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Mestres de Cerimônias
2ª edição
Coordenador: Cerimoniários
Fábio Isaac Ferreira Gabriel Augusto Ferreira Silva
Rua Rodolfo Miranda Leonel, 900 – Jd. Itália Rua Alfredo Maia, 53 – Centro
Tel.: 3271-0851 / 9753-5465 Tel.: 3272-4493
fab.kf@hotmail.com gabriel.augustofs@gmail.com
Cerimoniários Gustavo Issamu Takagui Marques
Alex Da Silva Carvalho Leitão Junior Rua Roque de Almeida, 979 - Centro
Rua João Evangelista, 393 – Centro Tel.: 3511-7030 / 8129-9716
Tel.: 9754-5960 gustavotutot@msn.com
aleex.carvalho@bol.com.br João Pedro Ayres Bernardes
Augusto Duarte Nogueira Rua Jair Barth, 252 – Vl. Barth
Rua Manoel Mena Ladeira, 186 – Centro Tel.: 3271-3238 / 9614-7442
Tel.: 3527-2456 / 9661-8426 jpedroayres@hotmail.com
augusto_duarte_11@hotmail.com Leonardo Augusto Massashi Ito
Aurélio de Moraes Pereira Rua Antônio Anunciato, 407 – Vl. Aurora
Rua Francisco Rodrigues Junior, 30 – Vl. Barth Tel.: 3273-1691 / 9680-3146
Tel.: 3275-1063 / 9626-4226 leonardoito95@hotmail.com
aurelio_moraes09@hotmail.com Lucas Isaac Fernandes
Carlos Augusto Gonçalves Teles Rua Gaspar João Ferraz, 199 – Ouroville
Rua Arcy Prestes Ruggeri, 58 – Jd. Itália Tel.: 3373-2990 / 9634-6232
Tel.: 3527-0114 / 8181-4267 / 9691-8817 lucas_if_94@hotmail.com
guto_graffit@hotmail.com Lucas Fernandes Pinheiro Mendes
Daniel Makoto Ito Rua Rodolfo Miranda Leonel, 900 – Jd. Itália
Rua Antônio Anunciato, 407 – Vl. Aurora Tel.: 9733-9157
Tel.: 3273-1691 / 9680-1403 lukasmendes2009@hotmail.com
d.makoto@hotmail.com Mateus Lima
Fábio Moreira de Camargo Junior Rua Pedro Nunes de Melo, 290 – Vl. Aurora
Rua João Evangelista, 165 – Centro Tel.: 9701-9346
Tel.: 3511-6434 / 8117-2651 mateus_lima35@hotmail.com
fabiocamargojr@hotmail.com Matheus Nelson de Oliveira Silva
Felipe Matarazzo Canedo Rua José Pedro Strasburg JR,142 – Jd. Itália
Rua Rodolfo Miranda Leonel, 1384 – Jd. Itália Tel.: 3537-7377 / 9715-2622
Tel.: 3271-7773 / 9661-4247 matheusnelson@hotmail.com
felipemcanedo@hotmail.com
Cerimoniários
Pedro Eduardo Ribeiro Villaça Vinícius Massaru Ito
Rua Antônio Rolim de O. A., 70 – Vl. Nova Itapetininga Rua Antônio Anunciato, 407 – Vl. Aurora
Tel.: 3275-1059 / 9701-0539 Tel.: 3273-1691 / 9764-3395
pedroeduardo_villaca@hotmail.com vniv@hotmail.com
Rafael Trindade Tatit Wilson Moreira de Camargo Neto
Rua José Correa de Moraes, 17 Rua João Evangelista, 165 – Centro
Tel.: 3373-7419 Tel.: 3511-6434 / 8115-7396 / 9669-0921
rafael.tatit@hotmail.com neto_mcamargo@hotmail.com
Vinícius Giovanni Silva Mello
Rua Firmino José de Araujo, 452 – Vl. Nova
Tel.: 3272-9812
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
11/11 Bazar
Prática 1
08/12 Prática 2
Ensaio de Investidura
16/12 Investidura
1 INTRODUÇÃO
O que é um Cerimoniário
Importância
Por essa citação dita pelo nosso Pároco inúmeras vezes, é fácil notar a
importância e responsabilidade que um cerimoniário carrega. Isso porque é
ele que deve manter a ordem e prezar pelo decoro da celebração litúrgica.
Tudo deve ser feito para tornar a cerimônia bela e harmoniosa.
Divisão de Funções
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e acólitos. Deve estar atento, durante o rito, ao celebrante, acompanhando-o
sempre do lado esquerdo, exceto durante a homilia.
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Regras dos Cerimoniários:
O que é liturgia
Os três são chamados por Deus, na Igreja e pela Igreja, a exercer um serviço
especial na comunidade. São consagrados pelo Sacramento da Ordem, pelo
qual o Espírito Santo os torna aptos a agir na pessoa de Cristo-Cabeça para o
serviço de todos os membros da Igreja. Esse serviço consiste no ensino, no
culto divino e no governo pastoral. Existem três graus deste Sacramento:
Epsicopado (para bispos), Presbiterado (para padres) e Diaconato (para
diáconos).
O Bispo é investido da plenitude do Sacramento da Ordem, possuindo a
sucessão apostólica que passa de geração em geração e goza do sumo
sacerdócio. Ele é responsável por comandar a Igreja particular, ou diocese, que
lhe é confiada, em comunhão e sob a autoridade do Romano Pontífice. Tal
reunião da Igreja particular difunde-se e vive em cada grupo de fiéis, à frente
dos quais o Bispo coloca os seus presbíteros, para que, sob sua autoridade,
santifiquem e dirijam uma porção do rebanho do Senhor. Os sacerdotes são
cooperadores da ordem epsicopal, seu instrumento e auxílio, constituindo com
o Bispo um único presbitério.
