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Dedico,
em primeiro lugar a Deus pela força e
garra a mim destinadas durante esse
processo da minha vida, a minha família e
amigos que sempre estiveram ao meu
lado me motivando e compreendendo
minha ausência e a todos os professores
do curso, que foram importantes para o
meu desenvolvimento como ser
profissional e ser humano.
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AGRADECIMENTOS
Sou imensamente grata, em primeiro lugar a Deus por ter me dado saúde e
força para concluir mais essa etapa de minha vida.
Agradeço aos meus pais Manoel Balduino dos Santos e Rosangela
Aparecida Moraes pelo amor e por todos os anos de dedicação à mim, a minha irmã
Priscila Aparecida Moraes dos Santos que sempre acreditou no meu potencial e
jamais deixou-me desistir.
Agradeço aos meus amigos por compreender minha ausência durante o
desenvolvimento deste trabalho em especial as minhas amigas Daiane Carolina
Casarini, Bárbara Ellen da Silva, Gislaine Melo e Mayra Angélica Ap. Caruzo.
Ao meu amigo Leonardo José Poletti e minha amiga Erica Sabrina Ramos
pela paciência e dedicação em me auxiliar nesta pesquisa.
A minha orientadora Marilaine Bonafim pelo incentivo e suporte durante todo
o trabalho.
E aos professores pela imensa dedicação todos esses anos.
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RESUMO
O presente trabalho aborda sobre o ensino de uma língua estrangeira, no
caso a qual se encontra no currículo do estado de São Paulo (inglês) para alunos
TDAH, buscando novos meios e novas técnicas para aprimoramento no ato de
ensinar.
Notamos a demanda crescente de alunos com o Transtorno de Déficit de
Atenção (TDAH) na rede de ensino público e as dificuldades encontradas por
professores, com uma sala extremamente lotada o educador não tem condições de
se concentrar nos alunos com casos especiais, desde modo o objetivo dessa
pesquisa é fazer com que o professor trabalhe em equilíbrio e com todas as
ferramentas disponíveis para atender todos os alunos.
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SUMÁRIO
1 O QUE É TDAH
1.3 Diagnóstico.
O diagnóstico do TDAH é realizado predominantemente através de uma
minuciosa investigação clínica da história do paciente (BARKLEY, 1999). Existem
dois sistemas dominantes de diagnostico um desenvolvido por Reimherr et al (1979)
e outro já citado acima o “Manual de Diagnóstico e Estatística para Transtornos
Mentais” da Associação Americana de Psiquiatria, 4ªedição (DSM – IV).
O DSM – IV tem o foco maior em crianças e em relação ao uso no TDAH
adulto existem controvérsias, pois há dificuldades nas informações pelo fato deste
critério focar nos anos inicias da infância.
Sendo assim os critérios do UTAH foram desenvolvidos para focar nas
necessidades de diagnosticar os adultos.
Segundo Razera (2001) as avaliações complementares deste transtorno
sugerem encaminhamento de escalas para a escola, avaliação neurobiológica e
testagem psicológica. Se tratando de encaminhamento de escalas para escola
apenas a escala de Conners tem espaço disponíveis para o preenchimento dos
professores.
A avaliação neurológica tem grande importância para a exclusão de
patologias neurológicas, além de ser valiosa no diagnóstico. Todos os dados do
exame neurológico evolutivo são relevantes o inclusive a prova de persistência
motora somada aos dados clínicos, encontramos ao que se refere a testagem
psicológica no WISC III subtestes de resistência à distraibilidade, os quais são
significantes para a construção do diagnóstico de TDAH. De acordo com Rondhen
(1998) outros testes neurológicos como os exames de neuroimagem (tomografias,
ressonância magnética ou SPECT cerebral) fazem parte do ambiente de pesquisa e
não do clínico.
Quando o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade demora a ser
diagnosticado no caso do portador com hiperatividade a partir de sua puberdade
busca tentar superar suas dificuldades à vida social, podendo assim procurar por
drogas, álcool, praticar agressões sexuais e em alguns casos cometer suicídio.
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1.4 Comorbidade.
Segundo Souza e Pinheiro (apud GONÇALVES, 2010) comorbidade é o
termo usado para designar a ocorrência de dois ou mais transtornos em um mesmo
individuo,
Alguns estudos revelam uma alta prevalência de comorbidade entre o TDAH
e transtornos de conduta (TC) e transtorno opositor desafiante (TOD), sendo estes
em torno de 30% a 50%. A taxa de comorbidade é significante com as principais
patologias: depressão cerca de 15% a 20%, transtornos de ansiedade em torno de
25% e transtornos da aprendizagem com 10% a 25%.
De acordo Rondhe (1999) existe uma taxa de comorbidade de 47,8 % com
transtornos disruptivos em adolescentes com o TDAH. Algumas pesquisas
demonstram que há uma alta prevalência de comorbidade entre TDAH e consumo
ou dependência de drogas na adolescência (TUS), mas principalmente na idade
adulta cerca de 9% a 40%.
A comorbidade de TDAH e o transtorno de conduta são frequentes e
sabemos que o TC está ligado ao consumo ou dependência de drogas, sendo assim
é possível que o uso ou a própria dependência ocorra com maior frequência em um
subgrupo de adolescente com TDAH que apresentem conjuntamente o TC.
