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"A natureza modificada do agir humano impõe uma


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modificação da ética"

"Modo que a técnica moderna (tecnologias) afeta a


natureza do nosso agir, até que ponto ela torna o
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agir sob seu domímio algo diferente do que existiu
ao longo dos tempos"

"A violação da natureza e a civilização do homem


caminham de mãos dadas. Ambas enfrentam os
elementos. Uma, na medida que ele se aventura
na natureza e subjuga as suas criaturas; a outra, 32
na medida em que erige (cria) no refúgio da cidade
e de suas leis um enclave (distinções políticas)
sobre aquelas (criaturas?)."

"(O homem) amolda as circunstâncias conforme


sua vontade e necessidade, e nunca se encontra 32
desorientado, a não ser diante da morte"

"O homem confrontado com os elementos continua


pequeno" "Antes de nossos tempos, as
interferências do homem na natureza, ... , eram
essencialmente superficiais e impotentes para
prejudicar um equilíbrio fimememente assentado" 32 - 33
"A invulnerabilidade do todo, a imutanilidade
essencial da natureza como ordem cósmica foi de
fato pano de fundo para todos os
empreeendimentos do homem mortal"

"Aquele era o ponto máximo que ele havia


alcançado na domesticação da necessidade, isso
32
era tudo que ele havia aprendido a extorqui-lhe
com sua astúcia para humanizar a vida..."

"Na condição de artefato vulnerável, a construção


33
social pode esgotar-se ou desencaminhar-se"

"O acaso, a sorte a estupidez, os grandes


33
niveladores nos assuntos do homem"
"(A natureza) ela cuidava de si mesma, e com
persuasão e insistências necssárias, também
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tomava conta do homem. Diante da natureza eram
úteis a inteligência e a inventividade, não a ética.

"(A tecnologia) compreendia-se a si mesma como


um tributo determinado pela necessidade e não 35
como um progresso."

"Aquele que age e o outro de seu agir são


patícipes de um presente comum" Ex: ame o teu 36
próximo como a ti mesmo

"Natureza como um responsabilidade humana é


seguramente um novum sobre o qual uma nova 39
teoria ética deve ser pensada."

"O destino do homem que instiga ao interesse na


manutenção da natureza""Mantem-se a orientação
antropocentrica da ética classica, mas sem as
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delimitações da proximidade e simultaneidade"
"Irreversibilidade e comportmento cumulativo do
homem."

"O hiato entre a força da previsão e o poder do agir


41
produz um novo problema ético"

"A técnica era um tributo cobrado pela


necessidade" "Hoje, num infinito impulso da
espécie para adiante. Somos tentados a crer que a
vocação dos homens se encontra no contínuo 43
progresso desse empreendimento, superando-se
sempre a si mesmo, rumo a feitos cada vez
maiores" "aumento de suas ambições"
"Se a esfera do produzir invadiu o espaço do agir
essencial, então a moralidade deve invadir a esfera
do produzir, da qual ela se mantinha afastada 44
anteriormente, e deve fazê-lo na forma de política
pública"

"A cidade espalha sobre a totalidade da natureza e


usurpa seu lugar" "A diferença entre o artificial e
44
natural desapareceu" "As obras do homem criaram
um novo tipo de natureza"

"Questões que nunca foram antes objeto de


legislação ingressam no circuito das leis que a
cidade global tem de formular, para que possa 44
existir um mundo para as próximas gerações de
homens"

"A presenca do homem no mundo tornou-se um


objeto de dever, ou seja, dever de proteger a
premissa básica de todo dever" "Conservar esse 45
mundo físico de modo que as condições para uma
tal presença permaneçam intactas"

Velho imperativo: "Aja de modo que tu também


possas querer que tua máxima se torne lei geral" 47
Kant

"Novo imperativo: Aja de modo que os efeitos da


tua ação sejam compatíveis com a permanência de 47
uma autêntica vida na terra"
"O novo imperativo diz que podemos arriscar a
48
nossa própria vida mas não a humanidade"

"Não é fácil justificar teoricamente porque não


temos esse direito (de não se preocupar com a
existência humana futura) porque temos o dever 48
diante daquele que ainda não é nada e que não
precisa existir como tal"
Sobre a linha 24, imperativo de Kant: "Em nenhum
dessa reflexão racional se admitia que minha
escolha privada fosse de fato lei geral, ou seja, não 48
estamos considerando em absoluto consequências
gerais"

"Nosso imperativo (novo) se estende em direção a


um previsível futuro concreto, que constitui a 48
dimensão inacabada de nossa responsabilidade"

"O novo imperativo diz que podemos arriscar a


49
nossa própria vida mas não a humanidade"

"A ética era orientado pelo presente, como uma


51
ética do simultâneo"
"Mas quando se pergunta em que consiste tal
qualificação (do estilo de vida religioso), nos
deparamos com normas de conduta semelhantes
às prescrições de justiça, amor ao próximo, 51
sinceridade etc., que seriam ou poderiam ser
prescritas por uma ética imanente (inerente) em
estilo clássico."
"A previsão do estadista consiste na sabedoria e
na moderação que ele devota ao presente: esse
presente não está aí com vista a um futuro de outra
espécie, mas na hipótese mais favorável, a um 54
futuro que se mantém igual a ele e precisa
justificar-se a si mesmo hoje quanto naquele
futuro"
"Portanto, já existe o caso de uma ética do futuro, o
marxismo, comportanto uma distância da previsão,
um extensão temporal da responsabilidade
56
assumida, uma ampliação do objeto (toda a futura
humanidade) e uma preocupação profunda (toda
essência futura do homem)"