Os diáconos prestam ajuda ao Bispo e a seu presbitério no ministério da
Palavra, do Altar e da Caridade. Como ministros do altar, anunciam o
Evangelho, servem na celebração do Sacrifício e distribuem o Corpo e o Sangue
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do Senhor. Nas ações litúrgicas, o diácono assiste o celebrante e serve junto do
altar, do livro e do cálice.
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Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do
Batismo de Jesus.
Tempo Comum – período sem grandes acontecimentos, que nos mostra que
Deus se faz presente nas coisas mais simples.. É o tempo da Igreja continuar a
obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. Esse tempo é dividido em
duas partes: a primeira fica entre os tempos do Natal e da Quaresma e é um
momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino
de Deus; a segunda fica entre os tempos da Páscoa e do Advento e é o
momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo
no mundo (ser sal na terra e luz no mundo). É um tempo privilegiado para
celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
Festas de Guarda
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6 de Janeiro – Epifania
19 de Março – Solenidade de São José
Ascensão de Jesus (data variável – quinta-feira da sexta semana da Páscoa)
Corpus Christi (data variável – 1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima
Trindade
29 de Junho – Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo
15 de Agosto – Assunção de Maria
1º de Novembro – Dia de todos os Santos
8 de Dezembro – Imaculada Conceição de Maria
25 de Dezembro – Natal
Cores litúrgicas
Branco – usado durante o Tempo Pascal e Natal do Senhor, bem como em suas
festas e memórias, exceto as da Paixão, nas festas e memórias da Bem-
Aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na Festa
de Todos os Santos (1º de novembro), na Natividade de São João Baptista (24
de junho), na Festa de São João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de
São Pedro (22 de fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro). O
branco é o símbolo da luz, tipificando a inocência, pureza, alegria e glória.
Verde – usado durante o Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e das
árvores, prenunciando a esperança da vida eternas.
Preto – usado na celebração do Dia dos Fiéis Defuntos nas Missas dos Fiéis
Defuntos. Símbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escuridão do
sepulcro.
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1.3 EXERCÍCIO PROPOSTO
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2 ESTRUTURA DA SANTA MISSA
2.1 A ESTRUTURA
Ritos Iniciais
Procissão de entrada
Saudação trinitária
Ato Penitencial (Kyrie)
Hino de Louvor
Oração do dia (Coleta)
Liturgia da palavra
Leituras
Salmo responsorial
Canto aleluítico
Evangelho (liturgia Verbi)
Homilia
Profissão de fé (Credo)
Oração universal ou dos fiéis
Liturgia Eucarística
Ofertório, Preparação das Oferendas
Oração sobre as oferendas
Oração Eucarística
o Prefácio (Ação de Graças)
o Santo (“Sanctus”)
o Epiclese ou “Palavra-Memorial”
o Consagração (Narrativa da Instituição)
o Anamnese (relembrando sua bem aventurada paixão, a gloriosa
ressurreição e a ascensão aos céus)
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa
ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a
vossa vinda!
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz
e ressurreição
o Oblação (oferecimento ao Pai da hóstia imaculada
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“Nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da
salvação...”
o Intercessões
o Doxologia
“Por Cristo, com Cristo, em Cristo...”
o Amém
Ritos de Comunhão
Oração comunitária do “Pai-Nosso”
Embolismo (“Livrai-nos...”)
Doxologia (“Vosso é o reino...”)
Oração pela Paz
Que a Paz do Senhor...
Gesto da Paz
Fração do Pão + súplica “Cordeiro de Deus”
Antífona de Comunhão
“Senhor, eu não sou digno...”
Comunhão + canto
Oração após a comunhão
Amém
Ritos finais
Avisos à comunidade
Bênção
Saudação final (diácono)
Procissão de saída
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2.2 EXERCÍCIO PROPOSTO
Leia os itens de 128 a 170 do Cerimonial dos Bispos, Parte II, Capítulo I
http://senhoradasestrelas.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Cerimonial-dos-Bispos.pdf
Participe de uma Santa Missa com o Livro de Formação em mãos no item 3.1, para
ajudá-lo a se recordar e gravar as partes da Missa.
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3 VESTES E OBJETOS LITÚRGICOS
Altar: representa a mesa que Jesus e os Apóstolos usaram para celebrar a Ceia
na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra
também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o
Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de
refeição para celebrar a Ceia do Senhor.
Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os
paramentos litúrgicos.
Ambão: Estante na qual é proclamada a Palavra de Deus.
Âmbula: É igual ao cálice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se
as hóstias dos fiéis que depois serão guardadas no sacrário.
Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizado para levar a
imagem dos santos nas procissões.
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Asperges: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido
pelos nomes de aspergil, aspersório ou hissope.
Bacia: Usada com o jarro para as purificações litúrgicas.
Batistério: O mesmo que pia batismal. E onde acontecem os batizados.
Caldeirinha: Vasilha de água-benta.
Cálice: Uma espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será
consagrado e transformado no Sangue de Jesus. É feito de metal prateado ou
dourado.
Castiçais: Suportes para as velas.
Cibório: O mesmo que âmbula, conhecido por píxide. Atenção: na Paróquia das
Estrelas, definiu-se cibório como o recipiente maior, no qual se depositam as
partículas consagradas para permanecerem no sacrário.
Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Crista: começo
e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco
chagas de Crista. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o
ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
Colherinha: Usada para colocar gota de água no vinho e para colocar incenso
no turíbulo.
Corporal: É uma toalha branca quadrada, que vai no centro no altar. Chama-se
corporal porque sobre ela coloca-se a Hóstia consagrada que é o corpo do
Senhor.
Credência: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar objetos do culto.
Cruz de altar: colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifício de Jesus.
Cruz processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões. Atenção:
só pode existir uma cruz no presbitério, ou a processional, ou a de altar.
