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HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA

IDADE MÉDIA
IDADE MÉDIA

Período que se iniciou com a queda do


Império Romano em 476 e se encerrou
com a tomada de Constantinopla
em 1453.

Divido em Alta e Baixa Idade Média

Resumindo:
Alta: Consolidação do Feudalismo;
Decadência do comércio;
Ascensão da igreja.
No oriente: dois fortes impérios – Bizantino
e Árabe.
Baixa: Auge e decadência do Feudalismo;
Efervescência cultural urbana;
Cruzadas;
SOCIEDADE

Era rigidamente hierarquizada e marcada Idade das Trevas: eles acreditavam que o
pela fé em Deus e pelo controle da Igreja mundo medieval tinha soterrado o
católica, sem dúvida a instituição mais conhecimento produzido pelos gregos e
poderosa de toda a Idade Média. romanos.
Foi um tempo em que os europeus viveram, Período de insignificantes conhecimentos
em sua maioria no campo, restritos a científicos, tecnológicos e artísticos.
propriedades que buscavam sua Só mudou o cenário com o
autossuficiência. RENASCIMENTO.
O poder político era descentralizado, isto é,
estava nas mãos de inúmeros senhores da
terra.
FEUDALISMO

Durante séculos, o Império Romano As invasões e os saques a cidades


dominou grande parte da Europa. Uma tornaram-se então constantes. Muitas
poderosa estrutura administrativa, com famílias passaram a procurar o campo,
exércitos e estradas que interligavam todo o considerando mais seguro
território, possibilitou aos romanos impor as
populações dessa parte do continente seu
domínio, seu modo de vida e seus costumes. INÍCIO do processo de ruralização em
toda a Europa.
A partir do século III, esse cenário começaria  Núcleos fortificados: sob a
a se alterar. Com dificuldades para proteger administração de um proprietário com
as fronteiras, o Império Romano passou a poderes quase absolutos sobre as terras e
ser invadido. seus habitantes.
Feudo
O senhor do feudo possuía, além da terra,
riquezas em espécie e tinha direito de
cobrar impostos e taxas em seu território.

O feudo era cedido por um poderoso senhor


a um nobre em troca de obrigações e
serviços.

Cada feudo compreendia uma ou mais


aldeias, as terras cultivadas pelos
camponeses, as florestas e as pastagens
comuns, a terra pertencente à igreja
paroquial e a casa senhorial, que ficava na
melhor terra cultivável. suserano
vassalo
VESTUÁRIO (400 a 1200)

Havia pouca diferença entre os estilos de Império Romano e Bizantino (Oriente)


trajes usados pelas diversas nações do trouxe para Europa o gosto acentuada por
OCIDENTE. roupas coloridas e o tratamento de peles foi
aprimorado com técnicas de tecelagem.
As Cruzadas colocaram em contato todos os
povos da Europa e trouxeram influências das
civilizações orientais, levando tecidos e
ornamentos finos trazidos do Egito, Índia e
China.

Preocupação – SOBREVIVÊNCIA – vestuário


deveria ser funcional.
Os povos da Europa adotavam
inicialmente o estilo das túnicas
de Roma, mais simples e feitas de
algodão.

Roupas eram confeccionadas em


casa;

Evoluindo mais tarde para túnicas


merovíngias (de comprimento até a
altura dos joelhos, com bordado nas
pontas e cintos amarrados abaixo do
busto).
Pessoas da nobreza usavam túnicas mais
“arrumadinhas”, feitas de algodão e fiapos de
ouro, tudo em cores cruas e raras, um luxo.
Além de disso eram decoradas com pedradas
preciosas e perolas

Depois surgiu o alfaiate ou artesão e foram


criando roupas mais elaboradas.

Os nobres mais passaram a usar uma espécie de


capa em cores vivas, em veludo que iam até os
pés. E casacos com colarinhos brancos, se
destacam assim das classes mais pobres.
Vermelho era a cor favorita dos nobres Depois do ano 1000 as silhuetas mudaram e
nesse período. a túnica tornou-se mais “ajustada ao
corpo”.
O tecido roxo era reservado para os
extremamente ricos, como o Rei e o Papa, Túnicas descreviam o nível de status. Nos
pois a fórmula para a tintura era um segredo séculos posteriores, as túnicas completas
Bizantino muito bem guardado, apenas uma eram tipicamente usadas nas cortes por
família sabia como produzir a cor e somente oficiais e imperadores
uma pequena quantidade foi exportada a
cada ano.
Já a túnica das mulheres ia do pescoço aos
tornozelos, por baixo usavam uma camisa de
linho de decote baixo e mangas curtas.

As túnicas eram fechadas com broches, fitas,


cintos e fivelas de ouro e prata cravejados
de pedras preciosas coloridas.
O Manto

O manto fechado era uma sobreveste,


portanto era usado sobre a túnica

Os mantos eram inicialmente


extremamente simples: eles consistiam
em um grande tecido que estava enrolado
nos ombros e preso às vezes por um
broche. Tanto homens como mulheres
podiam usar manto.
Pessoas pobres e ricas podiam usar
mantos.
As pessoas pobres tinham mantos de
tecido simples.
Os ricos mantos feitos de seda e outros
tecidos preciosos, adornados com peles e
fechados com joias.
Pallium ( semelhante ao manto Romano)

Uma espécie de manto usado tanto para


homens quanto para mulheres.

