seja, é o esquema de “entrar no jogo no outro”. O
exercício de jogar desenvolve possibilidades maiores de relação para com o outro, não apenas
no teatro, mas também para com os outros membros da sociedade.
Os jogos teatrais podem ser cabíveis tanto para a formação de atores quanto para
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desenvolver inúmeras competências no aluno. (BARROS, 2011). Não se restringe apenas ao


fazer cênico, podendo ser aplicado no ambiente escolar pelos professores com a finalidade de
uma interação criativa, produtiva e participativa. Os jogos teatrais se tornam recursos
didáticos e pedagógicos que possibilitam o desenvolvimento do aluno ao oferecer
experiências que afetam vários aspectos de seu crescimento. As contribuições que os jogos
teatrais proporcionam perpassam tanto as questões de flexibilização perante as situações
diárias, o respeito para com o outro, quanto pela própria consciência e expressão corporal. Há
um desenvolvimento em aspectos afetivos, cognitivos e de motricidade.

Portanto o teatro aplicado à educação possui o papel de mobilização


de todas as capacidades criadoras e o aprimoramento da relação vital
do indivíduo com o mundo; e os jogos dramáticos liberam a
criatividade e humanizam o indivíduo, pois o aluno é capaz de aplicar
e integrar o conhecimento adquirido nas demais disciplinas da escola
e, principalmente, na vida. (SANTOS; SANTOS, 2012, p.3)

3. ENTENDENDO A CRIATIVIDADE

Ao longo do século XX, o papel da criatividade na formação do aluno ganhou


destaque com o processo de escolarização em massa que caracterizou a democratização do
ensino. A economia internacional teria passado a solicitar da escola a formação de pessoal
qualificado para ocupar os postos de trabalho disponíveis no mercado e ir ao encontro das
exigências impostas à instrução formal pela industrialização da produção de bens e
concorrência crescente entre as empresas. Para se manter em um nível adequado de produção
e continuar no concorrente ambiente capitalista havia uma necessidade constante de
modificação e criação de novas técnicas e suportes para a indústria (PONCE, 1995). Essa
demanda crescente de novas invenções teria trazido ao terreno pedagógico, entre o final do
século XIX e início do século XX, a discussão da importância da criatividade para o
desenvolvimento tecnológico dos novos equipamentos necessários à indústria e para o
aperfeiçoamento do design dos seus produtos. Nesse período, concepções sobre o
entendimento da infância e o processo pedagógico estavam sofrendo drásticas modificações,
junto aos fatores de ordem econômica, em função dos resultados obtidos com a afirmação da
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Psicologia como ciência. (JAPIASSU, 1998).


As várias definições de criatividade, segundo Fleith e Alencar (2005), podem ser
distribuídas em quatro categorias: pessoa, produto, processo e ambiente. As definições que
focalizam a pessoa incluem três aspectos: características cognitivas, traços de personalidade e
experiências durante a vida. Já a segunda categoria de definições de criatividade enfatiza o
produto que deve ser novo, útil e de valor para a sociedade. A terceira categoria diz respeito
ao processo ou à forma de desenvolver produtos. “O processo criativo pode envolver uma
maneira original para produção de ideias incomuns, combinações diferentes ou transformação
de uma ideia já existente”. (FLEITH; ALENCAR, 2005, p.86). Finalmente, as definições
agrupadas na quarta categoria enfatizam o papel do ambiente na promoção ou inibição de
habilidades criativas. “Nesta perspectiva, criatividade é o resultado de um grande sistema de
redes sociais, domínios de cultura e campos (ou instituições sociais)” (FLEITH; ALENCAR,
2005, p.87).
Mitjáns Martínez (1997) explica que a criatividade é um processo constituído na
relação histórica que o indivíduo estabelece com o seu contexto social. Histórico tanto no
sentido da história passada do sujeito quanto à natureza dos processos psicológicos humanos
que se constituem num contexto cultural específico.