Flores: as flores simbolizam beleza, amor e alegria.
Galhetas: São duas jarrinhas que contém água e vinho. O vinho é para a
consagração. A água serve para misturar no vinho antes da consagração, para
simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do
celebrante e purificar o cálice e as âmbulas depois da comunhão.
Genuflexório: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o
povo na hora de ajoelhar-se.
Hóstia: Pão Eucarístico. A palavra significa “vítima que será sacrificada”. É feita
de trigo puro, sem fermento. A grande o padre consagra para si, é maior para
que todos possam ver.
Incenso: Resina de aroma suave, O incenso produz uma fumaça que sobe aos
céus, simbolizando nossa oração.
Jarro: Usado, durante a purificação.
Lamparina: É a lâmpada da Capela do Santíssimo. Indica Jesus presente no
sacrário vivo e real, como está no céu.
Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande
dentro do ostensório.
Manustérgio: Toalhinha utilizada para purificar as mãos antes da ação litúrgica.
Matraca: Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui os
sinos durante a Semana Santa.
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Naveta: Recipiente onde é depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a
forma de um pequeno navio.
Opa: Roupa utilizada pelos Irmãos do Santíssimo Sacramento.
Ostensório: Utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.
Também conhecido como custódia.
Pala: É uma peça quadrada, que serve para cobrir o cálice com o vinho.
Patena: Um tipo de pratinho sobre no qual é colocada a Hóstia grande do
celebrante.
Sacrário: Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é
conhecida como tabernáculo.
Sanguinho ou sanguíneo: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a
boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.
Toalha: lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente
branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do
Senhor
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os doentes.
Turíbulo: Vaso de metal utilizado para queimar incenso.
Velas acesas: lembra Cristo luz do mundo. A Missa só tem sentido para quem
tem fé.
Pia batismal
Santos óleos (catecúmenos, crisma e enfermos)
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3.3 EXERCÍCIO PROPOSTO
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4 LIVROS LITÚRGICOS
4.1 O MISSAL
Promulgação
Instrução Geral do Missal Romano
Normas do Ano Litúrgico e Calendário
Calendário Romano Geral
Próprio do Tempo, que abrange os tempos litúrgicos:
o Tempo do Advento
o Tempo do Natal
o Tempo da Quaresma
o Tríduo Pascal
o Tempo Pascal
o Tempo Comum
Ordinário da Missa', que é composto por:
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o Ritos iniciais
o Liturgia da palavra
o Liturgia eucarística
o Rito da comunhão
o Ritos finais
Próprio dos santos e santas
Comum dos santos e santas
Missas Rituais
Missas e orações eucarísticas das diversas circunstâncias
Missas Votivas
Missas dos Fiéis Defuntos
Apêndice
Índice geral
Antífona de entrada
Oração do dia
Oração sobre as Oferendas
Prefácio (pode ser um prefácio próprio ou o próprio da Oração Eucarística)
Oração Eucarística
Rito de Comunhão
Antífona de Comunhão
Oração após Comunhão
Benção solene (se houver)
Tradicionais
Oração Eucarística I ou Cânon Romano: é a mais solene de todas e,
geralmente, reservada para celebrações especiais e solenidades. Não
possui prefácio próprio, por isso, deve-se utilizar um outro de acordo
com o tempo litúrgico.
Oração Eucarística II: é a mais utilizada e pode ser utilizada em qualquer
ocasião. Possui um prefácio próprio previsto no seu rito, mas pode ser
substituído por um outro prefácio permitido pela liturgia de acordo com
o tempo litúrgico.
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Oração Eucarística III: utilizada preferencialmente nos domingos e
festas, mas não tem um prefácio próprio. Deve-se utilizar um prefácio
de acordo com o tempo litúrgico.
Oração Eucarística IV: pode ser utilizada nos domingos do Tempo
Comum, sendo que o prefácio próprio desta oração é o único que não
pode ser alterado. Contém um resumo completo da História da
Salvação.
Oração Eucarística V (do Congresso de Manaus): possui prefácio
próprio que pode ser alterado. Pode ser usada em qualquer tempo.
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4.4 EXERCÍCIO PROPOSTO
Pesquise quais são as alterações que estão sendo analisadas para a nova tradução do
Missal Romano.
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5 INICIAÇÃO À FÉ CRISTÃ E SACRAMENTOS
1 – Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão
Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida de nada
que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou embaixo, na terra, ou nas
águas que estão debaixo da terra. Não te prostrarás diante desses deuses e não os
servirás.
2 – Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão.
3 – Lembra-te de guardar o Dia do Senhor.
4 – Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o
Senhor, teu Deus, te dá.
5 – Não matarás.
6 – Não pecarás contra a castidade.
7 – Não roubarás.
8 – Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo.
9 – Não desejarás a mulher do próximo.
10 – Não cobiçarás as coisas alheias.
5.2 Os Artigos da Fé
(Catecismo da Igreja Católica, n. 2084-2534)
24
5.4 Dias com obrigação de ouvir a Missa:
Fé Esperança Caridade
25
5.10 Sete Obras de Misericórdia Espirituais
(Catecismo da Igreja Católica, n. 2447)
Orgulho – Humildade
Avareza – Generosidade
Inveja – Amor ao próximo
Ira – Mansidão
Luxúria – Castidade
Gula – Temperança
Preguiça – Diligência
1 – Desesperar da salvação.
2 – Presunção de se salvar sem merecimento.
3 – Contradizer a verdade conhecida por tal.
4 – Ter inveja das mercês que Deus faz a outros.
5 – Obstinação no pecado.
6 – Impenitência final.
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5.14 Quatro Pecados que Bradam ao Céu
(Catecismo da Igreja Católica, n. 1867)
1 – Homicídio voluntário.
2 – Pecado sensual contra a natureza.
3 – Opressão dos pobres.