Uma peça de forma quadrada, muito


parecida com as vestimentas gregas.

Podia ser longa ou mais curta.


Também usada como manto.
Esta roupa evoluiu como muitas outras
peças de vestuário desta época.

OBS: É diferente do pallium (pálio) dos


papas e da igreja católica.
VESTUÁRIO (1300 a 1350)

A produção de tecidos se tornou


mais fácil através da invenção da
roda de fiar em 1290 e do tear
horizontal, que aumentou qualidade
de tecidos e aumentou produção em
cerca de dez vezes mais.

Houve um grande progresso no


tingimento de lã, que era o material
mais importante para uso externo.

A cor também passou a ter grande


influência para os nobres.
Os homens usavam túnicas lisas, de
tamanhos variados e mangas justas,
sobreveste e um casaco curto e justo.

As calças em lã, linho ou seda, eram


normalmente elaboradas com tecidos
listrados ou com cores vivas.

A moda era roupas multicoloridas feitas


de dois tecidos contrastantes, um de
cada lado, o que foi especialmente
popular na Corte Inglesa.

Nos pés, sapatos ou botas de pontas


pontiagudas.
A túnica longa e unissex usada há séculos
foi substituída por um traje feminino como
um vestido longo, ajustado e decotado,
fechados por cordões. As mangas também
eram justas e abotoadas do cotovelo ao
punho.
As sobrevestes tornaram-se populares.
Grandes laços com botões eram usados
para prender tecidos e embelezar bainhas,
golas e punhos da túnica (o buraco para
entrar o botão só foi inventado no
Renascimento)

Os cabelos podiam ser soltos ou repartidos


no meio enfeitados com fitas, grinalda de
flores, diademas com pedras preciosas,
coroas ou tiaras. Podiam fazer longas
tranças.
Por volta de 1350, o corpete externo foi
inventado, sendo que ele e a saia
(costurados juntos) podiam ser um de
cada cor.

As vestes eram fechadas com cordões na


frente, do lado e a raramente nas costas.
A sobreveste era feita de tecido mais
valioso e tinha mangas mais curtas.
Os camponeses, tinham roupas básicas, No século XIV, a Europa viveu o início
simples e funcionais comumente nas cores de uma pequena Era do Gelo e a lã
cinza ou marrom. Os sapatos eram de pano era o material mais importante para o
pois couro era muito caro e muitas vezes vestuário.
andavam descalços enquanto trabalhavam
Para os mais pobres, peles de animais.
VESTUÁRIO (1350 a 1450)

1348 – Peste negra; morte de 1/3 da


população.

Quem sobreviveu torne-se rico


rapidamente.

Durante a peste era comum entre as


mulheres o “Pregnancy Look” (estilo
gravidez), elas vestiam um travesseiro sob a
roupa para simular estarem sadias a ponto
de carregarem um bebê no ventre.
Foi nessa época, na segunda metade do
século XIV, que surgiram os primeiros
sinais do que chamamos hoje de “moda”.

Na Indumentária masculina, o gibão (um


tipo de casaco abotoado na frente), era de
vários tipos de tecidos, em geral couro ou
algum pano grosseiro de boa qualidade.

Nunca tinha ornamentos ou bordados e


passou a ser acolchoado para realçar o
peito. Tinha mangas bufantes, gola alta e
dava a impressão de cintura fina.
Entre 1380 e 1450 surgiu a beca: justa no
ombro, mangas amplas e compridas, solta
e longa, usada com um cinto na cintura era
vista em todas as classes sociais, por ser
uma peça funcional. Eram comuns mangas
tipo saco nos casacos.

A indumentária italiana era igual à inglesa,


francesa e alemã, porém o requinte dos
tecidos era maior e lá os casacos justos e
curtos (acima do quadril) exibiam uma
espécie de saia pregueada enfeitada por
um cinto ou fivela.
Entre 1380 e 1450 surgiu a beca: justa no
ombro, mangas amplas e compridas, solta
e longa, usada com um cinto na cintura era
vista em todas as classes sociais, por ser
uma peça funcional. Eram comuns mangas
tipo saco nos casacos.

A indumentária italiana era igual à inglesa,


francesa e alemã, porém o requinte dos
tecidos era maior e lá os casacos justos e
curtos (acima do quadril) exibiam uma
espécie de saia pregueada enfeitada por
um cinto ou fivela.
Lá por 1450, na Borgonha, viu-se o que
parece ter sido a primeira ocorrência da
moda masculina em vestir-se todo de
preto, posteriormente conhecido como
o estilo “espanhol” (meados do século
XVII), a moda da roupa preta foi
iniciada pelo duque francês Filipe, o
Bom.
Adornos de cabeça se tornaram cada
vez mais altos e exagerados.
Adorno borboleta;

Adorno coração;

Hénnin;
Para casa

PESQUISA – VALENDO NOTA DO BIMESTRE

(2.5)

ARQUIVO EM ANEXO

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