O enfoque histórico-cultural, como já vimos, quebrou esta concepção


do psicológico especificamente humano como inerente a uma natureza
humana universal, o que implica que a criatividade não pode ser vista
como uma potencialidade psicológica com a qual o indivíduo nasce,
mas sim como uma característica ou processo especificamente
humano que é constituído nas condições culturais, sociais e históricas
de vida de uma sociedade concreta. (MITJÁNS MARTÍNEZ, 1997,
p.85).

A Teoria Histórico-Cultural, construída no século passado, interpreta a criatividade


como sendo uma função psicológica superior, não herança natural. E sim uma estrutura
construída no processo de desenvolvimento humano que articula relações significativas,
definidas a partir da dimensão sócio histórica, no desenvolvimento mental do sujeito.
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A criatividade passa a ser vista como um fenômeno social que só pode


ser compreendido de forma contextualizada, inserido em seu momento
histórico. As condições econômicas, materiais, sociais e culturais
presentes no contexto irão influenciar de forma marcante o processo
criativo. (PEREIRA, 1998, p.4)

Vygotsky, um dos criadores da Teoria Histórico-Cultural, inaugura uma nova


abordagem sobre a criatividade, entendendo-a não como uma qualidade natural do sujeito,
mas sim, como resultado da interação entre o indivíduo e o contexto social. (MOZZER;
BORGES, 2008). Este autor conceitua a criatividade como “toda realização humana criadora
de algo novo, quer se trate de reflexos de algum objeto do mundo exterior, quer de
determinadas construções do cérebro ou do sentimento, que vivem e se manifestam apenas no
próprio ser humano.” (Vygotsky, 1982, p.7). A criatividade é desenvolvida no sujeito a partir
de suas relações com o meio e de suas experiências com os elementos que constituem este
meio, ou seja, a cultura. A cultura é entendida como o produto do trabalho humano, ou seja,
expressão do processo histórico. (MARTINS; RABATINI, 2011) Quanto mais rica a
experiência humana, tanto maior será o material disponível para a criatividade e a imaginação.
“Criatividade é, então, vista como fenômeno universal, como função mental superior que é da
mesma forma que outras, internalizada pelo sujeito a partir de suas experiências e contatos
com a cultura.” (PEREIRA, 1998, p. 4) A criatividade, mostra-se um evento complexo,
multifacetado e distribuído em etapas diferenciadas do processo de desenvolvimento do
homem e da sociedade. E por ser um aspecto da inteligência humana para resolver problemas,
faz-se necessário ser estimulada dentro da escola.
Para Vygotsky (1982) existem dois tipos básicos de impulsos na conduta de criação
por parte do homem: o impulso reprodutor ou reprodutivo, vinculado à memória. “O impulso
de reprodução demonstra a importância que tem, para o homem, a vivência de sua experiência
exterior e em que medida isto o ajuda a conhecer o mundo que o rodeia, criando e fomentando
hábitos permanentes que se repetem em circunstâncias idênticas.” (HONORATO, 2007, p.50).
E o impulso criador estreitamente relacionado à imaginação, “impulso criador do
cérebro humano não se limita a reproduzir: ele combina, reelabora, cria com elementos de
experiências passadas novas formas e traçados. Esta atividade criadora é alicerçada,
sobretudo, naquilo que a psicologia chama imaginação ou fantasia.” (HONORATO, 2007, p.
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50-51). A base de toda atividade criadora acaba por ser a imaginação e a soma de
experiências, que se manifesta em todos os aspectos da vida cultural, possibilitando a criação
artística, científica e técnica.

4. O DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE POR MEIO DOS JOGOS


TEATRAIS

Os jogos teatrais fazem com que o aluno tenha contato com situações e problemas que
o fazem resolver para dar continuidade e solidez ao jogo. O educando utiliza-se para isso da
improvisação e a partir dos resultados dos jogos tem-se uma gama de repertório para criações.
“Cada jogo é construído a partir de um FOCO especifico, desenvolvido a partir de instruções
e regras que levam o jogador a desenvolver formas de arte.” (CAMILOTTI; CUNHA, 2012,
p.8) O aluno se põe pronto para a cena e possíveis imprevistos. Além de que produz a
interação com corpo do outro. Os jogos então vão produzindo experiências de propostas
teatrais.