4 – Não pagar a quem trabalha.
5.16 Indulgências
(Catecismo da Igreja Católica, n. 1471-1479)
5.17 Sacramentais
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Quando a Igreja exige publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que
uma pessoa ou objeto seja protegido contra a influência do maligno e subtraído a seu
domínio, fala-se de exorcismo. O exorcismo é praticado durante o Batismo e também
pode ser aplicado solenemtente, sendo denominado “grande exorcismo”. Este último,
só pode ser praticado por um sacerdote, com a permissão do bispo.
5.18.1 Batismo
Através do sacramento do Batismo as portas para a vida cristã nos são abertas, somos
assim incorporados a comunidade católica, ao corpo místico de Cristo.
O batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas
ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante
a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Confere também
as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. Uma vez batizado, o cristão é para
sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para
sempre a Cristo.
O sacramento do batismo tem vários símbolos, mas existem quatro principais, que são
eles: água, óleo, veste branca e a vela. Cada um representa um mistério na vida do
batizado. Além desses símbolos (que são os principais) o rito romano ainda estabelece
o sal, mas este símbolo só é usado conforme as orientações pastorais das Igrejas
particulares.
Água: representa a passagem da vida "pagã" para uma "nova vida". Tem o fator de
purificação, lavando-nos do pecado original.
Óleo: representa a fortaleza do Espírito Santo. Antigamente, os lutadores usavam o
óleo antes das lutas para deixarem seus músculos rígidos e assim poderem vencer. Na
nova vida adquirida pelo batismo ele tem a mesma função, revestir o batizado para as
lutas cotidianas contra as ciladas do maligno.
Veste branca: representa a nova vida adquirida pelo batismo. Quando tomamos banho
vestimos uma roupa limpa, no batismo não seria diferente. Somos lavados na água e
vestidos de uma nova vida.
Vela: tem dois significados: o Espírito Santo e o dom da fé Pelo batismo somos
revestidos de muitas graças e a principal é o Espírito Santo, pois seremos unidos a
Deus como filhos para sermos santificados e esta santificação é realizada através do
Espírito Santo. A fé é um dom fundamental para nossa vida, é através dela que
reconhecemos Deus e por ela recebemos as suas graças.
28
A confirmação deve ser recebida quando já se alcançou o uso da razão ou antes,
quando existe perigo de morte. Ela deve ser recebida em estado de graça e com a
preparação conveniente.
5.18.3 Eucaristia
“Dizendo isto soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a
quem perdoardes os pecados, os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles
aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”
Jo 20, 22-23
29
Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem
chamado a ser Filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma
pedra viva.
O perdão dos pecados cometidos após o Batismo é concedido por um Sacramento
próprio chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da
Reconciliação.
Voltar à comunhão com Deus depois de a ter perdido pelo pecado é um movimento
que nasce da graça do Deus misericordioso e solícito pela salvação dos homens. É
preciso pedir este dom precioso para si mesmo e também para os outros.
O sacramento da penitência é constituído de três atos do penitente e da absolvição
dada pelo sacerdote. Os atos do penitente são o arrependimento, a confissão ou
manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a penitência e as
obras de reparação.
Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
- a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça;
- a reconciliação com a Igreja, que é Santa;
- a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais;
- a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, sequelas do pecado;
- a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
- o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.
Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso de Deus,
antecipa de certa maneira o julgamento a que será sujeito no fim desta vida terrestre.
Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte e só pelo
caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo
pecado grave.
O sigilo do sacramento da Reconciliação é sagrado e não pode ser traído sobre
nenhum pretexto.
A unção dos enfermos é o sacramento pelo qual o sacerdote reza e unge com óleo os
enfermos para estimular-lhes a cura mediante a fé, ouve deles os arrependimentos e
promove-lhes o perdão de Deus. Pode ser dado a qualquer enfermo, e não somente a
quem pode falecer a qualquer momento.
5.18.6 Ordem
30
5.18.7 Matrimônio
O pacto matrimonial, pelo qual um homem e uma mulher constituem entre si uma
íntima comunidade de vida e de amor, foi fundado e dotado de leis próprias pelo
Criador. O sacramento do matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Concece
a graça aos esposos de amarem-se com o mesmo amor com que Cristo amou a sua
Igreja: a graça do sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida
sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna.
O Matrimônio se baseia no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de
doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo. A
unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimônio.
A poligamia é impraticável ao Matrimônio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa
da fecundidade desvia a vida conjugal de seu “dom mais excelente”: a prole.
O lar cristão é lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é
chamado, com toda razão, de “Igreja doméstica”, comunidade de graça e de oração,
escola das virtudes humanas e da caridade cristã.
31
5.19 EXERCÍCIO PROPOSTO
32
6 AS FONTES DA SANTA IGREJA
Esta será sempre a nossa preocupação: não apresentar aos fiéis a “nossa” doutrina,
mas a da Santa Igreja, “Mestra da verdade”! (Dignitates Humanae – Concílio Vaticano
II).
A única Igreja de Cristo é aquela que o nosso Salvador entregou a Pedro para
apascentar e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la. Esta
Igreja constituída e organizada neste mundo é governada pelo sucessor de Pedro e
pelos bispos em comunhão com ele.
Sem ouvir a Igreja não se pode chegar ao conhecimento da verdade que salva, pois a
ela que o Senhor confiou esta mesma verdade.
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6.1.2 Padres da Igreja
Toda Tradição fala abundantemente de Nossa Senhora, razão pela qual a Igreja lhe
presta um culto especial (hiperdulia). Os santos Padres e Doutores confirmam a nossa
fé.
“Virgem que deu à luz e, em quanto dava à luz, duplicava a virgindade” ( São Gregório
Magno 540-604, Papa e Doutor da Igreja).
