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Diego Grossi
1h·
Em um 05 de agosto, como hoje (só que de 1895), falecia em Londres um dos maiores seres humanos
que já pisaram na face da Terra, um gigante de estatura comparável a poquíssimos outros gigantes:
Friedrich Engels, pai do socialismo científico e herói da classe trabalhadora de todo mundo!
O burguês que (para delírio dos insanos pós-modernos e seu "egoísmo coletivo" travestido de "lugar de
fala") traiu sua classe de origem em prol dos explorados; que acompanhado de uma namorada operária
conheceu de perto e viveu a miséria nos lugares mais abandonados da velha Inglaterra; que abriu mão
de todo o conforto oferecido por uma família de industriais para arriscar a vida nas barricadas ao lado do
povo que morria de fome; que na sua busca por entender a humanidade como um todo, inclusive a
história dos povos até então considerados sem história, aprendeu mais de dez línguas (como o persa e o
russo); que denunciou a íintima relação entre a exploração de classe e a opressão da mulher; que se fez
um cientista completo, acompanhando com entusiasmo as descobertas da teoria da evolução, cada
passo da Física e da Química, estudando desde os astros até as particularidades do elétron, desde a
transição de mamíferos ancestrais para o homo sapiens até as tendências futuras da forma-Estado,
chegando a promover, em laboratório, experiências com supostas manifestações espíritas para
denunciar charlatanismos em moda na época. Como eu disse: um gigante como poucos!
Se não bastasse todas essas qualidades ainda padecia de uma exagerada humildade para com seu amigo
e camarada Karl Marx. Sua declaração enquanto mero "segundo violino" de Marx é injusta consigo
mesmo. Foi (também) graças a Engels que Marx se iniciou de forma mais profunda nos estudos
econômicos. Foi graças a Engels que Marx pode ter condições políticas (se poupando de gastar tempo
em tretas com anões barulhentos, como o sr. Duhring) e econômicas para produzir "O capital". Foi graças
a Engels que, após a morte, Marx foi difundido e discutido nos quatro cantos do mundo. Sem Engels
jamais teríamos Marx e sem Marx jamais teríamos Engels. Foram dois gigantes que em simbiose
formavam um semideus.
A classe trabalhadora do mundo reconheceu Engels enquanto seu mestre quando, organizados na II
Internacional Socialista, lhe concederam o título de presidente de honra da entidade. Continuemos sua
obra. Se tem alguém que eu gostaria de ser pelo menos 1% do que foi, esse alguém é o Engels - eterno
mestre de todo socialista e revolucionário. Que seu nome, assim como o de Marx e o de Lenin, atravesse
os séculos!
Obs: leiam "A situação da classe trabalhadora na Inglaterra", que, para desgosto dos marxianos de
cátedra (desculpem a redundância), é uma das obras seminais do socialismo científico. Poucas
produções humanas conseguiram combinar tão bem o mais alto nível de paixão, solidariedade e rigor
teórico/científico. Foi o primeiro passo do gigante e que, não de graça, foi exaustivamente usado por
Marx (que elogiou a obra até seus últimos dias) em O Capital.
10 comentários
1 compartilhamento
Comentários
Vinícius Bessi
Vinícius Bessi Por que os marxianos de cátedra não gostam da "Situação da Classe Trabalhadora na
Inglaterra"?
Curtir · Responder · 1 h
Matheus Novaes
Matheus Novaes Engels <3
Curtir · Responder · 1 · 1 h
Diego Grossi
Diego Grossi Não é que não gostam. Não sei se gostam ou não. rs
Mas como fazem questão de separar, quando não opor, Marx de Engels, não deve ser muito fácil
reconhecer uma obra de Engels como elemento de gênese do socialismo científico.
Curtir · Responder · 1 · 1 h
Matheus Novaes
Curtir · Responder · 1 · 1 h
Diego Grossi
Diego Grossi Pois é. E aquela retórica destruídora? Lenin aprendeu muito bem! hehe
Curtir · Responder · 1 h
Vinícius Bessi
Vinícius Bessi Imagina o que devem falar de "A Origem da Família, do Estado e da Propriedade Privada"
eim...
Curtir · Responder · 1 · 1 h
Ciro Domingos
Vinícius Bessi
Vinícius Bessi De que Engels deturpou a concepção materialista da história ao "aplicá-la" às ciências
naturais, etc...
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Diego Grossi
Diego Grossi Tem "conselhista" que tem a cara de pau de opor Marx à Origem da Família para defender
uma caricatura rebaixada de um Marx anarquista, velho...
Curtir · Responder · 2 · 1 h
Diego Grossi
Diego Grossi Dá pra se encontrar nuances entre Marx e Engels. Eram duas pessoas separadas, óbvio. Mas
essa operação de dividir completamente a produção dos dois e opor um ao outro geralmente presta aos
objetivos mais bizarros (além de ser inerentemente bizarra enquanto método, já que mesmo produções
tidas como de um só eram escritas em duas mãos em algum aspecto, como foi a própria "A origem da
família")!