"O que está em questão não é a validade delas


(ética da simultaneidade e da imediaticidade), mas
57
a suficiência delas para as novas dimensões do
agir humano"

"O próprio homem passou a figurar entre os


57
objetos da técnica"

"Mortalidade do homem" 57

"Sempre que contornamos dessa maneira o


caminho humano para enfrentar os problemas
humanos, substituindo-o pelo curto-circuito de um
mecanismo impessoal , subtraímos algo da 60
dignidade dos indivíduos e damos mais um passo
à frente no caminho que nos conduz de sujeitos
responsáveis a sistemas programados de conduta"

"O homem quer tomar em suas mãos a própria


evolução, não somente a fim de conservar a
61
espécie em sua integridade, mas de melhorá-la e
modificá-la segundo seu próprio projeto"
Observação

A mudança da natureza pelas ações humanas mudou


o olhar da ética tradicional

Como as novas tecnologias podem afetar as nossas


ações

O mal uso da natureza está relacionada com a


construção e desenvolvimento da civilizacão humana.

O homem possui domínio sobre os recursos naturais e


isso faz com que ele os use como bem entender,
entretanto o seu mal uso pode acarretar na única
coisa que o humano não possui domínio: a morte.

Ideia de ilimitação de recursos naturais. Antes da


chegada das técnicas modernas. (?)

Homem aproveitou de sua inteligência e de sua


capacidade racional para construir e conquistar uma
vida mais humana que suprisse todas suas
necessidades.

Apesar da imutabilidade da natureza, a construção da


cidade não garantia ao homem uma estabilidade das
condições básicas da existência humana.

Coisas que podem alterar os planos dos humanos


acabando com a "norma eterna"
Ética tradiconal era voltada no agir humano, a
natureza não participava

A tecnologia era vista como algo essencial ao ser


humano, para garantir sua sobrevivência. O domínio
do homem na natureza não era algo significativo.

Moralidade comprometida com o presente, com os


que vivem em um mesmo tempo em comum.

Novo objeto de estudo da ética surgiu para a


responsabilidade humana: o planeta.

A sobrevivência do ser humano está relacionada com


a ética moderna com a preocupação de
consequências a longo prazo.

O conhecimento das consequências e do agir para a


natureza é confrontada pelo poder potencial da
tecnologia.

A tecnologia ajudou o homem a suprir suas


necessidades básicas até que começou a ser
intrumento de desenvolvimento da nossa evolução na
tentativa de sempre superar o que foi feito e tornar
aprimorado e maior.
A política pública agora deve abrangir questões da
moralidade do produzir. Anteriormente, a moralidade
se relacionava apenas com o agir essencial.

A construção da cidade e por sua vez da civilização


humana alterou permanentemente a natureza e assim,
mudou a dinâmica entre relação do homem com ela.

Agora, é necessário que hajam políticas de


preservação da natureza a fim de garantir a existência
futuras gerações.

Como o homem detém o conhecimento da premissa


básica de todo o dever ele precisa garantir sua
existência no planeta estabelecendo e preservando
toda condição ideal para sua vivência.

Modo que o agir de alguém pudesse ser usado como


lei geral.

Modo que as ações possam preservar a vida das


futuras gerações.
Mesmo que seja almejado uma vida individual breve,
não está no direito humano a escolha da não-
existência das futuras gerações.

Apesar do novo imperativo expor isso, não é fácil


elucidar a justificativa, afinal, as futuras gerações
ainda não existem e não podem reinvidicar sua
existência.

A hipotética situação do velho imperativo não aplica de


fato a generalização de um agir privado como lei e
portanto não resulta em consequências reais.

Já o novo imperativo, não usa uma consequência


hipotética para refletir o agir, e contitui o dever coletivo
de preservar o mundo.

Mesmo que seja almejado uma vida individual breve,


Imperativo velho (Kant): indivíduo, no presente
não está no direito humano a escolha da não-
Imperativo novo: coletivo, futuro
existência das futuras gerações.

Exemplo: ética da consumação do mais-além


(religioso), a responsabilidade do estadista com o
futuro e a utopia moderna
A ética da consumação do mais-além tem o futuro
como recompensa através da felicidade eterna.
Entretanto, as ações que consistem em um estilo de
vida que agrade a Deus, têm a mesma conduta do
modelo da ética clássica e passim também tem caráter
silmultâneo e imediato.

A ética da responsabilidade do estadista com o futuro


consiste na previsão do posterior baseado nas
condições do presente.
A ética da utopia é a que mais se assemelha a ética
moderna. Um exemplo dela é o marxismo, que
também visa uma responsabilidade com o futuro da
humanidade através de uma previsão.

É colocado em questão que a ética da simultaneidade


não compreende as novas dimensões do agir humano,
afinal, agora é necessário estabelecer a previsão das
consequências que as ações podem provocar no
mundo.

Contudo, é necessário potencializar o papel do


homem não apenas como criador das técnicas
modernas, mas também como objeto.

A abolição da morte está relacionada com a


procriação e com o surgimento de uma sociedade
crescentemente idosa.

Apesar de tal recurso poder ser usado para ajudar


doentes mentais a não sofrerem com sintomas
dolorosos ele também pode tem capacidade para
manipular a sociedade por meio da programação da
conduta humana.

O mecanismo pode não ser usado como forma de


preservar a integridade humana, mas para melhorar e
aprimorar a espécie.

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