34
“Por isso também damos graças sem cessar a Deus porque recebestes a palavra de
Deus, que de nós ouvistes. Vós a recebestes não como palavra de homens, mas como
realmente é: Palavra de Deus, que age eficazmente em vós que crestes” (1 Tess 2,13).
Só a Igreja Católica recebeu de
Jesus o encargo de guardar e
ensinar as Escrituras. Como disse
São Pedro, há “passagens
difíceis” (2Pe 3,16) nas Escrituras,
cuja interpretação só o
Magistério da igreja, formado
pelo Papa e os bispos, pode dar.
A Constituição dogmática do
Concílio Vaticano II, “Dei
Verbum” (Palavra de Deus), diz:
“A Sagrada Tradição e a Sagrada
Escritura, constituem um só
depósito da Palavra de Deus
confiado a Igreja.”
“O ofício de interpretar
autenticamente a palavra de
Deus escrita ou transmitida foi
confiado unicamente ao
Magistério Ivo da Igreja, cuja
autoridade se exerce em nome de
Jesus Cristo” (n.10).
No entanto, mesmo sem
conhecimento profundo de
exegese bíblica, a palavra de
Deus é sempre para nós a luz de
nossa caminhada na terra.
“Tudo o que se escreveu, foi
escrito para a nossa instrução, a
fim de que pela paciência e consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança”
(Rom 15,4).
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6.3 Sagrado Magistério
É o que garantiu a unidade da Igreja Católica, sua continuidade até hoje. De maneira
ininterrupta, conservando intacto o “depósito da fé”, que recebeu do Senhor, é a sua
apostolicidade; isto é, a sucessão apostólica.
Conferindo aos Apóstolos o encargo de dirigir a Igreja em toda a Terra, Jesus
estabeleceu sobre eles o que chamamos de Sagrado Magistério da Igreja, constituído
pelo Papa (sucessor de São Pedro) e os bispos (sucessores dos Apóstolos) em
comunhão com ele. Sem este Magistério oficial, querido por Jesus, o “depósito da fé”
já estaria esfacelado, como aconteceu fora da Igreja Católica.
Muito cedo a Igreja tomou consciência de que sua “identidade e missão” estava ligada
ao colégio dos Doze Apóstolos, e seus sucessores, os bispos.
Quando nos primeiros séculos surgia uma doutrina nova, às vezes uma heresia, o
critério do discernimento era o da apostolicidade: ‘esta doutrina esta de acordo com o
que ensinaram os Apóstolos? Está em conformidade com o que ensina a Igreja de
Roma, onde foram martirizados Pedro e Paulo?“. Essas eram as perguntas mais
importantes para se chegar ao discernimento. Isto porque os Apóstolos foram
testemunhas oculares do Senhor e dele receberam diretamente tudo o que Ele
ensinou e realizou para a salvação da humanidade.
Os bispos são os sucessores dos apóstolos, que foram testemunhas dos ensinamentos
e da Ressurreição de Jesus. Eles estabeleceram os princípios básicos para toda a vida
da Igreja, o Credo e a Tradição Apostólica. Cada um deles tinha jurisdição sobre as
comunidades cristãs fundadas. Vemos São Pedro na Capadócia, na Bitínia, no Ponto, e
na Samaria, em Antioquia e, por fim, em Roma. São Paulo em Filipos, Éfeso, Corinto,
Atenas, Tessalônica, Chipre, Creta, Roma.
Os Apóstolos ordenaram bispos, seus sucessores, para que a Igreja cumprisse até o fim
dos tempos a missão que Jesus lhes confiou: “Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a
toda criatura” (Mt 28,18).
Os bispos da Igreja, que hoje são cerca de 4.300 (3.000 em plena função), embora não
tenham sido testemunhas diretas da ressurreição de Jesus, no entanto, pela “sucessão
apostólica”, participam do Colégio dos Apóstolos.
Cada bispo, individualmente, não tem o carisma da infalibilidade, apenas o Bispo de
Roma, o Papa, e o Colégio dos Bispos que sucede o Colégio dos Apóstolos. Essa
infalibilidade, que na maioria das vezes o colégio dos Bispos exerceu nos 21 Concílios
universais que a Igreja já realizou, se limita a definição de assuntos de fé e moral.
Ao Colégio dos doze, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo: tudo o que ligares na terra
será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu” (Mt 18,18).
É com esta autoridade, recebida diretamente de Jesus, que o Colégio Episcopal se
reúne em Concílios e Sínodos para “ligar na terra” o que é para o bem e a salvação dos
fiéis.
Ao instituir a Igreja, a partir do Colégio dos Doze Apóstolos, Jesus o quis como um
grupo estável e escolheu Pedro para chefiá-lo. É fácil compreender essa iniciativa do
Senhor.
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Todo grupo humano precisa de uma “cabeça visível” para manter a sua ordem e
integridade. Nenhuma instituição humana sobrevive sem observar esta lei.
O Código de Direito Canônico da Santa Igreja, diz que:
“O Bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus concedido pelo Senhor
singularmente a Pedro, primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido a seus sucessores,
é a Cabeça dos Bispos, Vigário de Cristo e aqui na terra Pastor da Igreja universal; ele,
pois, em virtude de seu múnus, tem na terra a poder ordinário supremo, pleno.
Imediato e universal, que pode sempre exercer livremente” (CDC,Cân.331).
A Igreja, que é semelhante ao próprio Jesus, isto é, ao mesmo tempo, humana e divina
precisa também ter uma cabeça visível. Ela tem a sua Cabeça divina, invisível, o próprio
Cristo; e tem a sua Cabeça humana, o seu chefe visível, o Papa. Cristo assim o quis. Diz
o Catecismo que:
“Somente a Simão, a quem deu o nome de Pedro, o Senhor constituiu como a pedra de
sua Igreja. Entregou-lhe as suas chaves, institui-o pastor de todo o rebanho” (CIC
n.881).