[...] os jogos teatrais não são quaisquer jogos, mas uma preparação e
vivência da prática teatral, onde estruturas operacionais (O QUE, O
QUEM, O COMO) procuram possibilitar a experiência das
convenções da interpretação teatral e de suas técnicas na forma de
vivências de teatro. (CAMILOTTI; CUNHA, 2012, p.7-8)

Os jogos teatrais proporcionam experiências ao sujeito, experiências estas com seu


próprio corpo, seus sentidos e com o outro. Estas experiências são estímulos para a atividade
criadora, ou seja, para o desenvolvimento da criatividade. “A criação vem à luz a partir de
materiais que se ouvem, que se veem, enfim, que se sentem, das mais diferentes maneiras e
levam os sujeitos a fazerem associações e dissociações das impressões recebidas.”
(BARROCO, 2007, p. 50). Dessa maneira, através de seus objetivos, os jogos teatrais
realizam atividades para o educando, fazendo com que este acumule experiências.

[...] a atividade criadora da imaginação se encontra em relação direta


com a riqueza e a variedade da experiência acumulada pelo homem,
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porque esta experiência é o material, com ele a fantasia erige seus


edifícios. Quanto mais rica for à experiência humana, tanto maior será
o material de que dispõe essa imaginação. Por isso a imaginação da
criança é mais pobre que a do adulto, por ser menor sua experiência.
(BARROCO, 2007, p.46)

O acumulo de experiências faz com que o aluno possua uma criatividade mais
desenvolvida. Há, então, o estímulo da criatividade por meio dos jogos teatrais, pois estes
fazem com o sujeito produza uma variedade de experiências nas situações de interação e
imaginação conduzidas pela a atividade de jogar.

5. CONCLUSÃO

A criatividade é desenvolvida no homem, contrariando a suposição de que existe um


“dom” ou potencial criativo nato, em que determinados sujeitos tiveram a graça de tê-los
permanentemente. Se acaso pensarmos dessa maneira, estaríamos provocando uma divisão
em aptos e não aptos para determinada atividade, sem tentarmos provocar e estimular novas
aptidões. Caminharíamos em um determinismo, no sentindo de que há simplesmente o ter
habilidade e não ter. O que há é a possibilidade de se desenvolver capacidades e desenvolver a
inteligência. A criatividade, sendo uma capacidade do ser humano, é desenvolvida também. E
este desenvolvimento se dá por meio das experiências com o meio. Logo, o fazer, o contato, o
testar, o produzir, o construir e o desconstruir, a vivência, o exercitar leva o aluno a
desenvolver a capacidade de criação. O homem, dentro de um determinado meio, progride
intelectualmente por graças estímulos externos.
Os jogos teatrais são práticas para atores e não atores para que se exercite a
concentração, a prontidão, o foco, estar atento para situações inesperadas. Estas situações
exercitadas em determinados jogos são usadas em nossas relações com o outro e com o meio
que nos cercam. O fato é que os jogos possibilitam a flexibilização, o entrosamento, o
entender e o respeitar, condições necessárias para um convívio saudável em sociedade. O
professor pode utilizar os jogos teatrais como atividades dentro de seu planejamento de aula.
Pensando em objetivos diante dos benefícios da aplicação destes jogos no âmbito escolar,
trazidos e discutidos neste trabalho. Não se restringindo apenas as matérias de Artes e
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Educação Física, já que seus efeitos são importantes para todas as áreas do saber.
Outra possibilidade que o jogo teatral viabiliza é o desenvolvimento da criatividade,
sendo um estímulo para ações de criação. Este processo se dá pelo fato de que os jogos
teatrais produzem experiências nos sujeitos que os jogam. Os jogadores são levados a
exercitar a interpretação, expressão corporal, vocal e imaginação. Isso faz com que os
educandos tenham contato com experiências que cotidianamente não teriam. Levam os
sujeitos a vivenciarem um corpo não cotidiano. Estas experiências servem de acervo para
possíveis e futuras criações. A criatividade está relacionada com as experiências vívidas e,
portanto, os jogos teatrais oportunizam situações de experiência.

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