1.5 Tratamento
O tratamento do TDAH segundo Guardiola (1994) envolve uma abordagem
múltipla, incluindo intervenções psicossociais e psicorfamológicas. Se tratando de
intervenções psicossociais os primeiros passos deve ser educacional, informando
aos pais sobre o transtorno e em muitos casos é preciso de um programa de
treinamento, afim de que eles aprendam estratégias para auxiliar o filho na
organização e planejamento das atividades.
O método para crianças com este transtorno exige esforço entre
profissionais diversas áreas como clínica, saúde mental e pedagógica e em conjunto
aos pais ou responsáveis pela criança. Este enfoque de abordagem múltipla inclui
intervenção familiar e escolar, psicoterapia individual ou grupal e intervenção
médica.
Segundo Toledo e Simão (2004) é necessário seguir uma listagem sobre as
intervenções no contexto familiar e escolar, abaixo encontramos o rol da mesma.
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Intervenção Familiar
-Treinamento dos pais quanto à verdadeira natureza de TDA/H, com ampla
divulgação de informação. Os pais devem compreender, para poderem controlar os
comportamentos em casa, assim como se tornarem agentes no processo de
tratamento.
-Desenvolver a capacidade de distinguir entre problemas que resultam de
incapacidade e problemas que resultam desobediência.
-Os pedidos devem ser feitos de maneira positiva e não negativa, mostrando para a
criança o que deve ser feito, evitando que ela focalize em parar o que está fazendo.
-O comportamento adequado deve ser estimulado e reforçado, as crianças com
TDA/H exige respostas imediatas, frequentes, previsíveis e coerentemente aplicadas
ao seu comportamento. Necessitam de mais tentativas para aprender corretamente.
-Escolher quais comportamentos realmente merecem reforço e quais podem ser
ignorados.
- Custo de resposta – Técnica de punição em que se pode perder o que se ganhou
- Planejamento adequado – Rotina consistente, regras claras e concisas.
- Punição adequada.
-Predição comportamental a curto e longo prazo, ou seja, quais comportamentos
que podem se alterar mais rapidamente e quais não (TOLEDO e SIMÃO 2004).
Intervenção Escolar
-Sala de aula organizada e estruturada, com regras claras, programa previsível,
carteiras separadas, limites claros e objetivos, disciplina equilibrada.
-Colocar a criança perto de amigos que não desviem sua atenção, perto da
professora.
-Encorajamento, elogio, afeição, responsabilidade, confiança, acolhimento e
aceitação.
- Trabalhos em pequenos grupos, favorecendo oportunidades sociais.
- Adaptar as expectativas quanto à criança.
- Mudar o ritmo ou o tipo de trabalho, preparando a criança para novas situações.
- Favorecer oportunidades de movimento.
- Recompensar os esforços, persistência e comportamentos bem sucedidos.
- Aproximar-se do aluno, permitindo “controle” extra.
- Atividades físicas para a turma toda.
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Até este ponto histórico não havia uma lei especifica para educação, de
acordo com Mulik (2012) as decisões educacionais ficaram concentradas pelo
Ministério da Educação e Cultura (MEC), o qual defendia que a LE teria o papel de
“contribuir para a formação do aprendiz quanto ao conhecimento e à reflexão sobre
as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos” (DCE – LEM, 2008, p. 42).
Após essa mudança o ensino de Espanhol tornou-se parte do currículo no
ensino secundário, já em 1940 notamos a intensificação da língua inglesa no Brasil,
Mulik (2012) cita que a língua manteve-se intensa devido a independência
econômica na relação entre Brasil e Estados Unidos durante a Segunda Guerra
Mundial.
Segundo Donníni; Platero e Weigel, 2011 em 1961 é criada a Lei de
Diretrizes e Bases nº4.024 (LBD), a qual promoveu a descentralização do ensino por
meio da criação de Conselho Federal de Educação e dos Conselhos Estaduais.
1º grau com 8 anos e o segundo com 3 anos de duração com ênfase na habilitação
profissional.
Ainda de acordo com Leffa (1999) a redução de um ano e a urgência na
introdução da habilidade profissional causaram danos ao ensino, pois a redução foi
drástica nas horas aulas de LE. Ainda houve um agravante quando o Conselho
Federal decidiu que a LE seria “dada por acréscimo, dentro das condições do
estabelecimento”, em muitas instituições de ensino a LE foi retirada do 1º grau e no
segundo não forneciam mais que uma hora por semana.
Após 25 anos da LBD anterior publicou-se a Lei de Diretrizes e Bases nº
9.341 no dia 20 de dezembro de 1996, de acordo com Leffa (1999) o 1º e 2º grau
foram substituídos pelo ensino fundamental e médio, o que ainda se mantem nos
dias atuais.
Segundo Donníni; Platero e Weigel, 2011 a partir dessa LBD iniciou-se a
reconstrução do ensino de LEMs, pois se incluiu o ensino obrigatório de LE a partir
da 5ª série (atualmente nomeado como 6ºano) e de ao menos uma L.E no ensino
médio, cuja escolha “ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição” (Seção I, Art. 26, parágrafo 5o).
Conforme Leffa (1999) em complemento com a LBD nº 3.41 foram
publicados os Parâmentos Curriculares Nacionais (PCNs), tendo como objetivos
nortear a equipe escolar, padronizar o ensino no país e estabelecer pilares
fundamentais para guiar a educação.
Deste modo, segundo Donníni; Platero e Weigel, 2011 os PCNs sugerem
três fatores indispensáveis a serem considerados nas decisões sobre as L.E a torna-
se inclusas no currículo, sendo elas:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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APÊNDICES