“E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do
inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus; tudo o
que ligares na terra será ligado no céu. E tudo o que desligares na terra será desligado
nos céus” (Mt 16,18-19).
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6.4 EXERCÍCIO PROPOSTO
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7 LATIM E LITURGIA ROMANA
7.1 Introdução
A Igreja Católica de Rito Romano utiliza o latim em sua liturgia e em sua burocracia,
fazendo do latim a língua padrão oficial da Santa Sé e do Vaticano. O latim utilizado na
Igreja é denominado latim eclesiástico.
Muitas pessoas acreditam que o Concílio Vaticano II inaugurou uma nova era na Igreja
Católica, tendo abolido o uso do latim. Porém, esta má interpretação do Concílio, está
se esclarecendo depois de 50 anos.
Um documento publicado no Concílio, denominado Sacrosanctum Concilium, diz, em
seu artido 36, parágrafo 1º:
“Deve-se convervar o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular”.
Ora, observa-se que a Igreja pede para que esta língua continue sendo utilizada. Então,
qual foi a mudança do Concílio? A resposta está no parágrafo seguinte:
“Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande
utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes
da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente
nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas
estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes”.
7.1.1 A Reforma
A Igreja é, desde sempre, sujeita a reformas. Imutável na sua essência, que é o Cristo, a
Igreja procura sempre a melhor forma de continuar sua missão e comunicar a salvação
aos homens de seu tempo.
Em termos de liturgia, a última grande reforma ocorreu no Concílio Vaticano II (1962-
1965). Ela ocorreu pela necessidade de atualização da forma de evangelizar frente aos
tempos modernos. Por isso, foi chamado de Concílio Pastoral, e não Dogmático, como
foram os anteriores, pois não formulou nenhum dogma.
No campo da liturgia, o Concílio propôs, através da Constituição Sacrosanctum
Concilium, os seguintes princípios: os fiéis devem participar plena, consciente e
ativamente das celebrações litúrgicas. No entanto, o Concíio sofreu uma má aplicação.
O principal motivo apontado é um falso conceito de liberdade e ignorância. Formou-se
a mentalidade de que a adaptação é mais importante que a norma, chegando a
suprimí-la. Sobre isso, expressa o Santo Padre, Papa Bento XVI:
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“O primeiro modo de favorecer a participação do povo de Deus no rito sagrado é a
condigna celebração do mesmo; a arte da celebração é a melhor condição para a
participação ativa. Aquela resulta da fiel obediência às normas litúrgicas na sua
integridade, pois é precisamente este modo de celebrar que, há dois mil anos, garante
a vida de fé de todos os crentes, chamados a viver a celebração enquanto porvo de
Deus, sacerdócio real, nação santa (cf. 1 Pd 2,4-5.9)”.
Um dos pontos fortes do pontificado do Papa Bento XVI é promover o que vem sendo
chamado de “reforma da reforma”: retomar o caminho do Concílio Vaticano II e
purificar a Igreja e a liturgia das interpretações equivocadas. Esse trabalho já
desempenhava antes de chegar ao trono de Pedro, quando ainda era Cardeal
Ratzinger: no livro Introdução ao Espírito da Liturgia, expressou o desejo de que na
Igreja aconteça um novo movimento litúrgico, que, de fato, vem tomando forma nos
últimos anos.
Bento XVI tem provocado esse novo movimento litúrgico e realizando a reforma da
reforma não a toque de decretos, como ele poderia fazer, mas através do trabalho
prudente e do exemplo. O Papa tem ensinado pelo exemplo, com seu modo reverente
e piedoso de celebrar, mostrando a centralidade de Deus no culto e resgatando sinais
litúrgicos da grande tradição da Igreja. Tudo isso vindo do Papa provoca admiração e
coragem em muitos bispos e padre, e fascina muitos jovens a quem ele confia o futuro
da Igreja.
Este deve ser nosso exemplo. A mudança não acontece da noite para o dia.
Celebrando os cinquenta anos do Concílio, ainda não o vimos plenamente aplicado.
Anteriormente ao Concílio, a Santa Missa era rezada segundo o rito de São Pio V. Ela é,
popularmente e erroneamente, denominada a Missa em que o sacerdote se posiciona
“de costas para o povo” e rezada toda em latim. Porém, seu sentido correto é de o
sacerdote estar voltado para Deus, junto com o povo. Daí sua denominação versus
deum, já que o tabernáculo e a cruz eram posicionados no centro do altar.
Após o Concílio, o rito foi reformado, assim como os livros litúrgicos, como o Missal
Romano publicado por Paulo VI. Esta Missa, é conhecida atualmente como Rito
Ordinário, ou versus populum (de frente para o povo).
Em 7 de julho de 2007, o Papa Bento XVI promulgou o motu proprio Summorum
Pontificum, em que liberaliza o uso do Missal Romano de São Pio V, como forma
extraordinária do rito romano, cujo uso fica doravante ao arbítrio de cada sacerdote,
podendo a celebração ser solicitada por qualquer grupo de fiéis. Este rito é conhecido
como Missa Tridentina.
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7.2 Estudo do latim
7.2.1 Pronúncia
As vogais são sempre pronunciadas com seus sons originais. Ex.: em português,
a palavra belo pronuncia-se ‘bélu’. Em latim, a palavra bello pronuncia-se
‘bélo’. Ou seja, não pode-se substituir o “o” por “u” como fazemos em
português.
Os grupos vocálicos “oe” e “ae” são pronunciados como ‘e’ aberto. Ex.: caelis
pronuncia-se ‘tchélis”.
A letra “j” tem sempre som de ‘i’. Ex.: “Jesus” pronuncia-se ‘iésus”.
A letra “t” antes de “i” tem som de ‘ts’, quando a sílaba não é tônica. Ex.: gratia
pronuncia-se ‘grátsia’.
“ch” tem som de ‘k’. Ex.: Christe pronuncia-se ‘Kríste’.
“gn” tem som de ‘nh’. Ex.: regnum pronuncia-se ‘rénhum’.
“ph” tem som de ‘f’. Ex.: prophétas pronuncia-se ‘profétas’.
7.2.2.1 Pronomes
Caso reto:
Eu Tu Ele/Ela Nós Vós Eles/Elas
Ego Tu Is, Ea, Id Nos Vos Ii, Eae, Ea
7.2.2.2 Declinações
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As terminações apresentadas no exemplo anterior são apenas para substantivos
masculinos regulares. Alguns exemplos para as declinações utilizando os três gêneros
existentes: masculino, feminino e neutro.
7.3.1.1 Saudação
Signum Crucis
Per signum Sanctae Crucis de inimícis nostris líbera nos, Deus noster.
In nomine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti.
Amen.
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Confíteor
Confíteor Deo omnípotenti et vobis, frates, quia peccávi nimis cogitatióne,
verbo, ópere et omissióne; mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ídeo
precor Maríam semper Vírtinem, omnes Ángelos et Sanctos, et vos, frátes,
oráre pro me ad Dóminum Deum nostrum. Ámen.
Kyrie eleison
Kyrie eleison; Christe eleison; Kyrie eleison.
7.3.1.3 Glória
S: Oremus. (oratio)
A: Amen.
Depois da leitura:
L: Verbum Dómini.
A: Deo grátias.
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7.3.2.2 Salmo Responsorial
Depois da leiturar:
L: Verbum Dómini.
A: Deo grátias.
7.3.2.4 Alleluia
7.3.2.5 Evangelho
S: Dóminus vobíscum.
A: Et cum spíritu tuo.
S: Léctio santi evangélii secúndum N.,
A: Glória tibi, Dómine.
Credo
Credo in unum Deum, Patrem onipotentem
Factórem caeli et terrae
Visibílium ómnium, et invisibílium.
Et in unum Dóminum Iesum Christum,
Fílium Dei unigénitum.
Et ex Patre natum ante ómnia saecula.
Deum de Deo, lumen de lúmine
Deum verum de Deo vero.
Génitum, non factum, consubstantiálem Patri:
Per quem ómnia facta sunt.
Qui propter nos hómines,
Et propter nostram salútem descéndit de caelis.
Et incarnátus est de Spíritu Sancto ex María Vírgine:
Et homo factus est.
Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto
Passus et sepúltus est.
Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras.
Et ascéndit in caelum: sedet ad déxteram Patris.
Et íterum ventúrus est cum glória,
Iudicáre vivos et mórtuos:
Cuius regni non erit finis.
Et in Spíritum Sanctum, Dóminum, et vivificántem:
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Qui ex Patre Filióque procédit.
Qui cum Patre et Fílio simul adorátur, et conglorificátur:
Qui locútus est per Prophétas.
Et unam sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam.
Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum.
Et exspécto resurrectiónem mortuórum.
Et vitam ventúri saeculi.
Amen.
7.3.3.2 Prefácio
S: Dóminus vobíscum.
A: Et cum spíritu tuo.
S: Sursum corda.
A: Habémus ad Dóminum.
S: Grátias agámus Dómino Deo nostro.
A: Dignum et iustum est.
7.3.3.3 Santo
Sanctus
Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dóminus, Deus Sábaoth.
Pleni sunt caeli et terra glória tua.
Hosánna in excélsis.
Benedíctus qui venit
In nómine Dómini
Hosánna in excélsis.
7.3.3.5 Doxologia
S: Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri omnipoténti, in
unitáte Spíritus Sancti, omnis honor et glória per ómnia saécula
saeculórum.
A: Amen.
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7.3.4 Rito da Comunhão
Pater Noster
Pater noster, qui es in caelis
Sanctificétur nomen tuum
Advéniat regnum tuum
Fiat voluntas tua
Sicut in caelo, et in terra.
Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie
Et dimítte nobis débita nostra,
Sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris
Et ne nos indúcas in tentatiónem
Sed líbera nos a malo. Amen.
Agnus Dei
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, dona nobis pacem.
S: Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta mundi. Beáti qui ad cenam Agni
vocáti sunt.
A: Dómine, non sum dignus, ut intres sub téctum meum, sed tantum dic
verbo, et sanábitur ánima mea.
S: Dóminus vobíscum.
A: Et cum spíritu tuo.
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S: Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, et Spíritus Sanctus.
A: Amen.
S: Ite, missa est.
A: Deo grátias.
Ave María
Ave María, grátia plena
Dóminus tecum
Benedícta tu in muliéribus
Et benedictus fructus
Ventris tui Jesus
Sancta María, Mater Dei
Ora pro nobis peccatóribus,
Nunc et in hora mortis nostrae.
Amém.
Salve Regina
Salve, Regina, Mater misericordiae
Vita, dulcédo et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, éxsules filii Evae.
Ad te suspirámus geméntes et flentes
In hac lacrimárum valle.
Eia ergo, advocáta nostra
Illos tuos misericórdes óculos ad nos convérte
Et Jesum benedíctum fructum Ventris tui, nobis, post hoc exsílium,
osténde.
O clemens, o pia, o dulcis Virgo María!
Ora pro nobis, sancta Dei Génitrix.
Ut digni efficiámur promissiónibus Christi.
Amen.
Ángele Dei
Ángele Dei,
Qui custos es mei,
Me tibi commíssum pietáte supérna
Illúmina, custódi, rege et gubérna.
Amen.
Angelus Domini
V: Ángelus Dómini nunviávit Maríae;
R: Et concépit de Spíritu Sancto.
-- Ave Maria --
V: Ecce ancílla Dómini.
R: Fiat mihi secúndum verbum tuum.
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-- Ave Maria --
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7.5 EXERCÍCIO PROPOSTO
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8 PRÁTICA DO RITO 1
Sentado: é uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e
meditar, sem pressa. Estender a faixa sobre o joelho e posicionar as mãos sobre
os joelhos.
De pé: é uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão
e disposição para obedecer. Observar, sempre, a postura, prezando pela beleza
e pelo decoro, assim como a posição das mãos juntas, discutidas adiante.
De joelhos: posição de adoração a Deus diante do santíssimo sacramento e
durante a consagração do pão e vinho.
Genuflexão: levar o joelho direito ao chão. É um gesto de adoração a Jesus na
eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o
sacrário e quando passamos em frente ao altar estando ali Jesus Eucarístico.
Inclinação profunda ou vênia: ao passar pelo altar, se não portar em mãos um
objeto litúrgico. Ao passar em frente ao Bispo.
Inclinação com a cabeça: Ao passar pelo altar portando algum objeto litúrgico,
ou ao referir-se na Santa Missa ao nome de Jesus, Maria ou ao Santo em cuja
honra se celebra a Missa.
Mãos levantadas: é atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
Cerimoniários não levantam as mãos.
Mãos postas: (45°) significam prontidão, atenção e um ato de quem serve.
Cerimoniários não devem “relaxar” as mãos, cruzando os dedos ou abaixando
as mãos. Deve sempre manter a boa postura.
Silêncio: o silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio
também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a missa seria como
chuva forte e rápida que não penetra na terra. Os cerimoniários não devem
conversar sem necessidade durante o rito. Se for necessário dizer algo, deve
sair para a sacristia.
o Padre comunga.
o Diácono(s) comunga(m) e já leva(m) um cálice e uma âmbula (cada um)
para distribuir para os ministros.
o Cerimoniários comungam.
o Principal e auxiliar distribuem os cálices e as âmbulas para ministros.
o Padre comunga.
o Principal chama 2 ministros que comungam com o padre.
o Principal distribui um cálice e uma âmbula para estes 2 ministros
enquanto os outros cerimoniários comungam com o padre.
o Principal comunga.
o Principal e auxiliar distribuem os cálices e as âmbulas para ministros.
Bispo
o Bispo comunga.
o Diácono comunga.
o Bispo leva um cálice e uma âmbula e ministra a comunhão para os
ministros.
o Diácono ministra a comunhão para os cerimoniários.
o Principal e auxiliar distribuem os cálices e as âmbulas para ministros.
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9 PRÁTICA DO RITO 2
9.1.2 INCENSAÇÃO
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sacerdote revencie o altar e o beije. Coloca-se incenso novamente, se for necessário.
Incensa-se o altar, a cruz e as imagens dos santos expostos à veneração pública.
Durante a Aclamação, o naveteiro e turiferário se aproximam do sacerdote
que permanece sentado. Ajoelham-se para a bênção do incenso. Levantando-se
afastam-se dele e aguardam até que o sacerdote ou o diácono peça a bênção para
proclamar o evangelho. dirigem-se processionalmente até oambão. Chegando, lê-se o
evangelho; após dizer "O senhor esteja convosco" e "Proclamação..." o sacerdote (ou o
diácono) incensa o livro ao centro, à esquerda e à direita. Devolve o turíbulo para
o turiferário. que aguarda a leitura do Evangelho. Então saem turiferário e
naveiteiro em procissão após a leitura do evangelho.
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10 EXPOSIÇÃO E BENÇÃO DO SANTÍSSIMO COM PROCISSÃO
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Bendito seja Jesus Cristo
no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus,
Maria Santíssima.
Bendita seja a sua gloriosa assunção.
Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.
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11 MISSA COM O BISPO
Em uma Missa celebrada pelo Bispo, ele pode utilizar a mitra e o báculo. O
uso do solidéu é sempre obrigatório. Basicamente, a mitra é utilizada quando o Bispo
está sentado, durante a homilia, procissões de entrada e saída e benção final. O báculo
é utilizado nas procissões de entrada e saída, durante o Evangelho, durante a homilia e
na benção final. O solidéu é utilizado durante todo o tempo, exceto do prefácio até o
momento em que o Bispo se senta após distribuir a comunhão. O baculífero sempre
deve segurar o báculo com a curvatura voltada para ele mesmo, pois só o Bispo pode
segurá-la para a frente. O mitrífero pode segurar a mitra de ponta-cabeça, colocando
as ínfulas na parte interior de cima da mitra (parte da ponta).
Detalhadamente, tem-se que durante a procissão de entrada, ele porta a
mitra e o báculo. Subindo no presbitério, ele depõe ambos para o Mestre da
Cerimônia, o qual entrega para o mitrífero e baculífero. Fica somente de solidéu até o
momento de sentar. Ao sentar, fica somente de mitra para ouvir as leituras. Após ele
fazer a persignação, o Mestre entrega a ele o báculo. Antes de começar a homilia, o
Mestre lhe entrega a mitra, ajudando-o a segurar o báculo. Ele realiza a homilia de
mitra e báculo. Terminando a homilia, ele depõe ambos. Ao sentar-se para a procissão
das oferendas, ele veste-se da mitra. Ao levantar, a depõe. Imediatamente antes de
começar o prefácio, o cerimoniário principal tira o solidéu e o entrega ao mitrífero, que
o segura aberto sobre a mitra deitada. Após o Bispo comungar, o principal coloca o
solidéu sobre a cabeça do Bispo. Se o Bispo for beber o Sangue do Senhor, o
cerimoniário deve tirá-lo novamente. Quando o Bispo se sentar após a oração pós-
comunhão, ele veste-se da mitra. Quando o Bispo se levantar para a benção final, ele
permanece somente de mitra. O principal segura o báculo e o entrega apenas no
momento antes de ele falar: “Abençoe-vos, Deus, Todo Poderoso...”
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